Relatório de Autoavaliação 2013-2014 do Ex-Agrupamento de Escolas de Nery Capucho (Decreto-Lei n.º 75/2008, Capítulo II, alínea c), ponto 2, art.º 9, alterado pelo Decreto-Lei nº137/2012) Avaliação da Organização e Gestão: Prestação do Serviço Educativo Avaliação da Organização e Gestão: Resultados Escolares Grau de Concretização dos Objetivos do PE Avaliação das Atividades Realizadas no Agrupamento Equipa de trabalho – GAI: Ana Paula Fernandes Ana Reis Armindo Branco Celeste Francisco José Figueiredo Maria Adília Ferreira Roberto Oliveira Sílvia Santos RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 Gai ,05-09-2014 2 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 ÍNDICE 1. RESULTADOS __________________________________________________ 6 1.1. Alunos NEEP_______________________________________________________________ 6 1.2. Pré-Escolar ________________________________________________________________ 7 1.3. Resultados globais dos 1º, 2º e 3º ciclos _______________________________________ 10 1.3.1. 1.3.2. 1.3.3. 1.3.4. 1.4. 1.5. 1.6. 1º ciclo _______________________________________________________ 2º ciclo _______________________________________________________ 3º ciclo _______________________________________________________ Percentagem de sucesso/insucesso global do Agrupamento ____________ 10 11 11 11 Qualidade do sucesso ______________________________________________________ 12 Evolução da qualidade do sucesso entre 2011e 2014 _____________________________ 13 Resultados da Avaliação Interna, Externa e Nacional _____________________________ 14 1.6.1. 1.6.2. 1.6.3. 4º ano _______________________________________________________ 14 6º ano _______________________________________________________ 14 9º ano _______________________________________________________ 15 1.7. Comparação da Média da Avaliação Externa por ciclos ___________________________ 16 1.8. Comparação entre as Médias Externa e Nacional (em %) ,das Provas Finais de Português do 4º , 6º e 9º ano __________________________________________________________________ 17 1.9. Comparação entre as Médias Externa e Nacional (em %) das Provas Finais de Matemática do 4º , 6º e 9º ano _______________________________________________________________ 17 1.10. Avaliação interna, Externa e Nacional: Comparação dos resultados de 2011/12 com os resultados de 2012/13 ____________________________________________________________ 18 1.10.1. 1.10.2. 1.10.3. 1.11. 1.12. 1.13. Análise evolutiva da Avaliação Externa(9ºano) entre 2004/05 a 2013/14 _____________ 19 Reflexão sobre os resultados: ________________________________________________ 19 Testes intermédios ________________________________________________________ 21 1.13.1. 1.13.2. 1.14. 4º ano _______________________________________________________ 18 6º ano _______________________________________________________ 18 9º ano _______________________________________________________ 18 1º ciclo _______________________________________________________ 22 3º ciclo _______________________________________________________ 22 Alunos encaminhados para estruturas de Apoio Educativo ________________________ 23 1.14.1. 1.14.2. 1º ciclo _______________________________________________________ 23 2º e 3º ciclos __________________________________________________ 25 1.15. Aulas de Apoio Pedagógico/ Sala de Apoio ao Estudo ____________________________ 25 2. ABANDONO ESCOLAR __________________________________________ 29 3. PLANO ANUAL DE ATIVIDADES (PAA) _____________________________ 30 3.1. Distribuição das atividades __________________________________________________ 30 4. PROJETOS E CLUBES __________________________________________ 33 5. GESTÃO CURRICULAR __________________________________________ 35 5.1. Cumprimento de Programas e planificações ____________________________________ 35 5.1.1. 5.1.2. 5.1.3. 5.1.4. Pré-Escolar ___________________________________________________ 1º Ciclo ______________________________________________________ 2º ciclo _______________________________________________________ 3º ciclo _______________________________________________________ 35 35 35 36 5.2. Articulações curriculares ____________________________________________________ 36 6. OCUPAÇÃO PLENA DE TEMPOS LETIVOS __________________________ 38 CONSIDERAÇÕES FINAIS ___________________________________________ 39 Gai ,05-09-2014 3 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 INTRODUÇÃO O Decreto-Lei n.º 75/2008,de 22 de Abril, Capítulo II, alínea c), ponto 2, art.º 9, confirmado no Decreto-lei nº137/2012, de 2 de Julho, fixa a obrigação de a Escola proceder “à identificação do grau de concretização dos objetivos fixados no Projeto Educativo, à avaliação das atividades realizadas pelo agrupamento de escolas e da sua organização e gestão, designadamente no que diz respeito aos resultados escolares e à prestação do serviço educativo.” Ao quadro normativo legal acresce o facto de a Escola ter celebrado um Contrato de Autonomia com o MEC (16 de Fevereiro de 2013). O relatório de autoavaliação de 2013/2014 tenta responder à complexidade de conjugar estas duas dimensões. Apesar do Projeto Educativo não ter sido alterado nos seus objetivos, a vida na Escola teve de se adequar às exigências da nova realidade organizacional decorrente do processo de agregação do agrupamento Nery Capucho e da Escola Secundária Pinhal do Rei de que resultou o Agrupamento de Escolas Marinha Grande Nascente (AEMGN -26-042013). Neste contexto houve alterações que foram sendo implementadas, ao nível: i. Dos critérios de avaliação/transição dos anos não terminais de ciclo (5º, 7º e 8º anos de escolaridade) com impacto nos resultados escolares; ii. Da aplicação das Metas Curriculares nas disciplinas: a. Português1: 1º, 3º, 4º, 5º, 7º e 9º anos de escolaridade; b. Matemática2: 1º, 3º, 5º, 7º anos de escolaridade; c. Educação Visual: 5º, 6º, 7º,8º e 9º anos de escolaridade; d. Educação Tecnológica: 5º e 6º anos de escolaridade; iii. Da organização e gestão, nomeadamente o aumento do número de alunos por turma. 