Instrumentos Financeiros: Orientação aos Pequenos e Médios Investidores
Beatriz de Carvalho Araújo, Ivanildo Ribeiro de Sousa, Natalia Nunes Rodrigues Silva,
José Moreira da Silva Neto e Rosilene Locks (Universidade Federal de Rondônia (UNIR),
Grupo de Estudos e Pesquisas em Organizações (GEPORG), Programa de Graduação em Ciências
Contábeis e Programa de Mestrado em Administração).
Resumo
O mercado financeiro dispõe de várias ferramentas que investidores podem utilizar para
decidir e aplicar seus recursos. Essas ferramentas são chamadas de instrumentos financeiros,
cuja avaliação de riscos e de rentabilidade para cada uma das diversas opções de
investimentos se tornam fundamentais para dar suporte às decisões daqueles que dispõem ou
gerenciam tais recursos. Um aspecto crítico que tem impactado nos fatores de decisões
consiste-se na identificação do perfil de cada investidor, pois haverá para cada um deles, um
tipo de investimento mais apropriado às suas necessidades e situação temporal. Diante deste
aspecto, o objetivo geral da pesquisa consistiu em analisar a necessidade de informações mais
adequadas aos perfis dos investidores, principalmente, dos pequenos e médios investidores.
Assim, o pequeno e médio investidor, podem utilizar também ferramentas que melhor
maximize seu capital. Tais informações foram coletadas por meio de pesquisa exploratória
descritiva e documental, onde o loco de aplicação se deu na instituição financeira Banco
Bradesco S/A. Este estudo, embora ocorrido em um estágio acadêmico de iniciação científica,
possibilitou concluir que os pequenos e médios investidores podem dispor de informações a
cerca das modalidades de investimentos (ferramentas financeiras) que mais se aproximem aos
seus perfis.
Palavras-Chave: Perfil. Investimento. Rentabilidade. Risco.
Abstract:
The financial market has several tools that investors can use to decide and apply its resources.
These tools are called financial instruments, whose profitability and risk assessment for each
of the various investment options are key to support the decisions of those who possess or
manage such resources. A critical aspect that has impacted on the factors of decisions,
consists in identifying the profile of each investor, because there will be for each one of them,
a type of investment most appropriate to your needs, and temporal situation. On this aspect,
the overall objective of research was to examine the need for more appropriate information to
the profiles of investors, especially small and medium-sized investors. Thus, the small and
medium investors can also use tolls that best maximize their capital. Such information was
collected through documentary and descriptive exploratory search, where the place of
application in financial institution Bank “Bradesco”. This study, although it occurred in an
academic scientific initiation stage, led to conclude that the small and medium investors can
obtain information about the arrangements for investments (financial tools) that more closely
to their profiles.
Keywords: Profile. Investment. Profitability. Risk.
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INTRODUÇÃO
Contextualização
Atualmente, quando se fala em investimento não se pode deixar de analisar as
preocupações existentes dos investidores com relação ao melhor instrumento financeiro a ser
utilizado para que maximize seu capital. Investir recursos é uma prática conhecida
principalmente em outros países, como por exemplo, os Estados Unidos, mas que
ultimamente tem conquistado o mercado brasileiro. Várias são as empresas que já trabalham
aplicando seus recursos em fontes que proporcionam rentabilidade aliada a riscos altos, como
também, rentabilidade proporcionada por riscos médios ou baixos.
Em um ambiente de incerteza gerado por esses investimentos, os pequenos e médios
investidores necessitam de orientação sobre a captação dos melhores investimentos de acordo
com o seu perfil. Neste cenário existe a necessidade de um estudo mais aprofundado para
analisar os tipos de investimentos utilizados pelas pessoas físicas e jurídicas, oferecendo
informações úteis que possam contribuir com o seu desenvolvimento.
Este trabalho dará ênfase, em títulos de renda fixa, mais especificamente, Títulos
Públicos, Certificado de Depósito Bancário, Hiperfundos e Debêntures, e títulos de renda
variável, Ações Setoriais: Petrobrás e Companhia Vale do Rio Doce tendo como
administrador a BRAM – Bradesco Asset Management- devidamente registrada na CVM,
contando com uma estrutura especializada e dedicada a gestão de recursos de terceiros.
A utilização correta de um ativo financeiro é um indicador tanto nos pontos fortes da
organização como na necessidade de melhorar e mudar. Diante de tal questionamento
pergunta-se: Como adequar o melhor investimento ao perfil do pequeno e médio investidor?
