COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO QUESTÕES de 1 a 20 INSTRUÇÃO: Para responder a essas questões, identifique APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque o número correspondente na Folha de Respostas. LÍNGUA PORTUGUESA QUESTÕES de 1 a 10 QUESTÕES de 1 a 6 Correndo risco de vida 10 15 20 25 30 35 40 45 LUCCHESI, Dante. Correndo risco de vida. A Tarde, Salvador, 17 set. 2006. Opinião, p. 3. Questão 1 São idéias presentes no texto: I. TEXTO: 5 oráculo gramatical não melhorou a língua tornando-a mais lógica? Não, meus caros, ele a empobreceu. Pois, ao 50 lado da expressão mais trivial correr o risco de cair do cavalo, a língua tem uma expressão mais sofisticada: correr risco de vida. Tal construção dissonante amplia as possibilidades expressivas da língua, criando um veio que pode vir a ser explorado por poetas e demais criadores 55 da língua. “Corrigir” risco de vida por risco de morte é substituir uma expressão mais sutil e sofisticada por sua versão mais imediata, trivial e óbvia. E um recurso expressivo passou a correr risco de vida pela ação nefanda dos fariseus no templo democrático da língua. Em uma de suas histórias geniais, Monteiro Lobato nos apresenta o reformador da natureza, Américo Pisca-Pisca. Questionando o perfeito equilíbrio do mundo natural, Américo Pisca-Pisca apontava um desequilíbrio flagrante no fato de uma enorme árvore, como a jabuticabeira, sustentar frutos tão pequeninos, enquanto a colossal abóbora é sustentada pelo caule fino de uma planta rasteira. Satisfeito com sua grande descoberta, Américo deita-se sob a sombra de uma das jabuticabeiras e adormece. Lá pelas tantas, uma frutinha cai bem na ponta do seu nariz. Aturdido, o reformador se dá conta de sua vã lógica. Se os reformadores da natureza, como Américo Pisca-Pisca, já caíram no ridículo, os reformadores da língua ainda gozam de muito prestígio. Durante muito tempo, era possível usar a expressão “fulano não corre mais risco de vida”. Qualquer falante normal decodificava a expressão risco de vida como “ter a vida em risco”. E tudo ia muito bem, até que um desses reformadores da língua sentenciou, do alto da sua vã inteligência: “não é risco de vida, é risco de morte!”. Quer dizer que só ele teve essa brilhante percepção, todos os outros falantes da língua não passavam de obtusos irrecuperáveis. É o tipo de sujeito que acredita ter inventado a roda. E impressiona a fortuna crítica de tal asneira. Desde então, todos os jornais propalam “o grande líder sicrano ainda corre risco de morte”. E me desculpem, mas risco de morte é muito pernóstico. Assim como o reformador da natureza não entende nada da dinâmica do mundo natural, esses gramáticos que pretendem reformar o uso lingüístico invocando sua pretensa racionalidade não percebem coisa alguma da lógica de funcionamento da língua. Como bem ensinou Saussure, fundador da Lingüística Moderna, tudo na língua é convenção. A expressão risco de vida, com sentido de “risco de perder a vida”, estava consagrada pelo uso e não criava problema na comunicação, porque nenhum falante, ao ouvir tal expressão, pensava que o sujeito corria risco de viver. A relação entre as formas lingüísticas e o seu conteúdo é arbitrária e convencionada socialmente. Em japonês, por exemplo, o objeto precede o verbo. Diz-se João o bolo comeu ao invés de João comeu o bolo, como em português. Se o nosso reformador da língua baixasse por lá, tentaria convencer os japoneses de que o verbo preceder o seu objeto é muito mais lógico! Mas os ingênuos poderiam argumentar: o nosso / UNIFACS 2007.1 A história de Américo Pisca-pisca, o reformador da natureza, de Monteiro Lobato, é tomada como parâmetro para a defesa do ponto de vista do articulista. II. Os falantes da língua portuguesa nem sempre sabiam decodificar a expressão “risco de vida”, razão da mudança ocorrida para “risco de morte”. III. O chamado “oráculo gramatical”, segundo Dante Lucchesi, em nada tem contribuído para o enriquecimento da língua portuguesa. IV. A pretensão de Américo Pisca-Pisca, na concepção valorativa do autor do artigo, difere da dos reformadores do idioma falado no Brasil. V. A mídia — por se pautar no que rezam as gramáticas — rejeita as reformas lingüísticas. A alternativa em que todas as idéias indicadas estão presentes no texto é a 01) 02) 03) 04) 05) I e III. II e IV. III e V. I, II e V. I, IV e V. Q uestão 2 O articulista, no desenvolvimento do assunto de que trata no texto, 01) faz um relato do que ocorreu com a expressão “risco de vida” de forma impassível. 02) aponta Saussure, pai da Lingüística Moderna, como um defensor da imutabilidade conteudística de termos consagrados pelo uso popular. 03) revela-se um conhecedor do processo dinâmico da língua e, por isso, aceita mudanças esclarecedoras decorrentes de reformas lingüísticas. 04) critica os gramáticos, considerando-os pseudo-racionais, já que restringem o sentido das formas lingüísticas em lugar de ampliá-lo cada vez mais. 05) mostra-se receoso de uma reação popular, já que o povo é considerado, pelo visto, como rude, ou seja, incapaz de entender o conteúdo de uma expressão idiomática. Q uestão 3 Para Dante Lucchesi, 01) as pessoas despreparadas e ingênuas são as únicas que credibilizam as regras gramaticais. 02) o que é considerado distoante pelos gramáticos na expressão “risco de vida” é exatamente aquilo que lhe confere maior riqueza expressiva. 03) as expressões idiomáticas, a exemplo de “correr o risco de cair do cavalo”, nem sempre têm um conteúdo acessível até para os falantes mais cultos. PORT-1 04) as normas que regem o idioma Japonês, no qual o objeto precede o verbo, constituem uma aberração lingüística na opinião dos reformadores da língua portuguesa. 05) os poetas e todos aqueles que costumam recriar o significado das palavras lamentam a interferência dos gramáticos na desconstrução do conteúdo de signos lingüísticos de uso corriqueiro. Q uestão 4 Uma análise do terceiro parágrafo do texto permite afirmar que ele apresenta 01) formas verbais expressando irreversibilidade de ações já concluídas no passado. 02) elementos de coesão textual estabelecendo, dentre outras relações, as de comparação e de conformidade. 03) uso da fala de outro enunciador como comprovação de empobrecimento da língua quando nela se operam certas mudanças. 04) problemas relacionados com a decodificação falha de uma expressão de uso consagrado pelos falantes da língua portuguesa. 05) defesa em função do dinamismo lingüístico, que pressupõe alterações na relação entre conteúdo e formas lingüísticas, mesmo as de uso freqüente. Q uestão 5 E um recurso expressivo passou a correr risco de vida pela ação nefanda dos fariseus no templo democrático da língua. (l. 57-59) QUESTÕES A frase em destaque — mantendo o seu sentido original — pode ser lida da seguinte forma: 01) E um recurso expressivo correu risco de vida pela ação nefanda dos fariseus no templo democrático da língua. 02) E um recurso expressivo, apesar da ação nefanda dos fariseus no templo democrático da língua, passou a correr risco de vida. 03) E um recurso expressivo passará a correr risco de vida em razão da ação nefanda dos fariseus, no templo democrático da língua. 04) E um recurso expressivo, por causa da ação nefanda dos fariseus no templo democrático da língua, passou a correr risco de vida. 05) E, devido à ação nefanda dos fariseus no templo democrático da língua, um recurso expressivo passou, por correr risco de vida. Questão 6 No texto, predomina a linguagem formal, mas nele podem ser percebidas algumas marcas da linguagem coloquial, como ocorre com a expressão 01) 02) 03) 04) 05) “obtusos irrecuperáveis” (l. 23). “de tal asneira” (l. 25). “baixasse por lá” (l. 44-45). “oráculo gramatical” (l. 48). “recurso expressivo” (l. 57-58). 7 e 8 A GOUVEIA, Luís Augusto. Fala, menino! A Tarde, Salvador, 6 ago. 2006. Caderno 2, p. 8. Q uestão 7 Questão 9 A leitura dos quadrinhos evidencia 01) uma reflexão sobre o comportamento da criança face às negativas maternas. 02) um questionamento da criança sobre a falta de sinceridade dos adultos para com ela. 03) uma atitude sarcástica do garoto à justificativa dada por sua mãe para não comprar-lhe os brinquedos. 