UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Alexandre Alves Máximo
A IMPORTÂNCIA DO MAPEAMENTO DA CRIMINALIDADE
UTILIZANDO-SE TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO
GEOGRÁFICA PARA AUXILIAR A SEGURANÇA PÚBLICA NO
COMBATE À VIOLÊNCIA
Dissertação de Mestrado
Florianópolis
2004
Alexandre Alves Máximo
A IMPORTÂNCIA DO MAPEAMENTO DA CRIMINALIDADE
UTILIZANDO-SE TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO
GEOGRÁFICA PARA AUXILIAR A SEGURANÇA PÚBLICA NO
COMBATE À VIOLÊNCIA
Dissertação apresentada ao corpo docente do
Programa de Pós-Graduação em Engenharia
Produção da Universidade Federal de Santa
Catarina, como parte dos requisitos para a
obtenção do grau de Mestre em Engenharia de
Produção.
Orientador: Prof. Carlos Loch, Dr.
Florianópolis, 25 de março de 2004.
Alexandre Alves Máximo
A IMPORTÂNCIA DO MAPEAMENTO DA CRIMINALIDADE
UTILIZANDO-SE TECNOLOGIA DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO
GEOGRÁFICA PARA AUXILIAR A SEGURANÇA PÚBLICA NO
COMBATE À VIOLÊNCIA
Esta dissertação foi aprovada como requisito parcial à obtenção do grau de
Mestre em Engenharia de Produção e Sistemas, do Programa de Pós-Graduação
em Engenharia de Produção e Sistemas, Área de Concentração: Gestão de
Negócios, do Departamento de Pesquisa e Pós-Graduação, da Unidade Federal de
Santa Catarina.
________________________________________
Prof. Edson Pacheco Paladini, Dr.
Coordenador do Curso
BANCA EXAMINADORA:
________________________________________
Prof. Carlos Loch, Dr.
Orientador
________________________________________
Prof. Francisco de Oliveira, Dr.
________________________________________
Prof. Luiz Fernando Gonçalves de Figueiredo, Dr.
AGRADECIMENTOS
Gostaria de deixar os meus mais sinceros agradecimentos a todas as
pessoas e instituições que direta ou indiretamente contribuíram para a realização
desta dissertação de mestrado. De forma especial, agradeço:
•
ao Professor Dr. Carlos Loch, pelo interesse sobre o tema de pesquisa
e pela orientação dada ao longo do desenvolvimento deste trabalho;
•
ao amigo Samuel pelo auxílio, incentivo e colaboração com
informações que incrementaram esta dissertação;
•
as Polícias Civil e Militar de forma geral, pela compreensão e
fornecimento de todas as informações para realizar este trabalho;
•
a minha esposa Silvia, pelo amor, carinho, incentivo e compreensão
durante o mestrado;
•
aos meus pais, Leci e Juarez, e a minha irmã, Vivian, pelo amor,
incentivo e apoio dados ao longo de todo o mestrado;
•
a todos os amigos que estiveram presentes em mais esta etapa da
minha vida, em especial a Daniela e Luis Ernesto que me incentivaram
e auxiliaram com dicas e informações importantes para realização
desta dissertação;
•
aos professores componentes da banca, Prof. Dr. Francisco de Oliveira
e Prof. Dr. Luiz Fernando Gonçalves de Figueiredo pelas valiosas
observações, sugestões e críticas.
A importância do mapeamento da
criminalidade utilizando-se tecnologia de sistema de informação
geográfica para auxiliar a segurança pública no combate à
violência. 2004. 97 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de
Produção). PPGEP, Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis.
MÁXIMO,
Alexandre
Alves.
RESUMO
A ausência de pesquisas aplicadas em violência e criminalidade, bem como uma
formação mais sistemática em análise de políticas públicas na área de justiça
criminal, tem se constituído num obstáculo para a elaboração de programas e
políticas mais consistentes de controle de criminalidade. O mapeamento da
criminalidade surge como uma ferramenta muito importante no auxílio do combate à
violência, ou seja, é a tecnologia do Sistema de Informação Geográfica (SIG)
servindo de base para visualização de áreas problemáticas, análise espacial e de
rede, controle e prevenção do aumento da criminalidade urbana. Neste contexto,
este trabalho visa mostrar a importância de se utilizar este tipo de tecnologia
informatizada como meio de reduzir e prevenir o crescimento da violência em
cidades pequenas e grandes. A inserção de geotecnologias no cotidiano dos Órgãos
de Segurança Pública, no que diz respeito à prestação de serviços de proteção ao
cidadão e combate à violência. Será futuramente uma exigência para se obter um
alto nível de qualidade e desempenho na prestação desses serviços. Isto pode ser
encarado como uma perspectiva de mudança no modo de pensar e agir das
autoridades do poder público, que serão obrigadas a se adaptarem as novas
tendências de modernização dos serviços públicos e as fortes exigências de toda
sociedade que clama cada vez mais por segurança e agilidade no atendimento das
ocorrências criminais.
Palavras chave: Geoprocessamento, criminalidade urbana, Sistema de Informação
Geográfica, violência.
A importância do mapeamento da
criminalidade utilizando-se tecnologia de sistema de informação
geográfica para auxiliar a segurança pública no combate à
violência. 2004. 97 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de
Produção). PPGEP, Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis.
MÁXIMO,
Alexandre
Alves.
ABSTRACT
The absence of researches applied in violence and crime rate, as well as a more
systematic formation in analysis of public politics in the area of criminal justice, it has
been constituting in an obstacle for the elaboration of programs and political more
consistent of crime rate control. The mapping of the crime rate appears as a very
important tool in the aid of the combat to the violence, that is to say, it is the
technology of the Geographical Information System (GIS) serving as base for
visualization of problematic areas, space analysis and of net, control and prevention
of the increase of the crime rate. In this context, this work seeks to show the
importance of using this technology type computerized as middle of to reduce and to
prevent the growth of the violence in small and big cities. The geotecnology insert in
the daily of Public Safety's Organs, in what says respect to the installment of
protection services to the citizen and it combats to the violence. It will be future a
demand to obtain a high quality level and acting in the installment of those services.
This can be faced as a change perspective in the way of to think and to act of the
authorities of the public power, that will be forced the if they adapt the new
tendencies of modernization of the public services and the strong demands of every
society that it clamors more and more for safety and agility in the attendance of the
criminal occurrences.
Key words: Geoprocessing, urban crime rate, Geographical Information System,
violence.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Tabela com os dados demográficos cada cidade de são José – SC........41
Figura 2 - Gráfico da densidade demográfica da cidade de São José – SC.............42
Figura 3 - Foto aérea dos bairros Kobrasol e Campinas...........................................44
Figura 4 - Mapa com visualização das quadras, avenidas e ruas do Bairro de
Campinas................................................................................................. 45
Figura 5 - Mapa do Bairro de Campinas....................................................................47
Figura 6 - Tabela dos códigos e tipos de ocorrências de crimes registrados pela PM
no bairro de Campinas em 2002...............................................................49
Figura 7 - Tabela da quantidade de ocorrências de crimes registradas em Campinas
pela PM durante os meses de janeiro a maio do ano de 2002.................49
Figura 8 - Gráfico das ocorrências de crimes nos meses em Campinas de janeiro a
maio do ano de 2002.................................................................................50
Figura 9 - Tabela da quantidade de ocorrências de crimes registradas em Campinas
pela PM durante os meses de janeiro a maio do ano de 2003................50
Figura 10 - Gráfico das ocorrências de crimes em Campinas nos meses de janeiro
a maio do ano de 2003..........................................................................51
Figura 11 - Tabela dos códigos e tipos de ocorrências de crimes no bairro Campinas
em 2002 e 2003.......................................................................................53
Figura 12 - Tabela das ocorrências de crimes no bairro Campinas na Avenida
Presidente Kennedy em 2002.................................................................54
Figura 13 - Gráfico das ocorrências de crimes no bairro de Campinas na Avenida
Presidente Kennedy em 2002.................................................................55
Figura 14 - Tabela das ocorrências de crimes no bairro de Campinas na Avenida
Presidente Kennedy em 2003................................................................56
Figura 15 - Gráfico das ocorrências de crimes no bairro de Campinas na Avenida
Presidente Kennedy em 2003.................................................................57
Figura 16 - Tabela das ocorrências de crimes no bairro de Campinas na Avenida
Josué Di Bernardi em 2002......................................................................57
Figura 17 - Gráfico das ocorrências de crimes no bairro de Campinas na Avenida
Josué Di Bernardi em 2002.....................................................................59
Figura 18 - Tabela das ocorrências de crimes no bairro de Campinas na Avenida
Josué Di Bernardi em 2003.....................................................................59
Figura 19 - Gráfico das ocorrências de crimes no bairro de Campinas na Avenida
Josué Di Bernardi em 2003.....................................................................61
Figura 20 - Mapeamento das ocorrências de crimes em 2002 com o software
ArcView....................................................................................................63
Figura 21 - Mapeamento das ocorrências de crimes em 2002 com o software
ArcView...................................................................................................63
Figura 22 - Layout das ocorrências de crime (61) em 2002.......................................65
Figura 23 - Layout das ocorrências de crime (64) em 2002.......................................66
Figura 24 - Tabela da quantidade de ocorrências de crimes (61) em 2002 ..............67
Figura 25 - Tabela da quantidade de ocorrências de crimes (64) em 2002 ..............68
Figura 26 - Gráfico das ocorrências de crime (61) em 2002......................................68
Figura 27 - Gráfico das ocorrências de crime (64) em 2002......................................69
Figura 28 - Mapeamento das ocorrências de crimes em 2003 com o software
ArcView....................................................................................................70
Figura 29 - Mapeamento das ocorrências de crimes em 2003 com o software
ArcView...................................................................................................70
Figura 30 - Layout das ocorrências de crime (61) em 2003.......................................72
Figura 31 - Layout das ocorrências de crime (64) em 2003.......................................73
Figura 32 - Tabela da quantidade de ocorrências de crimes (61) em 2003 ..............74
Figura 33 - Tabela da quantidade de ocorrências de crimes (64) em 2003 ..............74
Figura 34 - Gráfico das ocorrências de crimes (61) em 2003....................................75
Figura 35 - Gráfico das ocorrências de crimes (64) em 2003....................................75
Figura 36 - Diagrama do SIG para realizar o mapeamento da criminalidade............83
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS..................................................................................................iv
RESUMO......................................................................................................................v
ABSTRACT.................................................................................................................vi
LISTA DE FIGURAS...................................................................................................vii
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................10
2 JUSTIFICATIVA......................................................................................................13
3 OBJETIVOS............................................................................................................16
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..............................................................................17
4.1 GEOPROCESSAMENTO...........................................................................................................17
4.2 HISTÓRICO DOS SIGs.............................................................................................................19
4.3 SIG COMO UMA TECNOLOGIA INTEGRADORA....................................................................21
4.4 SIG: UMA DEFINIÇÃO GENÉRICA...........................................................................................23
4.5 A UTILIZAÇÃO DO SIG.............................................................................................................24
4.6 COMPONENTES DO NÚCLEO CENTRAL DO SIG..................................................................25
4.6.1 Aquisição e armazenamento de dados............................................................................25
4.6.2 Estruturação de dados.....................................................................................................25
4.6.3 Manipulação e análise de dados.....................................................................................26
4.6.4 Geração de informação...................................................................................................26
4.6.5 Gerenciamento de SIG....................................................................................................27
4.6.6 Componentes do SIG......................................................................................................27
4.6.7 Aquisição de dados..........................................................................................................27
4.6.8 Conjunto de dados existentes..........................................................................................28
4.7 VIOLÊNCIA E CRIMINALIDADE................................................................................................30
4.8 MAPEAMENTO DA CRIMINALIDADE.......................................................................................31
4.9 APLICAÇÕES GEOGRÁFICAS NA SEGURANÇA PÚBLICA...................................................34
5 METODOLOGIA.....................................................................................................36
6 DEFINIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDOS...................................................................39
6.1 DEMOGRAFIA E INDICADORES SÓCIO-ECONÔMICOS.......................................................40
6.2 LEVANTAMENTO DE DADOS DEMOGRÁFICOS IBGE DA CIDADE DE SÃO JOSÉ EM
SANTA CATARINA...................................................................................................................41
6.3 AQUISIÇÃO, LEVANTAMENTO, PROCESSAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS DOS
RESULTADOS OBTIDOS................................................................................................................43
6.3.1 Aquisição dos mapas e fotos digitais do bairro de Campinas e da cidade de São José.43
6.3.2 Levantamento de dados de ocorrências de crimes registrados na PM...........................48
6.3.2.1 Tipificação e quantificação das ocorrências de crimes no bairro de Campinas
pela PM............................................................................................................48
6.3.3 Levantamento e processamento de dados de ocorrências de crimes registrados na
PC....................................................................................................................................51
6.3.3.1 Tipificação das ocorrências de crimes pela PC...............................................52
6.3.3.2 Avenida Presidente Kennedy...........................................................................53
6.3.3.3 Avenida Josué Di Bernardi...............................................................................57
6.3.3.4 Mapeamento utilizando-se os softwares Auto Cad Map e ArcView.................62
6.3.3.4.1 Mapeamento das ocorrências de crimes registrados em 2002........62
6.3.3.4.2 Mapeamento das ocorrências de crimes registrados em 2003........69
6.3.3.4.3 Vantagens na implantação do mapeamento da criminalidade.........77
8 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES.................................................................79
8.1 CONCLUSÕES..........................................................................................................................79
8.2 RECOMENDAÇÕES..................................................................................................................81
REFERÊNCIAS..........................................................................................................84
APÊNDICE A.............................................................................................................89
APÊNDICE B.............................................................................................................90
APÊNDICE C.............................................................................................................92
1 INTRODUÇÃO
Atualmente, a capacidade de se gerar informações corretas e precisas para
tomada de decisões é um dos itens mais importantes para o desenvolvimento dos
países, existe um grande consenso de que a informação é um dos recursos mais
estratégicos para o andamento de projetos e políticas, sejam eles públicos ou
privados.
As organizações políticas, como os Estados e os Municípios, não atingirão
seu pleno desenvolvimento se não contarem com informações atualizadas,
precisas e rápidas sobre os melhores meios de se distribuírem seus
recursos gerados por seus povos. (ROCHA, 2000).
Cada vez mais as políticas públicas contam com uma série de tecnologias
informacionais capazes de auxiliar o modo de operá-las e de distribuí-las. O
geoprocessamento, que faz parte dessas tecnologias, vem sendo utilizado como
importante instrumento de otimização para o alcance das ações dos governos em
todos os seus âmbitos: federal, estadual e municipal. Por se tratar de um conjunto de
técnicas que conta com a máxima da localização espacial e do processamento de
dados.
Diante disso, a redução do problema da criminalidade é possível se houver
uma formulação e implementação de políticas que permitam prevenir e reduzir o
crime e a violência. Para tanto, é de fundamental importância o desenvolvimento de
pesquisas que permitam avançar na compreensão das causas desses fenômenos,
assim como a geração de bases de dados que permitam monitorar e melhorar o
nosso entendimento das tendências espaciais e temporais da criminalidade.
Segundo (MELO, 1999): “A criminalidade do fim do século se caracteriza por
ser complexa; e é este o atributo que vai direcionar a forma precisa e eficiente de
combatê-la ou controlá-la”.
