Escola Secundária de Moura
Latim
Ano Lectivo 2010/2011
Emerita Augusta e Mérida
A Roma da Lusitânia
Alina Zubanova, nº 1
Francisco Molho, nº 13
Inês Cerejo, nº 16
Vítor Valério, nº 24
Imagem 1 - Teatro romano em Mérida,
construído a 15 a.C.
Emerita Augusta
Imagem 2 – Vista Panorâmica de Emerita Augusta
Data Provável da Fundação da
Cidade

A cidade romana foi fundada no ano 25
a.C., na época do imperador Augusto,
pelo legado de Públio Carisio.
Imagem 3 – Maquete de Emerita Augusta
Razões que Conduziram à Sua
Fundação

Recebeu o nome de Emerita Augusta, pois
serviria como refúgio para soldados
Eméritos, os veteranos das legiões V
Alaudae e X Gemina, que lutaram nas
guerras de Cantábria.
Imagem 4 – Vista Panorâmica do Teatro e Anfiteatro
A Sua Importância na Região
A cidade, cujo nome nessa época era
Emerita Augusta, foi a capital da Lusitânia.
 Emerita
Augusta era um enclave
estratégico na margem do rio Anas que
servia de eixo de comunicação entre a
província Bética com as terras do
noroeste peninsular e as do eixo
meridional (Olissipo, ou seja Lisboa).

Imagem 5 – Mapa da Hispânia
A Organização da Cidade

A cidade de Augusta Emerita foi elaborada de
acordo com um plano conjunto, com ruas rectas,
paralelas e perpendiculares. A cidade é cercada
por muros, que não só protegem, mas também
são lugares perfeitos para a construção de
grandes edifícios públicos, teatro e anfiteatro.
Existia perto de fontes de água, materiais de
construção, terras produtivas e florestas. Tudo
isso, juntamente com o nivelamento da cidade e
com a convergência de muitas estradas que era
perfeita, contribuiu para que Emerita Augusta se
tornasse uma das mais importantes cidades
romanas.
Imagem 6 – Organização da Cidade
As Suas Principais Construções

O Teatro Romano
O teatro de Mérida é o mais bem preservado teatro romano
na Península Ibérica, a sua construção foi promovida pelo cônsul
Marco Agripa e abriu Vipsanio possivelmente entre 16 - 15 a.C.
Tinha capacidade para 6 000 pessoas
Foi construído fora dos muros da cidade, usando o lado de
uma colina.
O teatro sofreu várias remodelações, o mais importante, no
final do século I, possivelmente no reinado do imperador Trajano.
Imagem 7 – O Teatro Romano
As Suas Principais Construções

Anfiteatro
Este edifício foi concebido para lutas entre gladiadores e
homens ,feras e animais selvagens. É constituído por uma arena
central elíptica, onde decorria o espectáculo. No seu centro uma
grande cova foi cavada com a forma de cruz que foi usada para
armazenar as jaulas das feras. A arena foi cercada por uma bancada
para 15 mil espectadores divididos. De três zonas em que o espaço
estava dividido só se conserva ainda a inferior, pois as outras foram
utilizadas como base para construções adjacentes. Ademais, na
parte inferior é visível ainda a tribuna onde se sentavam os
indivíduos da alta sociedade. Havia também 16 portas para a
circulação de pessoas.
Imagem 8 – O Anfiteatro
As Suas Principais Construções

O Circo Romano
Com mais de 400 m de comprimento e 100 m largura, o
Circo Romano foi o maior dos edifícios e pontos turísticos da
cidade, juntamente com o anfiteatro.
Devido ao seu tamanho estava fora das muralhas, junto à
estrada que ligava Emerita em Corduba (Córdoba) e Tolletum
(Toledo).
Tinha uma capacidade de cerca de 30.000 espectadores.
A data da sua construção data do início do século,
possivelmente durante a época de Tibério.
Imagem 9 – O Circo Romano
As Suas Principais Construções

Fóruns
No Império Romano, o Fórum era a principal praça pública,
onde se desenvolveu a vida das cidade. Emerita Augusta, sendo a
capital da província da Lusitânia, possuía dois fóruns, o Provincial e
o Municipal, ligados pelo Arco de Trajano.
No Fórum Provincial, estariam edificados os edifícios
dedicados à administração da Província e ao culto religioso.
O Fórum Municipal foi localizado na zona onde convergiam as
duas estradas principais da cidade romana – o Decumanus e o
Cardo.
Imagem 10 - Fórum
As Suas Principais Construções

Arco de Trajano
Foi localizado no Cardo Maximus, uma das principais ruas da
cidade, e fazia a ligação entre o fórum provincial e o fórum
municipal.
Media 13,97 m. de altura, 5,70 m. de largura e 8,67 m.
correspondente à luz do arco.
Acredita-se que têm um carácter triunfal, embora possa
também servir como entrada para o Fórum Provincial.
Imagem 11 –
Arco de Trajano
As Suas Principais Construções