04) um caráter humorístico relacionado com a atitude das crianças nas lojas de brinquedos dos shoppings. 05) um humor crítico traduzido na decodificação que o garoto faz da fala da mãe no seu “dicionário de adultês”. Q uestão 8 Nessa tira, aparece o emprego de 01) 02) 03) 04) 05) estrangeirismo e hipérbole. eufemismo e ambigüidade. antonímia e polissemia. neologismo e gíria. elisão e apócope. PORT- 2 vício na fala Para dizerem milho dizem mio Para melhor dizem mió Para pior pió Para telha dizem teia Para telhado dizem teiado E vão fazendo telhados ANDRADE, Oswald de. vício na fala. In: SCHWARTZ, Jorge. Oswald de Andrade. 2. ed. São Paulo: Nova cultura, 1988. p. 26. (Literatura comentada) O texto mostra I. II. III. o registro de dois modos de expressão: o falado e o escrito. o “vício na fala” como sendo um problema meramente lingüístico. a comunicação se processando independentemente do nível de linguagem usado. / UNIFACS 2007.1 IV. o coloquialismo como uma forma de expressão aceita apenas socialmente. V. uma manifestação de busca de aproximação maior entre os dois níveis de linguagem: o coloquial e o culto. cair morto! Não viam que isso não estava certo? Que iam ganhar com semelhante procedimentos? Hem? Que iam ganhar? — An! A alternativa em que todas as afirmativas são verdadeiras é a RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 65. ed. São Paulo: Record, 1994. p. 97. 01) 02) 03) 04) 05) I e II. II e III. III e IV. IV e V. I, III e V. Essa passagem da narrativa de Vidas secas enfoca Questão 10 Para que um pobre da laia dele usar conversa de gente rica? Sinha Terta é que tinha uma ponta de língua terrível. Era: falava quase tão bem como as pessoas da cidade. Se ele soubesse falar como sinha Terta, procuraria serviço noutra fazenda, haveria de arranjar-se. Não sabia. Nas horas de aperto dava para gaguejar, embaraçava-se como um menino, coçava os cotovelos, aperreado. Por isso esfolavam-no. Safados. Tomar as coisas de um infeliz que não tinha onde 01) a condição social do sertanejo determinante do seu sofrimento e da aceitação de sua sina inexorável. 02) o homem nordestino vivenciando a necessidade de buscar soluções para a questão da desigualdade social. 03) um confronto entre os que detêm o conhecimento e um ser socialmente excluído, com a saída honrosa deste último. 04) o desejo de ascensão social do homem rural para poder desfrutar das comodidades dos que se encontram em situação privilegiada. 05) o sertanejo acuado diante de uma situação que lhe é adversa e da qual não tem como sair-se, já que, por não saber expressar-se, não pode defender-se. R EDAÇÃO INSTRUÇÕES: • Escreva sua Redação no espaço reservado ao rascunho. • Transcreva seu texto na Folha de Redação, usando caneta de tinta azul ou preta. • Escreva entre 20 e 30 linhas e não ultrapasse os limites da Folha de Redação. • Não utilize letra de imprensa. Será anulada a Redação — redigida fora do tema proposto; — apresentada em forma de verso; — assinada fora do local apropriado; — identificada por qualquer meio; — escrita a lápis ou de forma ilegível; — pré-moldada, apresentando texto padronizado, comum a vários candidatos. Tema da Redação • TODA CRIANÇA... Veja, São Paulo: Abril, ed. 1977, ano 39, n. 40, p. 1, 11 out. 2006. Propaganda do Banco Itaú. / UNIFACS 2007.1 PORT/RED- 3 • Quem circula hoje pelo 4 andar do Emílio Ribas vê os segundos correr em paredes cor de salmão, cruza com professores e, seguindo a música, chega à brinquedoteca: uma sala cheia de crianças desenhando e jogando videogame. Às sextas-feiras de manhã, o inventor dessas mudanças pode ser visto pulando de quarto em quarto. É o ex-diretor de marketing Valdir, vestindo um avental branco cheio de penduricalhos e com uma pilha de livros na mochila. Ele é presidente da Viva e Deixe Viver, associação que reúne 760 voluntários contadores de história em 60 hospitais e casas de apoio do país. Eles lêem livros para crianças hospitalizadas. Usam a fantasia para tirá-las da doença, nem que seja por um minuto. As histórias impedem que desaprendam a sonhar. o (ARANHA, Ana. O contador de história. Época, n. 437, p. 99, 2 out. 2006.) • “Eu lembro do Valdir contando uma história que tinha uma borboleta. Dava uma leveza ao hospital. Hoje, eu também leio história para outras crianças” Mary Lemos, 14 anos com paralisia cerebral, hoje é a mais jovem voluntária da associação. (LEMOS, Mary. In: ARANHA, Ana. O contador de histórias. Época, n. 437, p. 99, 2 out. 2006.) Com base na leitura da propaganda, do fragmento informativo e do depoimento de Mary Lemos, escreva um texto argumentativo, evidenciando o papel da leitura não só na construção do conhecimento desde a infância, para que a criança possa “escrever um futuro melhor”, mas também na superação de limites que a própria vida impõe a cada um. RED- 4 / UNIFACS 2007.1 RASCUNHO DA REDAÇÃO / UNIFACS 2007.1 RED- 5 LÍNGUA ESTRANGEIRA INGLÊS QUESTÕES de 11 a 20 Q uestão 12 Fill in the parentheses with True or False. About Florianópolis, it’s correct to say: ( ) Its local economy has grown considerably. ( ) Lots of people have gone there looking for a job opportunity. ( ) Its tourism industry has failed to keep up with the city’s success. TEXTO: The true statements, from top to bottom, are in alternative 01) True / True / True . 02) False / True / True. 03) True/ True / False. 04) False / False / True. 05) True / False / False. Q uestão 13 The author affirms that part of Florianópolis’s success is due to Bigger yet Better On ‘magic island,’ a virtuous cycle began with a ban on heavy industry. 5 10 15 20 25 30 One of the sad truths of the developing world is that an urban population boom has so often been bad news. From Jakarta to Rio de Janeiro, more people have typically meant more ghettoes, more crime, and less economic life. That’s one reason urbanites in big cities are moving to places like Florianópolis, an island city 700 kilometers south of São Paulo, where bigger doesn’t always mean worse. Between 1970 and 2004, Florianópolis’s population tripled. So did the number of slums. But the local economy grew fivefold, and incomes grew in step. Opportunity seekers, urban and rural, white collar and blue, arrived in large groups. With a hundred or so beaches lining the “magic island,” tourism is thriving. And while many Brazilian cities are struggling to graduate from smokestacks to services, Florianópolis is succeeding. Thanks in part to a federal rule that for decades barred heavy industry on the island, town officials promoted cleaner public works, and now it has a network of public and private universities that make this one of the most scholarly cities in Brazil. To tend to the demanding academic crowd, the city invested heavily in everything from roads to schools, and now Florianópolis ranks high on every development measure, from literacy (97%) to electrification (near 100%). By the late 1990s, private companies were flocking to the island, or emerging from a technology “incubator” at the federal university. (Among its innovations: the computerized voting machines that have made Brazilian elections fraud-free and efficient.) Local officials now say their goal is to be the Silicon Valley of Brazil, with beaches. Don’t count them out. 01) its strategic location near many important cities of Brazil. 02) its heavy investment on primary education instead of on universities. 03) its mild climate, which attracts many investors from all over the world. 04) its government’s officials, who are determined to fight any kind of corruption. 05) the federal government’s prohibition on heavy industry operation on the island. Q uestão 14 It’s stated in the text that, in Florianópolis, 01) 02) 03) 04) 05) Q uestão 11 This sentence means that Florianópolis’s population 01) 02) 03) 04) 05) results in more job opportunities. contributes to violence increase. solves the problems of slums. improves the city’s economy. means a time of prosperity. ING- 6 got bigger than the number of its slums. was surpassed by the number of its slums. got three times smaller than the number of its slums. increased as much as the number of its slums. became three times bigger, but the number of its slums decreased. Q uestão 16 The word “struggling” (l. 15) is closest in meaning to 01) trying. 