+ derechos + salud + logros
GUIA DO
PARTICIPANTE
PARTICIPANT’S GUIDE
GUÍA DEL PARTICIPANTE
Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil
Babatunde Osotimehin
Subsecretário-Geral das Nações Unidas
e Diretor Executivo do UNFPA
Alexandre Padilha
Ministro da Saúde
Gilberto Carvalho
Ministro-Chefe da Secretaria-Geral
da Presidência da República do Brasil
Harold Robinson
Representante do UNFPA no Brasil
e Diretor de País para Argentina e Paraguai
Helvécio Miranda Magalhães Junior
Secretário de Atenção à Saúde do Ministério
da Saúde
Severine Macedo
Secretária Nacional de Juventude
Instituições Parceiras
Secretaria de Direitos Humanos
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Secretaria de Políticas para as Mulheres
Ministério da Educação
OPAS/OMS
UNESCO
UNICEF
UNODC
BemFam - MA
CONJUVE
Fiocruz
GADA
Grupo Arco-íris
Grupo Curumim
Instituto Papai
MCPS Movimento de Cultura Popular do Subúrbio
MST
Quilombo Rio dos Macacos
Rede Nacional de Jovens Vivendo com HIV/Aids
Rede Reprotai
Renafro (RO)
Reprolatina
Taba
UJIMA
UMES-SP
Universidade Católica de Brasília
Agradecimento
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais/MS (pela
transmissão ao vivo do evento)
Tradução
Ana Maria Mansilla (espanhol)
David Harrad (inglês)
Projeto Gráfico
Compasso Comunicação – www.artecompasso.com.br
Comitê organizador do Seminário Internacional Saúde, Adolescência e Juventude: promovendo a equidade e
construindo habilidades para a vida
Coordenação Geral
Thereza de Lamare Franco Netto
Coordenadora de Saúde de Adolescentes
e Jovens/MS
Fernanda Lopes
Representante Auxiliar do Fundo de População
das Nações Unidas – UNFPA
Coordenação de Saúde de Adolescentes
e Jovens/MS
Ana Luisa Lemos Serra
Ana Sudária Lemos
Gracielly Alves Delgado
Ivone de Almeida Peixoto
Josineide Nogueira
Juliana Rezende
Katia Galbinsky
Lilian Cherulli
Marcelo Galvão
Maria da Guia de Oliveira
Patrícia Castro
Assessoria de Assuntos Internacionais/MS
Alberto Kleiman
Diogo Alves
Valda de Fátima Silva
Fundo de População das Nações Unidas - UNFPA
Anna Lucia Cunha
Cleiton Euzébio
Florbela Fernandes
Gabriela Borelli
Graziela Melo
Jennifer Gonçalves
Luciano Carvalho
Maria Helena Mizuno
Midiã Santana
Ulisses Lacava
Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal
Denise Bueno
Maria Aparecida Penso
Silvia Lordello
Wania Teles
Fundo de Apoio à Cultura/GDF
Renato Armando
Consultorias Externas
Ana Flavia Magalhaes Pinto
Fernanda Mac-Ginity
Marisa Lacerda
Vanessa Campos
Núcleo de Comunicação da SAS/MS
Tiago Santos de Souza
Secretaria Nacional de Juventude da SecretariaGeral da Presidência da República do Brasil
Ana Laura Lobato
Bruno Elias
Bruno Vanhoni
Joana Santos
Murilo Parrino Amatneeks
Vinicius de Andrade Mansur
Visite o site do evento:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_
area=1888
Ministério da Saúde
Esplanada dos Ministérios -Bloco G
Brasilia-DF / CEP: 70058-900
CONTEÚDO CONTENIDO CONTENTS
Guia do Participante
8
ENGLISH
Participant’s Guide
49
ESPAÑOL
Guía del Participante
91
PORTUGUÊS
Apresentação
8
Os Direitos da Juventude e a Saúde Sexual e Reprodutiva
10
Programação resumida
14
Primeiro dia
15
Segundo dia
16
Terceiro dia
29
Quarto dia
41
APRESENTAÇÃO
À MEDIDA EM QUE SE APROXIMA A DATA limite para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e em meio ao debate sobre a agenda
global de desenvolvimento Pós-2015, fica mais evidente que os ODMs só
serão alcançados em sua totalidade se as questões de população, saúde reprodutiva e desenvolvimento sustentável forem tratadas com objetividade e
seus desafios forem entendidos e superados.
Entre esses desafios estão o pleno desenvolvimento das capacidades de
jovens e adolescentes e a efetivação de seus direitos, entre eles o direito à
saúde e à saúde sexual e reprodutiva, como preconizado no Plano de Ação
da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD),
de 1994.
O Plano de Ação do Cairo, acordado pelos 179 países participantes da CIPD,
entre eles o Brasil, sustenta que a passagem segura e exitosa da adolescência para a vida adulta é um direito de todas as pessoas. Esse direito pode ser
alcançado apenas se famílias, sociedades e governos fizerem investimentos
focados e oferecerem oportunidades para assegurar que adolescentes e
jovens desenvolvam progressivamente os conhecimentos, habilidades e resiliência necessários para uma vida saudável, produtiva e satisfatória. Além
disso, o desenvolvimento nacional e global, bem como a segurança e a justiça social, só podem ser alcançados se adolescentes e jovens forem incluídos
como participantes plenos e ativos de suas sociedades.
O direito à saúde sexual e reprodutiva, incluindo o planejamento da vida reprodutiva, é crucial para assegurar que adolescentes e jovens possam alcançar seu pleno potencial. Para contemplar suas necessidades, é preciso um
um conjunto integrado de políticas, programas e ações que considerem o
contexto no qual as e os jovens vivem, bem como suas expectativas. Somente por meio do trabalho intersetorial e contando com a efetiva participação
de jovens líderes é que os fatores limitantes do progresso poderão ser removidos e o caminho para a vida adulta poderá ser pavimentado.
Para responder à questões relacionadas ao direito à saúde sexual e reprodutiva, o Ministério da Saúde, a Secretaria Nacional de Juventude da Secretaria-Geral da Presidência da República e o Fundo de População das Nações
8 | 8DO PARTICIPANTE
GUIA
Unidas – UNFPA lançam no Brasil uma iniciativa conjunta visando ampliar e
fortalecer as capacidades do setor público em atuar e dialogar com outros
setores e com as lideranças juvenis para formular, implementar, monitorar
e avaliar políticas, programas e ações voltadas para proteger, promover e
efetivar o direito à saúde integral e de qualidade para adolescentes e jovens,
com equidade de gênero, raça e etnia.
A POPULAÇÃO
JOVEM REPRESENTA
UM POTENCIAL
O primeiro passo para concretizar tal expectativa é a realização deste Seminário Internacional “Saúde, Adolescência e Juventude: Promovendo a
Equidade e Construindo Habilidades para a Vida”, cujo objetivo é compartilhar experiências e boas práticas do Brasil e outros países para subsidiar
adolescentes e jovens na tomada de decisões voluntárias no exercício de
sua sexualidade, no planejamento de sua vida reprodutiva e na prevenção
das doenças sexualmente transmissíveis e aids. A escolha das experiências
priorizou jovens e adolescentes em situação de maior vulnerabilidade e é
um esforço no sentido de diferenciar a pauta da proteção da pauta da emancipação no tocante aos direitos sexuais e direitos reprodutivos, considerando
as necessidades distintas de jovens e adolescentes.
FUNDAMENTAL PARA
O CUMPRIMENTO
DOS OBJETIVOS DE
DESENVOLVIMENTO DE
UM PAÍS.
Essa ação contribui para colocar as necessidades da população jovem no
centro na agenda global de desenvolvimento Pós-2015 e preparar as pessoas jovens para enfrentar os desafios que definem nossa realidade atual
– sejam econômicos, sociais, culturais ou ambientais – e que têm profundas
implicações para o nosso futuro comum. Assim, podemos avançar juntos
em direção a um mundo mais justo, saudável, próspero e sustentável, onde
os todos os direitos humanos sejam respeitados e cada jovem possa alcançar seu potencial.
8 |9
OS DIREITOS DA
JUVENTUDE E A
SAÚDE SEXUAL E
REPRODUTIVA
O mundo conta atualmente com o maior contingente populacional jovem
de sua história: são 1,8 bilhão de pessoas com menos de 25 anos ou 43% da
população mundial, a maioria dos quais vivendo em países em desenvolvimento. Na América Latina são aproximadamente 160 milhões de pessoas
com idade entre 15 e 29 anos, ou seja, cerca uma em cada três pessoas é
jovem; quase um terço desse total, em torno de 50 milhões de adolescentes
e jovens, vive no Brasil (IBGE, 2010).
A população jovem representa um potencial fundamental para o cumprimento dos objetivos de desenvolvimento de um país; por outro lado, demandam um conjunto de ações e políticas adequadas que permitam o pleno
alcance desse potencial, em termos de acesso à educação e saúde de qualidade, oportunidades de trabalho, emprego e renda, segurança e participação cidadã, bem como tratamento equitativo e não discriminatório em
termos de identidade de gênero, raça, etnia, condição de vida e saúde.
A juventude é também a etapa da consolidação das identidades, da construção de habilidades e atribuição de responsabilidades que preparam a vida
adulta; como tal, é uma fase de escolhas que podem ter influência determinante no presente e no futuro de cada pessoa, seja levando ao pleno desenvolvimento pessoal, social e econômico, seja criando obstáculos à realização
destas metas.
10 | 10
SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA
Decisões voluntárias e conscientes relacionadas ao exercício da sexualidade e á vida reprodutiva são particularmente importantes. Estima-se que 52
milhões de mulheres que nunca se casaram, em suas maiorias adolescentes
e jovens entre 15 e 24 anos vivendo nos países em desenvolvimento, são
sexualmente ativas (Instituto Guttmacher e UNFPA, 2012). Milhões de outras sofrem abusos e violência sexual ou são forçadas ao casamento precoce
com homens adultos. Muitas estão expostas às doenças sexualmente transmissíveis, incluindo a infecção pelo HIV. Outras engravidam, voluntaria ou
involuntariamente, e têm seus projetos de vida alterados, o que pode contribuir para perpetuar ciclos de pobreza, desigualdade e exclusão.
Pelos riscos que envolve, a gravidez na adolescência também contribui para
aumentar as estatísticas de morbimortalidade materna. Em países de baixa
e média renda, as complicações ligadas à gravidez e ao parto e puerpério
são as principais causas de morte ou incapacidade em garotas adolescentes com idade entre 15 e 19 anos. Como muitas gravidezes na adolescência
são indesejadas, a interrupção voluntária e sem segurança é uma alternativa
adotada com frequência, com trágicas consequências - estima-se que ocorram três milhões de abortos inseguros todos os anos nos países em desenvolvimento, envolvendo jovens nessa faixa etária (OMS, 2011).
No caso do Brasil, cerca de 53% das mulheres grávidas têm entre 15 e 24 anos;
aproximadamente 20% das crianças nascidas vivas são filhas e filhos de jovens com idade entre 10 e 19 anos. Um terço das meninas têm sua primeira
relação sexual até os 15 anos, e o percentual de meninas grávidas nessa idade
subiu de 3% na década anterior para 5,8% (Ministério da Saúde, 2006).
Muitas dessas jovens e adolescentes, unidas ou não, dão à luz com insuficiente informação, apoio ou cuidado para sua saúde ou para a saúde de seus
filhos e filhas. Seu acesso aos serviços de saúde permance ainda limitado,
em função das dificuldades dos serviços em atenderem de modo adequado
a este grupo de usuárias ou ainda por condições estruturantes ligadas às
condições de vida e contextos de vulnerabilidade, tais como adolescentes e
jovens em situação de rua; usuárias/os de crack, álcool e outras drogas; em
conflito com a lei; em situação de pobreza e pobreza extrema.
Em muitos países, estudos mostram que, na faixa etária de 10 a 14 anos, a
gravidez está relacionada, na maioria dos casos, à ocorrência de abuso e violência sexual. Nas idades mais avançadas (de 15 a 19 anos), a gravidez pode
estar vinculada à falta de informação, orientação/educação em sexualidade
10 | 11
integral; às restrições de acesso aos serviços de saúde e aos insumos para
o planejamento reprodutivo; bem como ao baixo status social atribuído às
mulheres. Para muitas adolescentes e jovens, o advento da gravidez pode
ser compreendido como a tentativa de encontrar e sustentar um lugar social, sobretudo em contextos marcados por desigualdades de gênero, raça e
classe social.
Em todos os casos, o evento da gravidez na adolescência é uma situação de
alta complexidade que envolve a relação entre o casal, relações familiares,
condições sócioeconômicas, aspectos religiosos, educacionais e inúmeros
outros fatores, cuja relevância só poderá ser percebida e entendida se os
principais sujeitos deste processo – as(os) adolescentes – forem, de fato, escutados e considerados como sujeitos de direito, capazes de tomar decisões
a respeito de suas próprias vidas.
Em 2012, a Comissão sobre População e Desenvolvimento (CPD) da ONU
adotou uma Resolução1 que, pela primeira vez em um acordo internacional, reconheceu especificamente os direitos reprodutivos de adolescentes
e pessoas jovens. A resolução recomenda que governos, com a plena participação dos jovens e com o apoio da comunidade internacional, atendam
“às necessidades de acesso aos serviços de saúde reprodutiva, de informação e educação das pessoas jovens, com pleno respeito à sua privacidade e
confidencialidade e sem discriminação”, oferecendo à juventude “educação
integral em sexualidade humana, saúde sexual e reprodutiva, direitos humanos e igualdade de gênero baseada em evidências, para que possam lidar
de forma positiva e responsável com a sua sexualidade.”
Esta Resolução – e o marco que a antecedeu, o Plano de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento do Cairo, de 1994
– está baseada na premissa de que a saúde sexual e reprodutiva é, antes
de tudo, um direito humano essencial para o alcance de vários objetivos
da comunidade internacional, que incluem a melhoria da saúde materna e
infantil, promoção da igualdade de gênero, ampliação do acesso à educação, capacitação dos jovens para a plena participação em suas economias
e comunidades e redução da pobreza. Um direito que deve ser totalmente
integrado às atuais e futuras iniciativas de desenvolvimento, inclusive no
marco do desenvolvimento global sustentável sobre o qual estão edificados
os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
1 Resolução 2012/1 da 45ª Sessão da Comissão sobre População e Desenvolvimento da ONU.
12 | 12
SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA
Tal visão foi reforçada na 1ª. Conferência Regional sobre População e Desenvolvimento, realizada em agosto de 2013 no Uruguai. Sua declaração
final, o “Consenso de Montevidéu”, dedica um capítulo inteiro aos direitos,
necessidades e responsabilidades de jovens e adolescentes, no qual o Brasil
e demais países participantes concordaram em implementar programas de
saúde sexual e saúde reprodutiva abrangentes, oportunos e de qualidade
para adolescentes e jovens - incluindo serviços de saúde sexual e saúde reprodutiva amigáveis, com perspectiva de gênero, direitos humanos, intergeracional e intercultural, que garantam o acesso à métodos contraceptivos
modernos, seguros e eficientes, respeitando o princípio da confidencialidade
e da privacidade, para que adolescentes e jovens exerçam seus direitos sexuais e reprodutivos e tenham uma vida sexual responsável, prazeirosa e
saudável.
O cumprimento dos princípios preconizados no Plano de Ação do Cairo, na
Resolução da CPD e no Consenso de Montevidéu requer formas inovadoras de parcerias, articulação institucional, envolvimento de comunidades e
famílias, aprimoramento de serviços e ampliação de habilidades de profissionais que atuam com esse público, de modo a assegurar que, no exercício
de suas atribuições, sejam respeitados, protegidos e efetivados os direitos
de adolescentes e jovens, incluindo o exercício da sexualidade em sua plenitude.
O “Seminário Internacional Saúde, Adolescência e Juventude: Promovendo
a Equidade e Construindo Habilidades para a Vida” busca evidenciar e discutir essas formas inovadoras, envolvendo outros países no intercâmbio de
experiências para ampliar e fortalecer as capacidades de promoção e efetivação do direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens, com
a participação dos maiores interessados – os próprios adolescentes e jovens.
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PROGRAMAÇÃO
15, 16, 17 E 18 DE OUTUBRO DE 2013
Brasília, Brasil
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SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA
TERÇA-FEIRA 15 de outubro
HORÁRIO
ATIVIDADE
10h – 12h
Visita guiada aos serviços de saúde
15h - 17h
Visita guiada aos serviços de saúde
Locais visitados:
Adolescentro - SGAS 605, Asa Sul - Brasília, DF
Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) - Quadra 378, Área
Especial 01 - Itapoã, DF
Haverá tradução simultânea:
Português–Inglês e Inglês-Português (Grupo 1);
Português-Espanhol e Espanhol-Português (Grupo 2).
Coordenação:
Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal e Ministério da
Saúde
Metodologia:
As visitas acontecem em grupos de no máximo 30 pessoas, serão
guiadas por responsáveis pelos serviços e acontecem em dois
momentos: no primeiro momento haverá uma apresentação de
informações gerais sobre o serviço – histórico; perfil de adolescentes
e jovens usuários/usuárias; programas e ações desenvolvidos junto
a esse grupo etário; desafios e oportunidades para garantir a atenção
de qualidade e de acordo com as singularidades do grupo. Em seguida
acontece a visita pela unidade de saúde.
Obs: Atividade exclusiva para participantes de outros países.
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QUARTA-FEIRA 16 de outubro
HORÁRIO
ATIVIDADE
Mesa de abertura:
“Trabalhando para que adolescentes e jovens escolham a sua hora”
Expositores:
Gilberto Carvalho Ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência
da República do Brasil
Marcelo Neri Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da
Presidência da República
Carlos Cuenca, Chefe da Divisão de Temas Sociais do Ministério das
Relações Exteriores do Brasil
08h30 – 09h30
Helvécio Magalhães Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da
Saúde do Brasil
Diego Palacios Jaramillo Coordenador Executivo da Agenda de
Desenvolvimento Pós-2015 pelo UNFPA
Severine Macedo Secretária Nacional de Juventude da SecretariaGeral da Presidência da República do Brasil
Objetivo:
no contexto do processo de revisão do Cairo para além de 2014 e
da definição da agenda de desenvolvimento pós-2015, discutir os
principais desafios e oportunidades encontrados no Brasil e no mundo
para a promoção e proteção dos direitos de adolescentes e jovens, em
especial à saúde sexual e reprodutiva.
Metodologia:
cada expositor terá 10 minutos de fala.
PARA MUITAS ADOLESCENTES E JOVENS, O ADVENTO DA
GRAVIDEZ PODE SER COMPREENDIDO COMO A TENTATIVA DE
ENCONTRAR E SUSTENTAR UM LUGAR SOCIAL, SOBRETUDO EM
CONTEXTOS MARCADOS POR DESIGUALDADES DE GÊNERO,
RAÇA E CLASSE SOCIAL
16 | 16
SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA
Conferência:
Saúde sexual e a saúde reprodutiva: um direito fundamental para
adolescentes e jovens
09h30 – 10h10
Expositor:
Alfonso Barrangues UNFPA Nova Iorque
 Assessor Sênior em Direitos Humanos da Divisão Técnica do
UNFPA em Nova York. É advogado na área de Direitos Humanos
por profissão e possui Mestrado em Direito da Universidad
Autonoma de Madrid, Espanha. Tem 20 anos de experiência no
campo dos direitos humanos no sistema ONU no Escritório do
Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos
(ACNUDH), na sede da ONU em Genebra, e também em Guatemala
e Ruanda, bem como no Departamento de Operações de
Manutenção da Paz em Angola e Moçambique. No decorrer desses
anos todos, Sr. Barragues tem sido responsável por coordenar
investigações especiais sobre violações de direitos humanos e por
gerenciar uma série de programas, como sensibilização em direitos
humanos, acesso à justiça, desenvolvimento de sistemas nacionais
de proteção aos Direitos Humanos e responsabilização social.
Durante os últimos oito anos, Sr. Barragues tem liderado o trabalho
do ACNUDH na aplicação de uma abordagem ao desenvolvimento
baseada em Direitos Humanos nas áreas de advocacy global,
processos programáticos comuns da ONU e políticas e orçamentos
nacionais. Na condição de assessor em Direitos Humanos do
UNFPA, Sr. Barragues promove a incorporação dos direitos
humanos em todo o trabalho do Fundo e coordena os esforços do
mesmo em promover e proteger os direitos reprodutivos.
Coordenação:
Rosalina Aratani Sudo Subsecretária de Atenção Primária à Saúde da
Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, Brasil
 Enfermeira Especialista em Saúde Coletiva. - Atuou como Chefe
Geral de Enfermagem do Hospital Regional do Gama, do Núcleo
de Saúde da Comunidade do Gama e Coordenadora de Saúde
do Recanto das Emas. Foi Docente da Escola Superior de Ciências
da Saúde, no Curso de Enfermagem da FEPECS , participando
da elaboração de material didático e Subsecretária de Atenção à
Primária à Saúde.
continua↓
16 | 17
O EVENTO DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA É UMA SITUAÇÃO DE
ALTA COMPLEXIDADE QUE ENVOLVE A RELAÇÃO ENTRE O CASAL,
RELAÇÕES FAMILIARES, CONDIÇÕES SÓCIOECONÔMICAS, ASPECTOS
RELIGIOSOS, EDUCACIONAIS E INÚMEROS OUTROS FATORES.
Relatoria:
Marisa Lacerda Relatoria Geral do Seminário
09h30 – 10h10
Objetivos:
Considerando as resoluções já acordadas na Conferência Internacional
em População e Desenvolvimento – CIPD, entende-se que “a
reação das sociedades às necessidades de saúde reprodutiva de
adolescentes deve ser baseada em informação que os ajude a
atingir o nível de maturidade requerida para a tomada de decisões
responsáveis” (CIPD, parágrafo 7.41). Não obstante, a população
jovem enfrenta dificuldades de acesso a informações e serviços
de saúde sexual e reprodutiva adequados às suas singularidades,
o que não apenas compromete o direito à saúde e à autonomia
reprodutiva, como também impacta nas demais esferas de suas
vidas cotidianas, como educação, trabalho e renda, limitando suas
escolhas e suas possibilidades de enfrentamento a adversidades e/ou
vulnerabilidades.
A Conferência apresenta os objetivos de expor e debater sobre o
direito de adolescentes e jovens à saúde sexual e reprodutiva, a partir
de uma perspectiva de gênero e levando em consideração o respeito
às suas próprias decisões, livres de coerção, controle, discriminação
ou violência, com foco no bem-estar individual e da comunidade e
englobando, ainda, a busca da redução de iniquidades sociais.
Metodologia:
a coordenação deve apresentar o expositor (nome, instituição, minicv), tema e foco de sua exposição. A apresentação deve ser realizada
em 40 minutos.
18 | 18
SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA
Sessão 1
Estudos, pesquisas e recomendações para políticas públicas e
programas no campo da saúde sexual e a saúde reprodutiva de
adolescentes e jovens
10h10 – 11h50
Expositores(as):
Alma Virginia Camacho UNFPA América Latina e Caribe
 Alma Virginia Camacho é médica tocoginecologista e mestra em
Saúde Pública. Atualmente é Assessora Técnica Regional em Saúde
Sexual e Reprodutiva do Escritório Regional do UNFPA para a
América Latina e o Caribe. Dra. Camacho fez o mestrado em saúde
pública na Universidade Johns Hopkins (EUA). Nos últimos 27 anos,
tem participado em programas de saúde reprodutiva no âmbito
não governamental e governamental e também no Sistema das
Nações Unidas. Em 1998, Dra. Camacho integrou a Organização
Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde em
Washington, DC, como chefe de equipe da Iniciativa Regional
para a Redução da Mortalidade Materna. De 2008 a 2011, atuou
na Organização Mundial da Saúde em Genebra como MédicaChefe de Saúde Sexual e Reprodutiva no Departamento de Saúde
Maternal, Neonatal, Infantil e do Adolescente. Sua área principal
de atuação foi o desenvolvimento de diretrizes, ferramentas
e políticas, bem como a prestação de assessoria técnica aos
países. Antes de trabalhar na OPAS, Dra. Camacho foi Diretora
de Saúde Reprodutiva do Ministério da Saúde Pública da Bolívia.
Também liderou o desenvolvimento das diretrizes da OMS sobre a
Prevenção da Gravidez na Adolescência e Resultados Insuficientes
em Saúde Reprodutiva, publicadas recentemente pela OMS e pelo
UNFPA em Genebra.
Anna Lúcia Cunha UNFPA Brasil
 É bacharel e mestre em Antropologia Social pela Universidade
de Brasília, com área de concentração em gênero, saúde e
políticas públicas. Pesquisadora há mais de 10 anos, é co-autora
de quatro livros que envolvem as temáticas de população, gênero
e juventude, entre outros trabalhos. Atualmente é Analista
de Programa para Saúde Reprodutiva e Direitos do Fundo de
População das Nações Unidas – UNFPA.
Neilane Bertoni dos Reis Fundação Oswaldo Cruz, Brasil
 Possui graduação em Estatística pela Escola Nacional de
Ciências Estatísticas e Mestrado em Epidemiologia em Saúde
Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca.
Atualmente é Doutoranda em Epidemiologia em Saúde Pública
na ENSP/FIOCRUZ e pesquisadora colaboradora do Instituto de
Comunicação Científica e Tecnológica em Saúde da FIOCRUZ.
Co-investigadora/Coordenadora da Pesquisa Nacional sobre o
Crack, realizada pela FIOCRUZ & SENAD. Tem experiência em
pesquisas na área de Saúde Pública voltadas especialmente para a
epidemiologia e prevenção do abuso de álcool e drogas e do HIV/
Aids, e em metodologias estatísticas para estimação de populações
de difícil acesso (hard-to-reach populations).
continua↓
18 | 19
Carmen Barroso Grupo Independente de Especialistas - Estratégia
Global da ONU de Saúde da Mulher e da Criança
 Diretora da Região do Hemisferio Ocidental da Federação
Internacional de Planejamento Familiar (IPPF), organização que
atua na área dos direitos sexuais e reprodutivos em mais de 150
paises. Foi professora da USP, pesquisadora da Fundação Carlos
Chagas e Diretora de Saúde Reprodutiva da Fundação MacArthur.
Fez o doutorado na Universidade de Columbia e pós-doutorado
na Universidade de Cornell. Foi membro do Conselho Nacional
dos Direitos da Mulher, Presidente da Comissão de Saúde Sexual
e Reprodutiva do Ministerio da Saúde, articulista da Folha de São
Paulo e membro da Frente Feminista. Tem inúmeros artigos e livros
publicados. É co-presidente do Grupo Técnico Assessor de Saúde e
Gênero da OPAS e membro do Independent Expert Review Group,
encarregado de monitorar a implementação da Estratégia Global de
Saúde da Mulher e da Criança, criado pelo Secretário Geral da ONU.
10h10 – 11h50
20 | 20
Coordenação e comentários:
Regina Maria Barbosa Universidade Estadual de Campinas-SP, Brasil
 Graduação em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de
Janeiro (1975), mestrado em Medicina Social pela Universidade do
Estado do Rio de Janeiro (1990) e doutorado em Saúde Coletiva
pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1997). Pesquisadora
da Universidade Estadual de Campinas/Núcleo de Estudos de
População, onde de 2009 a 2011 ocupou o cargo de direção
de unidade. Trabalha também no Programa Estadual de DST/
Aids de São Paulo. Faz parte ainda da equipe de pesquisadores
responsáveis pelo estudo Comportamento Sexual da População
Brasileira e Percepções do HIV/Aids. Pertence ao corpo editorial
das revistas: Reproductive Health Matters; Culture, Health &
Sexuality e Temas em Saúde Reprodutiva. Tem experiência na área
de Saúde Coletiva, com ênfase em Saúde Reprodutiva, atuando
principalmente nos seguintes temas: aids, sexualidade, gênero,
saúde reprodutiva e políticas públicas.
continua→
SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA
Relatoria:
Carmen Murguia UNFPA Peru
Objetivos:
divulgar, socializar e intercambiar informações, estudos e pesquisas
com foco na saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens,
apresentando, de forma sintética e sistemática, os desafios
encontrados nas diversas realidades sociais investigadas e, quando
possível, também as estratégias elaboradas com a finalidade de
contorná-los.
10h10 – 11h50
A sessão considera os compromissos assumidos na Conferência
Internacional em População e Desenvolvimento – CIPD, em especial
o fato de que:
As atividades de informação, educação e comunicação devem
apoiar-se em conclusões atualizadas de pesquisa para definir as
necessidades de informação e os meios mais eficientes culturalmente
aceitáveis, de alcançar públicos pretendidos. (CIPD, parágrafo 11.20)
Os países devem criar mecanismos de informação, quando
conveniente, para facilitar a coleta, a análise, a divulgação e utilização
sistemática de informações (...) e redes devem ser criadas ou
fortalecidas nos níveis nacional, sub-regional, regional e global, para
promover o intercâmbio de informações e de experiência. (CIPD,
parágrafo 11.26).
Metodologia:
a coordenação deve apresentar cada um dos/das expositores/
as (nome, instituição, cv), tema e foco de sua exposição. Cada
apresentação deve ser realizada em 20 minutos. Ao final das
apresentações a coordenação faz um sumário e tece alguns
comentários sobre o tema ou apresenta algumas provocações para
iniciar o debate (no máximo 7 minutos). Serão reservados 30 minutos
para perguntas e respostas.
11h50 – 12h20
Perguntas e Respostas
12h20 – 12h30
Intervenção Artístico-Cultural
12h30 – 14h00
Intervalo – Almoço
20 | 21
Sessão 2
Adolescentes e jovens atuando em defesa do direito à saúde sexual e
reprodutiva
14h00 – 15h30
Expositores(as):
Lisbeth Paredes Comitê Nacional Juvenil para a Prevenção da
Gravidez na Adolescência, Equador
 Jovem equatoriana, ativista pelos direitos sexuais e reprodutivos,
graduada em Direito e Jurisprudência. Ampla formação em
direitos sexuais e reprodutivos, gênero e protagonismo juvenil.
Tem facilitado processos de capacitação de adolescentes,
jovens e mulheres. Membro do Comitê Nacional Juvenil para a
Prevenção da Gravidez na Adolescência e Representante Nacional
no Comitê Andino. Painelista em importantes fóruns nacionais e
internacionais. Delegada no l Diálogo Nacional “Rumo a Cairo + 20”;
Participante no Fórum Participativo nas reuniões do Comitê Andino
para a Prevenção da Gravidez na Adolescência e na Reunião
de Alto Nível para a Prevenção da Gravidez na Adolescência Medellín (Colômbia) ; Delegada na Pré-Conferência das Américas
e na Conferência Mundial da Juventude (Salvador-BA, Brasil e
Guanajuato, México 2010). Palestrante na Reunião Regional de
Cooperação Sul-Sul entre países da Região Andina e da América
Central sobre os temas de Gravidez na Adolescência e Violência
Baseada em Gênero (Antigua-Guatemala, 2012).
Caiocesar Rodrigues de Almeida Conselho Nacional de Juventude,
Brasil
 Graduado em Recursos Humanos; coordenador Estadual da
Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/
AIDS do Estado de Pernambuco, representante da RNAJVHA no
CONJUVE e no Comitê Técnico de Antirretroviral para Crianças
e Adolescentes no Ministério da Saúde; membro da Secretaria
Municipal de Saúde de Recife e da Secretaria Estadual de Saúde
de Pernambuco, atua na orientação de jovens pelo Programa de
Saúde e Prevenção nas Escolas; especialista em orientação sobre
prevenção de DST/HIV/AIDS no SINTEPE; articulador na iniciativa
que beneficia jovens infectados que vivem no Recife e nas cidades
do interior pernambucano.Tem 27 anos.
