COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
QUESTÕES de 1 a 20
INSTRUÇÃO:
Para responder a essas questões, identifique
APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque
o número correspondente na Folha de Respostas.
LÍNGUA PORTUGUESA
QUESTÕES de 1 a 10
QUESTÕES de 1 a 6
Correndo risco de vida
10
15
20
25
30
35
40
45
LUCCHESI, Dante. Correndo risco de vida. A Tarde, Salvador, 17 set.
2006. Opinião, p. 3.
Questão 1
São idéias presentes no texto:
I.
TEXTO:
5
oráculo gramatical não melhorou a língua tornando-a mais
lógica? Não, meus caros, ele a empobreceu. Pois, ao
50 lado da expressão mais trivial correr o risco de cair do
cavalo, a língua tem uma expressão mais sofisticada:
correr risco de vida. Tal construção dissonante amplia
as possibilidades expressivas da língua, criando um veio
que pode vir a ser explorado por poetas e demais criadores
55 da língua. “Corrigir” risco de vida por risco de morte é
substituir uma expressão mais sutil e sofisticada por
sua versão mais imediata, trivial e óbvia. E um recurso
expressivo passou a correr risco de vida pela ação
nefanda dos fariseus no templo democrático da língua.
Em uma de suas histórias geniais, Monteiro Lobato
nos apresenta o reformador da natureza, Américo
Pisca-Pisca. Questionando o perfeito equilíbrio do mundo
natural, Américo Pisca-Pisca apontava um desequilíbrio
flagrante no fato de uma enorme árvore, como a
jabuticabeira, sustentar frutos tão pequeninos, enquanto
a colossal abóbora é sustentada pelo caule fino de
uma planta rasteira. Satisfeito com sua grande
descoberta, Américo deita-se sob a sombra de uma das
jabuticabeiras e adormece. Lá pelas tantas, uma frutinha
cai bem na ponta do seu nariz. Aturdido, o reformador
se dá conta de sua vã lógica.
Se os reformadores da natureza, como Américo
Pisca-Pisca, já caíram no ridículo, os reformadores da
língua ainda gozam de muito prestígio. Durante muito
tempo, era possível usar a expressão “fulano não corre
mais risco de vida”. Qualquer falante normal decodificava
a expressão risco de vida como “ter a vida em risco”. E
tudo ia muito bem, até que um desses reformadores da
língua sentenciou, do alto da sua vã inteligência: “não é
risco de vida, é risco de morte!”. Quer dizer que só ele
teve essa brilhante percepção, todos os outros falantes
da língua não passavam de obtusos irrecuperáveis. É o
tipo de sujeito que acredita ter inventado a roda. E
impressiona a fortuna crítica de tal asneira. Desde então,
todos os jornais propalam “o grande líder sicrano ainda
corre risco de morte”. E me desculpem, mas risco de
morte é muito pernóstico.
Assim como o reformador da natureza não entende
nada da dinâmica do mundo natural, esses gramáticos
que pretendem reformar o uso lingüístico invocando sua
pretensa racionalidade não percebem coisa alguma da
lógica de funcionamento da língua. Como bem ensinou
Saussure, fundador da Lingüística Moderna, tudo na
língua é convenção. A expressão risco de vida, com
sentido de “risco de perder a vida”, estava consagrada
pelo uso e não criava problema na comunicação, porque
nenhum falante, ao ouvir tal expressão, pensava que o
sujeito corria risco de viver.
A relação entre as formas lingüísticas e o seu
conteúdo é arbitrária e convencionada socialmente. Em
japonês, por exemplo, o objeto precede o verbo. Diz-se
João o bolo comeu ao invés de João comeu o bolo, como
em português. Se o nosso reformador da língua baixasse
por lá, tentaria convencer os japoneses de que o verbo
preceder o seu objeto é muito mais lógico!
Mas os ingênuos poderiam argumentar: o nosso
/ UNIFACS 2007.1
A história de Américo Pisca-pisca, o reformador da
natureza, de Monteiro Lobato, é tomada como parâmetro
para a defesa do ponto de vista do articulista.
II. Os falantes da língua portuguesa nem sempre sabiam
decodificar a expressão “risco de vida”, razão da
mudança ocorrida para “risco de morte”.
III. O chamado “oráculo gramatical”, segundo Dante
Lucchesi, em nada tem contribuído para o enriquecimento
da língua portuguesa.
IV. A pretensão de Américo Pisca-Pisca, na concepção
valorativa do autor do artigo, difere da dos reformadores
do idioma falado no Brasil.
V. A mídia — por se pautar no que rezam as gramáticas —
rejeita as reformas lingüísticas.
A alternativa em que todas as idéias indicadas estão
presentes no texto é a
01)
02)
03)
04)
05)
I e III.
II e IV.
III e V.
I, II e V.
I, IV e V.
Q uestão 2
O articulista, no desenvolvimento do assunto de que
trata no texto,
01) faz um relato do que ocorreu com a expressão “risco
de vida” de forma impassível.
02) aponta Saussure, pai da Lingüística Moderna, como um
defensor da imutabilidade conteudística de termos
consagrados pelo uso popular.
03) revela-se um conhecedor do processo dinâmico da
língua e, por isso, aceita mudanças esclarecedoras
decorrentes de reformas lingüísticas.
04) critica os gramáticos, considerando-os pseudo-racionais,
já que restringem o sentido das formas lingüísticas em
lugar de ampliá-lo cada vez mais.
05) mostra-se receoso de uma reação popular, já que o povo
é considerado, pelo visto, como rude, ou seja, incapaz
de entender o conteúdo de uma expressão idiomática.
Q uestão 3
Para Dante Lucchesi,
01) as pessoas despreparadas e ingênuas são as únicas
que credibilizam as regras gramaticais.
02) o que é considerado distoante pelos gramáticos na
expressão “risco de vida” é exatamente aquilo que lhe
confere maior riqueza expressiva.
03) as expressões idiomáticas, a exemplo de “correr o risco
de cair do cavalo”, nem sempre têm um conteúdo
acessível até para os falantes mais cultos.
PORT-1
04) as normas que regem o idioma Japonês, no qual o
objeto precede o verbo, constituem uma aberração
lingüística na opinião dos reformadores da língua
portuguesa.
05) os poetas e todos aqueles que costumam recriar o
significado das palavras lamentam a interferência dos
gramáticos na desconstrução do conteúdo de signos
lingüísticos de uso corriqueiro.
Q uestão 4
Uma análise do terceiro parágrafo do texto permite
afirmar que ele apresenta
01) formas verbais expressando irreversibilidade de ações
já concluídas no passado.
02) elementos de coesão textual estabelecendo, dentre
outras relações, as de comparação e de conformidade.
03) uso da fala de outro enunciador como comprovação de
empobrecimento da língua quando nela se operam
certas mudanças.
04) problemas relacionados com a decodificação falha de
uma expressão de uso consagrado pelos falantes da
língua portuguesa.
05) defesa em função do dinamismo lingüístico, que
pressupõe alterações na relação entre conteúdo e
formas lingüísticas, mesmo as de uso freqüente.
Q uestão 5
“E um recurso expressivo passou a correr risco de vida
pela ação nefanda dos fariseus no templo democrático
da língua”. (l. 57-59)
QUESTÕES
A frase em destaque — mantendo o seu sentido
original — pode ser lida da seguinte forma:
01) E um recurso expressivo correu risco de vida pela ação
nefanda dos fariseus no templo democrático da língua.
02) E um recurso expressivo, apesar da ação nefanda dos
fariseus no templo democrático da língua, passou a
correr risco de vida.
03) E um recurso expressivo passará a correr risco de vida
em razão da ação nefanda dos fariseus, no templo
democrático da língua.
04) E um recurso expressivo, por causa da ação nefanda
dos fariseus no templo democrático da língua, passou
a correr risco de vida.
05) E, devido à ação nefanda dos fariseus no templo
democrático da língua, um recurso expressivo passou,
por correr risco de vida.
Questão 6
No texto, predomina a linguagem formal, mas nele
podem ser percebidas algumas marcas da
linguagem coloquial, como ocorre com a expressão
01)
02)
03)
04)
05)
“obtusos irrecuperáveis” (l. 23).
“de tal asneira” (l. 25).
“baixasse por lá” (l. 44-45).
“oráculo gramatical” (l. 48).
“recurso expressivo” (l. 57-58).
7 e 8
A
GOUVEIA, Luís Augusto. Fala, menino! A Tarde, Salvador, 6 ago. 2006. Caderno 2, p. 8.
Q uestão 7
Questão 9
A leitura dos quadrinhos evidencia
01) uma reflexão sobre o comportamento da criança face
às negativas maternas.
02) um questionamento da criança sobre a falta de
sinceridade dos adultos para com ela.
03) uma atitude sarcástica do garoto à justificativa dada por
sua mãe para não comprar-lhe os brinquedos.
04) um caráter humorístico relacionado com a atitude das
crianças nas lojas de brinquedos dos shoppings.
05) um humor crítico traduzido na decodificação que o
garoto faz da fala da mãe no seu “dicionário de adultês”.