Neste contexto, a tecnologia de Sistema de Informação Geográfica (SIG)
assim como o geoprocessamento aparecem como ferramentas computacionais
importantes no alcance de objetivos como, por exemplo: a segurança do cidadão, a
redução de índices de criminalidade, o combate e prevenção do tráfico e do
consumo de entorpecentes, propiciando deste modo, uma relação de confiança e
cooperação entre a polícia e o cidadão.
De acordo com (REULAND, 1997): “A utilização intensiva de tecnologias de
informação tem promovido uma verdadeira revolução nas polícias do mundo”.
Alguns autores defendem que o termo Sistema de Informações Geográficas
como sendo capaz de inserir e integrar, em uma base de dados, informações
espaciais provenientes de dados cartográficos, dados censitários e cadastros
urbanos, imagens de satélites, redes e modelos numéricos de terrenos, mecanismos
de combinação destas informações, bem como consultas que podem recuperar,
visualizar e plotar o conteúdo da base de dados georreferenciados. Dentro dessa
visão, pode-se considerar como informação geográfica o conjunto de dados cujo
significado contém associações ou relações de natureza espacial.
A maneira mais difundida de introduzir dados criminais em um SIG é através
da geocodificação que é vital para o mapeamento da criminalidade. O registro dos
crimes se dá quase sempre através do endereço ou algum atributo locacional, e é
esta a informação que permite fazer a conexão entre o banco de dados e o mapa.
No mapeamento da criminalidade a combinação dos dados no espaço
geográfico proporciona oportunidade de exploração e análise dos dados que não
existem quando faltam dados geográficos. Embora estas informações possam se
encontrar em bancos de dados diferentes, ambas podem ser combinadas no SIG, e
as localizações, submetidas á análise. As possibilidades proporcionadas por este
tipo de análise espacial são praticamente ilimitadas: análise das zonas quentes, da
direção e distância da recuperação de imóveis roubados, identificação dos territórios
de gangues, cálculo de taxas específicas para a área, construção da “superfície” da
criminalidade, análise de redes, determinação de fronteiras, entre outras.
Neste sentido, há necessidade de se combater os problemas causados com o
aumento dos crimes que apontam para a modernização dos procedimentos dos
Órgãos de Segurança Pública, através da introdução de mecanismos informatizados
que agilizem e tornem mais precisos os resultados obtidos através de análises
substanciais dos índices de criminalidade, facilitando as ações de prevenção e
combate à violência.
Este trabalho apresenta o mapeamento da criminalidade para os Órgãos de
Segurança Pública que tem interesse em visualizar dados georreferenciados sobre a
criminalidade através de mapas temáticos e localizar espacialmente determinados
eventos ou situações (ocorrências criminais, distribuição de serviços e equipamentos
públicos, características sócio-econômicas e assim por diante). O uso desta
ferramenta no planejamento e definição de estratégias e tomadas de decisões no
campo da segurança é alavancado tanto por esta evolução tecnológica quanto pela
evolução teórico-conceitual nos campos da justiça e segurança e de novos estudos
criminológicos.
Para compreender melhor como o que é o mapeamento da criminalidade
escolheu-se uma determinada área, ou seja, o bairro de Campinas, pertencente à
cidade de São José – SC, após esta escolha selecionou-se as áreas a serem
mapeadas, ou seja, duas avenidas principais de Campinas foram escolhidas:
Avenida Josué Di Bernardi e avenida Presidente Kennedy. Em seguida coletou-se,
na Secretaria de Desenvolvimento Urbano de São José e, nas Polícias Civil e Militar,
diversos dados referentes a mapas digitais, fotos aéreas e ocorrências criminais
para auxiliar na realização de exemplos de mapeamento de crimes.
Os tipos de ocorrências de crimes são representados através de códigos pela
Polícia Civil, sendo que estes códigos são mais de 1000, isto tornaria os exemplos
mais complexos e para simplificar resolveu-se utilizar apenas dois códigos de
ocorrências de crimes que são: código 61 (furto em comércio) e código 64 (furto em
veículo). Por fim, realizaram-se as análises dos resultados obtidos.
2 JUSTIFICATIVA
Quatro fatores justificam a necessidade da realização deste trabalho:
a) O aumento da criminalidade
Os índices de violência aumentaram muito em todo Brasil, vários fatores
sócios econômicos influenciam o crescimento da violência, como o aumento da taxa
de desemprego, o crescimento da população, perda do poder aquisitivo, a
desvalorização da moeda, o empobrecimento da população, etc. Talvez haja hoje
maior transparência na divulgação desse fenômeno. O conhecimento dos dados
atuais sobre a criminalidade, através de um mapeamento da criminalidade bem
elaborado, permitirá o controle e o desenvolvimento de ações preventivas contra o
crime e a violência.
A informatização dos serviços da Polícia Civil (PC) e Polícia Militar (PM) é
extremamente necessária, pois há uma infinidade de recursos computadorizados
disponíveis, como hardware e software, que podem ser muito úteis na elaboração de
estratégias de controle, combate e prevenção do aumento da criminalidade.
b) A necessidade de agilização no processo de decisões de organismos
públicos
As tecnologias estão disponíveis em todo o mundo, há necessidade de inovar
a prestação de serviços para torná-la ágil, precisa e com qualidade. Para isso é
fundamental que não somente os serviços de Segurança Pública, mas também os
outros serviços públicos, atualizem seus modos de trabalho com investimentos em
tecnologias e treinamento de pessoal que facilitem o dia-a-dia desses serviços.
A direção dos Órgãos de Segurança Pública tem acesso à localização dos
pontos com maior número de incidência de crimes que podem ser classificados e
avaliados, mas todas informações se encontram dispersas em papéis. Para isso
necessita de sistemas que agilizem o processo de análise de dados com precisão e
obtenha resultados imediatos, tornando assim, mais eficazes as ações de prevenção
e combate aos crimes. Neste contexto, o mapeamento da criminalidade surge como
uma ferramenta computacional importante para visualização, análise e tomada de
decisão para determinadas situações que comprometam a segurança do cidadão.
c) A necessidade da introdução de geotecnologias, já utilizados em
outros países, para apoiar o poder público no processo de tomada de
decisões
Com o SIG pode-se estabelecer uma ponte de correlações do crime, com
indicadores, como pobreza, falta de segurança, dificuldades de acesso, ocupação
desordenada de loteamentos, falta de infra-estrutura, etc. A solução também
possibilita a análise de rede através do cruzamento automático de informações para
monitorar ações de quadrilhas, como sequestros ou negociações com terroristas, por
exemplo. O sistema já é usado com sucesso no exterior como no Canadá e Estados
Unidos pelas polícias de Quebec, Baltimore, Nova Orleans e Nova Iorque.
O SIG passou a ser utilizado, no que tange especificamente à criminalidade:
Para a detecção de padrões e regularidades de maneira a dar suporte a
atividades de policiamento, bem como para prestar contas à comunidade
sobre problemas relativos à Segurança (...). Para tal, um conjunto de
técnicas e métodos tem se desenvolvido para a identificação de 'hot spots',
ou áreas com alta incidência de criminalidade que tem servido de base para
o planejamento conjunto entre diversas agências públicas. (BEATO, 2000,
p. 7).
Uma ilustração paradigmática do desenvolvimento desses sistemas é o "Early
Warning System Project" da Polícia de Chicago, sistema este alimentado por três
tipos de fontes: fontes não policiais; fontes policiais; e grupos comunitários (BEATO,
2000).
No Brasil, o mapeamento da criminalidade está sendo aplicado em Belo
Horizonte, Minas Gerais, com muito sucesso, no Ceará e em outros Estados do
Brasil estão sendo propostos modelos de mapeamento que se adaptem as
realidades e necessidades de suas cidades. Diante disto esta pesquisa visa não só
apresentar geotecnologias de mapeamento da criminalidade para melhoria da
qualidade dos serviços de Segurança Pública, mas sim mostrar a importância de se
utilizar esta geotecnologia no combate à violência.
d) O potencial dos SIGs para apoiar o entendimento da criminalidade e
ajudar no delineamento de soluções e ações por parte do poder
público
No campo da informática, diante da surpreendente capacidade de evolução
da criminalidade, é necessário desenvolver uma arquitetura capaz de fornecer
serviços mais eficientes para a área de Segurança Pública, como um SIG.
Este sistema, com grande capacidade de acessar e integrar diferentes níveis
de informações (combate da criminalidade e ao planejamento de estratégias de
ação), relevantes baseadas em pontos e coordenadas geográficas, possibilita
também pesquisas de interfaces para informações geográficas via Internet.
Consequentemente tornará possível o desenvolvimento de ferramentas de
mapeamento avançadas para o acesso, exibição e análise espacial de dados de
ocorrências de crimes, de criminosos, de jurisdições policiais, e outras informações
relevantes baseadas em locais geográficos.
3 OBJETIVOS
O objetivo geral do presente trabalho consiste em mostrar a importância de se
utilizar o mapeamento da criminalidade como uma ferramenta computacional
eficiente para auxiliar os Órgãos de Segurança Pública na prevenção, controle e
combate da violência.
No que concerne os objetivos específicos, busca-se:
•
Identificar geotecnologias existentes para a realização de um mapeamento
da criminalidade;
•
Identificar, através da PC e PM, os tipos de crimes que ocorrem na área
de Campinas, bairro pertencente ao município de São José no Estado de
Santa Catarina;
•
Mostrar as etapas necessárias e sugestões para se realizar um
mapeamento da criminalidade;
•
Mostrar exemplos de mapeamento de crimes, através do software
ArcView, utilizando-se ocorrências criminais registradas na Delegacia do
bairro em questão, durante os anos de 2002 e 2003, levando em conta à
distribuição espacial no município em estudo;
•
Analisar de forma quantitativa os dados mapeados.
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Inicialmente, realiza-se uma revisão bibliográfica sobre as relações entre o
conceito de geoprocessamento, Sistema de Informação Geográfica (SIG), violência
versus criminalidade, mapeamento da criminalidade e aplicações geográficas na
Segurança Pública.
4.1 GEOPROCESSAMENTO
O geoprocessamento, que constitui o método informatizado pelo qual se
introduzem os dados pertinentes na cartografia digitalizada do território em foco,
permite a análise acurada das dinâmicas criminais e, consequentemente, a definição
de estratégias preventivas de ação policial. Por sua vez, o tratamento criterioso dos
dados, inclusive a aplicação de ferramentas de apoio analítico, como o
geoprocessamento, depende da organização de um banco de dados central da
segurança pública e da qualificação do processo de coleta e processamento das
informações. Portanto, impõe-se a edificação de uma rede de procedimentos e
mecanismos envolvendo o rigor na produção dos dados, a introdução do
planejamento fundado em diagnósticos consistentes e o recurso sistemático à
avaliação e ao monitoramento do processo.
O Geoprocessamento pode ser definido, sucintamente, como o tratamento
da informação relacionada ao espaço geográfico, seja através de
coordenadas, seja através de endereço, com o uso de recursos
computacionais. Envolve, portanto, qualquer forma de manipulação da
informação de caráter geográfico. (VIEIRA, 2002, p. 1).
Para melhor definir "informações" é preciso rever a noção de dados, ou seja,
conjunto de valores (numéricos, alfabéticos, alfanuméricos, gráficos), sem
significado próprio. A partir do momento que tais dados passam a possuir um
significado para um determinado uso ou aplicação, que lhes é conferido por um ser
humano, deixam de ser meros registros para se constituir em informações.
Um termo comumente empregado atualmente é informática, palavra formada
a partir de informação e automática, que, se reunidas na ordem oposta, dão origem
ao termo automação. Assim, a informática realiza o processamento automatizado da
informação
através
do
uso
de
equipamentos
computacionais,
técnicas
e
procedimentos adequados a esse fim. Ao longo das últimas décadas, a informática
tem evoluído conceitualmente e isso tem se refletido nas organizações. Nos anos
70, comenta (MEIRELLES, 1994), a tônica era o Processamento de Dados, que
ocasionou o surgimento dos Centros de Processamentos de Dados (CPD), já na
década de 80, a ênfase foi dada aos Sistemas de Informação, à Automação e aos
Bancos de Dados, com o aparecimento dos Centros de Informação (CI). Na década
de 90, tais Centros de Informação dispõem também da Tecnologia de Informação
(TI), que se constitui em instrumento integrador dos elementos vitais da organização.
Aquele autor enfatiza que há tempos as empresas processam dados; agora estão
reconhecendo que informação é um recurso a ser administrado. Atualmente, a
palavra de ordem é integração; prova disso é o surgimento da telemática ou
teleinformática, ou seja, a união entre as telecomunicações e a informática.
Dentre inúmeras frases de efeito popular que surgiram nestas últimas
décadas, duas delas tem sido amplamente empregadas: Sociedade Pós-Industrial e
Sociedade Baseada na informação, entretanto, conforme nos alerta (SOJA, 1993),
tais rótulos parecem brilhar com tanta intensidade, que nos impedem de ver o que
pode realmente estar acontecendo, em toda a sua plena complexidade e
intercontingência. Nos dias de hoje, a Sociedade da Informação dispõe das Redes
Digitais de Serviços Integrados, que conectam facilidades tais como o telefone, fax,
microcomputador pessoal, e até mesmo a TV (televisão), permitindo integrar dados,
texto, imagem, voz e música. Através de redes locais (LAN - Local Area Network) e
globais (WAN - Wide Area Network) o cidadão tem acesso rápido e eficiente aos
demais usuários internos e externos da rede, além de poder realizar trocas de
mensagens através do correio eletrônico (e-mail - eletronic mail), pode obter
autorização para acessar bases de dados nacionais e internacionais, participar de
teleconferências e em breve dispor da TV interativa.
Esta década presencia também o surgimento do Edutainment, isto é, a união
entre a educação (Education) e o entretenimento (Entertainment) voltado à geração
vídeo-game. A indústria de software começou há cerca de 30 anos e os
microcomputadores pessoais surgiram há pouco mais de 20 anos. (MEIRELLES,
1994) afirma que a indústria da informática está na sua infância e, para aquele autor:
"os impactos e eventos significativos ainda estão por vir!" O advento da informática e
o crescente emprego de seus recursos na pesquisa geográfica oportunizou o
surgimento do que se tem referido como Spatial Data Handling (Manuseio de Dados
Espaciais) ou Geomatics (Geomática ou Geoprocessamento).
Informações
georreferenciadas
têm
como
característica
principal
à
localização, ou seja, estão ligadas a uma posição específica do globo terrestre por
meio de suas coordenadas. Vários sistemas fazem parte do Geoprocessamento,
dentre os quais o SIG é o sistema que reúne maior capacidade de processamento e
análise de dados espaciais. A utilização destes sistemas produz informações que
permitem tomar decisões para colocar em prática ações. Estes sistemas se aplicam
a qualquer tema que manipule dados ou informações vinculadas a um determinado
lugar no espaço, e que seus elementos possam ser representados em um mapa,
como casas, escolas ou hospitais.
4.2 HISTÓRICO DOS SIGs
Os Sistemas de Informações Geográficas (SIGs) surgiram há mais de três
décadas e têm-se tornado ferramentas valiosas nas mais diversas áreas de
conhecimento. Tais sistemas constituem um ambiente tecnológico e organizacional
que tem, cada vez mais, ganho adeptos no mundo todo. É interessante observar que
o emprego do conceito de computação para o processamento de dados geográficos
reporta-se ao século passado, quando Herman Hollerith, funcionário do Bureau of
census americano, criou e empregou cartões perfurados e uma máquina tabuladora
para agilizar as atividades relativas ao censo de 1890, tendo finalizado após três
anos, um imenso avanço ao censo anterior (1880) que demorou 08 anos para ser
completamente processado por vias convencionais.