Nilza Mariamo Marques dos Santos Coalizão, Moçambique
 Moçambicana, 18 anos, estudante de Relações Internacionais (2º
ano). Educadora de pares desde 2007 na Coalizão, uma rede de
associações de jovens; atuou antes na Povida, uma associação
local de jovens. Promove campanhas e palestras públicas sobre
os direitos e a saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes em
Maputo, capital de Moçambique. Nilza também é radialista –
durante cinco anos (2007-2012) apresentou “Vida sem medo”, um
jornal de saúde da Voz da América.
continua→
22 | 22
SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA
Manuela Estolano Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo
com HIV/Aids, Brasil
 Atual coordenadora Nacional da Rede Nacional de Adolescentes
e Jovens Vivendo com HIV/Aids – RNAJVHA, trabalhando ainda
como produtora de eventos na cidade de Olinda. Antes de descobrir
a sua sorologia (no inicio de 2012), trabalhava o tema da prevenção
com jovens detentos da Penitenciária Juiz Plácido de Souza na
cidade de Caruaru (PE), tendo em vista o crescente número de
jovens detentos e travestis infectados pelo vírus do HIV dentro
da penitenciária. Após entrar na RNAJVHA, participou de eventos
focados na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e
HIV/Aids e passou a dar palestras nas escolas da sua cidade sobre
o tema. Ela também participa da “Articulação Aids” do Estado de
Pernambuco e da iniciativa Jovens Dinamizadores pelo PSE da
Fiocruz.
14h00 – 15h30
Coordenação e comentários:
Francine Pereira Gomes Grupo Arco-Íris, Brasil
 Mulher, lésbica, afrodescendente e filha de Oxum no Candomblé.
Apoiadora técnica no Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT.
Coordenadora do voluntariado e assistente de logística da Parada
do Orgulho LGBT-Rio. Assistente social formada pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. Estudiosa dos temas ética,
direitos e diversidade humana. E jovem multiplicadora de
informação.
Relatoria:
Baisamo Marcelino Juaia UNFPA Moçambique
Objetivos:
expor e debater sobre a promoção e o direito à atenção em saúde
sexual e reprodutiva, a partir da perspectiva das e dos adolescentes
e jovens, levando em consideração a atuação político-social,
protagonismo e empoderamento destes sujeitos.
Em diversos contextos sociais, adolescentes e jovens enfrentam
o desafio não apenas da dificuldade de acesso a informação e
serviços, mas também, e talvez principalmente, a carência de
habilidades para a vida, com implicações nos conhecimentos e
capacidades que contribuem para que o(a) próprio(a) adolescente
ou jovem possa empreender escolhas que contribuam para o seu
desenvolvimento saudável e para o cuidado de si e do outro, através
de habilidades individuais, afetivo-relacionais, familiares, comunitárias
e organizacionais.
continua↓
22 | 23
Avanços na promoção da saúde sexual e reprodutiva exigem,
também, o reconhecimento de adolescentes e jovens como
sujeitos de direitos e sujeitos políticos, devendo suas experiências
e seus lugares de fala ocupar espaço primordial nas agendas de
desenvolvimento, em conformidade com as resoluções já acordadas
na Conferência Internacional em População e Desenvolvimento –
CIPD, tais como:
14h00 – 15h30
O jovem deve ser ativamente envolvido no planejamento, na
implementação e avaliação de atividades de desenvolvimento que
afetem diretamente sua vida diária. Isso é especialmente importante
com relação a atividades e serviços de informação, educação e
comunicação concernentes à saúde reprodutiva e sexual, inclusive
prevenção da gravidez prematura, educação sexual e prevenção do
HIV/AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis. (CIPD,
parágrafo 6.15).
Programas para adolescentes têm-se revelado mais eficientes
quando asseguram o pleno envolvimento do adolescente na
identificação de suas necessidades reprodutivas e sexuais e no
planejamento de programas que atendam a essas necessidades.
(CIPD, parágrafo 7.43).
Metodologia:
a coordenação deve apresentar cada um dos/das expositores/
as (nome, instituição, mini-cv), tema e foco de sua exposição.
Cada apresentação deve ser realizada em 20 minutos. Ao final
das apresentações, a coordenação faz um sumário e tece alguns
comentários sobre o tema ou apresenta algumas provocações para
iniciar o debate (no máximo 7 minutos). Serão reservados 30 minutos
para perguntas e respostas.
15h30 – 16h00
Perguntas e Respostas
EM DIVERSOS CONTEXTOS SOCIAIS, ADOLESCENTES E JOVENS
ENFRENTAM O DESAFIO NÃO APENAS DA DIFICULDADE DE
ACESSO A INFORMAÇÃO E SERVIÇOS, MAS TAMBÉM, E TALVEZ
PRINCIPALMENTE, A CARÊNCIA DE HABILIDADES PARA A VIDA.
24 | 24
SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA
Sessão 3
Adolescentes e jovens preparados para tomar suas próprias decisões
reprodutivas
Expositores(as):
Cecilia Chujutalli Conselho de Adolescentes e Jovens para a
Prevenção da Gravidez na Adolescência, Peru
 Jovem de 21 anos, Bacharel da Escola Profissional de Psicologia,
ativista social desde os 14 anos, promove o respeito aos direitos
sexuais e reprodutivos. Integra a equipe de mobilização juvenil em
favor da despenalização das relações sexuais consentidas com
adolescentes, tendo logrado a despenalização da mesma ante o
Tribunal Constitucional. Atualmente é a coordenadora nacional do
Conselho dos Adolescentes e Jovens para a Prevenção da Gravidez
em Adolescentes, com experiência em trabalho social, participação
cidadã, incidência política e ação pública. Representante das e dos
jovens organizados da cidade de Pucallpa, na região amazônica de
Ucayali. Responsável pelas atividades de mobilização comunitária
e apresentadora do programa de rádio de educomunicação “Minha
Comunidade” que trata dos direitos sexuais e reprodutivos dos e
das adolescentes com foco na comunicação para a mudança social.
16h00 – 17h10
Temitope Oluwaseun Sobodu Clínica para Jovens do Estado de
Lagos, Nigéria
 Temitope Sobodu é um jovem nigeriano de 22 anos. Estudou
farmacologia na Universidade de Onabisi Onabanjo, Nigéria.
Concluiu recentemente o programa obrigatório do Serviço Nacional
da Juventude da Nigéria, de um ano de duração. Atualmente é
voluntário jovem na Clínica para Jovens do Estado de Lagos, “Hello
Lagos”, onde realiza aulas de educação de pares com informações
sobre saúde reprodutiva para adolescentes que frequentam, ou
não, a escola. Temitope também coordena um programa voltado
para mudanças sociais chamado Pelo Fim da Corrupção na Nigéria
(Kick Corruption out of Nigeria - KOCCO). O programa tem por
objetivo orientar jovens para que se envolvam em campanhas
comunitárias contra a corrupção no País.
Maria Claudia Vasconcellos Bezerra Grupo Curumim, Brasil
 Feminista e ativista social na luta pelos direitos das mulheres,
jovens e pessoas vivendo com HIV/Aids. Trabalha nas temáticas de
enfrentamento à violência contra as mulheres, garantia dos direitos
da população jovem, especialmente das mulheres jovens, garantia
dos Direitos Humanos, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos e
da vivência plena da sexualidade. Tem 25 anos, é pernambucana,
integrou o Fórum de Mulheres de Pernambuco, a Coordenação
Colegiada da Articulação AIDS em Pernambuco, o Conselho
Estadual de Políticas Públicas para Juventude-PE e foi Cofundadora do Coletivo de Jovens Feministas. Atualmente mora em
Salvador, é estudante de Ciências Sociais na Universidade Federal
da Bahia e integrante do Conselho Consultivo do Grupo Curumim,
organização feminista com sede em Recife-PE.
continua↓
24 | 25
Andrea da Silveira Rossi Bolsista Fundação Oswaldo Cruz, Brasil
 Psicóloga clínica e hospitalar, com mestrado e doutorado em
Tocoginecologia na área de Ciências Biomédicas pela UNICAMP.
Trabalhou como consultora técnica do Departamento de DST, Aids
e Hepatites Virais do Ministério da Saúde (2010-2013) com temas
relacionados ao planejamento reprodutivo, novas tecnologias em
prevenção, saúde mental e assistência integral ao adolescente e
jovem vivendo com HIV e Aids. Atualmente é bolsista pela Fiocruz
trabalhando com o tema da reprodução e políticas públicas
no Laboratório de Educação em Ambiente em Saúde - LEAS/
Instituto Oswaldo Cruz.
16h00 – 17h10
Coordenação e comentários:
Fabrício Santos Grupo de Apoio dos Direitos de Adolescentes-GADA,
Brasil
 Atua desde 2008 no GADA - Grupo de Apoio dos Direitos dos
Adolescentes, no qual tem trabalhado em oficinas e atividades
multiplicadoras em escolas e unidades de saúde, entre outros
espaços de educação e informação em saúde, com foco nos temas
Violência Sexual, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Doenças
Sexualmente Transmissíveis, HIV/Aids. Trabalha ainda com
protagonismo Juvenil.
Relatoria:
Oriana Aparicio/UNFPA Venezuela
Objetivos:
expor e debater sobre o direito à saúde sexual e reprodutiva entre
adolescentes e jovens, a partir da perspectiva dos direitos humanos,
levando em consideração o seu direito de tomar decisões sobre
sexualidade e reprodução, livre de discriminação, coerção ou violência
(CIPD, parágrafo 7.3).
continua→
AVANÇOS NA PROMOÇÃO DA SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA
EXIGEM, TAMBÉM, O RECONHECIMENTO DE ADOLESCENTES E
JOVENS COMO SUJEITOS DE DIREITOS E SUJEITOS POLÍTICOS.
26 | 26
SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA
Na sequência da sessão 2, que destaca a importância do
empreendedorismo e protagonismo juvenis na defesa de seus
direitos, incluindo o direito à saúde sexual e reprodutiva, a sessão 3
aborda as temáticas de autonomia, escolhas e habilidades para a vida.
Nesse contexto, destacam-se os seguintes fatos:
a) em 2005, durante a Cúpula dos Governos, as Nações
reconheceram que a consecução dos objetivos amplos do processo
de desenvolvimento depende do enfrentamento firme de questões
relacionadas à não-proteção e à não-efetivação dos direitos das
mulheres e meninas, sobretudo do direito a uma vida digna, com
saúde, livre de privações, violência e discriminação;
16h00 – 17h10
b) em 2013, durante a 57ª seção da Comissão sobre a Situação da
Mulher – CSW, os países apontaram que é crucial desenvolver e
implementar programas educacionais e materiais de ensino, incluindo
a educação sobre sexualidade humana, baseada em evidências
e em informações completas e precisas, a fim de modificar os
padrões sociais e culturais de conduta de homens e mulheres de
todas as idades no que tange à eliminação de preconceitos, e para
promover e desenvolver competências para a tomada de decisões
informadas, além de habilidades de comunicação e de redução de
comportamentos de risco, tendo como base o desenvolvimento
de relações de respeito, pautadas pela igualdade de gênero e pelos
direitos humanos.
Metodologia:
a coordenação deve apresentar cada um dos/das expositores/
as (nome, instituição, mini-cv), tema e foco de sua exposição.
Cada apresentação deve ser realizada em 20 minutos. Ao final
das apresentações, a coordenação faz um sumário e tece alguns
comentários sobre o tema ou apresenta algumas provocações para
iniciar o debate (no máximo 7 minutos). Serão reservados 30 minutos
para perguntas e respostas.
17h10 – 17h30
Perguntas e Respostas
Programação cultural
17h30 – 19h00
Chico Simões - Mamulengo Presepada
Partiu de Brasília para o Nordeste na década de 80, onde por três
anos conviveu e aprendeu com mestres e amigos o ofício de brincar
bonecos e outras artes. De São Luís - MA a Olinda – PE, cada morada
se fez uma oficina de trocas de saberes e fazeres. Em 1985 voltou a
Brasília e fundou o Mamulengo Presepada (www.mamulengo.org).
Do mundo acadêmico conhece e pesquisa a Antropologia Teatral
preconizada por Eugênio Barba. Já visitou, com os bonecos, 19
países e todo o Brasil; e ganhou vários prêmios. Em 2009 foi artista
convidado da Universidad de Berkley - Califórnia - EEUU. Foi, de 2012
a 2013, presidente da ABTB Centro UNIMA Brasil. E é membro do
CNPC - Conselho Nacional de Políticas Culturais.
26 | 27
19h00 - 20h30
Encontros Estratégicos Facultativos
(Sala A) Encontro Mercosul: Tecendo redes entre gestores e
profissionais de saúde
Coordenação:
Ministério da Saúde, Brasil
Relatoria:
Camila Cavallari/UNFPA Brasil
(Sala B) Encontro de Adolescentes e Jovens da Iberoamerica
Coordenação:
Bruno Vanhoni/Secretaria Nacional de Juventude, Brasil
Taís Santos/UNFPA Brasil
Relatoria:
Sarah Reis/UNFPA Brasil
Objetivos:
compartilhar informações sobre compromissos firmados no campo
da saúde e, em especial, da saúde sexual e reprodutiva no âmbito
do Mercosul e no campo de juventude no âmbito da Iberoamerica.
Harmonizar abordagens e identificar potenciais janelas de
oportunidades para atividades conjuntas, seja no campo de advocacy,
coordenação com parceiros multissetoriais, desenvolvimento de
capacidades, produção de evidências para influenciar a tomada
de decisões e/ou intercâmbio de experiências e boas práticas lato
sensu. Espera-se que, durante os encontros estratégicos, os e as
participantes possam já indicar suas expectativas no tocante a ações
de cooperação a serem desenvolvidas em um futuro próximo.
Metodologia:
Em ambas as salas, a coordenação deve apresentar os antecedentes
que levaram à proposição daquele encontro estratégico e
convidar os e as participantes a se apresentar (nome, instituição,
responsabilidades) e, ainda, indicar se têm informações ou algum
envolvimento nas iniciativas de saúde no Mercosul e de promoção
dos direitos de Jovens na Iberoamérica, com ênfase nos direitos à
saúde sexual e à saúde reprodutiva. Em seguida, abrir para um diálogo
sobre atividades que por ventura já estejam sendo desenvolvidas
conjuntamente por países diversos, e/ou oportunidades para
fazê-lo, seja no campo de advocacy, coordenação com parceiros
multissetoriais, desenvolvimento de capacidades, produção de
evidências para influenciar a tomada de decisões e/ou intercâmbio de
experiências e boas práticas lato sensu.
19h30 – 21h30
28 | 28
Jantar
SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA
QUINTA-FEIRA 17 de outubro
HORÁRIO
ATIVIDADE
Conferência
Trabalhando para assegurar a atenção à saúde sexual e reprodutiva de
adolescentes e jovens: o papel da atenção primária
Expositor:
Rodolfo Gómez Ponce de León Organização Pan-Americana da
Saúde-OPAS, Brasil
 Graduado em Medicina pela Universidade Nacional de Tucumán
(UNT), Argentina, fez residência em Ginecologia-Obstetricia; é
PhD em Obstetrícia “Estados hipertensivos da gravidez”, e possui
Mestrado em Ciência da Saúde Pública da Universidade do Carolina
do Norte, USA (UNC). Experiência de mais de 17 anos em serviços
da saúde da mulher, membro de diversos comitês especializados
e pesquisador com múltiplas publicações científicas. Na OPAS/
OMS atua como Coordenador da Unidade de Saúde da Mulher, do
Homem, Gênero e Diversidade Cultural desde novembro de 2010.
8h30 – 9h00
Relatoria:
Ruth Pucheta UNFPA Brasil
Objetivos:
expor e dialogar sobre os principais desafios e oportunidades
encontrados na promoção da saúde sexual e reprodutiva de
adolescentes e jovens no âmbito da atenção primária, em
conformidade com as resoluções já acordadas na Conferência
Internacional em População e Desenvolvimento – CIPD, tais como
o compromisso de ação de que todos os países envidem “esforços
para tornar acessível, por meio de um sistema primário de assistência
à saúde, a saúde reprodutiva a todos os indivíduos em idades
adequadas” (CIPD, parágrafo 7.6).
Metodologia:
a coordenação deve apresentar o(a) conferencista (nome, instituição,
mini-cv), tema e foco de sua exposição. A apresentação deve ser
realizada em até 30 minutos.
28 | 29
Sessão 4 (Salas A e B)
Preparando os serviços (e os profissionais) para reconhecer e
assegurar as necessidades de adolescentes e jovens em saúde sexual
e reprodutiva
Sala A
Expositores(as):
Thereza de Lamare Ministério da Saúde, Brasil
 Bacharel em Comunicação Social e Mestre em “Políticas Sociais”.
Atualmente é Coordenadora Geral de Saúde de Adolescentes
e Jovens e Diretora Substituta do Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas do Ministério da Saúde. Foi Secretária
da Secretaria de Estado do Trabalho de Minas Gerais; e
Superintendente de Assistência Social de Minas Gerais.
9h15 – 11h15
Leticia Rieppi Ministério da Saúde Pública, Uruguai
Doutora em Medicina, Especialista em Obstetrícia e Ginecologia –
Faculdade de Medicina da Universidade da República. Desde 2010
é Coordenadora da Área de Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva do
Ministério da Saúde Pública, Coordenadora do Comitê Assessor de
Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva da Ministra da Saúde, Ponto Focal
em Uruguai da Comissão de Saúde Sexual e Saúde Reprodutiva
do Mercosul. Presidente da Sociedade Uruguaiana de Ginecologia
Pediátrica e da Adolescente, exerce atividade profissional de
obstetrícia e ginecologia na infância e adolescência. Professora
Assistente de prática clínica de ginecologia e obstetrícia. Coordenadora
da Rede de Atenção Primária da Administração de Serviços de Saúde
do Estado/RAP- ASSE. Coordenação de cursos de Formação Contínua
em Medicina relativos à adolescência.
Florencia Haydee Anzalone Cabrera Promotora Juvenil em Saúde,
Uruguai
 Estuda na Escola Universitária de Música (2009 até o presente)
e faz Graduação em Sociologia na Faculdade de Ciências Sociais
(2012 até o presente). Desde 2007 é promotora juvenil em
saúde – Curso de formação da Intendência de Montevidéu.
Tem participado em diversos projetos, tais como: Programa
Compromisso Educativo (participação como par de referência 2013); “Saem hoje?”, intervenção em locais dançantes e liceus sobre
consumo responsável de substâncias, especialmente álcool (com a
Intendência de Montevidéu e a Junta Nacional de Drogas – 2009);
“camisinha ao máximo”, intervenções em diferentes espaços
públicos para o trabalho em saúde sexual e reprodutiva (com a
Intendência de Montevidéu – 2009); e “não hesite em duvidar, vai
falar”, oficinas sobre saúde sexual e reprodutiva em centros de
educação secundária (com a Intendência de Montevidéu – 2008).
continua→
30 | 30
SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA
Adriana Elías Rodríguez Centro de Estudos da Juventude, Cuba
 Bacharel em Psicologia pela Universidade da Havana. Pesquisadora
do Centro de Estudos sobre a Juventude, instituição cubana
que contribui para o desenho, avaliação e aperfeiçoamento das
políticas nacionais de juventude. Vice-presidente da Seção de
Adolescência e Juventude da Sociedade Cubana de Psicologia e
Membro do Conselho Editorial da Revista ESTUDIO, especializada
nas problemáticas da população adolescente e jovem. Trabalha
com temáticas como a saúde sexual e reprodutiva, família jovem
e relações de casais, associacionismo e participação juvenil,
orientação familiar. É autora de diversas publicações científicas e
de divulgação dirigidas à população adolescente e juvenil.
9h15 – 11h15
Ertenisa Hamilton Ministério da Saúde, Guiana
 Ertenisa Hamilton é médica e nos últimos quatro anos vem tendo
a oportunidade de exercer a profissão junto a uma comunidade
chamada Parika no interior da Guiana, na Unidade de Atenção
Básica à Saúde. Também já atuou na Unidade de Terapia
Intensiva no Hospital Nacional de referência durante dois anos.
Recentemente foi nomeada Ponto Focal do Programa de Saúde
do Adolescente, o qual inclui a Saúde Sexual e Reprodutivo do
Adolescente. É bilíngue, tendo estudado na Faculdade de Medicina
do Instituto Superior de Ciências Médicas em Camaguey, Cuba.
Coordenação e Comentários:
Margarita Díaz Reprolatina, Brasil
 Enfermeira Obstetra pela Universidade do Chile, Mestra e Doutora
em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade
Estadual de Campinas. Fundadora e presidenta da ReprolatinaSoluções Inovadoras em Saúde Sexual e Reprodutiva, ONG que
atua como Centro colaborador da OMS e do Fundo de População
das Nações Unidas para América Latina prestando assistência
técnica aos países da região para fortalecer os programas voltados
para adolescentes. Tem mais de 40 anos de experiência e atua
em pesquisa na área de educação sexual e da saúde sexual e
reprodutiva. Também desenvolveu uma metodologia de educação
com foco na capacitação de equipes de saúde, educadores,
adolescentes e mulheres de comunidades para atuarem como
promotores (as) e agentes voluntários de saúde. Também é ativista
pelos empoderamento e direitos das mulheres e pela redução das
desigualdades de gênero.
Relatoria:
Charleni Scherer Ministério da Saúde, Brasil
continua↓
30 | 31
Sala B
Expositores(as):
Rosa Maria Câmara Secretaria Municipal de Saúde de Betim-MG,
Brasil
 Possui graduação em Medicina e residência médica em Medicina
Preventiva pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);
especialização em Pediatria também pela UFMG e especialização
em Saúde do Adolescente pela Faculdade Ciências Médicas.
Atualmente é Médica Sanitarista da Prefeitura Municipal de
Betim, Médica de Adolescentes Voluntária do Ambulatório de
Adolescentes da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais,
em parceria com a Fundação Libanesa. Atua como consultora da
área de Atenção à Saúde da Mulher do Ministério da Saúde.
9h15 – 11h15
Meron Negussie Sime UNFPA, Etiopia
 Meron Negussie é Analista de Programas e ponto focal do
Programa de Adolescentes e Jovens do Escritório do UNFPA
na Etiópia. É Mestre em Serviço Social (Universidade de Adis
Abeba, Etiópia); Licenciada em Sociologia e Administração Social
(Universidade de Antuérpia, Bélgica). Possui quinze anos de
experiência com organizações não governamentais e as Nações
Unidas. Tem experiência na elaboração e implementação de
vários programas de prevenção de HIV e programas de saúde
sexual e reprodutiva voltados para jovens; desenvolvimento de
documentos estratégicos, políticas, análise documental pertinentes
a programas para o desenvolvimento da juventude. A Sra. Negussie
Sime foi o ponto focal do Programa Conjunto das Nações Unidas
sobre HIV/Aids e ponto focal para o apoio integral à programação
de preservativos, gestão de programas e assessoria técnica a
Organizações Parceiras Nacionais.
Mario Ernesto Soriano Lima Ministério da Saúde, El Salvador
 Doutor em Medicina, Bacharel pela Universidade de El Salvador,
com Mestrado em Saúde Pública pela Universidade José Simeón
Cañas; Mestrado em Saúde Sexual e Reprodutiva pela Universidade
de El Salvador; Especialista em Saúde e Desenvolvimento de
Adolescentes. Tem realizado diversos estudos como pesquisador
principal ou colaborador em temas relacionados com: qualidade
dos serviços de saúde sexual e reprodutiva para adolescentes;
percepção de adolescentes puerperais atendidas em hospitais
nacionais; e conhecimentos, atitudes e práticas dos profissionais
de saúde sobre saúde sexual e reprodutiva de adolescentes.
Atualmente trabalha para o Ministério da Saúde de El Salvador,
como responsável pelo Programa de Atendimento Integral e
Integrada para Adolescentes e Jovens e Secretário do Comitê
Nacional de Ética de Pesquisa em Saúde.
continua→
32 | 32
SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA
Mireidis Josefina Marcano Cabello Defensoria do Povo, Venezuela
 Bacharel em Estudos Políticos e Administrativos pela Universidade
Central da Venezuela; Cetificado em Direitos Humanos pela
Universidade de Alcalá de Henares, Madrí; Certificado em Direitos
Humanos das Mulheres e Equidade de Gênero, Escola de Direitos
Humanos, Venezuela. Vice-ministra de Assuntos Estratégicos
do Ministério do Poder Popular do Gabinete da Presidência;
Diretora de Assuntos Internacionais, Ministério do Poder Popular
para a Mulher e Igualdade de Gênero; Diretora de Matérias de
Especial Atenção, Defensoria do Povo (desde 2011 até o presente).
Participação em eventos internacionais em matéria de políticas
públicas, planejamento, direitos humanos e gênero. Cooperação na
publicação de documentos sobre direitos humanos.
9h15 – 11h15
Coordenação e Comentários:
Stella Taquette Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Brasil
 Graduada em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de
Janeiro - UERJ, mestrado e doutorado em Saúde da Criança e
do Adolescente pela Universidade de São Paulo. Atualmente é
Professora Associada da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ
e Membro do corpo permanente do Programa de Pós-graduação
em Ciências Médicas (PGCM) e do Programa de Pós-graduação em
Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (PPGBIOS). É avaliadora
institucional e de curso de medicina do INEP-MEC desde 2002,
e assessora da presidência da FAPERJ. Foi Diretora da Secretaria
Especial de Política para as Mulheres da Presidência da República.
Tem 53 artigos publicados em periódicos científicos e 41 livros/
capítulos. É pesquisadora no campo da saúde sexual e reprodutiva
na adolescência (sexualidade, DST-Aids, gênero, violência, bioética)
e líder do grupo de pesquisa do CNPq Adolescência e Saúde.
Relatoria:
Denise Bueno Ministério da Saúde, Brasil
Objetivos:
expor e discutir sobre os principais desafios e oportunidades
encontrados em diferentes países do mundo na promoção da saúde
sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens, principalmente no que
tange ao aperfeiçoamento dos serviços e atendimentos e capacitação de
profissionais na área da saúde, educação, assistência social e/ou outros.
Apesar de avanços, adolescentes e jovens continuam enfrentando
dificuldades no atendimento adequado às suas demandas e
expectativas. No mundo, várias evidências vêm sendo produzidas
e divulgadas sobre as restrições de acesso aos serviços de saúde, a
informações corretas e em linguagem adequada sobre saúde sexual e
reprodutiva de que necessitam, e ainda sobre situações de violação dos
direitos aos cuidados integrais, com privacidade e confidencialidade.
Em conformidade com as resoluções já acordadas na Conferência
Internacional em População e Desenvolvimento – CIPD:
continua↓
32 | 33
APESAR DE AVANÇOS, ADOLESCENTES
E JOVENS CONTINUAM ENFRENTANDO
DIFICULDADES NO ATENDIMENTO
ADEQUADO ÀS SUAS DEMANDAS E
EXPECTATIVAS.
9h15 – 11h15
Os governos, em colaboração com organizações não-governamentais,
são instados a atender às especiais necessidades de adolescentes
e criar programas para satisfazer a essas necessidades. Esses
programas devem incluir mecanismo de apoio à educação e à
orientação do adolescente nas áreas de relações e de igualdade
entre os sexos, de violência contra adolescentes, comportamento
sexual responsável, prática responsável de planejamento da vida
reprodutiva, vida familiar, saúde reprodutiva, doenças sexualmente
transmissíveis, infecção por HIV e prevenção da AIDS. Devem ser
criados programas de prevenção e tratamento de abuso sexual e
de incesto e outros serviços de saúde reprodutiva. Esses programas
devem propiciar informações aos adolescentes e fazer um esforço
consciente para o fortalecimento de valores sociais e culturais
positivos. Adolescentes sexualmente ativos requererão especiais
informações, aconselhamento e serviços de planejamento da vida
reprodutiva, e as adolescentes que ficarem grávidas precisarão de
apoio especial de suas famílias e da comunidade durante a gravidez
e nos primeiros cuidados maternos. Os adolescentes devem ser
inteiramente envolvidos no planejamento, na execução e na avaliação
dessas informações e desses serviços com a devida consideração à
orientação e às responsabilidades dos pais. (CIPD, parágrafo 7.47).
Metodologia:
em ambas as salas, a coordenação deve apresentar cada um dos/
das expositores/as (nome, instituição, mini-cv), tema e foco de sua
exposição. Cada apresentação deve ser realizada em 20 minutos. Ao
final das apresentações, a coordenação faz um sumário e tece alguns
comentários sobre o tema ou apresenta algumas provocações para
iniciar o debate (no máximo 7 minutos). Serão reservados 30 minutos
para perguntas e respostas.
11h15 – 12h15
Perguntas e Respostas
12h15 – 13h45
Almoço
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SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA
Sessão 5
Construindo alianças e parcerias multisetoriais para promover o
direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens
13h45 – 15h30
Expositores(as):
Elza Berquó Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, Brasil
 Demógrafa, com pós-graduação em Bioestatística pela
Columbia University, New York. Professora Titular de Estatística,
Universidade de São Paulo (USP). Membro da Ordem Nacional
do Mérito Científico, na Classe da Grã-Cruz, desde 1998; e da
Academia Brasileira de Ciências, desde 2000. Membro Fundador,
em 1969, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento
(Cebrap), onde coordena o Núcleo de População. Fundadora, em
1982, e Coordenadora do Núcleo de Estudos de População da
Universidade Estadual de Campinas (Nepo/Unicamp) no período
de 1982 a 1992. Presidente da Comissão Nacional de População
e Desenvolvimento (CNPD) de 1995 a 2003. Membro Titular da
Comissão Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde. Integra
a Comissão Consultiva dos Censos Demográficos de 1991, 2000 e
2010, do IBGE; a Associação Brasileira de Estudos Populacionais–
ABEP; a International Union for the Scientific Study of PopulationIUSSP; a Population Association of America–PAA; e a Associación
Latinoamericana de Población-ALAP.
Rosane Mendonça Secretaria de Assuntos Estratégicos, Brasil
José Eustáquio Diniz Alves Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, Brasil
 Doutor em demografia pelo Cedeplar/UFMG, com Pós-doutorado
pelo NEPO/UNICAMP. Foi professor da PUC/MG e da Universidade
Federal de Ouro Preto (UFOP), sendo, desde 2002, professor
Titular do Mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais
da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE – do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística –IBGE. Foi tesoureiro e vicepresidente da Associação Brasileira de Estudos Populacionais
(ABEP) entre 2005 e 2008; atualmente é diretor de Finanças
da Associação Latino Americana de População (ALAP), gestão
2013-2014.
continua↓
34 | 35
Roberto Pua Mora Ministério da Saúde, Colômbia
 Enfermeiro formado pela Universidade Nacional da Colômbia;
Especialista em Epidemiologia pela Universidade de Antioquia e
Especialista em Gestão de Instituições de Segurança Social em
Saúde da Universidade Santo Tomás de Aquino; Certificado em
Direitos e Saúde Sexual e Reprodutiva, com ampla experiência
em saúde pública e processos organizativos, entre eles: consultor
para o Ministério da Saúde e Proteção Social; participação ativa no
desenho dos planos de atendimento básico e na implementação
de programas e projetos de saúde para a população jovem, com
foco no componente de saúde sexual e reprodutiva em instituições
de saúde de baixa e média complexidade; coordenação do Centro
Piloto de Saúde Sexual e Reprodutiva para Adolescentes e Jovens
do Município de Soacha. Experiência em processos administrativos
para a prestação de serviços de saúde. Desenvolvimento de
atividades de vigilância em saúde.
13h45 – 15h30
36 | 36
Coordenação e Comentários:
Rurany Ester Silva Secretaria de Políticas para as Mulheres da
Presidência da República, Brasil
 É Assistente Social pela Universidade Católica do Estado de Goiás.