Objetivos
Busca-se neste trabalho analisar e caracterizar, a princípio, os perfis dos pequenos e
médios investidores, a fim de orientá-los sobre as oportunidades existentes que possibilitam a
utilização daquela que melhor o satisfaça; e posteriormente, analisar e associar os tipos de
investimentos com os perfis caracterizados, considerando as melhores opções ao investidor de
acordo com o seu perfil; finalmente, demonstrar que o bom gerenciamento de risco contribui
para a administração do investimento.
REFERENCIAL TEÓRICO
Sistema Financeiro Nacional
Para que se compreenda melhor o universo dos investimentos se faz necessário o
conhecimento básico do Sistema Financeiro Nacional com seus órgãos normativos
reguladores, fiscalizadores e intermediários auxiliares financeiros.
Segundo os autores Jorge K. Niyana, Amaro L. Gomes (2005 p.1) citam que, “Até
1964, o Sistema Financeiro Nacional (SFN) carecia de uma estrutura adequada às
necessidades e carências da sociedade. A partir de então, foi editada uma série de leis que
possibilitam esse reordenamento”:
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Lei da Correção Monetária (4.357 – 64);
Lei do Plano Nacional da Habitação (4.380 – 64)
Lei da Reforma do Sistema Financeiro Nacional (4.595 – 64)
Lei do Mercado de Capitais (4.728 – 64)
Lei da Comissão de Valores Mobiliários (6.385 – 76)
Lei das Sociedades Anônimas (6.404 – 76)
Esta estrutura foi baseada no modelo de especialização das instituições existentes nos
Estados Unidos da América (EUA), o Sistema Financeiro Nacional define-se como o conjunto
de instituições que possibilitam a transferência de recursos dos ofertadores para os tomadores,
sendo composto por órgãos normativos, fiscalizadores e intermediários ou auxiliares
financeiros. Para que a intermediação ocorra, existe uma estrutura que está representada pelo
organograma do Sistema Financeiro Nacional.
Figura 1 – Organograma do SFN
Conselho Monetário Nacional
– CMN
Banco Central
do Brasil BACEN
Bancos
Comerciais
Bancos
Múltiplos
Comissão de Valores
Mobiliários -CVM
Bancos de
Investimentos
Intermediários financeiros
Bolsa de
Valores
Sociedades
Corretoras
Sociedades
Distribuidora
s
Auxiliares Financeiros
Fonte: Departamento de treinamento - Banco Bradesco. ANBIMA CPA 10 – Sistema
Financeiro Nacional.
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Órgãos Normativos
Conselho Monetário Nacional - CMN
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do SFN e tem por
finalidade formular a política da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da moeda e o
desenvolvimento econômico e social do País.
De acordo com os autores Jorge K. Niyana, Amaro L. Gomes (2005 p.4) afirma em
seu livro que “As principais atribuições do CMN estão prescritas nos arts. 3 e 4 da Lei n
4.595, de 31 de março de 1964, destacando-se as seguintes”:
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Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia
nacional e seu processo de desenvolvimento;
Regular os valores interno e externo da moeda e o equilíbrio no balanço de
pagamentos do país;
Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras;
Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros;
Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida
pública, interna e externa;
Fixar as diretrizes e normas da política cambial;
Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações creditícias em
todas as suas formas;
Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas
instituições financeiras;
Disciplinar as atividades das bolsas de valores e dos corretores de fundos
públicos.
Banco Central do Brasil - BACEN
O Banco Central do Brasil (BACEN) é uma autarquia federal que cumpri e faz
cumprir as disposições que lhe são atribuídas e as normas expedidas pelo CMN. Tem a
missão de assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e a solidez do SFN.
Conforme cita os autores Jorge K. Niyana, Amaro L. Gomes (2005 p.6) “A função clássica de
um banco central é a de controlar a oferta da moeda e do crédito, desempenhando a função de
executor das políticas monetária e cambial de um país”.
Em resumo, dentre suas atribuições, destacam-se:
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Emitir moeda papel e moeda metálica;
Determinar os percentuais de recolhimento compulsório;
Conceder autorização para o funcionamento das instituições financeiras;
Fiscalizar e regular as atividades das instituições financeiras;
Controlar o Crédito;
Controlar capitais estrangeiros;
Executar a política monetária e cambial;
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Comissão de Valores Mobiliários – CVM
A Comissão de Valores Mobiliários tem por finalidade disciplinar, fiscalizar e
desenvolver o mercado de valores mobiliários, inclusive toda a indústria de fundos de
investimentos. Segundo os autores Jorge K. Niyana, Amaro L. Gomes (2005 p.8) a CVM foi,
“Criada pela Lei n 6.385, de 7 de dezembro de 1976, tem a função de regular, controlar e
disciplinar a emissão e a distribuição de valores mobiliários, bem como as atividades das
instituições e empresas participantes do mercado de capitais”.