Q uestão 8
Nessa tira, aparece o emprego de
01)
02)
03)
04)
05)
estrangeirismo e hipérbole.
eufemismo e ambigüidade.
antonímia e polissemia.
neologismo e gíria.
elisão e apócope.
PORT- 2
vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados
ANDRADE, Oswald de. vício na fala. In: SCHWARTZ, Jorge. Oswald de
Andrade. 2. ed. São Paulo: Nova cultura, 1988. p. 26. (Literatura
comentada)
O texto mostra
I.
II.
III.
o registro de dois modos de expressão: o falado e o
escrito.
o “vício na fala” como sendo um problema meramente
lingüístico.
a comunicação se processando independentemente do
nível de linguagem usado.
/ UNIFACS 2007.1
IV. o coloquialismo como uma forma de expressão aceita
apenas socialmente.
V. uma manifestação de busca de aproximação maior entre
os dois níveis de linguagem: o coloquial e o culto.
cair morto! Não viam que isso não estava certo? Que iam
ganhar com semelhante procedimentos? Hem? Que iam
ganhar?
— An!
A alternativa em que todas as afirmativas são
verdadeiras é a
RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 65. ed. São Paulo: Record, 1994.
p. 97.
01)
02)
03)
04)
05)
I e II.
II e III.
III e IV.
IV e V.
I, III e V.
Essa passagem da narrativa de Vidas secas enfoca
Questão 10
Para que um pobre da laia dele usar conversa de gente
rica? Sinha Terta é que tinha uma ponta de língua terrível.
Era: falava quase tão bem como as pessoas da cidade. Se
ele soubesse falar como sinha Terta, procuraria serviço noutra
fazenda, haveria de arranjar-se. Não sabia. Nas horas de
aperto dava para gaguejar, embaraçava-se como um menino,
coçava os cotovelos, aperreado. Por isso esfolavam-no.
Safados. Tomar as coisas de um infeliz que não tinha onde
01) a condição social do sertanejo determinante do seu
sofrimento e da aceitação de sua sina inexorável.
02) o homem nordestino vivenciando a necessidade de
buscar soluções para a questão da desigualdade social.
03) um confronto entre os que detêm o conhecimento e um
ser socialmente excluído, com a saída honrosa deste
último.
04) o desejo de ascensão social do homem rural para poder
desfrutar das comodidades dos que se encontram em
situação privilegiada.
05) o sertanejo acuado diante de uma situação que lhe é
adversa e da qual não tem como sair-se, já que, por
não saber expressar-se, não pode defender-se.
R EDAÇÃO
INSTRUÇÕES:
• Escreva sua Redação no espaço reservado ao rascunho.
• Transcreva seu texto na Folha de Redação, usando caneta de tinta azul ou preta.
• Escreva entre 20 e 30 linhas e não ultrapasse os limites da Folha de Redação.
• Não utilize letra de imprensa.
Será anulada a Redação
— redigida fora do tema proposto;
— apresentada em forma de verso;
— assinada fora do local apropriado;
— identificada por qualquer meio;
— escrita a lápis ou de forma ilegível;
— pré-moldada, apresentando texto padronizado, comum a vários candidatos.
Tema da Redação
•
TODA CRIANÇA... Veja, São Paulo: Abril, ed. 1977, ano 39, n. 40, p. 1, 11 out. 2006. Propaganda do Banco Itaú.
/ UNIFACS 2007.1
PORT/RED- 3
• Quem circula hoje pelo 4 andar do Emílio Ribas vê os segundos correr em paredes cor de salmão, cruza com
professores e, seguindo a música, chega à brinquedoteca: uma sala cheia de crianças desenhando e jogando
videogame. Às sextas-feiras de manhã, o inventor dessas mudanças pode ser visto pulando de quarto em quarto. É
o ex-diretor de marketing Valdir, vestindo um avental branco cheio de penduricalhos e com uma pilha de livros na
mochila. Ele é presidente da Viva e Deixe Viver, associação que reúne 760 voluntários contadores de história em 60
hospitais e casas de apoio do país. Eles lêem livros para crianças hospitalizadas. Usam a fantasia para tirá-las da
doença, nem que seja por um minuto. As histórias impedem que desaprendam a sonhar.
o
(ARANHA, Ana. O contador de história. Época, n. 437, p. 99, 2 out. 2006.)
•
“Eu lembro do Valdir contando uma
história que tinha uma borboleta.
Dava uma leveza ao hospital. Hoje, eu
também leio história para outras crianças”
Mary Lemos, 14 anos com paralisia
cerebral, hoje é a mais jovem voluntária
da associação.
(LEMOS, Mary. In: ARANHA, Ana. O contador de histórias. Época, n. 437, p. 99, 2 out. 2006.)
Com base na leitura da propaganda, do fragmento informativo e do depoimento de Mary Lemos, escreva um
texto argumentativo, evidenciando o papel da leitura não só na construção do conhecimento desde a
infância, para que a criança possa “escrever um futuro melhor”, mas também na superação de limites
que a própria vida impõe a cada um.
RED- 4
/ UNIFACS 2007.1
RASCUNHO DA REDAÇÃO
/ UNIFACS 2007.1
RED- 5
LÍNGUA ESTRANGEIRA — INGLÊS
QUESTÕES de 11 a 20
Q uestão 12
Fill in the parentheses with True or False. About
Florianópolis, it’s correct to say:
( ) Its local economy has grown considerably.
( ) Lots of people have gone there looking for a job
opportunity.
( ) Its tourism industry has failed to keep up with the city’s
success.
TEXTO:
The true statements, from top to bottom, are in
alternative
01) True / True / True .
02) False / True / True.
03) True/ True / False.
04) False / False / True.
05) True / False / False.
Q uestão 13
The author affirms that part of Florianópolis’s
success is due to
Bigger yet Better
On ‘magic island,’ a virtuous cycle began with a ban on
heavy industry.
5
10
15
20
25
30
One of the sad truths of the developing world is that
an urban population boom has so often been bad news.
From Jakarta to Rio de Janeiro, more people have typically
meant more ghettoes, more crime, and less economic
life. That’s one reason urbanites in big cities are moving
to places like Florianópolis, an island city 700 kilometers
south of São Paulo, where bigger doesn’t always mean
worse.
Between 1970 and 2004, Florianópolis’s population
tripled. So did the number of slums. But the local economy
grew fivefold, and incomes grew in step. Opportunity
seekers, urban and rural, white collar and blue, arrived in
large groups. With a hundred or so beaches lining the
“magic island,” tourism is thriving. And while many
Brazilian cities are struggling to graduate from
smokestacks to services, Florianópolis is succeeding.
Thanks in part to a federal rule that for decades barred
heavy industry on the island, town officials promoted
cleaner public works, and now it has a network of public
and private universities that make this one of the most
scholarly cities in Brazil.
To tend to the demanding academic crowd, the city
invested heavily in everything from roads to schools, and
now Florianópolis ranks high on every development
measure, from literacy (97%) to electrification (near
100%). By the late 1990s, private companies were flocking
to the island, or emerging from a technology “incubator”
at the federal university. (Among its innovations: the
computerized voting machines that have made Brazilian
elections fraud-free and efficient.) Local officials now say
their goal is to be the Silicon Valley of Brazil, with beaches.
Don’t count them out.
01) its strategic location near many important cities of
Brazil.
02) its heavy investment on primary education instead of on
universities.
03) its mild climate, which attracts many investors from all
over the world.
04) its government’s officials, who are determined to fight
any kind of corruption.
05) the federal government’s prohibition on heavy industry
operation on the island.
Q uestão 14
It’s stated in the text that, in Florianópolis,
01)
02)
03)
04)
05)
Q uestão 11
This sentence means that Florianópolis’s population
01)
02)
03)
04)
05)
results in more job opportunities.
contributes to violence increase.
solves the problems of slums.
improves the city’s economy.
means a time of prosperity.
ING- 6
got bigger than the number of its slums.
was surpassed by the number of its slums.
got three times smaller than the number of its slums.
increased as much as the number of its slums.
became three times bigger, but the number of its slums
decreased.
Q uestão 16
The word “struggling” (l. 15) is closest in meaning to
01) trying.
02) stopping.
03) fighting.
04) promoting.
05) considering.
Q uestão 17
When the author says, “Don’t count them out.”
(l. 32), he conveys the idea of
01) optimism.
02) neutrality.
03) uncertainty.
According to the author, a sudden increase in urban
population usually
01)
02)
03)
04)
05)
Q uestão 15
“Between 1970 and 2004, Florianópolis’s population
tripled. So did the number of slums. (l. 9-10)
MARGOLIS, Mac. Newsweek, New York, p. 56July 3/10 2006. Adaptado.
“slums” (l. 10): favelas.
“smokestacks” (l. 16): chaminés.
the beaches are still very polluted.
the sanitation system is precarious.
there are only a few public universities.
most people are able to read and write.
half of the houses do not yet have electricity.
04) pessimism.
05) disappointment.
Q uestão 18
The only alternative in which there is a pair of
opposites is
01)
02)
03)
04)
05)
“sad” (l. 1) — unhappy.
