Equações Diferenciais Ordinárias
Prof. Guilherme Jahnecke Weymar
AULA MODELAGEM COM EQUAÇÕES
DIFERENCIAIS DE ORDEM SUPERIOR
Fonte:
Boyce, Bronson, Zill, diversos internet
1
+
Queda livre de objetos
O objetivo é
saber qual a
posição do objeto
em função do
tempo! (tempo
que atinge o solo)
Lei Física:
2ª Lei de Newton
FORÇA
PESO
𝐹𝑖 = 𝐹𝑅 = π‘š. π‘Ž
𝑖
𝑃 = βˆ’π‘š. 𝑔 = π‘š.
Aproximação
𝑑2π‘₯
𝑑𝑑 2
2
Queda livre de objetos
Condições Iniciais
𝑑2π‘₯
βˆ’π‘” = 2
𝑑𝑑
𝑑π‘₯
𝑣 𝑑 = 0 = 𝑣0 =
(𝑑 = 0)
𝑑𝑑
π‘₯0 = π‘₯ (𝑑 = 0)
Solução....
3
+
Queda livre de objetos
Considerando a
resistência do
ar sobre o
paraquedista!
Lei Física:
2ª Lei de Newton
𝐹𝑖 = 𝐹𝑅 = π‘š. π‘Ž
𝑖
𝑑π‘₯
𝑃 βˆ’ πΉπ‘Žπ‘Ÿ = βˆ’π‘š. 𝑔 βˆ’ π‘˜
𝑑𝑑
2
𝑑2π‘₯
= π‘š. 2
𝑑𝑑
4
Queda livre de objetos
𝑑π‘₯
βˆ’π‘ƒ βˆ’ πΉπ‘Žπ‘Ÿ = βˆ’π‘š. 𝑔 βˆ’ π‘˜
𝑑𝑑
2
𝑑2π‘₯
= π‘š. 2
𝑑𝑑
𝑑π‘₯
𝑑2π‘₯
βˆ’π‘ƒ βˆ’ πΉπ‘Žπ‘Ÿ = βˆ’π‘š. 𝑔 βˆ’ π‘˜
= π‘š. 2
𝑑𝑑
𝑑𝑑
5
Corrente em circuito RLC
q(𝒕)
Comportamento da carga
elétrica do capacitor em um
circuito composto por um
Resistor (R) , um Indutor (I) e
um Capacitor (C), alimentado
por uma fonte de tensão (E0)
2ª Lei de
Kirchhoff
Diz:
Diferença
de
potencial
em
um
circuito fechado é
igual à soma das
voltagens em cada
componente
do
circuito.
𝐸0 𝑑 = 𝑉𝐿 + 𝑉𝑅 + 𝑉𝐢
𝑑2π‘ž
π‘‘π‘ž π‘ž
𝐸0 𝑑 = 𝐿. 2 + 𝑅
+
𝑑𝑑
𝑑𝑑 𝐢
6
Corrente em circuito RLC
𝑑2π‘ž
π‘‘π‘ž π‘ž
𝐸0 𝑑 = 𝐿. 2 + 𝑅
+
𝑑𝑑
𝑑𝑑 𝐢
Solução....
Se 𝐸0 𝑑 = 0, as oscilações elétricas do circuito são ditas livres.