As principais atribuições da CVM são:
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Promover medidas que incentivam os poupadores a investirem no mercado de
capitais;
Estimular o funcionamento das bolsas de valores e das instituições operadoras
do mercado de capitais, assegurando seu funcionamento eficiente e regular;
Proteger os investidores de mercado;
Divulgar informações para orientar os participantes do mercado;
Suspender a negociação de determinado valor mobiliário;
Decretar recesso das bolsas de valores;
Conceder registro para negociação em bolsa e no mercado de balcão.
Principais Intermediários Financeiros
Banco Comercial
Pode ser uma instituição financeira privada ou pública. Tem como objetivo principal
proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários para financiar, a
curto e médio prazo, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços e as pessoas
físicas. A atividade típica do banco comercial é a captação de depósitos à vista, que são
livremente movimentáveis. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e de sua
denominação deve constar a expressão “Banco”.
Os autores Jose A. Colli e Marino Fontana (1996 p.30) afirmam que:
Também denominados de depósitos e descontos, são aqueles que executam toda
uma gama de operações e serviços considerados peculiares aos estabelecimentos de
crédito, destacando-se: o desconto de títulos de crédito, a abertura de crédito, as
operações de câmbio, a cobrança de títulos, a guarda de valores, o recebimento de
depósitos, as ordens de pagamento, o recebimento de contas de água, luz, gás e
telefone, o recebimento de tributos federais, estaduais e municipais, o recebimento
das contribuições ao Instituto Nacional de Previdência Social, ao Fundo de
Investimento Social, ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, aos programas de
integração social PIS-PASEP, o recebimento de quotas e declarações de imposto de
Renda, o recebimento dos prêmios de apólices de seguros e outros.
Banco de Investimento
No Banco de Investimento ocorre o inverso do Banco Comercial, não é permitida a
captação de depósitos à vista. É uma instituição financeira privada especializada em
operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade
produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e da administração de recursos de
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terceiros. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e adotar, obrigatoriamente,
em sua denominação social, a expressão “Banco de Investimento”.
Nesse sentido Jorge K. Niyana e Amaro L. Gomes enfatizam que,
Dentre as operações especiais, podemos destacar a administração de fundos de
investimento, a distribuição, a intermediação ou a colocação no mercado de títulos e
valores mobiliários, a realização de operações compromissadas, a concessão de
fiança e aval, a realização de operações de câmbio e de compra e venda no mercado
físico de ouro, (2005 p.12).
Banco Múltiplo
É uma instituição financeira privada ou pública que realiza as operações ativas,
passivas e acessórias das diversas instituições financeiras, por intermédio das carteiras
comercial, de investimento, desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento
mercantil e de crédito. A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco
público. O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma
delas obrigatoriamente, comercial ou de investimento, e ser organizado sob a forma de
sociedade anônima. Na sua denominação social deve constar a expressão “Banco”.
Segundo os autores Jorge K. Niyana, Amaro L. Gomes (2005 p.16) “Aos bancos
múltiplos é facultada a realização de todas as operações permitidas originalmente às
instituições financeiras que deram origem a esse tipo de instituição”.
Outros Intermediários e Auxiliares Financeiros
Bolsa de Valores
Conforme Jorge K. Niyana, Amaro L. Gomes, citam que:
São entidades constituídas como associações civis, sem finalidade lucrativa, cujos
principais objetivos são: manter local ou sistema adequado à realização de operações
de compra e venda de títulos e valores mobiliários; dotar o referido local ou sistema
de meios necessários à realização e transparência das operações; e estabelecer
sistemas de negociação que propiciem continuidade de preços e liquidez, (2005
p.17).
As Bolsas de Valores são locais que oferecem condições e sistemas necessários para
realização de negociação de compra e venda de títulos valores mobiliários de forma
transparente. Possuem também a atividade de auto-regulação que visa preservar elevados
padrões éticos de negociação, e divulgar as operações executadas com rapidez, amplitude e
detalhes. Sua essência é proporcionar liquidez aos títulos negociados. Para tanto, devem
apresentar todas as condições necessárias para o perfeito funcionamento dessas transações,
tais como organização, controle e fiscalização.
Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários
São instituições auxiliares do sistema financeiro que realizam a intermediação de
compra e venda de ações em bolsa de valores. As corretoras são credenciadas pelo Banco
Central, pela CVM e pelas próprias Bolsas, e estão habilitadas, entre outras atividades, a
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negociar valores mobiliários nos meios disponibilizados pelas Bolsas de valores que é o
pregão eletrônico. De acordo com Jose A. Colli e Mariano Fontana (1996 p.33), “Nas
operações da Bolsa, só podem participar, além dos antigos corretores de fundos públicos, tais
sociedades, ao passo que as demais instituições financeiras, embora participem do mercado de
valores mobiliários, não têm o direito de, pessoalmente tomar parte nas negociações de
público pregão”.
Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários
Para Jorge K. Niyana e Amaro L. Gomes:
As distribuidoras têm, essencialmente, os mesmos objetivos das corretoras. No
entanto, não são autorizadas a operar no recinto das bolsas de valores ou em
sistemas mantidos por estas, a exercer as funções de agente emissor de certificados,
a intermediar operações de câmbio e a manter serviços de ações escriturais, (2005
p.17).
São basicamente instituições auxiliares do sistema financeiro que participam do
sistema de intermediação de ações e outros títulos no mercado, colocando-os à venda ao
público.
A credibilidade do SFN não depende exclusivamente do desempenho dos bancos,
bolsas, corretoras ou distribuidoras. É preciso que os participantes do sistema confiem que as
transações efetuadas serão liquidadas.
Instrumentos Financeiros
Segundo o Comitê de Pronunciamento Técnico 39, “instrumento financeiro é um
contrato que dá origem a um ativo financeiro em uma entidade e um passivo financeiro ou
instrumento patrimonial em outra entidade. Um ativo financeiro é um ativo com as
características de caixa, instrumento patrimonial de outra entidade (participação no
patrimônio líquido de outra entidade com ações, quotas, bônus de subscrição etc.), um direito
contratual de receber caixa ou outro ativo financeiro de outra entidade ou de trocar ativos ou
passivos financeiros de outra entidade em condições potencialmente favoráveis, um contrato
que pode ser liquidado em títulos patrimoniais da própria entidade. Já um passivo financeiro é
um passivo que estabelece uma obrigação contratual de entregar caixa ou outro ativo
financeiro de outra entidade, trocar ativos ou passivos financeiros em condições que são
potencialmente desfavoráveis, ou um contrato que podem ser liquidado em ações da própria
empresa”.
A partir desta definição o autor Iudicibus (2010 p.109) cita que:
Podemos ver que um instrumento financeiro ativo é um ativo cuja finalidade é
receber um ativo financeiro em uma data futura. Não é um bem de uso (como um
imóvel) e sim um instrumento de troca. Quando um investidor adquire uma ação de
uma companhia aberta ele não está interessado em qualquer valor intrínseco que a
ação possa ter. O que interessa são os dividendos e os ganhos de capital (ativos
financeiros). O mesmo ocorre com um investidor que adquire um CDB (certificado
de deposito bancário) de uma instituição financeira. A sua principal intenção é
receber fluxos de caixa em uma data futura, novamente não há o que se falar em
valor intrínseco do contrato. Assim, os instrumentos financeiros ativos estabelecem
uma relação entre o investimento realizado no momento presente (aspecto essencial
do contrato estabelecido) e os fluxos futuros de caixa ou outro ativo financeiro. Os
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mesmo se dá (em sentido inverso, ou seja, há uma obrigação) no caso de
instrumentos financeiros passivos.
Compreende-se com base nas citações que instrumentos financeiros são mecanismos
contratuais que pessoas jurídicas utilizam da captação de recursos no mercado, em
contrapartida, o investidor adquire um direito de recebimento perante a empresa emissora em
troca do capital investido. De acordo com os riscos inerentes em todos os investimentos podese obter uma variação de rentabilidade positiva ou negativa conforme as características do
mercado atual.
Gerenciamento de Riscos
De acordo com Antônio Marcos “Três conceitos importantes quando investindo no
mercado financeiro são: retorno, incerteza e risco. Retorno pode ser entendido como a
apreciação de capital ao final do horizonte de investimento. Infelizmente, existem incertezas
associadas ao retorno que efetivamente será obtido ao final do período de investimento.
Qualquer medida numérica desta incerteza pode ser chamada de risco”.
Conforme a citação do autor todo investimento é atrelado a um risco, até mesmo o
mais simples. Este assunto é uma das preocupações dos Bancos, que possuem por sua vez um
gerenciamento de riscos para minimizar os mesmos.
Segundo Antônio Marcos Duarte Jr. “Zelar pelos recursos dos acionistas e de
terceiros, requer não somente a busca pelos melhores retornos, igual ênfase deve ser dedicada
à gestão dos riscos corporativos garantindo a Instituição Financeira e seus stackholders a
confiabilidade necessária”.