“often” (l. 2) — quickly.
“bigger” (l. 7) — larger.
“grew”(l. 11) — rose.
“late” (l. 26) — early.
/ UNIFACS 2007.1
Q uestão 19
In the text, it’s correct to say:
01)
02)
03)
04)
“began” (subtitle) is the past participle of the verb.
“developing” (l. 1) is functioning as a verb.
“while” (l. 14) is a preposition.
“the most scholarly” (l. 20-21) is in the comparative
degree of inferiority.
05) “that” (l. 29) is a relative pronoun.
Q uestão 20
The ’s in “That’s” (l. 5) is
01)
02)
03)
04)
05)
the
the
the
the
the
genitive case.
plural ending.
contraction of is.
contraction of has.
contraction of was.
LÍNGUA ESTRANGEIRA — ESPANHOL
QUESTÕES de 11 a 20
TEXTO:
La ansiedad
5
10
15
20
25
30
35
40
Dicen los expertos que vivimos en un mundo cada
vez más necesitado de seguridad emocional. Es posible
que los recientes sucesos históricos, el devenir
postmoderno de las ideas, el propio transitar de la historia
humana nos hayan arrojado a un escenario de creciente
sensación de vulnerabilidad, de sospecha permanente.
O, quizás, simplemente se trate de una percepción
aberrante propia de ciudadanos occidentales con sus
necesidades básicas más que cubiertas y demasiado
preocupados por mantener su estabilidad. Pero lo cierto
es que ahora, más que nunca, corremos el riesgo de
caer en ese estado de preocupación crónica que
conocemos como ansiedad.
Casi todos hemos padecido sus síntomas alguna
vez. Nos desvelamos de madrugada preocupados por
los estudios de nuestros hijos, por la tarea que nos queda
por terminar en el trabajo, por la salud de nuestros padres,
por el derrotero que está tomando nuestra vida sexual,
por el bienestar de la pareja, por la última reforma en la
casa... De nada nos sirve que al día siguiente las cosas
sigan marchando igual de tranquilas que el anterior, ni
que nos consuelen haciéndonos ver que nuestros
padecimientos no tienen fundamento. ¿Es que acaso
no se da cuenta el resto del mundo de la cantidad de
peligros que amenazan al hombre y a la mujer de hoy?
¿Es que nadie puede hacer algo más que darnos una
palmadita en el hombro y tratar de decirnos que no pasa
nada?
Sí, sí pasa algo: ocurre que estamos siendo presa
de la ansiedad, el más galopante de los males
emocionales que, cuando se convierte en enfermedad,
produce trastornos que afectan al 15 por 100 de la
población mundial.
En realidad, la ansiedad no es más que una
emoción natural, similar a la alegría, el miedo, la tristeza
y la ira. En palabras de Héctor González Ordi, psicólogo
de la Universidad Complutense de Madrid y miembro de
la Sociedad Española para el Estudio de la Ansiedad y
el Estrés, “malo sería si careciéramos de esta emoción
que cumple un papel supervivencial claro”. Todas las
personas experimentan capacidad de reaccionar con
ansiedad ante determinados estímulos externos. En
concreto, esta emoción se desencadena cuando
/ UNIFACS 2007.1
consideramos que algún peligro del entorno nos
45 amenaza directamente. De hecho, las reacciones
fisiológicas y motoras propias de este estado emocional
(cambio en la tasa cardíaca, en la tasa respiratoria y en
la sudoración, tensión muscular, tensión digestiva,
hiperactividad, movimientos bruscos y repetitivos,
50 tendencia a la huida o la evitación...) son comunes a
muchas especies animales. El individuo amenazado
empieza su defensa situando el cuerpo y la mente en
estado de prevención.
“El problema aparece — comenta González
55 Ordi — cuando este estado aumenta en intensidad,
frecuencia y duración, empieza a ser incapacitante para
el individuo y éste deja de controlarlo.” Es decir, cuando
se cronifica situando al sujeto en una sensación
permanente de temor y de alerta. Es entonces cuando
60 nos encontramos ante un trastorno de la ansiedad, un
mal muy común que se manifiesta en una gran variedad
de síndromes — hasta 13 —, desde los trastornos del
pánico a las fobias, pasando por el síndrome de estrés
postraumático o el conocido como trastorno generalizado
65 de ansiedad.
La ansiedad patológica está en la base del miedo
a hablar en público, de la fobia a las arañas, del pánico
a volar, de los trastornos obsesivo-compulsivos, de la
agorafobia o de las crisis de angustia, entre otros
70 padecimientos.
A veces, existe una causa aparente para la
patología. Por ejemplo, se sabe que casi dos terceras
partes de la población estadounidense piensa todavía
hoy con angustia en los ataques del 11 de septiembre
75 varias veces a la semana. En otras ocasiones,
sencillamente no acertamos a saber cuál es la causa
de que nos sintamos permanentemente acongojados.
LA ansiedad. Disponível em: <http://www.muyinteresante.es/
laansiedad.htm>. Acesso em: 21 oct.e 2006. Adaptado.
Q uestão 11
Según el texto, entre las causas por las que se
busca una estabilidad emocional es
01)
02)
03)
04)
05)
el riesgo en los negocios.
los nuevos acontecimientos históricos.
los conflictos entre los países desarrollados.
las necesidades básicas de los occidentales.
la limitada preocupación del hombre por la estabilidad.
Q uestão 12
En el texto se afirma “que estamos siendo presa de
la ansiedad” (l. 29-30)
Esto se debe
01)
02)
03)
04)
a las vidas pasadas.
a la falta de compromiso de los gobiernos con la salud.
a las amenazas y peligros que está expuesto el hombre.
a los trastornos digestivos que padece la población
mundial.
05) al creciente número de personas que están afectada
por la fobia a arañas.
Q uestão 13
Sobre los síntomas de la ansiedad, se dice en el
texto que
01)
02)
03)
04)
05)
incitan el Alzheimer.
provocan presión alta.
estimulan los nervios.
impiden conciliar el sueño.
sirven para que cambiemos las cosas malas en el día
siguiente.
ING/ESP- 7
Q uestão 14
A partir de la lectura del texto, el psicólogo Héctor
González Ordi
01) defiende que el hombre tenga un poco de ansiedad para
que pueda reaccionar delante de las amenazas.
02) afirma que las reacciones fisiológicas y motoras propias
del estado emocional no es asiduo en muchas especies
animales.
03) muestra que es aceptable en la sociedad actual
contemporánea que el individuo esté sujeto a una
sensación permanente de temor y de alerta.
04) investigó sobre los efectos del cambio en la tasa
cardíaca en muchas especies animales.
05) comprueba que el hombre cuando está amenazado
puede tener una parada cardíaca.
Q uestão 15
Es indicio de la ansiedad patológica
01)
02)
03)
04)
05)
el temor de ser asaltado.
la audacia de hablar en público.
los trastornos obsesivo-compulsivos.
el miedo por la salud de nuestros padres.
la preocupación con los estudios de los hijos.
Q uestão 16
La causa de la existencia de la ansiedad patológica:
01)
02)
03)
04)
05)
puede desenmascarada por la terapia de vidas pasadas.
puede ser descubierta a partir de una prueba específica.
es siempre desvelada por los médicos
está en las encarnaciones pretéritas.
a veces no está nada clara.
Q uestão 17
Sin alterar el sentido en el texto, sería posible
sustituir la palabra transcrita a la izquierda por la
indicada a la derecha en la alternativa
01)
02)
03)
04)
05)
“vulnerabilidad” (l. 6) — seguridad.
“cubiertas” (l. 9) — necesarias.
“derrotero” (l. 18) — muro.
“palmadita” (l. 27) — palomita.
“similar” (l. 35) — análoga.
Q uestão 18
La palabra que posee el valor morfológico
correspondiente a la derecha es
01) “vivimos” (l. 1) — pretérito imperfecto del indicativo.
02) “hemos padecido” (l. 14) — pretérito perfecto compuesto
del indicativo.
03) “estamos siendo” (l. 29) — pretérito pluscuamperfecto
del indicativo.
04) “amenazado” (l. 51) — sustantivo.
05) “ansiedad” (l. 65) — adjetivo.
Q uestão 19
Tiene el valor de duda, en el texto, el término
01) “quizás” (l. 7).
02) “Casi” (l. 14).
03) “En realidad” (l. 34).
04) “En concreto” (l. 42-43).
05) “Es decir” (l. 57).
Q uestão 20
Puede afirmarse que la expresión “De hecho”
(l. 45) tiene el valor de
01) afirmación.
02) cantidad.
03) exclusión.
ESP/CH- 8
04) inclusión.
05) dentidad.
CIÊNCIAS HUMANAS — QUESTÕES de 21 a 30
INSTRUÇÃO:
Para responder a essas questões, identifique
APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque
o número correspondente na Folha de Respostas.