Templo de Diana
Edifício pertencente ao fórum municipal da cidade. É um dos
poucos de carácter religioso que se conserva num estado
satisfatório. Apesar do seu nome, a construção era dedicada ao
culto imperial. A sua arquitectura data de finais do séc. I a.C. ou
princípios de I d.C., na época augústea. Com uma planta rectangular
e rodeado de colunas, o templo está voltado para o fórum, sendo a
sua fronte suportada por um frontispício.
Imagem 12 – Templo
de Diana
As Suas Principais Construções

Pontes
A cidade tinha três pontes:
 Ponte sobre o rio Guadiana;
 Ponte sobre o rio Albarregas;
 Ponte sobre o rio Alcantarilha.
Imagem 13 - Ponte sobre o rio Guadiana
As Figuras Mais Importantes Ligadas
à Cidade

Públio Carísio
Publio Carísio, em latim Publius Carisius, foi legado do
imperador César Augusto na Lusitânia. A sua vida pode ser
resumida dizendo que interveio nas Guerras Cantabras contra os
Astures. Ganhou a confiança de César Augusto nas guerras civis,
que o nomeia legado da Lusitânia. Exerce este cargo entre o ano de
26 a. C. e 22 a.C.
Terminadas as guerras contra cantabros e astures no ano de
25 a. C., funda a cidade de Emérita Augusta, actual Mérida…
Imagem 14 – Públio Carísio
O Modo de Vida dos Seus Cidadãos

O dia-a-dia da população emeritense desenrolava-se à semelhança do da população
romana… Para os romanos das cidades o quotidiano começava muito cedo.

Após tomar um pequeno-almoço de refeição fria, o patrono, acompanhado pela sua
comitiva, dirigia-se ao fórum ou à cúria, onde debatia os assuntos inerentes à cidade
de Mérida ou à região da Lusitânia.

Depois, o romano regressava a casa no intuito de tomar a sua segunda refeição,
deste feita quente. No Verão entregava-se aos prazeres de uma pequena sesta, daí
que essa tradição de dormir a sesta esteja ainda presente sobretudo para
portugueses e espanhóis. Se não tivesse assuntos urgentes a tratar, as últimas horas
do dia passava-as a conversar no fórum ou no Campo de Marte, um local
essencialmente militar. Ao jantar, comiam deitados e as mulheres nem sempre
participavam, pois sentavam-se para comer, tal como as crianças. Os escravos
serviam os convivas, substituindo os pratos para os diferentes serviços.

Em seguida, o patrono e a matrona desciam a cidade com os seus filhos para
chegarem à zona dos espectáculos, que, como vimos na visita de estudo, era
composta pelo circo e anfiteatro. Lá, luxuriosas festas se davam: teatros, lutas de
gladiadores e de feras. Caso não houvesse nenhuma sessão cénica, os emeritenses
não se deitavam muito tarde, tal como era hábito dos romanos.
Imagem 15 – Aqueduto de Emerita Augusta
Mérida
Imagem 16 – Anfiteatro de Mérida
Parque Arqueológico

Mérida é uma cidade de origem romana que conserva um
importante Monumental Património da Humanidade. Da mesma
forma, o resultado arqueológicos de ocupação estável da sua terra
por mais de dois mil anos, continua a fornecer, continuamente,
informações sobre o passado da cidade.
Fundada em 25 aC pelo imperador Otávio Augusto, foi a capital da
província romana da Lusitânia, o então território espanhol
Hispaniarum Diocese, e retornou mais tarde para manter o mesmo
status de capital em outros períodos históricos. Além disso,
conhecida períodos de declínio em que não partiu de aldeias e
cidades rurais da Estremadura.
Neste desenvolvimento urbano concilia a modernização do seu
núcleo urbano com os vestígios históricos do passado e viver um
período de expansão desde que foi nomeada capital da
Extremadura.
Imagem 17 – Parque Arqueológico
Museu de Arte Romana
O actual Museu Nacional de Arte Romana, veio para
substituir o antigo Museu Arqueológico de Mérida, criado
por Decreto Real de 26 de Março de 1838.
 A 19 de Setembro de 1986, foi inaugurada a sede actual do
museu, projectado por Rafael Moneo Vallés, expoente chave
da Hispânia romana, explicou as peças recuperadas através
do site emeritense.
 O centro pesquisador e divulgador da cultura romana, abriga
conferências, simpósios, conferências, cursos, exposições e
outras actividades nacionais e internacionais.

Imagem 18 – Museu de Arte Romana
FIM
Download

Emerita Augusta1