Atualmente está na Coordenação Geral da Saúde da Secretaria
de Articulação Institucional e Áreas Temáticas da Secretaria de
Politicas para as Mulheres. Foi consultora técnica do Departamento
de Análise de Situação de Saúde – DASIS, na Secretaria de
Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, da Área Técnica Saúde
da Mulher do Ministério da Saúde. Também foi Coordenadora do
Programa Saúde da Mulher da Secretaria Municipal de Saúde
de Goiânia e Assessora Técnica para a Distritalização do órgão;
Coordenadora da Rede de Atenção à Mulher, Criança e Adolescente
em Situação de Violência de Goiânia; Representante do CentroOeste na Articulação de Mulheres Brasileiras; e Representante
do Centro-Oeste no Conselho Diretor da RNFSD - Rede Nacional
Feminista em Saúde e Direitos Reprodutivos.
continua→
SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA
Relatoria:
Valeria Ramos UNFPA Uruguai
Objetivos:
compartilhar experiências de integração de ações (de saúde,
educação, assistência social, cultura, etc.), socializando dados,
estratégias, resultados e perspectivas, com vistas à promoção da
saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens resultantes de
um esforço multisetorial.
13h45 – 15h30
O alinhamento de ações, o estabelecimento de alianças e o
empreendimento de esforços conjuntos e coordenados entre diversos
setores no combate às iniquidades em saúde têm se revelado como
um ponto de partida fundamental para o alcance de resultados de
maior impacto nas políticas públicas.
Metodologia:
A coordenação deve apresentar cada um dos/das expositores/
as (nome, instituição, mini-cv), tema e foco de sua exposição.
Cada apresentação deve ser realizada em 20 minutos. Ao final
das apresentações, a coordenação faz um sumário e tece alguns
comentários sobre o tema ou apresenta algumas provocações para
iniciar o debate (no máximo 7 minutos). Serão reservados 30 minutos
para perguntas e respostas.
15h30 – 16h00
Perguntas e Respostas
16h00 – 16h15
Intervenção Artistico – Cultural
Sessão 6
Sobre as experiências da Coalisão de Jovens pela Saúde Sexual e
Reprodutiva e da Rede Latino-Americana e Caribenha de Jovens
Positivos (J+ LAC)
16h15 – 17h00
Expositores(as):
Ivens Reis Reyner Coalizão Jovem pelos Direitos Sexuais e
Reprodutivos
 Iniciou no movimento de direitos sexuais e reprodutivos através do
Pensamento Legal, grupo de adolescentes de sua escola de Ensino
Fundamental e posteriormente Médio. Durante seis anos atuou em
diferentes espaços representando o grupo, incluindo o Movimento
de Adolescentes do Brasil (MAB). No MAB trabalhou com diversas
organizações de jovens promovendo a criação, implementação,
monitoramento e avaliação de programas e políticas para jovens
e adolescentes, particularmente nas áreas de direitos sexuais e
reprodutivos, direitos das mulheres e HIV/Aids. Atuou na Coalizão
Global de Jovens sobre HIV/Aids (GYCA, na sigla em inglês) por
três anos. Desde 2009 integra a Coalizão Jovem pelos Direitos
Sexuais e Reprodutivos, organização liderada por jovens que
promove a discussão sobre os direitos sexuais e reprodutivos de
jovens nos níveis internacional, regional e nacional.
continua↓
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Pablo Aguilera Rede Latino-Americana e Caribenha de Jovens
Positivos (J+LAC)
 Diretor-Executivo do Fundo de Líderes Jovens em HIV, o principal
mecanismo de financiamento que fornece pequenas doações e
assistência técnica a iniciativas lideradas por jovens com enfoque
em populações-chave de jovens afetadas pelo HIV. Foi cofundador
da Rede Latino-Americana de Jovens Vivendo com HIV (JVHIV),
e atua como assessor dessa rede. Centenas de jovens vivendo
com HIV participam da rede Jóvenes Positiv@s, realizando ações
de advocacy e mobilizando JVHIV, além de desenvolver uma
comunidade de novas lideranças na resposta ao HIV. Colabora
com importantes organizações e redes, incluindo a Delegação
Comunitária do Conselho Diretor do Fundo Global de Combate à
Aids, Tuberculose e Malária.
16h15 – 17h00
Coordenação e comentários:
Luciana Barone Ministério da Saúde, Brasil
 Nutricionista formada pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro, especialista em Educação e Saúde pela Escola Nacional
de Saúde Publica da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz),
especialista em Gênero e Sexualidade pelo Centro Latino
Americano em Sexualidade e Direitos Humanos, ligado ao Instituto
de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro,
e pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência
da República; mestre em Saúde Pública pela ENSP/FIOCRUZ.
É consultora da UNESCO, atuando como assessora técnica do
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais da Secretaria de
Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde – Brasil.
Relatoria:
Cleiton Euzébio UNFPA Brasil
Objetivos:
apresentar, divulgar e socializar informações sobre as experiências
da Coalisão De Jovens pela Saúde Sexual e Reprodutiva e da
Rede Regional de Jovens Positivos (J+LAC) no empoderamento,
construção de habilidades, promoção de assistência técnica e
articulação de adolescentes e jovens nas temáticas de saúde sexual e
reprodutiva e HIV-Aids nas localidades de sua atuação.
continua→
38 | 38
SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA
Para a promoção do direito à saúde e inclusão social, adolescentes
e jovens, eles e elas devem ser reconhecidos(as) como sujeitos de
direitos e sujeitos políticos, devendo suas experiências e seus lugares
de fala ocupar espaço primordial nas agendas de desenvolvimento,
dando visibilidade às suas especificidades, em conformidade com as
resoluções já acordadas na Conferência Internacional em População e
Desenvolvimento – CIPD, tais como:
Programas para adolescentes têm-se revelado mais eficientes
quando asseguram o pleno envolvimento do adolescente na
identificação de suas necessidades reprodutivas e sexuais e no
planejamento de programas que atendam a essas necessidades.
(CIPD, parágrafo 7.43).
16h15 – 17h00
O jovem deve ser ativamente envolvido no planejamento, na
implementação e avaliação de atividades de desenvolvimento que
afetem diretamente sua vida diária. Isso é especialmente importante
com relação a atividades e serviços de informação, educação e
comunicação concernentes à saúde reprodutiva e sexual, inclusive
prevenção da gravidez prematura, educação sexual e prevenção do
HIV/AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis. (CIPD,
parágrafo 6.15).
Metodologia:
a coordenação deve apresentar cada um dos/das expositores/
as (nome, instituição, mini-cv), tema e foco de sua exposição.
Cada apresentação deve ser realizada em 20 minutos. Ao final
das apresentações, a coordenação faz um sumário e tece alguns
comentários sobre o tema ou apresenta algumas provocações para
iniciar o debate (no máximo 7 minutos). Serão reservados 30 minutos
para perguntas e respostas.
17h00 – 17h30
Perguntas e Respostas
Programação Cultural
17h30 – 19h00
Alberto Salgado - música
 É músico compositor, arranjador e professor de violão. Demonstra
características próprias em suas composições, trazendo consigo
diferentes harmonias, melodias e ritmos. Multi-instrumentista,
domina voz, violão, percussão e berimbau. Mistura de forma
curiosa e criativa ritmos percussivos com elementos da nova MPB.
Está em fase de pré-lançamento do seu álbum ‘Além do Quintal’,
um autêntico projeto musical que compõe 13 faixas autorais. Ele
produziu, arranjou e dirigiu seu próprio CD e traz parceiros de
composição renomados como Arnaldo Antunes, com a faixa ‘Planta
Colhe’ e Kiko Klaus, compositor e produtor musical pernambucano,
com a faixa ‘Vida Lupa’. O álbum traz também participações
nacionalmente consagradas, tais como os baixistas Arthur Maia e
Manassés de Souza.
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19h00 – 20h30
Encontros Estratégicos Facultativos
(Sala A) Construindo parcerias multisetoriais
Coordenação:
Murilo Parrino Amatneeks Secretaria Nacional de Juventude, Brasil
 Cursa geografia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Atualmente é Assessor na Equipe do Gabinete da Secretaria
Nacional de Juventude.
Ministério da Saúde, Brasil
Relatoria:
Camila Cavallari UNFPA Brasil
(Sala B) Ampliando a participação social e fortalecendo redes de
adolescentes e jovens
Coordenação:
Bruno de Oliveira Elias Secretaria Nacional de Juventude, Brasil
 Cursa Serviço Social na UnB. Atualmente é Secretário Executivo do
CONJUVE – Conselho Nacional de Juventude e Integra a equipe
da Secretaria Nacional de Juventude. Teve atuação destacada no
processo de elaboração e aprovação do Estatuto da Juventude.
Relatoria:
Sarah Reis/UNFPA Brasil
Objetivos:
compartilhar informações sobre compromissos firmados
internacionalmente para a promoção dos direitos de adolescentes
e jovens, em especial o direito à saúde sexual e à saúde reprodutiva.
Harmonizar abordagens e identificar potenciais janelas de
oportunidades para atividades conjuntas, seja no campo da
comunicação e do advocacy, na coordenação com parceiros
multissetoriais, no fortalecimento de mecanismos e na ampliação
da participação de adolescentes e jovens, em sua diversidade, e/ou
intercâmbio de experiências e boas práticas lato sensu. Espera-se
que, durante os encontros estratégicos, os e as participantes possam
já indicar suas expectativas no tocante a ações de cooperação a serem
desenvolvidas em um futuro próximo.
Metodologia:
em ambas as salas, a coordenação deve apresentar os antecedentes
que levaram à proposição daquele encontro estratégico e
convidar os e as participantes a se apresentar (nome, instituição,
responsabilidades) e a contar brevemente sobre suas experiências
(e ou de seu pais) no tema em questão. Em seguida, abrir para um
diálogo sobre desafios e possibilidades para atuar em parceria, seja no
campo da comunicação e do advocacy, na coordenação com parceiros
multissetoriais, no fortalecimento de mecanismos e na ampliação
da participação de adolescentes e jovens em sua diversidade, e/ou
intercâmbio de experiências e boas práticas lato sensu.
19h30 – 21h30
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Jantar
SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA
SEXTA-FEIRA 18 de outubro
HORÁRIO
ATIVIDADE
Sessão 7
Construindo alianças e parcerias entre saúde e educação para
promover o direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e
jovens
Expositores(as):
Caroline Zamboni Ministério da Saúde, Brasil
Yongyud Wongpiromsarn Ministério de Saúde Pública, Tailândia
 Médico psiquiatra especializado em crianças e adolescentes;
é Chefe Conselheiro do Departamento de Saúde Mental do
Ministério de Saúde Pública da Tailândia; Presidente da Associação
Psiquiátrica da Tailândia e Chefe do Programa de Integração da
Saúde do Adolescente.
8h30 – 9h40
Fernando Zingman Programa Nacional de Saúde Integral na
Adolescência, Argentina
 Especialista em Pediatria; Especialista em Adolescência pela
Sociedade Argentina de Pediatria. Coordenador do Programa
Nacional de Saúde Integral na Adolescência da Subsecretaria de
Saúde Comunitária, Ministério da Saúde. Médico-Chefe do Serviço
de Adolescência do Hospital Geral de Agudos Dr. Cosme Argerich,
C.A.B.A.; Coautor da publicação “Esboço para o Atendimento
Integral de Adolescentes em Espaços de Saúde Amigáveis e de
Qualidade”. Coordenador editorial, “Esboço para o Atendimento
do Consumo Episódico Excessivo de Álcool por Adolescentes”;
coordenador editorial, “Esboço para o Atendimento da Tentativa de
Suicídio em Adolescentes”.
Coordenação e comentários:
Fábio Meireles, Ministério da Educação, Brasil
Relatoria:
Thais Zimbwe/Secretaria Nacional de Juventude, Brasil
Objetivos:
o alinhamento de ações, o estabelecimento de alianças e o
empreendimento de esforços conjuntos e coordenados entre saúde
e educação no combate às iniquidades em saúde têm se revelado
como um ponto de partida fundamental para o alcance de resultados
de maior impacto nas políticas públicas. O objetivo desta sessão
é compartilhar experiências de integração de ações de saúde e
educação, socializando dados, estratégias, resultados e perspectivas,
com vistas à promoção da educação em sexualidade integral e da
saúde sexual e reprodutiva em especial.
continua↓
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É principalmente pela educação em saúde que adolescentes e jovens
podem se apropriar do conhecimento necessário para o seu bemestar, para o seu desenvolvimento saudável e para o cuidado de si e
do outro, agindo com responsabilidade, lançando mão de escolhas
conscientes e sendo capaz de administrar situações e desafios,
por meio de habilidades individuais, afetivo-relacionais, familiares,
comunitárias e organizacionais. Para tanto, a educação em saúde deve
estar em sintonia com as reais necessidades desses grupos etários,
comunicando e dialogando com suas singularidades. Deve também ir
além da simples disseminação de informações, visando igualmente a
construção de habilidades e competências.
8h30 – 9h40
Ademais, diferentes atores podem atuar na promoção da educação
em saúde, particularmente a educação em sexualidade integral
e em saúde sexual e reprodutiva, tais como as instituições de
saúde, escolas, famílias, redes de amizade, mídia, organizações
não governamentais etc., em conformidade com as resoluções
já acordadas na Conferência Internacional em População e
Desenvolvimento – CIPD, sendo essencial reconhecer que:
Os programas devem envolver e treinar todas as pessoas com a
responsabilidade de dar orientação a adolescentes com relação ao
comportamento sexual e reprodutivo responsável, particularmente
pais e famílias, e também comunidades, instituições religiosas,
escolas, meios de comunicação de massa e grupos semelhantes
(CIPD, parágrafo 7.48).
Metodologia:
a coordenação deve apresentar cada um dos/das expositores/
as (nome, instituição, mini-cv), tema e foco de sua exposição.
Cada apresentação deve ser realizada em 20 minutos. Ao final
das apresentações, coordenação faz um sumário e tece alguns
comentários sobre o tema ou apresenta algumas provocações para
iniciar o debate (no máximo 7 minutos). Serão reservados 20 minutos
para perguntas e respostas.
9h40 – 10h10
Perguntas e Respostas
Sessão 8
Promovendo o engajamento das famílias e comunidades na defesa do
direito à saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens
10h10 – 11h20
42 | 42
Expositores(as):
Miriam Ventura Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
 Graduada em Direito; Mestre (2007) e Doutora (2012) pela Escola
Nacional de Saúde Pública - ENSP / Fiocruz. Diretora de Graduação
e Professora Adjunta do Instituto de Estudos de Saúde Coletiva
da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência como
advogada, consultora jurídica e pesquisadora e professora, nas
áreas de Direitos Humanos, Direito Civil e Sanitário, Bioética e
Ética. Desenvolve pesquisa na interface Saúde, Direito e Bioética.
Os temas principais desenvolvidos são: saúde e direitos sexuais
e reprodutivos, saúde e direitos humanos, demanda judicial em
saúde, acesso à assistência terapêutica, ética em pesquisa.
continua→
SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA
Eduardo Schwarz Chakora Ministério da Saúde, Brasil
 Psicólogo clínico, psicoterapeuta somático, coordenador nacional
da Política de Atenção Integral à Saúde do Homem/DAET/SAS/MS
com mestrado em Políticas e Gestão em Saúde pela Universidade
de Bolonha/Itália.
Jaqueline Lima Santos Instituto AMMA Psique e Negritude, Brasil
 Doutoranda em Antropologia Social pela UNICAMP, mestre em
Ciências Sociais/Antropologia pela Universidade Estadual Paulista
“Julio de Mesquita Filho” - UNESP, Licenciada e Bacharel em
Ciências Sociais pela PUC-Campinas. Pesquisadora nas áreas
de relações raciais, gênero, raça, educação, diáspora africana,
identidade e juventude. Recebeu o prêmio Kabengele Munanga
de melhor trabalho científico pelo Fórum África no ano de 2007,
com pesquisa sobre o Hiphop brasileiro, e 2º lugar no concurso
regional de ensaios “A Luta contra o Racismo das Mulheres na
América Latina e no Caribe” promovido pela UNIFEM em 2010,
com o trabalho “Lélia Gonzalez: Negra, Mulher e Intelectual”.
Foi pesquisadora residente do W.E.B. Du Bois Institute - Havard
University, onde desenvolveu pesquisa no “The Hiphop Archive”.
Atua em projetos de pesquisa e formação nas áreas de educação,
juventude e relações raciais.
10h10 – 11h20
Relatoria:
Renata Soares Ministério da Saúde, Brasil
Coordenação e comentários:
Paula Galeano Fundação Tide Setubal, Brasil
 É psicóloga pela Universidade de São Paulo e especialista em
Saúde Mental Multiprofissional pela Secretaria Estadual de
Saúde de São Paulo. Atualmente ocupa a Superintendência da
Fundação Tide Setubal. Foi Secretária Adjunta de Assistência
e Desenvolvimento Social da cidade de São Paulo (20052008), aonde implantou o Programa “Ação Família – viver em
comunidade”, que recebeu o prêmio de “Práticas inovadoras na
gestão do programa Bolsa Família” promovido pelo Ministério
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Ocupou
também os cargos de diretora de Unidade de Gestão Estratégica
da Casa Civil do Governo do Estado de São Paulo (2003-2004); e
coordenadora de gestão na implantação do Programa Bolsa Escola
Federal do Ministério da Educação (2000-2002).
Objetivos:
na sequência da sessão 7, sobre parcerias multisetoriais, pretende-se
discutir o papel estratégico desempenhado pelo engajamento das
famílias e comunidades na promoção do direito à saúde sexual e
reprodutiva de adolescentes e jovens.
continua↓
42 | 43
10h10 – 11h20
Famílias e comunidades conformam parceiros essenciais na promoção
de aconselhamento, informação e educação de adolescentes e jovens,
bem como na reivindicação e defesa da atenção à saúde sexual e
reprodutiva, ações de planejamento reprodutivo, assistência pré-natal,
parto e puerpério, tratamento de infecções do aparelho reprodutivo,
promoção da paternidade responsável, prevenção e enfrentamento
à violência de gênero. Atuar em parceria e engajar as famílias e as
comunidades é crucial para construir um mundo onde os direitos de
adolescentes e jovens são promovidos e protegidos; um mundo no
qual meninas e meninos têm as melhores oportunidades possíveis
para desenvolverem o seu potencial, se expressarem livremente,
terem seus pontos de vista respeitados, e viverem sem pobreza,
discriminação e violência. Com os investimentos certos, adolescentes
e jovens podem atingir seu pleno potencial como indivíduos, líderes e
agentes de desenvolvimento.
Metodologia:
a coordenação deve apresentar cada um dos/das expositores/
as (nome, instituição, mini-cv), tema e foco de sua exposição.
Cada apresentação deve ser realizada em 20 minutos. Ao final
das apresentações, a coordenação faz um sumário e tece alguns
comentários sobre o tema ou apresenta algumas provocações para
iniciar o debate (no máximo 7 minutos). Serão reservados 30 minutos
para perguntas e respostas.
11h20 – 11h50
Perguntas e Respostas
11h50 – 12h00
Intervenção Artístico - Cultural
12h00 – 13h30
Almoço
Sessão 9
Como promover e proteger os direitos de adolescentes e jovens em
contextos de vulnerabilidade social agravada
13h30 – 15h00
44 | 44
Expositores(as):
Romerito Carneiro de Lima Conselho Nacional do Serviço Social da
Indústria, Brasil
 Pedagogo (Magistério, Administração Escolar e Formação
Profissional), técnico em mecânica, docente de formação
profissional, supervisor de ensino, docente de pedagogia (para
inclusão social e formação profissional), supervisor de ensino
profissionalizante, técnico em educação, diretor de educação e
tecnologia do SENAI-DF. A partir de 2012 se tornou assessor do
Conselho Nacional do SESI, atuando no projeto Vira Vida.
SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA
Sylvia Wong UNFPA Nova Iorque
 Sylvia Wong é Técnica Especialista em assuntos de Adolescência
e Juventude da Divisão Técnica do UNFPA, o Fundo de População
das Nações Unidas. Possui quase 15 anos de experiência em
adolescência e juventude nas áreas de desenvolvimento, saúde
reprodutiva, igualdade de gênero e aprimoramento de serviços
de saúde em países em desenvolvimento. No UNFPA, presta
orientação técnica e gerencia um portfólio global sobre a saúde
sexual e reprodutiva de adolescentes que abrange serviços de
saúde, casamento infantil, gravidez na adolescência e questões
emergentes envolvendo a juventude. Sylvia atuou anteriormente
na área da saúde reprodutiva de mulheres de comunidades de
imigrantes asiáticos e comunidades latinas, desenvolvimento
e cultura juvenil no Sudeste da Ásia, bem como saúde sexual e
reprodutiva de adolescentes na China. Sylvia possui mestrado
em Saúde Pública e também em Assuntos Internacionais, da
Universidade de Columbia.
13h30 – 15h00
Ana Luísa Coelho Moreira Secretaria de Direitos Humanos da
Presidência da República, Brasil
 Psicóloga, Especialista em Gestão Pública e Especialista em
Elaboração, Gestão e Avaliação de Projetos Sociais. Atualmente
é Coordenadora de Promoção dos Direitos das Pessoas com
Deficiência, na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da
República.
Ana Laura Lobato Secretaria Nacional de Juventude, Brasil
 Consultora do PNUD para fortalecimento do Participatório Observatório Participativo da Juventude junto à Secretaria Nacional
da Juventude. Foi consultora da ONU Mulheres para a temática
de políticas públicas para jovens mulheres na Secretaria Nacional
de Juventude e também pesquisadora visitante pela Fapemig
no Departamento de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais. Mestre em Antropologia Social pela
Universidade Estadual de Campinas (2008-2011) e Bacharel em
Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas
Gerais (2007). Tem experiência na área de Antropologia Urbana
e Sociologia Urbana, com ênfase nos estudos de Gênero e
Sexualidade, Saúde, Juventude, Pobreza e Políticas Públicas.
Coordenação e comentários:
Ana Flávia Magalhães Pinto
 Doutoranda em História pela Unicamp, mestra em História,
jornalista e integrante do Coletivo Pretas Candangas (DF).
Relatoria:
Patrice La Fleur UNFPA Guiana
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Objetivos:
compartilhar experiências voltadas à promoção e proteção da saúde
sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens em contextos de
vulnerabilidade social agravada, de modo a propiciar a socialização
de dados, estratégias, resultados e perspectivas. Espera-se que
esse intercâmbio possa favorecer a divulgação e fortalecimento das
iniciativas em andamento, além de fornecer subsídios que possam vir
a apoiar novas ações.
13h30 – 15h00
Adolescentes e jovens inseridos em contextos de exclusão,
discriminação e pertencentes a grupos sociais desfavorecidos tendem
a apresentar menor índice de acesso a serviços e informações básicas
de promoção à saúde sexual e reprodutiva, bem como dificuldade
de acesso aos diversos equipamentos sociais (unidades de saúde,
instituições de ensino, segurança pública, planejamento urbano, etc.),
além da falta de rede familiar de apoio, da maior exposição a diversas
formas de violência e às drogas.
No que tange à ocorrência de gravidez não-planejada, por exemplo,
esta pode ser tanto causa como consequência do contexto
de vulnerabilidade vivenciado, uma vez que “tanto nos países
desenvolvidos como nos países em desenvolvimento, adolescentes
com alternativas pouco evidentes de vida não se sentem estimuladas
a evitar a gravidez e o parto” (CIPD, parágrafo 7.42).
Metodologia:
coordenação deve apresentar cada um dos/das expositores/
as (nome, instituição, mini-cv), tema e foco de sua exposição.
Cada apresentação deve ser realizada em 20 minutos. Ao final
das apresentações, a coordenação faz um sumário e tece alguns
comentários sobre o tema ou apresenta algumas provocações para
iniciar o debate (no máximo 7 minutos). Serão reservados 30 minutos
para perguntas e respostas.
15h00 – 15h30
Perguntas e Respostas
ATUAR EM PARCERIA E ENGAJAR AS FAMÍLIAS
E AS COMUNIDADES É CRUCIAL PARA
CONSTRUIR UM MUNDO ONDE OS DIREITOS DE
ADOLESCENTES E JOVENS SÃO PROMOVIDOS E
PROTEGIDOS
46 | 46
SAÚDE, ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE: PROMOVENDO A EQUIDADE E CONSTRUINDO HABILIDADES PARA A VIDA
Sessão 10
Demandas e expectativas de intercâmbio para o futuro próximo
15h30 – 16h30
Expositora:
Marisa Lacerda Relatoria Geral do Seminário
 Socióloga, é Doutora em Demografia pelo Centro de
Desenvolvimento e Planejamento Regional de Minas Gerais
(CEDEPLAR/UFMG). Atua no âmbito dos direitos sexuais
e reprodutivos e, ainda, dos direitos humanos de crianças,
adolescentes, mulheres e grupos em situação de vulnerabilidade
socioeconômica. Atualmente compõe a equipe de gestão do
Programa ‘Cidade e Alteridade: convivência multicultural e justiça
urbana’, da Faculdade de Direito da UFMG. Participa de projetos
nos campos da saúde sexual e reprodutiva, meio ambiente e
direitos humanos, com mais de 10 anos de experiência no trabalho
multi e transdisciplinar e no planejamento, execução e análise de
pesquisas qualitativas e quantitativas.
Coordenação e comentários:
Thereza de Lamare Ministério da Saúde
Bruno Vanhoni Secretaria Nacional de Juventude
Fernanda Lopes UNFPA Brasil
Relatoria:
Anna Lúcia Cunha UNFPA Brasil
Objetivos: Retomar alguns dos principais pontos abordados no
Seminário, identificar desafios e demandas e apontar possíveis
convergências entre ações, abordagens e estratégias.
46 | 47
Sessão 11
Entendimentos comuns e compromissos para o futuro próximo
Expositores(as):
Ministério da Saúde do Brasil
Secretaria Nacional de Juventude da Secretaria-Geral da Presidência
da República do Brasil
Ministério das Relações Exteriores do Brasil
16h30 – 17h30
UNFPA Nova Iorque
Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República
Relatoria:
Fernanda Lopes UNFPA Brasil
Objetivos:
retomar alguns dos principais pontos abordados na abertura do
evento e, com base no que foi discutido e recomendado na Sessão
10, apresentar entendimentos comuns e compromissos a serem
assumidos para o futuro próximo.
17h30 – 17h50
Encerramento
Confraternização com programação cultural
17h50 – 19h00
Forró das Três Marias
 Banda de forró, ritmo típico do Nordeste do Brasil. A cargo de Chico
Simões, do Mamulengo Presepada (ver perfil no dia 16 de outubro).
19h30 - 21h30
Jantar
ADOLESCENTES E JOVENS INSERIDOS EM CONTEXTOS DE
EXCLUSÃO, DISCRIMINAÇÃO E PERTENCENTES A GRUPOS
SOCIAIS DESFAVORECIDOS TENDEM A APRESENTAR MENOR
ÍNDICE DE ACESSO A SERVIÇOS E INFORMAÇÕES BÁSICAS DE
PROMOÇÃO À SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA
48 | 48
PA R T I C I PA N T ’ S G U I D E | E N G L I S H
CONTENT
Presentation
50
Youth Rights and Sexual and Reproductive Health
52
Tuesday
57
Wednesday
58
Thursday
71
Friday
83
49
PRESENTATION
AS THE TIME limit approaches for meeting the Millennium Development
Goals and amid the debate on the Post-2015 global development agenda,
it is becoming more evident that the NDGs will only be fully achieved if
matters of population, reproductive health and sustainable development
are treated objectively and the related challenges are understood and
overcome.
Among these challenges is the full development of the capabilities of youth
and adolescents and putting their rights into effect, including the right to
health and to sexual and reproductive health, as recommended in the Plan
of Action of the 1994 International Conference on Population and Development (ICPD).
The Cairo Action Plan, agreed to by the 179 countries taking part in the ICPD,
including Brazil, affirms that the safe and successful passage from adolescence to adult life is a right of all people. This right can only be fulfilled if
families, societies and governments make focused investments and offer
opportunities to ensure that adolescents and youth progressively develop
the knowledge, skills and resilience necessary for a healthy, productive and
satisfactory life. Moreover, national and global development, as well as security and social justice, can only be achieved if adolescents and youth are
included as full and active participants in their societies.
The right to sexual and reproductive health, including planned reproductive
life, is crucial to ensuring that adolescents and youth can achieve their full
potential. In order for their needs to be contemplated, an integrated set of
policies, programmes and actions are necessary which take into consideration both the context in which young people live and also their expectations. It is only through intersectoral work and the effective participation of
young leaders that factors restricting progress can be removed and the way
towards adult life can be paved.
In response to matters relating to the right to sexual and reproductive
health, the Ministry of Health, the National Secretariat for Youth (General
Secretariat/Office of the President of Brazil) and the United Nations Population Fund – UNFPA are launching a joint initiative in Brazil aimed at ex50 | 50
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panding and strengthening public sector capacity to work and dialogue with
other sectors and with youth leaders to formulate, implement, monitor and
evaluate policies, programmes and actions intended to protect, promote and
put into effect adolescents’ and youth’s right to full and quality health, with
equality of gender, race and ethnic origin.
The first step towards consolidating this expectation is the holding of this
International Seminar “Health, Adolescence and Youth: Promoting Equity
and Building Life Skills”, the aim of which is to share experiences and good
practices from Brazil and other countries to support adolescents and youth
in making voluntary decisions about exercising their sexuality, planning their
reproductive lives and preventing sexually transmitted diseases and AIDS.
The choice of the experiences placed priority on adolescents and youth in
situations of greater vulnerability and is an effort to differentiate between
the agenda of protection and the agenda of emancipation with regard to
sexual rights and reproductive rights, taking into consideration the distinct
needs of youth and adolescents.
This action contributes towards placing the needs of young people at the
YOUTH REPRESENTS A centre of the Post-2015 global development agenda and towards prepaFUNDAMENTAL POTENTIAL ring young people to stand up to the challenges existing in our current reFOR MEETING A COUNTRY’S ality – be they economic, social, cultural or environmental challenges – and
DEVELOPMENT GOALS. which have profound implications for our common future. In this way, we
can move forward together towards a world that is fairer, healthier, more
prosperous and sustainable, in which all human rights are respected and all
young people can achieve their potential.
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YOUTH RIGHTS
AND SEXUAL AND
REPRODUCTIVE
HEALTH
The world currently has the largest ever number of young people: 1.8 billion
people aged under 25, or 43% of the global population, most of whom live
in developing countries. In Latin America there are some 160 million people
aged between 15 and 29, so that approximately one in every three people is
young; almost a third of this total, around 50 million adolescents and young
adults, live in Brazil (IBGE, 2010).
Youth represents a fundamental potential for meeting a country’s development goals; on the other hand, youth also requires a set of adequate actions
and policies to enable this potential to be fully achieved, in terms of access to
quality education and health care, job opportunities, employment and income, security and civic engagement, as well as equal and non-discriminatory
treatment in terms of gender identity, race, ethnic origin, living conditions
and health.
Youth is also the stage in which identities are consolidated, skills are built and
responsibilities are attributed in preparation for adult life; as such, it is a time
of choices which can have a determining influence on each person’s present
and future life, whether this leads to full personal, social and economic development, or creates obstacles to achieving these goals.
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Voluntary or conscious decisions relating to exercising sexuality and reproductive life are particularly important. 52 million women who have never
married, mainly adolescent and young women aged between 15 and 24 living in developing countries, are estimated to be sexually active (Guttmacher Institute and UNFPA, 2012). Millions of women suffer sexual abuse and
violence or are forced into early marriages with adult men. Many are exposed to sexually transmitted diseases, including HIV infection. Others become
pregnant, voluntarily or involuntarily, and have their plans for life altered.
This in turn may contribute to perpetuating cycles of poverty, inequality and
exclusion.
Owing to the risks it involves, pregnancy during adolescence also contributes
to increasing maternal morbidity and mortality statistics. In low and middle income countries, complications linked to pregnancy, childbirth and the
post-natal period are the principal causes of death or disability among adolescent girls aged 15 to 19. As pregnancy in adolescence is often unplanned,
voluntary and unsafe interruption is a frequently adopted alternative that
has tragic consequences – three million unsafe abortions are estimated to
be performed every year in developing countries involving young women in
this age group (WHO, 2011).
In the case of Brazil, some 53% of pregnant women are aged between 15 and
24; approximately 20% of children born alive are daughters and sons of young women aged 10 to 19. One third of girls have had sexual intercourse by the
time they are 15 years old. The percentage of pregnant girls in this age group
increased in the last decade from 3% to 5.8% (Ministry of Health, 2006).