02) stopping. 03) fighting. 04) promoting. 05) considering. Q uestão 17 When the author says, “Don’t count them out.” (l. 32), he conveys the idea of 01) optimism. 02) neutrality. 03) uncertainty. According to the author, a sudden increase in urban population usually 01) 02) 03) 04) 05) Q uestão 15 Between 1970 and 2004, Florianópoliss population tripled. So did the number of slums. (l. 9-10) MARGOLIS, Mac. Newsweek, New York, p. 56July 3/10 2006. Adaptado. “slums” (l. 10): favelas. “smokestacks” (l. 16): chaminés. the beaches are still very polluted. the sanitation system is precarious. there are only a few public universities. most people are able to read and write. half of the houses do not yet have electricity. 04) pessimism. 05) disappointment. Q uestão 18 The only alternative in which there is a pair of opposites is 01) 02) 03) 04) 05) “sad” (l. 1) — unhappy. “often” (l. 2) — quickly. “bigger” (l. 7) — larger. “grew”(l. 11) — rose. “late” (l. 26) — early. / UNIFACS 2007.1 Q uestão 19 In the text, it’s correct to say: 01) 02) 03) 04) “began” (subtitle) is the past participle of the verb. “developing” (l. 1) is functioning as a verb. “while” (l. 14) is a preposition. “the most scholarly” (l. 20-21) is in the comparative degree of inferiority. 05) “that” (l. 29) is a relative pronoun. Q uestão 20 The ’s in “That’s” (l. 5) is 01) 02) 03) 04) 05) the the the the the genitive case. plural ending. contraction of is. contraction of has. contraction of was. LÍNGUA ESTRANGEIRA ESPANHOL QUESTÕES de 11 a 20 TEXTO: La ansiedad 5 10 15 20 25 30 35 40 Dicen los expertos que vivimos en un mundo cada vez más necesitado de seguridad emocional. Es posible que los recientes sucesos históricos, el devenir postmoderno de las ideas, el propio transitar de la historia humana nos hayan arrojado a un escenario de creciente sensación de vulnerabilidad, de sospecha permanente. O, quizás, simplemente se trate de una percepción aberrante propia de ciudadanos occidentales con sus necesidades básicas más que cubiertas y demasiado preocupados por mantener su estabilidad. Pero lo cierto es que ahora, más que nunca, corremos el riesgo de caer en ese estado de preocupación crónica que conocemos como ansiedad. Casi todos hemos padecido sus síntomas alguna vez. Nos desvelamos de madrugada preocupados por los estudios de nuestros hijos, por la tarea que nos queda por terminar en el trabajo, por la salud de nuestros padres, por el derrotero que está tomando nuestra vida sexual, por el bienestar de la pareja, por la última reforma en la casa... De nada nos sirve que al día siguiente las cosas sigan marchando igual de tranquilas que el anterior, ni que nos consuelen haciéndonos ver que nuestros padecimientos no tienen fundamento. ¿Es que acaso no se da cuenta el resto del mundo de la cantidad de peligros que amenazan al hombre y a la mujer de hoy? ¿Es que nadie puede hacer algo más que darnos una palmadita en el hombro y tratar de decirnos que no pasa nada? Sí, sí pasa algo: ocurre que estamos siendo presa de la ansiedad, el más galopante de los males emocionales que, cuando se convierte en enfermedad, produce trastornos que afectan al 15 por 100 de la población mundial. En realidad, la ansiedad no es más que una emoción natural, similar a la alegría, el miedo, la tristeza y la ira. En palabras de Héctor González Ordi, psicólogo de la Universidad Complutense de Madrid y miembro de la Sociedad Española para el Estudio de la Ansiedad y el Estrés, “malo sería si careciéramos de esta emoción que cumple un papel supervivencial claro”. Todas las personas experimentan capacidad de reaccionar con ansiedad ante determinados estímulos externos. En concreto, esta emoción se desencadena cuando / UNIFACS 2007.1 consideramos que algún peligro del entorno nos 45 amenaza directamente. De hecho, las reacciones fisiológicas y motoras propias de este estado emocional (cambio en la tasa cardíaca, en la tasa respiratoria y en la sudoración, tensión muscular, tensión digestiva, hiperactividad, movimientos bruscos y repetitivos, 50 tendencia a la huida o la evitación...) son comunes a muchas especies animales. El individuo amenazado empieza su defensa situando el cuerpo y la mente en estado de prevención. “El problema aparece — comenta González 55 Ordi — cuando este estado aumenta en intensidad, frecuencia y duración, empieza a ser incapacitante para el individuo y éste deja de controlarlo.” Es decir, cuando se cronifica situando al sujeto en una sensación permanente de temor y de alerta. Es entonces cuando 60 nos encontramos ante un trastorno de la ansiedad, un mal muy común que se manifiesta en una gran variedad de síndromes — hasta 13 —, desde los trastornos del pánico a las fobias, pasando por el síndrome de estrés postraumático o el conocido como trastorno generalizado 65 de ansiedad. La ansiedad patológica está en la base del miedo a hablar en público, de la fobia a las arañas, del pánico a volar, de los trastornos obsesivo-compulsivos, de la agorafobia o de las crisis de angustia, entre otros 70 padecimientos. A veces, existe una causa aparente para la patología. Por ejemplo, se sabe que casi dos terceras partes de la población estadounidense piensa todavía hoy con angustia en los ataques del 11 de septiembre 75 varias veces a la semana. En otras ocasiones, sencillamente no acertamos a saber cuál es la causa de que nos sintamos permanentemente acongojados. LA ansiedad. Disponível em: <http://www.muyinteresante.es/ laansiedad.htm>. Acesso em: 21 oct.e 2006. Adaptado. Q uestão 11 Según el texto, entre las causas por las que se busca una estabilidad emocional es 01) 02) 03) 04) 05) el riesgo en los negocios. los nuevos acontecimientos históricos. los conflictos entre los países desarrollados. las necesidades básicas de los occidentales. la limitada preocupación del hombre por la estabilidad. Q uestão 12 En el texto se afirma “que estamos siendo presa de la ansiedad” (l. 29-30) Esto se debe 01) 02) 03) 04) a las vidas pasadas. a la falta de compromiso de los gobiernos con la salud. a las amenazas y peligros que está expuesto el hombre. a los trastornos digestivos que padece la población mundial. 05) al creciente número de personas que están afectada por la fobia a arañas. Q uestão 13 Sobre los síntomas de la ansiedad, se dice en el texto que 01) 02) 03) 04) 05) incitan el Alzheimer. provocan presión alta. estimulan los nervios. impiden conciliar el sueño. sirven para que cambiemos las cosas malas en el día siguiente. ING/ESP- 7 Q uestão 14 A partir de la lectura del texto, el psicólogo Héctor González Ordi 01) defiende que el hombre tenga un poco de ansiedad para que pueda reaccionar delante de las amenazas. 02) afirma que las reacciones fisiológicas y motoras propias del estado emocional no es asiduo en muchas especies animales. 03) muestra que es aceptable en la sociedad actual contemporánea que el individuo esté sujeto a una sensación permanente de temor y de alerta. 04) investigó sobre los efectos del cambio en la tasa cardíaca en muchas especies animales. 05) comprueba que el hombre cuando está amenazado puede tener una parada cardíaca. Q uestão 15 Es indicio de la ansiedad patológica 01) 02) 03) 04) 05) el temor de ser asaltado. la audacia de hablar en público. los trastornos obsesivo-compulsivos. el miedo por la salud de nuestros padres. la preocupación con los estudios de los hijos. Q uestão 16 La causa de la existencia de la ansiedad patológica: 01) 02) 03) 04) 05) puede desenmascarada por la terapia de vidas pasadas. puede ser descubierta a partir de una prueba específica. es siempre desvelada por los médicos está en las encarnaciones pretéritas. a veces no está nada clara. Q uestão 17 Sin alterar el sentido en el texto, sería posible sustituir la palabra transcrita a la izquierda por la indicada a la derecha en la alternativa 01) 02) 03) 04) 05) “vulnerabilidad” (l. 6) — seguridad. “cubiertas” (l. 9) — necesarias. “derrotero” (l. 18) — muro. “palmadita” (l. 27) — palomita. “similar” (l. 35) — análoga. Q uestão 18 La palabra que posee el valor morfológico correspondiente a la derecha es 01) “vivimos” (l. 1) — pretérito imperfecto del indicativo. 