A transcrição abaixo, retirada do website de relações com investidores do banco
Bradesco, uma das principais instituições financeiras privadas do Brasil, evidencia a
importância do tema gerenciamento de riscos para as Instituições Financeiras, ressaltando,
inclusive, que esta atividade agrega valor ao negócio.
O Bradesco considera o gerenciamento de riscos essencial em todas as suas
atividades, utilizando-o com o objetivo de adicionar valor ao seu negócio, à medida
que proporciona suporte às áreas de negócios no planejamento de suas atividades,
maximizando a utilização de recursos próprios e de terceiros, em benefício dos
acionistas e da sociedade.
Entendemos ainda que a atividade de gerenciamento de riscos é altamente relevante
em virtude da crescente complexidade dos serviços e produtos ofertados pela
Organização e também em função da globalização de seus negócios. Por essa razão,
o Bradesco aprimora continuadamente suas atividades relacionadas ao
gerenciamento de riscos, buscando as melhores práticas utilizadas
internacionalmente, porém, devidamente adaptadas à nossa realidade.
A Organização realiza consideráveis investimentos nas ações relacionadas ao
gerenciamento de riscos, especialmente na capacitação do quadro de funcionários.
Tem-se o objetivo de elevar a qualidade de gerenciamento de riscos do
Conglomerado e de garantir o necessário foco a estas atividades, que produzem forte
valor agregado. (Fonte: http://www.bradesco.com.br/ri).
A definição de risco é dada pelo autor Antônio Marcos Duarte Jr. Segundo ele risco é
uma medida de incerteza associada aos retornos esperados de investimentos e está presente na
rotina de qualquer investimento, financeiro ou não.
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Risco é um conceito com várias dimensões que abrange grupos como: risco de
mercado, risco operacional, risco de crédito e risco legal.
Em seu artigo Duarte Jr. trata dos quatro riscos separadamente, conforme abaixo:
Risco de mercado: medida de incerteza relacionada aos retornos esperados de um
investimento em decorrência de variações em fatores de mercado como taxas de juros, taxas
de câmbio, preços de commodities e ações.
Risco operacional: medida das possíveis perdas em uma instituição caso seus
sistemas, práticas e medidas de controle não sejam capazes de resistir a falhas humanas ou a
situações adversas de mercado.
Risco de crédito: medida das possíveis perdas em uma instituição caso uma
contraparte em um contrato, ou um emissor de dívida, tenha alterada sua capacidade de honrar
suas obrigações.
Risco legal: medida das possíveis perdas em uma instituição caso seus contratos não
possam ser legalmente amparados por falta de representatividade e ou autoridade por parte de
um negociador, por documentação insuficiente, insolvência, ou ilegalidade.
Outro risco inerente aos investimentos que não foi citado pelo autor é o risco de
liquidez definição retirado do website relação com investidores do banco Bradesco “Risco de
Liquidez é a possibilidade da não existência de recursos financeiros suficientes para que a
Organização honre seus compromissos em razão dos descasamentos entre pagamentos e
recebimentos, considerando as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e
obrigações”. Ou seja, é o grau de agilidade na conversão de um investimento em dinheiro,
sem perda significativa de valor. Um investimento tem maior liquidez, quando mais fácil for à
conversão em dinheiro e quando menor for à perda de valor envolvida nesta transação.
No Banco Bradesco existem vários departamentos de controle interno para
acompanhamento dos riscos e com implantação de sistemas tecnológicos integrados para o
gerenciamento dos mesmos.
Em seu artigo Antônio Duarte recomenda “A implementação do gerenciamento de
risco deve ser uma decisão de quem efetivamente detêm o poder decisório na instituição. Esta
é uma necessidade de forma a obter resultados que tenham impacto imediato, com influência
máxima na rotina diária da instituição. Por exemplo, o gerenciamento de risco pode envolver
mudanças internas de percepção de qualidade e lucratividade, e como tal requer
comprometimento total da diretoria. Uma vez estabelecido o gerenciamento de risco interno,
os envolvidos com este devem estabelecer e aprovar controles que garantam a saúde
financeira da instituição, até mesmo em situações catastróficas”.
Análise dos Investimentos
De acordo com Regis da Rocha Motta e Guilherme Marques Calôba, (2006 p.34),
“Considera-se investimento a situação na qual ocorre inversão de capital de alguma forma,
buscando com isso a criação de valor, recuperando o valor investido (principal), mais a
rentabilidade o investimento (taxa de juros)”.