Many of these young and adolescent women, whether united or not, give
birth having insufficient information, support or care for their own health or
for the health of their sons and daughters. Their access to health services is
still limited, owing to the difficulties the services face in providing adequate
care to this group of service users or because of structural factors relating
to their living conditions and contexts of vulnerability, such as adolescents
and youth living on the streets; crack, alcohol and other drug users; those in
conflict with the law; and those in situations of poverty and extreme poverty.
In many countries, studies indicate that in the 10 to 14 age group most pregnancies are related to the occurrence of sexual abuse and violence. In the
next age group (15 to 19), pregnancy could be more related to lack of comprehensive information and guidance/education about sexuality; restric52 | 53
tions to accessing health services and to commodities for planned reproduction; in addition to the inferior social status attributed to women. For many
adolescent and young women, the advent of pregnancy can be understood
to be an attempt to find and sustain a place in society, especially in contexts
marked by gender, race and social class inequalities.
In all cases the occurrence of pregnancy in adolescence is a highly complex
situation involving the relationship between the couple and their families,
socio-economic conditions, religious and educational aspects and countless
other factors, the relevance of which can only be perceived and understood
if the principal subjects of this process – the adolescents themselves – are
truly listened to and considered as people with rights, capable of making
decisions about their own lives.
In 2012, the United Nations Commission on Population and Development
(CPD) adopted a Resolution1 which, for the first time in an international
agreement, specifically recognized the reproductive rights of adolescents
and young people. The Resolution recommends that governments, with the
full participation of young people and with the support of the international
community, meet “the reproductive health service, information and education needs of young people, with full respect for their privacy and confidentiality, free of discrimination”, offering youth “evidence-based comprehensive education about human sexuality, sexual and reproductive health, human
rights and gender equality to enable them to deal in a positive and responsible way with their sexuality.”
This Resolution – and the landmark that preceded it, the Plan of Action of
the 1994 Cairo International Conference on Population and Development –
is based on the premise that sexual and reproductive health is, above all, a
human right essential for achieving several international community goals,
including improved maternal and child health, promoting gender equality,
scaling up access to education, preparing youth to take a full part in their
economies and communities and reducing poverty. It is a right that must be
totally integrated into current and future development initiatives, including
the framework of sustainable global development on which the Millennium
Development Goals (MDG) are built.
1 Resolution 2012/1 of the 45th Session of the UN Commission on Population and Development.
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This view was reinforced at the 1st Regional Conference on Population and
Development, held in August 2013 in Uruguay. Its final statement, the “Montevideo Consensus”, dedicates an entire chapter to the rights, needs and
responsibilities of young adults and adolescents, whereby Brazil and other
participating countries agreed to implement comprehensive, opportune
and quality sexual health and reproductive health programmes, for adolescents and youth – including friendly sexual health and reproductive health
services, based on a gender, human rights, intergeneration and intercultural
perspective, that ensure access to modern, safe and efficient contraceptive methods, respecting the principle of confidentiality and privacy, so that
adolescents and youth can exercise their sexual and reproductive rights and
have a responsible, pleasurable and healthy sex life.
The fulfilment of the principles recommended in the Cairo Action Plan, the
CPD Resolution and the Montevideo Consensus requires innovative forms
of partnership, institutional articulation, community and family involvement,
improved services and increased skills of professionals who work with this
population, so as to ensure that when they carry out their attributions the
rights of adolescents and youth are respected, protected and put into effect,
including the full exercising of their sexuality.
The “International Seminar Health, Adolescence and Youth: Promoting Equity and Building Life Skills” seeks to make these innovative forms evident and
to discuss them, involving other countries in the exchange of experiences
to expand and strengthen the capacity to promote and make effective adolescents’ and young people’s right to sexual and reproductive health, with
the participation of those who are most interested – adolescents and youth
themselves.
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PROGRAMME
OCTOBER 15-18, 2013
Brasília, Brazil
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TUESDAY, October 15th
TIME
ACTIVITY
10 a.m. – 12 a.m.
Guided tours to health services
3 p.m. – 5 p.m.
Guided tours to health services
N.B. Tours are only for participants from countries other than Brazil.
Visits to the following services:
Adolescent Health Centre (Adolescentro) - SGAS 605, Asa Sul Brasília, DF
Family Health Support Centre (Núcleo de Apoio à Saúde da Família NASF) - Quadra 378, Área Especial 01 - Itapoã, DF
Simultaneous translation will be available in
Portuguese–English and English-Portuguese (Group 1);
Portuguese-Spanish and Spanish-Portuguese (Group 2).
Coordination:
Health Department of the Federal District Government and Ministry of
Health, Brazil
Methodology:
Groups (maximum 30 people) will be guided by persons in charge
of the services and the visit will follow two stages: 1) a presentation
with general information about the service - background, profile
of adolescent and youth service users, programs and actions
implemented targeting this age group, challenges and opportunities
to ensure quality care in accordance with this group’s singularities; 2) a
tour of the health service facility.
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WEDNESDAY, October 16th
TIME
ACTIVITY
Opening Session:
“Working for adolescents and youth to make their own decisions”
Speakers:
Gilberto Carvalho Chief Minister of the General Secretariat of the
Office of the President of Brazil
Marcelo Neri Minister of the Strategic Affairs Secretariat of the Office
of the President of Brazil
Carlos Cuenca Chief, Social Issues Division, Brazilian Minister of
Foreign Affairs
8:30 – 09:30 a.m.
Helvécio Magalhães Secretary of Health Attention of the Brazilian
Ministry of Health
Diego Palacios Jaramillo UNFPA Executive Coordinator for the Post2015 Development Agenda
Severine Macedo National Secretary for Youth, Office of the President
of Brazil
Objectives:
In the context of the ICPD review (Cairo beyond 2014) and in the
context of the Post-2015 Development Agenda, the session aims to
discuss the main challenges and opportunities in Brazil and around
the world regarding the promotion and protection of young people’s
rights, especially the right to sexual and reproductive health.
Methodology:
10 minutes for each speaker.
FOR MANY ADOLESCENT AND YOUNG WOMEN, THE ADVENT OF PREGNANCY
CAN BE UNDERSTOOD TO BE AN ATTEMPT TO FIND AND SUSTAIN A PLACE IN
SOCIETY, ESPECIALLY IN CONTEXTS MARKED BY GENDER, RACE AND SOCIAL
CLASS INEQUALITIES.
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Conference:
Sexual and reproductive health: a basic right of adolescents and youth
9:30 – 10:10 a.m.
Speaker:
Alfonso Barrangues UNFPA New York
 Senior Human Rights Advisor at the Technical Division, UNFPA in
New York. He is a human rights lawyer by profession and holds
a Master’s degree in Law from Universidad Autonoma of Madrid,
Spain. He has 20 years of experience in the field of human rights
at the UN system both with the Office of the High Commissioner
for Human Rights (OHCHR) at its headquarters in Geneva, in
Guatemala and Rwanda as well as with the Department of Peace
Keeping Operations (DPKO) in Angola and Mozambique. During all
these years, Mr. Barragues has been responsible for coordinating
special investigations on human rights violations and managing
a range of programmes such as in the areas of human rights
awareness, access to justice, development of national human
rights protection systems and social accountability. Over the last
eight years, Mr. Barragues has been leading the work of OHCHR in
applying a human rights based-approach to development in global
advocacy, UN Common Programming processes and national
policies and budgets. As the human rights advisor to UNFPA, Mr.
Barragues promotes the mainstreaming of human rights across
the work of the Fund and coordinates UNFPA efforts to promote
and protect reproductive rights.
Coordination:
Rosalina Aratani Sudo Under-Secretary for Primary Health Care,
Federal District Health Department, Brazil
 Nurse and Specialist in Public Health. She worked as Head of
Nursing at the Gama Regional Hospital, Gama Community Health
Sector and as Health Coordinator in Recanto das Emas. She has
taught at the Health Sciences Technical College as well at the
Nursing Course of the Health Sciences Teaching and Research
Foundation (FEPECS), also taking part in the production of teaching
materials. She is currently Under-Secretary for Primary Health Care
at the Federal District Health Department.
continues↓
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IN ALL CASES THE OCCURRENCE OF PREGNANCY IN ADOLESCENCE
IS A HIGHLY COMPLEX SITUATION INVOLVING THE RELATIONSHIP
BETWEEN THE COUPLE AND THEIR FAMILIES, SOCIO-ECONOMIC
CONDITIONS, RELIGIOUS AND EDUCATIONAL ASPECTS AND
COUNTLESS OTHER FACTORS
Rapporteur:
Marisa Lacerda Federal University of Minas Gerais, Brazil. Chief
Rapporteur of the Seminar
9:30 – 10:10 a.m.
Objectives:
Considering the resolutions agreed at the International Conference
on Population and Development - ICPD, it must be acknowledged
that “the response of societies to the reproductive health needs of
adolescents [and young people] should be based on information that
helps them attain a level of maturity required to make responsible
decisions” (ICPD, paragraph 7:41). Nevertheless, adolescents and
young people often face difficulties in accessing age-appropriate
comprehensive sexual and reproductive health services and
information. This not only affects their right to health and to
reproductive autonomy, but also impacts on other areas of their lives,
such as education, work and income, limiting their choices and their
chances of coping with adversity and/or vulnerabilities.
The Conference aims to discuss the rights of adolescents and young
people to sexual and reproductive health, from a gender perspective
and in the light of the respect for their own decisions, free of coercion,
control, discrimination or violence, focusing on individual and
community well-being, and on the reduction of social inequities.
Methodology:
The coordinator presents the speaker (name, institution, mini CV),
as well as the subject and the focus of his/her speech. The speech
should last no more than 40 minutes.
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Session 1
Research, evidence and recommendations for sexual and
reproductive health policies and programmes for adolescents and
young people
10:10 – 11:50 a.m.
Speakers:
Alma Virginia Camacho UNFPA Latin America and Caribbean
 Alma Virginia Camacho, MD, MPH, is an obstetrician/gynecologist
and currently the Regional Technical Advisor in Sexual and
Reproductive Health for the UNFPA, Regional Office for Latin
America and the Caribbean. Dr. Camacho received her master’s
in public health from the Johns Hopkins University. Over the
past 27 years she has been involved with reproductive health
programs at non-governmental and governmental levels as well
as with the United Nations’ system. In 1998, Dr. Camacho joined
the Pan American Health Organization/World Health Organization
in Washington, DC as the team leader of the Regional Initiative on
Maternal Mortality Reduction. From 2008 to 2011 she worked at the
World Health Organization, Geneva, as Medical Officer in Sexual
and Reproductive Health in the Department of Maternal, Newborn,
Child and Adolescent Health. Her primary area of work was in the
development of guidelines and tools, policy development as well
as providing technical assistance to countries. Prior to working at
PAHO, Dr. Camacho was the Director of Reproductive Health at the
Ministry of Public Health in Bolivia. She also led the development of
the WHO guidelines on Adolescent Pregnancy Prevention and Poor
Reproductive Health Outcomes, recently published by WHO and
UNFPA in Geneva.
Anna Lúcia Cunha UNFPA Brazil
 Anna Lúcia Cunha has a bachelor’s degree and master’s degree in
Social Anthropology from the University of Brasília, with emphasis
on gender, health and public policies. She has been a researcher for
more than 10 years and is co-author of four books on the subject
of population, gender and youth, among other publications. She is
currently a Programme Analyst on Reproductive Health and Rights
at the United Nations Population Fund – UNFPA.
Neilane Bertoni dos Reis Oswaldo Cruz Foundation (FIOCRUZ), Brazil
 Holds a Degree in Statistics from the National School of Statistical
Sciences and a Master’s Degree in Public Health Epidemiology
from the Sergio Arouca National Public Health School. She is
currently taking a Ph.D. in Public Health Epidemiology at the
FIOCRUZ National Public Health School and is a research assistant
at the FIOCRUZ Institute of Scientific and Technological Health
Communication. Co-investigator/Coordinator of the National
Study on Crack conducted by FIOCRUZ & The National Anti-Drugs
Secretariat. She has experience in Public Health research in the
specific areas of epidemiology and prevention of alcohol and drug
abuse and HIV/AIDS prevention, as well as in statistical methods
for estimating the size of hard-to-reach populations.
continues↓
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Carmen Barroso Independent Expert Review Group – UN Global
Strategy on Women’s and Children’s Health
 Director of the Western Hemisphere Region of the International
Planned Parenthood Federation (IPPF), an organization working
with sexual and reproductive rights in more than 150 countries. She
has taught at the University of São Paulo, been a researcher at the
Carlos Chagas Foundation and Director of Reproductive Heath at
the MacArthur Foundation. She holds a Ph.D. from the University
of Columbia and studied at postdoctoral level at the University
of Cornell. She has been a member of the National Council on
Women’s Rights, Chairwoman of the Ministry of Health’s Sexual
and Reproductive Health Commission, columnist for the Folha de
São Paulo newspaper and member of the Feminist Front. She has
published a large number of articles and books. She is Co-Chair
of the PAHO Technical Advisory Group on Health and Gender and
member of the Independent Expert Review Group, responsible for
monitoring and implementation the UN General-Secretary’s Global
Strategy on Women’s and Children’s Health.
10:10 – 11:50 a.m.
Coordination and comments:
Regina Maria Barbosa State University of Campinas-SP, Brazil
 Graduated in Medicine from the State University of Rio de Janeiro
(1975), Master’s Degree in Social Medicine from the State University
of Rio de Janeiro (1990) and Ph.D. in Public Health from the
State University of Rio de Janeiro (1997). Researcher at the State
University of Campinas/Population Studies Centre, which she
was in charge of between 2009 and 2011. She also works at the
São Paulo State STD/AIDS Programme. She is part of the team
of researchers responsible for the study on the Sexual Behaviour
of the Brazilian Population and Perceptions of HIV/AIDS. She
is a member of the board of editors of the following journals:
Reproductive Health Matters; Culture, Health & Sexuality and
Temas em Saúde Reprodutiva. She has experience in Public Health,
with emphasis on Reproductive Health, working mainly with the
following themes: AIDS, sexuality, gender, reproductive health and
public policies.
Rapporteur:
Carmen Murguia UNFPA Peru
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Objectives:
To disseminate, socialize and exchange information, studies and
research focusing on sexual and reproductive health of adolescents
and young people, in order to present in a synthetic and systematic
way the challenges faced by the different social realities investigated
and, where possible, to present strategies developed to cope with
these challenges.
10:10 – 11:50 a.m.
The session considers the commitments agreed at the International
Conference on Population and Development - ICPD, especially the
fact that:
Information, education and communication activities should rely on
up-to-date research findings to determine information needs and
the most effective culturally acceptable ways of reaching intended
audiences. (ICPD, paragraph 11.20).
Countries should establish information mechanisms, where
appropriate, to facilitate the systematic collection, analysis,
dissemination and utilization of population-related information at the
national and international levels, and networks should be established
or strengthened at the national, subregional, regional and global levels
to promote information and experience exchange. (ICPD, paragraph
11.26).
Methodology:
The coordinator presents each lecturer (name, institution, mini CV), as
well as the subject and the focus of his/her speech. Each presentation
should be made in no more than 20 minutes. After the presentations,
the coordinator highlights/comments on the main topics, or comes
up with some remarks in order to start a debate (maximum 7
minutes). 30 minutes are reserved for questions and answers.
11:50 a.m. – 12:20 p.m. Questions and answers
12:20 – 12:30 p.m.
12:30 – 2 p.m.
Artistic-Cultural Intervention
Lunch Break
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Session 2
Adolescents and youth in defence of sexual and reproductive health
rights
2 p.m. - 3:30 p.m.
Speakers:
Lisbeth Paredes National Youth Committee on Adolescent Pregnancy
Prevention, Ecuador
 Lisbeth is a young Ecuadorean sexual and reproductive rights
activist and has a degree in Law and Jurisprudence. She has
solid training in sexual and reproductive rights, gender and youth
participation. She has facilitated training processes for adult, youth
and women. She is a member of the National Youth Committee
for Adolescent Pregnancy Prevention and National Representative
on the Andean Committee. She has been a panelist at important
national and international forums. She was a delegate at the l
National Dialogue “Towards Cairo + 20”; She takes part in the
Participation Forum at the meetings of the Andean Committee
for Adolescent Pregnancy Prevention and took part in the HighLevel Meeting on Adolescent Pregnancy Prevention - Medellin
(Colombia); she was a delegate at the Americas Pre-Conference
and at the World Youth Conference (Salvador-BA, Brazil and
Guanajuato, Mexico 2010). Speaker at the Regional South-South
Cooperation Meeting between Andean and Central American
countries on the subject of Adolescent Pregnancy and GenderBased Violence (Antigua- Guatemala, 2012).
Caiocesar Rodrigues de Almeida National Youth Council, Brazil
 Caiocesar Almeida has a degree in Human Resources. He is State
Coordinator of the National Network of Adolescent and Youth
Living with HIV/AIDS (Pernambuco). He represents this Network
on the National Youth Council and also on the Ministry of Health’s
Technical Committee on Antiretroviral Drugs for Children and
Adolescents. He is a member of Recife City Health Department
and Pernambuco State Health Department, working to provide
guidance to youth through the Health and Prevention in Schools
Programme. He provides specialized guidance on STD/HIV/AIDS
prevention to the Pernambuco Education Workers’ Trade Union. He
articulates the initiative that benefits HIV-infected youth living in
Recife and in cities in the inner region of Pernambuco state. He is
27 years old.
Nilza Mariamo Marques dos Santos Coalizão, Mozambique
 Mozambican, 18 years old, International Relations student (2nd
year). Peer educator since 2007 at Coalizão, a network of youth
associations, and formerly with Povida, a local youth association.
She leads campaigns and public lectures on adolescent’s sexual
and reproductive rights and health, in Maputo, the capital of
Mozambique. Nilza is also a radio announcer – for five years (20072012) she hosted “Vida sem medo”, a Voice of America health
magazine.
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Manuela Estolano National Network of Adolescents and Youth Living
with HIV/AIDS, Brazil
 Manuela is currently the National Coordinator of the National
Network of Adolescents and Youth Living with HIV/AIDS
(RNAJVHA). She also works as an events producer in the town of
Olinda. Before finding out she has HIV (at the beginning of 2012),
she worked on prevention issues with youth deprived of liberty at
the Juiz Plácido de Souza Penitentiary in the city of Caruaru (PE),
in view of the increasing number of HIV+ imprisoned young people,
including transvestites. Since joining RNAJVHA she takes part in
events focusing on sexually transmitted disease and HIV/AIDS
prevention and gives talks on this theme in schools in her city. She
also takes part in the Pernambuco State “AIDS Articulation” and the
Fiocruz Health in Schools Programme Young Dynamizers initiative.
2 p.m. - 3:30 p.m.
Coordination and comments:
Francine Pereira Gomes Grupo Arco-Íris, Brazil
 Francine is a lesbian woman, of African descent and daughter of
Oxum in the Candomblé religion. She provides technical support to
the LGBT NGO Grupo Arco-Íris (Rainbow Group). She is a volunteer
coordinator and logistics assistant for the Rio LGBT Pride March.
She is a social worker graduated from the Federal University of Rio
de Janeiro. She is a scholar of ethics, rights and human diversity.
She is a young disseminator of information.
Rapporteur:
Baisamo Marcelino Juaia UNFPA Mozambique
Objectives:
To present and discuss the promotion and the right to sexual and
reproductive health care, from the perspective of adolescents and
youth, taking into account the political and social action, leadership
and empowerment of these subjects.
In several social contexts, adolescents and youth face not only the
challenge of limited access to information and services, but also, and
perhaps primarily, the lack of life skills building, this being a situation
that impacts on the knowledge and capacities that would allow
adolescents and young people themselves to make decisions which
contribute to their healthy development, self-care and care of others,
through individual, emotional/relational, family, community and
organizational skills.
continues↓
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Progress with the promotion of sexual and reproductive health also
requires the recognition of adolescents and youth as subjects that
have rights and as political subjects. Their voices and experiences
should feature prominently in the development agenda, in accordance
with the resolutions agreed at the International Conference on
Population and Development - ICPD, such as:
2 p.m. - 3:30 p.m.
Youth should be actively involved in the planning, implementation and
evaluation of development activities that have a direct impact on their
daily lives. This is especially important with respect to information,
education and communication activities and services concerning
reproductive and sexual health, including the prevention of early
pregnancies, sex education and the prevention of HIV/AIDS and other
sexually transmitted diseases. (ICPD, paragraph 6.15).
Programmes for adolescents have proven most effective when
they secure the full involvement of adolescents in identifying their
reproductive and sexual health needs and in designing programmes
that respond to those needs. (ICPD, paragraph 7.43).
Methodology:
The coordinator presents each lecturer (name, institution, mini CV), as
well as the subject and the focus of his/her speech. Each presentation
should be made in no more than 20 minutes. After the presentations,
the coordinator highlights/comments on the main topics, or comes
up with some remarks in order to start a debate (maximum 7
minutes). 30 minutes are reserved for questions and answers.
3:30 – 4 p.m.
Questions and answers
IN SEVERAL SOCIAL CONTEXTS, ADOLESCENTS AND YOUTH FACE NOT ONLY THE
CHALLENGE OF LIMITED ACCESS TO INFORMATION AND SERVICES, BUT ALSO, AND
PERHAPS PRIMARILY, THE LACK OF LIFE SKILLS BUILDING.
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Session 3
Adolescents and young people prepared to make their own
reproductive decisions
Speakers:
Cecilia Chujutalli Adolescent and Youth Council on Adolescent
Pregnancy Prevention, Peru
 Cecilia is 21 and has a Degree from the Professional School
of Psychology. She has been a social activist since she was
14, promoting respect for sexual and reproductive rights. She
is a member of a youth mobilization team to decriminalize
consented sexual intercourse with adolescents, having succeeded
in it being decriminalized by the Constitutional Court. She
is currently the national coordinator of the Adolescent and
Youth Council on Adolescent Pregnancy Prevention and has
experience in social work, citizen participation, advocacy and
public actions. She represents organized youth from the city of
Pucallpa, in the Amazon region of Ucayali. She is responsible for
community mobilization activities as well as being the presenter
of the educommunication radio programme “My Community”
about adolescent sexual and reproductive rights, focusing on
communication to achieve social change.
4 p.m. – 5:10 p.m.
Temitope Oluwaseun Sobodu Lagos State Youth Friendly Clinic,
Nigeria
 Mr. Temitope Sobodu is a 22 year old young Nigerian. He studied
Pharmacology at the Onabisi Onabanjo University, Nigeria. Temitope
has just completed the one year mandatory National Youth Service
Corps programme in Nigeria. He is currently a youth volunteer
at the Lagos State Youth Friendly Clinic, “Hello Lagos” where he
organizes peer education classes which provides reproductive health
information to in school and out of school adolescents. Temitope also
runs a change orientation programme for young people called Kick
Corruption out of Nigeria (KOCCO). The programme is designed to
re-orient young people and help them to get involved in community
campaign against corruption in Nigeria.
Maria Claudia Vasconcellos Bezerra Grupo Curumim, Brazil
 Maria Claudia is a feminist and social activist in the fight for the rights
of women, youth and people living with HIV/AIDS. The themes she
works on are combating violence against women, ensuring the rights
of youth, especially young women, ensuring Human Rights, Sexual
Rights and Reproductive Rights and living sexuality to the full. She is
25 and comes from the state of Pernambuco. She is a member of
the Pernambuco Women’s Forum, the AIDS Articulation Collegiate
Coordination in Pernambuco, the Pernambuco State Council on
Public Policies for Youth and was Co-founder of the Young Feminists’
Collective. She currently lives in Salvador where she is studying
Social Sciences at the Federal University of Bahia, as well as being
a member of the board of the NGO Grupo Curumim, a feminist
organization based in Recife-PE.
continues↓
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Andrea da Silveira Rossi Research Fellow, Oswaldo Cruz Foundation
(FIOCRUZ), Brazil
 Andrea is a clinical and hospital psychologist, who also has a
Master’s degree and Ph.D. in Obstetrics and Gynaecology in
the area of Biomedical Sciences from the State University of
Campinas. She worked as a technical consultant to the Health
Ministry’s Department of STD, AIDS and Viral Hepatitis (2010-2013)
on themes relating to reproduction planning, new prevention
technologies, mental health and comprehensive care for
adolescents and youth living with HIV and AIDS. She is currently a
research fellow at FIOCRUZ, working on the issue of reproduction
and public policies at the Oswaldo Cruz Institute Health
Environment Education Laboratory.
4 p.m. – 5:10 p.m.
Coordination and comments:
Fabrício Santos Adolescents’ Rights Support Group-GADA, Brazil
 Fabrício has been a member of the Adolescents’ Rights Support
Group (Grupo de Apoio dos Direitos dos Adolescentes – GADA)
since 2008, holding workshops and information dissemination
activities in schools and health facilities, among other education
and health information spaces, focusing on the themes of
Sexual Violence, Sexual Rights and Reproductive Rights, Sexually
Transmitted Diseases, HIV/AIDS. He also works on the issue of
youth participation.
Rapporteur:
Oriana Aparicio UNFPA Venezuela
Objectives:
To present and discuss the right of adolescents and young people
to sexual and reproductive health, from the perspective of human
rights, in the light of their right to make decisions about sexuality
and reproduction free of discrimination, coercion and violence (ICPD,
paragraph 7.3).
continues→
PROGRESS WITH THE PROMOTION OF SEXUAL AND
REPRODUCTIVE HEALTH ALSO REQUIRES THE RECOGNITION
OF ADOLESCENTS AND YOUTH AS SUBJECTS THAT HAVE
RIGHTS AND AS POLITICAL SUBJECTS.
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Following the Session 2, which emphasizes the importance of youth
leadership in the defence of their rights, including the right to sexual
and reproductive health, Session 3 addresses autonomy, choices and
life skills. In this context, the following facts should be considered:
a) in 2005, during the World Summit, governments recognized that
the achievement of development goals requires efforts to combat the
non-protection and non-realization of the rights of women and girls,
especially the right to a decent and healthy life, free of deprivation,
violence and discrimination;
4 p.m. – 5:10 p.m.
b) in 2013, at the 57th session of the Commission on the Status of
Women – CSW, countries pointed out that it is crucial to develop and
implement educational programmes and teaching materials, including
comprehensive evidence-based education on human sexuality, based
on full and accurate information, for all adolescents and youth, in
order to modify the social and cultural patterns of the conduct of men
and women of all ages, to eliminate prejudices, and to promote and
build informed decision-making, communication and risk reduction
skills for the development of respectful relationships based on gender
equality and human rights.
Methodology:
The coordinator presents each lecturer (name, institution, mini CV), as
well as the subject and the focus of his/her speech. Each presentation
should be made in no more than 20 minutes. After the presentations,
the coordinator highlights/comments on the main topics, or comes
up with some remarks in order to start a debate (maximum 7
minutes). 30 minutes are reserved for questions and answers.
5:10 – 5:30 p.m.
Questions and answers
Cultural Event
5:30 – 7 p.m.
Chico Simões Mamulengo Presepada
 Chico moved from Brasília to Brazil’s North-East region in the
1980s, where for three years he lived alongside and learned from
masters and friends the art of making and performing with dolls
and puppets of all sizes. From São Luís (State of Maranhão) to
Olinda (State of Pernambuco), everywhere he stopped was a kind
of workshop for sharing knowledge and craftwork. In 1985 he
returned to Brasília and founded Mamulengo Presepada (www.
mamulengo.org). In the academic world his reference and object of
study is Eugênio Barba’s Theatre Anthropology. Along with his dolls
he has visited 19 countries and has travelled all over Brazil, having
won several prizes. In 2009 he was a guest artist of the University
of Berkeley - California - USA. In 2012 and 2013 he was president
of the Brazilian Doll Theatre Association / Brazilian Branch of the
International Marionette Union. He is a member of the National
Council for Cultural Policies.
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7 p.m. – 8:30 p.m.
Strategic Meetings (optional)
(Room A) Mercosur Meeting : Constructing networks between
health managers and health professionals
Coordination:
Ministry of Health, Brazil
Rapporteur:
Camila Cavallari UNFPA Brazil
(Room B) Adolescents and Youth from Ibero-America
Coordination:
Bruno Vanhoni National Secretariat for Youth, Brazil
Taís Santos UNFPA Brazil
Rapporteur:
Sarah Reis UNFPA Brazil
Objectives
To exchange information on commitments made by Mercosur
countries on health issues, especially sexual and reproductive health,
and commitments on youth issues in Ibero-America. To harmonize
approaches and to identify potential opportunities for joint activities,
whether in the field of advocacy, multisectoral coordination with
partners, capacity development, production of evidence for decisionmaking and/or exchange of experiences and good practices sensu
lato. It is expected that during the strategic meetings participants will
be able to indicate their expectations regarding cooperation actions to
be developed in the near future.
Methodology:
In both rooms, the coordinator presents the context that led to
the proposition of the strategic meeting and invites participants to
introduce themselves (name, institution, responsibilities), and to
briefly give information on: a) their involvement in health promotion
initiatives in Mercosur, or b) their involvement in youth rights
promotion initiatives in Ibero-America with emphasis on sexual
and reproductive health. The coordinator then starts a dialogue on
activities that may be being jointly developed by countries, and/or on
opportunities to do so, whether in the field of advocacy, multisectoral
coordination with partners, capacity development, production of
evidence for decision making and/or exchange of experiences and
good practices sensu lato.
7:30 – 9:30 p.m.
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Dinner
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THURSDAY, October 17th
TIME
ACTIVITY
Conference
Working to ensure adolescent and youth sexual and reproductive
health care: the role of primary care
Speaker:
Rodolfo Gómez Ponce de León Pan American Health OrganizationPAHO, Brazil
 Rodolfo graduated in Medicine from the National University of
Tucumán (UNT), Argentina, followed by residency in Obstetrics
and Gynaecology; he has a PH.D. in Obstetrics on the subject of
“Hypertensive states in pregnancy”, in addition to being a Master
of Science in Public Health from the University of North Carolina
(UNC), USA. He has more than 17 years experience in women’s
health services, is a member of a variety of specialist committees,
as well as being a researcher with many scientific publications. At
PAHO/WHO he has been Coordinator of the Women’s and Men’s
Health, Gender and Cultural Diversity Unit since November 2010.
8:30 – 9 a.m.
Rapporteur:
Ruth Pucheta UNFPA Brazil
Objectives:
To present and discuss the major challenges and opportunities
regarding the promotion of the sexual and reproductive health of
adolescents and young people within primary care, in accordance with
the resolutions agreed at the International Conference on Population
and Development - ICPD, such as the commitment that “all countries
should strive to make accessible through the primary health-care
system, reproductive health to all individuals of appropriate ages”
(ICPD, paragraph 7.6).
Methodology:
The coordinator presents the speaker (name, institution, mini CV),
as well as the subject and the focus of his/her speech. The speech
should last no more than 40 minutes.
continues↓
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Session 4 (Rooms A and B)
Preparing services (and professionals) to recognize and respond to
adolescent and youth sexual and reproductive health needs
Room A
Speakers:
Thereza de Lamare Ministry of Health, Brazil
 Thereza has a degree in Communication Studies and a Master’s
in “Social Policies”. At the Ministry of Health she is currently Head
Coordinator of Adolescent and Youth Health and Deputy Director of
the Department of Strategic Programmatic Actions. She held the
post of Labour Secretary and also Social Work Superintendent in
the government of the State of Minas Gerais.
9:15 – 11:15 a.m.
Leticia Rieppi Ministry of Public Health, Uruguay
 Leticia is a Medical Doctor and Specialist in Obstetrics and
Gynaecology from the Faculty of Medicine of the Universidad de
la República, Uruguay. Since 2010 she has been Coordinator of
Sexual Health and Reproductive Health at the Ministry of Public
Health, Coordinator of the Health Minister’s Advisory Committee
on Sexual Health and Reproductive Health, Focal Point in Uruguay
for the Mercosur Commission on Sexual Health and Reproductive
Health. She is president of the Uruguay Child and Adolescent
Gynaecology Society, runs an obstetrics and gynaecology practice
for children and adolescents, as well as teaching clinical obstetrics
and gynaecology. Coordinator of the State Health Service Primary
Health Care Network. Coordinates Continuing Medical Education
courses on adolescence.