02) “hemos padecido” (l. 14) — pretérito perfecto compuesto del indicativo. 03) “estamos siendo” (l. 29) — pretérito pluscuamperfecto del indicativo. 04) “amenazado” (l. 51) — sustantivo. 05) “ansiedad” (l. 65) — adjetivo. Q uestão 19 Tiene el valor de duda, en el texto, el término 01) “quizás” (l. 7). 02) “Casi” (l. 14). 03) “En realidad” (l. 34). 04) “En concreto” (l. 42-43). 05) “Es decir” (l. 57). Q uestão 20 Puede afirmarse que la expresión “De hecho” (l. 45) tiene el valor de 01) afirmación. 02) cantidad. 03) exclusión. ESP/CH- 8 04) inclusión. 05) dentidad. CIÊNCIAS HUMANAS QUESTÕES de 21 a 30 INSTRUÇÃO: Para responder a essas questões, identifique APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque o número correspondente na Folha de Respostas. QUESTÕES 21 e 22 A primeira coisa a observar sobre o Oriente Médio é que essa designação foi e é aplicada a conjuntos diferentes de regiões, gerando dúvidas. Hoje em dia, a mídia e os livros didáticos costumam chamar de Oriente Médio as terras banhadas pelo Mediterrâneo ao sul e a leste, como a Ásia Menor (Turquia), Chipre, Egito, Israel, Palestina, Líbano e Síria, mais a Jordânia e a península Arábica - todo esse conjunto de países era antes conhecido como Oriente Próximo -, aos quais se acrescentam o Irã, o Afeganistão e o Iraque. Como região em que surgiram a civilização (Suméria e Egito), o judaísmo e o cristianismo e, na Ásia Menor, a filosofia grega, o Oriente Médio é considerado o berço do Ocidente. Mas ali também surgiu o islamismo. Os povos principais que hoje habitam a região são árabes em geral (na maioria, muçulmanos, mas também druzos e cristãos), armênios, assírios, caldeus, curdos, gregos, judeus, persas e turcos - pela ordem alfabética. As línguas mais faladas são o árabe, armênio, assírio (conhecido no Ocidente como aramaico), curdo, hebraico, persa e turco. (POMPEU, 2006, p.4). Q uestão 21 A partir da análise do texto e dos conhecimentos sobre o Oriente Médio, é correto afirmar: 01) As sociedades que se desenvolveram nessa região, na Antigüidade, caracterizavam-se pela utilização em larga escala da escravidão e pela unidade étnica e cultural. 02) O Oriente Médio foi dominado pela cristandade ocidental, através das Cruzadas, durante o período medieval, contribuindo para a contenção do avanço do islamismo em terras européias. 03) A expansão imperialista do século XIX estabeleceu o domínio político e econômico na região, objetivando o controle da produção de petróleo e o acesso a territórios do Oriente. 04) A URSS, no contexto da Guerra Fria, patrocinou a independência política do Oriente Médio através de processos políticos que levaram à implantação, por vias pacíficas, de governos de característica socialista. 05) A Doutrina Bush, cujo objetivo é estabelecer a democracia no Oriente Médio, tem contribuído para a diminuição do surgimento de grupos fundamentalistas na região. Q uestão 22 Durante a Crise do Petróleo de 1973, houve uma elevação de 300% no preço do barril do petróleo, aplicado pela Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP), em represália ao apoio dos países ocidentais a Israel, à Guerra do Yon Kipur. O mundo sofreu um colapso no suprimento de petróleo, e os preços chegaram a ficar até dez vezes mais caros nos postos de combustíveis. O papel desempenhado pela OPEP foi decisivo para redirecionar a política dos preços do petróleo. / UNIFACS 2007.1 Q uestão 24 Sobre esse papel e as suas particularidades, é correto afirmar que a OPEP 01) surgiu a partir de uma iniciativa do Estados Unidos, após o final da Segunda Guerra Mundial, com o objetivo principal de elevar os preços do barril de petróleo para beneficiar as empresas petrolíferas americanas. 02) tem uma parceria com a Organização Mundial do Comércio (OMC) e, conjuntamente, determinam os preços a serem praticados no mercado internacional. 03) é, atualmente, acusada de manipular os preços, através da formação de um cartel. 04) pratica um controle de preços que pode ser definido como dumping. 05) é composta, apenas, por países exportadores do Oriente Médio. Q uestão 23 Membro do Congresso Internacional: queira perdoar, mas ... com aquelle negrinho não pode entrar. O Imperador: mas é que eu não posso separar-me delle: é quem me veste, quem me dá de comer, quem ... me serve em tudo afinal! Membro do Congresso Internacional: é que ... enfim, em attenção às illustres qualidades pessoaes de tão sábio soberano, creio que as nações civilizadas não duvidarão em admittil-o. A charge se refere 01) à colonização portuguesa no Brasil que, contrariando as diretrizes da política mercantilista, defensora do trabalho assalariado para a criação de um mercado consumidor, implantou a escravidão no Brasil. 02) às lutas anticoloniais brasileiras do século XVIII, como a Conjuração Mineira, que buscava apoio dos países europeus na luta pela abolição da escravatura e pela independência do Brasil. 03) à oposição da Inglaterra à independência do Brasil, temerosa de que a emancipação política e o fim da escravidão pudessem provocar a crise do café, produto consumido em larga escala pelos ingleses. 04) à atitude dos países industrializados europeus em relação ao governo brasileiro, passando a criticar a escravidão, considerada um empecilho ao crescimento do capitalismo, apesar de continuarem a manter relações políticas e econômicas com o Brasil. 05) à oposição que os cafeicultores e senhores de engenhos faziam ao Império brasileiro, grande defensor da industrialização, processo que o imperador acreditava ser capaz de igualar o Brasil às nações civilizadas. / UNIFACS 2007.1 -5.00 Ceará M aranh ão Rio G ran de do N orte Paraíba Piauí Pernamb uco Alago as -10.00 Sergip e Bahia -15.00 -45.00 -40.00 -35.00 A produção agrícola brasileira, durante o período Colonial e o Imperial, utilizou a mão-de-obra escrava, principalmente na lavoura de cana-de-açúcar que, a principio, foi explorada no litoral nordestino, devido, entre outros fatores, à fertilidade do solo e à facilidade do escoamento da produção. Com base na análise do mapa, associada aos conhecimentos sobre a Região Nordeste, é correto afirmar que a 01) maior parte da região nordestina está situada na Zona da Mata. 02) área escolhida para implantação da cultura da cana-de-açúcar foi a Mata de Cocais. 03) Região Nordeste continua sendo a maior produtora de cana-de-açúcar do país. 04) base da agricultura da cana-de-açúcar foi a agricultura de jardinagem. 05) agricultura da cana-de-açúcar é do tipo especulativa e utiliza mão-de-obra sazonal. Q uestão 25 Neste domingo, perto de 126 milhões de brasileiros estão aptos a sair de casa para escolher um caminho para o País. Será a quinta eleição direta para presidente a contar do final do regime militar (1964-1984), a nona desde o encerramento do Estado Novo (1937-1945). É o instante para se verificar que Brasil está sendo construído nos últimos tempos. A primeira constatação é a de que se trata de um país que cresce pouco. Enquanto a elevação média do Produto Interno Bruto chegou a 7,4% ao ano entre 1946 e 1980, de lá para cá foi como se os aceleradores da economia entrassem em pane. No período 1981-2005, o crescimento médio anual do PIB chegou apenas a 2,3%. Em combinação com a taxa de natalidade, tem-se um insuficiente 1% de crescimento no PIB per capita na moderna era democrática. Resultado de aventuras macroeconômicas, como o Plano Cruzado (1986), experimentações, como os planos Bresser (1987), Verão (1988) e, suprema irresponsabilidade, o Collor (1990) com seu confisco em contas correntes, o País perdeu posições na cena internacional. Em 1980, a economia brasileira produzia 3,9% da riqueza mundial. No ano passado, apenas 2,7%. (DAMIANI, 2006, p. 26). Tomando-se como referência o texto, aliado aos conhecimentos sobre o Período Republicano no Brasil, pode-se afirmar: CH- 9 01) A Primeira República caracterizou-se pela consolidação da estrutura coronelística e pelo voto censitário, que impediram a participação política do trabalhador, modelo inspirado na estrutura política da Inglaterra Vitoriana. 