𝑑2π‘ž
π‘‘π‘ž π‘ž
1
2
0 = 𝐿. 2 + 𝑅
+ β†’ 0 = 𝐿. πœ† + π‘…πœ† +
𝑑𝑑
𝑑𝑑 𝐢
𝐢
Existirão 3 formas de solução, que dependem de 𝑅2 βˆ’ 4𝐿/𝐢:
4𝐿
- Sobreamortecido:
𝑅2 βˆ’ > 0
- Criticamente amortecido:
𝑅2 βˆ’
- Subamortecido:
𝑅2 βˆ’
𝐢
4𝐿
𝐢
4𝐿
𝐢
=0
<0
Em cada um dos casos temos: 𝑒 βˆ’π‘…π‘‘/2𝐿 , π‘ž 𝑑 β†’ 0 π‘žπ‘’π‘Žπ‘›π‘‘π‘œ
π‘‘β†’βˆž
7
Corrente em circuito RLC
Existirão 3 formas de solução, que dependem de 𝑅2 βˆ’ 4𝐿/𝐢:
4𝐿
- Sobreamortecido:
𝑅2 βˆ’ 𝐢 > 0
- Criticamente amortecido:
𝑅2 βˆ’
- Subamortecido:
𝑅2 βˆ’
4𝐿
𝐢
4𝐿
𝐢
=0
<0
Em cada um dos casos temos: 𝑒 βˆ’π‘…π‘‘/2𝐿 , π‘ž 𝑑 β†’ 0 π‘žπ‘’π‘Žπ‘›π‘‘π‘œ
Sobreamortecido
Criticamente amortecido
π‘‘β†’βˆž
Subamortecido
8
Sistema Massa-Mola
Lei de Hooke: β€œA mola por si
só exerce uma força
restauradora πΉπ‘Ÿπ‘’π‘ π‘‘ oposta à
direção de alongamento e
proporcional à quantidade
de alongamento s.”
πΉπ‘Ÿπ‘’π‘ π‘‘ = π‘˜. 𝑠
Constante da mola – esta
ligada diretamente com as
características físicas do
material da mola.
Sistema Massa-Mola fora da
posição de equilíbrio.
9
Sistema Massa-Mola
10
Sistema Massa-Mola
Aproximações:
- Não existe forças de retardo atuando no sistema;
- Massa oscile livre de forças externas.
Lei Física:
2ª Lei de Newton
X
𝐹𝑖 = 𝐹𝑅 = π‘š. π‘Ž
Posição de Equilíbrio
𝑖
𝐹𝑅𝑒𝑠𝑑 = π‘˜(𝑠 + π‘₯)
𝑑2π‘₯
π‘š. 2 = π‘šπ‘” βˆ’ π‘˜ 𝑠 + π‘₯ = βˆ’π‘˜π‘₯ + π‘šπ‘” βˆ’ π‘˜π‘ 
𝑑𝑑
11
Sistema Massa-Mola
Equação Diferencial do movimento não-amortecido livre:
𝑑2π‘₯
+ πœ”2 π‘₯ = 0
2
𝑑𝑑
π‘˜
Onde: πœ”2 = π‘š
Condições iniciais do problema:
- π‘₯ 0 = π‘₯0 quantidade inicial deslocada;
- π‘₯β€² 0 = π‘₯1 velocidade inicial da massa.
12
Sistema Massa-Mola
Solução:
𝑑2π‘₯
+ πœ”2 π‘₯ = 0 β†’ πœ†2 + πœ”2 = 0
2
𝑑𝑑
Onde:πœ†1 = πœ”π‘–; πœ†2 = βˆ’πœ”π‘–
Solução Geral:
- π‘₯ 𝑑 = 𝑐1 cos πœ”π‘‘ + 𝑐2 sen πœ”π‘‘
Forma Alternativa:
π‘₯ 𝑑 = 𝐴 sen πœ”π‘‘ + πœ™
Onde 𝐴 =
𝑐1 2 + 𝑐2 2
𝑠𝑒𝑛 πœ™ = 𝑐1 /𝐴
tan πœ™ = 𝑐1 /𝑐2
cos πœ™ = 𝑐2 /𝐴
13
Sistema Massa-Mola
Forças atuantes sobre a massa:
Caso Geral:
𝑭𝒓𝒆𝒔 = 𝑷 + π‘­π’Žπ’π’π’‚ + π‘­π’‚π’Žπ’π’“π’•π’†π’„π’Šπ’Žπ’†π’π’•π’ + 𝑭𝒆𝒙𝒕𝒆𝒓𝒏𝒂
1º Modelo: Considerou-se apenas as forças: PESO e MOLA.
𝑑2π‘₯
+ πœ”2 π‘₯ = 0
2
𝑑𝑑
π‘₯ 𝑑 = 𝑐1 cos πœ”π‘‘ + 𝑐2 sen πœ”π‘‘
2º Modelo: Considera-se as forças: PESO; MOLA e
AMORTECIMENTO.