Segundo Paulo Henrique Sardinha, (1999 p.13), “investimento de capital é todo
desembolso de dinheiro no presente, visando a um recebimento futuro de um fluxo de
benefícios”.
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Existem diferentes tipos de instrumentos financeiros para captação de ativos, levando
em conta o perfil de cada empresa, e determinando o investimento propício para cada caso.
Tradicionalmente são divididos os instrumentos para captação dos ativos financeiros
em dois tipos: títulos de renda variável e títulos de renda fixa.
Iran Siqueira Lima (2004 p.59) cita que “Os títulos de renda fixa são aqueles cujos
rendimentos e prazos de resgate são estabelecidos por ocasião da emissão do papel do título,
sendo que os rendimentos podem ser prefixados, pós-fixados ou flutuantes.”
Conforme Iran Siqueira Lima (2004 p. 120), “títulos de renda variável são títulos
nominativos e escriturais emitidos sem prazo determinado para resgate, ou seja, não existe um
prazo de validade”.
Títulos Públicos
Segundo Iran Siqueira Lima (2004 p.59), “os títulos públicos são emitidos pelo
governo federal (Bacen/Tesouro Nacional) estadual e municipal, via Banco Central do
Brasil”.
O Tesouro Nacional utiliza emissão de títulos públicos como uma das formas de
captação de recursos para financiar atividades do Governo Federal, tais como educação, saúde
e infraestrutura. Os títulos públicos são uma opção de investimento para a sociedade e
representam a dívida mobiliária da união. As emissões dos títulos são utilizadas para
antecipação de receita fiscal e financiamento do déficit orçamentário.
Estes títulos são resgatados em data predeterminada por um valor específico,
atualizado ou não, por indicadores de mercado, como por exemplo, índices de preços. A
venda de títulos públicos no Brasil pode ser realizada por meio de três modalidades, sendo,
oferta pública com ou sem a realização de leilão e emissões diretas para atender as
necessidades específicas determinadas em lei.
Certificado de Depósito Bancário
O CDB – Certificado de Depósito Bancário é um título emitido por Bancos
Comerciais, de Investimentos ou Múltiplos que representa um depósito a prazo efetuado pelo
cliente. A remuneração desses títulos pode ser prefixada ou pós-fixada e a sua rentabilidade é
composta diretamente por um percentual do CDI.
O Certificado de Depósito Bancário é indicado para o investidor com perfil
conservador, que busca rentabilidade diretamente relacionada à taxa de juros para o Mercado
Financeiro.
Segundo o autor Iran Siqueira Lima (2004 p.89) “A emissão dos CDBs tem como
objetivo a obtenção de recursos para suprir necessidades de caixa para possíveis
financiamentos das instituições financeiras”.
O CDB possui prazos mínimos e indexadores, conforme Figura 2.
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Figura 2 – Taxas versus prazos
Taxas
Prazo mínimo
Prefixada ou Pós-fixada
A partir de 1 dia
Indexados a TR ou TJLP
1 mês
Indexado a TBF
2 meses
Indexado a índice de preços
1 ano
Fonte: Departamento de Treinamento – Banco Bradesco. ANBID CPA 10 –
Modulo VI – Demais produtos de investimentos.
De acordo com Edgar Abreu em seu site, “o CDB pode ser negociado no mercado
secundário e pode ser resgatado antes do prazo final caso o banco emissor concorde em
resgatá-lo, neste caso é respeitado os prazos mínimos”.
Referenciado de Hiperfundo
O Fundo destina-se ao público em geral que busca rentabilidade e que acompanhe as
variações das taxas do CDI. Tendo por objetivo proporcionar aos seus cotistas rentabilidade
que visam acompanhar as variações das taxas de juros praticadas no mercado de depósitos
interbancários (CDI), através da atuação preponderante no mercado de taxa de juros
doméstica.
Segundo o website da shopinvest do Bradesco:
O Fundo pretende atingir seu objetivo investindo no mínimo 95% de seu Patrimônio
em cotas de Fundos de Investimentos Referenciados DI, que possuam como política
de investimento aplicar, no mínimo, 95% de seus recursos em ativos financeiros
operacionais de forma a acompanhar, direta ou indiretamente, a variação do CDI,
devendo o percentual residual ser aplicado somente em operações permitidas para
fundos de investimentos de curto prazo.
Para as decisões de investimento em renda fixa, a metodologia empregada consiste
na utilização de uma avaliação macroeconômica fazendo uso da análise quantitativa, para
monitorar o risco de mercado, e da análise fundamentalista para definir e controlar o risco de
crédito.