1 As Metas Curriculares (MC) passaram a definir as exigências do Programa (2011-2012) por ano de escolaridade assim como os conteúdos. Esta alteração implicou mudanças de planificações e de manuais assim como alterações na preparação dos alunos para as Provas Finais (2013-2014). Os alunos que frequentaram o 9º ano não fizeram aprendizagens no âmbito das MC no 7º e 8º anos. No entanto elas já estiveram previstas na Matriz da Prova Final. 2 As Metas Curriculares de Matemática (2013) passaram a definir as exigências do Programa (2010-2011), por ano de escolaridade assim como os conteúdos. Esta alteração implicou mudanças de planificações e de manuais porque nas MC foram introduzidos novos conteúdos obrigatórios e com nível de exigência não adequadas às idades dos alunos. No 9º ano já houve alterações nas Provas Finais decorrentes das MC. Gai ,05-09-2014 4 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 O presente relatório constitui o último relatório de autoavaliação do Agrupamento de Escolas de Nery Capucho e está estruturado em seis pontos, a saber: 1-Resultados 2-Abandono Escolar 3-Plano Anual de Atividades (PAA) 4-Projetos e Clubes 5-Gestão Curricular 6-Ocupação Plena de Tempos Letivos Em cada ponto há a preocupação de realizar um trabalho de síntese, baseado nos relatórios dos departamentos e grupos de trabalho, que apresente de forma objetiva e de fácil compreensão a realidade da Escola. Este relatório reflete apenas a realidade do ex-agrupamento “ Agrupamento de Escolas de Nery Capucho”3. 3 De acordo com as orientações dadas pela nova equipa de direção do agrupamento (tomada de posse em 17 de junho de 2014). Gai ,05-09-2014 5 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 4 1. RESULTADOS Neste relatório, os resultados são as classificações obtidas pelos alunos na avaliação interna, na avaliação externa e na avaliação final. Neste sentido, serão apresentados os resultados nestas três dimensões. 1.1. Alunos NEEP Tabela 1- Sucesso/insucesso dos alunos NEEP do 1º ciclo. Transitaram 1º ano 2º ano 3º ano 4º ano Total do 1º ciclo Ficaram retidos Alunos NEEP Nº alunos % Nº alunos % 8 8 100,0 0 0 10 8 80,0 2 20,0 10 10 100,0 0 0 9 9 100,0 0 0 37 35 94,5 2 5,4 Tabela 2-Sucesso/insucesso dos alunos NEEP do 2º ciclo. Transitaram 4 Ficaram retidos Alunos NEEP Nº alunos % Nº alunos % 5º ano 13 11 84,6 2 15,4 6º ano 11 11 100 0 0 Total do 2º ciclo 24 22 91,6 2 8,4 Informação contida no grupo de trabalho “Sucesso Educativo e Abandono Escolar, 2013 /2014”. Gai ,05-09-2014 6 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 Tabela 3 -Sucesso/insucesso dos alunos NEEP do 3º ciclo. Transitaram 1.2. Ficaram retidos Alunos NEEP Nº alunos % Nº alunos % 7º ano 10 8 80 2 20 8º ano 8 8 100 0 0 9º ano 6 6 100 0 0 Total do 3º ciclo 24 22 91,6 2 8,4 Pré-Escolar O trabalho desenvolvido no jardim-de-infância tem como referências gerais as Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar e as Metas de Aprendizagem, que orientam a planificação, concretização e avaliação da prática pedagógica. Tal como se refere nos critérios de avaliação definidos no departamento da educação préescolar, a avaliação das crianças adota uma dimensão formativa e desenvolve-se através de um processo contínuo, tendo como base as áreas de conteúdo contempladas nas Orientações Curriculares: área da Formação Pessoal e Social, área do Conhecimento do Mundo (que engloba a iniciação às tecnologias de informação e comunicação) e a área da Expressão e Comunicação (que engloba o domínio da matemática, o domínio da linguagem oral e abordagem à escrita e o domínio das expressões: musical, plástica, motora e dramática). Gráfico 1 - Desempenho dos alunos na área da Formação Pessoal e Social Gráfico 2 - Desempenho dos alunos no domínio da matemática Gai ,05-09-2014 7 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 Gráfico 3 - Desempenho dos alunos no domínio da linguagem oral e abordagem à escrita. Gráfico 5 - Desempenho dos alunos no domínio da expressão plástica Gráfico 7 - Desempenho dos alunos no domínio da expressão dramática Gráfico 4 - Desempenho dos alunos no domínio da expressão musical Gráfico 6 - Desempenho dos alunos no domínio da expressão motora Gráfico 8 - Desempenho dos alunos no domínio das TIC Gai ,05-09-2014 8 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 Gráfico 9 - Desempenho dos alunos na área do Conhecimento do Mundo Os alunos que frequentaram a educação pré-escolar no ano letivo 2013-2014 (104 de 5 anos, 90 de 4 anos e 30 de 3 anos, num total de 224 alunos) atingiram a grande maioria das metas, sendo poucas as emergentes e apenas uma percentagem mínima não foi atingida. Gai ,05-09-2014 9 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 1.3. Resultados globais dos 1º, 2º e 3º ciclos A Tabela 4 apresenta os resultados globais dos 1º, 2º e 3º ciclos no agrupamento. Os dados são relativos aos anos letivos de 2012-2013 e 2013-2014 e mostram a evolução, nestes dois anos, do sucesso e da qualidade do sucesso assim como fazem a comparação com as metas de aprendizagem definidas no Projeto Educativo. Os dados relativos ao 1º ciclo refletem os critérios de avaliação em vigor nos anos anteriores. Os dados relativos aos 2º e 3º ciclos (5º,7º e 8º anos de escolaridade) refletem os critérios de avaliação aprovados pelo CP de 05-04-20145. Tabela 4- Resultados Globais do Agrupamento. (Fonte: MISI) 1.3.1. 1º ciclo Gráfico 10 - Análise do Sucesso Educativo no 1º ciclo. 