3º Modelo: Considera-se as forças: PESO; MOLA;
AMORTECIMENTO e EXTERNA.
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Sistema Massa-Mola: Movimento
Amortecido Livre
Existe uma força de resistência decorrente do meio que a envolve:
Forças de Amortecimento atuando sobre o corpo são
consideradas como sendo proporcionais a uma
potência da velocidade instantânea.
𝑑π‘₯
πΉπ‘œπ‘Ÿçπ‘Ž 𝑑𝑒 π΄π‘šπ‘œπ‘Ÿπ‘‘π‘’π‘π‘–π‘šπ‘’π‘›π‘‘π‘œ ∝
𝑑𝑑
𝑑2π‘₯
𝑑π‘₯
𝑑π‘₯
π‘š. 2 = π‘šπ‘” βˆ’ π‘˜ 𝑠 + π‘₯ βˆ’ 𝛽
= βˆ’π‘˜π‘₯ βˆ’ 𝛽
𝑑𝑑
𝑑𝑑
𝑑𝑑
𝑑 2 π‘₯ 𝛽 𝑑π‘₯ π‘˜
+
+ π‘₯=0
𝑑𝑑 2 π‘š 𝑑𝑑 π‘š
𝛽
Tomando: 2Ξ³ = π‘š
π‘˜
e πœ”2 = π‘š
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Sistema Massa-Mola: Movimento
Amortecido Livre
𝑑2π‘₯
𝑑π‘₯
+
2Ξ³
+ πœ”2 π‘₯ = 0 β†’ πœ†2 + 2Ξ³πœ† + πœ”2 = 0
2
𝑑𝑑
𝑑𝑑
πœ†1 = βˆ’Ξ³ + Ξ³2 βˆ’ πœ” 2
πœ†2 = βˆ’Ξ³ βˆ’ Ξ³2 βˆ’ πœ” 2
1º Caso: Ξ³2 βˆ’ πœ”2 > 0
Sistema é dito ser sobreamortecido. 𝛽 é grande comparado
com a constante da mola.
π‘₯ 𝑑 = 𝑒 βˆ’π›Ύπ‘‘ (𝑐1 𝑒
Ξ³2 βˆ’πœ”2 .𝑑
+ 𝑐2 𝑒 βˆ’
Ξ³2 βˆ’πœ”2 .𝑑 )
2º Caso: Ξ³2 βˆ’ πœ”2 = 0 Criticamente amortecido
π‘₯ 𝑑 = 𝑒 βˆ’π›Ύπ‘‘ (𝑐1 + 𝑐2 𝑑)
3º Caso: Ξ³2 βˆ’ πœ”2 < 0
Sistema é dito ser subamortecido. 𝛽 é pequeno comparado
com a constante da mola.
π‘₯ 𝑑 = 𝑒 βˆ’π›Ύπ‘‘ (𝑐1 cos
βˆ’Ξ³2 + πœ” 2 𝑑 + 𝑐2 sen
βˆ’Ξ³2 + πœ” 2 𝑑
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Sistema Massa-Mola: Movimento
Amortecido Forçado
Existe uma força externa atuando sobre a massa:
πΉπ‘Ÿπ‘’π‘ 
𝑑2π‘₯
𝑑π‘₯
𝑑π‘₯
= π‘š. 2 = π‘šπ‘” βˆ’ π‘˜ 𝑠 + π‘₯ βˆ’ 𝛽
+ 𝐹𝑒π‘₯𝑑 = βˆ’π‘˜π‘₯ βˆ’ 𝛽
+ 𝐹𝑒π‘₯𝑑
𝑑𝑑
𝑑𝑑
𝑑𝑑
𝑑2π‘₯
𝑑π‘₯
π‘š 2 +𝛽
+ π‘˜π‘₯ = 𝐹𝑒π‘₯𝑑
𝑑𝑑
𝑑𝑑
Equação Diferencial Não Homogênea
17
Deflexão de uma viga
Problema: Vigas ou
traves, se defletem ou
distorcem em decorrência
do seu próprio peso ou
sob influência de alguma
força externa.