(TREMBLAY e BUNT, 1983) comentam também que: “O do Bureau of census
inovou mais uma vez quando em 1951 instalou o primeiro UNIVAC I, um computador
automático universal, o qual era o mais avançado de sua geração e que se tornou o
primeiro a entrar em linha de produção”. Entretanto, a comunidade científica
ressentia-se com a falta de ferramentas matemáticas adequadas para descrever
quantitativamente a variação espacial.
Os primeiros desenvolvimentos apropriados em Matemática, segundo
(BURROUGH, 1989): “Para lidar com problemas espaciais começaram por volta dos
anos 30 e 40, em paralelo com desenvolvimentos em métodos estatísticos e análise
de séries temporais”. O progresso prático efetivo continua aquele autor:
Foi completamente bloqueado pela ausência de ferramentas
computacionais adequadas. Foi somente após 1960 que, com a
disponibilidade do computador digital, floresceram, tanto os métodos
conceituais de análise espacial, quanto as reais possibilidades de
mapeamento temático quantitativo e análise espacial, de acordo com
(BURROUGH, 1989).
A história relata diversas iniciativas efetivas no sentido de empregar a
tecnologia computacional no processamento de dados espaciais. Entretanto, o
primeiro SIG que se tem notícia surgiu em 1964 no Canadá (Canada Geographic
Information System) por iniciativa do Dr. Roger Tomlinson, que embora tenha
construído os módulos básicos de software, impulsionando o desenvolvimento de
hardware e elaborado uma complexa base de dados, só publicou seus trabalhos
uma década depois. Na verdade, somente no final da década de 70 é que a indústria
dos SIGs começou a amadurecer, favorecendo inclusive, no início dos anos 80, o
surgimento da versão comercial dos primeiros sistemas, que passaram a ter
aceitação mundial. Naquela ocasião, os Governos Federais, seja o americano, o
canadense
e
alguns
europeus
(Suécia,
Noruega,
Dinamarca),
apoiavam
financeiramente iniciativas voltadas tanto à Cartografia Assistida por Computador
(CAC), quanto aos SIGs. Foi naquele período que o USGS (United States Geological
Survey) passou a tornar disponíveis ao público bases de dados digitais, tais como os
modelos digitais de elevação ou DEM's (Digital Elevation Models).
Entre o final da década passada e o início da atual houve um crescimento
acentuado das aplicações de SIGs, o que se deve, em parte, ao advento e à
disseminação do microcomputador pessoal, além da introdução de tecnologia de
relativo baixo custo e alta capacidade de performance, tais como as estações de
trabalho. Os desenvolvimentos técnicos e tecnológicos entre 1985 e 1990 foram tão
acentuados e rápidos, que se pode até mesmo afirmar que eles é que
impulsionaram as aplicações, ou seja, exatamente o oposto do que ocorreu no início
do processo na década de 60, quando havia aplicações, mas não existiam recursos
físicos, nem mesmo para digitalização ou plotagem automatizados.
Um dos grandes desafios do momento atual é mais de natureza
organizacional e política do que tecnológica, pois, cabe à nossa geração avaliar a
necessidade de implantação de SIGs, descobrir maneiras de enxertá-los nas
organizações burocráticas, encontrar maneiras eficientes e seguras de gerenciar,
compartilhar e atualizar os dados. Este é um dos problemas de nossa década: a
questão do acesso aos dados, a responsabilidade de sua manutenção e até mesmo
a preocupação intelectual. Se, com o passar do tempo, a informação passou a ser
um bem de consumo ou mercadoria, ela pode ao mesmo tempo em que é vendido
para o usuário, ser conservada pelo vendedor, que não necessariamente é seu
produtor.
Em alguns países, e em especial na Inglaterra, além do serviço de venda de
mapas analógicos aos usuários, surgiu uma alternativa: o arrendamento de dados
através do estabelecimento de contratos, definindo inclusive a freqüência com que
as atualizações devem ser remetidas ao contratante. Vale lembrar que com o
surgimento dos Sistemas de Informação, associou-se à "informação" o conceito de
valor adicional, que é obtido ao se reunir de forma ordenada conjuntos de dados que
previamente estavam não relacionadas, e cuja combinação pode ser usada a fim de
se realizar tarefas adicionais.
4.3 SIG COMO UMA TECNOLOGIA INTEGRADORA
No contexto destas inovações, os SIGs têm desempenhado um papel
importante como integrador de tecnologia. Ao invés de ser de natureza
completamente nova, os SIGs tem unido várias tecnologias discretas em um todo,
que é maior do que a soma das partes. O SIG vem emergindo como uma poderosa
tecnologia porque permite aos geógrafos integrarem seus dados e métodos de
maneira que apoiam as formas tradicionais de análise geográfica, tais como análises
por sobreposição de mapas bem como novos tipos de análises e modelagem que
vão além da capacidade de métodos manuais. Com o SIG é possível elaborar
mapas, modelar, fazer buscas e analisar uma grande quantidade de dados, todos
mantidos em um único banco de dados.
O desenvolvimento do SIG tem se baseado em inovações que ocorreram em
disciplinas distintas: Geografia, Cartografia, Fotogrametria, Sensoriamento Remoto,
Topografia, Geodesia, Engenharia Civil, Estatística, Ciência da Computação,
Pesquisas Operacionais, Inteligência Artificial, Demografia, e muitos outros ramos
das Ciências Sociais, Ciências Naturais e Engenharias, com a contribuição de todas
as citadas disciplinas. Realmente, algumas das mais interessantes aplicações da
tecnologia SIG serão discutidas na seqüência abaixo deste texto, que demonstra
seu caráter e herança interdisciplinar.
A seguir, vários termos amplamente usados como SIG:
a) AGIS (Sistema de Informação Geográfica Automatizada);
b) AM/FM (Mapeamento Automatizado e Gerenciamento de Serviços);
c) CAD (Desenho Assistido por Computador);
d) CAM (Mapeamento Assistido por Computador ou Manufatura);
e) Sistema de Informação Ambiental;
f)
Sistema de Informação Referenciada Geograficamente;
g) Sistema de Geo-Informação;
h) Sistema de Informação baseada em imagens;
i)
LIS (Sistema de Informação da Terra);
j)
Sistema de Gerenciamento da Terra;
k) Sistema de Registro da Terra;
l)
Sistema de Informação de Recursos da Terra;
m) Cadastro Multifinalitário;
n) Sistema de Dados Geográficos Multifinalitário;
o) Sistema de Registro da Terra multifinalitário;
p) Sistema de Inventário de Recursos Naturais;
q) Sistema de Informação de Gerenciamento de Recursos Naturais;
r)
Sistema de Informação para planejamento;
s) Sistema de Informação para recursos;
t)
Sistema de manuseio de dados espaciais;
u) Banco de dados espaciais;
v) Sistema de Informação Espacial.
4.4 SIG: UMA DEFINIÇÃO GENÉRICA
SIG é uma base de dados digitais de propósito especiais no qual um sistema
de coordenadas espaciais comum é o meio primário de referência. Um SIG requer
recursos de:
a)
Entrada dos dados a partir de mapas, fotografias aéreas, imagens de
satélites, levantamentos de campo, e outras fontes;
b)
Armazenamento, recuperação e busca de dados;
c)
Transformação de dados, análise e modelagem, incluindo estatística
espacial;
d)
Visualização dos dados, através de mapas, relatórios e planos.
(STAR e ESTES, 1990, p. 2-3) definem:
Um sistema de informação geográfica (SIG) é um sistema de informação
que é concebido para trabalhar com dados referenciados por coordenadas
geográficas ou espaciais. Em outras palavras, um SIG é um sistema de
bases de dados com capacidades específicas para lidar com dados
espacialmente referenciados, bem como um conjunto de operações para
trabalhar com dados. De certo modo, um SIG pode ser pensado como mapa
de ordem superior.
De acordo com o Instituto de Pesquisa de Sistemas Ambientais (ESRI, 1990,
p. 1-2): “Um SIG é um conjunto organizado de hardware, software, dados
geográficos e pessoal, destinados a eficientemente obter, armazenar, atualizar,
manipular, analisar e exibir todas as formas de informação geograficamente
referenciadas”.
Três observações deveriam ser feitas sobre esta definição:
1. SIG são relacionados a outras aplicações de banco de dados, mas com
uma diferença importante. Toda a informação em um SIG é vinculada a
um sistema de referência espacial. Outras bases de dados podem conter
informação
locacional
(como
endereços
de
rua
ou
códigos
de
endereçamento postal), mas uma base de dados de SIG usa
georreferências como o meio primário de armazenar e acessar a
informação;
2. SIG integra tecnologia. Entretanto, enquanto outras tecnologias só
poderiam ser usadas para analisar fotografias aéreas e imagens de
satélite, para criar modelos estatísticos ou para traçar mapas, todas estas
capacidades são oferecidas conjuntamente no SIG;
3. SIG, com seu conjunto de funções, deveria ser visto como um processo ao
invés de simplesmente como software e hardware. SIGs servem para
tomada de decisão. O modo no qual os dados são inseridos, armazenados
e analisados dentro de um SIG deve que refletir a maneira pela qual a
informação será usada para uma pesquisa específica ou tarefa de tomada
de decisão. Ver o SIG como somente um software ou sistema de hardware
é perder de vista o papel crucial, que ele pode desempenhar em um
processo amplo de tomada de decisão.
4.5 A UTILIZAÇÃO DO SIG
A tecnologia SIG, associada ao CAD e a bancos de dados agiliza a produção
e disseminação de pesquisa e projetos que requerem representação gráfica
facilitando a análise para tomada de decisões. As soluções aplicando SIG são
componentes importantes na busca de soluções para os problemas globais onde os
objetivos de obter um planeta com espaços urbanos planejados, agricultura
racionalizada, meio ambiente protegido, projetos de engenharia inteligentes,
desenvolvimento sustentado, planejamento da segurança pública para prevenir
ações criminais, programas de saúde e saneamento eficientes só podem ser
alcançados com o domínio sobre a componente geográfica.
O propósito de um SIG tradicional é primeiramente e acima de tudo a
análise espacial. Portanto, a captura dos dados e produção cartográfica
podem ser limitadas. Capacidade de análises tipicamente apoiam a tomada
de decisão para projetos específicos e/ou áreas geográficas limitadas. As
características da base de dados cartográficos (exatidão, continuidade,
completitude, etc.) são tipicamente apropriados para produção de mapas
em pequena escala. Os dados podem estar disponíveis na forma vetorial ou
raster. Entretanto, a topologia é geralmente a única estrutura de dados
subjacente para análise espacial. (HUXHOLD, 1991, p. 27).
As geotecnologias têm as melhores respostas para as demandas do
desenvolvimento possibilitando o mapeamento digital, informações em bancos de
dados, imagens de satélite, fotografias aéreas, software, instrumental de recursos
físicos e humanos para aumentar o controle e melhorar o gerenciamento da cidade,
Estado e País.
Possíveis aplicações de SIG:
a)
Automatização dos serviços das Polícias Militar e Civil, Corpo de
Bombeiros, Defesa Civil, Hospitais Públicos;
b)
Sistema de Gerenciamento e Suporte às Indústrias Agrícolas;
c)
Transporte;
d)
Análises sócio - econômicas;
e)
Administração: planejamento urbano, tributação, controle de tráfego,
meio ambiente, recursos naturais e saneamento;
f)
Geologia e Mineralogia;
g)
Energia elétrica;
h)
Obras de engenharia;
i)
Saúde pública;
j)
Gerenciamento florestal;
k)
Cadastro técnico multifinalitário;
l)
Patrimônio histórico e cultural;
m)
Gerenciamento de riscos naturais e etc.
4.6 COMPONENTES DO NÚCLEO CENTRAL DO SIG
4.6.1 Aquisição e armazenamento de dados
Definindo os tipos de dados necessários para satisfazer as exigências do
usuário e adquirindo estes dados em forma digital, a partir de uma variedade de
fontes. Comumente os dados são extraídos de bancos de dados digitais existentes,
por digitalização de mapas, conversão analógico-digital com uso de scanner,
aquisição direta por levantamento de campo ou observações científicas. Estes dados
devem ser armazenados em dispositivos, tais como: fitas magnéticas, discos rígidos
e flexíveis ou CD-ROM.
4.6.2 Estruturação de dados
Trazendo os dados digitais obtidos de várias fontes num sistema de
coordenadas geográficas comum, em seguida transformando estes dados numa
estrutura padrão de dados cartográficos requerida pelo SIG. Fontes de materiais
usados na aquisição de dados digitais invariavelmente estão em escalas diferentes,
projeções cartográficas diferentes ou são adquiridas em anos ou épocas diferentes.
Estes diversos conjuntos de dados devem ser transformados num mesmo sistema
de coordenadas geográficas, como latitude e longitude, ou coordenadas UTM. Estes
dados também devem, se possível, ser ajustados ao mesmo nível de generalização
e para o mesmo período de tempo, uma vez que um formato geográfico padrão seja
alcançado, os dados devem ser transformados em "objetos cartográficos" digitais,
como pontos, linhas e limites de polígono. A transformação deve ser feita para
preservar as relações topológicas, como adjacência e conectividade. Verifica-se a
seguir que isto é feito definindo pontos, como nós, e linhas, como cadeias que
inerentemente permitem que sejam formados polígonos fechados, como classes de
uso da terra, e redes vinculadas de linhas, como a hidrografia.
4.6.3 Manipulação e análise de dados
Medindo, comparando e modelando matematicamente ou estatisticamente os
diferentes temas dos dados, de forma que seja gerada a informação geográfica útil
que prediga a condição de um ou mais aspectos do ambiente. A maioria dos SIGs
inclui funções cartométricas básicas, como obter comprimento de linha, área da
superfície e cálculo de declividade. Técnicas de análise de mapas, como a
habilidade para sobrepor digitalmente vários conjuntos de dados e extrair áreas que
compartilham características comuns, como uso da terra, solo e declividade, são
conjuntos de partes igualmente essenciais de qualquer SIG. Outras funções de
análise importantes incluem a habilidade para determinar qual combinação de
feições ambientais recaem dentro de uma determinada distância a partir de um
ponto ou linha ou dentro de uma área irregular.
4.6.4 Geração de informação
Colocando os resultados das manipulações dos dados e análises em formato
cartográfico, tabular ou em um formato de arquivo legível pelo computador. Devem
ser concebidos e produzidos mapas que descrevam os resultados de análises de
SIG e devem ser exibidos, seja temporariamente em monitores CRT de alta
resolução ou permanentemente copiadas usando uma variedade de hardware, que
varia dos plotters de caneta às impressoras a laser. Relatórios tabulares de dados
analisados são um produto de informação e alguns SIG’s estenderam seu software
de geração de relatório tabular para incluir a criação de gráficos e diagramas
estatísticos. Além da produção gráfica, mapas digitais e dados tabulares, que são os
resultados de manipulações e análises por usuários, podem ser copiados para
arquivos digitais e serem lidos no futuro.
4.6.5 Gerenciamento de SIG
Instalando hardware, software e bancos de dados; coordenando os usuários
dos sistemas; assegurando acesso apropriado e segurança do sistema. Um SIG não
pode existir sem uma ou mais pessoas responsáveis pela instalação ou atualização
de hardware, software e bancos de dados. Esta responsabilidade se estende à
avaliação da qualidade e usabilidade de novas aquisições. Perguntas sobre quem
podem usar o sistema, programação de uso do sistema e quanto tempo no sistema
cada usuário terá também devem ser solucionadas. Gerenciamento também inclui
assegurar que o sistema não pode ser danificado fisicamente ou eletronicamente,
que roubo de hardware ou software não aconteça e só os usuários autorizados
tenham acesso a certo tipo de informação.