Debêntures
Conforme Iran Siqueira Lima (2004 p.90) “as debêntures são títulos emitidos pelas
sociedades por ações que asseguram, a seu titular, um direito de crédito contra a companhia,
nas condições constantes da escritura de emissões e do certificado”.
As companhias podem utilizar a emissão de debêntures para captar recursos no
mercado. No entanto, a captação por meio de debêntures só pode ser feita por Sociedades
Anônimas abertas ou fechadas, porém, somente as companhias de capital aberto com registro
na CVM podem efetuar emissões públicas de debêntures e as instituições financeiras não
podem realizar sua emissão.
Elas podem ser classificadas em conversíveis, que são aquelas que podem ser
trocadas por ações da companhia emissora, e simples que se caracterizam por representarem
unicamente um direito de crédito junto à empresa emissora.
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Títulos de Renda Variável: Ações Setoriais
De acordo com Iran Siqueira Lima, (2004 p.120), “Ações são títulos emitidos por
empresas que representam frações ideais de seu capital social”.
Segundo o website da ANBIMA, “A ação é a menor fração do capital social de uma
empresa. No entanto, nem todas as empresas têm seu capital dividido em ações”.
As ações classificam-se em preferenciais (assim chamadas por apresentarem certas
vantagens para seus detentores) ou ordinárias (os detentores têm direito de voto nas
assembleias gerais de acionista).
Independentemente da espécie de ações que possuam, os acionistas tem alguns
direitos essenciais os quais nem o Estatuto Social nem a Assembleia Geral podem retirar:
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Participar dos lucros sociais;
Participar do acervo da companhia, em caso de liquidação;
Fiscalizar, na forma prevista na Lei das S.A., a gestão dos negócios sociais;
Preferência para a subscrição de ações, partes beneficiárias conversíveis em
ações, debêntures conversíveis em ações e bônus de subscrição;
Retirar-se da sociedade nos casos previstos na Lei das S.A.
Fundo de Investimento Ações da Petrobras
Segundo ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiras
e de Capitais- classifica o fundo de ações como ações setoriais, e destina exclusivamente a
investidores pessoas físicas e pessoas jurídicas que buscam rentabilidade que acompanhe as
variações das ações de emissão da Petróleo Brasileiro S.A – Petrobras.
As ações entram nos investimentos de renda variável devido às oscilações de
rentabilidade, como mostra o gráfico abaixo com as ações analisadas de 2005 a 2011, segundo
informações da BRAM.
Tabela 1 – Rentabilidade em anos
Ano
Fundo
Petr3
Ibovespa
2005
55,35%
59,99%
27,06%
2006
35,42%
38,22%
33,73%
2007
89,62%
98,99%
43,68%
2008
-45,56%
-45,74%
-43,55%
2009
51,37%
55,62%
82,66%
2010
-25,45%
-24,33%
1,05,%
2011
-5,05%
-4,57%
-4,58%
Fonte: BRAM – Bradesco Asset Management.
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Fundo de Investimento Ações da Companhia Vale do Rio Doce
Segundo ANBID – Associação Nacional dos Bancos de Investimentos - classifica o
fundo de ações como ações setoriais, e o destina exclusivamente a investidores pessoas físicas
e pessoas jurídicas que buscam rentabilidade que acompanhe as variações das ações de
emissão da Companhia Vale do Rio doce.
A rentabilidade das ações varia de acordo diversos fatores, por esse motivo esse tipo
de investimento e indicado para clientes com perfil arrojado, isto é, clientes que não temem
por resultados e procuram investimentos que quanto maior o risco maior será o seu retorno.
Diante fatos, o quadro abaixo demonstra as oscilações da rentabilidade das ações da
Companhia Vale do rio Doce de 2005 a 2011, segundo informações da BRAM.
Tabela 2 – Rentabilidade em anos
Ano
Fundo
Vale3
Ibovespa
2005
29,03%
30,76%
27,06%
2006
33,15%
36,41%
33,73%
2007
85,56%
88,90%
43,68%
2008
-52,51%
-51,72%
-43,65%
2009
79,30%
83,39%
82,66%
2010
12,09%
13,75%
1,05%
2011
-5,24%
-4,77%
-4,58%
Fonte: BRAM – Bradesco Asset Management.
Observando os quadros demonstrativos dos números de rentabilidade das ações
setoriais da Petrobras e da Companhia Vale do Rio Doce, observa-se que pelo fato das ações
pertencerem aos ativos de renda variável, não oferecem ao investidor uma rentabilidade
garantida, previamente conhecida.