02) O Estado Novo, estabelecido por Getúlio Vargas, teve como base de sustentação política o Exército e o Partido Trabalhista Brasileiro, adotando um modelo idêntico à estrutura política estabelecida por Mussolini, na Itália fascista. 03) O Regime Ditatorial Militar constituiu-se uma exceção na história republicana brasileira, por ter estabelecido governos que defendiam uma política econômica marcadamente nacionalista, inspirada em modelo estabelecido pela ditadura militar do General Augusto Pinochet, no Chile. 04) O Plano Cruzado, adotado pelo presidente José Sarney, caracterizou-se pelo congelamento dos preços e dos salários, com o objetivo de frear a expansão do consumo, copiando o modelo adotado pelo New Deal, nos Estados Unidos, no combate aos efeitos da Crise de 29. 05) A política econômica do governo de Fernando Collor de Mello, ao defender o processo de privatização e a abertura do mercado aos produtos estrangeiros, inspirou-se no modelo neoliberal estabelecido pelas grandes potências capitalistas, no Consenso de Washington. Q uestão 26 A B A LA NÇ A COM ER CIAL B RASILEIRA Em bilhõe s d e dólares 120 E xportaç ões Im porta ções B alança com ercial 100 80 pela diluição do 13° salário em várias parcelas, redução das férias para 20 dias e diminuição da licença-maternidade de quatro para dois meses. A contrapartida dos empresários é gerar três milhões empregos. O sofisma dos patrões nem de longe sensibiliza os sindicalistas, que contra-atacam anunciando que usarão de artilharia pesada pela manutenção das conquistas. (RODRIGUES, 2006, p. 48). Q uestão 27 Com base na análise do texto e nos conhecimentos sobre os direitos trabalhistas no Brasil, é correto afirmar: 01) Surgiram na Primeira República, quando os operários anarquistas conseguiram do Estado a regulamentação do trabalho infantil e feminino e a jornada de 8 horas diárias. 02) Foram regulamentados na Era Vargas que, através da Consolidação das Leis Trabalhistas, estabeleceu direitos sociais e criou mecanismos de controle sobre o movimento operário. 03) Sofreram reduções durante o Período Ditatorial Militar, quando as férias remuneradas, o 13º salário e a aposentadoria por tempo de serviço foram extintos, possibilitando uma maior acumulação de capital pela burguesia. 04) Restauraram-se com a Constituição de 1988, que, apesar de restabelecer os direitos políticos e trabalhistas extintos pelos militares, restringiu a liberdade sindical, devido às pressões da classe empresarial. 05) Tem sido o principal fator da baixa produtividade e competitividade da indústria nacional, visto que os direitos trabalhistas reduzem drasticamente o lucro e impede os investimentos privados e estatais. Q uestão 28 60 44,8 40 33,7 DÉFICIT 20 0 -10 24,8 -5,6 -6,7 -6,6 -1,3 13,1 -7,5 2,6 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 F on te: S ec reta ria de C om é rcio E x te rior A análise do gráfico e os conhecimentos sobre o comércio exterior brasileiro permitem afirmar: 01) Os maiores parceiros do Brasil no mercado internacional são os países da Europa Ocidental. 02) A estrutura da balança comercial sempre resultou do maior volume das exportações sobre as importações. 03) O grande volume das importações brasileiras está relacionado ao baixo valor agregado dos produtos industrializados exportados pelo país. 04) O superávit apresentado nos últimos cinco anos decorre da participação de manufaturados e commodities nas exportações brasileiras. 05) A exportação em grande quantidade de insumos agrícolas e de produtos minerais é a única responsável pelo saldo positivo da balança comercial brasileira. QUESTÕES 27 e 28 Um desafio caro a qualquer governante é mexer no vespeiro chamado reformas. E um ninho de vespas de bom tamanho já se avista em 2007. Está anunciada para o próximo ano uma guerra entre o governo e os empregados por conta das transformações previstas para acontecer nas relações de trabalho dos brasileiros. As entidades empresariais, como a CNI e Fiesp, já fazem carga pelo fim da multa de 40% nas rescisões contratuais, CH- 10 Apesar da redução atual dos índices de desemprego, essa questão é um dos temas que aflige a sociedade, estando, inclusive, acima do quesito Segurança Pública, no que diz respeito à opinião popular. Sobre a questão do emprego e do desemprego na nossa sociedade, é correto afirmar: 01) A maior parte da população ativa se concentra no setor terciário da economia. 02) O desemprego conjuntural, fruto da introdução de novas tecnologias, é o mais grave no país. 03) As indústrias, na atualidade, necessitam, cada vez mais, de trabalhadores especializados. 04) O desemprego estrutural pode ser considerado temporário e está relacionado às mudanças momentâneas da economia. 05) A informalidade da economia e a grande concentração de trabalhadores autônomas estão diretamente associadas ao setor primário. QUESTÕES 29 e 30 A Europa Ocidental atingiu o topo de seu bemestar? Qual o futuro de um Velho Continente que já não produz ciência e tecnologia e transfere suas indústrias para países pobres onde a mão-de-obra é mais barata? O que foi feito dos valores cristãos nessa sociedade que exalta a competitividade acima da solidariedade, e investe bilhões em biogenética e cosméticos, indiferente ao sofrimento de 4 bilhões de seres humanos que, segundo a ONU, vivem abaixo da linha da pobreza? Por que a Europa Ocidental / UNIFACS 2007.1 encara a América Latina pela ótica do preconceito? Chávez e Morales não foram eleitos, como Lula, democraticamente? Por que vozes européias não se erguem contra o bloqueio dos EUA a Cuba e o uso da base naval de Guantánamo como cárcere clandestino de supostos terroristas? Por que tantos europeus se mobilizam contra enfermidades (Aids, câncer etc.), acidentes (de trânsito e trabalho) e violências (terrorismo, guerra, homicídios etc.), mas são indiferentes ao principal fator de morte precoce, a fome? Por que os europeus parecem preferir a segurança à liberdade, e são tão condescendentes com a política agressiva do governo dos EUA, que busca a paz pela imposição das armas? Por que não preferir a proposta de Isaías, de construir a paz como fruto da justiça? Quais os sinais, hoje, de solidariedade efetiva dos europeus com os pobres da África, da Ásia e da América Latina? (FREI BETTO, 2006, p. 14). C IÊNCIAS F ÍSICAS E B IOLÓGICAS QUESTÕES de 31 a 45 INSTRUÇÃO: Para responder a essas questões, identifique APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque o número correspondente na Folha de Respostas. QUESTÕES O Brasil é o país com a maior diversidade de espécies luminescentes no mundo, entre elas, vaga-lumes, que produzem os mais belos espetáculos da natureza, como as chamadas larvas “trenzinho”, que emitem luz em duas cores. Com a devastação das florestas, no entanto, essa esplêndida riqueza está se perdendo. Recentemente, as enzimas que produzem a bioluminescência verde e vermelha das larvas “trenzinho”, chamadas de luciferases, foram clonadas no laboratório do Departamento de Biologia da Universidade Estadual Paulista, em Rio Claro. Elas estão servindo como modelos para a investigação da relação entre a estrutura de enzimas e suas funções catalíticas (de indução ou aceleração de reações químicas) e já começam a ser utilizadas como biomarcadores luminosos em biotecnologia. (VIVIANI, 2004, p. 18). Q uestão 29 A análise do texto e os conhecimentos sobre o desenvolvimento do capitalismo possibilitam afirmar: 01) O Estado de bem-estar social, implantado na Europa no pós-guerra, possibilitou a essa região solucionar definitivamente o problema do desemprego e da desigualdade social no continente. 02) O processo de globalização tem permitido a redução da pobreza e da concentração de renda mundial através da exportação de tecnologia e do conhecimento científico para as áreas mais pobres do Planeta. 