PowerPoint® Lecture Slides prepared by Vince Austin, University of Kentucky
O Sistema Urinário
Parte B
Human Anatomy & Physiology, Sixth Edition
Elaine N. Marieb
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25
Outros Fatores que Afetam a Filtração Glomerular
 Prostaglandinas (PGE2 and PGI2)
 Vasodilatadores produzidos em resposta ao
estímulo simpático e à angiotensina II
 Previnem lesões renais quando a resistência
periférica está aumentada
 Óxido nítrico – vasodilatador produzido pelo
endotélio vascular
 Adenosina – vasoconstritor renal
 Endotelina – poderoso vasoconstritor secretado
pelas células tubulares
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Reabsorção Tubular
 Processo transepitelial onde a maioria dos conteúdos
tubulares retornam para o sangue
 As substâncias transportadas movem-se através de
três membranas
 Membrana luminal das células tubulares
 Membrana basolateral das células tubulares
 Endotélio dos capilares peritubulares
 Somente Ca2+, Mg2+, K+, e algum Na+ são
absorvidos pelas vias paracelulares
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Reabsorção Tubular
 Todos os nutrientes orgânicos são reabsorvidos
 A reabsorção da água e dos íons é controlada por
hormônios
 A reabsorção pode ser um processo ativo (requer
ATP) ou um processo passivo
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Reabsorção de Sódio:
Transporte Ativo Primário
 A reabsorção de sódio é quase sempre por transporte
ativo
 Na+ entra nas células tubulares através da
membrana luminal
 É ativamente transportado para fora dos túbulos por
uma bomba de Na+-K+ ATPase
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Reabsorção de Sódio:
Transporte Ativo Primário
 Daí se movem para os capilares peritubulares por:
 Baixa pressão hidrostática
 Alta pressão osmótica do sangue
 A reabsorção de Na+ promove a energia e os meios
para a reabsorção de muitos outros solutos
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Rotas para Reabsorção de Água e Solutos
Figure 25.11
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Reabsorção pelas Células do Túbulo Contorcido
Proximal
 A bomba ativa de Na+ leva à reabsorção de:
 Água por osmose (facilitada pela presença de
canais de água)
 Câtions e substâncias liposolúveis por difusão
 Nutrientes orgânicos e câtions selecionados, por
transporte ativo secundário
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Reabsorção pelas Células do Túbulo Contorcido
Proximal
Figure 25.12
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Substâncias Não Reabsorvidas
 O transporte máximo (Tm):
 Reflete o número de transportadores disponíveis
nos túbulos renais
 Existem para quase todas as substâncias que são
reabsorvidas ativamente
 Quando os transportadores são saturados, o excesso
da substância é excretado
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Substâncias Não Reabsorvidas
 Substâncias não são reabsorvidas se:
 Não há carreadores
 Não são lipossolúveis
 São muito grandes para passar pelos poros da
membrana
 Urea, creatinina, e ácido úrico são as principais
substâncias não reabsorvidas
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Capacidade Absortiva dos Túbulos Renais e
dos Ductos Coletores
 Substâncias absorvidas pelo TCP:
 Sódio, todos os nutrientes, câtions, ânions, e água
 Solutos lipossolúveis
 Pequenas proteinas
 A alça de Henle reabsorve:
 H2O, Na+, Cl, K+ na porção descendente
 Ca2+, Mg2+, and Na+ na porção ascendente
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Capacidade Absortiva dos Túblos Renais e dos
Ductos Coletores
 Os túbulos contorcidos distais absorvem:
 Ca2+, Na+, H+, K+, e water
 HCO3 e Cl
 Os ductos coletores absorvem:
 Água e uréia
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Entrada do Na+ Nas Células Tubulares
 Entrada ativa: Bomba de Na+-K+ ATPase
 No TCP: difusão facilitada por co-transporte e
contra-transporte
 No ramo ascendente da alça de Henle: por difusão
facilitada via sistema Na+-K+-2Cl de co-transporte
 No TCD: via Na+-Cl– co-transporte
 Nos ductos coletores: por difusão pelos poros da
membrana
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Atividade do Peptídio Natriurético Atrial (PNA)
 PNA reduz o Na+ sanguíneo e assim:
 Diminui o volume sanguíneo
 Diminui a pressão arterial
 PNA diminui o Na+ sanguíneo por:
 Agir diretamente nos ductos medulares inibido a
reabsorção de Na+
 Antagonizando os efeitos da angiotensina II
 Indiretamente aumentando a taxa de filtração
glomerular e reduzindo a reabsorção de água
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Secreção Tubular