5 Op.Cit.,pág.4,consultado emhttp://eb23nc-m.ccems.pt/mod/forum/discuss.php?d=2413[16-06-2014], “ foram uniformizados os critérios de transição para os alunos que frequentam o 5.º, 7.º e 8.º anos no Agrupamento. Assim, a retenção nestes anos de escolaridade reveste-se de caráter extraordinário e será sempre objeto de ponderação, podendo ficar retidos os alunos que obtenham quatro níveis inferiores a três quaisquer que sejam as disciplinas.” Gai ,05-09-2014 10 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 1.3.2. 2º ciclo Gráfico 11 - Análise do Sucesso Educativo no 2º ciclo 1.3.3. 3º ciclo Nota 1:Foram contabilizados todos os alunos transitados/aprovados no 3º período. Nota 2: Não foi contabilizado o resultado de um aluno que realizou a prova de equivalência a frequência das disciplinas de Inglês e de História em setembro como autoproposto. Gráfico 12 - Análise do Sucesso Educativo no 3º ciclo 1.3.4. Percentagem de sucesso/insucesso global do Agrupamento Este ano letivo pode considerar que foram atingidas as metas do Contrato de Autonomia. Gráfico 13- Sucesso/ Insucesso Global Gai ,05-09-2014 11 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 1.4. Qualidade do sucesso A qualidade do sucesso resulta do número de alunos que transitaram sem níveis inferiores a 3 ou a Satisfaz. Tabela 5- Comparação da Qualidade do Sucesso e do Suceeso. Ano de escolaridade Qualidade do sucesso Sucesso (S) 1º 82% 100% 2º 82,2% 89,7% 3º 88,6% 94,3% 4º 95,3% 100% 5º 63,5% 91,0% 6º 68,5% 91,9% 7º 69,8% 95,8% 8º 59,4% 95,3% 9º 59,3% 98,1%6 Média da Qualidade do Sucesso 87% 66% 62,83% Gráfico 14 – Distribuição pelos anos de escolaridade da qualidade do sucesso em 2013/2014 6 . Não foi contabilizado o resultado de um aluno que realizou a prova de equivalência a frequência das disciplinas de Inglês e de História em setembro como autoproposto. Gai ,05-09-2014 12 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 Uma análise detalhada dos resultados por ano de escolaridade permite constatar que: No 1º e 2º ciclos verifica-se uma qualidade de sucesso crescente ao invés do 3º ciclo, em que a qualidade decresce por ano de escolaridade; O ciclo em que se registou uma maior qualidade do sucesso foi o 1º, com a média de 87%; O ciclo com pior qualidade do sucesso foi o 3º, embora tenha passado de um registo negativo de 47,6 % para 64,80%; Pelo segundo ano consecutivo é no 4º ano de escolaridade que os alunos atingem uma qualidade do sucesso muito bom; A situação mais grave regista-se no 9º ano de escolaridade em que a qualidade do sucesso é de 59,30%. 1.5. Evolução da qualidade do sucesso entre 2011e 2014 Gráfico 15 – Evolução da média global da qualidade do sucesso. Comparando estes três anos -2011/12, 2012/13 e 2013/14 - verifica-se que a qualidade global do sucesso se apresenta num nível bastante satisfatório, mantendo-se os resultados no mesmo intervalo, Assinalando-se ainda o facto de se ter recuperado os resultados de 2011/12 (cf. Gráfico 15). Gai ,05-09-2014 13 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 1.6. Resultados da Avaliação Interna, Externa e Nacional 1.6.1. 4º ano Tabela 6- comparação entre a avaliação externa e as metas do agrupamento7. Avaliação Externa (A) (% de sucesso) Meta (M) (% de sucesso) Diferença A-M Português 85,5% 97% -11,5% Matemática 77,7% 95,9% -18,2% Nota 1: Até à data de entrega deste trabalho, a escola não teve acesso aos resultados nacionais das provas do 4º ano. Nota 2: Não estão incluídos os resultados da segunda chamada das provas do 4º ano, por não terem sido publicados até à data de entrega deste trabalho. Os resultados poderão alterar a percentagem de sucesso. Gráfico 16-Percentagem de Sucesso Interno, Externo e Nacional do 4º ano 1.6.2. 6º ano Tabela 7-Comparação entre a avaliação externa e as metas do agrupamento Avaliação Externa (A) (% de sucesso) Meta (M) (% de sucesso) Diferença A-M Português 75,0% 96,0% -21,0% Matemática 65,5% 91,9% -26,4% Nota: Estas metas foram estabelecidas quando no 2º ciclo ainda se realizavam Provas de Aferição 7 Estas metas foram estabelecidas quando no 1º ciclo ainda se realizavam Provas de Aferição. Gai ,05-09-2014 14 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 Nota 1: Para o cálculo do Sucesso Interno foram contabilizados todos os alunos do 6º ano aprovados no 3º período (incluindo CEI). Nota 2: Para o cálculo do Sucesso Externo foram contabilizados todos os alunos do 6º ano com nível superior a dois na prova final (incluindo NEEP e autopropostos). Gráfico 17-Percentagem de Sucesso Interno, Externo e Nacional do 6º ano Nota 1: Para o cálculo da Média Interna foram contabilizados todos os níveis de todos os alunos do 6º ano com avaliação quantitativa no final do 3º período ( ou seja, excluíram-se os alunos CEI ). Nota 2: Para o cálculo da Média Externa foram contabilizados todos os níveis de todos os alunos do 6º ano que realizaram prova final, incluindo os autopropostos. Gráfico 18-Comparação das Médias de níveis das avaliações Interna, Externa e Nacional do 6º ano. 1.6.3. 