Aspectos Sociais da
Informática
Notas de Aula
Prof. MSc. Ronaldo C de Oliveira
[email protected]
Quem é o Empreendedor?
O Empreendedor

“O empreendedor é alguém que
percebe uma oportunidade e cria uma
organização para atingir essa
oportunidade”
Bygrave.Willian D.

“Acredita-se hoje que o empreendedor
seja o motor da economia, um agente
de mudanças”
Dolabela.Fernando
O Empreendedor

“O empreendedor é responsável pelo
processo de destruição criativa, sendo
impulso fundamental que aciona e mantém
em marcha o motor capitalista
constantemente, criando novos produtos,
novos métodos de produção, novos mercados
e implacavelmente sobrepondo-se ao antigos
métodos menos eficientes e mais caros”
Schumpeter, Joshep
O contexto atual da
administração

A nova economia

A nova organização

O novo funcionário
A nova economia







Fronteiras nacionais insignificantes
Mudanças tecnológicas – informações acessíveis
Oportunidades ao conhecimento
Diversidade cultural da população
Responsabilidades sociais da empresa
Economia conduzida por pequenas empresas,
empreendedoras
Negócios conduzidos pelas necessidades dos clientes
A nova Organização







Cargos temporários
Mão-de-obra diversificada
Aprimoramento contínuo e satisfação do
cliente são essenciais
Enxugamento das estruturas
Foco no processo
Flexibilidade, descentralização, participação
Ética e responsabilidades
O novo funcionário





Empregos de baixa qualificação são mal
pagos
Segurança mínima no emprego
O funcionário é responsável pelo
desenvolvimento da sua carreira
Participante de equipes
A imprevisibilidade e instabilidade
aumentam o stress
Globalização
Globalização
TENDÊNCIAS





Nova qualificação operacional do trabalhador
Incremento da tecnologia de
manufatura=desemprego tecnológico
Aumenta o tempo do lazer e da arte, longevidade
Incremento na diversificação e qualificação de
serviços e surgimento do estilo de vida internacional
Preocupação ambiental e escassez de matériasprimas
Globalização
RESULTADOS







Aumento da concorrência mundial
Surgimento dos blocos econômicos
Abertura para o comércio internacional
Internacionalização direta ou indireta das
organizações
Anseios diferenciados de clientes
Uniformização de hábitos de consumo
Maior preocupação com o coletivo
O Empreendedor
Perfil comportamental do
empreendedor



Qualidades do empreendedor
Fatores de sucesso de pequenas
empresas
Virtudes do empreendedor
Qualidades dos empreendedor










Assumir riscos conscientemente
Aproveitar oportunidades, atenção,curiosidade
Conhecer o ramo
Saber organizar, recursos, tempo, dinheiro
Tomar decisões, certas, no tempo
Ser líder, comunicador, sensível, intuitivo
Ter talento
Ser independente
Manter o otimismo
Tino empresarial
Fatores de sucesso de pequenas
empresas

Valores associados à carreira do
empreendedor

Habilidades gerenciais

Habilidades interpessoais
Virtudes do empreendedor
Cunha, Cristiano

1. Virtudes de apoio
VISÃO, ENERGIA, COMPROMETIMENTO,
LIDERANÇA, OBSTINAÇÃO, CAPACIDADE DE
DECISÃO
. 2. Virtudes Superiores
CRIATIVIDADE, INDEPENDÊNCIA,
ENTUSIASMO/PAIXÃO
Empreendedor x jogador

O empreendedor não é um
jogador:


O jogador ama o risco.
O empreendedor corre riscos
calculados.
Transformando idéias em
negócios
A revolução do
empreendedorismo
“O empreendedorismo é uma
revolução silenciosa, que será para
o século 21 mais do que a
revolução industrial foi para o
século 20” (Timmons, 1990)
Empreendedorismo, o que é?
Historicamente, empreendedorismo tem sido definido
como uma maneira diferenciada de alocação de
recursos e otimização de processos organizacionais,
sempre de forma criativa, visando à diminuição de
custos e melhoria de resultados.
Percebe-se ainda que o termo é constantemente
relacionado à criação de novos negócios, geralmente
micro e pequenas empresas. Por trás destes negócios
estão indivíduos diferenciados, conhecidos por
empreendedores.
Empreendedorismo, o que é?
Isto tem gerado certa confusão de definições, pois
muitas pessoas têm considerado o empreendedorismo
como sendo sinônimo do ato de abrir empresas.
Definições mais abrangentes mostram que o
empreendedorismo vai além do ato de abrir
novas empresas e que pode estar relacionado a
vários tipos de organizações, em vários estágios
de desenvolvimento.
Exemplos de definições
clássicas
A Harvard Business School  empreendedorismo é a
identificação de novas oportunidades de negócio,
independentemente dos recursos que se apresentam
disponíveis ao empreendedor.
O Babson College  empreendedorismo é uma maneira
holística de pensar e de agir, sempre com obsessão
por oportunidades, e balanceada por uma liderança.
Detalhando um pouco mais…
O ato de empreender está relacionado à identificação,
análise e implementação de oportunidades de
negócio, tendo como foco a inovação e a criação de
valor.
Isto pode ocorrer através da criação de novas
empresas, mas também ocorre em empresas já
estabelecidas, organizações com enfoque social,
entidades de natureza governamental etc.
Aplicações do
empreendedorismo
O empreendedorismo aplica-se a uma variedade de organizações
em seus vários estágios de desenvolvimento, como por
exemplo:
 Uma pequena empresa em início de desenvolvimento
 Uma média empresa em fase de crescimento
 Uma empresa familiar em fase de profissionalização
 Uma ONG (Organização Não Governamental)
 Em entidades e órgãos públicos
 Em associações e cooperativas
 Em empresas já estabelecidas, que buscam renovação e
crescimento
Quem é o empreendedor?
Para que o empreendedorismo ocorra nas organizações
haverá a necessidade de pessoas que o façam
acontecer, ou seja, os empreendedores.
“O empreendedor é aquele que faz acontecer, antecipa-se aos
fatos e tem uma visão futura da organização” (Dornelas, 2001)
“O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica
existente através da introdução de novos produtos e serviços,
pela criação de novas formas de organização, ou pela
exploração de novos recursos e materiais” Joseph Schumpeter
(1949)
Empreendedorismo é o envolvimento
de pessoas e processos


O empreendedor é aquele que percebe uma
oportunidade e cria meios (nova empresa,
área de negócio, etc.) para persegui-la.
O processo empreendedor envolve todas as
funções, ações, e atividades associadas com
a percepção de oportunidades e a criação de
meios para persegui-las
O empreendedor

Em qualquer definição de empreendedorismo
encontram-se, pelo menos, os seguintes
aspectos referentes ao empreendedor:



Iniciativa para criar/inovar e paixão pelo o que faz
Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa
transformando o ambiente social e econômico
onde vive
Aceita assumir os riscos e a possibilidade de
fracassar
Quem é o empreendedor?
Alta
Inventor
Empreendedor
A grande
maioria
Gerente,
Administrador
Criatividade e
Inovação
Baixa
Alta
Habilidades gerenciais e know-how em business
Empreendedorismo +
Inovação =Prosperidade
Evolução das teorias administrativas
1900
1910 1920 1930 1940
1950
1960
1970 1980 1990
2000
Movimento de Racionalização
do trabalho: foco na gerência
administrativa.
Movimento das
Relações humanas:
foco nos processos
Movimento do Funcionalismo
estrutural: foco na gerência
por objetivos
Movimento dos
Sistemas abertos:
foco no planejamento
estratégico
Obs.:
Movimento: refere-se ao
movimento que predominou no
período.
Foco : refere-se aos conceitos
administrativos predominantes.
Movimento das
Contingências
ambientais: foco
na competitividade
Não se tem um movimento
predominante, mas há cada
vez mais o foco no papel do
empreendedor como gerador
de riqueza para a sociedade.
O “velho” modelo econômico
(a era da manufatura)








Dirigido pelos modelos
clássicos
Recursos escassos eram
materiais raros
Força de trabalho (poder dos
músculos)
Retornos pequenos
Economias de escala
Barreiras de entrada
Ativos físicos
Sobrevivência dos maiores
O “novo” modelo econômico
(a era da inovação empreendedora)







Dirigido por novos modelos de negócios
Recursos escassos são imaginação e
conhecimento
Retornos maiores
Baixas barreiras de entrada
Ativos intelectuais
Poder do conhecimento
Sobrevivência dos mais rápidos
Por que empreendedorismo?