 É o contrário da reabsorção. As substâncias se
movem dos capilares peritubulares para a luz tubular
 A secreção tubular é importante para:
 Eliminar substâncias que não foram filtradas
 Eliminar substâncias indesejáveis como a uréia e o
ácido úrico
 Eliminar o excesso de potássio
 Controlar o pH do sangue
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Regulação da Concentração e do Volume Urinário
 Osmolaridade
 Representa o número de partículas de soluto
dissolvidas em l L de água
 Reflete a capacidade da solução de causar osmose
 É medida em miliosmóis (mOsm)
 Os rins mantêm a osmolaridade dos fluídos do corpo
em 300 mOsm
 Isto é acompanhado por um mecanismo de
contracorrente
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Mecanismo de Contracorrente
 É a interação entre o fluxo do filtrado através da dos
ramos da alça de henle (multiplicador de
contracorrente) e o fluxo sanguíneo nos capilares ao
redor da alça (vasa reta) (trocador de contracorrente)
 A concentração de solutos ao longo da alça de Henle
varia entre 300 mOsm e 1200 mOsm
 A dissipação do gradiente osmótico medular é
evitado porque o sangue da vasa reta equilibra-se
com o fluído intersticial
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Gradiente Osmótico na Medula Renal
Figure 25.13
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Alça de Henle: Multiplicador de Contracorrente
 O ramo descendente da alça de henle:
 É relativamente impermeável aos solutos
 É permeável para a água
 O ramo ascendente da alça de Henle:
 É permeável aos solutos
 É impermeável para a água
 Os ductos coletores nas partes mais profundas da
medula renal são permeáveis para a uréia
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Alça de Henle: Trocador de Contracorrente
 A vasa reta é um trocador de contracorrente que:
 Mantem o gradiente osmótico
 Supre de sangue e as células da área
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InterActive Physiology®: Urinary System: Early Filtrate Processing
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Alça de Henle: Mecanismo de Contracorrente
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Figure 25.14
Formação da Urina Diluída
 O filtrado é diluído no ramo ascendente da alça de
Henle
 O filtrado continua até a pelvis renal
 Permanece diluído enquanto o hormônio
antidiurético (HAD) não é secretado
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Formação da Urina Diluída
 Os ductos coletores permanecem impermeáveis para
a água, não há mais reabsorção
 O sódio e outros íons selecionados podem ser
removidos por mecanismos ativos e passivos
 A osmolaridade urinária pode ser tão baixa quanto
50 mOsm (1/6 da do plasma)
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Formação da Urina Concentrada
 O hormônio antidiurético inibe a diurese no ducto
coletor
 Iguala a osmolaridade do filtrado com a
osmolaridade intersticial
 Na presença de HAD, 99% da água do filtrado é
reabsorvida
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Formação de Urina Concentrada
 A reabsorção da água dependente do HAD é
chamada reabsorção facultativa de água
 O HAD é o que produz a concentração da urina
 A capacidade de resposta dos rins ao HAD depende
do gradiente osmótico medular
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InterActive Physiology®:
Urinary System: Late Filtrate Processing
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Formação da Urina Diluída e Urina Concentrada
Figure 25.15a, b
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Diuréticos
 Substâncias químicas que melhoram o débito
urinário:
 Qualquer substância não reabsorvida
 Substâncias que ultrapassam a capacidade de
reabsorção tubular
 Substâncias que inibem a reabsorção de Na+
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Diuréticos
 São diuréticos:
 Altos níveis de glicose – a água é levada junto com
a glicose (osmose)
 Álcool – inibe a liberação de HAD
 Cafeína e muitas drogas diuréticas – inibem a
reabsorção de sódio
 Lasix– inibe co-transportadores de Na+
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Clearance Renal
 É o volume de plasma que é clareado de uma
substância qualquer num tempo determinado
 O teste de clearance renal é usado para:
 Determinar a taxa de filtração glomerular
 Detectar lesões glomerulares
 Fazer o seguimento da progressão de doenças
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Clareamento Renal
CR = UV/P
CR = clareamento renal
U = concentração (mg/ml) da substância na urina
V = fluxo urinário (ml/min)