9º ano Tabela 8-Comparação entre a avaliação externa e as metas do agrupamento Avaliação Externa (A) (% de sucesso) Meta (M) (% de sucesso) Diferença A-M Português 68,6% 73,0% - 4,4% Matemática 56,9% 60,9% - 4% Gai ,05-09-2014 15 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 Nota 1: Para o cálculo do Sucesso Interno foram contabilizados todos os alunos do 9º ano aprovados no 3º período (incluindo CEI). Nota 2: Para o cálculo do Sucesso Externo foram contabilizados todos os alunos do 9º ano com nível superior a dois na prova final (incluindo NEEP e autopropostos). Houve um aluno que teve dispensa de realização da Prova Final ao abrigo do disposto no nº2 do artigo 52º do Regulamento das Provas Finais de E.B. e Secundário. Gráfico 19-Percentagem de Sucesso Interno, Externo e Nacional do 9º ano em 2012/13. Nota 1: Para o cálculo da Média Interna foram contabilizados todos os níveis de todos os alunos do 9º ano com avaliação quantitativa no final do 3º período ( ou seja, excluíram-se os alunos CEI ). Nota 2: Para o cálculo da Média Externa foram contabilizados todos os níveis de todos os alunos do 9º ano que realizaram prova (incluindo os autopropostos e NEEP). Gráfico 20 -Comparação das Médias de níveis das avaliações Interna, Externa e Nacional do 9º ano. 1.7. Comparação da Média da Avaliação Externa por ciclos . Gráfico 21- Média dos resultados de avaliação externa (Fonte: Secretariado de exames.) Gai ,05-09-2014 16 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 1.8. Comparação entre as Médias Externa e Nacional (em %)8 ,das Provas Finais de Português do 4º , 6º e 9º ano Comparação entre Média Externa e Nacional Português 70 62,79 62,20 59,19 60 57,90 55,61 56,00 50 40 30 20 10 0 4º Ano 6º Ano Média Externa 9º Ano Média Nacional Gráfico 2- Comparação entre as Médias da Avaliação Externa e Nacional (em %) de Português Nota: Os dados de média nacional do 9º ano foram obtidos através da comunicação social. 1.9. Comparação entre as Médias Externa e Nacional (em %) 9 das Provas Finais de Matemática do 4º , 6º e 9º ano Comparação entre Média Externa e Nacional Matemática 70 60 61,51 56,10 56,73 55,96 53,00 47,30 50 40 30 20 10 0 4º Ano 6º Ano Média Externa 9º Ano Média Nacional Gráfico 3-Comparação entre as Médias da Avaliação Externa e Nacional (em %) de Matemática. 8 O grupo de trabalho refere no relatório que “Até à data de entrega deste trabalho, a escola não teve acesso aos resultados nacionais das provas do 4º ano. Por esta razão não foi possível a comparação 4º, 6º e 9º.” 9 O grupo de trabalho refere no relatório que “Até à data de entrega deste trabalho, a escola não teve acesso aos resultados nacionais das provas do 4º ano. Por esta razão não foi possível a comparação 4º, 6º e 9º.” Gai ,05-09-2014 17 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 1.10. Avaliação interna, Externa e Nacional: Comparação dos resultados de 2011/12 com os resultados de 2012/13 1.10.1. 4º ano 10 Gráfico 24-Comparação do Sucesso da Avaliação Interna, Externa e Nacional 1.10.2. 6º ano Gráfico 4- Comparação do Sucesso da Avaliação Interna, Externa e Nacional do 6º ano, nos dois últimos anos. 1.10.3. 9º ano Gráfico 25-Comparação do Sucesso da Avaliação Interna, Externa e Nacional 10 Em 2011/2012, os Resultados Externos provêm de uma Prova de Aferição; em 2012/2013 provêm de Prova Final. O grupo de trabalho do relatório referiu que “Até à data de entrega deste trabalho, a escola não teve acesso aos resultados nacionais das provas do 4º ano.” Gai ,05-09-2014 18 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 1.11. Análise evolutiva da Avaliação Externa(9ºano) entre 2004/05 a 2013/14 Gráfico 5- Evolução da avaliação externa 2004-2014. Desde que se iniciaram os exames a Português e Matemática no 9º ano os resultados obtidos pelos alunos desta Escola têm sido sempre superiores aos resultados nacionais com exceção a Português nos anos letivos de 2008 a 2010. Igualmente é de assinalar que no presente ano letivo na disciplina de Matemática os resultados dos nossos alunos desceram abruptamente situando-se ao nível dos resultados nacionais. 1.12. Reflexão sobre os resultados: A diminuição da qualidade do sucesso a partir do 2º ciclo pode ser um efeito do currículo, o que se pode constatar na observação dos gráficos em que o 9º ano tem o pior desempenho. Mas sendo os nossos resultados superiores aos resultados nacionais, no 9º ano, durante anos sucessivos as variáveis que determinam não podem ser só os professores, ou as “fornadas de alunos”. Os alunos entre os 7º e os 9ºanos estão numa fase de crescimento em que estão a construir uma identidade e não sabem “ o que querem ser” e aquilo em que são bons não tem correspondência nas disciplinas ou não conseguem empenhar-se sem saberem o que querem; Gai ,05-09-2014 19 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 As ofertas de escola não correspondem a experiências educativas em que que os alunos sintam interesse e motivação; Dificuldades crescentes nas atitudes e comportamentos dos alunos, relacionadas com fases de crescimento e com a instabilidade social; Progressivo desinteresse pela escola que se tornou menos um lugar de conhecimento, para ser um lugar de convívio; As mudanças organizacionais impostas pelas agregações e a formação do Mega agrupamento; O desaparecimento dos Planos Nacionais, como o da Matemática (PAM) e o do Português, que proporcionaram o trabalho colaborativo e que se transmitiu no “ clima de escola” e nos resultados atingidos; As descontinuidades curriculares através de alterações de programas e de «metas de aprendizagem» (2012) substituídas por «metas curriculares»(2013); As progressivas necessidades dos alunos no plano cultural e social que o espaço e a organização escolar não satisfazem; O desinteresse pelo estudo de alguns alunos devido a uma percepção de que a Escola pode não dar resposta às suas expectativas económicas e sociais ; As realidades familiares de alguns alunos em que a formação superior não corresponde a um emprego; Gai ,05-09-2014 20 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 1.13. Testes intermédios A opção do agrupamento pela realização de testes intermédios(TI) resulta do” reconhecimento de que os TI podem ter um caráter eminentemente formativo — na medida em que, por um lado, permitem aos alunos a consciencialização da progressão da sua aprendizagem e, por outro lado, permitem aos professores a regulação das suas práticas, tendo