PowerPoint® Lecture Slides prepared by Vince Austin, University of Kentucky
The Urinary System
Part A
Human Anatomy & Physiology, Sixth Edition
Elaine N. Marieb
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
25
Função Renal
 Cerca de 200 litros são filtrados por dia, eliminando
toxinas, produtos metabólicos, e excesso de íons
 Regulam o volume e o padrão de substâncias
químicas no sangue
 Mantem o balanço adequado entre água, sais, ácidos
e bases
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Outras funções renais
 Gliconeogênese durante jejum prolongado
 Produção de renina que regula a PA e eritropoetina
que estimula a produção de hemácias
 Ativação da vitamina D
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Outros órgãos do Sistema Urinário
 Bexiga – armazenamento temporário de urina
 Par de ureteres – transportam a urina dos rins para a
bexiga
 Uretra – transporta a urina da bexiga para o exterior
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Órgãos do Sistema Urinário
Figure 25.1a
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Localização dos rins, e anatomia externa
 Os rins têm forma de feijão e se localizam no retroperitônio na região lombar superior, e se extende da
12 vértebra torácica até a 3 lombar
 O rim direito é mais baixo que o esquerdo devido à
pressão do fígado
 A superfície lateral é convexa e a medial é côncava,
com uma abertura vertical chamada de hilo
 Os ureteres, vasos sanguíneos renais, linfáticos e
nervos entram e saem pelo hilo
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Camadas de tecido renal
 Cápsula renal – tecido fibroso que previne infecção
renal
 Cápsula adiposa – massa de tecido gorduroso que
envolve os rins e auxilia na fixação do órgão
 Fáscia renal – camada mais externa de tecido
conectivo fibroso denso que ancora os rins
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Localização renal, e anatomia externa
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Figure 25.2a
Anatomia interna
 Uma secção frontal mostra três regiões
 Córtex – região externa, colorida, granular
 Medula – em forma de cone ou pirâmide
 Pirâmides – constituídas de feixes paralelos de
tubos coletores de urina
 Colunas renais – extensões da camada cortical
que separam as pirâmides
 A pirâmide medular e a cápsula que a envolve
constituem um lobo renal
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Anatomia interna
 Pelvis renal – tubo lateral, em forma de túnel
achatado, localizado no hilo
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Anatomia interna
 Cálices maiores – grandes ramos da pelvis renal
 Coletam a urina drenando das papilas
 Esvasiam a urina na pelvis
 A urina flui da pelvis e ureteres para a bexiga
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Anatomia interna
Figure 25.3b
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Suprimento sanguíneo e nervoso
 Aproximadamente ¼ (1200 ml) do débito cardíaco
flui pelos rins por minuto
 O fluxo arterial e venoso seguem um padrão similar
 O suprimento nervoso se dá pelos plexos renais
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Figure 25.3c
O néfron
 Néfrons são a unidade estrutural e funcional que
forma a urina, e consistem de:
 Glomérulos – tufos de capilares associados com o
túbulo renal
 Cápsula de Bowman – cápsula fechada, em forma
de chícara, no final dos túbulos renais, que
envolvem completamente os glomérulos
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
O néfron
 Corpúsculo renal – Constituído pelo glomérulo e
sua cápsula de Bowman
 Endotélio glomerular – epitélio fenestrado que que
permite a filtragem de todos os compomentes do
sangue, exceto células e proteínas, para a cápsula
glomerular (Bowman)
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
O néfron
Figure 25.4b
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Anatomia da cápsula glomerular
 A camada parietal externa, é uma camada estrutural
 A camada visceral consiste de podócitos (ramos
epiteliais modificados)
 Extensões dos podócitos terminam em pedicélios
 Poros de filtração – aberturas entre os podócitos que
permitem que o filtrado passe para o espaço capsular
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Túbulos renais
 Túbulo contorcido proximal (PCT) – compostos de
células cubóides com numerosas microvilosidades e
mitocôndrias
 Reabsorvem água e solutos do filtrado, assim como
secretam substâncias