QUESTÕES
21 e 22
A primeira coisa a observar sobre o Oriente
Médio é que essa designação foi e é aplicada a
conjuntos diferentes de regiões, gerando
dúvidas. Hoje em dia, a mídia e os livros didáticos
costumam chamar de Oriente Médio as terras
banhadas pelo Mediterrâneo ao sul e a leste,
como a Ásia Menor (Turquia), Chipre, Egito,
Israel, Palestina, Líbano e Síria, mais a Jordânia
e a península Arábica - todo esse conjunto de
países era antes conhecido como Oriente
Próximo -, aos quais se acrescentam o Irã, o
Afeganistão e o Iraque.
Como região em que surgiram a civilização
(Suméria e Egito), o judaísmo e o cristianismo
e, na Ásia Menor, a filosofia grega, o Oriente
Médio é considerado o berço do Ocidente. Mas
ali também surgiu o islamismo.
Os povos principais que hoje habitam a região
são árabes em geral (na maioria, muçulmanos,
mas também druzos e cristãos), armênios,
assírios, caldeus, curdos, gregos, judeus,
persas e turcos - pela ordem alfabética. As
línguas mais faladas são o árabe, armênio,
assírio (conhecido no Ocidente como aramaico),
curdo, hebraico, persa e turco. (POMPEU, 2006,
p.4).
Q uestão 21
A partir da análise do texto e dos conhecimentos
sobre o Oriente Médio, é correto afirmar:
01) As sociedades que se desenvolveram nessa região, na
Antigüidade, caracterizavam-se pela utilização em larga
escala da escravidão e pela unidade étnica e cultural.
02) O Oriente Médio foi dominado pela cristandade
ocidental, através das Cruzadas, durante o período
medieval, contribuindo para a contenção do avanço do
islamismo em terras européias.
03) A expansão imperialista do século XIX estabeleceu o
domínio político e econômico na região, objetivando o
controle da produção de petróleo e o acesso a territórios
do Oriente.
04) A URSS, no contexto da Guerra Fria, patrocinou a
independência política do Oriente Médio através de
processos políticos que levaram à implantação, por vias
pacíficas, de governos de característica socialista.
05) A Doutrina Bush, cujo objetivo é estabelecer a
democracia no Oriente Médio, tem contribuído para a
diminuição do surgimento de grupos fundamentalistas
na região.
Q uestão 22
Durante a Crise do Petróleo de 1973, houve uma
elevação de 300% no preço do barril do petróleo,
aplicado pela Organização dos Países Produtores
de Petróleo (OPEP), em represália ao apoio dos
países ocidentais a Israel, à Guerra do Yon Kipur.
O mundo sofreu um colapso no suprimento de
petróleo, e os preços chegaram a ficar até dez vezes
mais caros nos postos de combustíveis. O papel
desempenhado pela OPEP foi decisivo para
redirecionar a política dos preços do petróleo.
/ UNIFACS 2007.1
Q uestão 24
Sobre esse papel e as suas particularidades, é
correto afirmar que a OPEP
01) surgiu a partir de uma iniciativa do Estados Unidos, após
o final da Segunda Guerra Mundial, com o objetivo
principal de elevar os preços do barril de petróleo para
beneficiar as empresas petrolíferas americanas.
02) tem uma parceria com a Organização Mundial do
Comércio (OMC) e, conjuntamente, determinam os
preços a serem praticados no mercado internacional.
03) é, atualmente, acusada de manipular os preços,
através da formação de um cartel.
04) pratica um controle de preços que pode ser definido
como dumping.
05) é composta, apenas, por países exportadores do
Oriente Médio.
Q uestão 23
Membro do Congresso Internacional: “queira perdoar, mas
... com aquelle negrinho não pode entrar.
O Imperador: “mas é que eu não posso separar-me delle: é
quem me veste, quem me dá de comer, quem ... me serve em
tudo afinal!
Membro do Congresso Internacional: “ é que ... enfim, em
attenção às illustres qualidades pessoaes de tão sábio
soberano, creio que as nações civilizadas não duvidarão
em admittil-o”.
A charge se refere
01) à colonização portuguesa no Brasil que, contrariando
as diretrizes da política mercantilista, defensora do
trabalho assalariado para a criação de um mercado
consumidor, implantou a escravidão no Brasil.
02) às lutas anticoloniais brasileiras do século XVIII, como
a Conjuração Mineira, que buscava apoio dos países
europeus na luta pela abolição da escravatura e pela
independência do Brasil.
03) à oposição da Inglaterra à independência do Brasil,
temerosa de que a emancipação política e o fim da
escravidão pudessem provocar a crise do café, produto
consumido em larga escala pelos ingleses.
04) à atitude dos países industrializados europeus em
relação ao governo brasileiro, passando a criticar a
escravidão, considerada um empecilho ao crescimento
do capitalismo, apesar de continuarem a manter
relações políticas e econômicas com o Brasil.
05) à oposição que os cafeicultores e senhores de
engenhos faziam ao Império brasileiro, grande defensor
da industrialização, processo que o imperador acreditava
ser capaz de igualar o Brasil às nações civilizadas.
/ UNIFACS 2007.1
-5.00
Ceará
M aranh ão
Rio G ran de
do N orte
Paraíba
Piauí
Pernamb uco
Alago as
-10.00
Sergip e
Bahia
-15.00
-45.00
-40.00
-35.00
A produção agrícola brasileira, durante o período
Colonial e o Imperial, utilizou a mão-de-obra
escrava, principalmente na lavoura de
cana-de-açúcar que, a principio, foi explorada no
litoral nordestino, devido, entre outros fatores, à
fertilidade do solo e à facilidade do escoamento da
produção.
Com base na análise do mapa, associada aos
conhecimentos sobre a Região Nordeste, é correto
afirmar que a
01) maior parte da região nordestina está situada na Zona
da Mata.
02) área escolhida para implantação da cultura da
cana-de-açúcar foi a Mata de Cocais.
03) Região Nordeste continua sendo a maior produtora de
cana-de-açúcar do país.
04) base da agricultura da cana-de-açúcar foi a agricultura
de jardinagem.
05) agricultura da cana-de-açúcar é do tipo especulativa e
utiliza mão-de-obra sazonal.
Q uestão 25
Neste domingo, perto de 126 milhões de
brasileiros estão aptos a sair de casa para
escolher um caminho para o País. Será a quinta
eleição direta para presidente a contar do final
do regime militar (1964-1984), a nona desde o
encerramento do Estado Novo (1937-1945). É
o instante para se verificar que Brasil está sendo
construído nos últimos tempos. A primeira
constatação é a de que se trata de um país que
cresce pouco. Enquanto a elevação média do
Produto Interno Bruto chegou a 7,4% ao ano
entre 1946 e 1980, de lá para cá foi como se os
aceleradores da economia entrassem em pane.
No período 1981-2005, o crescimento médio
anual do PIB chegou apenas a 2,3%. Em
combinação com a taxa de natalidade, tem-se
um insuficiente 1% de crescimento no PIB per
capita na moderna era democrática. Resultado
de aventuras macroeconômicas, como o Plano
Cruzado (1986), experimentações, como os
planos Bresser (1987), Verão (1988) e, suprema
irresponsabilidade, o Collor (1990) com seu
confisco em contas correntes, o País perdeu
posições na cena internacional. Em 1980, a
economia brasileira produzia 3,9% da riqueza
mundial. No ano passado, apenas 2,7%.
(DAMIANI, 2006, p. 26).
Tomando-se como referência o texto, aliado aos
conhecimentos sobre o Período Republicano no
Brasil, pode-se afirmar:
CH- 9
01) A Primeira República caracterizou-se pela consolidação
da estrutura coronelística e pelo voto censitário, que
impediram a participação política do trabalhador, modelo
inspirado na estrutura política da Inglaterra Vitoriana.
02) O Estado Novo, estabelecido por Getúlio Vargas, teve
como base de sustentação política o Exército e o
Partido Trabalhista Brasileiro, adotando um modelo
idêntico à estrutura política estabelecida por Mussolini,
na Itália fascista.
03) O Regime Ditatorial Militar constituiu-se uma exceção
na história republicana brasileira, por ter estabelecido
governos que defendiam uma política econômica
marcadamente nacionalista, inspirada em modelo
estabelecido pela ditadura militar do General Augusto
Pinochet, no Chile.
04) O Plano Cruzado, adotado pelo presidente José Sarney,
caracterizou-se pelo congelamento dos preços e dos
salários, com o objetivo de frear a expansão do
consumo, copiando o modelo adotado pelo New Deal,
nos Estados Unidos, no combate aos efeitos da Crise
de 29.
05) A política econômica do governo de Fernando Collor de
Mello, ao defender o processo de privatização e a
abertura do mercado aos produtos estrangeiros,
inspirou-se no modelo neoliberal estabelecido pelas
grandes potências capitalistas, no Consenso de
Washington.
Q uestão 26
A B A LA NÇ A COM ER CIAL B RASILEIRA
Em bilhõe s d e dólares
120
E xportaç ões
Im porta ções
B alança com ercial
100
80
pela diluição do 13° salário em várias parcelas,
redução das férias para 20 dias e diminuição da
licença-maternidade de quatro para dois meses. A
contrapartida dos empresários é gerar três milhões
empregos. O sofisma dos patrões nem de longe
sensibiliza os sindicalistas, que contra-atacam
anunciando que usarão de artilharia pesada pela
manutenção das conquistas. (RODRIGUES, 2006,
p. 48).