por referência padrões de desempenho de âmbito nacional, mediante uma reflexão sustentada pela análise do processo de resposta dos alunos e pelos resultados atingidos — esteve na origem do alargamento da oferta dos TI a disciplinas não sujeitas a prova final de ciclo/exame final nacional. “11 Com o objectivo dos alunos se empenharem na realização desta prova ela conta como um teste na avaliação do aluno. Este ano a Escola não se inscreveu em todas as disciplinas do 3º ciclo. O grupo reuniu um conjunto de informações12 que justificaram a não inscrição, nomeadamente o cansaço que estas provas provocaram nos alunos devido à sua calendarização no 2º período, porque incluíam conteúdos de 7º e 8º ano de escolaridade. O grupo sugere que nos próximos anos, no 3º ciclo, se opte por realizar, além do Português e Matemática, mais uma disciplina diferente em cada ano. Quanto ao 1º ciclo, como está detalhadamente analisado em documentos, continuam a não existir condições para a realização de TI de Português. A realização dos testes intermédios de Matemática no 1º ciclo, necessita de uma reflexão critica na medida em que a sua natureza tem sido assumida como uma prova final o que exige o “treinamento” dos alunos. O tempo dedicado à preparação dos alunos para os TI produziu efeitos na melhoria de resultados mas pode prejudicar outras aprendizagens do currículo, que podem constituir iniciações a componentes curriculares dos ciclos de estudo seguintes. Sublinhe-se o facto das turmas do 2º ano serem sempre muito heterogéneas com alunos em diferentes níveis de aprendizagem. 11 http://www.iave.pt/np3content/?newsId=430&fileName=TI_Inf_EEA_out_2013.pdf [consultado em 17-072014] 12 Não explorámos todos os documentos. Gai ,05-09-2014 21 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 1.13.1. 1º ciclo13 No nosso agrupamento os alunos do 2º ano realizaram testes intermédios na disciplina de Matemática. Tabela 9- Resultados dos testes intermédios dos alunos do 2º ano, em Matemática. TEMAS MATEMÁTICOS Números e Operações Geometria e Medida Organização e Tratamento de Dados Resultados da Escola 2012/13 NS S SB Resultados da Escola 2013/14 NS S SB 57% 40% 23% 33% 20% 27% 38% 28% 20% 33% 42% 39% 4% 21% 75% 10% 29% 61% 1.13.2. 3º ciclo Tabela 10- Comparação das médias dos testes intermédios do agrupamento e nacional. Disciplina Português - 9ºano Matemática - 9ºano Média Nacional 57,3 % 45,8 % Média da Escola 60,5 % 55,8 % Diferença entre as médias +3,2 % +10,0 % O desempenho dos alunos da Escola, no 9º ano, foi satisfatório, tendo por referência padrões de desempenho de âmbito nacional. 13 O grupo de trabalho que elaborou o relatório sublinha que : “Até à data de entrega deste trabalho, a esc ola não teve acesso aos resultados nacionais dos testes intermédios do 1º ciclo. Não foi possível a comparação total dos resultados, atendendo a que, no ano anterior, foi avaliado um parâmetro a mais: conhecimento e compreensão de conceitos e procedimentos.” Gai ,05-09-2014 22 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 1.14. Alunos encaminhados para estruturas de Apoio Educativo14 1.14.1. 1º ciclo Ao longo do ano verificou-se que um em cada cinco alunos teve um PAP. As principais medidas propostas foram : Apoio Educativo, coadjuvação e outras. O apoio educativo revestiu as formas de apoio individual, em pequenos grupos ou de coadjuvação na sala de aula. Muitos alunos beneficiaram, cumulativamente, destas formas de apoio. Tabela 11- Sucesso dos Planos de Acompanhamento Pedagógico do 1º ciclo. Planos de Acompanhamento Pedagógico do Aluno aplicados e percentagem de transição A B Ano de escolaridade Nº total de alunos Planos de Acompanhamento Pedagógico aplicados C D B/A (%) Transitaram/Apro vados 1º 178 28 15,7 28 2º 3º 4º TOTAL 185 176 169 708 43 39 31 141 23,2 22,1 18,3 19,9 26 30 30 /31 114/115 E F G Percentagem de transição D/B (%) Não transitaram/ Não Aprovados Percentagem de não transição F/B (%) 0 - 17 9 1/0 26/27 39,5 23 3,2/0 18,4/19,1 100 60,5 77 96,8 /100 80,9 /81,6 Gráfico 6- Sucesso/Insucesso dos alunos com planos de acompanhamento pedagógico no 1º ciclo. 14 De acordo com o despacho normativo 24-A/2012, 6 de dezembro, estão previstas no artº 20, ponto 1 as alíneas b) EA – Estudo Acompanhado, c) GH – Grupo de Homogeneidade , d) C – Coadjuvação; g) AE – Acompanhamento Extraordinário ; h) A – Acompanhamento ; SP – Serviços de Psicologia; T – Tutoria; VS – Viver Saudável; O – Outro. Gai ,05-09-2014 23 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 O insucesso dos PAP, principalmente do 2º ano, requer uma análise mais profunda e uma intervenção mais precoce nomeadamente no que se refere a apoios educativos, uma vez que os recursos humanos até agora destinados a estes Apoios têm sido canalizados para outro tipo de funções, ocasionais, nomeadamente nas substituições. Este facto tem impacto negativo no sucesso dos alunos. Por exemplo, durante este ano lectivo, os professores de apoio foram leccionar em turmas onde faltavam docentes, inviabilizando a aplicação das medidas. “Comparativamente ao ano letivo anterior e de uma forma geral, podemos concluir que ao longo dos três períodos letivos do presente ano, houve um número menor de substituições. Isto deve-se ao facto de existirem menos docentes a beneficiaram de redução na componente letiva de uma hora diária, para amamentação e de as mesmas estarem colocadas no Apoio Educativo. Em contrapartida, o número de substituições sem plano de aula foi maior, sendo que os casos existentes dizem respeito a atestados médicos. A substituição dos professores titulares de turma exclusivamente por professores de apoio prejudicou extraordinariamente os alunos que beneficiavam deste serviço. “15 No total de planos aplicados, 73,8% dos alunos transitaram, destacando-se pela negativa os resultados obtidos pelos alunos do 2º ano. 15 Relatório OPA. Gai ,05-09-2014 24 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 1.14.2. 