A rentabilidade desse instrumento financeiro é composta de dividendos ou
participação nos resultados e benefícios concedidos pela empresa emissora, além do eventual
ganho de capital auferido na venda da ação no mercado secundário (Bolsa de Valores). O
retorno do investimento dependerá de uma série de fatores, tais com desempenho da empresa,
comportamento da economia brasileira e internacional etc.
Justamente porque não há garantia de rentabilidade em ações, podendo ocorrer
prejuízo na aplicação, este é considerado um investimento de risco. Por esse motivo, e
aconselhável que o investidor não dependa do recurso aplicado para gastos imediatos e que
tenha um horizonte de investimento de médio e longo prazo, quando eventuais
desvalorizações das ações poderão ser revertidas.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O presente artigo terá como foco a relevância da informação na escolha de
investimentos para pequenos e médios investidores e os riscos que cada investimento traz. O
lócus da pesquisa é a instituição Financeira Banco Bradesco S/A, sendo que os embasamentos
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para todas as teorias e informações aqui citadas terão como referência pesquisa bibliográfica e
exploratória descritiva, iniciando-se através de leitura de textos de orientações, utilizando para
isso de método Indutivo. Conforme Marconi e Lakatos (2000, p. 53) “Método indutivo é um
processo mental por intermédio do qual, partindo de dados particulares, suficientemente
constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não contidas nas partes examinadas”
Os investidores estudados terão características diversas, sendo os mesmos definidos
por Edgar Abreu como “Conservadores clientes que buscam segurança acima de tudo em seus
investimentos, moderados que estão dispostos a correr um pouco de risco para obter ganhos
maiores que a inflação e os arrojados que são clientes que estão dispostos a correr risco para
obter ganhos no médio e longo prazo”.
RESULTADO E DISCURSÃO DOS DADOS
De acordo com cada tipo de investimento é necessário que se defina um perfil que
caracterize o investidor, conforme tabela abaixo:
Figura 3 – Perfil versus Investimento
Perfil do Investidor
Investimento adequado
CONSERVADOR
CDB
Hiperfundo
Títulos Públicos
MODERADO
CDB
Ações
Debêntures
ARROJADO
Ações
Debêntures
Fonte: os autores
Conforme os dados apresentados na figura 3 se observa que para cada perfil do
investidor há uma oportunidade de investir adequada. Foram analisados os seguintes perfis:
Conservador, Moderado e Arrojado e com base nas suas características definiu-se
instrumentos compatíveis com sua personalidade.
Para o perfil conservador foram indicados: CDB, Hiperfundo e Títulos Públicos, uma
vez que as opções oferecem baixo risco e uma rentabilidade segura. Os investimentos em
CDB estão garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), o Hiperfundo é um fundo
que proporciona uma rentabilidade atrelada ao CDI (certificado de deposito interbancário)
com sorteios de prêmios aos seus cotistas, além de ambos possuírem a possibilidade de
resgate a qualquer momento. Já os títulos públicos refletem o risco de crédito do governo que
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costuma sempre honrar com os seus compromissos, normalmente são papeis considerados de
risco zero.
Para o Moderado foram indicados: CDB, ações e debêntures por oferecerem médio
risco, pois o investidor procura diversificar seus investimentos para minimizar os riscos.
Foram indicados para o investidor Arrojado: Ações e Debêntures, a sugestão foi feita
com base nas suas características, pois possuem alto risco e seus rendimentos dependem dos
resultados futuros do emitente. Em virtude das ações pertencerem ao grupo de títulos de renda
variável a sua rentabilidade se dá a médio e longo prazo, portanto os investidores estão
dispostos a correr um risco maior em troca de uma rentabilidade mais atrativa com resultados
em longo prazo.
CONCLUSÃO
Entende-se ao término deste artigo que a informação sempre terá papel fundamental
no processo decisório, e que o mercado financeiro graças a sua variação inconsistente
necessita que o investidor tenha maior atenção aos dados coletados e análise dos riscos
eminentes, pois somente através de todos esses cuidados os riscos poderão ser minimizados,
levando em consideração que riscos sempre farão parte dos investimentos financeiros.
Evidenciou-se que para cada tipo de investidor existem vários tipos de investimento,
cabendo ao mesmo escolher aqueles que mais lhe garantirão rentabilidade, sendo que cada
investidor merece seu reconhecimento e credibilidade, pois o mercado necessita de todos para
continuar seu fluxo produtivo.
Para os iniciantes a busca da informação é fundamental para manter negócios
produtivos e rentáveis e com isso paulatinamente mudar seu perfil investidor.
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Instrumentos Financeiros: Orientação aos Pequenos e