03) A política nacionalista e antiimperialista de Hugo Chávez, na Venezuela e de Evo Morales, na Bolívia, tem entrado em choque com o neoliberalismo defendido pelos estados europeus e pelos Estados Unidos. 04) A Europa rompeu relações diplomáticas com os Estados Unidos por discordar da política norte-americana de combate ao terrorismo, das invasões do Afeganistão e do Iraque e do uso da tortura em prisioneiros. 05) O modelo político e econômico europeu tem se mostrado eficaz no combate à fome, ao ser implantado nas nações africanas, asiáticas e latino-americanas, após o final da Guerra Fria. Q uestão 30 Q uestão 31 O Brasil é o país que tem a maior diversidade de insetos bioluminescentes, mas, infelizmente, muitas dessas espécies correm o risco de desaparecer rapidamente devido a alguns fatores, dentre os quais está a poluição luminosa próxima aos centros urbanos. A iluminação artificial interfere na detecção dos sinais luminosos desses insetos, que é fundamental para 01) 02) 03) 04) 05) Com base nos conhecimentos sobre o G-20, formado por um grupo de países em desenvolvimento com interesses comuns, identifique com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas. I. O G-20 tem como objetivo fundamental o fortalecimento da nova Divisão Internacional do Trabalho (DIT). II. O Grupo concentra sua atuação nas negociações do setor agrícola no comércio externo. III. Desde a sua criação, o G-20 luta pela extinção de doenças, como a AIDS e a malária, que assolam a maioria dos países membros. IV. O G-20 possuí uma representação geográfica vasta e equilibrada, sendo composto por países da África, Ásia e América Latina. A alternativa que indica todas as afirmativas verdadeiras é a 01) V V F F 02) F F V V 03) V F V F / UNIFACS 2007.1 de 31 a 34 demarcar os limites territoriais. impedir o isolamento reprodutivo. favorecer o acasalamento intra-específico. orientar o vôo noturno de outros indivíduos do mesmo sexo. camuflar o inseto em ambiente com iluminação artificial. Q uestão 32 A fotossíntese pode ser considerada, em alguns aspectos, um processo inverso à bioluminescência porque, na fotossíntese, ocorre 01) 02) 03) 04) 05) síntese de ATP com absorção de O2 atmosférico. combustão de molécula inorgânica com geração de luz. absorção de fótons com síntese de molécula orgânica. hidrólise de AMP cíclico com liberação de fósforo inorgânico. oxidação de compostos orgânicos com consumo de CO2 molecular. Q uestão 33 A O N N S S N N S S COOH B 04) F V F V 05) V F V V O O CH/CFB-11 01) A presença de uma ligação do tipo C=O, na luciferina e na oxiluciferina, garante momentos de dipolo de mesma intensidade às duas substâncias. 02) O processo endotérmico da bioluminescência caracteriza-se pela conversão da energia das ligações químicas em luz fria e visível. 03) O aumento da energia de ativação, na reação de bioluminescência, deve-se à enzima luciferase, catalisador da reação. 04) A fotossíntese e a bioluminescência são processos inversos de absorção e emissão de fótons, respectivamente. 05) O carbono da carboxila da luciferina é oxidado a carbono cetônico na oxiluciferina, por ação da luciferase. 03) O tempo necessário para a dissipação de toda a radioatividade dos resíduos nucleares nos depósitos geológicos provisórios é de, no máximo, duas décadas. 04) A explosão da bomba atômica decorre da fusão de núcleos de urânio ou de plutônio liberando grandes quantidades de energia. 05) A água pesada, usada nos reatores nucleares como 2 fluido trocador de calor, é constituída por deutério, H, 1 um alótropo do H. Q uestão 36 40 Histórico Projetado Consum o de eletricidade (101 2 kilowatts-hora/ano) As reações de fotossíntese e de bioluminescência e as estruturas químicas da luciferina, representada pela estrutura A, e da oxiluciferina, representada pela estrutura B, levam a concluir: Q uestão 34 Considere um fóton emitido na transição do nível 3 do átomo de hidrogênio para o nível 1, com níveis de energia respectivamente iguais a −1,5eV e −13,6eV. Sabendo-se que a velocidade da luz é igual 8 a 3,0.10 m/s, a constante de Planck é igual a −34 −19 6,6.10 J.s e 1eV igual a 1,6.10 J, o comprimento de onda desse fóton é aproximadamente igual, em −7 10 m, a 01) 1,0 02) 2,0 03) 3,0 04) 4,0 05) 5,0 QUESTÕES 35 e 36 As usinas nucleares suprem hoje um sexto da eletricidade do mundo. Ao lado das hidrelétricas (que fornecem pouco mais que isso), são a principal fonte de energia que não emite dióxido de carbono. A tecnologia foi afetada por acidentes, como o de Chernobyl (Ucrânia), mas, recentemente, vem demonstrando notável confiabilidade e eficiência. O grande estoque mundial de urânio poderia servir de combustível para muito mais reatores que os existentes, hoje, durante sua vida útil (de 40 a 50 anos). À medida que aumenta a preocupação com o aquecimento global, não é de surpreender que governos e empresas de eletricidade em todo o mundo consideram cada vez mais a possibilidade de construir um número substancial de novas usinas nucleares. [...] Entretanto, ainda há obstáculos à construção de novas usinas, como os altos custos e a incerteza sobre gerenciamento do descarte de resíduos nucleares. (DEUTCH; MONIZ, 2006, p. 46). Q uestão 35 Considerando-se aspectos relevantes acerca dos processos de geração, utilização, descarte dos resíduos e das substâncias usadas nesses processos de produção de energia nuclear, pode-se afirmar: 01) O aumento da demanda de eletricidade requer uso de fontes de energia diferentes da dos combustíveis fósseis, como a nuclear, apesar da geração de resíduos radioativos. 02) As usinas nucleares podem ser uma alternativa para a produção de eletricidade, por se tratar de fonte de energia de produção limpa, que gera resíduos de baixa toxidez. CFB- 12 30 20 10 0 1980 2000 2020 2040 A figura mostra o crescimento da demanda mundial por eletricidade nas próximas décadas. Considerando-se que um grama de urânio U-235 totalmente fissionado fornece energia equivalente à queima de nove toneladas de carvão, o calor de combustão do carvão é igual a 8kcal/g, a eficiência média da usina nuclear, como sendo 50% e 1cal igual a 4J, pode-se afirmar que a quantidade de urânio necessária para atender à demanda mundial 6 de eletricidade, em 2050, será igual, em 10 kg, a 01) 1,00 02) 1,25 QUESTÕES 03) 1,86 04) 2,05 05) 2,52 de 37 a 40 Graças à química moderna, os ovos não grudam na frigideira, os desodorantes duram o dia todo e os carros aceleram a até 100 quilômetros por hora em menos de 10 segundos. Tudo tem um preço: as substâncias que impulsionam a vida moderna — de toxinas já estudadas a novos compostos — se acumulam em nosso corpo e ali permanecem durante anos. [...] Na verdade, sou um escritor empenhado em uma jornada de autodescoberta química. No outono passado, fui submetido a exames para detectar 320 substâncias químicas que poderia ter ingerido juntamente com alimentos e bebidas, inalado com o ar que respiro e através de produtos que entram em contato com a minha pele. [...] E depois há o mercúrio, capaz de danificar permanentemente a memória, as áreas de aprendizado do cérebro e o comportamento. Usinas termelétricas que queimam o carvão são uma das principais fontes de mercúrio, lançando-o através das chaminés na atmosfera, onde é dispersado pelo vento e depois retorna à superfície com a chuva, acumulando-se em lagos, rios ou oceanos. Ali as bactérias o transformam em um composto chamado de “metilmercúrio”, o qual entra na cadeia alimentar depois de ser absorvido na água pelo plâncton que serve de alimento aos peixes pequenos. Após a ingestão de grandes peixes, como o / UNIFACS 2007.1 atum e o peixe-espada, [...] o nível de mercúrio em uma amostra de sangue de um adulto passou de 5 para 12 microgramas por litro. (DUCAN, 2006, p. 100-130). Q uestão 37 Os conhecimentos sobre as propriedades químicas e físicas do mercúrio — associados às informações do texto e ao fato de que, na faixa de 70 a 80 microgramas por litro, a presença do mercúrio no organismo de um adulto já é considerada perigosa — permitem afirmar: 01) A queima do mercúrio em usinas termelétricas forma o óxido HgO que, adicionado a água, diminui o seu pH. 02) O alto teor de derivados de mercúrio, na água, contribui para diminuir a densidade dessa substância. 