2º e 3º ciclos Tabela 12- Sucesso dos Planos de Acompanhamento Pedagógico. Total de alunos Alunos com PAP [B/A] % [B/A] A B C Transitaram/Apr ovados [C/B] D 5º 189 80 42,32% 65 6º 149 59 39,5% 7º 96 34 8º 64 9º 54 Ano de escolaridade 1.15. % De transição % De retenção 81,3% Não transitaram/ Não F aprovados 15 [D/B] 43 72,9% 16 27,1% 35,4% 32 94,1% 2 5,9% 24 37,5% 21 87,5% 3 12,5% 26 48,1% 25 96,2% 1 3,8% E G 18,7% Aulas de Apoio Pedagógico/ Sala de Apoio ao Estudo16 No 2º ciclo , por imperativo legal, cada turma teve 4T semanais: 1T- Português; 1T – Matemática e 2T -Geral. No 3º ciclo, cada turma teve 3T semanais: 1T- Português, 1T – Matemática e 1T –Geral ou 1T-Tutoria. Estas aulas eram frequentadas, obrigatoriamente, pelos alunos indicados pelo CT e, voluntariamente, pelos restantes alunos da turma. No apuramento dos resultados, constantes nos gráficos que seguem, o somatório do número de alunos propostos com os alunos voluntários, por vezes é superior ao total de alunos por ano. Este facto ocorre porque alguns alunos, inicialmente propostos para apoio e que conseguiram o nível 3, continuaram a frequentar estas aulas de forma voluntária mas passaram a ter uma segunda categoria na qual também foram contabilizados. A frequência voluntária, como constatam os docentes, é muito importante porque ela revela que estes alunos voluntários são mais empenhados e trabalhadores, havendo alguns que pretendem melhorar os resultados, mesmo sendo estes já positivos. 16 No apuramento dos resultados Gai ,05-09-2014 25 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 É de sublinhar que neste ano letivo, as aulas de apoio/ Salas de Apoio ao Estudo funcionaram no mesmo espaço e à mesma hora tanto para alunos com apoio individualizado, como para alunos com dificuldades temporárias em disciplinas específicas, assim como para alunos voluntários. Gráfico 7 – Frequência das Salas de Apoio ao Estudo (5º ano). Gráfico 29 - Frequência das Salas de Apoio ao Estudo (6º ano). Gráfico 30- Frequências das Salas de Apoio ao Estudo (7º ano). Gai ,05-09-2014 26 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 Gráfico 31-Frequência das Salas de Apoio ao Estudo (8º ano). Gráfico 32-Frequência das Salas de Apoio ao Estudo (9º ano). Em média, cada aluno desta Escola foi mais do que uma vez, voluntariamente, à Sala de Apoio ao Estudo. O facto de em média as Salas de Estudo serem frequentadas voluntariamente mais do que uma vez significa que respondem a uma necessidade do aluno. Neste sentido, é de ponderar que no próximo ano letivo se criem espaços diferentes para cada um destes grandes grupos de alunos : apoio individualizado, propostos por dificuldades temporárias e voluntários que queiram melhorar resultados. Estes apoios respondem a objetivos do Projeto Educativo no que respeita a : 1.1.1. Proporcionar aos alunos um apoio ao estudo que possa atenuar a eventual falta de apoio familiar, procurando deste modo promover uma maior igualdade; 1.1.2. Manter os resultados nas disciplinas com maior sucesso e melhorar os resultados nas restantes disciplinas; 1.1.3. Adequar as medidas de apoio e orientação educativa de acordo com as necessidades específicas dos alunos e os seus diferentes perfis cognitivos. Gai ,05-09-2014 27 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 Sugestões do grupo de trabalho Maior rigor no registo de presenças dos alunos nos apoios, pois alguns são indicados como propostos e voluntários no mesmo dia da semana, à mesma hora e à mesma disciplina. este problema continua a ocorrer porque cada professor necessita de ter uma lista atualizada da situação de cada aluno ,voluntário ou proposto.Propôe-se que os PAP-Turma sejam disponibilizados na pasta de acesso à base de dados Nos PAP, indicar as datas de início e fim dos apoios bem como o dia da semana e a hora em cada um tem lugar; Nas atas do 3º Período, para além do número de alunos propostos para apoio, indicar os seus nomes; Gai ,05-09-2014 28 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 2. ABANDONO ESCOLAR No presente ano letivo, o agrupamento atingiu a meta estabelecida para o abandono escolar, 0%. Gai ,05-09-2014 29 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 3. PLANO ANUAL DE ATIVIDADES (PAA) Este ano letivo, por decisão do conselho pedagógico, todas as atividades do PAA foram inscritas e avaliadas na plataforma GARE. Neste sentido o GAI recolheu as informações estatísticas da referida plataforma, transpondo os gráficos para este relatório. 3.1. Distribuição das atividades De acordo com a informação do GARE foram propostas em 2013/2014, 274 atividades17, tendo sido aprovadas 209. Gráfico 33- Estado das atividades do agrupamento, 2013/2014. Gráfico 34- Atividades realizadas/não realizadas 17 Em 2012/2013, estavam inscritas 237 atividades o que significa de 15,6%,tendo sido aprovadas 205. Gai ,05-09-2014 30 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 Gráfico 8- Razões para a não realização de atividades. Gráfico 9- atividades avaliadas/não avaliadas. Gráfico 38 -Avaliação das atividades pelo público-alvo. Gráfico 10 - formas de divulgação das atividades. Gai ,05-09-2014 31 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 Gráfico 39- Atividades por período. Algumas considerações: -Aumento do número de atividades propostas (274 em 2012/2013 contra 237 em 2013/2014), embora o número de aprovadas seja aproximadamente o mesmo do ano anterior (204 em 2012/2013 contra 209 em 2013/2014); -A maioria das atividades realizaram-se no primeiro período. Esta tendência