4.6.6 Componentes do SIG
Observa-se que um verdadeiro SIG inclui software para lidar com a aquisição
e armazenamento de dados, criação de banco de dados, manipulação e análise de
dados e exibição da informação. Examinando agora cada um destes componentes
do núcleo do SIG e comparando, quando possível, cada um ao componente
correspondente de um sistema típico de mapeamento digital.
4.6.7 Aquisição de dados
Aquisição de dados representa um papel muito importante em qualquer SIG
ou num sistema de mapeamento digital. Aquisição de dados também tem sido uma
atividade onerosa, alguns peritos estimam que mais de três-quartos do custo de
operação de um SIG recaem na criação de banco de dados. Este grande
investimento financeiro só pode ser compensado por uso repetido do banco de
dados. Os dados para um SIG são obtidos de muitas formas, mas a maior parte é
proveniente de conjuntos de dados previamente existentes, digitalização de mapas,
obtenção direta de dados por levantamento em campo ou por outros métodos ou
pela interpolação de dados existentes.
4.6.8 Conjunto de dados existentes
A falta de dados geográficos adequados para as aplicações de SIG era um
problema nos primeiros sistemas, mas a situação foi radicalmente modificada e
agora nos deparamos com um grande volume de dados ambientais potencialmente
úteis para muitas partes do mundo. Nenhuma listagem de conjunto de dados será
sempre completa, mas algumas de importância para a Cartografia e SIG podem ser
destacadas.
Um SIG pode ser definido como um “sistema composto por ferramentas de
hardware, software, rotinas e métodos com o propósito de apoiar a
aquisição, manipulação, análise, modelagem e exibição de dados do mundo
real, visando a solução de problemas complexos de planejamento e gestão
de recursos e/ou fenômenos geograficamente e espacialmente distribuídos.
(TIMBÓ, 2001, p. 2).
SIG é um conjunto de ferramentas computacionais (software e hardware)
compostos de equipamentos e programas que por meio de técnicas, integra dados,
pessoas e instituições, de forma a tornar possível a coleta, o armazenamento, o
processamento, a análise e a disponibilização, a partir de dados georreferenciados,
de informação produzida por meio das aplicações disponíveis, visando maior
facilidade,
segurança
e
agilidade
nas
atividades
humanas
referentes
ao
monitoramento, planejamento e tomada de decisão relativa ao espaço geográfico
através dos produtos gerados pelo sistema, que são arquivos digitais contendo
Mapas, Gráficos, Tabelas e Relatórios convencionais.
Muitas pessoas quando falam em SIG referem-se, especificamente, ao
software e não à tecnologia. Percebe-se freqüentemente dificuldades de
comunicação entre profissionais que se utilizam da mesma nomenclatura
para se referir a conceitos diferentes. Assim, para um entendimento mais
completo, é necessário explicar os principais componentes de um SIG, no
qual o software é apenas um desses componentes. Os outros elementos a
serem definidos são: hardware, dados, usuários e as metodologias de
análise. (DAVIS, 1999).
Software é formado por um conjunto de programas (geridos por um
determinado Sistema Operacional), cuja finalidade básica é coletar, armazenar,
processar e analisar dados geográficos, tirando partido do aumento da velocidade,
facilidade de uso e segurança no manuseio destas informações, apontando para
uma perspectiva multi, intra e interdisciplinar de sua utilização. O software contempla
basicamente cinco módulos:
•
Coleta, Padronização, Entrada e Validação de Dados;
•
Armazenamento e Recuperação de Dados;
•
Transformação ou Processamento de Dados;
•
Análise e Geração de Informação;
•
Saída e Apresentação de Resultados.
Hardware é o conjunto de equipamentos necessários para que o software
possa desempenhar as funções descritas. De forma sucinta, inclui o computador e
periféricos, como impressora, plotter, scanner, mesa digitalizadora, unidades de
armazenamento (unidades de disco flexível, disco rígido, CD-Rom, fitas magnéticas
e ZIP Drivers). A comunicação entre computadores também pode ser citada, sendo
realizada por meio de um ambiente de rede.
Dados são o material bruto que alimenta o sistema, permitindo gerar
informação, que nada mais é do que o significado que é atribuído aos dados, do
ponto de vista de um determinado usuário. O poder da informação é, sem dúvida,
indiscutível. Porém, o que tem revolucionado os processos tradicionais de utilização
da informação é a maneira como ela pode ser rapidamente processada e utilizada
para diferentes objetivos pelo modo de sua apresentação, ou seja, georreferenciada,
ou mapeada.
Recursos humanos (usuários) – pessoas com objetivos comuns formam uma
organização ou grupo de trabalho. O SIG por si só não garante a eficiência nem a
eficácia de sua aplicação. Como em qualquer organização, ferramentas novas só se
tornam eficientes quando se consegue integrá-las adequadamente a todo o
processo de trabalho. Para isto não basta apenas investimento, mas o treinamento
de pessoal, usuários e dirigentes para maximizar o potencial de uso de uma nova
tecnologia.
Metodologias ou Técnicas de Análise – estão diretamente ligadas ao
conhecimento e à experiência do profissional que, a partir de um objetivo definido
submete seus dados a um tratamento específico, para obter os resultados
desejados. Este aspecto mostra que a qualidade dos resultados de um SIG não está
ligada somente a sua sofisticação e capacidade de processamento. Muito mais que
isso, é proporcional à experiência do usuário.
4.7 VIOLÊNCIA E CRIMINALIDADE
O crime é um fenômeno social e que, portanto, exige ações sociais.
Visivelmente acuada por sentimentos de medo e insegurança, a sociedade
reivindica políticas públicas de contenção da criminalidade como ações integradas
entre polícia e comunidade (polícia comunitária). Prevenir o crime é o grande
objetivo das ciências ligadas à criminologia e de todos os segmentos interessados
no bem-estar da humanidade, que vêem o crime de forma global, conseqüência da
atuação conjunta de seus componentes e sob a ação de fatores sócio-econômicos,
políticos, culturais etc. Compreender a dinâmica criminal não significa detectar os
espaços de crimes/criminosos e suas características para ações repressivas.
Significa, antes de tudo, entender os seus processos operacionais para antecipar-se
e preveni-lo. A prevenção deve ser comunitária, com políticas que intervenham
positivamente nas suas causas últimas que são o esfacelamento das relações
sociais e a carência de atendimento às necessidades básicas e de outros serviços
que valorizem a cidadania.
Estudar o fenômeno da violência para possibilitar a criação de programas
efetivos de combate à criminalidade é uma prática que, felizmente, vem se
disseminando no país. Com diferentes estruturas e enfoques, diversas entidades
têm reunido profissionais de áreas diferentes para possibilitar novas visões a
respeito desse denso assunto.
Contudo, uma dessas entidades vem se destacando nessa área. O CRISP
(Centro de Estudos sobre Crime e Segurança Pública) é um centro de políticas
públicas da Universidade Federal de Minas Gerais que se dedica a trazer o
conhecimento acadêmico para a área mais prática das políticas públicas. Pessoas
de diversas disciplinas como estatística, sociologia, ciências políticas, economia, etc.
trabalham para descobrir inovações, metodologias que sirvam de base para
programas de controle de criminalidade, bem como para incrementar ações de
Direitos Humanos no Brasil. O órgão é hoje referência nacional e internacional,
tendo participado de projetos no Chile, Argentina, Peru, Colômbia e Estados Unidos.
Além disso, seus estudos serviram de base para políticas que o Presidente eleito
pretende colocar em prática na área de segurança.
A violência que ocorre hoje nas metrópoles é um fenômeno com múltipla
determinação, que pode e deve ser abordado em diversas escalas de análise, do
indivíduo ao grupo. (SOUZA, 1993) aponta os equívocos da caracterização da
violência apenas em termos de seus componentes macro-sociais. Ainda assim, a
escala de análise definida para este trabalho - que aborda a violência em contexto
espaço-temporal - condicionou o tipo de abordagem, baseada na caracterização
sócio-econômica das áreas estudadas. Por outro lado, a investigação dos
indicadores socioeconômicos clássicos, pode contribuir para a compreensão do
problema da violência, a partir da caracterização macro-social dos grupos
populacionais selecionados.
Existe uma tendência crescente de incorporação de geoarquivos em sistemas
desta natureza. Um geoarquivo é uma base de dados com informações de agências
que lidam com problemas de criminalidade, e com dados relativos a esta
comunidade, que estão disponíveis de forma georeferenciada. Trata-se, portanto de
um SIG, cuja base de dados contém informações sobre locação geográfica dos
eventos criminais, localização de alguns serviços, bem como características sócioeconômicas e demográficas das populações desses locais (ver p. ex. BLOCK et al,
1995. GREEN. LAVIGNE e WARTELL, 1998). São extremamente úteis para fins de
identificação de problemas e desenvolvimento de estratégias e programas de
segurança pública a serem desenvolvidos a nível local.
4.8 MAPEAMENTO DA CRIMINALIDADE
Considera-se o mapeamento da criminalidade como sendo uma atividade
científica, ou seja, uma aplicação do campo mais amplo da cartografia, que sofreu
transformações com o advento do SIG. Há mais de uma década, a cartografia
assumia uma dimensão muito mais ampla que o SIG, com aplicações em campos
tão diversos como pesquisas, navegações de todos os tipos (inclusive orientação e
mapeamento de vias rodoviárias), geologia, exploração espacial, gerenciamento
ambiental, turismo e planejamento urbano. Hoje, no entanto, a convergência entre a
cartografia e o SIG está quase completa. Ambos são ferramentas em uma grande
amplitude de aplicações, o que reflete o propósito mais importante dos mapas que é
o de transmitir informações.
Com mapas podemos fazer: formulação de hipóteses, coleta de dados,
análise, revisão dos resultados e avaliação da hipótese inicial como aceita ou
rejeitada em prol de uma versão modificada. Este ciclo, conhecido como processo
hipotético-dedutivo, é utilizado por toda a ciência como ferramenta fundamental. É
um paradigma universal, ou modelo, de investigação científica.
Normalmente, os mapas são pensados apenas como ferramentas de
exibição. Na realidade, os mapas desempenham um papel importante no processo
de pesquisa, análise e apresentação. O mapeamento é mais eficaz quando suas
múltiplas capacidades são reconhecidas e utilizadas em toda sua extensão. O mapa
é o produto final de um processo que começa com o primeiro relatório policial, que
passa pela equipe do processamento de dados, é introduzido no banco de dados, e
finalmente transformado em um símbolo no papel. Segundo esta interpretação
estreita, o mapa é meramente uma ilustração ou parte do banco de dados. Mas os
mapas podem ser úteis de outras formas. (MACEACHREN e TAYLOR, 1994),
seguindo (DIBIASE, 1990), notaram a distinção entre o pensamento visual e a
comunicação visual na utilização dos mapas e gráficos.
Devido à infinidade de combinações possíveis entre as condições
relacionadas ao crime ilustráveis nos mapas, é possível combinar tipos de mapas
para aumentar a informação presente em um mesmo mapa. Pode-se combinar, por
exemplo, dados nominais e de proporção, como um mapa estatístico do crime
relacionado à droga por ronda de patrulha, e acrescentar a localização dos
mercados de tráfico no mesmo mapa.
Ao realizar um mapeamento deve-se estar atento para a possibilidade de
combinar os diferentes tipos de mapas temáticos, contanto que o resultado não fique
sobrecarregado
de
informação,
ou
mesmo
incompreensível.
Um
mapa
sobrecarregado conterá tanta informação que a visão será incapaz de absorvê-la por
completo. Isto impedirá que o leitor distinga entre o que é e o que não é importante.
Neste contexto, a geocodificação é vital para o mapeamento da criminalidade,
uma vez que é a maneira mais difundida de introduzir dados sobre o crime em um
SIG. O registro dos crimes se dá quase sempre através do endereço ou algum
atributo locacional, e é esta a informação que permite fazer a conexão entre o banco
de dados e o mapa.
O SIG é a ferramenta ideal para agregar bancos de dados diferentes que
compartilham a mesma geografia. Há uma necessidade não só de maior integração,
mas também do reconhecimento de que a maior parte dos dados utilizados no
policiamento acerca da ocupação a terra, linhas centrais das ruas, estabelecimentos
de venda de bebidas alcoólicas, itinerários de ônibus, escolas, paradas de metrô,
etc.
A combinação dos dados no espaço geográfico proporciona oportunidade de
exploração e análise dos dados que não existem quando faltam dados geográficos.
Embora estas informações possam se encontrar em bancos de dados diferentes,
ambas podem ser combinadas no SIG, e as localizações, submetidas á análise. As
possibilidades proporcionadas por este tipo de análise espacial são praticamente
ilimitadas: análise das zonas quentes, da direção e distância da recuperação de
imóveis roubados, identificação dos territórios de gangues, cálculo de taxas
específicas para a área, construção da “superfície” da criminalidade, análise de
redes, determinação de fronteiras, entre outras.
Hoje a perspectiva predominante é que um público informado pode auxiliar no
controle do crime, uma vez que a polícia não pode estar em todos os lugares ao
mesmo tempo e que o policiamento será mais eficaz quando realizado em um
ambiente no qual o público oferece apoio ativo.
É difícil de subestimar ou superestimar o ritmo da mudança e o impacto de
longo prazo das transformações tecnológicas no policiamento, inclusive no
mapeamento do crime. Embora os avanços presentes e futuros prometam dar maior
apoio substantivo ao controle do crime, devemos nos lembrar que tecnologias como
o mapeamento do crime são somente ferramentas e, como tais, produzem
benefícios à sociedade dependendo dos agentes humanos que as controlam.
O simples mapeamento das ocorrências policiais ainda não é suficiente para
que essas informações façam sentido para os usuários. É necessário que a
tecnologia de utilização dessas informações seja informada teoricamente de tal
maneira que possamos relacionar as diferentes características do espaço urbano
com distintos tipos de crimes, sugerindo explicações e estratégias de controle em
vizinhanças e grupos de risco.
“O desenvolvimento de técnicas e modelos de análise espacial na estatística
tem contribuído decisivamente para um aumento de qualidade desta análise.”
(BAILEY e GATRELL, 1995).
Existem muitos pacotes de SIGs tais como o MapInfo, ArcView, ArcInfo,
Spring (desenvolvido pelo INPE) e outros.
Se a informação geográfica é útil em um contexto de controle do crime,
normalmente é possível representá-la em um mapa. Os dados geográficos
sobre a criminalidade não são, em si, suficientes para criar um mapa
significativo, já que estes devem ser combinados com um mapa-base ou
com outros dados que os tornem interessantes. Todos os dias, no entanto,
cresce a demanda por dados “geograficamente capacitados” à medida que
negócios, governos e organizações começam a reconhecer o valor dos
mapas e da análise espacial. (HARRIES, 1999).
4.9 APLICAÇÕES GEOGRÁFICAS NA SEGURANÇA PÚBLICA
Diversos tipos de aplicações geográficas são possíveis na área de Segurança
Pública. Para começar, a localização geográfica de recursos e unidades é um fator
fundamental para a logística envolvida nas operações de segurança, possibilitando:
criar áreas de jurisdição associadas a instalações fixas, planejar o patrulhamento
regular, conceber, planejar e executar operações especiais, analisar possíveis rotas
de fuga de criminosos, analisar estatisticamente o perfil da violência urbana através
da localização geográfica de ocorrências policiais, analisar concentrações de
ocorrências de acidentes de trânsito e agilizar o atendimento a chamadas de
emergência.
