Elementos de composição
 A frágil identidade das tribos
urbanas repousa em apenas três
elementos comuns.
1) Estética
 Roupas, gestos, maquiagem,
tatuagem, modificações físicas,
gírias, arte, principalmente a
música;
2) Ambiente
 Local ou cenário onde se
reúnem, fazer parte de uma tribo
está relacionado com estar com
pessoas da mesma tribo;
3) Atitude
 Escolha de riscos inclusive nos
esportes, na agressividade, nas
brigas de rua, no uso de drogas,
no sexo etc.
Motivações
Pressão do ambiente
 Agrupamentos sociais urbanos que
resultam de pressões do ambiente das
metrópoles para se agregar. A violência
urbana, por exemplo, empurra e
confina as pessoas em shopping
centers, pistas de esportes e ambiente
similares. Para conviver assim
confinadas, as pessoas devem
escolher um código social único que
elimine as tensões e facilite a
interação. É o caso dos skatistas por
exemplo.
Nova moralidade
 Pouco estruturados, já que não evitando
os males sociais originários da maldade
inerente ao ser humano, decidem vivê-lo
de maneira diferente. Não elegem
representantes, mas a liderança emerge
informalmente na ousadia, agressividade
e astúcia dos formadores de opinião
dentro de cada grupo. Estabelecem uma
ampla tolerância se considerada a
moralidade formal, mas discriminam e
excluem quem não faça parte do grupo.
Desesperança
 Intolerância externa baseada no
exclusivismo, para proteger a
integridade do grupo da qual depende
a identidade dos participantes e o
conformismo, que evita a mobilidade
entre os grupos pelo sentimento de
que nada há para se conquistar além
da experimentação do momento. As
pessoas simplesmente permanecem
nessas tribos pela falta de esperança
de poder obter algo melhor.
Emoção
 Mais emoção do que razão, as tribos
urbanas não possuem uma agenda
política clara, não se expressam por
meios convencionais, nem trabalham
com um objetivo definido. Há um senso
geral de que a sociedade é hipócrita,
perversa, destrutiva e reprovável, mas
não há qualquer proposta
transformadora ou trabalho de
desenvolvimento que saibam ou
queiram fazer.
Prazer
 Motivados por formas de prazer – sem
projetos ou objetivos, sem trabalho ou
esforço de transformação, tudo nesses
grupos se resume na busca perene de
uma experiência sensorial positiva e
inovadora – como drogados em busca
da próxima dose – estes grupos vivem
o paradoxo de uma busca coletiva
infindável, por experiências individuais
e momentâneas.
Satisfação
 Dependentes de satisfação
imediata, toleram qualquer coisa,
menos que a gratificação individual
seja impedida. A moral, a ética, os
relacionamentos são pautados
desta forma: se alguém deseja
algo, isto é justo, correto e válido.
Drama
 Ambientes de representação, cada
tribo tem um enredo para o qual seus
participantes se fantasiam e atuam.
Muitas vezes esses enredos são
copiados de agendas políticas como é
o caso dos neo-nazistas e dos skinheads que andam protestando contra a
imigração, por exemplo. Tais enredos
podem ser ainda mais dramáticos
como os dos góticos ou dos emos.
Identidade
 Identidade frágil e mutável, baseada
principalmente na estética, no
ambiente e nos riscos que assumem;
só servem de referência para jovens
que emergiram da infância com uma
identidade pobre e mal formada, sem
valores construídos e que fazem dos
poucos e superficiais elementos
desses grupos sua identidade
provisória.
Anarquia
 Resistência às instituições sociais.
Embora sem uma proposta para a
transformação social, a insistência
na prática e na promoção da
imoralidade destrói os valores e
desestrutura a sociedade. É uma
resistência passiva, mas altamente
destrutiva.
1. Fator Satisfação
 A partir do início da puberdade, o
cérebro se refina e com isso perde um
terço dos receptores do centro de
recompensa do cérebro. O
adolescente tem mais dificuldade em
se sentir satisfeito e se desestimula
com maior facilidade; o resultado é o
conhecido aborrecimento, apatia e
dificuldade de perseverança.
2. Fator Sociabilidade
 O desenvolvimento da sexualidade
com a ativação dos hormônios
sexuais e a maior capacidade
social com o desenvolvimento
neurológico fazem com que o
adolescente busque maior
amplitude em seu relacionamento
social, vinculando-se a novos
grupos além da família.
3. Fator Razão
 A parte do cérebro responsável pelo
planejamento, pela capacidade de
prever e administrar riscos e
conseqüências, acelera seu
refinamento a partir do meio da
adolescência e é a última a concluir-se
- por volta dos 30 anos. Nesse
processo, as decisões dos
adolescentes são processadas na área
do cérebro que administra os
sentimentos primários – medo, raiva,
euforia etc.