Florencia Haydee Anzalone Cabrera Youth Health Promoter, Uruguay
 Studies at the University Music School (2009 to date) as well as
taking a Degree in Sociology at the Social Sciences Faculty (2012
to date). Since 2007 she has been a youth health promoter –
Montevideo City Council training course. She has taken part in
a number of projects, such as: the Educational Commitment
Programme (participation as a peer leader -2013); “Are you
going out today?”, intervention in dance clubs and high schools
regarding responsible consumption of substances, mainly
alcohol (Montevideo City Council and National Drug Board 2009); “Condoms every time”, sexual and reproductive health
interventions in distinct public spaces (Montevideo City Council
- 2009); and “Dare to doubt, let’s talk”, workshops on sexual and
reproductive health in secondary education centres (Montevideo
City Council - 2008).
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Adriana Elías Rodríguez Centre for Youth Studies, Cuba
 Adriana has a degree in Psychology from the University of
Havana. She is a researcher at the Centre for Youth Studies, a
Cuban institution that contributes to the design, evaluation and
enhancement of national policies on youth. Vice-President of the
Adolescent and Youth Section of the Cuban Psychology Society.
Member of the Editorial Board of ESTUDIO, a journal specializing
in adolescent and youth matters. She has worked on themes such
as sexual and reproductive health, young families and partner
relationships, youth associations and participation and family
guidance. She has written a variety of scientific and informative
publications regarding adolescence and youth. She has taken part
in national and international congresses and workshops convened
by institutions renowned for their high degree of scientific rigour.
9:15 – 11:15 a.m.
Ertenisa Hamilton Ministry of Health, Guyana
 Ertenisa Hamilton is a medical doctor and has been in practice
for the past four years where she was given the opportunity to
serve at a community called Parika in rural Guyana at the Primary
Health Care Centre. She also worked in the Intensive Care Unit
at the National Referral Hospital for two years. Recently she was
appointed as the Focal Point for the Adolescent Health Programme
which includes Adolescent Sexual & Reproductive Health. She is
bilingual since she attended medical school in Camaguey,Cuba at
the Instituto Superior de Ciencias Medicas.
Coordination and comments:
Margarita Díaz Reprolatina, Brazil
 Margarita qualified as an Obstetrics Nurse from the University
of Chile and has a Master’s and Ph.D. in Education from the
Education Faculty of the State University of Campinas. Founder and
president of Reprolatina- Soluções Inovadoras em Saúde Sexual
e Reprodutiva, an NGO operating as a WHO and United Nations
Population Fund Collaborating Centre in Latin America, providing
technical assistance to the region’s countries to strengthen
programmes for adolescents. She has more than 40 years
experience and undertakes research in sex education and sexual
and reproductive health. She has also developed an education
method focused on building the capacity of health teams,
educators, adolescents and women from communities to work as
voluntary health promoters and agents. She is also an activist for
women’s empowerment and rights and for the reduction of gender
inequalities.
Rapporteur:
Charleni Scherer Ministry of Health, Brazil
continues↓
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Room B
Speakers:
Rosa Maria Câmara Betim City Health Department, Brazil
 Rosa Maria has a degree in Medicine and did residency in
Preventive Medicine at the Federal University of Minas Gerais
(UFMG); she took a postgraduate course in Paediatrics (UFMG)
and also in Adolescent Health at the Faculty of Medical Sciences.
She is currently a Public Health Physician at Betim City Health
Department, a Volunteer Adolescents’ Doctor at the Adolescent
Outpatient Department of the Minas Gerais Faculty of Medical
Sciences, in partnership with the Lebanese Foundation. She
provides consultancy services on Women’s Health Care to the
Ministry of Health.
9:15 – 11:15 a.m.
Meron Negussie Sime UNFPA Etiopia
 Meron Negussie is Program Analyst, focal person for the adolescent
and youth program in the UNFPA Ethiopia Country Office. She has
a Master degree in Social Work (Addis Ababa University, Ethiopia);
BA degree in Sociology and Social Administration (University
of Antwerp, Belgium). Fifteen years of work experience with
non-government organizations and United Nations. Experience
in the design and implementation of various HIV prevention and
youth sexual and reproductive health programs; development of
strategic documents, policies, desk reviews that were pertinent
to youth development programs. Ms. Negussie Sime was focal
person for UN Joint program of Support for HIV and focal person
for Comprehensive Condom programming, program management
and technical support to National Partners.
Mario Ernesto Soriano Lima Ministry of Health, El Salvador
 Doctor of Medicine from the University of El Salvador; Master in
Public Health from the José Simeón Cañas University; Master
in Sexual and Reproductive Health from the University of El
Salvador; specialist in Adolescent Health and Development. He
has conducted research as principal investigator or collaborator
in themes relating to: quality of sexual and reproductive health
services for adolescents; perception of puerperal adolescents cared
for by national hospitals and knowledge, attitudes and practices
of health personnel about Adolescent Sexual and Reproductive
Health. He currently works for the Ministry of Health of El Salvador,
both as the Head of the Adolescent and Youth Comprehensive and
Integrated Health Care Programme and also as Secretary of the
National Health Research Ethics Committee.
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Mireidis Josefina Marcano Cabello Office of the Ombudswoman,
Venezuela
 Graduate in Political and Administrative Studies from the Central
University of Venezuela; Bachelor of Human Rights, Alcalá de
Henares University, Madrid; Bachelor of Women’s Human Rights and
Gender Equity, School of Human Rights, Venezuela. Deputy Minister
for Strategic Affairs, People’s Power Ministry, Office of the President
of Venezuela; Director of International Affairs, People’s Power Ministry
for Women and Gender Equality; Director of Special Matters, Office of
the Ombudswoman, 2011 to date. Participation in international events
on public policies, planning, human rights and gender. Cooperation
with the publication of documents on human rights.
9:15 – 11:15 a.m.
Coordination and comments:
Stella Taquette Rio de Janeiro State University, Brazil
 Graduated in Medicine from Rio de Janeiro State University (UERJ),
Master’s Degree and Ph.D. in Child and Adolescent Health from
the University of São Paulo. Currently Associate Professor at UERJ
Faculty of Medical Sciences, permanent member of the Medical
Sciences Postgraduate Programme and the Bioethics, Applied
Ethics and Collective Health Postgraduate Programme. She has
been a Ministry of Education institutional and medicine course
evaluator since 2002 and is also an advisor to the president’s office
of the Rio de Janeiro State Research Support Foundation. She held
the post of Director of the Special Secretariat for Women’s Policies
at the Office of the President of Brazil. She has published 53 papers
in scientific periodicals as well as 41 books/chapters. She is a
researcher in the field of adolescent sexual and reproductive health
(sexuality, STD/AIDS, gender, violence, bioethics) and leader of the
National Council of Technological and Scientific Development’s
Adolescence and Health research group.
Rapporteur:
Denise Bueno Ministry of Health, Brazil
Objectives:
To present and discuss the key challenges and opportunities found in
different countries around the world regarding the promotion of the
sexual and reproductive health of adolescents and youth, especially
with regard to the improvement of care and services and training of
professionals in health, education, social work and/or other areas.
Despite progress made, adolescents and youth continue to
face difficulties in receiving proper attention to their needs and
expectations. Worldwide, evidence has been produced and
disseminated on the restricted access to health services, to adequate
information in appropriate language on sexual and reproductive
health care, and even on violations of the rights to the provision of
comprehensive care with privacy and confidentiality. According to the
resolutions agreed at the International Conference on Population and
Development – ICPD:
continues↓
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DESPITE PROGRESS MADE, ADOLESCENTS AND YOUTH
CONTINUE TO FACE DIFFICULTIES IN RECEIVING PROPER
ATTENTION TO THEIR NEEDS AND EXPECTATIONS.
9:15 – 11:15 a.m.
Governments, in collaboration with non-governmental organizations,
are urged to meet the special needs of adolescents and to
establish appropriate programmes to respond to those needs. Such
programmes should include support mechanisms for the education
and counselling of adolescents in the areas of gender relations and
equality, violence against adolescents, responsible sexual behaviour,
responsible family-planning practice, family life, reproductive health,
sexually transmitted diseases, HIV infection and AIDS prevention.
Programmes for the prevention and treatment of sexual abuse and
incest and other reproductive health services should be provided.
Such programmes should provide information to adolescents and
make a conscious effort to strengthen positive social and cultural
values. Sexually active adolescents will require special familyplanning information, counselling and services, and those who
become pregnant will require special support from their families and
community during pregnancy and early child care. Adolescents must
be fully involved in the planning, implementation and evaluation
of such information and services with proper regard for parental
guidance and responsibilities. (ICPD, paragraph 7:47).
Methodology:
In both rooms, the coordinator presents each lecturer (name,
institution, mini CV), as well as the subject and the focus of his/
her speech. Each presentation should be made in no more than
20 minutes. After the presentations, the coordinator highlights/
comments on the main topics, or comes up with some remarks
in order to start a debate (maximum 7 minutes). 30 minutes are
reserved for questions and answers.
11:15 a.m. - 12:15 p.m.
12:15 – 1:45 p.m.
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Questions and answers
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Session 5
Building multisectoral partnerships and alliances to promote the rights
of adolescents and young people to sexual and reproductive health
1:45 – 3:30 p.m.
Speakers:
Elza Berquó Brazilian Centre for Analysis and Planning
 Demographer with postgraduate qualifications in Bioestatistics
from Columbia University, New York. Full Professor of Statistics at
the University of São Paulo (USP). Member of the National Order
of Scientific Merit, in the Grand Cross (Grã-Cruz) category, since
1998; Member of the Brazilian Academy of Sciences since 2000.
Founding member (1969) of the Brazilian Centre for Analysis and
Planning (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento - Cebrap),
where she coordinates the Population Centre. In 1982 she
founded the Population Studies Centre at the State University of
Campinas and coordinated it from 1982 to 1992. President of the
National Population and Development Commission from 1995
to 2003. Full member of the Ministry of Health’s National STD/
AIDS Commission. Member of the Brazilian Institute of Geography
and Statistics Demographic Census Consultative Commission
(1991, 2000 and 2010 Censuses); The Brazilian Population Studies
Association; The International Union for the Scientific Study of
Population-IUSSP; The Population Association of America–PAA and
the Latin American Population Association.
Rosane Mendonça Strategic Affairs Secretariat, Brazil
José Eustáquio Diniz Alves Institute of Geography and Statistics
 Ph.D. in Demography from the Regional Development and
Planning Centre/Federal University of Minas Gerais, and
postdoctoral research at the State University of Campinas
Population Studies Centre. Taught at the Pontifical Catholic
University of Minas Gerais and the Federal University of Ouro
Preto. Since 1992 he has been a Full Professor of the Master’s
Degree course in Population Studies and Social Research at the
Brazilian Institute of Geography and Statistics’ National Statistical
Sciences School. He was treasurer and vice-president of the
Brazilian Population Studies Association between 2005 and 2008.
He is currently Finance Director of the Latin American Population
Association, mandate 2013-2014.
continues↓
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Roberto Pua Mora Ministry of Health, Colombia
 Nurse trained at the National University of Colombia; Specialist
in Epidemiology from the University of Antioquia and Specialist
in Health Social Security Institution Management from Santo
Tomás de Aquino University; holds a Certificate in Sexual and
Reproductive Rights and Health, with considerable experience in
public health and organizational processes, including: consultant
to the Ministry of Health and Social Protection; active participation
in the design of primary care plans and implementation of health
programmes and projects for youth, focusing on sexual and
reproductive health in low and medium complexity health services;
coordinated the Soacha City Pilot Centre for Adolescent and Youth
Sexual and Reproductive Health. Has experience in health service
administrative processes. Has conducted health surveillance
activities.
1:45 – 3:30 p.m.
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Coordination and comments:
Rurany Ester Silva Secretariat for Women’s Policies, Office of the
President of Brazil
 Rurany graduated as a Social Worker from the Catholic University
of the State of Goiás. She is currently the overall Health Coordinator
for the Department of Institutional Articulation and Thematic
Areas of the Secretariat for Women’s Policies. She has been a
technical consultant to the Ministry of Health’s at its Department
of Health Status Analysis, its Health Surveillance Secretariat and its
Women’s Health Technical Area. She also worked as Coordinator
of the Women’s Health Programme at the Goiânia City Health
Department, as well as being a Technical Advisor on the process
of the division of the Department’s catchment area into districts.
She held the post of Coordinator of the Goiânia City Care Network
for Women, Children and Adolescents in Situations of Violence.
Midwest Region Representative on the Brazilian Women’s
Articulation; Midwest Region Representative on the Board of the
National Feminist Reproductive Health and Rights Network.
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Rapporteur:
Valeria Ramos UNFPA Uruguay
Objectives:
to share experiences of action integration (in terms of health,
education, welfare, culture, etc...), to socialize data, strategies, results
and perspectives linked to multisectoral efforts to promote the sexual
and reproductive health of adolescents and youth.
1:45 – 3:30 p.m.
The alignment of actions, establishment of alliances and undertaking
of joint, coordinated efforts between various sectors in tackling health
inequalities have shown themselves to be a fundamental starting
point for achieving results with the greatest impact on public policies.
Methodology:
The coordinator presents each lecturer (name, institution, mini CV), as
well as the subject and the focus of his/her speech. Each presentation
should be made in no more than 20 minutes. After the presentations,
the coordinator highlights/comments on the main topics, or comes
up with some remarks in order to start a debate (maximum 7
minutes). 30 minutes are reserved for questions and answers.
3:30 – 4 p.m.
4 p.m. – 4:15 p.m.
Questions and answers
Artistic-Cultural Intervention
Session 6
The experiences of the Youth Coalition for Sexual and Reproductive
Rights and the Latin American and Caribbean Network of Positive
Youth (J+ LAC)
4:15 – 5 p.m.
Speakers:
Ivens Reis Reyner Coalition for Sexual and Reproductive Rights
 Joined the sexual and reproductive rights movement through
an adolescent group at his secondary school called “Pensamento
Legal”. He worked for six years representing the group in a
variety of different forums, including the Brazilian Adolescents
Movement (MAB). At MAB he worked with several different
youth organizations promoting the creation, implementation,
monitoring and evaluation of programmes and policies for youth
and adolescents, especially in the areas of sexual and reproductive
rights, women’s rights and HIV/AIDS. He worked with the Global
Youth Coalition on HIV/AIDS (GYCA) for three years. Since
2009 he has been a member of the Youth Coalition for Sexual
and Reproductive Rights, a youth-lead organization promoting
discussion on the sexual and reproductive rights of young people at
the international, regional and national level.
continues↓
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Pablo Aguilera Latin American and Caribbean Network of Positive
Youth (J+LAC)
 Executive Director of the HIV Young Leaders Fund, the leading
funding mechanism providing small grants and technical
assistance to youth-led initiatives focused on young key
populations affected by HIV. Co-founded the Latin American
Network of young people living with HIV (YPLHIV), and serves as
advisor for this network. Hundreds of young people living with
HIV participate in the Jóvenes Positiv@s network to advocate and
mobilize YPLHIV, as well as develop a community of new leaders
in the HIV response. Collaborates with leading organizations and
networks, including the Communities Delegation to the Board of
the Global Fund against AIDS, Tuberculosis and Malaria.
4:15 – 5 p.m.
Coordination and comments:
Luciana Barone Ministry of Health, Brazil
 Graduated as a nutritionist from the Federal University of Rio de
Janeiro; specialist in Education and Health from the Oswaldo Cruz
Foundation National School of Public Health (ENSP/FIOCRUZ);
specialist in Gender and Sexuality from the Latin American
Sexuality and Human Rights Centre (part of the Institute of Social
Medicine of the Rio de Janeiro State University) and the Secretariat
for Women’s Policies of the Office of the President of Brazil; Master
of Public Health from ENSP/FIOCRUZ. She is a UNESCO consultant,
providing technical assistance to the Department of STD, AIDS and
Viral Hepatitis (Health Surveillance Secretariat/Brazilian Ministry
of Health).
Rapporteur:
Cleiton Euzébio UNFPA Brazil
Objectives:
To present, disseminate and socialize information on the experiences
of the Youth Coalition for Sexual and Reproductive Rights and the
Latin American and Caribbean Network of Positive Youth (J + LAC)
in empowerment, skill building, promoting technical assistance and
articulation between adolescents and youth on the themes of sexual
and reproductive health and HIV/AIDS in the places where they operate.
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To promote adolescent and youth rights to health and social inclusion,
they should be recognized as subjects who have rights and as
political subjects; likewise, their experiences and opinions should be
prioritized on development agendas, giving visibility to their specific
issues, in accordance with the resolutions agreed at the International
Conference on Population and Development - ICPD, such as:
Programmes for adolescents have proven most effective when
they secure the full involvement of adolescents in identifying their
reproductive and sexual health needs and in designing programmes
that respond to those needs. (ICPD, paragraph 7.43).
4:15 – 5 p.m.
Youth should be actively involved in the planning, implementation and
evaluation of development activities that have a direct impact on their
daily lives. This is especially important with respect to information,
education and communication activities and services concerning
reproductive and sexual health, including the prevention of early
pregnancies, sex education and the prevention of HIV/AIDS and other
sexually transmitted diseases. (ICPD, paragraph 6.15).
Methodology:
The coordinator presents each lecturer (name, institution, mini CV), as
well as the subject and the focus of his/her speech. Each presentation
should be made in no more than 20 minutes. After the presentations,
the coordinator highlights/comments on the main topics, or comes
up with some remarks in order to start a debate (maximum 7
minutes). 30 minutes are reserved for questions and answers.
5 p.m. – 5:30 p.m.
Questions and answers
Cultural Event
5:30 – 7 p.m.
Alberto Salgado - music
 Musician, composer and arranger and also a guitar teacher. His
compositions have their own unique characteristics, bringing
different harmonies, melodies and rhythms. He is a singer and
plays a variety of instruments including the guitar, percussion
instruments and “berimbau”. He mixes percussion rhythms with
elements of the new Popular Brazilian Music (MPB) in a curious
and creative manner. He is currently at the pre-launch stage of
his album ‘Além do Quintal’ (Beyond the Backyard), an authentic
musical project with 13 of his own tracks. He has produced,
arranged and directed his own CD which includes contributions
from renowned composer partners such as Arnaldo Antunes, with
the track ‘Planta Colhe’ (Plant Reap) and Kiko Klaus, a musical
composer and producer from Pernambuco, with the track ‘Vida
Lupa’ (Life Magnifying Glass). The album also includes contributions
from famous national artists, such as bass players Arthur Maia and
Manassés de Souza.
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7 p.m. – 8:30 p.m.
Strategic Meetings (optional)
(Room A) Building multisectoral partnerships
Coordination:
Murilo Parrino Amatneeks National Secretariat for Youth, Brazil
 Geography student at the Federal University of Rio Grande do Sul.
He is currently a Cabinet Aide at the National Secretariat for Youth.
Ministry of Health, Brazil
Rapporteur:
Camila Cavallari UNFPA Brazil
(Room B) Broadening participation and strengthening social
networks of adolescents and youth
Coordination:
Bruno de Oliveira Elias National Secretariat for Youth, Brazil
 Social Work student at the University of Brasília. He is currently the
Executive Secretary of the National Youth Council and is part of the
team of the National Secretariat for Youth. He played an outstanding
role in the process of drafting and approving the Youth Statute.
Rapporteur:
Sarah Reis UNFPA Brazil
Objectives:
To share information on international commitments made to
promote the rights of adolescents and youth, in particular the right
to sexual and reproductive health. To harmonize approaches and
to identify potential opportunities for joint activities, whether in the
field of communication and advocacy, multisectoral coordination
with partners, strengthening of mechanisms, increased participation
of adolescents and youth, in their diversity, and/or exchange good
practices and experiences sensu lato. It is expected that during
the strategic meetings participants will be able to indicate their
expectations regarding cooperation actions to be developed in the
near future.
Methodology:
In both rooms, the coordinator presents the context that led to the
proposition of the strategic meeting and invites participants to introduce
themselves (name, institution, responsibilities), and to briefly give
information on their experiences (or those of their country) regarding
the theme in question. The coordinator then starts a dialogue on
challenges and possibilities for partnership actions, whether in the
field of communication and advocacy, coordination with multisectoral
partners, strengthening of mechanisms and increased participation of
adolescents and youth people, in their diversity, and/or exchange of
good practices and experiences sensu lato.
7:30 – 9:30 p.m.
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Dinner
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FRIDAY, October 18th
TIME
ACTIVITY
Session 7
Building alliances and partnerships between health and education
to promote adolescents’ and young people’s right to sexual and
reproductive health
Speakers:
Caroline Zamboni Ministry of Health, Brazil
Yongyud Wongpiromsarn Ministry of Public Health, Thailand
 Child and Adolescent Psychiatrist; is Chief Advisor of the
Department of Mental Health, Ministry of Public Health, Thailand;
President of the Psychiatric Association of Thailand and Chairman
of the Adolescent Health Integration Program.
8:30 – 9:40 a.m.
Fernando Zingman National Comprehensive Adolescent Health
Programme, Argentina
 Specialist in Paediatrics; Specialist in Adolescence from the
Argentinian Paediatrics Society. Coordinator of the National
Comprehensive Adolescent Health Programme, Community
Health Secretariat, Ministry of Health. Chief Medical Officer,
Adolescent Health Service, Dr. Cosme Argerich Hospital for Acute
Diseases, Buenos Aires. Co-author of the publication “Guidelines
for Comprehensive Care for Adolescents in Friendly and Quality
Health Facilities”. Editorial coordinator, “Guidelines for Handling
Episodic Excessive Alcohol Consumption by Adolescents”;
Editorial coordinator, “Guidelines for Handling Suicide Attempts by
Adolescents”.
Coordination and comments:
Fábio Meireles, Ministry of Education, Brazil
Rapporteur:
Thais Zimbwe National Secretariat for Youth, Brazil
Objectives:
The alignment of actions, establishment of alliances and undertaking
of joint, coordinated efforts between health and education in the fight
against health inequities have shown themselves to be a fundamental
starting point for achieving results with the greatest impact on public
policies. The goal of this session is to share experiences of integrating
health and education interventions, socializing data, strategies,
results and perspectives, with the aim of promoting comprehensive
education about sexuality, and about sexual and reproductive health
in particular.
continues↓
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It is mainly through health education that adolescents and youth
can take ownership of the knowledge needed for their welfare, their
healthy development, self-care and care of others, acting responsibly,
making use of conscious choices and being able to manage
situations and challenges through individual, emotional/relational,
family, community and organizational skills. Therefore, health
education should be in line with the real needs of these age groups,
communicating and dialoguing with their singularities. It must also go
beyond the mere dissemination of information and must also target
also skills and competencies building.
8:30 – 9:40 a.m.
Furthermore, different stakeholders can act in promoting health
education, particularly comprehensive education about sexuality
and sexual and reproductive health, such as health facilities, schools,
families, peer networks, media, non-governmental organizations,
etc., in accordance with the resolutions agreed at the International
Conference on Population and Development – ICPD; it being essential
to recognize that:
Programmes should involve and train all who are in a position to
provide guidance to adolescents concerning responsible sexual and
reproductive behaviour, particularly parents and families, and also
communities, religious institutions, schools, the mass media and peer
groups. (ICPD, paragraph 7.48).
Methodology:
The coordinator presents each lecturer (name, institution, mini CV), as
well as the subject and the focus of his/her speech. Each presentation
should be made in no more than 20 minutes. After the presentations,
the coordinator highlights/comments on the main topics, or comes
up with some remarks in order to start a debate (maximum 7
minutes). 30 minutes are reserved for questions and answers.
9:40 – 10:10 a.m.
Questions and answers
Session 8
Promoting the engagement of families and communities in defence of
the right of adolescents and youth to sexual and reproductive health
10:10 – 11:20 a.m.
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Speakers:
Miriam Ventura Federal University of Rio de Janeiro, Brazil
 Law Graduate; Master (2007) and Ph.D. (2012) from the National
School of Public Health (ENSP/FIOCRUZ). Director of Graduation
and Adjunct Professor at the Institute of Collective Health Studies,
Federal University of Rio de Janeiro. Has experience as a lawyer,
legal consultant, researcher and teacher in the areas of Human
Rights, Civil and Health Law, Bioethics and Ethics. Undertakes
interfaced research involving Health, Law and Bioethics whereby
the main themes covered are: health and sexual and reproductive
rights, health and human rights, legal demands arising in health,
access to therapeutic care, research ethics.
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Eduardo Schwarz Chakora Ministry of Health, Brazil
 Clinical psychologist, somatic psychotherapist, national coordinator
of the Ministry of Health’s Policy on Comprehensive Men’s Health
Care. Master of Health Policies and Management from the
University of Bologna/Italy.
Jaqueline Lima Santos Instituto AMMA Psique e Negritude, Brazil
 Currently taking a Ph.D. in Social Anthropology at the State
University of Campinas, Master of Social Sciences/Anthropology
from the “Julio de Mesquita Filho” São Paulo State University,
Social Sciences Graduate from the Pontifical Catholic University
of Campinas. Conducts research in the areas of race relations,
gender, race, education, African Diaspora, identity and youth. In
2007 she was awarded the Kabengele Munanga prize by the
African Forum for the best scientific paper, based on research
into Brazilian Hiphop. She was also awarded 2nd place in the
regional essay competition “Women’s Fight Against Racism in Latin
America and the Caribbean” held by UNIFEM in 2010, for her essay
“Lélia Gonzalez: a Black intellectual woman”. She was a resident
researcher at the W.E.B. Du Bois Institute - Harvard University,
conducting research at the “The Hiphop Archive”. She works with
research and training projects in the areas of education, youth and
race relations.
10:10 – 11:20 a.m.
Rapporteur:
Renata Soares Ministry of Health, Brazil
Coordination and comments:
Paula Galeano Tide Setubal Foundation, Brazil
 Graduate in Psychology from the University of São Paulo and
specialist in Multiprofessional Mental Health from the São Paulo
State Health Department. She is currently Superintendent of the
Tide Setubal Foundation. She held the post of Deputy Secretary of
Social Work and Development in the São Paulo City Government
(2005-2008), where she implanted the “Family Action – living
in community” Programme, which was awarded the “Innovative
Practices in Managing the Bolsa Família (Family Grant) Programme”
prize held by the Ministry for Social Development and Combating
Hunger. She also held the position of director of the Strategic
Management Unit at the Chief of Staff’s Office of the São Paulo
State Government (2003-2004); and Management Coordinator of
the implantation of the Ministry of Education’s Federal Bolsa Escola
(School Grant) Programme (2000-2002).
Objectives:
Following Session 7 on multisectoral partnerships, Session 8 intends
to discuss the strategic role played by the engagement of families
and communities in promoting the right of adolescents and youth to
sexual and reproductive health.
continues↓
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10:10 – 11:20 a.m.
Families and communities are essential partners in promoting
counselling, information and education for adolescents and youth,
as well as in demanding and advocating for sexual and reproductive
health care, reproductive planning actions, antenatal care, childbirth,
post-natal care, treatment of reproductive organ infections,
promotion of responsible parenthood, preventing and combating
gender violence. Working in partnership and engaging families
and communities is critical to building a world where the rights of
adolescents and youth are promoted and protected, a world in which
girls and boys have the best possible opportunities to develop their
potential, to express themselves freely, have their views respected,
and to live free of poverty, discrimination and violence. With the right
investments, adolescents and youth can reach their full potential as
individuals, leaders and development agents.
Methodology:
The coordinator presents each lecturer (name, institution, mini CV), as
well as the subject and the focus of his/her speech. Each presentation
should be made in no more than 20 minutes. After the presentations,
the coordinator highlights/comments on the main topics, or comes
up with some remarks in order to start a debate (maximum 7
minutes). 30 minutes are reserved for questions and answers.
11:20 – 11:50 a.m.
11:50 - 12 a.m.
12 a.m. – 1:30 p.m
Questions and answers
Artistic-Cultural Intervention
Lunch Break
Session 9
How to promote and protect the rights of adolescents and youth in
contexts of exacerbated social vulnerability
1:30 – 3 p.m.
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Speakers:
Romerito Carneiro de Lima National Council of the Social Service for
Industry, Brazil
 Educator (High School, School Administration and Professional
Training), mechanical technician, professional training teacher,
teaching supervisor, education teacher (social inclusion and
professional training), vocational training supervisor, education
technician, Director or Education and Technology at the National
Service for Industrial Training in the Federal District. Since 2012 he
has been an advisor to the National Council of the Social Service,
working on the “Vira Vida” project.
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Sylvia Wong UNFPA New York
 Sylvia Wong is a Technical Specialist in Adolescents and Youth
issues at the Technical Division of UNFPA, the United Nations
Population Fund. She has nearly 15 years of experience in
adolescent development, sexual and reproductive health, gender
equality, and improving health services in developing countries.
At UNFPA, she provides technical guidance and manages a global
portfolio on adolescent sexual and reproductive health that
covers health services, child marriage, adolescent pregnancy and
emerging issues affecting youth. Sylvia previously worked on
women’s reproductive health issues with Asian immigrant and
Latino communities, youth development and culture in Southeast
Asia, and adolescent sexual and reproductive health in China. Sylvia
has dual Master’s Degrees in Public Health and International Affairs
from Columbia University.
Ana Luísa Coelho Moreira Human Rights Secretariat, Office of the
President of Brazil
 Psychologist, Specialist in Public Service Management and
Specialist in Writing, Managing and Evaluating Social Projects.
She is currently Coordinator of Rights Promotion for People with
Disabilities, at the Human Rights Secretariat of the Office of the
President of Brazil.
1:30 – 3 p.m.
Ana Laura Lobato National Secretariat for Youth, Brazil
 UNDP consultant for strengthening the “Participatório” –
Participatory Youth Observatory at the National Secretariat for Youth.
She has been a consultant to UN Women on the issue of public
policies for young women at the National Secretariat for Youth and
also visiting researcher via the Minas Gerais State Research Support
Foundation at the Department of Social Sciences of the Pontifical
Catholic University of Minas Gerais. Master of Social Anthropology
from the State University of Campinas (2008-2011) and Bachelor of
Social Sciences from the Pontifical Catholic University of Minas Gerais
(2007). She has experience in the area of Urban Anthropology and
Urban Sociology, with emphasis on studies of Gender and Sexuality,
Health, Youth, Poverty and Public Policies.
Coordination and comments:
Ana Flávia Magalhães Pinto
 Currently taking a PH.D. in History at the State University of
Campinas, Ana Flávia has a Master’s in History, is a journalist and
member of the Collective of Black ‘Candanga’ Women (Federal
District, Brazil).
Rapporteur:
Patrice La Fleur UNFPA Guiana
continues↓
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Objectives:
To share experiences regarding the promotion and protection of
sexual and reproductive health of adolescents and youth in contexts
of aggravated social vulnerability, so as to facilitate the socialization of
data, strategies, results and prospects. This exchange is intended to
facilitate the dissemination and strengthening of ongoing initiatives, in
addition to providing inputs capable of supporting new actions.
Adolescents and youth placed in contexts of exclusion, discrimination
and belonging to disadvantaged social groups tend to have lower rates
of access to services and basic information on sexual and reproductive
health promotion, as well as difficult access to various social facilities
(health centres, educational institutions, public security, urban
planning, etc..), besides the lack of a network of family support and
greater exposure to drugs and various forms of violence.
Regarding the occurrence of unplanned pregnancy, for example, this
can be both a cause and consequence of the context of vulnerability
experienced, since “In both developed and developing countries,
adolescents faced with few apparent life choices have little incentive
to avoid pregnancy and child-bearing “(ICPD, paragraph 7:42).