Q uestão 27
Com base na análise do texto e nos conhecimentos
sobre os direitos trabalhistas no Brasil, é correto
afirmar:
01) Surgiram na Primeira República, quando os operários
anarquistas conseguiram do Estado a regulamentação
do trabalho infantil e feminino e a jornada de 8 horas
diárias.
02) Foram regulamentados na Era Vargas que, através da
Consolidação das Leis Trabalhistas, estabeleceu
direitos sociais e criou mecanismos de controle sobre
o movimento operário.
03) Sofreram reduções durante o Período Ditatorial Militar,
quando as férias remuneradas, o 13º salário e a
aposentadoria por tempo de serviço foram extintos,
possibilitando uma maior acumulação de capital pela
burguesia.
04) Restauraram-se com a Constituição de 1988, que,
apesar de restabelecer os direitos políticos e
trabalhistas extintos pelos militares, restringiu a
liberdade sindical, devido às pressões da classe
empresarial.
05) Tem sido o principal fator da baixa produtividade e
competitividade da indústria nacional, visto que os
direitos trabalhistas reduzem drasticamente o lucro e
impede os investimentos privados e estatais.
Q uestão 28
60
44,8
40
33,7
DÉFICIT
20
0
-10
24,8
-5,6
-6,7
-6,6
-1,3
13,1
-7,5
2,6
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
F on te: S ec reta ria de C om é rcio E x te rior
A análise do gráfico e os conhecimentos sobre o
comércio exterior brasileiro permitem afirmar:
01) Os maiores parceiros do Brasil no mercado internacional
são os países da Europa Ocidental.
02) A estrutura da balança comercial sempre resultou do
maior volume das exportações sobre as importações.
03) O grande volume das importações brasileiras está
relacionado ao baixo valor agregado dos produtos
industrializados exportados pelo país.
04) O superávit apresentado nos últimos cinco anos decorre
da participação de manufaturados e commodities nas
exportações brasileiras.
05) A exportação em grande quantidade de insumos
agrícolas e de produtos minerais é a única responsável
pelo saldo positivo da balança comercial brasileira.
QUESTÕES 27
e 28
Um desafio caro a qualquer governante é mexer no
vespeiro chamado reformas. E um ninho de vespas
de bom tamanho já se avista em 2007. Está
anunciada para o próximo ano uma guerra entre o
governo e os empregados por conta das
transformações previstas para acontecer nas
relações de trabalho dos brasileiros. As entidades
empresariais, como a CNI e Fiesp, já fazem carga
pelo fim da multa de 40% nas rescisões contratuais,
CH- 10
Apesar da redução atual dos índices de
desemprego, essa questão é um dos temas que
aflige a sociedade, estando, inclusive, acima do
quesito Segurança Pública, no que diz respeito à
opinião popular.
Sobre a questão do emprego e do desemprego na
nossa sociedade, é correto afirmar:
01) A maior parte da população ativa se concentra no setor
terciário da economia.
02) O desemprego conjuntural, fruto da introdução de novas
tecnologias, é o mais grave no país.
03) As indústrias, na atualidade, necessitam, cada vez
mais, de trabalhadores especializados.
04) O desemprego estrutural pode ser considerado
temporário e está relacionado às mudanças
momentâneas da economia.
05) A informalidade da economia e a grande concentração
de trabalhadores autônomas estão diretamente
associadas ao setor primário.
QUESTÕES 29
e 30
A Europa Ocidental atingiu o topo de seu bemestar? Qual o futuro de um Velho Continente
que já não produz ciência e tecnologia e
transfere suas indústrias para países pobres
onde a mão-de-obra é mais barata? O que foi
feito dos valores cristãos nessa sociedade que
exalta a competitividade acima da solidariedade,
e investe bilhões em biogenética e cosméticos,
indiferente ao sofrimento de 4 bilhões de seres
humanos que, segundo a ONU, vivem abaixo
da linha da pobreza? Por que a Europa Ocidental
/ UNIFACS 2007.1
encara a América Latina pela ótica do
preconceito? Chávez e Morales não foram
eleitos, como Lula, democraticamente? Por que
vozes européias não se erguem contra o
bloqueio dos EUA a Cuba e o uso da base naval
de Guantánamo como cárcere clandestino de
supostos terroristas? Por que tantos europeus
se mobilizam contra enfermidades (Aids,
câncer etc.), acidentes (de trânsito e trabalho)
e violências (terrorismo, guerra, homicídios etc.),
mas são indiferentes ao principal fator de morte
precoce, a fome? Por que os europeus parecem
preferir a segurança à liberdade, e são tão
condescendentes com a política agressiva do
governo dos EUA, que busca a paz pela
imposição das armas? Por que não preferir a
proposta de Isaías, de construir a paz como
fruto da justiça?
Quais os sinais, hoje, de solidariedade efetiva
dos europeus com os pobres da África, da Ásia
e da América Latina? (FREI BETTO, 2006,
p. 14).
C IÊNCIAS F ÍSICAS E B IOLÓGICAS
QUESTÕES de 31 a 45
INSTRUÇÃO:
Para responder a essas questões, identifique
APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque
o número correspondente na Folha de Respostas.
QUESTÕES
O Brasil é o país com a maior diversidade de
espécies luminescentes no mundo, entre elas,
vaga-lumes, que produzem os mais belos
espetáculos da natureza, como as chamadas
larvas “trenzinho”, que emitem luz em duas
cores. Com a devastação das florestas, no
entanto, essa esplêndida riqueza está se
perdendo. Recentemente, as enzimas que
produzem a bioluminescência verde e vermelha
das larvas “trenzinho”, chamadas de luciferases,
foram clonadas no laboratório do Departamento
de Biologia da Universidade Estadual Paulista,
em Rio Claro. Elas estão servindo como modelos
para a investigação da relação entre a estrutura
de enzimas e suas funções catalíticas (de
indução ou aceleração de reações químicas)
e já começam a ser utilizadas como
biomarcadores luminosos em biotecnologia.
(VIVIANI, 2004, p. 18).
Q uestão 29
A análise do texto e os conhecimentos sobre o
desenvolvimento do capitalismo possibilitam afirmar:
01) O Estado de bem-estar social, implantado na Europa
no pós-guerra, possibilitou a essa região solucionar
definitivamente o problema do desemprego e da
desigualdade social no continente.
02) O processo de globalização tem permitido a redução
da pobreza e da concentração de renda mundial através
da exportação de tecnologia e do conhecimento
científico para as áreas mais pobres do Planeta.
03) A política nacionalista e antiimperialista de Hugo
Chávez, na Venezuela e de Evo Morales, na Bolívia, tem
entrado em choque com o neoliberalismo defendido
pelos estados europeus e pelos Estados Unidos.
04) A Europa rompeu relações diplomáticas com os
Estados Unidos por discordar da política
norte-americana de combate ao terrorismo, das invasões
do Afeganistão e do Iraque e do uso da tortura em
prisioneiros.
05) O modelo político e econômico europeu tem se
mostrado eficaz no combate à fome, ao ser implantado
nas nações africanas, asiáticas e latino-americanas,
após o final da Guerra Fria.
Q uestão 30
Q uestão 31
O Brasil é o país que tem a maior diversidade de
insetos bioluminescentes, mas, infelizmente, muitas
dessas espécies correm o risco de desaparecer
rapidamente devido a alguns fatores, dentre os
quais está a poluição luminosa próxima aos centros
urbanos.
A iluminação artificial interfere na detecção dos
sinais luminosos desses insetos, que é fundamental
para
01)
02)
03)
04)
05)
Com base nos conhecimentos sobre o G-20,
formado por um grupo de países em
desenvolvimento com interesses comuns, identifique
com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas.
I.
O G-20 tem como objetivo fundamental o fortalecimento
da nova Divisão Internacional do Trabalho (DIT).
II. O Grupo concentra sua atuação nas negociações do
setor agrícola no comércio externo.
III. Desde a sua criação, o G-20 luta pela extinção de
doenças, como a AIDS e a malária, que assolam a
maioria dos países membros.
IV. O G-20 possuí uma representação geográfica vasta e
equilibrada, sendo composto por países da África, Ásia
e América Latina.
A alternativa que indica todas as afirmativas
verdadeiras é a
01) V V F F
02) F F V V
03) V F V F
/ UNIFACS 2007.1
de 31 a 34
demarcar os limites territoriais.
impedir o isolamento reprodutivo.
favorecer o acasalamento intra-específico.
orientar o vôo noturno de outros indivíduos do mesmo sexo.
camuflar o inseto em ambiente com iluminação artificial.
Q uestão 32
A fotossíntese pode ser considerada, em alguns
aspectos, um processo inverso à bioluminescência
porque, na fotossíntese, ocorre
01)
02)
03)
04)
05)
síntese de ATP com absorção de O2 atmosférico.
combustão de molécula inorgânica com geração de luz.
absorção de fótons com síntese de molécula orgânica.
hidrólise de AMP cíclico com liberação de fósforo inorgânico.
oxidação de compostos orgânicos com consumo de CO2
molecular.