4. Fator Família
 O acelerado enfraquecimento dos
vínculos familiares e a precipitação da
criança na adolescência fazem com
que a identidade pessoal, que devia
ser fornecida pela vida familiar e pela
inclusão em um grupo social mais
definitivo, não se complete. É nas
tribos urbanas que o adolescente
busca a identidade que lhe falta,
enquanto completa seu processo de
amadurecimento.
5. Fator Identidade
 Até o início da adolescência, a criança
tem uma identidade familiar, coletiva,
ligada aos pais e ao ambiente da
família. As grandes transformações do
corpo obrigam a pessoa a repensar
seu corpo, sua identidade, sua
individualidade. A reação é mais tempo
no espelho na tentativa de se
reconhecer, mais ênfase no corpo, na
roupa, na moda, na busca de
administrar as mudanças corporais.
6. Fator Tempo
 Adolescência vai deixando de ser um
termo para designar o período de
transformação física e psicológica da
puberdade. Hoje, o termo adolescência
designa muito mais um comportamento
social altamente influenciado pela
mídia e determinado pela economia –
começa quando o núcleo familiar
diminui sua importância e termina
quando a pessoa compõe um novo
núcleo familiar.
7. Fator Linguagem
 O adolescente passa a lidar com o
abstrato de um modo que a criança
não podia fazê-lo. Torna-se capaz de
examinar alternativas e possibilidades
que não estão visíveis e passa a
conviver com as dubiedades, os
significados ocultos, as duplicidades e
incongruências. Com isso se torna
mais contestador (rebelde?), mais
questionador e mais desafiador.
8. Fator Sexo
 1) Explosão hormonal que torna o
adolescente pronto e interessado para o
sexo; 2) dificuldade e impossibilidade em
assumir responsabilidades; 3) deficiência
na construção da identidade, inclusive a
identidade sexual; 4) intenso, insistente e
contínuo apelo da mídia para a exploração
sexual inconseqüente, diversificada e
abundante - o resultado é o interesse na
experimentação sem critério. As tribos
oferecem essa possibilidade.
9. Fator Moral
 Vivemos em uma sociedade imoral e
hipócrita. Quando se despertam para o
abstrato e podem ver além das
aparências, os adolescentes se
chocam com tanta hipocrisia e se
decepcionam. Sem haver completado
sua identidade, desprovidos de
suficiente autocontrole, eles cometem
os mesmos pecados, mas decidem
fazê-lo às claras.
10. Fator Mobilidade
 Maior mobilidade entre as tribos só é
evitada pelo conformismo e pela
desesperança. Mas a fome de coisas
diferentes e novas pode levar o jovem
a se vestir, às vezes, como um rapper,
outras como skatista e de repente
aparecer curtindo uma onda como
surfista. Na verdade, uma grande
massa de jovens faz sua própria
composição de estilos.
Posição espiritual
1. Serviremos um só Senhor
 Serviremos somente a Cristo,
somente a ele daremos nossa
admiração e respeito.
2. Buscaremos a unidade
 Seremos irmãos de todos os que
servem a Cristo; não faremos de
nossos costumes uma barreira
para a unidade da igreja; não
buscaremos segmentação.
3. Nosso tesouro estará no céu
 Nós teremos nojo até mesmo da
roupa manchada pelo pecado e
evitaremos além do pecado, até
mesmo aquilo que se parece
pecado. Ocuparemos nosso
coração e nosso pensamento
com as coisas que são de cima.
4. Pregaremos a toda criatura
 Quando assumimos alianças com
grupos de que nossa carne gosta e
com isso nos tornamos incapazes
de enxergar e condenar o pecado
nestes grupos, estamos agindo
mal. Quando deixamos de pregar o
Evangelho a toda criatura,
deixamos de ser verdadeiros
salvos por Cristo e filhos de Deus.
5. Valorizaremos o que tem valor
 Devemos fazer diferente,
buscaremos primeiro, e acima de
tudo, o Reino e trataremos de
viver conforme a justiça do
Reino.
6. Abraçaremos a simplicidade
 A Bíblia dá pouca importância ao
modo como nós nos vestimos, não
porque devemos nos vestir como
quisermos, mas porque o vestir
não pode ser tão importante para
nós. A simplicidade nos permite
concentrar nossos esforços naquilo
que realmente importa.
7. Aceitaremos a vergonha da
cruz
 Jesus nos avisou de que o
mundo nos odiaria por sermos
dele. Qualquer crente que tente
evitar o ódio do mundo se afasta
de Cristo.
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