P = concentração da mesma substância no plasma
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Características Físicas da Urina
 Cor e transparência
 Clara a amarelo escuro (devido à urobilina)
 A urina concentrada tem cor amarelo mais escuro
 Medicamentos, suplementos de vitaminas e dietas
podem mudar a cor da urina
 Urina escura pode indicar infecção do trato urinário
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Características Físicas da Urina
 Odor
 A urina fresca tem um cheiro discreto
 Urina parada desenvolve cheiro de amônia
 Algumas drogas e vegetais (aspargo) alteram o odor
da urina
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Características Físicas da Urina
 pH
 Levemente ácida (pH 6) variando entre 4.5 e 8.0
 A dieta pode alterar o pH
 Osmolaridade
 Varia entre 1.001 e 1.035
 Dependente da concentração de solutos
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Composição Química da Urina
 A urina é 95% água e 5% solutos
 Resíduos nitrogenados – Uréia, ácido úrico e
cratinina
 Outros solutos normais:
 Sódio, potássio, fosfato, e sulfato
 Cálcio, magnésio e bicarbonato
 Altas concentrações de qualquer componente
urinário pode indicar doença
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Ureteres
 Túbulos que levam a urina dos rins até a bexiga
 Entram na base da bexiga através da parede
posterior
 Isto faz com que a extremidade distal se feche
quando a bexiga enche, prevenindo o refluxo
vesico-ureteral
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Ureteres
 Têm uma parede com 3 camadas
 Mucosa epitelial transicional
 Camada muscular lisa
 Adventícia de tecido conectivo
 Impulsiona ativamente a urina pela contração da
camada muscular em resposta à distensão
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Bexiga Urinária
 Saco muscular macio e distensível que armazena
temporariamente a urina
 Localizada no retroperitônio no assoalho pélvico,
posteriormente à sínfise púbica
 Homens – a próstata se localiza inferiormente
 Mulheres – anterior à vagina e ao útero
 Trígono – área triangular limitada pelas aberturas
dos ureteres e da uretra
 Clinicamente importante porque as infecções
tendem a persistir nesta região
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Bexiga Urinária
 A bexiga possui 3 camadas
 Mucosa epitelial transicional
 Camada muscular espessa
 Uma adventícia fibrosa
 A bexiga é distensível e colaba quando vasia
 Com o acúmulo de urina distende, sem aumento
significante da pressão interna
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Bexiga Urinária
Figure 25.18a, b
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Uretra
 Tubo muscular que:
 Drena a urina a partir da bexiga
 Transporta para fora do corpo
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Uretra
 Os esfincteres mantêm a uretra fechada quando a
urina não está sendo eliminada
 Esfincter uretral interno – involuntário, localizado
na junção vésico-uretral
 Esfincter uretral externo – voluntário, localizado ao
redor da uretra na passagem pelo diafragma
urogenital
 Músculo elevador do ânus – esfincter uretral
voluntário
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Uretra
 A uretra feminina está firmemente ligada na parede
anterior da vagina
 A abertura externa está localizada anteriormente na
abertura vagina, posterior ao clítoris
 A uretra masculina possui 3 regiões
 Uretra prostática – dentro da próstata
 Uretra membranosa – através do diafragama
urogenital
 Uretra esponjosa (peniana) – dentro do pênis
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Uretra
Figure 25.18a. b
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Micção
 Ato de esvaziar a bexiga
 A distensão da bexiga inicia reflexos espinhais que:
 Estimula a contração do esfincter uretral externo
 Inibe o músculo detrusor e contrai esfincter uretral interno
(temporariamente)
 Durante a micção:
 Contração do detrusor
 Inibição dos esfincteres interno e externos
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Micção
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Figure 25.20a, b
Aspectos do Desenvolvimento
 Recém nascidos têm bexigas pequenas e os rins não
são capazes de concentrar a urina, resultando em
micções frequentes
 O controle voluntário aparece com o
desenvolvimento do sistema nervoso
 A E. coli é responsável por 80% de todas as
infecções do trato urinário
 DST podem infectar o trato urinário
 A função renal diminui com a idade, e muitos idosos
ficam incontinentes
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Alça de Henle: Trocador de Contracorrente