CONCEPÇÃO E INTERPRETAÇÃO
Bárbara Fonseca
MÚSICA
“Paris” de Meredith Monk- Piano and Voices; “Algo de Dislexia” de Emilio Gonzalez
DESENHO DE LUZES
Augusto Ribeiro
AGRADECIMENTOS
David Antunes (Orientador); Luca Aprea (Co-Orientador); Professor José Pedro
Caiado; Produção da Escola; Augusto Ribeiro; Ana Carina Paulino; António
Luvier; Isabel Fonseca; Janine Martins; Luís Cerqueira; Mafalda Simões; Maria
José Neto; Miguel Godinho; Rafael Magalhães; Telma Santos
A.I.M. centra-se no tema “ A falha como motor de criação numa
performance”. Neste projecto foco três questões fundamentais:
1- A falha associada à minha limitação, que é neste caso a dislexia;
2- A falha do ponto de vista do espectador;
3- A falha do ponto de vista do interprete.
Iniciei a minha pesquisa há cerca de três anos, com a trilogia:
“Ausência de Sentidos” centrada na disfasia (dislexia verbal),“Intimidades” focada na disgrafia (dislexia na escrita) e
“Motricidade” que trata a questão motora, e a limitação do corpo.
A.I.M. é também uma reflexão sobre estes três trabalhos que apelidei de “Tríptico da dislexia”, uma vez que foca três tipos de dislexia diferentes. Aproveitei neste projecto para trabalhar sobre
um exercício que comecei a desenvolver no laboratório de Verão
de 2010 em Frankfurt com a Companhia Les Balletes C de la B
cujo tema era “The Space Between Mistake And Repetition”. Insiro este exercício na minha pesquisa pois, para além da companhia
trabalhar muito sobre este universo da falha e da fragilidade do
corpo, vai ao encontro das questões que tenho vindo a levantar ao
longo deste processo de trabalho - por esse motivo fez-me todo o
sentido encaixar e construir a partir dele um objecto artístico e
interligá-lo com a reflexão que fiz do tríptico da dislexia.
Desta forma pretendo construir um novo objecto artístico tendo
como tema de fundo “ A falha como motor de criação numa performance”.
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