Methodology:
The coordinator presents each lecturer (name, institution, mini CV), as
well as the subject and the focus of his/her speech. Each presentation
should be made in no more than 20 minutes. After the presentations,
the coordinator highlights/comments on the main topics, or comes
up with some remarks in order to start a debate (maximum 7
minutes). 30 minutes are reserved for questions and answers.
3 p.m. – 3:30 p.m
Questions and answers
WORKING IN PARTNERSHIP AND ENGAGING FAMILIES AND
COMMUNITIES IS CRITICAL TO BUILDING A WORLD WHERE
THE RIGHTS OF ADOLESCENTS AND YOUTH ARE PROMOTED
AND PROTECTED.
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Session 10
Demands and expectations of exchanges in the near future
3:30 – 4:30 p.m.
Speaker:
Marisa Lacerda Federal University of Minas Gerais, Brazil. Chief
Rapporteur of the Seminar
 Sociologist and Doctor of Demography from the Minas Gerais
Regional Development and Planning Centre (CEDEPLAR/UFMG).
She works with sexual and reproductive rights, as well as the
human rights of children, adolescents, women and groups in
situations of socio-economic vulnerability. She is currently part of
the management team of the ‘City and Otherness: multicultural
coexistence and urban justice’ Programme, at the Law Faculty of
the Federal University of Minas Gerais. She takes part in projects
in the fields of sexual and reproductive health, environment and
human rights and has more than ten years experience in multiand transdisciplinary work and in planning, executing and analysing
qualitative and quantitative research.
Coordination and comments:
Thereza de Lamare Ministry of Health
Bruno Vanhoni National Secretariat for Youth
Fernanda Lopes UNFPA Brazil
Rapporteur:
Anna Lúcia Cunha UNFPA Brazil
Objectives: To highlight some of the main points covered in the
seminar, their challenges and demands and to identify possible points
in common between actions, approaches and strategies.
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Session 11
Common understandings and commitments for the near future
Speakers:
Brazilian Ministry of Health
National Secretariat for Youth of the Office of the President of Brazil
Brazilian Ministry of Foreign Affairs
4:30 – 5:30 p.m.
UNFPA New York
Strategic Affairs Secretariat of the Office of the President of Brazil
Rapporteur:
Fernanda Lopes UNFPA Brazil
Objectives:
To review some of the main points raised in the Opening Session
of the Seminar and, on the ground of what was discussed and
recommended in Session 10, to present common understandings and
commitments to be undertaken in the near future.
5:30 – 5:50 p.m.
Closure
Final cultural event
5:50 – 7 p.m.
7:30 – 9:30 p.m.
Forró das Três Marias
 (Dance Band)
Dinner
ADOLESCENTS AND YOUTH PLACED IN CONTEXTS OF EXCLUSION,
DISCRIMINATION AND BELONGING TO DISADVANTAGED SOCIAL
GROUPS TEND TO HAVE LOWER RATES OF ACCESS TO SERVICES
AND BASIC INFORMATION ON SEXUAL AND REPRODUCTIVE HEALTH
PROMOTION.
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Presentación
92
Los Derechos de la Juventud y la Salud Sexual y Reproductiva
94
Primer día
99
Segundo día
100
Tercer día
113
Cuarto día
125
G U Í A D E L PA R T I C I PA N T E | E S PA Ñ O L
CONTENIDO
PRESENTACIÓN
A MEDIDA QUE SE APROXIMA LA FECHA tope para el logro de los Objetivos
de Desarrollo del Milenio y en medio del debate sobre la agenda global de
desarrollo Post-2015, resulta más evidente que los ODM sólo se lograrán en
su totalidad si las cuestiones sobre población, salud reproductiva y desarrollo
sostenible son abordadas con objetividad y sus retos son comprendidos y
superados.
Entre estos desafíos se encuentran el pleno desarrollo de las capacidades
de los jóvenes y los adolescentes y la efectivación de sus derechos, entre
ellos el derecho a la salud y a la salud sexual y reproductiva como fue recomendado en el Programa de Acción de la Conferencia Internacional sobre
Población y Desarrollo (CIPD), de 1994.
El Programa de Acción del Cairo, acordado por los 179 países participantes
en la CIPD, entre ellos Brasil, sostiene que una transición segura y exitosa de
la adolescencia a la vida adulta es un derecho de todas las personas. Este
derecho podrá lograrse solamente si las familias, las sociedades y los gobiernos realizan inversiones centradas y ofrecen oportunidades para asegurar
que los adolescentes y los jóvenes puedan desarrollar progresivamente los
conocimientos, habilidades y resiliencias necesarias para una vida saludable,
productiva y satisfactoria. Además de esto, el desarrollo nacional y global,
así como la seguridad y la justicia social, solamente podrán alcanzarse si los
adolescentes y los jóvenes son incluidos como participantes plenos y activos
en sus sociedades.
El derecho a la salud sexual y reproductiva, incluyendo la planificación de
la vida reproductiva, es crucial para garantizar que los adolescentes y los
jóvenes puedan alcanzar su pleno potencial. Para considerar sus necesidades, hace falta un conjunto integrado de políticas, programas y acciones
que tengan en cuenta el contexto en el que los jóvenes viven, así como sus
expectativas. Solamente a través de un trabajo intersectorial, contando con
la participación efectiva de jóvenes líderes se podrán eliminar los factores
limitadores del progreso y se podrá construir el camino hacia la vida adulta.
92 | DO
GUIA
92PARTICIPANTE
Para poder responder a las cuestiones relacionadas con el derecho a la salud
sexual y reproductiva, el Ministerio de Salud, la Secretaría Nacional de la Juventud de la Secretaría General de la Presidencia de la República y el Fondo
de Población de las Naciones Unidas –UNFPA- lanzan en Brasil una iniciativa
conjunta con el objetivo de ampliar y fortalecer las capacidades del sector
público para actuar y dialogar con otros sectores y con los líderes juveniles
para formular, implementar, monitorear y evaluar políticas, programas y acciones orientadas a la protección, promoción y efectivación de los derechos
a la salud integral y de calidad de los adolescentes y los jóvenes, con equidad
de género, raza y etnia.
LA POBLACIÓN
JOVEN REPRESENTA
UN POTENCIAL
FUNDAMENTAL
El primer paso para concretar dicha expectativa es la realización de este
Seminario Internacional “Salud, Adolescencia y Juventud: Promoviendo la
Equidad y Construyendo Habilidades para la Vida” cuyo objetivo es compartir experiencias y buenas prácticas de Brasil y de otros países para apoyar a
los adolescentes y a los jóvenes en la toma de decisiones voluntarias en el
ejercicio de su sexualidad, en la planificación de su vida reproductiva y en
la prevención de enfermedades de transmisión sexual y SIDA. La selección
de las experiencias priorizó a los jóvenes y los adolescentes en situación de
mayor vulnerabilidad, lo que supone un esfuerzo en el sentido de diferenciar
la pauta de protección de la pauta de emancipación en lo que respecta a
los derechos sexuales y derechos reproductivos, considerando las diferentes
necesidades de los jóvenes y los adolescentes.
PARA EL LOGRO DE
LOS OBJETIVOS DE
DESARROLLO DE
UN PAÍS.
Esta acción contribuye a situar las necesidades de la población joven en el
centro de la agenda global de desarrollo Post-2015 y a preparar a las personas jóvenes para enfrentar los retos que definen nuestra actual realidad
–tanto económicos, sociales, culturales como ambientales- lo que tiene
profundas implicaciones para nuestro futuro común. Así, podemos avanzar
juntos hacia un mundo más justo, saludable, próspero y sostenible, donde
todos los derechos humanos sean respetados y cada joven pueda alcanzar
su potencial.
92 | 93
LOS DERECHOS DE
LA JUVENTUD Y LA
SALUD SEXUAL Y
REPRODUCTIVA
El mundo cuenta actualmente con el mayor contingente poblacional joven
de su historia: son 1.800 millones de personas con menos de 25 años o el
43% de la población mundial, la mayoría de los cuales viven en países en
desarrollo. En América latina son aproximadamente 160 millones de personas con edades entre los 15 y los 29 años, o sea, cerca de una de cada
tres personas es joven, casi un tercio de ese total, en torno a 50 millones de
adolescentes y jóvenes viven en Brasil (IBGE, 2010).
La población joven representa un potencial fundamental para el logro de los
objetivos de desarrollo de un país, por otro lado, esta población demanda un
conjunto de acciones y políticas adecuado que permita el pleno alcance de
ese potencial, en términos de acceso a la educación y a la salud de calidad,
oportunidades de trabajo, empleo y renta, seguridad y participación ciudadana, así como tratamiento equitativo y no discriminatorio en términos de
identidad de género, raza, etnia, condición de vida y salud.
La juventud es también la etapa de la consolidación de las identidades, de
la construcción de habilidades y de la atribución de responsabilidades que
preparan para la vida adulta, por tanto, es una etapa de elecciones que pueden tener una influencia determinante en el presente y en el futuro de cada
persona, ya sea llevando al pleno desarrollo personal, social y económico, ya
sea creando obstáculos para el logro de esas metas.
94 | DO
GUIA
94PARTICIPANTE
Decisiones voluntarias y conscientes relacionadas con el ejercicio de la sexualidad y de la vida reproductiva son especialmente importantes. Se estima que
52 millones de mujeres que nunca se casaron, la mayoría adolescentes y jóvenes entre 15 y 24 años que viven en países en desarrollo, son sexualmente
activas (Instituto Guttmacher y UNFPA (2011). Millones de otras mujeres sufren
abusos y violencia sexual o son forzadas a matrimonios precoces con hombres
adultos. Muchas están expuestas a enfermedades de transmisión sexual, incluyendo la infección por VIH. Otras mujeres se quedan embarazadas voluntaria o involuntariamente y ven sus proyectos de vida modificados, lo que puede
contribuir a perpetuar los ciclos de pobreza, desigualdad y exclusión.
Por los riesgos que implica, el embarazo en la adolescencia contribuye también a aumentar las estadísticas de morbilidad materna. En países de renta
baja y media, las complicaciones vinculadas al embarazo y al parto y puerperio son las principales causas de muerte o incapacidad en chicas adolescentes con edades entre los 15 y los 19 años. Como muchos embarazos en la
adolescencia son no deseados, la interrupción voluntaria y sin seguridad es
una alternativa adoptada frecuentemente, con consecuencias trágicas – se
estima que ocurren tres millones de abortos inseguros todos los años en los
países en desarrollo, que afectan a jóvenes en esa franja de edad (OMS, 2011).
En el caso de Brasil, cerca del 53% de las mujeres embarazadas tienen entre
15 y 24 años; –aproximadamente el 20% de los niños nacidos vivos son hijas e
hijos de jóvenes con edades entre 10 y 19 años. Un tercio de las chicas tienen
su primera relación sexual hasta los quince años, y el porcentaje de chicas
embarazadas con esa edad aumentó del 3% en la década pasada al 5,8%
(Ministerio de Salud, 2006).
Muchas de esas jóvenes y adolescentes, en pareja o no, dan a luz con insuficiente información, apoyo o atención a su salud o a la salud de sus hijos
e hijas. Su acceso a los servicios de salud continúa siendo aún limitado, en
función de las dificultades de estos servicios para atender de forma adecuada a este grupo de usuarias o incluso por condiciones estructurantes relacionadas con sus condiciones de vida y con contextos de vulnerabilidad, tales
como adolescentes y jóvenes en situación de calle, usuarios/as de crack,
alcohol y otras drogas; en conflicto con la ley; en situación de pobreza o de
pobreza extrema.
En muchos países, estudios indican que, en la franja de edad de 10 a 14 años,
el embarazo está relacionado, mayoritariamente, con los casos de abuso y
94 | 95
violencia sexual. En las edades más avanzadas (de 15 a 19 años), el embarazo
puede estar más vinculado con la falta de información, orientación/educación en sexualidad integral; con las restricciones de acceso a los servicios de
salud y a los insumos para la planificación reproductiva; así como con el bajo
estatus social atribuido a las mujeres. Para muchas adolescentes y jóvenes,
la llegada del embarazo, pueden entenderla como una posibilidad de encontrar y mantener una posición social, sobre todo en lugares caracterizados
por las desigualdades de género, raza y clase social.
En todos los casos, el hecho del embarazo en la adolescencia es una situación de gran complejidad en la que intervienen la relación de la pareja, las
relaciones familiares, las condiciones socioeconómicas, los aspectos religiosos, educacionales y otros muchos factores, cuya relevancia solo podrá
percibirse y entenderse si los principales sujetos de este proceso - las(os)
adolescentes- son de hecho escuchados y considerados como sujetos de
derecho, capaces de tomar decisiones sobre sus propias vidas.
En 2012, la Comisión sobre Población y Desarrollo (CPD) de la ONU adoptó
una Resolución1 que, por primera vez en un acuerdo internacional, reconocía específicamente los derechos reproductivos de los adolescentes y de las
personas jóvenes. La resolución recomienda que los gobiernos, con la participación plena de los jóvenes y con el apoyo de la comunidad internacional,
atiendan “las necesidades de acceso a los servicios de salud reproductiva, y
de información y educación de las personas jóvenes, con pleno respeto de
su privacidad y confidencialidad y sin discriminación”, ofreciendo a la juventud “educación integral en sexualidad humana, salud sexual y reproductiva,
derechos humanos e igualdad de género basada en evidencias, para que
puedan abordar de forma positiva y responsable su sexualidad”.
Esta Resolución – y el marco que la precedió, el Programa de Acción de la Conferencia Internacional sobre Población y Desarrollo de Cairo, de 1994 –se basa
en la premisa de que la salud sexual y reproductiva es, antes que nada, un
derecho esencial para el logro de varios objetivos de la comunidad internacional, que incluyen el acceso a la educación, la capacitación de los jóvenes para
la plena participación en las economías y las comunidades y la reducción de la
pobreza. Un derecho que debe integrarse totalmente en las iniciativas de desarrollo actuales y futuras, incluso en el marco de desarrollo global sostenible
sobre el que están construidos los Objetivos de Desarrollo del Milenio (ODM).
1 Resolución 2012/1 de la 45ª Sesión de la Comisión sobre Población y Desarrollo de la ONU
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SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA
Dicha visión se reforzó en la 1ª Conferencia Regional sobre Población y Desarrollo, realizada en agosto de 2013 en Uruguay. Su declaración final, el
“Consenso de Montevideo”, dedica un capítulo entero a los derechos, necesidades y responsabilidades de los jóvenes y los adolescentes, en el cual
Brasil y los demás países participantes acordaron implementar programas
de salud sexual y de salud reproductiva, extensivos, oportunos y de calidad
para los adolescentes y los jóvenes – incluyendo los servicios de salud sexual y de salud reproductiva amables, con perspectiva de género, derechos
humanos, intergeneracionales e interculturales, que garanticen el acceso a
los métodos anticonceptivos modernos, seguros y eficaces, respetando el
principio de la confidencialidad y de la privacidad, para que los adolescentes
y los jóvenes ejerzan sus derechos sexuales y reproductivos y tengan una
vida sexual responsable, placentera y saludable.
El cumplimiento de los principios acordados en el Programa de Acción de
Cairo, en la Resolución de la CPD y en el Consenso de Montevideo, requiere
formas innovadoras de asociación, articulación institucional, implicación de
las comunidades y de las familias, mejora de los servicios y ampliación de
las habilidades de los profesionales que trabajan con este público, de manera que se garantice que, en el ejercicio de sus atribuciones, se respeten, se
protejan y sean efectivos los derechos de los adolescentes y de los jóvenes,
incluyendo el ejercicio de la sexualidad en su plenitud.
El “Seminario Internacional Salud, Adolescencia y Juventud: Promoviendo
la Equidad y Construyendo Habilidades para la Vida” pretende destacar estas formas innovadoras y debatir sobre ellas, incorporando a otros países en
el intercambio de experiencias para ampliar y fortalecer las capacidades de
promoción y efectivación del derecho a la salud sexual y reproductiva de los
adolescentes y de los jóvenes, con la participación de los principales interesados – los propios adolescentes y jóvenes.
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PROGRAMACIÓN
15, 16, 17 Y 18 DE OCTUBRE DE 2013
Brasilia, Brasil
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SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA
MARTE 15 de octubre
PROGRAMAR
10h – 12h
15h - 17h
ACTIVIDAD
Visita guiada a los servicios de salud
Visita guiada a los servicios de salud
Lugares visitados:
Adolescentro - SGAS 605, Asa Sul - Brasilia, DF
Núcleo de Apoyo a la Salud de la Familia (NASF) - Quadra 378, Área
Especial 01 – Itapoá, DF
Habrá traducción simultánea:
Portugués-Inglés e Inglés-Portugués (Grupo 1);
Portugués-Español y Español-Portugués (Grupo 2).
Coordinación:
Secretaría de Estado de Salud del Distrito Federal y Ministerio de Salud
Metodología:
Las visitas se realizan en grupos de máximo 30 personas, guiadas
por responsables de los servicios y se realizan en dos fases: en
una primera se realizará una presentación sobre informaciones
generales del servicio – historia, perfil de los adolescentes y los/
as jóvenes usuarios/usuarias; programas y acciones desarrollados
con dicho grupo de edad; retos y oportunidades para garantizar la
atención de calidad y de acuerdo con las particularidades del grupo.
Posteriormente se realiza la visita a la unidad de salud.
Obs: Actividad exclusiva para participantes de otros países.
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MIÉRCOLES 16 de octubre
PROGRAMAR
ACTIVIDAD
Mesa de apertura:
“Trabajando para que los adolescentes y los jóvenes escojan su
momento”
Expositores:
Gilberto Carvalho Ministro-Jefe de la Secretaría-General de la
Presidencia de la República de Brasil
Marcelo Neri Ministro de la Secretaría de Asuntos Estratégicos de la
Presidencia de la República
Helvécio Magalhães Secretario de Atención a la Salud del Ministerio
de Salud de Brasil
Carlos Cuenca Jefe de la División de Temas Sociales del Ministerio de
Relaciones Exteriores de Brasil
08h30 – 09h30
Diego Palacios Jaramillo Coordinador Ejecutivo de la Agenda de
Desarrollo Pós-2015 por el UNFPA
Severine Macedo Secretaria Nacional de Juventud de la Presidencia
de la República de Brasil
Objetivo:
En el contexto del proceso de revisión de Cairo más allá del 2014 y
de la definición de la agenda de desarrollo post-2015, discutir los
principales retos y oportunidades que se han encontrado en Brasil y
en el mundo para la promoción y la protección de los derechos de los
adolescentes y de los jóvenes, en especial en relación a la salud sexual
y reproductiva.
Metodología:
Cada expositor terá 10 minutos de fala. Cada expositor dispondrá de 10
minutos de intervención.
PARA MUCHAS ADOLESCENTES Y JÓVENES, LA LLEGADA DEL
EMBARAZO, PUEDEN ENTENDERLA COMO UNA POSIBILIDAD DE
ENCONTRAR Y MANTENER UNA POSICIÓN SOCIAL, SOBRE TODO EN
LUGARES CARACTERIZADOS POR LAS DESIGUALDADES DE GÉNERO,
RAZA Y CLASE SOCIAL.
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SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA
Conferencia:
Salud sexual y salud reproductiva: un derecho fundamental de los
adolescentes y los jóvenes
09h30 – 10h10
Expositor:
Alfonso Barrangues UNFPA Nueva York
 Asesor Principal de Derechos Humanos en la División Técnica,
UNFPA Nueva York, Es Abogado de Derechos Humanos por
profesión y Máster en Derecho por la Universidad Autónoma de
Madrid, España. Cuenta con 20 años de experiencia en el campo
de los derechos humanos en el sistema de Naciones Unidas, tanto
en la Oficina del Alto Comisionado para los Derechos Humanos
(OHCHR) en su sede central en Ginebra, en Guatemala y Ruanda,
así como en el Departamento de Operaciones de Mantenimiento
de la Paz (DPKO) en Angola y Mozambique. Durante todos estos
años, el Señor Barragues ha sido responsable de la coordinación
de investigaciones especiales sobre concienciación en materia
de derechos humanos, acceso a la justicia, desarrollo de sistemas
nacionales de protección de derechos humanos y responsabilidad
social. Durante los últimos ocho años, el Señor Barragues ha
liderado el trabajo de OHCHR en la aplicación de un enfoque
basado en derechos humanos aplicado al desarrollo en las
campañas globales, procesos de Programación Común de NN.UU.
y políticas y presupuestos nacionales. Como Asesor del UNFPA,
el Señor Barragues promueve la incorporación de los derechos
humanos en el trabajo del Fondo, y coordina los esfuerzos del
UNFPA para promover y proteger los derechos reproductivos.
Coordinación:
Rosalina Aratani Sudo Subsecretaria de Atención Primaria de Salud
de la Secretaría de Estado de Salud del Distrito Federal, Brasil
 Enfermera Especialista en Salud Colectiva. Fue Jefa General de
Enfermería del Hospital Regional de Gama, del Núcleo de Salud
de la Comunidad de Gama y Coordinadora de Salud de Recanto
de las Emas. Fue Docente en la Escuela Superior de Ciencias de
la Salud en el Curso de Enfermería de la FEPECS, participando en
la elaboración de material didáctico y Subsecretaria de Atención
Primaria de Salud.
continúa↓
100 | 101
EL HECHO DEL EMBARAZO EN LA ADOLESCENCIA ES UNA
SITUACIÓN DE GRAN COMPLEJIDAD EN LA QUE INTERVIENEN LA
RELACIÓN DE LA PAREJA, LAS RELACIONES FAMILIARES, LAS
CONDICIONES SOCIOECONÓMICAS, LOS ASPECTOS RELIGIOSOS,
EDUCACIONALES Y OTROS MUCHOS FACTORES.
Relatoría:
Marisa Lacerda Universidad Federal de Minas Gerais, Brasil. Relatoría
General del Seminario
09h30 – 10h10
Objetivos:
Considerando las resoluciones acordadas ya en la Conferencia
Internacional sobre Población y Desarrollo – CIPD, se entiende que
“la respuesta de las sociedades a las necesidades los adolescentes
en salud reproductiva debe basarse en información que les ayude a
alcanzar el nivel de madurez necesaria para la toma de decisiones
responsables”. (CIPD, párrafo 7-41). No obstante, la población joven
enfrenta dificultades en el acceso a informaciones y servicios de salud
sexual y reproductiva adecuado a sus particularidades, lo que no sólo
compromete el derecho a la salud y a la autonomía reproductiva,
sino que también tiene un impacto en las demás esferas de sus
vidas cotidianas, como la educación, el trabajo, la renda, limitando
sus decisiones y sus posibilidades al enfrentarse a dificultades y/o
vulnerabilidades.
La conferencia tiene como objetivos exponer y debatir sobre
el derecho de los adolescentes y los jóvenes a la salud sexual y
reproductiva, desde una perspectiva de género y teniendo en cuenta
el respeto a sus propias decisiones, libres de coerción, control,
discriminación o violencia, con especial atención al bienestar individual
y el de la comunidad y englobando, también, la búsqueda de la
reducción de las desigualdades sociales.
Metodología:
La coordinación debe presentar al expositor (nombre, institución,
mini-cv), tema y enfoque de su exposición.
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SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA
Sesión 1
Estudios, investigaciones y recomendaciones para políticas públicas y
programas en el campo de la salud sexual y la salud reproductiva de
los adolescentes y los jóvenes
10h10 – 11h50
Expositores(as):
Alma Virginia Camacho UNFPA América Latina y Caribe
 Doctora en Medicina, Máster en Salud Púbica, es obstetra/
ginecóloga y actualmente Asesora Técnica Regional en Salud
Sexual y Reproductiva del UNFPA, Oficina Regional para América
Latina y el Caribe. La Dra. Camacho obtuvo su máster en salud
pública por la Johns Hopkins University. Durante los últimos 27
años ha estado trabajando con programas de salud reproductiva
en el ámbito no gubernamental y en el gubernamental y también
con el Sistema de Naciones Unidas. En 1998, la Dra. Camacho se
incorporó a la Organización Panamericana de Salud/Organización
Mundial de la Salud en Washington, DC liderando el equipo de
la Iniciativa Regional sobre Reducción de la Mortalidad Materna.
Entre 2008 y 2011 trabajó en la Organización Mundial de la Salud,
Ginebra, como Oficial Médico en Salud Sexual y Reproductiva en el
Departamento de Salud Materna, Recién Nacidos y Adolescentes.
Su primera área de trabajo fue el desarrollo de directrices y
herramientas, desarrollo de políticas así como la asesoría técnica
a países. Ante de trabajar en la PAHO, la Dra. Camacho fue
Directora de Salud Reproductiva en el Ministerio de Salud Pública
en Bolivia. También lidero el desarrollo de las directrices de la
WHO sobre Prevención de Embarazos Adolescentes y Resultados
Reproductivos Adversos, publicado recientemente por WHO y
UNFPA en Ginebra.
Anna Lúcia Cunha UNFPA Brasil
 Es Licenciada y Máster en Antropología social por la Universidad
de Brasilia, con especialidad en género, salud y políticas públicas.
Investigadora desde hace más de 10 años, es co-autora de cuatro
libros que abordan las temáticas de población, género y juventud,
entre otros trabajos. Actualmente es Analista de Programa para
Salud Reproductiva y Derechos del Fondo de Población de las
Naciones Unidas – UNFPA.
Neilane Bertoni dos Reis Fundación Oswaldo Cruz, Brasil
 Cuenta con Licenciatura en Estadística por La Escuela Nacional de
Ciencias Estadísticas y Máster en Epidemiología en Salud Pública por
la Escuela Nacional de Salud Pública Sergio Arouca. Actualmente es
Doctoranda en Epidemiología en Salud Pública en la ENSP/FIOCRUZ
e investigadora colaboradora del Instituto de Comunicación
Científica y Tecnológica en Salud de FIOCRUZ. Co-investigadora/
Coordinadora de la Investigación Nacional sobre el Crack, realizada
por FIOCRUZ&SENAD. Cuenta con experiencia en investigaciones
en el área de Salud Pública orientadas especialmente hacia la
epidemiología y la prevención del abuso del alcohol y las drogas y
del VIH/Sida, y en metodologías estadísticas para la estimación de
poblaciones de difícil acceso (hard-to-reach-populations).
continúa↓
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Carmen Barroso Grupo Independiente de Especialistas - Estrategia
Global de la ONU de Salud de la Mujer y de los Niños
 Directora Regional del Hemisferio Occidental de la Federación
Internacional de Planificación Familiar (IPPF), organización que
actúa en el área de los derechos sexuales y reproductivos en más de
150 países. Fue profesora de la USP, investigadora de la Fundación
Carlos Chagas y Directora de Salud Reproductiva de la Fundación
MacArthur. Realizó el doctorado en la Universidad de Columbia y
el post-doctorado en la Universidad de Cornell. Fue miembro del
Consejo Nacional de los Derechos de la Mujer, Presidenta de la
Comisión de Salud Sexual y Reproductiva del Ministerio de la Salud,
articulista de la Folha de Sao Paulo y miembro del Frente Feminista.
Cuenta con numerosos artículos y libros publicados. Es copresidenta del Grupo Técnico Asesor de Salud y Género de la OPAS
y miembro del Independent Expert Review Group, encargado de
monitorear la implementación de la Estrategia Global de Salud de la
Mujer y de los Niños, creado por el Secretario General de la ONU.
10h10 – 11h50
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Coordinación y comentarios:
Regina Maria Barbosa Universidad Estatal de Campinas-SP, Brasil
 Licenciada en Medicina por la Universidad del Estado de Río de
Janeiro (1975), Máster en Medicina Social por la Universidad del
Estado de Río de Janeiro (1990) y Doctorado en Salud Colectiva por
la Universidad del Estado de Río de Janeiro (1997). Investigadora
en la Universidad Estatal de Campinas/Núcleo de Estudios sobre
Población, donde desempeñó el cargo de directora de la unidad
desde 2009 a 2011. Trabaja también para el Programa Estatal de
ETS/Sida de Sao Paulo. Forma parte del equipo de investigadores
responsables de la investigación Comportamiento Sexual de la
Población Brasileña y Percepciones sobre el VIH/Sida. Pertenece
al cuerpo editorial de las revistas: Reproductive Health Matters;
Culture, Health & Sexuality y Temas en Salud Reproductiva. Cuenta
con experiencia en el área de Salud Colectiva, con énfasis en Salud
Reproductiva, tratando fundamentalmente los siguientes temas:
sida, sexualidad, género, salud reproductiva y política pública.
continúa→
SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA
Relatoría:
Carmen Murguia UNFPA Perú
Objetivos:
Divulgar, socializar e intercambiar informaciones, estudios e
investigaciones centrados en la salud sexual y reproductiva de
los adolescentes y los jóvenes, presentando de forma sintética y
sistemática, los retos encontrados en las diferentes realidades sociales
investigadas y, si es posible, también las estrategias elaboradas con el
objetivo de superarlos.
10h10 – 11h50
La sesión considera los compromisos asumidos en la Conferencia
Internacional sobre Población y Desarrollo –CIPD, en especial el hecho
de que:
Las actividades de información, educación y comunicación deben
basarse en resultados de investigación actualizados para definir
las necesidades de información y los medios más eficientes
culturalmente aceptables, de llegar a los públicos que se pretende.
(CIPD, párrafo 11.20).
Los países deben crear mecanismos de información, cuando sea
conveniente, para facilitar la recogida, el análisis y la divulgación y
utilización sistemática de las informaciones (…) y deben crearse o
fortalecerse redes, en los niveles nacional, sub-regional, regional
y global, para promover el intercambio de informaciones y de
experiencia. (CIPD párrafo 11.26).
Metodología:
La coordinación debe presentar a cada uno de los/las expositores/
as (nombre, institución, cv) tema y enfoque de su exposición.
Cada presentación debe realizarse en 20 minutos. Al final de las
presentaciones la coordinación realiza un resumen y hace algunos
comentarios sobre el tema o interviene provocando el inicio del
debate (máximo 7 minutos). Se reservarán 30 minutos para
preguntas y respuestas.
11h50 – 12h20
Preguntas y respuestas
12h20 – 12h30
Intervención Artístico-Cultural
12h30 – 14h00
Pausa – Comida
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Sesión 2
Adolescentes y jóvenes actuando en defensa del derecho a la salud
sexual y reproductiva
Expositores(as):
Lisbeth Paredes Comité Nacional Juvenil para la Prevención del
Embarazo en la Adolescencia, Ecuador
 Joven ecuatoriana, activista por los derechos sexuales y
reproductivos, egresada de Derecho y Jurisprudencia. Amplia
formación en derechos sexuales y reproductivos, género y
participación juvenil. Ha facilitado procesos formativos de
adolescentes, jóvenes y mujeres. Miembro del Comité Nacional
Juvenil para la Prevención del Embarazo Adolescente y
Representante Nacional al Comité Andino. Panelista en importante
foros nacionales e internacionales. Delegada l al Dialogo Nacional
“En camino a Cairo + 20”; Participante en el Foro Participante en las
reuniones del Comité Andino para la prevención del Embarazo en
la Adolescencia y en la Reunión de Alto Nivel para la Prevención del
Embarazo en la Adolescencia - Medellín (Colombia) ; Delegada a la
Pre- Conferencia de las Américas y a la conferencia Mundial de la
Juventud (Salvador, Bahía de Brasil y Guanajuato 2010) Expositora
en la Reunión Regional de Cooperación Sur-Sur entre países
Andinos y Centroamericanos en temas de Embarazo Adolescente y
VBG (Antigua- Guatemala 2012).
14h00 – 15h30
Caiocesar Rodrigues de Almeida Consejo Nacional de la Juventud,
Brasil
 Licenciado en Recursos Humanos, coordinador Estatal de la Red
Nacional de Adolescentes y Jóvenes Viviendo con VIH/SIDA
del Estado de Pernambuco, representante de la RNAJVHA en
el CONJUVE y en el Comité Técnico Antirretroviral para Niños y
Adolescentes en el Ministerio de la Salud, miembro de la Secretaría
Municipal de Salud de Recife y de la Secretaría Estatal de Salud de
Pernambuco, trabaja en la asesoría de jóvenes a través del Programa
de Salud y Prevención en las Escuelas; es especialista en asesoría
sobre prevención de ETS/VIH/SIDA en el SINTEPE; articulador en la
iniciativa que beneficia a jóvenes infectados que viven en Recife y en
las ciudades del interior de Pernambuco. Tiene 27 años.