Boa parte dessas aplicações tem relação direta com a malha de circulação
viária, pois o deslocamento de viaturas ocorre em função das regras de trânsito
estabelecidas. Também é muito importante o relacionamento com informações
socio-econômicas, que permitem desenvolver uma melhor visão da ligação que
existe entre determinados tipos de ocorrências e a qualidade de vida da população
em cada região.
Um exemplo de aplicação geográfica na área de Segurança Pública, e que
também atinge a área de saúde pública, é o atendimento a emergências. Para
elaborar um esquema de atendimento a emergências através de uma aplicação
geográfica, devem-se adotar as seguintes premissas:
•
Os principais usuários da aplicação são os operadores de uma central de
atendimento, para onde os cidadãos telefonarão solicitando ajuda;
•
A central deve estar preparada para atender a qualquer tipo de
emergência, e poderá acionar as diversas instituições responsáveis pelo
atendimento direto: corpo de bombeiros, polícia militar, polícia civil, defesa
civil, pronto-socorro;
•
Registrar cada chamada para posterior controle e acompanhamento
estatístico, com possibilidade de regionalização ao nível do bairro de
origem da chamada;
•
O sistema precisa utilizar uma base de dados de endereços individuais
(previamente desenvolvida) para localizar a origem da chamada;
•
O sistema deverá localizar o ponto de atendimento ao tipo específico de
emergência que seja mais próximo à origem da chamada, e determinar a
melhor rota para a viatura que a atenderá. Deve também ser possível
rotear o caminho de volta, ou seja, do local da ocorrência até o ponto de
atendimento. Além disso, o sistema deverá dar suporte às viaturas que se
encontram em circulação, informando rotas ótimas via rádio, com origem e
destino quaisquer;
•
No caso específico das viaturas de policiamento, supor que existe um
sistema de localização geográfica por GPS em tempo real, em que é
possível saber a localização de cada viatura a cada instante. Neste caso, a
viatura mais próxima do local da emergência deverá ser acionada, e a
unidade da PM responsável pela viatura deverá ser notificada da
chamada;
•
Obter o endereço correspondente à chamada com base na detecção
automática do número do telefone chamador, e consulta a uma base de
dados previamente montada, onde existe uma correspondência entre o
número do telefone e o endereço.
5 METODOLOGIA
Para alcançar os objetivos anteriormente citados seguiram-se várias etapas,
como:
a) Escolha do tema:
O mapeamento da criminalidade é um instrumento importante no auxílio do
combate da criminalidade e nos Órgãos de Segurança Pública de Santa Catarina
não há nenhum projeto relacionado a este assunto, por este motivo escolheu-se
trabalhar sobre este tema, mostrando a sua importância no contexto da segurança
pública.
b) Pesquisa de referências bibliográficas nacionais e internacionais sobre o
assunto abordado:
Através de pesquisas na Biblioteca Central da Universidade Federal de Santa
Catarina (BU - UFSC) e pelo acesso à Internet (através de emails, fóruns de
discussão e sites) pôde-se obter uma gama significativa de bibliografias e
informações sobre o assunto abordado.
c) Revisão bibliográfica e conceitualização dos diversos temas que envolvem
o assunto principal:
Após a coleta de informações, iniciou-se o estudo e elaboração da revisão
bibliográfica, conceitualizando a variedade de assuntos que fazem parte do tema
principal deste trabalho.
d) Pesquisa de campo através da coleta de dados nos órgão públicos:
Polícias Civil e Militar de Santa Catarina e Secretaria de Desenvolvimento
Urbano de São José (SDU - SJ):
Após o estudo realizado na revisão bibliográfica, prosseguiu-se na coleta de
informações para enriquecer a pesquisa com dados de ocorrências policiais
registradas pelas PC e PM na região de estudo, no caso o bairro de Campinas
situado na cidade de São José no Estado de Santa Catarina. Estes dados foram
obtidos através de requerimentos entregues as autoridades responsáveis por estes
órgãos de segurança pública, além disso, exigiu-se a declaração de matrícula no
curso de mestrado da UFSC. O mesmo procedimento foi adotado na SDU - SJ, onde
se obteve dados em forma de mapas digitais com detalhamentos da malha viária
com seus respectivos nomes e localizações, tais mapas estavam em formato “dwg”
do software Auto Cad e fotos aéreas em formato “jpg” da cidade de São José
completa.
e) Revisão e organização dos materiais coletados (dados estatísticos, mapas
e fotos aéreas):
De posse das informações adquiridas nos órgãos públicos pesquisados,
realizou-se um estudo geral de toda a área do bairro em estudo, selecionando uma
área piloto do mapa de Campinas (contendo quadras, ruas, servidões, avenidas,
travessas, etc) com maior índice de ocorrências de criminalidade. Na sequência,
vincularam-se estes dados com as respectivas localidades nos mapas. Com estes
dados de ocorrências criminais, mapas e ortofotos digitais (são imagens digitais
retificadas de fotografias aéreas), juntamente com, pesquisas sócio-econômicas,
levantamento demográfico, geraram-se os mapas da criminalidade.
f) Escolha dos softwares para realizar o mapeamento de crimes:
Os softwares de mapeamento e georreferenciamento, que fazem parte de um
SIG, são sistemas automatizados usados para armazenar, analisar, manipular e
visualizar dados geográficos, ou seja, dados que representam objetos e fenômenos
em que a localização geográfica é uma característica inerente à informação e
indispensável para analisá-la. Desta maneira, é possível recuperar informações não
apenas com base em suas características alfanuméricas, mas também através de
sua localização espacial.
Os sistemas georreferenciados trabalham com mapas em níveis de dados, o
que o torna prático e fácil para o usuário, pois se pode ajustar a visualização das
informações, sobrepondo mapas de cidades, vias e regiões. A combinação desses
níveis de dados cria mapas temáticos que ilustram as características dos mapas
com pontos, cores, padrões, de modo a torná-los fáceis de serem vistos e
compreendidos. Esses mapas usam símbolos de diferentes tamanhos e linhas de
diferentes larguras para mostrar valores de um campo de dados.
Através dos softwares ArcView, ArcInfo, MapInfo, Auto Cad Map, Spring,
Crimestat, etc., um banco de dados geográfico pode ser utilizado na criação de um
mapa de um município que seja capaz de mostrar praticamente qualquer
combinação entre localização dos crimes e/ou das prisões, zonas quentes e outras
informações relevantes. Estas apresentações visuais são um complemento
altamente eficaz do relatório do banco de dados geográfico, já que permitem aos
comandantes dos municípios e aos membros da equipe executiva identificar
instantaneamente e explorar tendências, padrões e possíveis soluções para os
problemas da criminalidade e da qualidade de vida.
Com todos os dados disponíveis para realizar um mapeamento básico de
crimes, como modelo para um trabalho de maior porte, escolheu-se os seguintes
softwares para tal aplicação: Auto Cad Map 2000 e ArcView 3.2. Estes softwares
foram escolhidos pois estão disponíveis nos equipamentos do laboratório de
Fotogrametria da UFSC para realizar estudos científicos.
g) Análise dos dados mapeados:
Após a realização do mapeamento de crimes, analisaram-se de forma
quantitativa os pontos de maior incidência de crimes com o intuito de descobrir quais
os motivos que levam esses tais pontos apresentarem tantas ocorrências de crimes
e tentar sugerir melhorias que amenizem o aumento da criminalidade nestas áreas
pertencentes ao bairro de Campinas na cidade de São José em Santa Catarina.
6 DEFINIÇÃO DA ÁREA DE ESTUDOS
Resolveu-se escolher a área do bairro de Campinas porque esta fica próxima
da maior e mais perigosa favela existente na região, a favela Chico Mendes. Grande
parte dos crimes que acontecem no bairro Campinas são cometidos por criminosos
desta favela.
Também, escolheu-se este bairro para realizar exemplos de mapeamento da
criminalidade pelo motivo de que o bairro quando foi originado apenas seria de
caráter residencial, mas com o passar do tempo o comércio foi tomando espaços e
cada vez mais Campinas vem sendo descaracterizada como área totalmente
residencial. Isto significa que houve um avanço desordenado das construções nesta
área tornando a malha viária da região mais congestionada e de difícil acesso das
viaturas policiais para realizarem as suas rondas propiciando à ação e fulga dos
criminosos.
Esses
dois
fatores
mencionados
anteriormente
aliados
à
expansão
populacional do bairro fizeram com que o índice de criminalidade aumentasse
consideravelmente e para tentar reverter esse quadro resolveu-se realizar este
trabalho com o intuito de mostrar as autoridades policiais uma alternativa para se
analisar a criminalidade da área em questão de forma mais ágil e precisa para se
obter informações que facilitem a tomada de decisão dos Órgãos de Segurança
Pública para combater, controlar e prevenir a criminalidade.
Através de um banco de dados alimentado com todas as informações
necessárias de ocorrências criminais, densidade demográfica, mapas digitalizados,
endereços georeferenciados, etc., essas informações em um SIG, é possível plotar
em um mapa com os locais onde houve a incidência de determinados delitos,
possibilitando a análise espacial da criminalidade. É possível ainda obter
informações temporais sobre os delitos (dias da semana, horários), informações
espaciais (logradouros, rotas de fuga, pontos de comércio e serviços nas
imediações) e informações sobre os agentes criminais (quantidade, descrição física,
armamento, modo de operação), etc. O cruzamento destas informações e a análise
criminal possibilitam a identificação de padrões e auxiliam na prevenção de futuros
delitos.
Por exemplo, num departamento de polícia a informação relacionada com as
ocorrências e a sua relação com o espaço está tradicionalmente guardada de uma
forma fragmentada (quadros com variados tipos de informação). Com um SIG, será
possível agrupar e questionar a informação de uma maneira integrada por forma a
aumentar a capacidade de decisão/ação. Os endereços da área em foco poderão
ser guardados de forma tabular (moradas de casa, bancos, lojas, potenciais
criminosos, etc.) sendo, com o SIG comparados com endereços pré-guardados a fim
de se encontrarem equivalência e áreas de influência. Exemplos de aplicações:
identificação de áreas potenciais de crime, áreas de influência de bancos e retalho,
atribuição de moradas a patrulhas e carros, análise de crimes por território, análise
de crimes por endereço e otimização de percursos para circuito das patrulhas.
6.1 DEMOGRAFIA E INDICADORES SÓCIO-ECONÔMICOS
A informação demográfica dá vida ao geoprocessamento. De pouco adianta
ter informações espaciais detalhadas sobre uma série de fenômenos se não for
possível correlacionar estas informações à variável humana. A ocupação humana do
espaço aparece, em graus variáveis de importância, em quase todas as classes de
problemas de geoprocessamento.
No
Brasil,
o
órgão
responsável
pelas
informações
cartográficas
e
demográficas é o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O IBGE
produz informações através do Censo e de outras pesquisas de campo, em que
sempre se especifica uma unidade espacial básica. No caso do Censo, esta unidade
é o setor censitário. Para cada setor censitário, o IBGE dispõe de todas as
informações coletadas, tais como quantidade de homens e mulheres, faixas etárias,
faixas de renda, estrutura familiar, infra-estrutura, características construtivas e
outras. Estas informações são posteriormente agregadas em diferentes níveis, tais
como distrito, município e estado. Os dados demográficos assim produzidos são de
fundamental importância para o pleno conhecimento do ambiente em que se
pretende trabalhar.
Apesar de pensar espacialmente, o IBGE ainda não efetiva a operação
espacial do Censo e demais pesquisas. Faltam-lhe, em muitos casos, dados
cartográficos de resolução suficiente para planejar o trabalho de coleta de dados.
Sendo assim, tipicamente o interessado em utilizar os dados do IBGE deve
digitalizar, por conta própria, as unidades espaciais que lhe forem convenientes.
Deve, também, ter o cuidado de verificar em que situações será possível utilizar os
dados censitários. Por exemplo, admitir que cada setor censitário é uniforme e
homogêneo pode induzir a distorções, quando se usa as informações censitárias
para uma reagregação ao nível do bairro.
Recentemente, o IBGE terminou de produzir, em meio digital, uma malha de
divisas de município para todo o Brasil, facilitando a produção de análises e mapas
temáticos a partir de dados publicados a este nível, principalmente dados
demográficos. Tem, também, buscado uma maior aproximação com as Prefeituras,
em especial as dos grandes centros, para que estas apoiem e colaborem com os
esforços de reavaliação e digitalização das malhas de setores censitários. A principal
idéia é conseguir uma divisão espacial mais adequada à lógica urbana, favorecendo
as análises e estudos que utilizam informações demográficas como base.
6.2 LEVANTAMENTO E PROCESSAMENTO DOS DADOS
DEMOGRÁFICOS
DO IBGE DA CIDADE DE SÃO JOSÉ EM SANTA CATARINA
Através do site do IBGE na internet, disponível em: <http://www.ibge.gov.br>,
obteve-se os dados demográficos da cidade de São José do Estado de Santa
Catarina. Estes dados são resultantes do Censo Demográfico do ano 2000.
Pessoas residentes
Quantidade
Pessoas
173.559
Homens
84.591
Mulheres
88.968
área urbana
área rural
171.230
2.329
10 anos ou mais de idade
143.758
10 anos ou mais de idade – alfabetizada
137.845
10 anos ou mais de idade - taxa de alfabetização
96
0 a 4 anos de idade
14.520
5 a 9 anos de idade
15.281
10 a 19 anos de idade
34.162
20 a 29 anos de idade
32.851
30 a 39 anos de idade
29.076
40 a 49 anos de idade
23.542
50 a 59 anos de idade
12.912
60 anos ou mais de idade
11.215
Figura 1 - Tabela dos dados demográficos do IBGE da cidade de São José - SC.
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000 - Malha Municipal Digital do Brasil 1997.
De posse desses dados demográficos, realizou-se a representação gráfica
conforme ilustra a figura.
Densidade Demográfica de São José - SC
200.000
180.000
160.000
Quantidade
140.000
120.000
100.000
80.000
60.000
40.000
20.000
0
Pessoas Residentes
Pessoas
Mulheres
área rural
10 anos ou mais de idade – alfabetizada
0 a 4 anos de idade
10 a 19 anos de idade
30 a 39 anos de idade
50 a 59 anos de idade
Homens
área urbana
10 anos ou mais de idade
10 anos ou mais de idade - taxa de alfabetização
5 a 9 anos de idade
20 a 29 anos de idade
40 a 49 anos de idade
60 anos ou mais de idade
Figura 2 - Gráfico da densidade demográfica da cidade de São José – SC
Através do gráfico da figura2 é possível verificar que praticamente toda a
população da cidade de São José mora em área urbana, sendo que o restante em
pequeno número reside em área rural. A população de São José é relativamente
jovem em sua grande maioria e há mais mulheres do que homens.
6.3 AQUISIÇÃO, LEVANTAMENTO, PROCESSAMENTO E ANÁLISE DE DADOS
DOS RESULTADOS OBTIDOS
6.3.1 Aquisição dos mapas e foto digital do bairro de Campinas e da cidade de São
José
Após contato com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano de São José
SDU-SJ, redigiu-se um requerimento solicitando fotos e mapas da cidade de São
José e do bairro de Campinas para fins acadêmicos na UFSC, conseguiu-se a
liberação de fotos aéreas de Campinas e mapas, em formato “dwg” do software Auto
Cad, da cidade de São José e do bairro de Campinas, os quais foram gravados em
CDRom.