Deflexão π’š(𝒙)
é governada
por uma E. D.
de 4ª ordem
18
Deflexão de uma viga
Simplificações:
β€’ Viga de comprimento 𝑳 homogênea;
β€’ Seção transversal uniforme ao longo do seu comprimento;
β€’ Na ausência de qualquer carga na viga, tem-se o eixo de
simetria
x
y
Supomos:
β€’ A curva de deflexão se aproxima
do formato da viga;
β€’ Eixo X coincida com o eixo de
simetria;
β€’ A deflexão y(x), medida a partir
do eixo de simetria, seja
positiva quando for para baixo.
19
Deflexão de uma viga
Teoria da Elasticidade:
β€’ Mostra que o momento de inclinação 𝑀(π‘₯) em um ponto x ao
longo da viga está relacionado à carga por unidade de
comprimento [πœ”(π‘₯)] pela equação:
𝑑2𝑀
= πœ”(π‘₯)
𝑑π‘₯ 2
Onde o momento de inclinação 𝑀(π‘₯) é proporcional à curvatura πœ…
da curva elástica:
𝑀 π‘₯ = 𝐸. 𝐼. πœ…
𝐸 é o módulo de elasticidade de Young do material da viga;
𝐼 momento de inércia de uma seção transversal da viga.
𝐸. 𝐼 conhecido como rigidez flexural da viga.
𝑦′′
πœ…=
[1 + (𝑦′)2 ]3/2
Note que:
Quando a deflexão for pequena,
o coeficiente angular 𝑦′ β‰ˆ 0 o
que implica:
πœ… β‰ˆ 𝑦′′
20
Deflexão de uma viga
𝑀 π‘₯ = 𝐸. 𝐼. 𝑦′′
Logo, temos:
𝑑 2 𝑀 𝑑 2 (𝐸. 𝐼. 𝑦′′)
𝑑 2 𝑦′′
𝑑4𝑦
=
= 𝐸. 𝐼.
= 𝐸. 𝐼. 4 πœ”(π‘₯)
𝑑π‘₯ 2
𝑑π‘₯ 2
𝑑π‘₯ 2
𝑑π‘₯
Problema de Valor de Contorno:
Dependem de como as extremidades da viga estão sendo apoiadas
Viga em balanço: está encaixada ou grampeada em uma das
extremidades e livre na outra.
Exemplos: Trampolim, uma asa de avião, uma sacada, etc.
Note que árvores e arranha-céus podem atuar como vigas em balanço.
Extremidade encaixada:
Extremidade livre:
𝑦 0 =0
β†’ 𝑛ãπ‘œ β„Žá 𝑑𝑒𝑓𝑙𝑒π‘₯ãπ‘œ
𝑦 β€²β€² (𝐿) = 0 β†’ π‘šπ‘œπ‘šπ‘’π‘›π‘‘π‘œ π‘‘π‘Ž π‘π‘’π‘Ÿπ‘£π‘Žπ‘‘π‘’π‘Ÿπ‘Ž é 0.
𝑦 β€² 0 = 0 β†’ 𝑦 π‘₯ é π‘‘π‘Žπ‘›π‘”π‘’π‘›π‘‘π‘’ π‘Žπ‘œ 𝑒𝑖π‘₯π‘œ π‘₯. 𝑦′′′(𝐿) = 0 β†’ π‘“π‘œπ‘Ÿçπ‘Ž 𝑑𝑒 π‘π‘–π‘ π‘Žπ‘™β„Žπ‘Žπ‘šπ‘’π‘›π‘‘π‘œ é 0.
21
Deflexão de uma viga
𝑑3𝑦
𝐹𝑐𝑖𝑠. = 𝐸. 𝐼. 3
𝑑π‘₯
Condições de Contorno:
Extremidades da Viga
Encaixada
Livre
Simplesmente Apoiada ou
Curvada
Condições de Contorno
y=0
e
y’=0
Y’’=0
e
y’’’=0
y=0
e
y’’=0
22
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Aula EDO – MODELAGEM E.D. Ordem Superior