Nilza Mariamo Marques dos Santos Coalizão, Mozambique
 Mozambiqueña, 18 años, Estudiante de Relaciones Internacionales
(2º año). Educadora de pares desde 2007 en la Coalición, una
red de asociaciones de jóvenes, y también anteriormente en
Povida, una asociación local de jóvenes. Promueve campañas
y conferencias públicas sobre los derechos a la salud sexual
y reproductiva de los adolescentes en Maputo, capital de
Mozambique. Nilza es también locutora de radio, durante cinco
años (2007-2012) presentó “Vida sin miedo” un programa sobre
salud de la Voz de América.
continúa→
106 | 106
SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA
Manuela Estolano Red Nacional de Adolescentes y Jóvenes Viviendo
con VIH/Sida, Brasil
 Actual coordinadora Nacional de la Red Nacional de Adolescentes
y Jóvenes Viviendo con VIH/Sida –RNA/VHA, trabaja también
como productora de eventos en la ciudad de Olinda. Antes de
descubrir su serología (a principios 2012), trabajaba en el tema de
la prevención con jóvenes detenidos de la Penitenciaría de Juiz
Plácido de Souza en la ciudad de Caruaru (PE), teniendo en cuenta
el creciente número de jóvenes detenidos y travestis infectados
por el virus del VIH dentro de la penitenciaría. Después de entrar
en la RNAJVHA, participó en eventos centrados en el tema de las
enfermedades de transmisión sexual y VIH/Sida y comenzó a dar
conferencias en las escuelas de su ciudad sobre el tema. Participó
también en la “Articulación Sida” del Estado de Pernambuco y en la
iniciativa Jóvenes Dinamizadores a través del PSE de Fiocruz.
14h00 – 15h30
Coordinación y comentarios:
Francine Pereira Gomes Grupo Arcoiris, Brasil
 Mujer, lesbiana, afrodescendiente e hija de Oxum en el Candomblé.
Apoyo Técnico en el Grupo Arcoiris de Ciudadanía LGBT.
Coordinadora de voluntariado y asistente de logística de la Parada
del Orgullo LGBT-Rio. Asistente Social formada en la Universidad
Federal de Rio de Janeiro –UFRJ. Estudiosa en temas de ética,
derechos y diversidad humana. Es también joven multiplicadora de
información.
Relatoría:
Baisamo Marcelino Juaia UNFPA Mozambique
Objetivos:
Exponer y debatir sobre la promoción y el derecho a la atención en
salud sexual y reproductiva, a partir de la perspectiva de las y los
adolescentes y jóvenes, teniendo en cuenta la actuación políticosocial, el protagonismo y el empoderamiento de estos sujetos.
En diversos contextos sociales, los adolescentes y los jóvenes se
enfrentan al reto, no sólo de la dificultad de acceso a la información
y a los servicios, sino también, y quizá principalmente, a la falta de
habilidades para la vida, con implicaciones en los conocimientos
y capacidades que contribuyen a su propio desarrollo saludable y
al propio cuidado y al del otro, a través de habilidades individuales,
afectivo-relacionales, familiares, comunitarias y organizacionales.
continúa↓
106 | 107
Los avances en la promoción de la salud sexual y reproductiva
exigen, también, el reconocimiento de los adolescentes y los
jóvenes como sujetos de derechos y sujetos políticos, por lo que sus
experiencias y los lugares desde los que hablan deben ocupar un
espacio fundamental en las agendas de desarrollo, de acuerdo con
las resoluciones acordadas ya en la Conferencia Internacional sobre
Población y Desarrollo – CIPD, tales como:
Programas para adolescentes têm-se revelado mais eficientes
quando asseguram o pleno envolvimento do adolescente na
identificação de suas necessidades reprodutivas e sexuais e no
planejamento de programas que atendam a essas necessidades.
(CIPD, parágrafo 7.43).
14h00 – 15h30
Debe implicarse activamente al joven en la planificación,
implementación y evaluación de actividades de desarrollo que afecten
directamente a su vida diaria. Esto es especialmente importante
en relación a actividades y servicios de información, educación y
comunicación relativos a la salud reproductiva y sexual, incluso
la prevención del embarazo prematuro, la educación sexual y la
prevención del VIH/Sida y de otras enfermedades de transmisión
sexual (CIPD, párrafo 6.15).
Los programas para adolescentes se han mostrado más eficientes
cuando garantizan la plena implicación del adolescente en la
identificación de sus necesidades reproductivas y sexuales y en la
planificación de programas que atiendan a esas necesidades. (CIPD,
párrafo 7.43).
Metodología:
La coordinación debe presentar a cada uno de los/as expositores/
as (nombre, institución, mini-cv), tema y enfoque de su exposición.
Cada presentación debe realizarse en 20 minutos. Al final de las
presentaciones, la coordinación realiza un resumen y hace algunos
comentarios sobre el tema o interviene provocando el inicio del
debate (máximo 7 minutos). Se reservarán 30 minutos para
preguntas y respuestas.
15h30 – 16h00
Preguntas y Respuestas
EN DIVERSOS CONTEXTOS SOCIALES, LOS ADOLESCENTES
Y LOS JÓVENES SE ENFRENTAN AL RETO, NO SÓLO DE
LA DIFICULTAD DE ACCESO A LA INFORMACIÓN Y A LOS
SERVICIOS, SINO TAMBIÉN, Y QUIZÁ PRINCIPALMENTE, A LA
FALTA DE HABILIDADES PARA LA VIDA.
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SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA
Sesión 3
Adolescentes y jóvenes preparados para tomar sus propias decisiones
reproductivas
Expositores(as):
Cecilia Chujutalli Consejo de la Juventud para la Prevención del
Embarazo en la Adolescencia, Perú
 Joven de 21 años, Bachiller de la escuela profesional de psicología,
activista social desde los 14 años, promueve el respeto de los
derechos sexuales y reproductivos. Ha formado parte del equipo
de movilización juvenil a favor de la despenalización de las
relaciones sexuales consentidas con adolescentes, lográndose
la despenalización de la misma ante el Tribunal Constitucional.
Es actual coordinadora nacional del Consejo de Adolescentes
y Jóvenes para la Prevención del Embarazo en Adolescentes,
con experiencia en trabajo social, participación ciudadanía,
incidencia política y acción pública. Representante de las y
los jóvenes organizados de la ciudad de Pucallpa en la región
amazónica de Ucayali. Ha sido responsable de las actividades de
movilización comunitaria y conductora radial del programa de
Edu.entretenimiento “MI COMUNIDAD” en torno a los Derechos
Sexuales y Reproductivos de los y las adolescentes con enfoque de
comunicación para el cambio social.
16h00 – 17h10
Temitope Oluwaseun Sobodu Clínica para Jóvenes del Estado de
Lagos, Nigeria
 Joven nigeriano, 22 años. Estudió farmacia en la Universidad de
Onabisi Onabanjo, Nigeria. Concluyo recientemente el programa
obligatorio del Servicio Nacional de la Juventud de Nigeria, de un
año de duración. Actualmente es joven voluntario en la Clínica para
Jóvenes del Estado de Lagos “Hello Lagos”, donde imparte clases
de pares proporcionando información sobre salud reproductiva
para jóvenes que frecuentan, o no, la escuela. Temitope coordina
también un programa orientado a los cambios sociales llamado
Por el fin de la corrupción en Nigeria (Kick Corruption out of
Nigeria –KOCCO). El programa tiene como objetivo asesorar a los
jóvenes para que se impliquen en campañas comunitarias contra la
corrupción en el país.
Maria Claudia Vasconcellos Bezerra Grupo Curumim, Brasil
 Feminista y activista social en la lucha por los derechos de las
mujeres, los jóvenes y las personas que viven con VIH/Sida.
Trabaja sobre las temáticas de enfrentamiento a la violencia
contra las mujeres, garantía de los derechos de la población joven,
especialmente de las mujeres jóvenes, garantía de los Derechos
Humanos, Derechos Sexuales y Derechos Reproductivos y de
vivencia plena de la sexualidad. Tiene 25 años, es de Pernambuco,
formó parte del Fórum de Mujeres de Pernambuco, de la
Coordinación Colegida de Articulación Sida en Pernambuco, del
Consejo Estatal de Políticas Públicas para la Juventud-PE y fue Cofundadora del Colectivo de Jóvenes Feministas. Actualmente vive
en Salvador, es estudiantes de Ciencias Sociales en la Universidad
Federal de Bahía y es miembro del Consejo Consultivo del Grupo
Curumim, organización feminista con sede en Recife-PE.
continúa↓
108 | 109
Andrea da Silveira Rossi Becaria Fundación Oswaldo Cruz, Brasil
 Psicóloga clínica y hospitalaria, con máster y doctorado en
toco-ginecología en el área Ciencias Biomédicas por la UNICAMP.
Trabajó como consultora técnica del Departamento de ETS, Sida
y Hepatitis Virales del Ministerio de la Salud (2010-2013) en temas
relacionados con la planificación reproductiva, nuevas técnicas en
prevención, salud mental y atención integral al adolescente y al
joven que vive con VIH y Sida. Actualmente es becaria de la Fiocruz
y trabaja con el tema de reproducción y políticas públicas en el
Laboratorio de Educación en Ambiente y Salud – LEAS/Instituto
Oswaldo Cruz.
16h00 – 17h10
Coordinación y comentarios:
Fabrício Santos Grupo de Apoyo de los Derechos de los AdolescentesGADA, Brasil
 Desde 2008 trabaja en el GADA – Grupo de Apoyo de los Derechos
de los Adolescentes, dentro del cual ha trabajado en talleres y
actividades multiplicadoras en escuelas y en unidades de salud,
entre otros espacios de educación e información en salud, con
especial atención a los temas de Violencia Sexual, Derechos
Sexuales y Derechos Reproductivos, Enfermedades Sexualmente
Transmisibles, VIH/Sida. Trabaja también con protagonismo juvenil.
Relatoría:
Oriana Aparicio UNFPA Venezuela
Objetivos:
Exponer y debatir sobre el derecho a la salud sexual y reproductiva
entre los adolescentes y los jóvenes, desde la perspectiva de los
derechos humanos, teniendo en cuenta sus derechos a tomar
decisiones sobre sexualidad y reproducción, libre de discriminación,
coerción o violencia (CIPD, párrafo 7.3).
continúa→
LOS AVANCES EN LA PROMOCIÓN DE LA SALUD SEXUAL Y REPRODUCTIVA
EXIGEN, TAMBIÉN, EL RECONOCIMIENTO DE LOS ADOLESCENTES Y LOS
JÓVENES COMO SUJETOS DE DERECHOS Y SUJETOS POLÍTICOS.
110 | 110
SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA
Siguiendo con la sesión 2, que destaca la importancia del
emprendedorismo y del protagonismo juveniles en la defensa de sus
derechos, incluyendo el derecho a la salud sexual y reproductiva, la sesión
3 aborda las temáticas de la autonomía, las decisiones y las habilidades
para la vida. En este contexto, destacan los siguientes hechos:
a) en 2005, durante la Cumbre de los Gobiernos, las Naciones
reconocieron que el logro de los amplios objetivos del proceso de
desarrollo depende del enfrentamiento firme de las cuestiones
relacionadas a la no protección y a la no efectivación de los derechos
de las mujeres y de las niñas, fundamentalmente del derecho a una
vida digna, con salud, libre de privaciones, violencia y discriminación.
16h00 – 17h10
b) en 2013, durante 57ª sección de la Comisión sobre la Situación
de la Mujer - CSW, los países señalaron que es crucial desarrollar e
implementar programas educacionales y materiales de educación,
incluyendo la educación sobre la sexualidad humana, basada en
evidencias y en informaciones completas y precisas, con el objetivo de
modificar los patrones sociales y culturales de conducta de hombres
y mujeres de todas las edades en lo que respecta a la eliminación de
prejuicios, y para promover y desarrollar competencias para la toma
de decisiones informadas, además de habilidades de comunicación y
de reducción de comportamientos de riesgo, teniendo como base el
desarrollo de relaciones de respeto, guiadas por la igualdad de género
y por los derechos humanos.
Metodología:
La coordinación debe presentar a cada uno de los/as expositores/
as (nombre, institución, mini-cv), tema y enfoque de su exposición.
Cada presentación debe realizarse en 20 minutos. Al final de las
presentaciones, la coordinación realiza un resumen y hace algunos
comentarios sobre el tema o interviene provocando el inicio del
debate (máximo 7 minutos). Se reservarán 30 minutos para
preguntas y respuestas.
17h10 – 17h30
Preguntas y Respuestas
Programación cultural
17h30 – 19h00
Chico Simões - Mamulengo Presepada
Salió de Brasilia hacia el Nordeste en la década de los 80, donde
durante tres años convivió y aprendió con maestros y amigos del
oficio de representar con muñecos y otras artes. De Sao Luis –MA a
Olinda – PE, cada residencia se convierte en un taller de intercambio
de saberes y haceres. En 1985 volvió a Brasilia y fundó Mamulengo
Presepada (www.mamulengo.org). Del mundo académico conoce e
investiga en Antropología Teatral promovida por Eugenio Barba. Junto
con los muñecos ha visitado ya 19 países y todo Brasil; ha ganado
varios premios. En 2009 fue artista invitado de la Universidad de
Berkeley – California – EE.UU. De 2012 a 2013 fue presidente de la
ABTB Centro UNIMA Brasil. Es miembro del CNPC – Consejo Nacional
de Políticas Culturales.
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19h00 - 20h30
Encuentros Estratégicos Optativos
(Sala A) Encuentro Mercosur: Tejiendo redes entre gestores y
profesionales de la salud
Coordinación:
Ministerio de la Salud, Brasil
Relatoría:
Camila Cavallari UNFPA Brasil
(Sala B) Encuentro de Adolescentes y Jóvenes de Iberoamérica
Coordinación:
Bruno Vanhoni Secretaría Nacional de la Juventud, Brasil
Taís Santos UNFPA Brasil
Relatoría:
Sarah Reis UNFPA Brasil
Objetivos:
Compartir informaciones sobre los compromisos firmados en el
campo de la salud y, en especial, de la salud sexual y reproductiva en
el ámbito del Mercosur y en el campo de la juventud en el ámbito de
Iberoamérica. Armonizar los planteamientos e identificar potenciales
ventanas de oportunidades para actividades conjuntas, en el campo
de la promoción, en la coordinación con socios multisectoriales, en el
desarrollo de capacidades, en la producción de evidencias para influir
en la toma de decisiones y/o el intercambio de experiencias y buenas
prácticas lato sensu. Se espera que durante los encuentros estratégicos,
los y las participantes puedan indicar ya sus expectativas en relación a
acciones de cooperación a desarrollarse en un futuro próximo.
Metodología:
En ambas salas, la coordinación presentará los antecedentes
que llevaron a la propuesta de dicho encuentro estratégico e
invitará a los y las participantes a presentarse (nombre, institución,
responsabilidades) y, también, indicará si tiene informaciones o alguna
vinculación con las iniciativas de salud en el Mercosur y de promoción
de los derechos de los Jóvenes en Iberoamérica, con énfasis en los
derechos a la salud sexual y a la salud reproductiva. Seguidamente,
abrirá un diálogo sobre las actividades, si las hubiera, que ya se
estén desarrollando conjuntamente entre países diversos, y/o
oportunidades para realizarlas, tanto en el campo de la promoción, la
coordinación con socios multisectoriales, el desarrollo de capacidades,
la producción de evidencias para influir en la toma de decisiones y/o
el intercambio de experiencias y buenas prácticas lato sensu.
19h30 – 21h30
112 | 112
Cena
SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA
JUEVES 17 de octubre
PROGRAMAR
ACTIVIDAD
Conferencia
Trabajando para garantizar la atención en salud sexual y reproductiva
de los adolescentes y de los jóvenes: el papel de la atención primaria.
Expositor:
Rodolfo Gómez Ponce de León Organización Panamericana de la
Salud-OPAS, Brasil
 Licenciado en Medicina por la Universidad Nacional de Tucumán
(UNT), Argentina, realizo residencia en Ginecología-Obstetricia;
es PhD en Obstetricia “Estados hipertensivos en el embarazo”, y
cuenta con Máster en Ciencia de la Salud Pública de la Universidad
de Carolina del Norte, USA (UNC). Cuenta con experiencia de
más de 17 años en servicios de salud de la mujer, es miembro
de varios comités especializados e investigador con numerosas
publicaciones científicas. En la OPAS/OMS trabaja como
Coordinador de la Unidad de Salud de la Mujer, del Hombre, Género
y Diversidad Cultural desde noviembre de 2010.
8h30 – 9h00
Relatoria:
Ruth Pucheta UNFPA Brasil
Objetivos:
Exponer y dialogar sobre los principales retos y oportunidades que se
han encontrado en la promoción de la salud sexual y reproductiva de
los adolescentes y los jóvenes en el ámbito de la atención primaria,
de acuerdo con las resoluciones acordadas ya en la Conferencia
Internacional sobre Población y Desarrollo – CIPD, tales como el
compromiso de acción de que todos los países realicen “esfuerzos
para hacer accesible, por medio de un sistema primario de asistencia
a la salud, la salud reproductiva a todos los individuos en edades
adecuadas”. (CIPD, párrafo 7.6).
Metodología:
La coordinación presentará al/a la conferenciante (nombre,
institución, mini-cv) tema y enfoque de su exposición. La presentación
se realizará en máximo 30 minutos.
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Sessão 4 (Salas A y B)
Preparando los servicios (y los profesionales) para reconocer y
garantizar las necesidades de los adolescentes y los jóvenes en salud
sexual y reproductiva.
Sala A
Expositores(as):
Thereza de Lamare Ministerio de la Salud, Brasil
 Licenciada en Comunicación Social y Máster en “Políticas Sociales”.
Actualmente es Coordinadora General de Salud de Adolescentes
y Jóvenes y Directora Substituta del Departamento de Acciones
Programáticas Estratégicas del Ministerio de la Salud. Fue
Secretaria de Estado de Trabajo de Minas Gerais; y Superintendente
de Asistencia Social de Minas Gerais.
9h15 – 11h15
Leticia Rieppi Ministerio de la Salud Pública, Uruguay
 Doctora en Medicina, Especialista en Ginecotocología – Facultad
de Medicina de la Universidad de la República. Desde 2010 es la
Coordinadora del Área de Salud Sexual y Salud Reproductiva del
Ministerio de Salud Pública, Coordinadora de la Comisión Asesora
de Salud Sexual y Salud Reproductiva de la Ministra de Salud, Punto
focal Uruguay de la Comisión de Salud Sexual y Salud Reproductiva
del MERCOSUR. Presidenta de la Sociedad Uruguaya de Ginecología
de Infancia y Adolescencia (SUGIA), cuenta con actividad asistencial
referente a ginecotocología en la infancia y la adolescencia, Docente
-asistente de la clínica de ginecología y obstétrica. Coordinadora de
la Red de Atención Primaria de la Administración de Servicios de
Salud del Estado/ RAP- ASSE. Coordinación de cursos de Educación
Médica Continúa referidos a adolescencia.
Florencia Haydee Anzalone Cabrera Promotora Juvenil en Salud,
Uruguay
 Estudia en la Escuela Universitaria de Música (2009- a la
fecha) y en la Licenciatura en Sociología, Facultad de Ciencias
Sociales (2012- a la fecha). Desde 2007 es promotora juvenil en
salud - curso de formación de la Intendencia de Montevideo. Ha
participado en diversos proyectos como: Programa Compromiso
Educativo (participación como referente par -2013); “¿Salís
hoy?”, intervención en lugares en bailes y liceos sobre consumo
responsable de sustancias, principalmente alcohol (con
Intendencia de Montevideo y Junta Nacional de Drogas - 2009);
“A todo condón”, intervenciones en distintos espacios públicos
para el trabajo en salud sexual y reproductiva (con Intendencia
de Montevideo - 2009); y “Atrévete a dudar, dale pintó hablar”,
talleres sobre salud sexual y reproductiva en centros de educación
secundaria (con Intendencia de Montevideo - 2008).
continúa→
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SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA
Adriana Elías Rodríguez Centro de Estudios de la Juventud, Cuba
 Licenciada en Psicología por la Universidad de la Habana.
Investigadora del Centro de Estudios Sobre la Juventud, institución
cubana que contribuye al diseño, evaluación y perfeccionamiento
de las políticas nacionales de juventud. Vicepresidenta de la
Sección de Adolescencia y Juventud de la Sociedad Cubana de
Psicología, y Miembro del Consejo Editorial de la Revista ESTUDIO,
especializada en las problemáticas de la población adolescente y
joven. Ha trabajado temáticas como salud sexual y reproductiva,
familia joven y relaciones de pareja, asociacionismo y participación
juvenil y orientación familiar. Es autora de diversas publicaciones
científicas y de divulgación dirigidas a la población adolescente
y juvenil. Ha participado en congresos y talleres nacionales e
internacionales convocados por instituciones de alto rigor científico.
9h15 – 11h15
Ertenisa Hamilton Ministerio de la Salud, Guayana
 Ertenisa Hamilton es médica y ha estado en prácticas durante
cuatro años, teniendo la oportunidad de servir en una comunidad
llamada Parika en la Guayana rural, en el Centro de Atención
Primaria de Salud. Ha trabajado también en la Unidad de Cuidados
Intensivos del Hospital Nacional de Referencia durante dos años.
Recientemente ha sido nombrada Punto Focal del Programa de
Salud Adolescente que incluye Salud Sexual y Salud Reproductiva
Adolescente. Es bilingüe pues estudió en la escuela de medicina de
Camagüey, Cuba en el Instituto Superior de Ciencias Médicas.
Coordinación y Comentarios:
Margarita Díaz Reprolatina, Brasil
 Enfermera Obstetra por la Universidad de Chile, Máster y Doctora
en Educación por la Facultad de Educación de la Universidad Estatal
de Campinas. Fundadora y presidenta de la Reprolatina-Soluciones
Innovadoras en Salud Sexual y Reproductiva, ONG que actúa como
Centro colaborador de la OMS y del Fondo de Población de las
Naciones Unidas para América Latina, prestando asistencia técnica
a los países de la región para fortalecer los programas orientados
a los adolescentes. Cuenta con más de 40 años de experiencia y
trabaja en el ámbito de la investigación en el área de la educación
sexual y de la salud sexual y reproductiva. Desarrolló también una
metodología de educación centrada en la capacitación de equipos
de salud, educadores, adolescentes y mujeres de comunidades para
que actúen como promotores (as) y agentes voluntarios de salud.
También es activista en favor del empoderamiento y de los derechos
de las mujeres y de reducción de las desigualdades de género.
Relatoría:
Charleni Scherer Ministerio de la Salud, Brasil
continúa↓
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Sala B
Expositores(as):
Rosa Maria Câmara Secretaria Municipal de Salud de Betim, Brasil
 Cuenta con licenciatura en Medicina y residencia médica en
Medicina Preventiva por la Universidad Federal de Minas Gerais
(UFMG); con especialización en Pediatría también por la UFMG
y especialización en Salud del Adolescente por la Facultad de
Ciencias Médicas. Actualmente es Médico Sanitarista de la
Prefectura Municipal de Betim, Médico de Adolescentes del
Ambulatorio de Adolescentes de la Facultad de Ciencias Médicas de
Minas Gerais, en colaboración con la Fundación Libanesa. Trabaja
como consultora del área de Atención a la Salud de la Mujer del
Ministerio de la Salud.
9h15 – 11h15
Meron Negussie Sime UNFPA, Etiopia
 Analista de Programa, punto focal del programa para los
adolescentes y los jóvenes de la Oficina del País del UNFPA en
Etiopía. Máster en Trabajo Social (Universidad de Addis Abeba,
Etiopía); Licenciada en Sociología y Administración Social
(Universidad de Amberes, Bélgica). Quince años de experiencia de
trabajo con organizaciones no gubernamentales y con Naciones
Unidas. Experiencia en el diseño y la implementación de varios
programas de prevención del VIH y de salud sexual y reproductiva
de la juventud, participando en el desarrollo de documentos
estratégicos, políticas y evaluaciones que fueron necesarias para
el desarrollo de los programas de juventud. La señora Negussie
Sime fue punto focal del Programa Conjunto de Naciones Unidas
en Apoyo al VIH y punto focal del programa Programación Integral
del uso de Preservativos, para la gestión del programa y el apoyo
técnico a los Socios Nacionales.
Mario Ernesto Soriano Lima Ministerio de la Salud, El Salvador
 Doctor en Medicina, graduado de la Universidad de El Salvador;
Master en Salud Pública, graduado de la Universidad José Simeón
Cañas; Master en Salud Sexual y Reproductiva de la Universidad
de El Salvador; especialista en Salud y Desarrollo de Adolescentes.
Ha desarrollado diferentes investigaciones como investigador
principal o colaborador en temas relacionados a: calidad de los
servicios de salud sexual y reproductiva en adolescentes; percepción
de adolescentes puérperas atendidas en hospitales nacionales y
conocimientos, actitudes y prácticas del personal de salud sobre
Salud sexual y Reproductiva de Adolescentes. Actualmente trabaja
para el Ministerio de Salud de El Salvador, como Responsable del
Programa de Atención Integral e Integrada a Adolescentes y Jóvenes
y Secretario del Comité Nacional de Ética de Investigación en Salud.
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SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA
Mireidis Josefina Marcano Cabello Defensoría del Pueblo, Venezuela
 Licenciada en Estudios Políticos y Administrativos, Universidad
Central de Venezuela; Diplomado en Derechos Humanos,
Universidad de Alcalá de Henares, Madrid; Diplomado en
Derechos Humanos de las Mujeres y Equidad de Género, Escuela
de Derechos Humanos, Venezuela. Viceministra de Asuntos
Estratégicos, Ministerio del Poder Popular del Despacho de la
Presidencia; Directora de Asuntos Internacionales, Ministerio del
Poder Popular para la Mujer y la Igualdad de Género; Directora
de Materias de Especial Atención, Defensoría del Pueblo, 2011 a la
actualidad. Participación en eventos internacionales en materia
de políticas públicas, planificación, derechos humanos y género.
Cooperación en la publicación de documentos en materia de
derechos humanos.
9h15 – 11h15
Coordenação e Comentários:
Stella Taquette Universidad Estatal de Rio de Janeiro, Brasil
 Licenciada en Medicina por la Universidad Estatal de Rio de Janeiro
– UERJ, máster y doctorado en Salud del Niño y del Adolescente
por la Universidad de Sao Paulo. Actualmente es Profesora
Asociada de la Facultad de Ciencias Médicas de la UERJ y Miembro
del cuerpo permanente del Programa de Post-graduación en
Ciencias Médicas (PGCM) y del Programa de Post-graduación En
Bioética, Ética Aplicada y Salud Colectiva (PPGBIOS). Es evaluadora
institucional del curso de medicina del INEP-MEC desde 2002
y asesora de la presidencia de la FAPERJ. Fue Directora de la
Secretaría Especial de Política para las Mujeres de la Presidencia de
la República. Tiene 53 artículos publicados en revistas científicas y
41 libros/capítulos. Es investigadora en el campo de la salud sexual
y reproductiva en la adolescencia (sexualidad, ETS/Sida, género,
violencia, bioética) y lidera el grupo de investigación del CNPq
Adolescencia y Salud.
Relatoría:
Denise Bueno Ministerio de la Salud, Brasil
Objetivos:
Exponer y debatir sobre los principales retos y oportunidades que se
han encontrado en los diferentes países del mundo en la promoción
de la salud sexual y reproductiva de los adolescentes y los jóvenes,
principalmente en lo que respecta al perfeccionamiento de los
servicios y atenciones y capacitación de profesionales en el área de
salud, educación, asistencia social y/o otros.
A pesar de los avances, los adolescentes y los jóvenes continúan
enfrentándose a dificultades en cuanto a la atención adecuada a
sus demandas y expectativas. A nivel mundial, se han producido y
divulgado diversas evidencias relativas a las restricciones en el acceso
a los servicios de salud, a informaciones correctas y en lenguaje
adecuado sobre salud sexual y reproductiva, que les son necesarias, e
incluso sobre situaciones de violación de los derechos a los cuidados
integrales, como la privacidad y la confidencialidad. De acuerdo con
las resoluciones acordadas ya en la Conferencia Internacional sobre
Población y Desarrollo – CIPD:
continúa↓
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A PESAR DE LOS AVANCES, LOS
ADOLESCENTES Y LOS JÓVENES
CONTINÚAN ENFRENTÁNDOSE A
DIFICULTADES EN CUANTO A LA ATENCIÓN
ADECUADA A SUS DEMANDAS Y
EXPECTATIVAS.
9h15 – 11h15
Los gobiernos, en colaboración con las organizaciones no
gubernamentales, son instados a atender a las necesidades
específicas de los adolescentes y a crear programas para satisfacer
esas necesidades. Estos programas deben incluir un mecanismo
de apoyo a la educación y a la asesoría del adolescente en las áreas
de relaciones y de igualdad entre los sexos, de violencia contra
los adolescentes, comportamiento sexual responsable, práctica
responsable de la planificación de la vida reproductiva, de la vida familiar
y de la prevención del SIDA. Deben crearse programas de prevención
y tratamiento del abuso sexual y del incesto y otros servicios de salud
reproductiva. Estos programas deben facilitar informaciones a los
adolescentes y realizar un esfuerzo consciente para el fortalecimiento
de valores sociales y culturales positivos. Los adolescentes sexualmente
activos precisarán de un apoyo especial de sus familias y de la
comunidad durante el embarazo y en los primeros cuidados maternos.
Los adolescentes deben ser plenamente implicados en la planificación,
la ejecución y la evaluación de estas informaciones y de estos servicios
con la adecuada consideración a la orientación y a las responsabilidades
de los padres”. (CIPD, párrafo 7.47).
Metodología:
En ambas salas, la coordinación debe presentar a cada uno de los/
as expositores/as (nombre, institución, mini-cv), tema y enfoque
de su exposición. Cada presentación debe realizarse en 20 minutos.
Al final de las presentaciones, la coordinación realiza un resumen y
hace algunos comentarios sobre el tema o interviene provocando el
inicio del debate (máximo 7 minutos). Se reservarán 30 minutos para
preguntas y respuestas.
11h15 – 12h15
Preguntas y Respuestas
12h15 – 13h45
Comida
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SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA
Sesión 5
Construyendo alianzas y acuerdos multisectoriales para promover el
derecho a la salud sexual y reproductiva de los adolescentes y los jóvenes.
13h45 – 15h30
Expositores(as):
Elza Berquó Centro Brasileño de Análisis y Planificación, Brasil
 Demógrafa, con posgraduación en Bioestadística por la Columbia
University, Nueva York. Profesora Titular de Estadística, Universidad
de Sao Paulo (USP). Miembro de la Orden Nacional del Mérito
Científico, en la Clase de la Gran Cruz, desde 1998, y Miembro
de la Academia Brasileña de Ciencias, desde 2000. Miembro
Fundador, en 1969, del Centro Brasileño de Análisis y Planificación
(Cebrap), en el que coordina el Núcleo de Población. Fundadora,
en 1982, y Coordinadora del Núcleo de Estudios de Población de la
Universidad Estatal de Campinas (Nepo/Unicamp) en el período
de 1982 a 1992. Presidenta de la Comisión Nacional de Población y
Desarrollo (CNPD) de 1995 a 2003. Miembro Titular de la Comisión
Nacional de ETS/Sida del Ministerio de la Salud. Integra la Comisión
Consultiva de los Censos Demográficos de 1991, 2000 y 2010, del
IBGE; la Asociación Brasileña de Estudios Poblacionales – ABEP; la
International Union for the Scientific Study of Population- IUSSO;
la Population Association of America – PAA; y la Asociación
Latinoamericana de Población – ALAP.