Q uestão 33
A
O
N
N
S
S
N
N
S
S
COOH
B
04) F V F V
05) V F V V
O
O
CH/CFB-11
01) A presença de uma ligação do tipo C=O, na luciferina
e na oxiluciferina, garante momentos de dipolo de
mesma intensidade às duas substâncias.
02) O processo endotérmico da bioluminescência
caracteriza-se pela conversão da energia das ligações
químicas em luz fria e visível.
03) O aumento da energia de ativação, na reação
de bioluminescência, deve-se à enzima luciferase,
catalisador da reação.
04) A fotossíntese e a bioluminescência são processos
inversos de absorção e emissão de fótons,
respectivamente.
05) O carbono da carboxila da luciferina é oxidado a carbono
cetônico na oxiluciferina, por ação da luciferase.
03) O tempo necessário para a dissipação de toda a
radioatividade dos resíduos nucleares nos depósitos
geológicos provisórios é de, no máximo, duas décadas.
04) A explosão da bomba atômica decorre da fusão de
núcleos de urânio ou de plutônio liberando grandes
quantidades de energia.
05) A água pesada, usada nos reatores nucleares como
2
fluido trocador de calor, é constituída por deutério, H,
1
um alótropo do H.
Q uestão 36
40
Histórico
Projetado
Consum o de eletricidade
(101 2 kilowatts-hora/ano)
As reações de fotossíntese e de bioluminescência
e as estruturas químicas da luciferina, representada
pela estrutura A, e da oxiluciferina, representada
pela estrutura B, levam a concluir:
Q uestão 34
Considere um fóton emitido na transição do nível 3
do átomo de hidrogênio para o nível 1, com níveis
de energia respectivamente iguais a −1,5eV e
−13,6eV.
Sabendo-se que a velocidade da luz é igual
8
a 3,0.10 m/s, a constante de Planck é igual a
−34
−19
6,6.10 J.s e 1eV igual a 1,6.10 J, o comprimento
de onda desse fóton é aproximadamente igual, em
−7
10 m, a
01) 1,0
02) 2,0
03) 3,0
04) 4,0
05) 5,0
QUESTÕES
35 e 36
As usinas nucleares suprem hoje um sexto da
eletricidade do mundo. Ao lado das hidrelétricas
(que fornecem pouco mais que isso), são a
principal fonte de energia que não emite dióxido
de carbono. A tecnologia foi afetada por
acidentes, como o de Chernobyl (Ucrânia), mas,
recentemente, vem demonstrando notável
confiabilidade e eficiência. O grande estoque
mundial de urânio poderia servir de combustível
para muito mais reatores que os existentes, hoje,
durante sua vida útil (de 40 a 50 anos).
À medida que aumenta a preocupação com
o aquecimento global, não é de surpreender
que governos e empresas de eletricidade em
todo o mundo consideram cada vez mais
a possibilidade de construir um número
substancial de novas usinas nucleares. [...]
Entretanto, ainda há obstáculos à construção de
novas usinas, como os altos custos e a incerteza
sobre gerenciamento do descarte de resíduos
nucleares. (DEUTCH; MONIZ, 2006, p. 46).
Q uestão 35
Considerando-se aspectos relevantes acerca dos
processos de geração, utilização, descarte dos
resíduos e das substâncias usadas nesses
processos de produção de energia nuclear,
pode-se afirmar:
01) O aumento da demanda de eletricidade requer uso de
fontes de energia diferentes da dos combustíveis
fósseis, como a nuclear, apesar da geração de resíduos
radioativos.
02) As usinas nucleares podem ser uma alternativa para a
produção de eletricidade, por se tratar de fonte de
energia de produção limpa, que gera resíduos de baixa
toxidez.
CFB- 12
30
20
10
0
1980
2000
2020
2040
A figura mostra o crescimento da demanda mundial
por eletricidade nas próximas décadas.
Considerando-se que um grama de urânio U-235
totalmente fissionado fornece energia equivalente
à queima de nove toneladas de carvão, o calor de
combustão do carvão é igual a 8kcal/g, a eficiência
média da usina nuclear, como sendo 50% e 1cal
igual a 4J, pode-se afirmar que a quantidade de
urânio necessária para atender à demanda mundial
6
de eletricidade, em 2050, será igual, em 10 kg, a
01) 1,00
02) 1,25
QUESTÕES
03) 1,86
04) 2,05
05) 2,52
de 37 a 40
Graças à química moderna, os ovos não grudam
na frigideira, os desodorantes duram o dia todo
e os carros aceleram a até 100 quilômetros por
hora em menos de 10 segundos. Tudo tem um
preço: as substâncias que impulsionam a vida
moderna — de toxinas já estudadas a novos
compostos — se acumulam em nosso corpo e
ali permanecem durante anos. [...] Na verdade,
sou um escritor empenhado em uma jornada
de autodescoberta química. No outono
passado, fui submetido a exames para detectar
320 substâncias químicas que poderia ter
ingerido juntamente com alimentos e bebidas,
inalado com o ar que respiro e através de
produtos que entram em contato com a minha
pele.
[...] E depois há o mercúrio, capaz de danificar
permanentemente a memória, as áreas de
aprendizado do cérebro e o comportamento.
Usinas termelétricas que queimam o carvão
são uma das principais fontes de mercúrio,
lançando-o através das chaminés na atmosfera,
onde é dispersado pelo vento e depois retorna
à superfície com a chuva, acumulando-se em
lagos, rios ou oceanos. Ali as bactérias o
transformam em um composto chamado de
“metilmercúrio”, o qual entra na cadeia alimentar
depois de ser absorvido na água pelo plâncton
que serve de alimento aos peixes pequenos.
Após a ingestão de grandes peixes, como o
/ UNIFACS 2007.1
atum e o peixe-espada, [...] o nível de mercúrio
em uma amostra de sangue de um adulto
passou de 5 para 12 microgramas por litro.
(DUCAN, 2006, p. 100-130).
Q uestão 37
Os conhecimentos sobre as propriedades químicas
e físicas do mercúrio — associados às informações
do texto e ao fato de que, na faixa de 70 a 80
microgramas por litro, a presença do mercúrio
no organismo de um adulto já é considerada
perigosa — permitem afirmar:
01) A queima do mercúrio em usinas termelétricas forma
o óxido HgO que, adicionado a água, diminui o seu pH.
02) O alto teor de derivados de mercúrio, na água, contribui
para diminuir a densidade dessa substância.
03) A conversão de mercúrio a metilmercúrio por bactérias
caracteriza uma reação de óxidorredução que transcorre
com a oxidação do metal.
04) A presença do mercúrio já é considerada perigosa a
−8
−1
uma concentração em torno de 6,0 . 10 mols.l em
uma amostra de sangue de um adulto.
05) A baixa reatividade do Hg impede a formação de ligas
com outros metais, contrariamente ao comportamento
dos elementos Zn e Cd do grupo 12 da Tabela Periódica.
01) Os raios X, produzidos pelo impacto dos elétrons sobre
um alvo, são ondas mecânicas longitudinais.
02) Os sinais de tintas com chumbo, revelados na
radiografia, evidenciam o fenômeno de reflexão dos raios X.
03) Os raios X se propagam no organismo humano, com
velocidade de propagação igual à da radiação luminosa
no vácuo.
04) Os raios X são ondas eletromagnéticas que
apresentam as propriedades ondulatórias da radiação
eletromagnética emitida naturalmente pelo Sol.
05) Os ossos e os sinais de tinta aparecem mais claros,
na radiografia, porque os átomos pesados, como
chumbo e cálcio, refletem integralmente os raios x.
Q uestão 40
Sobre o metanal encontrado na formulação de
alguns perfumes, é correto afirmar:
01)
02)
03)
04)
Pertence à função química aldeído.
É um gás mais denso que o ozônio.
Possui molécula menos polar que a do CO2.
Possui o nox do carbono maior que o nox do carbono
do ácido fórmico.
05) Tem a velocidade de difusão diretamente proporcional
à quantidade de matéria.
Q uestão 41
A solução para os problemas do lixo nas
cidades envolve, além do reaproveitamento dos
materiais descartáveis, o destino final adequado
dos resíduos.
Nesse sentido, o uso de aterros sanitários é
fundamental, pois utilizam dispositivos que
visam minimizar os efeitos nocivos do lixo ao
ambiente. (FERNANDES, 2006, p. 34).
Q uestão 38
O aumento da concentração de mercúrio no
organismo do adulto, após a ingestão de grandes
peixes contaminados, deve ser identificado como
um fenômeno de bioacumulação com base na
compreensão de que
01) a bioacumulação é decorrente da transferência do
metilmercúrio, composto de difícil eliminação do
organismo animal, através da cadeia trófica.
02) a ação neurotóxica do metilmercúrio caracteriza-se
como bloqueadora da transmissão sináptica do impulso
nervoso do dendrito para o axônio.
03) o fenômeno da bioacumulação pode ser causado pela
imperfeita adaptação do sistema excretor dos pequenos
peixes.