A foto da figura 3 mostra uma visão aérea espacial da área em estudo, que no
caso é o bairro de Campinas. À direita da foto, onde está selecionada a área através
de um polígono com linha de cor azul, está situado o bairro de Campinas e a sua
esquerda situa-se o bairro do Kobrasol que são ambos contornados pela BR 101,
situada do lado esquerdo do bairro Kobrasol, e Via Expressa, situada na parte
superior dos dois bairros.
Figura 3 – Foto aérea dos bairros Kobrasol e Campinas.
Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Urbano de São José em Santa Catarina - 2003.
48º36´16.12"W
N
W
E
S
27º35´36.12"S
Legenda
Área Construída
Quadras e Lotes
Rio Araujo
Rodovia BR 282
escala
0
100
200
Figura 4 – Mapa com a visualização das quadras, avenidas e ruas do Bairro de Campinas.
Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Urbano de São José em Santa Catarina - 2003.
Adaptado por: Alexandre Alves Máximo.
300
400
500 m
A figura 4 contém toda a malha viária com os nomes das ruas, avenidas e
quadras. Através deste mapa é possível importá-lo para os softwares de
geoprocessamento como os softwares MapInfo e o ArcView para construir o
mapeamento e estabelecer a interface com uma base de dados geográficos de
endereçamentos e situar as ocorrências de crimes registradas nos Órgãos de
Segurança Pública para posteriormente realizar a análise espacial e estatística dos
dados contidos no mapa do bairro. Isto pode ser estendido para cidades.
48º36´16.12"W
N
W
E
S
27º35´36.12"S
Legenda
Área Construída
Quadras e Lotes
Rio Araujo
Rodovia BR 282
escala
0
100
200
300
Figura 5 - Mapa do Bairro de Campinas.
Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Urbano de São José em Santa Catarina - 2003.
Adaptado por: Alexandre Alves Máximo.
400
500 m
Através do mapa, da figura 5, é possível obter uma imagem mais completa da
área a ser trabalhada. Com ele é possível visualizar com mais clareza a malha viária
e as quadras, ideal para mapear e verificar as chamadas zonas “quentes”, onde há
maior incidência de crimes.
6.3.2 Levantamento e processamento dos dados das ocorrências de crimes
registradas na PM
A dificuldade em se conseguir os dados na PC motivou a optar-se pela
solução de recorrer a PM e através de contatos via e-mail e telefone conseguiu-se
obter sem nenhuma restrição, apenas através do mesmo requerimento utilizado na
PC, os dados estatísticos de crimes ocorridos de janeiro de 2002 a maio de 2003 em
todos os Bairros do Município de São José - SC.
O primeiro contato com o comando da PM em Florianópolis foi através de
endereço eletrônico (e-mail) e, posteriormente, por telefone com o Tenente da Seção
Operacional da PM.
Em seguida, conseguiu-se, através do mesmo requerimento utilizado para
tentar obter os dados das ocorrências de crimes na PC, os dados estatísticos de
crimes ocorridos de janeiro a maio de 2002 e 2003 em todos os bairros do Município
de São José, dados estes computadorizados no COPON. No apêndice A, são
apresentados os dados obtidos com a PM.
6.3.2.1 Tipificação e quantificação das ocorrências de crimes registradas no bairro
de Campinas pela PM
Para a especificar os tipos de crimes das ocorrências policiais, na tabela da
figura 6 é apresentado uma classificação das ocorrências registradas pela PM.
Nesta tabela foram selecionados alguns dos diversos tipos de crimes que foram
registrados no período de janeiro a maio dos anos de 2002 e 2003.
Códigos das ocorrências
Tipos de ocorrências
40
Estupro
59
Furto consumado
60
Pungismo
61
Furto em estabelecimento comercial
63
Furto em residência
64
Furto em veículo
93
Comércio de tóxico
126
Assalto em ônibus
127
Roubo assalto em estabelecimento
128
Roubo em residência
129
Assalto à taxista
130
Roubo pessoa
3010
Arrombamento de veículo
Figura 6 – Tabela dos códigos e tipos de ocorrências de crimes registradas pela PM no bairro de
Campinas em 2002.
Fonte: Comando da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina em Florianópolis- 2003.
Em seguida será apresentada a tabela da figura 7, onde se realizou uma
comparação em relação à quantidade de ocorrências de crimes por tipo de crimes
ocorridos nos meses de janeiro a maio do ano de 2002, registrados pela PM, no
bairro de Campinas na cidade de São José em Santa Catarina.
Ocorrências de
40 59 60 61 63 64 93 127 128 130 3010
Totais
crimes
Janeiro
15
5
2
5
5
2
6
11
12
63
Fevereiro
15
5
2
5
5
2
6
11
12
63
Março
19
1
4
1
3
1
4
4
5
43
Abril
23
6
6
1
8
2
5
9
9
70
Maio
18
5
17
3
2
5
3
9
62
Totais
90 22
38
47
301
1
5 37 15 17
3
26
1
1
Figura 7 – Tabela da quantidade de ocorrências de crimes registradas em Campinas pela PM durante
os meses de janeiro a maio do ano de 2002.
Ocorrências de crimes nos meses de janeiro à maio de 2002
40
59
25
60
Quantidade
20
61
63
15
64
93
10
127
128
5
130
3010
0
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Meses
Figura 8 – Gráfico das ocorrências de crimes nos meses em Campinas de janeiro a maio do ano de
2002.
A seguir será apresentada a tabela da figura 9, onde se realizou uma
comparação em relação à quantidade de ocorrências de crimes por tipo de crimes
ocorridos nos meses de janeiro a maio do ano de 2003 e registrados pela PM da
cidade de São José em Santa Catarina.
Ocorrências de
59 61 63 64 93 126 127 129 130 3010
Totais
crimes
Janeiro
5
5
5
2
6
11
12
46
Fevereiro
5
5
5
2
6
11
12
46
Março
1
4
1
3
1
1
4
4
5
24
Abril
6
6
1
8
2
4
5
9
9
51
Maio
5 17
3
2
3
9
44
38
47
211
Totais
22 37 15 17
1
5
3
5
26
1
Figura 9 – Tabela da quantidade de ocorrências de crimes registradas em Campinas pela PM durante
os meses de janeiro a maio do ano de 2003.
Ocorrências de crimes nos meses de janeiro à maio de 2003
18
16
Janeiro
14
Quantidade
12
Fevereiro
10
Março
8
6
Abril
4
Maio
2
0
59
61
63
64
93
126
127
129
130
3010
Meses
Figura 10 – Gráfico das ocorrências de crimes em Campinas nos meses de janeiro a maio do ano de
2003.
Através das figuras com as tabelas e gráficos acima representados, podem-se
observar quais os tipos de ocorrências de crimes que mais foram registrados durante
o período analisado. Com base nestes dados estatísticos, juntamente com os dados
de endereços georreferenciados, dados sócio-ecônomicos e o mapeamento do
bairro em estudo é possível controlar estes índices criminais através de campanhas
de prevenção, aumento de rondas e do efetivo de policiais nos horários que mais
ocorreram crimes, além de apresentar projetos, para a Administração Pública
(Prefeitura e Câmara de Vereadores), que reduzam a periculosidade das áreas de
maiores riscos de crimes. Tais projetos seriam: alargamento de ruas para facilitar a
passagens dos moradores e dos agentes da Segurança Pública, infraestrutura
(água, esgoto e luz) e projetos que incluem atividades de recreação e educação.
6.3.3 Levantamento e processamento dos dados das ocorrências de crimes
registradas na PC
A partir de um pedido formal, através de um requerimento assinado pelo
orientador deste trabalho de mestrado da UFSC, o pedido de acesso aos Boletins de
Ocorrências da Delegacia foi negado alegando-se que tais dados não poderiam ser
revelados, pois poderiam afetar as investigações das ocorrências registradas e
assim não pode-se obter dados para pesquisa.
Mas apesar das adversidades, através de muita insistência, conseguiu-se
obter todos os dados relacionados a ocorrências de crimes no bairro de Campinas
na cidade de São José, através do bom atendimento, da disponibilidade e cortesia
dos policiais da Delegacia de Campinas em fornecer os materiais necessários para
serem pesquisados e anotados. Estes dados, necessários para realizar o
mapeamento da criminalidade neste bairro mencionado anteriormente, são
correspondentes a localizações, datas, horários, tipos de crimes e outras
informações mais.
A seguir serão apresentados os dados obtidos na Delegacia de Campinas em
forma de tabelas, gráficos e mapas que serão descritos no decorrer das próximas
páginas.
Inicialmente foram selecionados apenas certos tipos de ocorrências de
crimes, que foram registrados na Delegacia durante todos os meses dos anos de
2002 e 2003, pois haviam muitos tipos, além do mais, boa parte dos dados de
ocorrências de crimes apresentavam seu registro incompleto e isso tornaria este
trabalho muito extenso e impreciso, como o objetivo deste trabalho é o de mostrar a
importância do mapeamento da criminalidade no combate a violência e apresentar
as geotecnologias existentes para realizar este mapeamento, através de alguns
exemplos para tentar oferecer uma noção do que é o mapeamento.
6.3.3.1 Tipificação e quantificação das ocorrências de crimes registradas no bairro
de Campinas pela PC
Na PC assim como na PM, existem códigos relacionados com os tipos de
crimes registrados. Na tabela abaixo, são apresentados dois códigos dos tipos de
ocorrências de crimes que foram selecionados para realizar o mapeamento.
Resolveu-se escolher apenas estes dois tipos de ocorrências de crimes, devido à
complexidade de se fazer um mapeamento sem ter uma base de dados com
endereços atualizados, completos e confiáveis que pudesse facilitar a localização
espacial precisa das ocorrências de crimes no mapa de Campinas.
Códigos das ocorrências
Tipos de ocorrências
61
Furto em comércio
64
Furto em veículo
Figura 11 – Tabela dos códigos e tipos de ocorrências de crimes no bairro Campinas em 2002 e
2003.
Fonte: Delegacia de Polícia Civil de São José em Santa Catarina - 2003.
Nas tabelas das ocorrências de crimes que serão mostradas daqui para frente
conterão algumas como:
•
N_BO – Números dos Boletins de Ocorrências
•
Cd_Oc – Códigos das Ocorrências
•
Dt_Fato – Data do Fato
•
Hr_Fato – Hora do Fato
•
Dt_Com – Data da Comunicação
•
Hr_Com – Hora da Comunicação
6.3.3.2 Avenida Presidente Kennedy
Para delimitar a área a ser mapeada e reduzir uma grande quantidade de
informações, já que se tratam apenas de exemplos sem a necessidade de utilizar
uma base de dados, decidiu-se selecionar apenas dois tipos de ocorrências de
crimes nas duas principais avenidas de Campinas: Presidente Kennedy e Josué Di
Bernardi.
Através do software Excel criaram-se tabelas para tabular os dados obtidos
na PC e através dessas tabelas obteve-se gráficos que relacionam a quantidade dos
dois tipos de ocorrências de crimes pelos meses dos anos de 2002 e 2003.
Realizou-se isso para facilitar e garimpar os dados a serem utilizados posteriormente
no mapeamento.
Inicialmente trabalhou-se com a Avenida Presidente Kennedy que é uma
importante via de acesso continental.
N_BO
351
81
2255
1477
1481
1495
1498
1314
233
209
1307
243
8
2610
2198
815
1115
2386
2514
981
2527
1353
961
2084
267
2800
1195
3198
2900
1301
1286
206
254
2783
1038
Cd_Oc Dt_Fato Hr_Fato
Ponto de Referência
61 03/02/02 02:00
378 - Pólo Comércio de
Baterias
61 08/01/02 madrugada
61 18/07/02 madrugada 49
61 11/05/02 madrugada 119 Papa Léguas
61 11/05/02 16:30
Fundos da Loja Lobo
Som
61 13/05/02 14:00
538 sala 01
61 11/05/02 10:00
600
61 25/04/02 14:00
600 Ponto Frio
61 21/01/02 madrugada 676 - Lojas Colombo
61 19/01/02 19:00
700Lojas
Pernambucanas
61 26/04/02 madrugada 119
61 23/01/02 13:10
prédio do Supermercado
Vitória
61 02/01/02 madrugada Hotel Nelson
61 17/08/02 tarde
Lojas Millium
61 13/07/02 19:30
McDonalds
61 14/03/02 16:30
600 Ponto Frio
61 09/04/02 16:00
583
61 29/07/02 madrugada 53
61 09/08/02 13:00
583 Lojas Koerich
61 22/12/01 09:30
577 Lojas Zomer
61 10/08/02 04:10
700
Lojas
Pernambucanas
61 29/04/02 noite
696 bloco bc loja 1
61 26/03/02 15:30
698 Centro Comercial
Campinas sala 445
61 04/07/02 17:00
Loja Millium
61 25/01/02 madrugada Supermercado Vitória
61 02/09/02 15:10
Lojas Pernambucanas
61 15/04/02 madrugada 676
64 07/10/02 12:30
Posto de Gasolina
64 06/09/02 16:00
defronte
a
Lojas
Colombo
64 19/04/02 tarde
estacionamento
da
Futura Veículos entre a
Cassol
64 24/04/02 madrugada 423
64 19/01/02 manhã
789
estacionamento
Casas Bahia
64 24/01/02 15:20
em frente a Loja Futura
64 31/08/02 22:00
pátio da Lanchonete
McDonalds
64 02/04/02 13:15
pátio do Posto São
Cristóvão
Dt_Com Hr_Com
04/02/02 10:30
08/01/02
18/07/02
11/05/02
11/05/02
08:40
07:55
10:30
17:00
13/05/02
13/05/02
26/04/02
22/01/02
19/01/02
14:15
16:40
16:40
10:20
19:20
26/04/02
23/01/02
09:40
14:00
02/01/02
17/08/02
13/07/02
15/03/02
09/04/02
29/07/02
09/08/02
27/03/02
10/08/02
08:50
14:05
20:00
17:30
17:00
09:15
16:00
21:30
04:30
29/04/02
26/03/02
17:00
17:15
04/07/02
25/01/02
02/09/02
16/04/02
08/10/02
11/09/02
17:20
18:00
16:15
16:00
12:30
16:05
25/04/02
13:45
24/04/02
19/01/02
10:30
13:40
24/01/02
31/08/02
15:30
22:30
02/04/02
13:35
N_BO
231
Cd_Oc Dt_Fato Hr_Fato
Ponto de Referência Dt_Com Hr_Com
64 22/01/02 02:45
Hotel Kennedy garagem 22/01/02 03:35
3043
268
492
64
64
64
24/09/02 20:30
25/01/02 manhã
17/02/02 09:00
4026
64
17/12/02 01:15
443
6388
477
64
64
64
12/02/02 17:30
23/10/02 tarde
15/02/02 tarde
602
64
26/02/02 15:15
3402
64
26/10/02 08:30
Kia Automóveis
1005
Centro
Comercial
Campinas
estacionamento
da
Lojas Pernambucanas
18 fundos
próximo ao Rei Bingo
Centro
Comercial
Campinas
estacionamento
das
Lojas Salfer
Posto Presidente
24/09/02
25/01/02
17/02/02
21:30
19:00
12:30
17/12/02
22:20
12/02/02
24/10/02
15/02/02
16:00
10:25
13:15
26/02/02
15:50
26/10/02
09:10
Figura 12 – Tabela das ocorrências de crimes no bairro Campinas na Avenida Presidente Kennedy
em 2002.
Fonte: Delegacia de Polícia Civil de São José em Santa Catarina - 2003.