Rosane Mendonça Secretaría de Asuntos Estratégicos, Brasil
José Eustáquio Diniz Alves Instituto Brasileño de Geografía y
Estadística, Brasil
 Doctor en demografia por el Cedeplar/UFMG, con postdoctorado
por El NEPO/UNICAMP. Fue profesor de la PUC/MG y de la
Universidad Federal de Ouro Preto (UFOP), siendo desde
2002 Profesor Titular del Máster en Estudios Poblacionales
e Investigaciones Sociales de la Escuela Nacional de Ciencias
Estadísticas – ENCE – del Instituto Brasileño de Geografía y
Estadística – IBGE. Fue tesorero y vicepresidente de la Asociación
Brasileña de Estudios Poblacionales (ABEP) entre 2005 y
2008; actualmente es el director de Finanzas de la Asociación
Latinoamericana de Población (ALAP), gestión 2013-2014.
continúa↓
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Roberto Pua Mora Ministerio de la Salud, Colombia
 Enfermero egresado de la Universidad Nacional de Colombia,
Especialista en Epidemiologia de la Universidad de Antioquia y
Especialista en Gerencia de Instituciones de Seguridad Social en
Salud de la Universidad Santo Tomas de Aquino; Diplomado en
Derechos y Salud Sexual y Reproductiva, con amplia experiencia
en salud pública y procesos organizativos, a saber: consultor para
el Ministerio de Salud y Protección Social; participación activa en
el diseño de los planes de atención básica y la puesta en marcha
de programas y proyectos de salud en población joven con énfasis
en el componente de salud sexual y reproductiva en instituciones
de salud de baja y mediana complejidad; coordinación del centro
piloto de Salud Sexual y Reproductiva para Adolescentes y Jóvenes
del municipio de Soacha. Experiencia en procesos administrativos
para la prestación de servicios de salud. Desarrollo de actividades
de vigilancia en salud pública con énfasis en eventos de interés en
salud pública.
13h45 – 15h30
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Coordinación y Comentarios:
Rurany Ester Silva Secretaria de Políticas para las Mujeres de la
Presidencia de la República, Brasil
 Es Asistente Social por la Universidad Católica del Estado de Goiás.
Actualmente trabaja en la Coordinación General de Salud de la
Secretaría de Articulación Institucional y Áreas Temáticas de la
Secretaría de Políticas para las Mujeres. Fue consultora técnica
del Departamento de Análisis de la Situación de la Salud – DASIS,
en la Secretaría de Vigilancia en Salud del Ministerio de la Salud,
del Área Técnica de Salud de la Mujer de la Secretaría Municipal
de Salud de Goiania y Asesora Técnica para la Distritalización
del Órgano; Coordinadora de la Red de Atención a la Mujer, al
Niño y al Adolescente en Situación de Violencia de Goiania;
Representante del Centro-Oeste en la Articulación de Mujeres
Brasileñas; y Representante del Centro-Oeste en el Consejo
Director de la RNFSD – Red Nacional Feminista en Salud y Derechos
Reproductivos.
continúa→
SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA
Relatoría:
Valeria Ramos UNFPA Uruguay
Objetivos:
Compartir experiencias de integración de acciones (de salud,
educación, asistencia social, cultura, etc.) socializando datos,
estrategias, resultados y perspectivas, de cara a la promoción de
la salud sexual y reproductiva de los adolescentes y los jóvenes,
resultado de un esfuerzo multisectorial.
13h45 – 15h30
La alineación de acciones, el establecimiento de alianzas y la
concentración de esfuerzos conjuntos y coordinados entre diversos
sectores en el enfrentamiento a las desigualdades en salud han
mostrado ser un punto de partida fundamental para alcanzar
resultados de mayor impacto en las políticas públicas.
Metodología:
La coordinación debe presentar a cada uno de los/as expositores/
as (nombre, institución, mini-cv), tema y enfoque de su exposición.
Cada presentación debe realizarse en 20 minutos. Al final de las
presentaciones, la coordinación realiza un resumen y hace algunos
comentarios sobre el tema o interviene provocando el inicio del
debate (máximo 7 minutos). Se reservarán 30 minutos para
preguntas y respuestas.
15h30 – 16h00
Preguntas y Respuestas
16h00 – 16h15
Intervención Artistico – Cultural
Sesión 6
Sobre las experiencias de la Coalición de Jóvenes por la Salud Sexual
y Reproductiva y de la Red Latinoamericana y Caribeña de Jóvenes
Positivos (J+ LAC)
16h15 – 17h00
Expositores(as):
Ivens Reis Reyner Coalición Joven por los Derechos Sexuales y
Reproductivos
 Comenzó en el movimiento de los derechos sexuales y reproductivos
a través de Pensamiento Legal, un grupo de adolescentes de su
escuela de Educación Básica y posteriormente Secundaria. Durante
seis años trabajó en diversos espacios representando al grupo,
incluyendo el Movimiento de Adolescentes de Brasil (MAB). En el
MAB trabajó con diferentes organizaciones de jóvenes promoviendo
la creación, implementación, monitoreo y evaluación de programas
y políticas para jóvenes y adolescentes, particularmente en las áreas
de derechos sexuales y reproductivos, derechos de las mujeres y
VIH/Sida. Trabajó en la Coalición Global Jóvenes sobre VIH/Sida
(GYCA, la sigla en inglés) durante tres años. Desde 2009 forma parte
de la Coalición Joven por los Derechos Sexuales y Reproductivos,
organización liderada por jóvenes que promueve el debate sobre
los derechos sexuales y reproductivos de los jóvenes en los niveles
internacional, regional y nacional.
continúa↓
120 | 121
Pablo Aguilera Rede Latino-Americana e Caribenha de Jovens
Positivos (J+LAC)
 Director Ejecutivo de la Fundación Jóvenes Líderes VIH, destacada
institución que proporciona pequeñas ayudas y asistencia técnica a
iniciativas destinadas a los jóvenes, centradas en poblaciones jóvenes
clave afectadas por VIH. Co-fundador de la Red Latinoamericana de
Jóvenes Viviendo con VIH (YPLHIV), ofrece asesoría a su red. Cientos
de jóvenes que viven con VIH participan en la Red Jóvenes Positiv@s
para promover y movilizar a los YPLHIV, también para desarrollar
una comunidad de nuevos líderes en respuesta al VIH. Colabora con
organizaciones y redes punteras, incluyendo la Delegación de las
Comunidades ante la Junta Directiva del Fondo Mundial contra el
sida, la tuberculosis y la malaria.
16h15 – 17h00
Coordinación y comentarios:
Luciana Barone Ministerio de la Salud, Brasil
 Nutricionista formada en la Universidad Federal de Rio de Janeiro,
especialista en Educación y Salud por la Escuela Nacional de
Salud Pública de la Fundación Oswaldo Cruz (ENSP/Fiocruz),
especialista en Género y Sexualidad por el Centro Latinoamericano
en Sexualidad y Derechos Humanos, vinculado al Instituto de
Medicina Social de la Universidad del Estado de Rio de Janeiro,
y por la Secretaría de Políticas para las Mujeres de la Presidencia
de la República; máster en Salud Pública por la ENSP/Fiocruz.
Es consultora de la UNESCO, actuando como asesora técnica del
Departamento de ETS, Sida y Hepatitis Virales de la Secretaría de
Vigilancia en Salud del Ministerio de la Salud – Brasil.
Relatoría:
Cleiton Euzébio UNFPA Brasil
Objetivos:
Presentar, divulgar y socializar informaciones sobre las experiencias
de la Coalición de Jóvenes por la Salud Sexual y Reproductiva y de
la Red Regional de Jóvenes Positivos (J+LAC) en empoderamiento,
construcción de habilidades, promoción de la asistencia técnica y de
la articulación de adolescentes y jóvenes en las temáticas de salud
sexual y reproductiva y VIH/Sida en sus localidades de actuación.
continúa→
122 | 122
SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA
Para la promoción del derecho a la salud y la inclusión social, los
adolescentes y los jóvenes, ellos y ellas, deben reconocérseles
como sujetos de derechos y sujetos políticos, debiendo ocupar un
lugar primordial en las agendas de desarrollo sus experiencias y los
espacios desde los que hablan, dando visibilidad a sus especificidades,
de acuerdo con las resoluciones acordadas ya en la Conferencia
Internacional sobre Población y Desarrollo – CIPD, tales como:
Los programas para adolescentes se han mostrado más eficientes
cuando garantizan la plena implicación del adolescente en la
identificación de sus necesidades reproductivas y sexuales y en la
planificación de programas que atiendan a estas necesidades. (CIPD,
párrafo 7.43).
16h15 – 17h00
Al joven debe implicársele activamente en la planificación, la
implementación y la evaluación de actividades de desarrollo que
afecten directamente a su vida diaria. Esto es especialmente
importante en relación a las actividades y servicios de información,
educación y comunicación concernientes a la salud reproductiva y
sexual, incluso la prevención del embarazo prematuro, la educación
sexual y la prevención del VIH/Sida y de otras enfermedades de
transmisión sexual. (CIPD, párrafo 6.15).
Metodología:
La coordinación debe presentar a cada uno de los/as expositores/
as (nombre, institución, mini-cv), tema y enfoque de su exposición.
Cada presentación debe realizarse en 20 minutos. Al final de las
presentaciones, la coordinación realiza un resumen y hace algunos
comentarios sobre el tema o interviene provocando el inicio del
debate (máximo 7 minutos). Se reservarán 30 minutos para
preguntas y respuestas.
17h00 – 17h30
Preguntas y Respuestas
Programación Cultural
17h30 – 19h00
19h00 – 20h30
Alberto Salgado - música
 Músico compositor, arreglista y profesor de guitarra. Presenta
características propias en sus composiciones, aportando armonías,
melodías y ritmos. Multi-instrumentista, domina la voz, la guitarra,
la percusión y el birimbao. Mezcla de forma interesante y creativa
ritmos percusivos con elementos de la nueva MPB. Se encuentra
en la fase de pre-lanzamiento de su álbum “Más allá del patio”, un
verdadero proyecto musical que contiene 13 pistas del autor. Él
mismo produjo, arregló y dirigió su CD y contó con colaboradores de
renombre como Arnaldo Antunes, en la pista “Vida lupa”. El álbum
cuenta también con colaboraciones de figuras consagradas a nivel
nacional, como los bajistas Arthur Maia y Manassés de Souza.
Encuentros Estratégicos Optativos
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(Sala A) Construyendo acuerdos multisectoriales
Coordinación:
Murilo Parrino Amatneeks Secretaría Nacional de Juventud, Brasil
 Cursa geografía en la Universidad Federal de Río Grande del Sur.
Actualmente es Asesor en el equipo del Gabinete de la Secretaría
Nacional de Juventud.
Ministerio de la Salud, Brasil
Relatoría:
Camila Cavallari UNFPA Brasil
(Sala B) Ampliando la participación social y fortaleciendo las redes de
adolescentes y jóvenes
Coordinación:
Bruno de Oliveira Elias Secretaría Nacional de Juventud, Brasil
 Cursa Servicio Social en la UnB. Actualmente es Secretario
Ejecutivo del CONJUVE – Consejo Nacional de Juventud e
Integra el equipo de la Secretaría Nacional de Juventud. Tuvo una
destacada actuación en el proceso de elaboración y aprobación del
do Estatuto de la Juventud.
Relatoría:
Sarah Reis UNFPA Brasil
Objetivos:
Compartir informaciones sobre los compromisos internacionales
firmados para la promoción de los derechos de los adolescentes
y los jóvenes, en especial el derecho a la salud sexual y a la salud
reproductiva. Armonizar los enfoques e identificar potenciales
ventanas de oportunidades para desarrollar actividades conjuntas, en
el campo de la comunicación y la promoción, en la coordinación con
socios multisectoriales, en el fortalecimiento de mecanismos y en la
ampliación de la participación de los adolescentes y los jóvenes, en
su diversidad, y/o el intercambio de experiencias y buenas prácticas
lato sensu. Se pretende que durante los encuentros estratégicos, los
y las participantes puedan indicar sus expectativas en relación a las
acciones de cooperación a desarrollar en un futuro próximo.
Metodología:
En ambas salas, la coordinación debe presentar los antecedentes que
llevaron a la propuesta de dicho encuentro estratégico, y debe invitar a
los participantes a presentarse (nombre, institución, responsabilidades)
y a contar brevemente sus experiencias (y/o de su país) sobre el
tema en cuestión. Seguidamente, abrirá un diálogo sobre los retos y
posibilidades de actuar en asociación, en el campo de la comunicación
y de la promoción, la coordinación con socios multisectoriales, en el
fortalecimiento de mecanismos y en la ampliación de la participación de
los adolescentes y los jóvenes en su diversidad, y/o el intercambio de
experiencias y buenas prácticas, lato sensu.
19h30 – 21h30
124 | 124
Cena
SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA
VIERNES 18 de octubre
PROGRAMAR
ACTIVIDAD
Sesión 7
Construyendo alianzas y acuerdos entre salud y educación para
promover el derecho a la salud sexual y reproductiva de los
adolescentes y los jóvenes.
Expositores(as):
Caroline Zamboni Ministerio de la Salud, Brasil
Yongyud Wongpiromsarn Ministerio de Salud Pública de Tailandia
 Psiquiatra especializado en niños y adolescentes; es Jefe Consejero
del Departamento de Salud Mental del Ministerio de Salud Pública
de Tailandia; Presidente de la Asociación Psiquiátrica de Tailandia y
Jefe del Programa de Integración de la Salud del Adolescente.
8h30 – 9h40
Fernando Zingman Programa Nacional de Salud Integral en la
Adolescencia, Argentina
 Especialista en Pediatría; Especialista en Adolescencia, Sociedad
Argentina de Pediatría. Coordinador del “Programa Nacional
de Salud Integral en la Adolescencia”, Subsecretaría de Salud
Comunitaria. Ministerio de Salud de la Nación. Médico de Planta.
Servicio de Adolescencia Hospital General de Agudos Dr. Cosme
Argerich. C.A.B.A. Co-Autor “Lineamientos para la Atención Integral
de adolescentes en Espacios de salud amigables y de calidad”;
coordinador editorial “Lineamientos para la atención del Consumo
Episódico Excesivo de Alcohol en adolescentes”; coordinador
editorial “Lineamientos para la atención del Intento de Suicidio en
adolescentes”.
Coordinación y comentarios
Fábio Meireles, Ministerio de Educación, Brasil
Relatoría:
Thais Zimbwe Secretaría Nacional de Juventud, Brasil
Objetivos:
La alineación de acciones, el establecimiento de alianzas y el
desarrollo de esfuerzos conjuntos y coordinados entre salud y
educación en el enfrentamiento a las desigualdades en salud han
demostrado ser un punto de partida fundamental para lograr
resultados de mayor impacto en las políticas públicas. El objetivo de
esta sesión es compartir experiencias de integración de acciones
de salud y educación, socializar datos, estrategias, resultados y
perspectivas, de cara a la promoción de la educación en sexualidad
integral y especialmente de la salud sexual y reproductiva.
continúa↓
124 | 125
Es fundamentalmente a través de la educación en salud como los
jóvenes pueden apropiarse del conocimiento necesario para su
bienestar, para un desarrollo saludable y para su propio cuidado y el del
otro, actuando con responsabilidad, tomando decisiones conscientes
y siendo capaces de gestionar situaciones y retos, a través de las
habilidades individuales, las afectivo-relacionales, las familiares, las
comunitarias y las organizacionales. Para ello, la educación en salud
debe estar en sintonía con las necesidades reales de estos grupos de
edad, en comunicación y en diálogo con sus especificidades. Debe ir
también más allá de la simple difusión de información, procurando así
mismo la construcción de habilidades y competencias.
8h30 – 9h40
También, diferentes actores pueden trabajar en la promoción de la
educación en salud, especialmente en la educación en sexualidad
integral y en salud sexual y reproductiva, tales como las instituciones
de salud, las escuelas, las familias, las redes de amistad, los medios
de comunicación, las organizaciones no gubernamentales, etc.
de acuerdo con las resoluciones acordadas ya en la Conferencia
Internacional sobre Población y Desarrollo – CIPD, resultando esencial
reconocer que:
Los programas deben implicar y formar a todas las personas
responsables de asesorar a los adolescentes en relación a una
conducta sexual y reproductiva responsable, especialmente los padres
y las familias, y también las comunidades, las instituciones religiosas,
las escuelas, los medios de comunicación de masas y otros grupos
parecidos (CIPD, párrafo 7.48).
Metodología:
La coordinación debe presentar a cada uno de los/as expositores/
as (nombre, institución, mini-cv), tema y enfoque de su exposición.
Cada presentación debe realizarse en 20 minutos. Al final de las
presentaciones, la coordinación realiza un resumen y hace algunos
comentarios sobre el tema o interviene provocando el inicio del
debate (máximo 7 minutos). Se reservarán 30 minutos para
preguntas y respuestas.
9h40 – 10h10
Preguntas y Respuestas
Sesión 8
Promoviendo la implicación de las familias y las comunidades
en la defensa del derecho a la salud sexual y reproductiva de los
adolescentes y los jóvenes.
10h10 – 11h20
126 | 126
Expositores(as):
Miriam Ventura Universidad Federal de Río de Janeiro, Brasil
 Licenciada en Derecho, Máster (2007) y Doctora (2012) por la
Escuela Nacional de Salud Pública – ENSP/Fiocruz. Directora de
Graduación y Profesora Adjunta del Instituto de Estudios de Salud
Colectiva de la Universidad Federal de Río de Janeiro. Cuenta con
experiencia como abogada, consultora jurídica e investigadora
y profesora, en las áreas de Derechos Humanos, Derecho Civil y
Sanitario, Bioética y Ética. Realiza investigaciones sobre los puntos
de encuentro entre salud y derechos sexuales y reproductivos;
salud y derechos humanos, procesos judiciales en salud, acceso a la
asistencia terapéutica y ética en investigación.
continúa→
SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA
Eduardo Schwarz Chakora Ministerio de la Salud, Brasil
 Psicólogo clínico, psicoterapeuta somático, coordinador nacional de
la Política de Atención Integral a la Salud del Hombre /DAET/SAS/
MS con máster en Políticas y Gestión en Salud por la Universidad
de Bolonia/Italia.
Jaqueline Lima Santos Instituto AMMA Psique y Negritud, Brasil
 Doctoranda en Antropología social por la UNICAMP, máster en
Ciencias Sociales/Antropología por la Universidad Estatal Paulista
“Julio de Mesquita Filho” – UNESP, Licenciada y Diplomada en
Ciencias Sociales por la PUC-Campinas. Investigadora en las áreas
de relaciones raciales, género, raza, educación, diáspora africana,
identidad y juventud. Recibió el premio Kabengele Munanga al
mejor trabajo científico por el Fórum África en el año 2007, con
una investigación sobre el Hiphop brasileño, y quedó clasificada
en 2º lugar en el concurso regional de ensayos “La lucha contra
el Racismo hacia las Mujeres en América Latina y el Caribe”
promovido por UNIFEM en 2010, con el trabajo “Lelia González:
Negra, Mujer e Intelectual”. Fue investigadora residente del W.E.B
Du Bois Institute – Harvard University, donde realizó investigaciones
en “The Hiphop Archive2. Trabaja en proyectos de investigación y
formación en las áreas de educación, juventud y relaciones raciales.
10h10 – 11h20
Relatoría:
Renata Soares Ministerio de la Salud, Brasil
Coordinación y comentarios:
Paula Galeano Fundación Tide Setúbal, Brasil
 Es psicóloga por la Universidad de Sao Paulo y especialista en
Salud Mental Multi-profesional por la Secretaría Estatal de Sao
Paulo. Actualmente trabaja en la Superintendencia de la Fundación
Tide Setúbal. Fue Secretaria Adjunta de Asistencia y Desarrollo
Social de la ciudad de Sao Paulo (2005-2008), donde implantó
el Programa “Acción Familia – vivir en comunidad”, que recibió el
premio “Prácticas innovadoras en la gestión del Programa Beca
Familia” promovido por el Ministerio de Desarrollo Social y Lucha
contra el Hambre (MDS). Ocupó también los cargos de directora de
la Unidad de Gestión Estratégica de la Casa Civil del Gobierno del
Estado de Sao Paulo (2003-2004) y coordinadora de gestión en la
implantación del Programa Beca Escuela Federal del Ministerio de
Educación (2000-2002).
Objetivos:
Siguiendo la sesión 7, sobre los acuerdos multisectoriales, se pretende
debatir sobre el papel estratégico desempeñado por la implicación de
las familias y las comunidades en la promoción del derecho a la salud
sexual y reproductiva de los adolescentes y los jóvenes.
continúa↓
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10h10 – 11h20
Las familias y las comunidades son socios fundamentales en la
promoción del asesoramiento, la información y la educación de
los adolescentes y los jóvenes, así como en la reivindicación y
defensa de la atención a la salud sexual y reproductiva, las acciones
de planificación reproductiva, la asistencia prenatal, al parto y al
puerperio, el tratamiento de las infecciones del aparato reproductor,
la promoción de la paternidad responsable y la prevención y el
enfrentamiento a la violencia de género. Actuar en asociación e
implicar a las familias y a las comunidades es crucial para construir
un mundo en el que se promuevan y protejan los derechos de
los adolescentes y los jóvenes; un mundo en el cual niñas y niños
disfruten de las mejores oportunidades posibles para desarrollar
su potencial, para expresarse libremente, para ver respetados sus
puntos de vista, y vivir sin pobreza, discriminación y violencia. Con las
inversiones adecuadas, los adolescentes y los jóvenes pueden lograr
su pleno potencial como individuos, líderes y agentes de desarrollo.
Metodología:
La coordinación debe presentar a cada uno de los/as expositores/
as (nombre, institución, mini-cv), tema y enfoque de su exposición.
Cada presentación debe realizarse en 20 minutos. Al final de las
presentaciones, la coordinación realiza un resumen y hace algunos
comentarios sobre el tema o interviene provocando el inicio del
debate (máximo 7 minutos). Se reservarán 30 minutos para
preguntas y respuestas.
11h20 – 11h50
Preguntas y Respuestas
11h50 – 12h00
Intervención Artístico - Cultural
12h00 – 13h30
Comida
Sesión 9
Cómo promover y proteger los derechos de los adolescentes y los
jóvenes en contextos de vulnerabilidad social agravada.
13h30 – 15h00
128 | 128
Expositores(as):
Romerito Carneiro de Lima Consejo Nacional del Servicio Social de la
Industria, Brasil
 Pedagogo (Magisterio, Administración Escolar y Formación
Profesional), técnico en mecánica, docente de formación
profesional, supervisor de enseñanza, docente de pedagogía (para
inclusión social y formación profesional), supervisor de enseñanza
profesionalizante, técnico en educación, director de educación
y tecnología del SENAI-DF. Desde 2012 es asesor del Consejo
Nacional del SESI, trabajando en el Proyecto “Cambia la Vida”.
SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA
Sylvia Wong UNFPA Nueva York
 Técnica Especialista en temas de Adolescencia y Juventud
de la División Técnica del UNFPA, Fondo de Población de las
Naciones Unidas. Cuenta con cerca de 15 años de experiencia
en adolescencia y juventud, en las áreas de desarrollo, salud
reproductiva, igualdad de género y mejora de los servicios de
salud en países en desarrollo. En el UNFPA, presta asesoría
técnica y gestiona una cartera de ámbito global sobre la salud
sexual y reproductiva de los adolescentes, incluyendo servicios de
salud, matrimonio infantil, embarazo en la adolescencia y temas
emergentes relacionados con la juventud. Anteriormente trabajó
en el área de salud reproductiva de las mujeres de las comunidades
de inmigrantes asiáticos y de las comunidades latinas, también
en desarrollo y cultura juvenil en el Sudeste Asiático, así como en
salud sexual y reproductiva de los adolescentes en China. Es Máster
en Salud Pública y también Máster en Asuntos Internacionales, por
la Universidad de Columbia.
13h30 – 15h00
Ana Luísa Coelho Moreira Secretaría de Derechos Humanos de la
Presidencia de la República, Brasil
 Psicóloga, Especialista en Gestión Pública y Especialista en
Elaboración, Gestión y Evaluación de Proyectos Sociales.
Actualmente es la Coordinadora de Promoción de los Derechos
de las Personas con Deficiencia, en la Secretaría de Derechos
Humanos de la Presidencia de la República.
Ana Laura Lobato Secretaría Nacional de Juventud, Brasil
 Consultora del PNUD para el fortalecimiento del Participatorio –
Observatorio Participativo de la Juventud junto con la Secretaría
Nacional de Juventud. Fue consultora de ONU Mujeres para la
temática de políticas públicas para mujeres jóvenes en la Secretaría
Nacional de Juventud y también investigadora visitante por la
Fapemig en el Departamento de Ciencias Sociales de la Universidad
Pontificia Católica de Minas Gerais. Máster en Antropología Social
por la Universidad Estatal de Campinas (2008-2011) y Licenciada
en Ciencias Sociales por la Universidad Pontificia Católica de Minas
Gerais (2007). Cuenta con experiencia en el área de Antropología
Urbana y Sociología Urbana con énfasis en los estudios de Género y
Sexualidad, Salud, Juventud, Pobreza y Políticas Públicas.
Coordinación y comentarios:
Ana Flávia Magalhães Pinto
 Doctoranda en Historia en la Unicamp, Máster en Historia,
periodista e integrante del Colectivo Negras Candangas (DF).
Relatoría:
Patrice La Fleur UNFPA Guayana
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Objetivos:
Compartir experiencias orientadas a la promoción y la protección
de la salud sexual y reproductiva de los adolescentes y los jóvenes
en contextos de vulnerabilidad social agravada, de manera que
se propicie la socialización de datos, estrategias, resultados y
perspectivas. Se pretende que este intercambio favorezca la
divulgación y el fortalecimiento de las iniciativas en marcha, además
de proporcionar refuerzos que puedan apoyar nuevas acciones.
13h30 – 15h00
Los adolescentes y los jóvenes en contextos de exclusión, discriminación
y pertenecientes a grupos sociales desfavorecidos tienden a presentar
menor índice de acceso a los servicios e informaciones básicos de
promoción de la salud sexual y reproductiva, así como dificultades
de acceso a los diversos equipamientos sociales (unidades de salud,
instituciones de enseñanza, seguridad pública, planificación urbana,
etc.), además de carencia de redes familiares de apoyo y de mayor
exposición a diversas formas de violencia y a las drogas.
En lo que respecta a la presencia de embarazos no deseados, por
ejemplo, ésta puede ser tanto causa como consecuencia del contexto
de vulnerabilidad que se vive, ya que “tanto en los países desarrollados
como en los países en desarrollo, las adolescentes con alternativas
de vida inciertas, no se sienten estimulados a evitar el embarazo y el
parto”. (CIPD, párrafo 7.42).
Metodología:
La coordinación debe presentar a cada uno de los/as expositores/
as (nombre, institución, mini-cv), tema y enfoque de su exposición.
Cada presentación debe realizarse en 20 minutos. Al final de las
presentaciones, la coordinación realiza un resumen y hace algunos
comentarios sobre el tema o interviene provocando el inicio del
debate (máximo 7 minutos). Se reservarán 30 minutos para
preguntas y respuestas.
15h00 – 15h30
Preguntas y Respuestas
ACTUAR EN ASOCIACIÓN E IMPLICAR A LAS
FAMILIAS Y A LAS COMUNIDADES ES CRUCIAL
PARA CONSTRUIR UN MUNDO EN EL QUE SE
PROMUEVAN Y PROTEJAN LOS DERECHOS DE
LOS ADOLESCENTES Y LOS JÓVENES
130 | 130
SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA
Sesión 10
Demandas y expectativas de intercambio para el futuro próximo.
15h30 – 16h30
Expositora:
Marisa Lacerda Universidad Federal de Minas Gerais, Brasil. Relatoría
General del Seminario
 Socióloga, es Doctora en Demografía por el Centro de Desarrollo
y Planificación Regional de Minas Gerais (CEDEPLAR/UFMG).
Trabaja en el ámbito de los derechos sexuales y reproductivos y,
también, de los derechos humanos de los niños, los adolescentes,
las mujeres y los grupos en situación de vulnerabilidad
socioeconómica. Actualmente forma parte del equipo de gestión
del Programa “Ciudad y Alteridad: convivencia multicultural y
justicia urbana”, de la Facultad de Derecho de la UFMG. Participa
en proyectos en los campos de la salud sexual y reproductiva, el
medio ambiente y los derechos humanos, con más de 10 años de
experiencia de trabajo multi y trans-disciplinar en la planificación,
ejecución y análisis de investigaciones cualitativas y cuantitativas.
Coordinación y comentarios:
Thereza de Lamare Ministerio de la Salud
Bruno Vanhoni Secretaría Nacional de Juventud
Fernanda Lopes UNFPA Brasil
Relatoría:
Anna Lúcia Cunha UNFPA Brasil
Objetivos:
Retomar algunos de los puntos principales abordados durante
el Seminario, identificar retos y demandas y señalar posibles
convergencias entre las acciones, los enfoques y las estrategias.
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Sesión 11
Visiones comunes y compromisos para el futuro próximo.
Expositores(as):
Ministerio de la Salud de Brasil
Secretaría Nacional de Juventud de la Secretaria-General de la
Presidencia de la República de Brasil
Ministerio de Relaciones Exteriores de Brasil
16h30 – 17h30
UNFPA Nueva York
Secretaría de Asuntos Estratégicos de la Presidencia de la República
Relatoría:
Fernanda Lopes UNFPA Brasil
Objetivos:
Retomar algunos de los puntos principales tratados durante la
apertura del evento y, a partir del debate y las recomendaciones de la
Sesión 10, presentar visiones comunes y compromisos a asumir en un
futuro próximo.
17h30 – 17h50
17h50 – 19h00
19h30 - 21h30
Clausura
Confraternización con programación cultural
Forró das Três Marias (Banda de Forró)
Cena
LOS ADOLESCENTES Y LOS JÓVENES EN CONTEXTOS
DE EXCLUSIÓN, DISCRIMINACIÓN Y PERTENECIENTES
A GRUPOS SOCIALES DESFAVORECIDOS TIENDEN
A PRESENTAR MENOR ÍNDICE DE ACCESO A LOS
SERVICIOS E INFORMACIONES BÁSICOS DE PROMOCIÓN
DE LA SALUD SEXUAL Y REPRODUCTIVA
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SALUD, ADOLESCENCIA Y JUVENTUD: PROMOVIENDO LA EQUIDAD Y CONSTRUYENDO HABILIDADES PARA LA VIDA
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O Seminário Internacional “Saúde, Adolescência e Juventude: promovendo a equidade e construindo habilidades para a vida”, realizado de 15
a 18 de outubro de 2013 em Brasília, Brasil, tem como objetivo promover a
troca de conhecimentos e boas práticas entre especialistas, gestores, profissionais e lideranças juvenis sobre a importância da saúde, em especial a
saúde sexual e reprodutiva, para que adolescentes e jovens tenham seus
direitos assegurados e alcancem seu pleno potencial.
El Seminario Internacional “Salud, Adolescencia y Juventud: promoviendo
la equidad y construyendo habilidades para la vida” que se llevará a cabo
del 15 al 18 de octubre de 2013 en Brasilia, tiene como objetivo promover
el intercambio de conocimientos y buenas prácticas entre especialistas,
gestores, profesionales y líderes de la juventud sobre la importancia de la
salud, especialmente la salud sexual y reproductiva para que adolescentes
y jóvenes vean garantizados sus derechos y alcancen su máximo potencial.
The International Seminar “Health, Adolescence and Youth: promoting
equity and building life skills”, held between October 16th and 18thin Brasília, Brazil, aims to promote the sharing of knowledge and good practices
between experts, government managers, professionals and young leaders
about the importance of health, especially sexual and reproductive health,
so that adolescents and youth have their rights ensured and achieve their
full potential.
Saiba mais em:
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/area.cfm?id_area=1888
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