EXPERIÊNCIA DA ENFERMAGEM
COM O IDOSO RENAL CRÔNICO
Walmara Lima
Esperança de vida ao nascer
Brasil e grandes regiões.
Proporção de idosos na população
Brasil e grandes regiões.
Distribuição dos Pacientes em Diálise
no Núcleo de Nefrologia Conforme
Faixa Etária
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
< 20
20 - 39
40-59
>= 60
A idade em perspectiva
 Novidade
 Ajustes nos procedimentos
 Planos assistenciais
 Intervenções
 Avaliações  dirigidas à população idosa!
 Maximizar , saúde, conforto e independência
O que ocorre com o idoso ?
 Tegumentar
Nervoso
Cardiovascular
Músculo Esquelético
Endócrino
Imunológico
Respiratório
Genital
O que ocorre com o idoso ?
 AUDIÇÃO
Escuta menos - Entendimento
 Deformidade óssea – doenças associadas
 Degeneração de células nervosas
 Alteração SOM: alta e baixa freqüência
AUDIÇÃO
 COMUNICAÇÃO
SOLIDÃO
 AUTO ESTIMA
DEPRESSÃO
VISÃO
 Tecido periorbital: atrofiado;
  Percepção da cor;
  Percepção do foco (Presbiopia);
  Reconhecimento:
•Pessoas
•Identificam
Lugares mal o Cuidador
•Objetos
 Alteração na percepção claridade/ profundidade
  Lágrimas
OLFATO
  salivação;
  Estímulo à fome
  Reconhecimento:
DESNUTRIÇÃO
- GÁS
- FUMAÇA
PALADAR
  suprimento sanguíneo
 Tecidos moles calcificados
 Recessão da gengiva
 Mudanças nos dentes
 Dieta especial para doenças
Diminuição da ingesta
TATO
  Pressão
 Mudança de temperatura
 Destreza
SEGURANÇA
PSICOLÓGICOS


Mudanças são acompanhadas pelo “aprendizado” –
adaptação;
Doença no idoso pode ser recebida com rebeldia ou
serenidade
Bem recebida  felicidade – realização
Mal recebida  infelicidade – desaprovação
Harvinghrst (1952)
Avaliação para intervenção ENFERMAGEM


Idade
Condições físicas e mentais
 Observação
 Entrevista
 Família

Tempo – melhor horário na diálise
 Luz
 Cadeira
 Posição (diálise)
 Ambiente
 Cadeira, travesseiros e cobertas
(incapacitando movimentos)
 Temperatura
 Barulhos
 Privacidade
Linguagem
 Termos leigos;
 Família (Cuidador)
Histórico de Saúde

Diagnóstico Insuficiência Renal

Dados (ou exames) Laboratoriais
RESULTA EM:

Tipo de diálise

Tempo de tratamento

Dieta;

Medicação:
Efeitos colaterais
Troca ou abuso
Histórico de Saúde - DECISÕES
Porque Hemodiálise


Auto atendimento (auto cuidado)

Família
Porque DP

Melhor nutrição;

Menor stress

FAV – ENXERTO – CATETER


DIABETES MELITTUS
HIPERTENSÃO ARTERIAL


Pele;
Vascular.
PRESSÃO ARTERIAL

Esforço desafiador
IDOSOS


Baixa reserva cardíaca

Menor tolerância a ultrafiltração (UF)
HIPOTENSÃO:

Sugerido não mais que 1l/hora em idosos
 dieta;
 orientações
 educação – controle por parâmetros
bioquímicos e medicações antihipertensiva
 controle peso seco e ultrafiltração
ADEQUAÇÃO

Sintomas da diálise

Menor oferta de diálise

 uréia sanguinea

 proteínas

 creatinina
 massa muscular(Ismail et al 1993)
DIÁLISE

Peso x desnutrição

 albumina;

Avaliações

 PCR n
  Kt/v

 PRU
DROGAS no Idoso / HEMODIÁLISE

Mais de um médico prescrevem drogas;

Mais de um médico prescrevem drogas diferentes;

Auto-medicação

Acúmulo de doses
Farmacocinética
Com envelhecimento o efeito da droga no sítio
de ação muda .
(absorção, distribuição, metabolismo e excreção)
Alteração no uso prático das Drogas
 Ler o rótulo;
 Abrir o frasco;
 Falta de recursos ($)
 Orientações de vizinho e/ou amigos;
 Lapsos da memória.
% de Óbitos por Faixa Etária
Núcleo de Nefrologia de BH
70
60
50
40
30
20
10
0
<20
20 - 39
40 - 59
>60
MORTE
COMO MORRER
QUALIDADE DE VIDA
MORTE / MORRER
 Se o paciente idoso é mentalmente sadio não
deveria ser o único a decidir
quanto custa sua
QUALIDADE DE VIDA
"No tempo de semear, aprender. No tempo
de colher, ensinar. E quando o inverno
chegar, gozar...".
William Blake