tem-se vindo a acentuar pela mais curta duração do 3º período e pelas necessidades de cumprimento curricular dos programas; -As atividades continuam a não ser avaliadas pelo público-alvo; Gai ,05-09-2014 32 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 4. PROJETOS E CLUBES 18 O GAI considerou que a transcrição do texto do grupo de trabalho trazia o essencial das questões a considerar neste capítulo. “Os Projetos / Clubes são, na sua maioria, espaços extracurriculares, propondo desenvolver com os alunos ações lúdico/pedagógicas envolvendo várias vertentes no domínio das aprendizagens e no domínio do desenvolvimento pessoal, social e cívico, com o objetivo de envolver todos os alunos e a comunidade educativa. A dinâmica destes projetos/clubes fomentam a aquisição de novas temáticas e experiências, enriquecendo o percurso escolar dos alunos através da convergência das diferentes áreas do Saber. A proposta de atividades vai ao encontro das necessidades e interesses dos alunos, abrangendo toda a Comunidade Educativa do Agrupamento nas mais diversas áreas: desde a literacia ao cálculo, do desporto às artes, do ambiente à cidadania. Considerações a destacar: - A grande maioria dos projetos e clubes desenvolveu parcerias com entidades externas à escola o que favorece a relação escola-meio. -Toda a Comunidade Educativa do Agrupamento esteve envolvida nas diferentes atividades dinamizadas por projetos e clubes, possibilitando o enriquecimento das novas experiências educativas. - As diferentes atividades desenvolvidas nos projetos e clubes foram uma mais-valia para o cumprimento dos objetivos do PE, mais significativamente nos pontos: 1, 2 e 3. - Os projetos/clubes implementados tiveram uma grande envolvência com a comunidade educativa contribuindo desta forma para o estreitamento da relação escola-meio. 18 O texto é o que se encontra no “RELATÓRIO FINAL de Projetos e Clubes 2013/2014”. Gai ,05-09-2014 33 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 - Os objetivos propostos foram integralmente cumpridos, sugerindo a sua continuidade no próximo ano letivo. - Verifica-se um certo decréscimo do número de projetos e clubes em relação ao ano letivo anterior, que deverá ser foco de análise como elemento de melhoria ou prejuízo para o Agrupamento e metas do PE. Para conferir ainda maior credibilidade a esta análise e rentabilizar as dinâmicas dos projetos e clubes do Agrupamento, este grupo de trabalho deixa as seguintes sugestões: A avaliação de todos os projetos e clubes do Agrupamento deverá ser realizada num documento uniformizado onde constem todos os dados relevantes num processo de análise final. No documento de avaliação final, todos os campos deverão ser preenchidos, nomeadamente a indicação de todas as atividades realizadas durante o ano letivo, facilitando assim a análise final. Os proponentes dos vários projetos e clubes deverão descriminar de forma específica a designação dos mesmos, nomeadamente a diferenciação entre Projeto e Clube. Considera-se importante a realização de reuniões periódicas entre os dinamizadores dos Clubes e projetos de forma a uniformizarem critérios e estratégias de forma a melhor conseguirem atingir os objetivos do P.E. Identificar e descrever outras atividades realizadas, não propostas no PAA. O PAA deve conter, se possível, as atividades de todos os Projetos e Clubes desenvolvidos no Agrupamento. Deverão ser estabelecidas estratégias no início do ano letivo para a divulgação dos projetos / clubes e respetivos horários, de forma a promover uma maior adesão aos mesmos. Promover atividades nos Projetos e Clubes que vão ao encontro do objetivo 4 do PE, “INOVAR E DESENVOLVER”, com vista a cumprir o estabelecido nas metas do Agrupamento.” Gai ,05-09-2014 34 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 5. GESTÃO CURRICULAR 5.1. Cumprimento de Programas e planificações 5.1.1. Pré-Escolar As planificações conjuntas e mensais dos Jardins-de-infância do Agrupamento foram cumpridas na totalidade e os objetivos foram atingidos de acordo com as Orientações Curriculares e as Metas emanadas pelo MEC. 5.1.2. 1º Ciclo A Planificação foi cumprida na sua totalidade em todos os anos de escolaridade, nas áreas disciplinares e não disciplinares, tendo sido lecionados todos os conteúdos previstos em todas as escolas do Agrupamento. 5.1.3. 2º ciclo Tabela 13-Cumprimento de Planificações no 2º ciclo. Cumprimento da Disciplinas 19 20 planificação 5º 6º Português Matemática Inglês C. da Natureza História e Geografia de Portugal 19 - -20 EVT Educação Física Educação Musical EMR Educação Especial Educação para a Cidadania Faltou lecionar o tema “União Ibérica e Restauração da Independência”. Não foi lecionado o tema “Portugal no Limiar do séc. XXI”, nas turmas B,F e G. Gai ,05-09-2014 35 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 5.1.4. 3º ciclo Tabela 14- Cumprimento de Planificações no 3º ciclo. Cumprimento da Disciplinas 7º 8º 9º Português Matemática Inglês Francês Ciências Naturais CFQ História -21 Geografia -22 Ed. Tecnológica Educação Visual Educação Física TIC / ITIC - EMR Educação Especial Educação Musical - Oficina do teatro - Educação para a Cidadania 5.2. Planificação Articulações curriculares Foram realizadas reuniões ordinárias interciclos para a preparação do ano letivo e extraordinariamente sempre que necessário. No ano letivo 2013/2014 foram realizadas 3 reuniões de articulação (uma por período) entre os docentes do Pré-escolar e do 1º Ciclo que tiveram como principal objetivo a partilha dos currículos dos dois graus de ensino de modo a reforçar a capacidade pedagógica dos estabelecimentos que os integram. 