A questão dos
Juros no Brasil
Taxa Básica - Selic
A taxa Selic é a principal taxa de juros no Brasil e também conhecida como taxa básica de juros na
economia Brasileira. Ela serve de referencia para praticamente todas as demais taxas de juros.
A cada 45 dias a taxa Selic é definida pelo COPOM (comitê de política monetária do banco central do
Brasil).
A taxa Selic é muito importante para controlar a inflação. Quando ela está
em alta favorece a queda da inflação e quando está baixa favorece o
consumo.
Taxa Básica - Selic
Taxa de Juros para Pessoa Física
A taxa de juros é um instrumento utilizado pelo BC para manter a inflação sob controle ou para
estimular a economia.
Ao elevar a taxa Selic, o objetivo do BC é frear o consumo da população (dado que o consumidor
terá que pagar juros mais altos, em compras pelo crediário) a fim de conter a inflação. No cenário
econômico aumenta o risco nos índices de inadimplência pelo fato dos índices de inflação mais
elevados e juros maiores e reduzindo a renda das famílias.
Linhas
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de Crédito:
Juros Comércio – crediário
Cartão de Crédito
Cheque Especial
CDC – bancos – financiamento de automóveis
Empréstimo pessoal – bancos
Empréstimos pessoal - financeiras
Taxa de Juros para Pessoa Física
Aumento de 0,25%
5.10%
Aumento de 0,45%
11.67%
4.95%
4.85%
dez/14
jan/15
fev/15
Juros Crediário (%)
11.22%
11.22%
dez/14
jan/15
Cartão de Crédito (%)
Aumento de 0,52%
9.44%
9.14%
8.92%
dez/14
jan/15
Cheque Especial (%)
fev/15
fev/15
Taxa de Juros para Pessoa Física
CDC – bancos financiamento de automóveis - Das seis linhas de crédito pesquisadas, todas
tiveram suas taxas de juros elevadas no mês (juros do comércio, cartão de crédito rotativo, cheque
especial, CDC – bancos - financiamento de veículos, empréstimo pessoal - bancos e empréstimo
pessoal-financeiras). A taxa de juros média geral para pessoa física apresentou uma elevação de
0,21pontos percentual no mês (5,03 pontos percentuais no ano) correspondente a uma elevação de
3,29% no mês (4,56% em doze meses) passando a mesma de 6,39% ao mês (110,29% ao ano)
em janeiro/2015 para 6,60% ao mês (115,32% ao ano) em fevereiro/2015 sendo esta a maior taxa
de juros desde novembro/2011.
Você pode fazer um empréstimo para comprar algo agora e pagar depois, em um prazo máximo de
60 meses. No CDC há cobrança de juros que varia conforme o valor do
empréstimo e a empresa que cedeu o dinheiro, além da cobrança do
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Taxa de Juros para Pessoa Física
Empréstimo Pessoal Bancos Houve uma elevação de 4,00%, passando a taxa de juros de 3,75% ao mês
(55,55% ao ano) em janeiro/2015, para 3,90% ao mês (58,27% ao ano) em fevereiro/2015. A taxa deste mês é
a maior desde janeiro/2012 (3,99% ao mês – 59,92% ao ano).
Empréstimo Pessoal Financeiras Houve uma elevação de 1,35%, passando a taxa de juros de 7,40% ao mês
(135,53% ao ano) em janeiro/2015, para 7,50% ao mês (138,18% ao ano) em fevereiro/2015. A taxa deste mês
é a maior desde setembro/2012 (7,51% ao mês – 138,44% ao ano).
Taxa de Juros para Pessoa Jurídica
Capital de Giro - É usado para financiar a continuidade das operações da empresa, seja para aquisições para
o estoque ou para despesas operacionais.
Houve uma elevação de 2,38%, passando a taxa de juros de 2,10% ao mês (28,32% ao ano) em
janeiro/2015, para 2,15% ao mês (29,08% ao ano) em fevereiro/2015.
A taxa deste mês é a maior desde abril/2012 (2,16% ao mês – 29,23% ao ano)
Desconto de Duplicata - É uma operação financeira em que a empresa entrega determinadas duplicatas
para o banco e este lhe antecipa o valor em conta corrente, cobrando juros antecipadamente.
Houve uma elevação de 1,13%, passando a taxa de 2,66% ao mês (37,03% ao ano) em janeiro/2015, para
2,69% ao mês (37,51% ao ano) em fevereiro/2015.
A taxa deste mês é a maior desde março/2012 (2,78% ao mês – 38,96% ao ano)
Conta Garantida - É uma conta empréstimo separada da conta corrente, com limite de crédito de utilização
rotativa destinado a suprir eventuais necessidades de capital de giro.
Houve uma elevação de 1,60%, passando a taxa de 6,24% ao mês (106,76% ao ano) em janeiro/2015, para
6,34% ao mês (109,10% ao ano) em fevereiro/2015.
A taxa deste mês é a maior desde janeiro/2003 (6,92% ao mês – 123,21% ao ano)
Taxa de Juros para Pessoa Jurídica
Conclusão
Com os juros maiores o BC tenta controlar o credito e o consumo, para segurar a inflação, reduzindo o poder de
compra das famílias. Agregado a isto o baixo crescimento econômico, promovendo assim o crescimento dos
índices de desemprego. As expectativas para 2015 são negativas, por isso leva as instituições financeiras a
aumentarem suas taxas de juros para compensar prováveis perdas com a elevação da inadimplência .
Os esforços do Banco Central em reduzir e controlar a inflação de 2015 para ficar dentro da meta estabelecida
4,5%, utilizando o aumento das taxas de juros não esta sendo bem vista pelos empresários, prova disto é o
aumento do desemprego que ocorreu em Fevereiro em diversas áreas como indústria, comercio etc. e só não foi
pior por causa dos serviços
.
Segundo esse cenário para 2015 essa meta esta perdida pois mesmo com a Selic em 12,75 a inflação chega em
7.7% não sendo suficiente para atingir a meta, essa meta tende a ser alcançada somente em 2016
Na Ata do COPOM do dia 13 de Março Banco dizem que o aumento de Juros podem ainda ocorrer por mais 2 x
ate chegar a meta da inflação estipulada.
A Selic já sofreu o 4° aumento consecutivo desde Outubro do ano passado, um dos índice mais alto só foi visto
em 2009
Inflação – Brasil
Taxa de Inflação Anual
Taxa de Inflação Mensal
Evolução Juros – Brasil
Juros Anual
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