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Túbulos renais
 Alça de Henle – parte em alça do túbulo renal
 A parte proximal é similar ao túbulo contorcido
proximal
 A parte distal dá continuidadé a um segmento fino
(células escamosas simples), e depois a um
segmento espesso (células colunares cubóides)
 Túbulo contorcido distal (DCT) – células cubóides,
sem microvilosidades, que secretam mais que
absorvem
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Túbulos renais
Figure 25.4b
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Túbulos coletores
 Parte distal do túbulo contorcido distal, próximo dos
ductos coletores
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Túbulos coletores
 Possuem dois importantes tipos de células
 Células intercalares
 Células cubóides sem microvilosidades
 Função – manutenção do equilíbrio ácido base
 Células principais
 Células cubóides sem microvilosidades
 Auxiliam na manutenção do equilíbrio hídro
salino
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Néfrons
 Néfrons corticais – 85% dos néfrons estão
localizados na córtex renal
 Néfrons justamedulares:
 Localizados na junção córtex/medula
 Possuem alças de Henle que invadem
profundamente a medula
 Estão envolvidos na produção de urina concentrada
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Néfrons
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Figure 25.5b
Leito capilar dos néfrons
 Cada néfron possui dois leitos capilares
 Glomerular
 Capilares peri-tubulares
 Cada glomérulo é:
 Alimentado por uma arteríola aferente
 Drenado por uma arteríola eferente
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Leito capilar dos néfrons
 A pressão do sangue nos glomérulos é alta por:
 Arteríolas com grande resistência
 Arteríolas aferentes têm diâmetro maior que das
arteríolas eferentes
 Fluídos e solutos são forçados para for a dos
capilares glomerulares, em toda extensão dos
glomérulos
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Leitos capilares
 Os capilares peri-tubulares têm baixa pressão, e os
poros capilares são adaptados para absorção:
 Surgem a partir das arteríolas eferentes
 Se distribuem em torno dos túbulos renais
 Drenam para o sistema venoso renal
 Vasa reta – se extendem em torno das alças de
Henle, e tubos coletores
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Leitos capilares
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Figure 25.5a
Resistência vascular na microcirculação
 As arteríolas aferente e eferente oferecem alta
resistência ao fluxo sanguíneo
 A pressão sanguínea cai de 95 mmHg nas artérias
renais, para 8 mmHg nas veias renais
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Resitência vascular na microcirculação
 Resistência nas arteríolas aferentes:
 Protegem os glomérulos das flutuações na pressão
arterial sistêmica
 Resistência nas arteríolas eferentes:
 Reforça a alta pressão glomerular
 Reduz a pressão hidrostática nos calipares
peritubulares
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Aparelho justaglomerular (JGA)
 Localizado onde o túbulo contorcido distal contacta
a arteríola aferente (algumas vezes a eferente)
 A parede arteriolar possuem células
justaglomerulares (JG)
 Células musculares lisas aumentadas
 Possuem granulos secretórios contendo renina
 Atuam como mecanoreceptores
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Aparelho justaglomerular (JGA)
 Macula densa
 Células altas localizadas nos túbulos contorcidos distais
 Estão adjacentes às células justaglomerulares
 Funcionam como quimiorreceptores ou osmorreceptores
 Células mesangiais:
 Têm propriedades fagocíticas e contrácteis
 Influencima a filtração glomerular
PLAY
InterActive Physiology®:
Urinary System: Anatomy Review
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Aparelho justaglomerular (JGA)
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Figure 25.6
Membrana de filtração
 Filtro localizado entre o sangue e o interior da
cápsula glomerular
 É composta de três camadas
 Endotélio fenestrado dos capilares glomerulares
 Membrana visceral da cápsula glomerular
(podócitos)
 Membrana basal do capilar glomerular
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Membrana de filtração
Figure 25.7a
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Membrana de filtração
Figure 25.7c
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Mecanismos de formação da urina
 Os rins filtram todo o volume plasmático 60 vezes