Reino Unido


Alemanha


Em 1998 publicou um relatório a respeito do seu futuro
competitivo, o qual enfatizava a necessidade de se desenvolver
uma série de iniciativas para intensificar o empreendedorismo na
região
Tem estabelecido vários programas que destinam recursos
financeiros, e apoio na criação de novas empresas. Na década de
90, aproximadamente 200 centros de inovação foram criados,
provendo espaço e outros recursos para empresas start-ups
Finlândia

Em 1995, o decênio do empreendedorismo foi lançado na Finlândia
com vistas a: criar uma sociedade empreendedora, promover o
empreendedorismo como uma fonte de geração de emprego e
incentivar a criação de novas empresas.
Por que empreendedorismo?

Israel



Programa de Incubadoras Tecnológicas (+ de 500 negócios já
foram criados nas 26 incubadoras do projeto)
Houve ainda uma avalanche de investimento de capital de risco nas
empresas israelenses, sendo que mais de 100 empresas criadas em
Israel encontram-se com suas ações na NASDAQ (Bolsa de ações
de empresas de tecnologia e Internet, nos EUA).
França


Iniciativas para promover o ensino de empreendedorismo nas
universidades, particularmente para engajar os estudantes.
Incubadoras baseadas nas universidades estão sendo criadas; uma
competição nacional para novas empresas de tecnologia foi
lançada; e uma fundação de ensino do empreendedorismo foi
estabelecida.
Por que empreendedorismo?

A década de 90 foi a década do empreendedorismo nos EUA






Desfrutou de 8 anos de crescimento econômico, o período mais
longo de crescimento contínuo no século 20.
Boom da Internet
Crescimento do venture capital
Ganhos vultosos nas bolsas de Nova York e Nasdaq
Novos jovens milionários
Conclusão do Departamento de Comércio

“A conjunção desse intenso dinamismo empresarial e rápido
crescimento econômico, somados aos baixos índices de
desemprego e baixas taxas de inflação, aparentemente apontam
para uma única conclusão: o empreendedorismo é o combustível
para o crescimento econômico, criando emprego e prosperidade”.
Iniciativas de suporte ao
empreendedorismo no Brasil
Começam a aumentar...










Softex (Genesis)
Empretec (SEBRAE)
Brasil Empreendedor
Projeto REUNE (CNI/IEL)
Começa a haver a figura do capitalista de risco
Crescimento das incubadoras de empresas tradicionais,
tecnológicas e mistas
Ensino de empreendedorismo nas universidades
Entidades de apoio (Sebrae, Endeavor, Instituto Empreendedor do
Ano da Ernst & Young...)
Alternativas de financiamento: Fapesp, Finep, Angels, VCs...
Crescimento de franquias
A experiência brasileira




Assunto começa a ser discutido no mundo acadêmico
no início da década de 80
Permanece na periferia da academia por vários anos
Nos anos 90 começam a surgir os primeiros
programas ligados aos cursos de tecnologia, via ação
induzida de entidades de fomento (CNI/IEL, Softex
etc.)
Maior visibilidade acontece quando o foco na
pequena empresa passa a ser prioridade
governamental com vistas à geração de emprego
(ex.: Programa Brasil Empreendedor)
A experiência brasileira



Brasil segue tendência mundial e questões como
inovação tecnológica, capital de risco, transferência
de tecnologia etc., predominam na agenda da época
(segunda metade da década de 90)
Grandes oportunidades surgem para criação de
empresas ponto.com
Disciplinas de empreendedorismo são criadas em
todo o país, ligadas aos mais variados cursos
superiores (administração, engenharia, computação,
turismo…)
Empreendedorismo,
transformando idéias em
negócios (pessoas e processos)
Mitos sobre o empreendedor

Mito 1: Empreendedores são natos, nascem para o sucesso

Realidade:



Enquanto a maioria dos empreendedores nasce com um certo nível de
inteligência, empreendedores de sucesso acumulam relevantes
habilidades, experiências e contatos com o passar dos anos.
A capacidade de ter visão e perseguir oportunidades aprimora-se com
o tempo.
Mito 2: Empreendedores são “jogadores” que assumem riscos
altíssimos

Realidade:




tomam riscos calculados
evitam riscos desnecessários
compartilham o risco com outros
dividem o risco em “partes menores”
Mitos sobre o empreendedor

Mito 3: Os empreendedores são “lobos
solitários” e não conseguem trabalhar em
equipe

Realidade:



São ótimos líderes
Criam times
Desenvolvem excelente relacionamento no trabalho com
colegas, parceiros, clientes, fornecedores e muitos outros
Algumas características dos
empreendedores

São visionários


Sabem tomar decisões


Têm a visão de como será o futuro para o negócio e sua vida, e o
mais importante, eles têm a habilidade de implementar seus
sonhos.
Não se sentem inseguros, sabem tomar as decisões corretas na
hora certa, principalmente nos momentos de adversidade, sendo
um fator chave para o seu sucesso. E mais, além de tomar
decisões, implementam suas ações rapidamente.
São indivíduos que fazem a diferença

Os empreendedores transformam algo de difícil definição, uma
idéia abstrata, em algo concreto, que funciona, transformando o
que é possível em realidade. Sabem agregar valor aos serviços e
produtos que colocam no mercado.
Algumas características dos
empreendedores

Sabem explorar ao máximo as oportunidades



Para a maioria das pessoas, as boas idéias são daqueles que
as vêem primeiro, por sorte ou acaso.
Para os visionários (os empreendedores), as boas idéias são
geradas daquilo que todos conseguem ver, mas não
identificaram algo prático para transforma-las em
oportunidade, através de dados e informação.
O empreendedor é um exímio identificador de
oportunidades, sendo um indivíduo curioso, criativo, e
atento a informações, pois sabe que suas chances melhoram
quando seu conhecimento aumenta.
Algumas características dos
empreendedores

São determinados e dinâmicos


São dedicados


Eles implementam suas ações com total comprometimento.
Atropelam as adversidades, ultrapassando os obstáculos, com uma
vontade ímpar de "fazer acontecer". Cultivam um inconformismo
diante da rotina.
Eles se dedicam 24h por dia, 7 dias por semana, ao negócio. São
trabalhadores exemplares, encontrando energia para continuar,
mesmo quando encontram problemas pela frente.
São otimistas e apaixonados pelo que fazem

Eles adoram o seu trabalho, sendo esse amor o principal
combustível que os mantém cada vez mais animados e
autodeterminados, tornando-os os melhores vendedores de seus
produtos e serviços, pois sabem, como ninguém, como fazê-lo.
Algumas características dos
empreendedores

São independentes e constróem seu próprio destino


São líderes e formadores de equipes


Eles querem estar à frente das mudanças e ser donos do
próprio destino. Querem criar algo novo e determinar seus
próprios passos, abrir seus próprios caminhos...
Têm um senso de liderança incomum. São respeitados e
adorados por seus pares, pois sabem valorizá-los, estimulálos e recompensá-los, formando um time em torno de si.
São bem relacionados (networking)

Sabem construir uma rede de contatos que os auxiliam nos
ambientes interno e externo da empresa, junto a clientes,
fornecedores e entidades de classe.
Algumas características dos
empreendedores

São organizados


Planejam, Planejam, Planejam


Os empreendedores sabem obter e alocar os recursos
materiais, humanos, tecnológicos, e financeiros, de forma
racional, procurando o melhor desempenho para o negócio.
Os empreendedores de sucesso planejam cada passo, desde
o primeiro rascunho do plano de negócios, até a
apresentação do plano a investidores e superiores, sempre
tendo como base a forte visão de negócio que possuem.
Possuem conhecimento

São sedentos pelo saber e aprendem continuamente, pois
sabem que quanto maior o domínio sobre um ramo de
negócio, maior é sua chance de êxito.
Algumas características dos
empreendedores