Ocorrências de crimes na Av. Presidente Kennedy em 2002
7
Quantidade
6
5
61
4
3
64
2
1
ag
os
to
se
te
m
br
o
ou
tu
br
o
no
ve
m
br
o
de
ze
m
br
o
ju
lh
o
ju
nh
o
m
ai
o
ab
ri l
o
m
ar
ç
fe
ve
re
iro
ja
ne
iro
0
Meses
Figura 13 – Gráfico das ocorrências de crimes no bairro de Campinas na Avenida Presidente
Kennedy em 2002.
Nota-se que no gráfico da figura 13 é evidente a ocorrência dos crimes (61 e
64) em maior número no primeiro semestre do ano 2002, isto pode servir de base
para um planejamento de prevenção de crimes nessa época do ano.
N_BO Cd_Oc Dt_Fato Hr_Fato
Ponto de Referência Dt_Com Hr_Com
408
61 07/02/03 16:00
112
08/02/03
16:20
3847
61 07/11/03 17:30
Lojas Base
10/11/03
11:02
794
61 14/03/03 madrugada canteiro de obras da 14/03/03
04:00
Beira Mar Continental
2226
61 05/07/03 12:30
n.º 1313
05/07/03
14:40
3150
61 16/09/03 madruga 87 Amauri Peças
16/09/03
10:30
3203
61 16/09/03 incerto
306 sobre Loja da 20/09/03
12:00
Instaladora Santa Rita
2179
61 04/06/03 14:00
02/07/03
10:40
1644
61 19/05/03 08:30
22 Edivel
19/05/03
09:40
3677
61 01/01/01 incerto
767 - Lojas Colombo
28/10/03
09:40
2225
61 05/07/03 11:00
Lojas Pernambucanas 05/07/03
14:00
3823
61 08/11/03 madrugada
08/11/03
10:00
298
61 26/01/03 madrugada 696 bl C - loja 1
28/01/03
16:20
4032
61 20/11/03 não
585
21/11/03
17:00
informado
498
64 17/02/03 17:00
defronte ao n.1068
17/02/03
17:50
3200
64 19/09/03 20:30
estacionamento da Loja 19/09/03
22:40
Millium
4123
64 27/11/03 08:00
27/11/03
09:00
4077
64 24/11/03 20:00
24/11/03
23:50
4171
64 25/11/03 16:00
01/12/03
16:00
2613
64 08/08/03 madrugada 1360
08/08/03
08:25
3799
64 06/11/03 20:00
estacionamento
do 06/11/03
20:15
McDonalds
2742
64 18/08/03 04:30
em frente ao Dimas
18/08/03
05:00
2562
64 03/08/03 17:00
ao lado da Loja Futura 03/08/03
17:10
Figura 14 – Tabela das ocorrências de crimes no bairro de Campinas na Avenida Presidente Kennedy
em 2003.
Fonte: Delegacia de Polícia Civil de São José em Santa Catarina - 2003.
Ocorrências de crimes na Av. Presidente Kennedy em 2003
4,5
4
Quantidade
3,5
3
2,5
61 64
2
1,5
1
0,5
ag
os
to
se
te
m
br
o
ou
tu
br
o
no
ve
m
br
o
de
ze
m
br
o
ju
lh
o
ju
nh
o
m
ai
o
ab
ril
ja
ne
iro
fe
ve
re
iro
m
ar
ço
0
Meses
Figura 15 – Gráfico das ocorrências de crimes no bairro de Campinas na Avenida Presidente
Kennedy em 2003.
No gráfico da figura 15, percebe-se que houve uma redução dos dois tipos de
ocorrência de crime durante grande parte do ano de 2003, sendo que em alguns
meses do fim do ano houve um aumento no número de furtos.
6.3.3.3 Avenida Josué Di Bernardi
N_BO Cd_Oc Dt_Fato Hr_Fato Ponto de Referência
2560
61
13/08/02 00:40
Posto Irmãos Brother
610
61
27/02/02 07:00
66
1312
61
20/10/02 madruga 1360
da
2509
61
09/08/02 madruga 23
da
3210
61
08/10/02 07:30
Supermercado
Imperatriz
3373
61
23/10/02 11:30
Supermercado
Imperatriz
3630
61
13/11/02 11:00
Casa da Carne
4159
61
30/12/02 13:30
Supermercado
Imperatriz
1612
64
22/05/02 16:00
em frente a Loja PP
Automóveis
3585
64
10/11/02 22:15
em frente a Farmácia do
Adriano
Dt_Com Hr_Com
13/08/02
01:00
27/02/02
09:15
20/10/02
11:10
09/08/02
09:25
09/10/02
10:35
23/10/02
12:00
13/11/02
30/12/02
11:40
14:15
24/05/02
23:00
10/11/02
22:35
N_BO Cd_Oc Dt_Fato Hr_Fato Ponto de Referência
3440
64
29/10/02 17:00
em frente ao SESI
3201
64
08/10/02 14:40
próximo a sinaleira
3985
64
13/12/02 17:30
4042
64
18/12/02 19:00
perto do SESI
2668
64
21/08/02 22:00
próximo ao viaduto
2241
64
17/07/02 08:10
agência da empresa
Reunidas S/A
1624
64
26/05/02 12:00
891
1208
64
17/04/02 19:20
próximo ao viaduto da
Chico Mendes
1202
64
17/04/02 10:30
estacionamento da Loja
Renacar
1145
64
11/04/02 18:30
em baixo do viaduto
1090
64
06/04/02 23:00
em frente ao ed. Jowi
1004
64
30/03/02 03:30
953
64
26/03/02 10:30
rótula em baixo da Via
Expressa
340
64
02/02/02 21:00
próximo ao viaduto
212
64
20/01/02 manhã
62
64
06/01/02 00:30
Posto de Gasolina São
Bento
904
64
22/03/02 22:00
próximo ao viaduto
350
64
01/02/02 tarde
Posto São Bento
795
64
13/03/02 17:00
em frente a Gis Auto
Veículos
1613
64
26/02/02 09:00
Loja Sab Brastemp
659
64
03/03/02 01:30
739
64
09/03/02 23:00
Dt_Com Hr_Com
29/10/02
18:00
08/10/02
14:30
13/12/02
17:55
19/12/02
08:00
22/08/02
09:05
17/07/02
15:10
26/05/02
17/04/02
13:15
19:25
17/04/02
15:05
11/04/02
06/04/02
30/03/02
26/03/02
18:45
23:30
04:00
11:15
02/02/02
20/01/02
06/01/02
21:15
06:45
00:50
22/03/02
04/02/02
14/03/02
22:15
10:20
10:50
26/02/02
03/03/02
10/03/02
14:34
02:30
00:10
Figura 16 – Tabela das corrências de crimes no bairro de Campinas na Avenida Josué Di Bernardi em
2002.
Fonte: Delegacia de Polícia Civil de São José em Santa Catarina - 2003.
Ocorrências de crimes na Av. Josué Di Bernardi em 2002
7
6
Quantidade
5
4
61
3
64
2
1
se
te
m
br
o
ou
tu
br
o
no
ve
m
br
o
de
ze
m
br
o
Meses
ag
os
to
jul
ho
jun
ho
m
ai
o
ab
ril
m
ar
ço
fe
ve
re
iro
jan
eir
o
0
Figura 17 – Gráfico das ocorrências de crimes no bairro de Campinas na Avenida Josué Di Bernardi
em 2002.
O gráfico da figura 17 mostra que na avenida Josué Di Bernardi ocorreu uma
intensa atividade de furto em veículos (64), sendo que no primeiro semestre do ano
de 2002 foram registradas o maior número de ocorrências deste tipo de crime,
quanto ao furto em comércio (61) teve grandes períodos sem haver qualquer registro
deste tipo de crime na área em estudo.
N_BO Cd_Oc Dt_Fato Hr_Fato
Ponto de Referência
822
61
17/03/03 madrugada 365
909
61
22/03/03 madrugada n° 278 fundos do Valério
Auto Peças
918
61
24/03/03 18:00
Supermercado
Imperatriz
1082
61
04/04/03 17:30
Supermercado
Imperatriz
1219
61
16/04/03 não
Fármacia Adriano
informado
1238
61
17/04/03 madrugada Floricultura Sempre Viva
1411
61
01/05/03 incerto
Móveis Usados 365
1435
61
03/05/03 19.30
Supermercado
Imperatriz
Dt_Com Hr_Com
17/03/03 10:30
24/03/03 11:40
24/03/03
18:40
04/04/03
17:36
16/04/03
08:30
17/04/03
02/05/03
03/05/03
09:15
09:25
20:00
N_BO Cd_Oc Dt_Fato Hr_Fato
Ponto de Referência
1457
61
05/05/03 16:00
Supermercado
imperatriz
1575
61
14/05/03 10:00
n°478 sala 3 local X
1804
61
02/06/03 madrugada n°489
1943
61
13/06/03 12:30
n°239 sala 205
2069
61
24/06/03 madrugada 365
2129
61
27/06/03 18:30
Supermercado
Imperatriz
2726
61
16/08/03 15.10
2872
61
26/08/03 14:20
34
Supermercado
Imperatriz
2916
61
31/08/03 19:00
n.º 891
2998
61
05/09/03 madrugada 540 fundos
3133
61
14/09/03 incerta
720
3175
61
17/09/03 19:00
Supermercado
Imperatriz
3314
61
29/09/03 12:15
42
3862
61
10/11/03 13:00
239 sala 413 ed. Jowi
3870
61
11/11/03 22:30
Hotel Davi
4265
61
07/12/03 14:00
Qualy Tintas
98
64
11/01/03 20:30
viaduto
348
64
31/01/03 16:00
em frente a Valquiria
Auto Peças.
684
64
05/03/03 14:00
próximo ao Posto de
Gasolina
857
64
19/03/03 23:00
66
895
64
18/03/03 20:00
estacionamento
da
Clínica Cem
1511
64
08/05/03 13:40
Marginal da BR 101
1587
64
15/05/03 08:00
cruzamento com BR
282
1616
64
16/05/03 incerto
1723
64
25/05/03 14:30
sinaleira com Irmãos
Vieira
1765
64
28/05/03 madrugada 239
2427
64
22/07/03 18:00
com Irmãos Vieira
2456
64
25/07/03 08:30
viaduto
2461
64
25/07/03 13:00
viaduto
1364
64
30/06/03 18:30
2714
64
15/08/03 17:00
rótula
2728
64
16/08/03 17:30
2842
64
24/08/03 14:45
viaduto
2841
64
24/08/03 13:30
viaduto
2888
64
27/08/03 15:10
rótula
2902
64
29/08/03 20:30
defronte ao ed. Jowi
3176
64
17/09/03 19:45
3209
64
21/09/03 madrugada
Dt_Com Hr_Com
05/05/03 16:20
14/05/03
02/06/03
13/06/03
24/06/03
27/06/03
13:15
03:00
16:00
09:45
19:00
16/08/03
26/08/03
17:00
14:50
31/08/03
05/09/03
14/09/03
17/09/03
19:50
08:50
18:00
19:30
29/09/03
10/11/03
11/11/03
08/12/03
11/01/03
03/02/03
13:10
19:45
23:00
15:30
22:00
14:30
05/03/03
14:35
20/03/03
23/03/03
10:05
09:50
08/05/03
15/05/03
14:40
08:45
17/05/03
25/05/03
10:00
14:45
28/05/03
22/07/03
25/07/03
25/07/03
30/06/03
15/08/03
16/08/03
24/08/03
24/08/03
27/08/03
29/08/03
17/09/03
21/09/03
10:25
18:45
09:00
14:00
18:53
18:05
17:45
15:00
13:50
16:45
20:45
20:05
06:20
N_BO Cd_Oc Dt_Fato Hr_Fato
Ponto de Referência
3282
64
26/09/03 11:00
rótula
Dt_Com Hr_Com
26/09/03 11:20
Figura 18 – Tabela das ocorrências de crimes no bairro de Campinas na Avenida Josué Di Bernardi
em 2003.
Fonte: Delegacia de Polícia Civil de São José em Santa Catarina - 2003.
O co rrên cias d e crim es n a A v. Jo su é D i B ern ard i em 2003.
Q u a n tid a
7
6
5
61
4
3
64
2
ro
b
ro
m
b
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b
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o
o
1
0
M eses
Figura 19 – Gráfico das ocorrências de crimes no bairro de Campinas na Avenida Josué Di Bernardi
em 2003.
Analisando o gráfico da figura 19, constata-se que entre os meses de março a
setembro do ano de 2003, na avenida Josué Di Bernardi, houve muitos registros de
ocorrências de crimes de furto em comércio e veículos.
Toda essa análise realizada até agora serve para mostrar que através de uma
análise minuciosa dos dados das ocorrências de crimes é possível extrair elementos
que possam auxiliar no combate e prevenção dos crimes e que há a necessidade,
hoje em dia, de se investir em tecnologias que facilitem e agilizem essas análises.
Neste contexto que entra o mapeamento como forma de visualizar e através do SIG
analisar e comparar informações que possam ser transformadas em ações de
combate e prevenção da criminalidade.
6.3.3.4 Mapeamento, processamento e análise dos resultados obtidos utilizando-se
os softwares Auto Cad Map e ArcView
6.3.3.4.1 Mapeamento e análise das ocorrências de crimes registradas em 2002
Através dos dados anteriores, que foram tabelados e analisados graficamente
através do software de construção de planilhas (Excel), iniciou-se o mapeamento da
quantidade de crimes ocorridos nas avenidas Josué Di Bernardi e Presidente
Kennedy do bairro de Campinas através do software ArcView 3.2, utilizando dados
de ocorrências de crimes de furto em comércio (61) durante os anos de 2002 e
2003.
Como já havia sido comentado anteriormente, escolheu-se apenas esses dois
tipos de ocorrências de crimes devido à imprecisão e inconsistência dos dados
fornecidos pelas Polícias Civil e Militar, onde não há, em alguns casos, ponto de
referência e número do logradouro onde ocorreu algum tipo de crime. Para localizar
espacialmente as ocorrências de crimes relacionadas neste trabalho, foi preciso ir a
campo para localizar os pontos onde ocorreram crimes, segundo os registros da PC
de Campinas, e que estão situados neste mapeamento. Também por haver a
necessidade de se ter uma base de dados de endereços georreferenciados que
estivesse atualizada para se realizar um mapeamento mais completo e preciso, além
do tempo escasso. As figuras 20 e 21 mostram exemplos básicos de como são
visualizados os dados no softaware ArcView num mapeamento da criminalidade,
onde nele são tratados e analisados os dados, através de buffers, da quantidade de
ocorrências de crimes de furto em comércio (61) e furto em veículo (64) ocorridos
durante o ano de 2002 nas avenidas em estudo.
Figura 20 – Mapeamento das ocorrências de crimes (61) em 2002 com software ArcView 3.2.
Figura 21 – Mapeamento das ocorrências de crimes (64) em 2002 com software ArcView 3.2.
O mapa do bairro de Campinas foi preparado através do software Auto Cad
Map, ou seja, selecionando as áreas das duas avenidas a serem mapeadas,
transformando essas áreas selecionadas em polígonos através dos comandos new
layer, polilyne, drawing cleanup, create topology, pois para tornar ativas, no ArcView,
as áreas selecionadas para o mapeamento é necessário que sejam polígonos
fechados senão ocorreram erros tanto no AutoCad Map, quando na exportação do
mapa para o ArcView.