por dia
 O filtrado:
 Contém todos os componentes do plasma exceto
proteínas
 Perde água, nutrientes, e íons essenciais até se
tornar urina
 A urina contém restos metabólicos e substâncias
desnecessárias
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Mecanismos de formação da urina
 A formação de
urina e a
adequação da
composição do
sangue, envolve 3
processos:
 Filtração
glomerular
 Reabsorção
tubular
 Secreção
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Figure 25.8
Filtração glomerular
 O princípio da dinâmica dos fluídos de todos os
leitos capilares do corpo, se aplicam no glomérulo
 O glomérulo é mais eficiente que outros capilares
por:
 Sua membrana de filtração é significativamente
mais permeável
 A pressão no sangue glomerular é mais elevada
 Possui um grande gradiente de pressão de filtração
 As proteínas plasmáticas não são filtradas, e mantém
a pressão oncótica do sangue
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Gradiente de pressão de filtração (NFP)
 É a pressão responsável pela formação do filtrado
 NPF é igual a pressão hidrostática glomerular (HPg)
menos a pressão oncótica no sangue glomerular
(OPg) combinada com a pressão hidrostática da
cápsula glomerular (HPc)
NFP = HPg – (OPg + HPc)
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Taxa de filtração glomerular (GFR)
 É a quantidade total de filtrado formada por minuto
 Fatores que alteram a taxa de filtração glomerular:
 Área de superfície disponível para filtração
 Permeabilidade da membrana de filtração
 Gradiente de pressão de filtração
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Taxa de filtração glomerular (GFR)
 GFR é diretamente proporcional ao gradiente de
pressão de filtração
 Mudanças na GFR normalmente resultam de
mudanças na pressão sanguínea glomerular
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Taxa de filtração glomerular (GFR)
Figure 25.9
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Regulação da filtração glomerular
 Se a taxa de filtração glomerular é muito alta:
 Substências essenciais não podem ser absorvidas
tão rapidamente, e são perdidas na urina
 Se a taxa de filtração glomerular é muito baixa:
 Tudo é reabsorvido, incluindo substâncias que são
usualmente secretadas
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Regulação da filtração glomerular
 Três mecanismos controlam a taxa de filtração
glomerular:
 Auto-regulação renal (sistema intrínseco)
 Controle neural
 Mecanismo hormonal (sistema renina-angiotensina)
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Controles intrínsecos
 Sob condições normais a auto-regulação renal
mantém uma taxa de filtração quase constante
 A auto-regulação se faz por 2 tipos de controle:
 Reflexo miogênico – por modificação nas pressões
sanguíneas nos vasos renais
 Feedback tubuloglomerular, fluxo dependente
(sensibilidade do aparelho justaglomerular)
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Controles extrínsecos
 Com o sistema nervoso simpático em repouso:
 Os vasos sanguíneos renais estão relaxados
 Os mecanismos de auto-regulação prevalecem
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Controles extrínsecos
 Sob estresse:
 O SNS libera norepinefrina
 A epinefrina é liberada pelo estímulo simpático da
medula adrenal
 As arteríolas aferentes contraem e a filtração é
inibida
 O SNS também estimula o sistema reninaangiotensinaPLAY
InterActive Physiology®:
Urinary System: Glomerular Filtration
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Mecanismo renina-angiotensina
 Desencadeado quando as células justaglomerulares liberam
renina
 Renina transforma angiotensinogênio em angiotensina I
 Angiotensina I é convertida em angiotensina II pela ECA
 Angiotensina II:
 Aumenta a pressão arterial média
 Estimula a adrenal a liberar aldosterona
 Como resultado, as pressões sanguíneas sistêmicas r renais
aumentam
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Liberação de renina
 A renina é liberada por:
 Pouca distensão das células justaglomerulares
 Estímulo das células justaglomerulares, ativadas
pelas células da mácula densa
 Estímulo direto das células justaglomerulares via
receptores 1-adrenergicos, pelos nervos renais
 Angiotensina II
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Liberação de renina
Copyright © 2004 Pearson Education, Inc., publishing as Benjamin Cummings
Figure 25.10
Download

Taxa de filtração glomerular