Assumem riscos calculados



Talvez essa seja a característica mais conhecida dos
empreendedores. Mas o verdadeiro empreendedor é aquele que
assume riscos calculados e sabe gerenciar o risco, avaliando as
reais chances de sucesso.
Assumir riscos tem relação com desafios. E para o empreendedor,
quanto maior o desafio, mais estimulante será a jornada
empreendedora.
Criam valor para a sociedade

Os empreendedores utilizam seu capital intelectual para criar valor
para a sociedade, através da geração de emprego, dinamizando a
economia e inovando, sempre usando sua criatividade em busca de
soluções para melhorar a vida das pessoas.
PROCESSO EMPREENDEDOR
O processo empreendedor
Identificar e
avaliar a
oportunidade
criação e abrangência
da oportunidade
valores percebidos e
reais da oportunidade
riscos e retornos da
oportunidade
oportunidade versus
habilidades e metas
pessoais
situação dos
competidores
Desenvolver o
Plano de Negócios
1. Sumário Executivo
2. O Conceito do Negócio
3. Equipe de Gestão
4. Mercado e
Competidores
5. Marketing e Vendas
6. Estrutura e Operação
7. Análise Estratégica
8. Plano Financeiro
Anexos
Determinar e Captar
os recursos
necessários
recursos pessoais
recursos de amigos
e parentes
angels
capitalistas de risco
bancos
governo
incubadoras
Gerenciar
o negócio
estilo de gestão
fatores críticos de
sucesso
identificar problemas
atuais e potenciais
implementar um
sistema de controle
profissionalizar a
gestão
entrar em novos
mercados
Fatores ambientais e pessoais
Fatores Pessoais
realização pessoal
assumir riscos
valores pessoais
educação
experiência
Fatores Pessoais
assumir riscos
insatisfação com o
trabalho
ser demitido
educação
idade
inovação
Ambiente
oportunidade
criatividade
Modelos (pessoas)
de sucesso
Fatores
Sociológicos
networking
equipes
influência dos pais
família
Modelos (pessoas)
de sucesso
evento inicial
Ambiente
competição
recursos
incubadoras
políticas públicas
Fatores Pessoais
empreendedor
líder
gerente
visão
implementação
Fatores
Organizacionais
equipe
estratégia
estrutura
cultura
produtos
crescimento
Ambiente
competidores
clientes
fornecedores
investidores
bancos
advogados
recursos
políticas públicas
Fatores ambientais e pessoais
Educação
Sociedade
Cultura
PESSOAS
Negócios
OPORTUNIDADE
Tecnologia
Legislação
Governo
Bancos
Angels
Mercado de capitais
RECURSOS
Economia
Infra-estrutura
Capital de risco
© Copyright Babson College, 2001
Processo empreendedor
(modelo de Timmons)
Comunicação
Oportunidade
Recursos
“Fits and Gaps”
Liderança
business plan
Criatividade
Equipe
© Jeffry Timmons and Steven Spinelli, Babson College
A equipe, o time






O empreendedor líder
O time gerencial
Experiência e know-how
Habilidades gerenciais e competências
Objetivos pessoais e valores
Atitudes e filosofia
A oportunidade







Busca, formatação, criação
A janela: tempo
Requisitos de implementação
Análise e avaliação
Retorno econômico
Recompensa X Risco
Perspectiva de retorno
Empreendedores potenciais que não sabem identificar o
mercado alvo não estão preparados para implementar seus
projetos empresariais. Eles apenas tiveram uma idéia, mas
não identificaram uma necessidade de mercado!
A oportunidade
Sempre haverá um
momento em
que a porta se
abrirá e deixará
o futuro entrar!
(Graham Greene)
O que é oportunidade em
empreendedorismo?
Oportunidade = fn(preparação, situação, chance)
Fatores situacionais
• Oportunidades alternativas de carreira
• Experiência (trabalho, hobby, interesses…)
• Modelos de referência (família, amigos, empreendedores de
sucesso)
• Educação
• Redes sociais de relacionamento (network)
• Necessidades financeiras pessoais
• Economia local, regional e nacional
Fatores pessoais
•
Motivação para fazer acontecer
• Auto-controle e auto-confiança
• Tolerância à ambiguidade
• Aceitar riscos
• Atenção às oportunidades
• Determinação
• Paixão
Fontes de idéias para novos
negócios
Experiência prévia no ramo
Aperfeiçoamento de negócio atual
Identif. de oport. de negócios /nec. mercado
Busca sistemática
Brainstorming ou hobby
Fonte: Inc. magazine
43%
15%
11%
7%
5%
Fontes de idéias de start-ups
de tecnologia
Experiência prévia no ramo
Fonte: Inc. magazine
90%
Sorte?
Em empreendedorismo sorte é o
encontro da preparação com a
oportunidade!
Recursos