03) A conversão de mercúrio a metilmercúrio por bactérias caracteriza uma reação de óxidorredução que transcorre com a oxidação do metal. 04) A presença do mercúrio já é considerada perigosa a −8 −1 uma concentração em torno de 6,0 . 10 mols.l em uma amostra de sangue de um adulto. 05) A baixa reatividade do Hg impede a formação de ligas com outros metais, contrariamente ao comportamento dos elementos Zn e Cd do grupo 12 da Tabela Periódica. 01) Os raios X, produzidos pelo impacto dos elétrons sobre um alvo, são ondas mecânicas longitudinais. 02) Os sinais de tintas com chumbo, revelados na radiografia, evidenciam o fenômeno de reflexão dos raios X. 03) Os raios X se propagam no organismo humano, com velocidade de propagação igual à da radiação luminosa no vácuo. 04) Os raios X são ondas eletromagnéticas que apresentam as propriedades ondulatórias da radiação eletromagnética emitida naturalmente pelo Sol. 05) Os ossos e os sinais de tinta aparecem mais claros, na radiografia, porque os átomos pesados, como chumbo e cálcio, refletem integralmente os raios x. Q uestão 40 Sobre o metanal encontrado na formulação de alguns perfumes, é correto afirmar: 01) 02) 03) 04) Pertence à função química aldeído. É um gás mais denso que o ozônio. Possui molécula menos polar que a do CO2. Possui o nox do carbono maior que o nox do carbono do ácido fórmico. 05) Tem a velocidade de difusão diretamente proporcional à quantidade de matéria. Q uestão 41 A solução para os problemas do lixo nas cidades envolve, além do reaproveitamento dos materiais descartáveis, o destino final adequado dos resíduos. Nesse sentido, o uso de aterros sanitários é fundamental, pois utilizam dispositivos que visam minimizar os efeitos nocivos do lixo ao ambiente. (FERNANDES, 2006, p. 34). Q uestão 38 O aumento da concentração de mercúrio no organismo do adulto, após a ingestão de grandes peixes contaminados, deve ser identificado como um fenômeno de bioacumulação com base na compreensão de que 01) a bioacumulação é decorrente da transferência do metilmercúrio, composto de difícil eliminação do organismo animal, através da cadeia trófica. 02) a ação neurotóxica do metilmercúrio caracteriza-se como bloqueadora da transmissão sináptica do impulso nervoso do dendrito para o axônio. 03) o fenômeno da bioacumulação pode ser causado pela imperfeita adaptação do sistema excretor dos pequenos peixes. 04) a cadeia trófica relacionada com a bioacumulação começa com as bactérias. 05) as propriedades do metilmercúrio modificam-se ao longo da cadeia alimentar. Q uestão 39 Um procedimento, entre outros, que é feito em aterros sanitários, visando reduzir ao mínimo o impacto do lixo no ambiente, é 01) 02) 03) 04) 05) a a a o a queima do material sólido descartado. descontaminação de vidros e plásticos. ação sistemática de catadores treinados. despejo de líquidos em fossas sanitárias. redução do conteúdo orgânico no efluente líquido. Q uestão 42 Em 1999, segundo a Associação Brasileira do Alumínio, o país reciclou 73% das latas de alumínio. [...] Para se ter uma idéia da economia alcançada, basta dizer que com a reciclagem de uma única latinha de alumínio economiza-se energia suficiente para manter ligada uma TV por 3 horas. (NICOLAU et al, 2004, p. 580-581). A partir das informações do texto e considerando-se um aparelho de televisão de especificação 75W – 120V em perfeito funcionamento, é correto afirmar: A figura representa uma radiografia abdominal que exibe sinais de tintas com chumbo, que, embora não sejam mais fabricadas, ainda constituem um perigo. A partir da análise das informações aliadas aos conhecimentos sobre mecânica ondulatória, é correto afirmar: / UNIFACS 2007.1 01) A resistência elétrica total da televisão é de 16Ω. 02) A energia economizada na reciclagem de uma latinha de alumínio é igual a 225J. 03) A intensidade da corrente elétrica que percorre o aparelho de televisão é igual a 2 A . 04) O valor da resistência elétrica total do aparelho de televisão, se duplicado, ele poderia funcionar sob tensão de 220V. 05) A reciclagem de uma latinha de alumínio produz economia de, aproximadamente, R$ 0,14, considerando o custo de 1kWh igual a R$0,60. CFB- 13 Q uestão 43 F θ Ar figura representa um bloco de lixo prensado sendo conduzido sob ação de uma força constante F , ao longo de um plano inclinado, que forma um ângulo θ com a superfície horizontal, com velocidade constante. Considerando-se o módulo da aceleração da gravidade local igual a g e o coeficiente de atrito dinâmico entre o bloco e o plano como sendo igual a µ, é correto afirmar: 01) A intensidade da força de atrito é igual a F. 02) O peso do bloco de lixo prensado tem módulo igual a Fsenθ. 03) A massa do bloco é dada pela expressão F g(senè + ìcosè) . 04) A força normal exercida pelo plano sobre o bloco tem módulo igual a Fgsenè (senè + ìcosè) . 05) O trabalho realizado pelo peso do bloco, após percorrer uma distância d, é igual a F d cosθ. QUESTÕES 44 e 45 % ase 96 o ic O - Qu M I L H o tr a n s g ê n u m o h s d o m il o p a r a c o n d a é u s a e n ã o p a r d ire to . l, o a n im a n m a m o hu co n su A LG O D Ã fa ze r ó le O - U s a d o p a ra m o s tr a m o e fi b ra . E s tu d o re s ul t a q u e a b io te c n s e o lo g ia p ro d u t iv m m a io r id ad e e p r eç o s q d o p ro d u e d a de u to . para . sa d a o L A - U ó le o e ra ç ã O N A C e é d o o ã ã n ç p r o du o d o ó le o, á h s N o ca e l s a b er s e o p o s s ív ê n ic o s , p o is m t ra n s g n ã o c o n té á D N A . h to p ro d u a , lo g o n ã o n p ro t e í e da S OJA - A m aio r part é us ada pro du çã o tam bé m al. pa ra con sum o ani m ere ing m e hom O ent e, tran sg ênic o s in dire tam a. soj de itina v ia lec (JANTAR do século 22, 2006, p. 19). Q uestão 44 Existem alegações, ainda hoje, de que o plantio e o consumo de transgênicos não são seguros. Um argumento que sustenta corretamente uma dessas alegações é 01) a possibilidade de inserção do DNA transgênico no genoma do consumidor animal. 02) o risco de transmissão do gene introduzido para espécies nativas. 03) o maior poder adaptativo das espécies vegetais transgênicas. 04) a alta taxa de mutação que afeta o DNA exógeno transferido. 05) a maior demanda dos transgênicos por nutrientes e água. Q uestão 45 Os óleos vegetais são constituídos principalmente por triglicerídeos que são produzidos a partir de ácidos graxos. O óleo de algodão contém, dentre CFB- 14 outros ácidos graxos, 18 a 25% de ácido palmítico, CH 3 (CH 2 ) 14COOH, 17 a 38% de ácido oléico, CH3(CH2)6CHCH(CH2)8COOH, e 45 a 55% de ácido linoléico, CH3(CH2)4CHCHCH2CHCH(CH2)7COOH, e o óleo de soja contém, como principais ácidos graxos, 10,6% do palmítico, 23,3% do oléico e 53,7% do linoléico. Analisando-se a composição dos óleos de soja e de algodão, pode-se afirmar: 01) Os ácidos saturados estão presentes em maior percentual que os insaturados em ambos os óleos. 02) A energia fornecida pelos triacilglicerídeos é armazenada no organismo humano sob a forma de gordura. 03) O glicerol, na reação com um ácido monocarboxílico, perde um grupo hidroxila e o ácido, um hidrogênio de carboxila. 04) Os ésteres graxos constituintes dos óleos apresentam sempre, em cada molécula de triglicerídeo, 3,0mols de um mesmo ácido graxo para 1,0mol de glicerol. 