21 22 Não foi lecionado o tema ”A Revolução Industrial”. Não foi lecionado o tema ”Tipos de Precipitação”, nas turmas F e G. Gai ,05-09-2014 36 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 Foram realizados, no início do 3º período dos anos letivos de 2012/2013 e 2013/2014, encontros entre representantes dos dois graus de ensino, direção do Agrupamento, psicóloga e encarregados de educação /pais dos alunos, não abrangidos pela escolaridade obrigatória. Estes encontros tiveram como objetivo sensibilizar estes pais na ponderação da decisão da entrada ou não destas crianças no 1º ano do 1º ciclo. Periodicamente foram desenvolvidas atividades conjuntas, visitas, convívios entre os alunos e docentes dos dois graus de ensino nas várias escolas do Agrupamento. A articulação pedagógica e curricular Intraciclos concretizou-se através de planificações periódicas, a longo e médio prazo, na elaboração das fichas de diagnóstico e de avaliação formativa. No caso do Pré-Escolar foi desenvolvido um Projeto Comum “Mais segurança, Maior Proteção”. No 1º Ciclo a articulação implementou-se por ano de escolaridade, nomeadamente: planificações anuais, realizadas no início do ano letivo;- planificações mensais em reuniões mensais; elaboração das fichas de avaliação e definição dos respetivos critérios de aplicação e correção; as TIC foram trabalhadas transversalmente em todas as áreas, cumprindo a planificação estabelecida; reflexões sobre a rentabilização das coadjuvações;- reflexão sobre os resultados dos períodos e sugestões de estratégias para colmatar as dificuldades sentidas pelos alunos. Nos 2º e 3º ciclos (do 5º ao 9º anos de escolaridade), as articulações foram comuns por ano de escolaridade. Gai ,05-09-2014 37 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 6. OCUPAÇÃO PLENA DE TEMPOS LETIVOS O GAI transcreve neste relatório as sugestões e recomendações apresentadas pelo grupo de trabalho. “De acordo com os dados apresentados concluiu-se que houve tempos letivos em que os alunos não usufruíram de atividades de substituição23. Foi no 2º ciclo que houve um maior número de faltas dos docentes. No âmbito deste trabalho, o grupo detetou um conjunto de situações relativas ao sucedido ao longo do ano, pelo que relembra: Preenchimento correto e atempado dos respetivos sumários e rubricas (o Diretor de Turma poderá verificar periodicamente se o livro de ponto se encontra devidamente preenchido); Na ausência do docente titular da disciplina, com plano de aula, dever-se-á sumariar: - «Substituição com plano: mencionar a atividade orientada pelo docente da disciplina»; Na situação de aulas de substituição, sem plano de aula o sumário deverá ser: - «Substituição sem plano: mencionar a atividade realizada pelo docente de substituição». Deverá continuar-se aplicar um modelo único de plano de aula e manter-se a obrigatoriedade da entrega de um plano de aula por turma, na Biblioteca. Deverá continuar a utilização do dossiê de recursos para as aulas de substituição. Sugere-se que nele constem fichas relativamente aos conteúdos das disciplinas. No início deste dossiê deverá existir uma folha de registo com o ano, turma, disciplina e o número da ficha utilizada. Este grupo recomenda que se faça um estudo comparativo entre os dados recolhidos neste trabalho e o sucesso na aprendizagem dos alunos. Isto é, se as aulas de susbtiutição serão úteis para o sucesso escolar dos alunos.” 23 A professora responsável pela atribuição das aulas de substituição verificou que: Constatou-se que nos dias em que se realizaram algumas visitas de estudo, não houve professor suficiente para assegurar as substituições uma vez que havia um só docente por tempo letivo; alguns docentes deixavam plano de aula que não contemplavam atividades suficientes para o tempo letivo de aula. Gai ,05-09-2014 38 RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO 2013-2014 CONSIDERAÇÕES FINAIS As metas de aprendizagem do Contrato de Autonomia não foram cumpridas nos 2º,3º, 5º e 6º anos. Os anos de escolaridade que ficaram mais distantes das metas foram o 2º ano e o 6º ano. De destacar pela positiva os resultados no 7º ano. A média da qualidade do sucesso, no 3º Ciclo continua a ser a mais baixa de todos os ciclos, no entanto registou o maior aumento comparativamente com o ano letivo anterior. Para este aumento o ano que mais contribuiu foi o 7º ano. Os alunos deste ano de escolaridade tiveram mais 1 tempo de Português, passando a 6 tempos. No 1º ciclo mantem-se a média acima dos 86%. No 2º ciclo também houve uma ligeira melhoria, sobretudo no 6º ano. A diferença (%) entre os alunos aprovados e a qualidade do sucesso é de 17, 5%, o que constitui uma melhoria em relação ao ano anterior (19,5%). Quanto à avaliação externa deste ano (provas finais e testes intermédios), o agrupamento apresenta resultados superiores aos nacionais. As médias das classificações melhoraram nos testes intermédios de Português e Matemática (9º ano). A melhoria da qualidade do sucesso pode ser decorrente da maior oferta de apoio educativo aos alunos, efetiva tanto no 2º Ciclo como no 3º Ciclo, e que beneficiou tanto os alunos propostos como os alunos voluntários. As planificações foram cumpridas em todos os ciclos e praticamente na totalidade em todos os anos de escolaridade. A articulação curricular envolveu todas as disciplinas e todos os anos de escolaridade (cf. Relatório Final Análise dos Planos de Turma 2013/2014). Quanto à ocupação plena dos alunos, no 1º ciclo, verificou-se em todas as escolas do Agrupamento uma ocupação plena dos tempos escolares. Nos 2º e 3º ciclos, constatou-se que o 6º ano de escolaridade foi o que teve a maior percentagem de aulas sem substituição (42%). Quanto ao PAA, o GARE revelou as suas potencialidades mas verificamos que continua a necessitar de aperfeiçoamento. Gai ,05-09-2014 39