Gerenciar o crescimento da equipe
Business Plan e estratégia corporativa
$$
Infra-estrutura
Recursos profissionais externos
Minimizar e controlar Vs. Maximizar e
lucrar
Evento de “disparo” vs.
Decisão sistemática
• Insatisfação com o trabalho
• Desemprego/perda do trabalho
• Crise na carreira
• Oportunidade bate à porta!
• Escolha deliberada da carreira a seguir
Implicações para a carreira
• Trabalhe em uma indústria que você goste
• Pesquise a indústria
• Obtenha um trabalho em uma empresa de
rápido crescimento nesta indústria
• Seja paciente: aguarde a oportunidade
certa bater à porta
Encontrando oportunidades de
alto potencial
• Ganhe experiência relevante no ramo
• Construa seus contatos profissionais
(network)
• Saiba onde detectar oportunidades
• Leia tudo e de tudo, Converse com todos
• Boas oportunidades são difíceis de
encontrar, seja paciente!
Empreendedorismo,
transformando idéias em
negócios (oportunidades)
Avaliando oportunidades
3M’s
Market
demand
Market
size and
structure
Margin
analysis
Avaliando oportunidades
Market Demand






Qual é a audiência alvo?
Qual a durabilidade do produto/serviço no
mercado? (clico de vida)
Os clientes estão acessíveis? (canais)
Como os clientes vêem o relacionamento com a
empresa?
O potencial de crescimento é alto (>10, 15, 20%
anual)?
O custo de captação do cliente é recuperável no
curto prazo (< 1 ano)?
Avaliando oportunidades
Market size and structure





O mercado está crescendo, é emergente? É fragmentado?
Existem barreiras proprietárias de entrada? Ou excessivos
custos de saída? Você tem estratégias para transpor estas
barreiras?
Quantos key players estão no mercado? Eles controlam a
propriedade intelectual?
Em que estágio do ciclo de vida está o produto? (risco
depende também do ciclo de vida e maturidade do produto)
Qual é o tamanho do mercado em R$ e o potencial para se
conseguir um bom market share?
Avaliando oportunidades
Market size and structure


E o setor, como está estruturado?
 poder dos fornecedores
 poder dos compradores
 poder dos competidores
 e os substitutos
Como a indústria está segmentada, quais
são as tendências, que eventos influenciam
os cenários etc.?
Avaliando oportunidades
Margin Analysis






Determine as forças do negócio
Identifique as possibilidades de lucros (margem bruta > 20, 30,
40%?!)
Analise os custos (necessidades de capital), breakeven, retornos...
Mapeie a cadeia de valor do negócio
Para isso você deverá saber como seu produto/serviço chega até o
cliente final
Isto ajudará você a entender a sua value chain e de seus
competidores
 cortar custos
 remodelar os processos internos
 atingir maiores margens
Check-list de oportunidades

Questões críticas





Existe um problema para ser resolvido?
Existe um produto ou serviço que solucionará este
problema?
Nós podemos identificar com clareza os clientes
potenciais?
Nós podemos efetivamente implantar uma
estratégia de mkt/vendas que seja exeqüível?
(custo/retorno)
A janela da oportunidade está aberta?
O mandamento da análise de
oportunidades de negócio
PENSE
“Resolva um
problema”
Fonte: E.Parizeau 2002, Babson College
Selecionando as melhores
oportunidades
E depois...
Não se esqueça de selecionar
as melhores oportunidades,
usando critérios baseados nos 3M’s,
nas vantagens competitivas da empresa,
na criação de valor,
e nos fatores corporativos
(usar também o framework de
análise de
oportunidades)
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