04) a cadeia trófica relacionada com a bioacumulação
começa com as bactérias.
05) as propriedades do metilmercúrio modificam-se ao longo
da cadeia alimentar.
Q uestão 39
Um procedimento, entre outros, que é feito em
aterros sanitários, visando reduzir ao mínimo o
impacto do lixo no ambiente, é
01)
02)
03)
04)
05)
a
a
a
o
a
queima do material sólido descartado.
descontaminação de vidros e plásticos.
ação sistemática de catadores treinados.
despejo de líquidos em fossas sanitárias.
redução do conteúdo orgânico no efluente líquido.
Q uestão 42
Em 1999, segundo a Associação Brasileira do
Alumínio, o país reciclou 73% das latas de
alumínio. [...] Para se ter uma idéia da economia
alcançada, basta dizer que com a reciclagem
de uma única latinha de alumínio economiza-se
energia suficiente para manter ligada uma TV
por 3 horas. (NICOLAU et al, 2004, p. 580-581).
A partir das informações do texto e considerando-se um
aparelho de televisão de especificação 75W – 120V
em perfeito funcionamento, é correto afirmar:
A figura representa uma radiografia abdominal que
exibe sinais de tintas com chumbo, que, embora não
sejam mais fabricadas, ainda constituem um perigo.
A partir da análise das informações aliadas aos
conhecimentos sobre mecânica ondulatória, é
correto afirmar:
/ UNIFACS 2007.1
01) A resistência elétrica total da televisão é de 16Ω.
02) A energia economizada na reciclagem de uma latinha
de alumínio é igual a 225J.
03) A intensidade da corrente elétrica que percorre o
aparelho de televisão é igual a 2 A .
04) O valor da resistência elétrica total do aparelho de
televisão, se duplicado, ele poderia funcionar sob tensão
de 220V.
05) A reciclagem de uma latinha de alumínio produz
economia de, aproximadamente, R$ 0,14, considerando
o custo de 1kWh igual a R$0,60.
CFB- 13
Q uestão 43
F
θ
Ar figura representa um bloco de lixo prensado sendo conduzido sob ação de uma força constante
F , ao longo de um plano inclinado, que forma um ângulo θ com a superfície horizontal, com velocidade constante.
Considerando-se o módulo da aceleração da gravidade local igual a g e o coeficiente de atrito dinâmico entre
o bloco e o plano como sendo igual a µ, é correto afirmar:
01) A intensidade da força de atrito é igual a F.
02) O peso do bloco de lixo prensado tem módulo igual a Fsenθ.
03) A massa do bloco é dada pela expressão
F
g(senè + ìcosè)
.
04) A força normal exercida pelo plano sobre o bloco tem módulo igual a
Fgsenè
(senè + ìcosè)
.
05) O trabalho realizado pelo peso do bloco, após percorrer uma distância d, é igual a F d cosθ.
QUESTÕES
44 e 45
%
ase 96 o
ic
O - Qu
M I L H o tr a n s g ê n u m o
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d o m il o p a r a c o n
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pa ra con sum o ani m
ere
ing
m
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hom
O
ent e,
tran sg ênic o s in dire tam
a.
soj
de
itina
v ia lec
(JANTAR do século 22, 2006, p. 19).
Q uestão 44
Existem alegações, ainda hoje, de que o plantio e
o consumo de transgênicos não são seguros.
Um argumento que sustenta corretamente uma
dessas alegações é
01) a possibilidade de inserção do DNA transgênico no
genoma do consumidor animal.
02) o risco de transmissão do gene introduzido para
espécies nativas.
03) o maior poder adaptativo das espécies vegetais
transgênicas.
04) a alta taxa de mutação que afeta o DNA exógeno
transferido.
05) a maior demanda dos transgênicos por nutrientes e
água.
Q uestão 45
Os óleos vegetais são constituídos principalmente
por triglicerídeos que são produzidos a partir de
ácidos graxos. O óleo de algodão contém, dentre
CFB- 14
outros ácidos graxos, 18 a 25% de ácido palmítico,
CH 3 (CH 2 ) 14COOH, 17 a 38% de ácido oléico,
CH3(CH2)6CHCH(CH2)8COOH, e 45 a 55% de ácido
linoléico, CH3(CH2)4CHCHCH2CHCH(CH2)7COOH,
e o óleo de soja contém, como principais ácidos
graxos, 10,6% do palmítico, 23,3% do oléico e
53,7% do linoléico.
Analisando-se a composição dos óleos de soja e
de algodão, pode-se afirmar:
01) Os ácidos saturados estão presentes em maior
percentual que os insaturados em ambos os óleos.
02) A energia fornecida pelos triacilglicerídeos é
armazenada no organismo humano sob a forma de
gordura.
03) O glicerol, na reação com um ácido monocarboxílico,
perde um grupo hidroxila e o ácido, um hidrogênio de
carboxila.
04) Os ésteres graxos constituintes dos óleos apresentam
sempre, em cada molécula de triglicerídeo, 3,0mols de
um mesmo ácido graxo para 1,0mol de glicerol.
05) Os ácidos palmítico, oléico e linoléico são totalmente
solúveis em água pela possibilidade de formação de
ligações de hidrogênio com esse solvente.
/ UNIFACS 2007.1
MATEMÁTICA — QUESTÕES de 46 a 55
INSTRUÇÃO:
Para responder a essas questões, identifique APENAS UMA ÚNICA
alternativa correta e marque o número correspondente na Folha de
Respostas.
Q uestão 46
Segundo estudos científicos, a projeção para o aumento do nível do mar entre
os anos de 2006 e 2100 deve variar entre 9 e 88 centímetros.
Confirmada essa projeção, pode-se afirmar que o aumento médio do nível do
mar, nesse período, será de aproximadamente
01) 0,56 cm/ano.
02) 0,68 cm/ano.
03) 0,84 cm/ano.
04) 1,02 cm/ano.
05) 1,15 cm/ano.
Q uestão 47
A pressão experimentada por um mergulhador resulta da soma do peso do ar,
que está acima da superfície da água onde ele está mergulhando, com a pressão
da água.
Sabe-se que, na água do mar, a pressão aumenta uma atmosfera a cada 10m de
profundidade e que, na superfície, a pressão é de uma atmosfera.
Então, o gráfico que melhor representa a pressão P, em função da profundidade
h, é
01)
04)
P
1
1
0
02)
0
h
05)
P
10
10
h
P
1
1
0
03)
P
h
0
10
h
P
10
1
10
0
h
Q uestão 48
Próximo à superfície terrestre, a pressão atmosférica P, dada em atmosferas(atm),
h
varia aproximadamente conforme o modelo matemático P(h) = (0,9) , em que h
é a altura dada em km.
De acordo com esse modelo e considerando-se log 3 = 0,48, pode-se afirmar
que uma montanha cuja pressão atmosférica, no seu topo, é de 0,03 atm tem
altura aproximadamente igual a
01) 15km
02) 19km
03) 26km
04) 38km
05) 42km
Q uestão 49
( ) ( ) formam, nessa ordem,
Os expoentes reais x, y e z na equação 3 = 10 3 − 9 3
uma progressão aritmética de razão não nula r igual a
x
01) – 2
02) −
03)
1
2
−
1
3
y
z
05) 3
04) 2
Q uestão 50
A senha da conta bancária do Sr. P é constituída pelos algarismos
x, y, z, w, nessa ordem.
Sobre esses algarismos, sabe-se que têm soma igual a 18 e são termos de uma
/ UNIFACS 2007.1
MAT-15
 x y  , cujo produto por M = (– 1 2), M.S, é uma matriz

z w
matriz simétrica S = 
nula.
Nessas condições, pode-se afirmar que a senha do Sr. P é igual a
01) 2844
02) 3663
03) 4662
04) 6363
05) 8442
Q uestão 51
Uma campanha de vacinação direcionada para a população da terceira idade
obteve uma cobertura de 80% de um grupo de 5800 dessas pessoas.
Sabe-se que a probabilidade de se contrair gripe no inverno cai de 30% para
10%, caso a pessoa tenha sido vacinada.
Escolhendo-se aleatoriamente uma pessoa desse grupo, a probabilidade de ela
não ter sido vacinada ou ter gripe é igual a x% para
01) 12 ≤ x < 18
02) 18 ≤ x < 27
03) 27 ≤ x < 38
04) 38 ≤ x < 50
05) 50 ≤ x ≤ 65
Q uestão 52
A
30°
60°
10m
B
C
D
Para atravessar uma rua, do ponto A até o ponto B, além do percurso direto AB,
pode-se fazer outros trajetos com trechos retilíneos, de acordo com a figura.
Optando-se pelo caminho de A até B, passando-se por D, percorre-se x metros
mais do que o percorrido pelo caminho de A até B, passando-se por C.
Nessas condições, o valor de x, em metros, é aproximadamente igual a
01) 2,7
02) 3,2
03) 4,1
04) 5,0
05) 6,3
Q uestão 53
Um dos canteiros de uma praça tem a forma de um hexágono regular, cujo lado
mede 2m. Para revesti-lo, serão compradas placas quadradas de grama que
podem ser cortadas, sem perda, para, com os pedaços, cobrir toda a área.