05) Os ácidos palmítico, oléico e linoléico são totalmente solúveis em água pela possibilidade de formação de ligações de hidrogênio com esse solvente. / UNIFACS 2007.1 MATEMÁTICA QUESTÕES de 46 a 55 INSTRUÇÃO: Para responder a essas questões, identifique APENAS UMA ÚNICA alternativa correta e marque o número correspondente na Folha de Respostas. Q uestão 46 Segundo estudos científicos, a projeção para o aumento do nível do mar entre os anos de 2006 e 2100 deve variar entre 9 e 88 centímetros. Confirmada essa projeção, pode-se afirmar que o aumento médio do nível do mar, nesse período, será de aproximadamente 01) 0,56 cm/ano. 02) 0,68 cm/ano. 03) 0,84 cm/ano. 04) 1,02 cm/ano. 05) 1,15 cm/ano. Q uestão 47 A pressão experimentada por um mergulhador resulta da soma do peso do ar, que está acima da superfície da água onde ele está mergulhando, com a pressão da água. Sabe-se que, na água do mar, a pressão aumenta uma atmosfera a cada 10m de profundidade e que, na superfície, a pressão é de uma atmosfera. Então, o gráfico que melhor representa a pressão P, em função da profundidade h, é 01) 04) P 1 1 0 02) 0 h 05) P 10 10 h P 1 1 0 03) P h 0 10 h P 10 1 10 0 h Q uestão 48 Próximo à superfície terrestre, a pressão atmosférica P, dada em atmosferas(atm), h varia aproximadamente conforme o modelo matemático P(h) = (0,9) , em que h é a altura dada em km. De acordo com esse modelo e considerando-se log 3 = 0,48, pode-se afirmar que uma montanha cuja pressão atmosférica, no seu topo, é de 0,03 atm tem altura aproximadamente igual a 01) 15km 02) 19km 03) 26km 04) 38km 05) 42km Q uestão 49 ( ) ( ) formam, nessa ordem, Os expoentes reais x, y e z na equação 3 = 10 3 − 9 3 uma progressão aritmética de razão não nula r igual a x 01) – 2 02) − 03) 1 2 − 1 3 y z 05) 3 04) 2 Q uestão 50 A senha da conta bancária do Sr. P é constituída pelos algarismos x, y, z, w, nessa ordem. Sobre esses algarismos, sabe-se que têm soma igual a 18 e são termos de uma / UNIFACS 2007.1 MAT-15 x y , cujo produto por M = (– 1 2), M.S, é uma matriz z w matriz simétrica S = nula. Nessas condições, pode-se afirmar que a senha do Sr. P é igual a 01) 2844 02) 3663 03) 4662 04) 6363 05) 8442 Q uestão 51 Uma campanha de vacinação direcionada para a população da terceira idade obteve uma cobertura de 80% de um grupo de 5800 dessas pessoas. Sabe-se que a probabilidade de se contrair gripe no inverno cai de 30% para 10%, caso a pessoa tenha sido vacinada. Escolhendo-se aleatoriamente uma pessoa desse grupo, a probabilidade de ela não ter sido vacinada ou ter gripe é igual a x% para 01) 12 ≤ x < 18 02) 18 ≤ x < 27 03) 27 ≤ x < 38 04) 38 ≤ x < 50 05) 50 ≤ x ≤ 65 Q uestão 52 A 30° 60° 10m B C D Para atravessar uma rua, do ponto A até o ponto B, além do percurso direto AB, pode-se fazer outros trajetos com trechos retilíneos, de acordo com a figura. Optando-se pelo caminho de A até B, passando-se por D, percorre-se x metros mais do que o percorrido pelo caminho de A até B, passando-se por C. Nessas condições, o valor de x, em metros, é aproximadamente igual a 01) 2,7 02) 3,2 03) 4,1 04) 5,0 05) 6,3 Q uestão 53 Um dos canteiros de uma praça tem a forma de um hexágono regular, cujo lado mede 2m. Para revesti-lo, serão compradas placas quadradas de grama que podem ser cortadas, sem perda, para, com os pedaços, cobrir toda a área. Com base nessas informações, pode-se estimar que o número mínimo de placas, com 0,50m de lado, a serem compradas é 01) 34 02) 35 03) 40 04) 41 05) 52 Q uestão 54 10 θ= 6 π 5 O setor circular representado na figura ilustra uma planificação da superfície lateral de um cone, cujo volume, em u.v., é igual a 50 π 3 02) 25π 01) 03) 100 π 3 04) 54π 05) 96π Q uestão 55 Os pontos A (0,0) e B (4,0) são vértices consecutivos de um paralelogramo ABCD situado no 1º quadrante. Sabendo-se que o lado AD é perpendicular à reta y = − 1 x + 1 e mede 2 5cm , 2 pode-se afirmar que a circunferência que tem o segmento AC como um dos diâmetros tem centro no ponto M de coordenadas 01) (2, 3) 02) (3 ,2) MAT-16 03) (2, 2) 04) (3, 3) 05) (1 ,2) / UNIFACS 2007.1 Referências Questões 21 e 22 POMPEU, Renato. As lições que ninguém aprende: história do Oriente Médio. Caros Amigos Especial. São Paulo: Casa Amarela, ano X, n. 30, set. 2006. Questão 25 DAMIANI, Marco. Que brasil teremos? ISTOÉ. São Paulo: Três, n. 1928, 4 out. 2006. Questões 27 e 28 RODRIGUES, Alan. Nova Era Sindical. ISTOÉ. São Paulo: Três, n.1928, 4 out. 2006. Questões 29 e 30 FREI BETTO. Europa, Primeiro Mundo? Caros Amigos. São Paulo: Casa Amarela, ano X, n. 114, set. 2006. Questões de 31 a 34 VIVIANI, Vadim R. Luciferases: as enzimas da luz.Ciência Hoje, São Paulo: SBPC, n. 209, vol. 35, out. 2004. Questões 35 e 36 DEUTCH, John M.; MONIZ, Ernest J. Opção nuclear. Cientific American Brasil, São Paulo: Duetto, out. 2006. Questões de 37 a 40 DUCAN, David Ewing. A poluição interior. National Geographic Brasil, São Paulo: Abril, out. 2006. Adaptado. Questão 41 FERNANDES, Thaís. Aterros sanitários: destino seguro. Ciência Hoje, São Paulo: SBPC, n. 227, vol. 38, jun. 2006. Questão 42 NICOLAU, Gilberto Ferraro et al. Física — Ciência e Tecnologia. São Paulo: Moderna, 2004. Questões 44 e 45 JANTAR do século 22. Galileu, São Paulo: Globo, n. 183, out. 2006. Fontes das ilustrações Questão 23 LEMOS, Renato. Uma História do Brasil através da caricatura 1840-1889. Rio de Janeiro: Letras & Expressões, 2001, pág. 13. Questão 24 Disponível em: sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHT... Acesso em : 06/11/06. Questão 26 O BRASIL empaca no mercado mundial. Atualidades Vestibular. São Paulo: Abril, ed. 4, 2007, p. 24. Questão 33 VIVIANI, Vadim R. _________. p. 22. Questão 36 DEUTCH, John M.; MONIZ, Ernest J. _________. p. 48. Questão 39 DUCAN, David Ewing. _________. p. 97. Tabela Periódica C LASSIFIC A ÇÃ O PER IÓ D IC A DO S ELEM EN TO S Q U ÍM IC O S (com m assas atôm icas referidas ao isótopo 12 do carbono) Z IN C O CO BR E FE RRO S FLÚO R O X IG Ê N IO N IT R O G ÊN IO C A R BO N O H É LIO N E Ô N IO A R G Ô N IO P Cl Ar 31 32 36 40 34 35 36 Sn Sb Te 108 112 115 119 74 75 76 77 78 79 80 81 82 1 07 T Á LIO Re O s Ir 184 1 06 I Xe 122 128 127 131 83 84 85 86 R A D Ô N IO 106 AS TAT O 103 B IS M U T O 101 M E R C Ú R IO 99 84 54 X E N Ô N IO 80 53 IO D O 79 52 T E LÚ R IO 75 51 P O L Ô N IO ÍN D IO P R ATA R Ó D IO 73 50 AN T IM Ô N IO 70 49 ES TA N H O 65 48 C Á D M IO 64 47 PA L Á D IO 59 46 B Ó H R IO 1 05 S E A B Ó R G IO 181 1 04 D Ú BN IO 179 1 03 20 18 33 59 OURO B ÁR IO 175 88 R Á D IO 137 87 Ne 19 17 28 45 P L AT IN A 73 F 16 16 32 56 IR ÍD IO 72 O 14 15 27 44 Ó SM IO 71 N 4 10 31 55 Pt Au Hg Tl Pb Bi Po At Rn 190 192 195 197 1 08 1 09 110 111 112 114 116 (27 1) (27 2) (27 7) (28 5) (28 9) 64 65 66 H A S S IO 56 133 (22 3) Al Si 96 R Ê N IO 93 TA N T Á LIO 91 LU T É C IO 89 Cs Ba Lu Hf Ta W Fr 12 14 Zr Nb M o Tc Ru Rh Pd Ag Cd In 88 C 11 13 43 R U T Ê N IO 52 42 T U N G S T ÊN IO M O LIBD Ê N IO 51 41 Y B He Cr M n Fe Co Ni Cu Zn G a G e As Se Br Kr 48 40 N IÓ B IO Rb Sr V 45 39 Z IR C Ô N IO 40 T E C N É C IO Ca Sc Ti 9 C R IP T Ô N IO 30 8 C LOR O 29 7 BROM O 28 6 ENXO FR E 27 5 S EL Ê N IO 26 17 7A FÓSFOR O 25 16 6A A R S Ê N IO 24 15 5A S IL ÍC IO 23 14 4A G ER M Â N IO 22 38 55 BORO 21 13 3A G Á LIO 20 N ÍQ U E L 12 2B C O B A LT O 11 1B M ANG ANÊS 10 CROMO 9 8B VA N Á D IO 7 7B T IT Â N IO 6 6B E SC Â N D IO 5 5B ÍT R IO C ÁL C IO 4 4B 39 E S T R Ô N C IO 201 204 207 209 (20 9) (21 0) (22 2) Ra Lr Rf Db Sg Bh Hs M t 226 (26 2) (26 1) (26 2) (26 6) (26 4) (26 9) 60 61 62 (26 8) 69 T Ú LIO ÉR B IO 68 70 IT É R B IO 67 H Ó L M IO D ISP R Ó SIO T É R BIO G AD O LÍN IO 63 E U R Ó PIO S A M Á R IO 59 P R O M É C IO 58 N E O D ÍM IO 57 C É R IO L A N T Â N IO Série dos lantan ídeos La Ce Pr Nd Pm Sm Eu G d Tb Dy Ho Er Tm Yb 139 140 141 144 (14 5) 150 152 93 94 95 157 159 96 97 163 165 167 169 173 98 99 1 00 1 01 1 02 238 N O B É L IO F É R M IO M E N D E LÉ V IO (23 1) E IN S T Ê N IO 232 C A LIF Ó R N IO (2 27 ) B E R K É LIO Ac Th Pa U C Ú R IO 92 A M E R ÍC IO 91 P L U T Ô N IO 90 U R Â N IO AC T ÍN IO 89 N EP T Ú N IO Série dos actinídeos T Ó R IO P O T ÁS SIO 3 3B 8 24 37 86 M a ssa a tô m ica E lem e n to s d e tra nsiçã o Na M g K S ím bo lo CHUMBO 9 12 2 A L U M ÍN IO 7 11 19 R U B ÍD IO Be H Á F N IO B E R ÍLIO Li M A G N É S IO L ÍT IO S Ó D IO 4 23 C É S IO N om e d o ele m e nto qu ím ico 2 2A 1 N ú m e ro a tô m ico M E IT N É R IO H 3 F R Â N C IO 18 8A 1 L AW R ÊN C IO H ID R O G Ê N IO 1 1A Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm M d No (23 7) (24 4) (24 3) (24 7) (24 7) (25 1) (25 2) (25 7) (25 8) (25 9) O utras inform a çõe s im p ortan te s: R = 0,08 2 a tm .l.m o l -1 .K -1 F = 96 500 C 23 C o nstante de Avo ga dro ≅ 6,0 2.10 / UNIFACS 2007.1 O B S E R VA Ç Õ E S : Valores de m assa atôm ica com a fina lida de de serem utilizados em cálculos. O s parênteses indicam a m assa atôm ica do isótop o m ais estável. CH/CFB-17