Com base nessas informações, pode-se estimar que o número mínimo de placas,
com 0,50m de lado, a serem compradas é
01) 34
02) 35
03) 40
04) 41
05) 52
Q uestão 54
10
θ=
6
π
5
O setor circular representado na figura ilustra uma planificação da superfície
lateral de um cone, cujo volume, em u.v., é igual a
50
π
3
02) 25π
01)
03) 100 π
3
04) 54π
05) 96π
Q uestão 55
Os pontos A (0,0) e B (4,0) são vértices consecutivos de um paralelogramo
ABCD situado no 1º quadrante.
Sabendo-se que o lado AD é perpendicular à reta y = −
1
x + 1 e mede 2 5cm ,
2
pode-se afirmar que a circunferência que tem o segmento AC como um dos
diâmetros tem centro no ponto M de coordenadas
01) (2, 3)
02) (3 ,2)
MAT-16
03) (2, 2)
04) (3, 3)
05) (1 ,2)
/ UNIFACS 2007.1
Referências
Questões 21 e 22
POMPEU, Renato. As lições que ninguém aprende: história do Oriente Médio. Caros Amigos Especial. São Paulo: Casa Amarela, ano X,
n. 30, set. 2006.
Questão 25
DAMIANI, Marco. Que brasil teremos? ISTOÉ. São Paulo: Três, n. 1928, 4 out. 2006.
Questões 27 e 28
RODRIGUES, Alan. Nova Era Sindical. ISTOÉ. São Paulo: Três, n.1928, 4 out. 2006.
Questões 29 e 30
FREI BETTO. Europa, Primeiro Mundo? Caros Amigos. São Paulo: Casa Amarela, ano X, n. 114, set. 2006.
Questões de 31 a 34
VIVIANI, Vadim R. Luciferases: as enzimas da luz.Ciência Hoje, São Paulo: SBPC, n. 209, vol. 35, out. 2004.
Questões 35 e 36
DEUTCH, John M.; MONIZ, Ernest J. Opção nuclear. Cientific American Brasil, São Paulo: Duetto, out. 2006.
Questões de 37 a 40
DUCAN, David Ewing. A poluição interior. National Geographic Brasil, São Paulo: Abril, out. 2006. Adaptado.
Questão 41
FERNANDES, Thaís. Aterros sanitários: destino seguro. Ciência Hoje, São Paulo: SBPC, n. 227, vol. 38, jun. 2006.
Questão 42
NICOLAU, Gilberto Ferraro et al. Física — Ciência e Tecnologia. São Paulo: Moderna, 2004.
Questões 44 e 45
JANTAR do século 22. Galileu, São Paulo: Globo, n. 183, out. 2006.
Fontes das ilustrações
Questão 23
LEMOS, Renato. Uma História do Brasil através da caricatura 1840-1889. Rio de Janeiro: Letras & Expressões, 2001, pág. 13.
Questão 24
Disponível em: sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHT... Acesso em : 06/11/06.
Questão 26
O BRASIL empaca no mercado mundial. Atualidades Vestibular. São Paulo: Abril, ed. 4, 2007, p. 24.
Questão 33
VIVIANI, Vadim R. _________. p. 22.
Questão 36
DEUTCH, John M.; MONIZ, Ernest J. _________. p. 48.
Questão 39
DUCAN, David Ewing. _________. p. 97.
Tabela Periódica
C LASSIFIC A ÇÃ O PER IÓ D IC A DO S ELEM EN TO S Q U ÍM IC O S
(com m assas atôm icas referidas ao isótopo 12 do carbono)
Z IN C O
CO BR E
FE RRO
S
FLÚO R
O X IG Ê N IO
N IT R O G ÊN IO
C A R BO N O
H É LIO
N E Ô N IO
A R G Ô N IO
P
Cl Ar
31
32
36
40
34
35
36
Sn Sb Te
108
112
115
119
74
75
76
77
78
79
80
81
82
1 07
T Á LIO
Re O s Ir
184
1 06
I
Xe
122
128
127
131
83
84
85
86
R A D Ô N IO
106
AS TAT O
103
B IS M U T O
101
M E R C Ú R IO
99
84
54
X E N Ô N IO
80
53
IO D O
79
52
T E LÚ R IO
75
51
P O L Ô N IO
ÍN D IO
P R ATA
R Ó D IO
73
50
AN T IM Ô N IO
70
49
ES TA N H O
65
48
C Á D M IO
64
47
PA L Á D IO
59
46
B Ó H R IO
1 05
S E A B Ó R G IO
181
1 04
D Ú BN IO
179
1 03
20
18
33
59
OURO
B ÁR IO
175
88
R Á D IO
137
87
Ne
19
17
28
45
P L AT IN A
73
F
16
16
32
56
IR ÍD IO
72
O
14
15
27
44
Ó SM IO
71
N
4
10
31
55
Pt Au Hg Tl Pb Bi Po At Rn
190
192
195
197
1 08
1 09
110
111
112
114
116
(27 1)
(27 2)
(27 7)
(28 5)
(28 9)
64
65
66
H A S S IO
56
133
(22 3)
Al Si
96
R Ê N IO
93
TA N T Á LIO
91
LU T É C IO
89
Cs Ba Lu Hf Ta W
Fr
12
14
Zr Nb M o Tc Ru Rh Pd Ag Cd In
88
C
11
13
43
R U T Ê N IO
52
42
T U N G S T ÊN IO M O LIBD Ê N IO
51
41
Y
B
He
Cr M n Fe Co Ni Cu Zn G a G e As Se Br Kr
48
40
N IÓ B IO
Rb Sr
V
45
39
Z IR C Ô N IO
40
T E C N É C IO
Ca Sc Ti
9
C R IP T Ô N IO
30
8
C LOR O
29
7
BROM O
28
6
ENXO FR E
27
5
S EL Ê N IO
26
17
7A
FÓSFOR O
25
16
6A
A R S Ê N IO
24
15
5A
S IL ÍC IO
23
14
4A
G ER M Â N IO
22
38
55
BORO
21
13
3A
G Á LIO
20
N ÍQ U E L
12
2B
C O B A LT O
11
1B
M ANG ANÊS
10
CROMO
9
8B
VA N Á D IO
7
7B
T IT Â N IO
6
6B
E SC Â N D IO
5
5B
ÍT R IO
C ÁL C IO
4
4B
39
E S T R Ô N C IO
201
204
207
209
(20 9)
(21 0)
(22 2)
Ra Lr Rf Db Sg Bh Hs M t
226
(26 2)
(26 1)
(26 2)
(26 6)
(26 4)
(26 9)
60
61
62
(26 8)
69
T Ú LIO
ÉR B IO
68
70
IT É R B IO
67
H Ó L M IO
D ISP R Ó SIO
T É R BIO
G AD O LÍN IO
63
E U R Ó PIO
S A M Á R IO
59
P R O M É C IO
58
N E O D ÍM IO
57
C É R IO
L A N T Â N IO
Série dos lantan ídeos
La Ce Pr Nd Pm Sm Eu G d Tb Dy Ho Er Tm Yb
139
140
141
144
(14 5)
150
152
93
94
95
157
159
96
97
163
165
167
169
173
98
99
1 00
1 01
1 02
238
N O B É L IO
F É R M IO
M E N D E LÉ V IO
(23 1)
E IN S T Ê N IO
232
C A LIF Ó R N IO
(2 27 )
B E R K É LIO
Ac Th Pa U
C Ú R IO
92
A M E R ÍC IO
91
P L U T Ô N IO
90
U R Â N IO
AC T ÍN IO
89
N EP T Ú N IO
Série dos actinídeos
T Ó R IO
P O T ÁS SIO
3
3B
8
24
37
86
M a ssa a tô m ica
E lem e n to s d e tra nsiçã o
Na M g
K
S ím bo lo
CHUMBO
9
12
2
A L U M ÍN IO
7
11
19
R U B ÍD IO
Be
H Á F N IO
B E R ÍLIO
Li
M A G N É S IO
L ÍT IO
S Ó D IO
4
23
C É S IO
N om e d o ele m e nto qu ím ico
2
2A
1
N ú m e ro a tô m ico
M E IT N É R IO
H
3
F R Â N C IO
18
8A
1
L AW R ÊN C IO
H ID R O G Ê N IO
1
1A
Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm M d No
(23 7)
(24 4)
(24 3)
(24 7)
(24 7)
(25 1)
(25 2)
(25 7)
(25 8)
(25 9)
O utras inform a çõe s im p ortan te s:
R = 0,08 2 a tm .l.m o l -1 .K -1
F = 96 500 C
23
C o nstante de Avo ga dro ≅ 6,0 2.10
/ UNIFACS 2007.1
O B S E R VA Ç Õ E S :
Valores de m assa atôm ica com a fina lida de de serem utilizados em cálculos.
O s parênteses indicam a m assa atôm ica do isótop o m ais estável.
CH/CFB-17
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UNIFACS 2007.1.p65