Em seguida geraram-se os pontos correspondentes a cada ocorrência de
crime (61) e (64) registrada em cada localização e data onde um evento crime
aconteceu. Após terem sido criados estes pontos foram tiveram sua coloração
referente ao tipo e ano da ocorrência de crime, sendo, posteriormente, exportados
do software Auto Cad Map para o ArcView em formato de extensão “shp” para tornáse acessível neste software.
O mapa de Campinas com suas áreas de mapeamento selecionadas e
transformadas em polígonos que foi exportado do software AutoCad Map para o
ArcView, são mostrados em escala 1:15.000 nas figuras 21, 22 e 23.
Nas figuras 22 e 23, que representam os layouts do mapeamento das
ocorrências de crimes são apresentadas as divisões por áreas das avenidas em
estudo para simplificar a visualização espacial das ocorrências de crimes.
Figura 22 - Layout das ocorrências de crimes (61) em 2002.
Figura 23 – Layout das ocorrências de crimes (64) em 2002.
Cada polígono representa uma parte ou área das avenidas mapeadas, ou
seja, J1 e J2 representam a área mapeada da avenida Josué Di Bernardi e P1 e P2
representam a área mapeada da avenida Presidente Kennedy e em cada uma
dessas áreas estão inseridos os pontos onde ocorreram crimes.
Os pontos coloridos representam as ocorrências de crimes em suas
respectivas localizações onde foram registradas. Através da opção “Theme” do
ArcView selecionou-se “Create Buffers” para criar buffers em cada ponto ou
ocorrência de crime, ou seja, criaram-se três circunferências com tons de cores
diferenciados em cada ponto que representam o grau de periculosidade (área de
maior probabilidade de ocorrências de crimes) da área estudada, quanto mais
escura a cor significa que o grau de periculosidade é maior, espaçadas de 15 metros
de cada ponto, conforme a proximidade de cada ponto haverá um cruzamento de
áreas, formando áreas com maior ou menor incidência de crimes sendo rep. Quanto
maior a área formada com os cruzamentos dos buffers, maior será a incidência de
crimes e consequentemente será a área onde haverá maior probabilidade de
ocorrências de crimes.
A figura 22 e 23 representa o layout de impressão do mapa de Campinas e
suas áreas mapeadas. Onde a escala é de 1:15.000 e em unidade de metros.
A seguir, nas tabelas das figuras 24 e 25, são apresentadas as áreas das
avenidas mapeadas, quantidade de ocorrências de crimes (61) e (64) em 2002 e a
percentagem de ocorrências de crimes por área mapeada, onde se verificou que os
crimes ocorrem em maior número de vezes nas proximidades de lojas comerciais de
maior porte, onde o fluxo de dinheiro, pessoas e veículos é maior, também verificouse que a maioria dos crimes ocorrem em horário comercial, sendo que o restante
dos crimes ocorrem durante a noite e de madrugada.
Avenidas
Quantidade (61) 2002
% de crimes
P2
7
19%
P1
3
54%
J2
8
22%
J1
2
5%
Figura 24 – Tabela das ocorrências de crimes (61) em 2002.
Avenidas e %
Quantidade (64) 2002
% de crimes
P2 – 31%
12
31%
P1 – 15%
6
15%
J2 – 23%
9
23%
J1 – 31%
12
31%
Figura 25 – Tabela das ocorrências de crimes (64) em 2002.
Nos gráficos das figuras 26 e 27 são mostrados os resultados do
mapeamento de crimes nas avenidas Josué Di Bernardi e Presidente Kennedy no
bairro de Campinas relacionando a quantidade de crimes por áreas mostrando a
variação de uma área comparada com outra.
Os valores que constam nesta tabela e são resultados da análise das tabelas
das figuras 12 e 16, onde são mostrados os tipos das ocorrências, os locais, datas e
horários dos crimes.
Figura 26 - Gráfico das ocorrências de crimes (61) em 2002.
Pode-se perceber com este gráfico da figura 26 que a soma das áreas P1
(verde) e J2 (azul) compreende 76% do total de ocorrências de crimes (61), ou seja,
há um número superior de crimes de furto em comércio (61) comparando com as
demais áreas que totalizaram 24% do total de ocorrências de crimes. Isso acontece
devido haver uma maior concentração de lojas de maior porte nas áreas de maior
incidência de crimes, reforçando a teoria de que onde há grandes lojas há também
um grande fluxo de dinheiro e pessoas favorecendo a ação dos criminosos em
relação aos furtos.
Figura 27 - Gráfico das ocorrências de crimes (64) em 2002.
Percebeu-se também que há um número elevado de furto em veículos (64)
nas duas avenidas, sendo que, nas áreas P2 (vermelho) e J1 (amarelo) totalizaram
62% de ocorrências de crimes (64) em 2002. Isso se deve ao fato da falta de vagas
de estacionamento, fazendo com que o motorista estacione seu veículo em lugar
distante do seu destino e, também, por estas duas avenidas darem acesso as
principais rodovias do continente, que são a Via Expressa e a BR 101, aumentando
o fluxo de veículos nestas principais avenidas de Campinas, conseqüentemente
aumentando também a ploriferação de ocorrências de crimes deste tipo.
6.3.3.4.2 Mapeamento de ocorrências de crimes registradas em 2003
A seguir, nas figuras 28 e 29, são mostradas duas figuras que representam
visualmente como o software ArcView trata e analisa os dados referentes ao
mapeamento criminal relacionados aos tipos de ocorrências de crimes (61) e (64)
em 2003.
Figura 28 – Mapeamento das ocorrências de crimes (61) em 2003 com software ArcView 3.2.
Figura 29 – Mapeamento das ocorrências de crimes (64) em 2003 com software ArcView 3.2.
As figuras 30 e 31 representam a visualização dos resultados do mapeamento
de crimes utilizando-se análise de buffers como mostram os layouts, onde contém
dados referentes às áreas mapeadas, ocorrências de crimes e a incidência de
criminalidade.
Estes layouts são obtidos através do processamento de dados realizado pelo
software ArcView onde são gerados resultados através de relatórios impressos com
dados tabulares, gráficos e mapas contendo todas as informações necessárias para
serem analisadas e transformadas em ações produtivas no que diz respeito ao
controle, combate e prevenção da criminalidade.
Hoje no mercado existem novas versões do software ArcView que contém
maior número de recursos disponíveis para realizar um processamento e análise de
dados mais profundas que facilitam uma tomada de decisão mais precisa.
Figura 30 – Layout das ocorrências de crimes (61) em 2003.
Figura 31 – Layout das ocorrências de crimes (64) em 2003.
Nestes novos projetos referentes ao mapeamento das ocorrências de crimes
(61) e (64) durante o ano de 2003, realizados através do software ArcView, alterouse a quantidade de ocorrências de crimes e suas localizações nas áreas mapeadas
e os valores nas tabelas modificando os resultados nos gráficos.
Avenidas
Quantidade (61) 2003
% de crimes
P2
3
7%
P1
13
32%
J2
22
54%
J1
3
7%
Figura 32 – Tabela das ocorrências de crimes (61) em 2003.
Avenidas e %
Quantidade (64) 2003
% de crimes
P2
2
7%
P1
4
14%
J2
5
18%
J1
17
61%
Figura 33 – Tabela das ocorrências de crimes (64) em 2003.
Os valores que constam nas tabelas das figuras 32 e 33 são resultados das
análises das tabelas 14 e 18, onde apresentam-se os tipos das ocorrências de
crimes, as localizações, datas e horários dos crimes registrados na Delegacia de
Campinas.
Figura 34 - Gráfico das ocorrências de crimes (61) em 2003.
Através da tabela da figura 32 e do gráfico da figura 34 é possível verificar
que nas áreas P1 (verde) e J2 (azul) registrou-se 86% do total de ocorrências de
crimes (61) registradas em 2003, ou seja, houve um aumento de 10% do índice de
criminalidade comparando com o ano de 2002 para mesma área em estudo.
Figura 35- Gráfico das ocorrências de crimes (64) em 2003.
Através da tabela da figura 33 e do gráfico da figura 35 verifica-se que nas
áreas P2 (vermelho) e J1 (amarelo) registrou-se 68% do total de ocorrências de
crimes (64) registradas em 2003, ou seja, houve um aumento de 6% do índice de
criminalidade comparando com o ano de 2002 para mesma área em estudo.
Isto pode significar que nestas áreas das avenidas Josué Di Bernardi e
Presidente Kennedy, onde houve um aumento do índice de criminalidade entre os
anos de 2002 e 2003, pode ser causados por vários fatores como: falta de
policiamento durante o dia, pois a maioria destes crimes ocorreu entre os períodos
da manhã e tarde; aumento do tráfico e consumo de drogas (entorpecentes);
aumento da população, principalmente das favelas; entre outros. Um dos maiores
problemas enfrentados na Avenida Josué Di Bernardi , onde houve uma incidência
maior de crimes (61) e (64), é a sua proximidade com as áreas de maior foco de
criminalidade que são: Favela Chico Mendes, Bairro Monte Cristo e Bairro
Capoeiras.
Quanto a escala utilizada em todos os mapas trabalhados no software
ArcView foi de 1:15.000.
Neste mapeamento de ocorrências de crimes trabalhou-se apenas com a
quantidade de ocorrências de crimes registradas nos anos de 2002 e 2003, mas é
possível também: analisar horários das ocorrências dos crimes, representar os tipos
de crimes que mais ocorrem, determinar as áreas com maior índice de criminalidade,
analisar áreas de risco a segurança, planejar ação estratégica de combate à
criminalidade, analisar rotas de fulga de criminosos, analisar todas as rotas possíveis
para a polícia realizar suas diligências e investigações, etc. Para isto basta ter um
bom software de mapeamento e, principalmente, ter uma base de dados de
endereços georreferenciados e atualizados.
A finalidade deste trabalho de mapeamento da criminalidade é a de visualizar
espacialmente os locais onde a incidência de ocorrências de crimes é elevada e
através dessa visualização primária é possível obter informações geocodificadas
apenas clicando com um botão do mouse nos locais onde se quer analisar. Estas
informações geocodificadas que servirão de base para análises que irão dizer as
causas
de
tal
anormalidade,
no
caso
o
aumento
da
criminalidade,
e
consequentemente estabelecer estratégias através de um planejamento que irá
determinar as ações, de combate ou prevenção de crimes, que poderão ser
adotadas nessas áreas onde há um crescimento na incidência de crimes.
Existem três grandes categorias de mapas digitais que podem ser utilizadas
para auxiliar os Órgãos da Segurança Pública no controle, combate e prevenção do
aumento da criminalidade:
•
Informação sobre o crime e o criminoso. Esta inclui as informações acerca
da hora, local e tipo de crime, crimes repetidos, métodos dos criminosos,
propriedade tomada, pontos de entrada, evidências, tipo de veículo
utilizado e informações sobre suspeitos, como aparência pessoal e status
do caso;
•
Recursos da comunidade e do governo. Estas incluem informações sobre
os grupos de vigilância do bairro, delegacias de atendimento ao público,
presos em condicional, leis de zoneamento e cobrança de impostos,
ocupação do imóvel pelo proprietário, dados de utilidade, rondas de
patrulha, pegadas das construções (planimétrica), clientes de sistema de
alarme, iluminação das vias, playgrounds, muros, programas após a
escola, áreas de grande tensão social como moradias de baixa renda,
lojas de bebidas alcoólicas e zonas quentes;
•
Demografia. Esta inclui informações acerca da mudança populacional,
etnias, raça, condição sócio-econômica, porcentagem de lares chefiados
por mulheres com crianças, tempo de moradia e população em idade
escolar.
6.3.3.4.3 Vantagens na implantação de um mapeamento da criminalidade
1) O atendimento e acompanhamento das solicitações de emergências da
PC, PM e do Corpo de Bombeiros, com utilização de um único número
telefônico;
2) A integração de vários Órgãos Públicos (Prefeituras, Defesa Civil,
Governo Estadual, Tribunal de Justiça, Hospitais) e poderes responsáveis
pela Segurança Pública, visto que todos poderão armazenar, manter e
recuperar informações organizadas em um banco de dados único, cada
um dentro de sua função e de acordo com o perfil de seu acesso;
3) A visão completa do caminho percorrido pela informação de Segurança
Pública desde o atendimento da solicitação do cidadão até o controle da
execução penal;
4) A implantação de um Centro de Análise Criminal, integrando os setores
de inteligência das polícias;
5) O aumento da eficiência no emprego e na atuação policial, com ênfase na
prevenção, diante do conhecimento adequado das variáveis do problema:
pontos críticos, atuação nas excepcionalidades, definição e classificação
de emergências, determinação das prioridades de atendimento, etc;
6) O emprego imediato do efetivo nos locais de risco, com base em
estatísticas mapeadas, com acompanhamento gráfico da criminalidade,
em tempo real, baseado nos índices de criminalidade de determinado
espaço geográfico (rua, bairro, cidade, etc.) e no mapeamento dos
recursos disponíveis para empenho;
7) O provimento das informações necessárias ao deslocamento imediato de
tropas, realizações de ações e operações inopinadas, para o combate ao
crime no momento exato em que ele ocorrer;
8) O estudo e melhoria dos processos e das relações dos Órgãos de
Segurança Pública;
9) O acesso do cidadão ao serviço e às informações produzidas, respeitadas
as restrições de acesso para consulta às informações;
10) A eliminação do retrabalho, proveniente da coleta de dados e produção
de informações dos Órgãos de Segurança Pública;
11) O compartilhamento da tecnologia de informações a ser instalada;
12) A produção de informações estatísticas do Sistema de Segurança Pública
em tempo oportuno, de forma padronizada, utilizando a base de dados
integrada;
13) A melhoria do atendimento ao cidadão, decorrente da melhoria da
operacionalidade dos órgãos ligados aos Órgãos de Segurança Pública;
7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
7.1 CONCLUSÕES
A carência de informações sobre a criminalidade é um grave problema
enfrentado, hoje, pelos organismos policiais. Os dados existem, mas estão em papel
e/ou dispersos por vários sistemas, e, algumas vezes, inacessíveis. A integração
entre
eles
e,
principalmente,
o
tratamento
da
redundância,
são
fatores
indispensáveis à criação de uma base de dados que possa gerar informações de
boa qualidade para realizar um mapeamento da criminalidade, análise criminal e
para o planejamento de ações conjuntas com outros órgãos da área social.
Combater à violência requer a participação efetiva de toda a sociedade, mas
cabe aos poderes públicos articular as contribuições, realizar os estudos, e formular
as políticas públicas para o setor.
Neste contexto, através do levantamento e processamento de dados
estatísticos, com a elaboração de mapas de crimes e a análise de dados
georreferenciados, é possível obter valiosos subsídios para a identificação da
ocorrência da violência, e para definição de estratégias a serem adotadas no
controle e prevenção da criminalidade. Mas antes de se realizar um mapeamento de
crimes é necessário o conhecimento das geotecnologias existentes que sastisfaçam
todas as necessidades, no que diz respeito ao tratamento dos dados, ter uma base
de dados com endereços georreferenciados atualizados e precisos, pois dados sem
consistência podem prejudicar os resultados finais.
No caso do mapeamento da criminalidade nas principais avenidas do bairro
de Campinas, o objetivo era mostrar basicamente como realizar um mapeamento de
crimes através do software de mapeamento, ArcView, para se obter resultados
referentes a incidência de ocorrências de crimes de furto em comércio (61) e furto
em veículos (64) registrados durante os anos de 2002 e 2003 para se analisar a
criminalidade nestas avenidas de maior circulação de São José, com o intuito de
verificar as provaveis causas do aumento de ocorrências de crimes em Campinas.
Obviamente que um mapeamento da criminalidade não se resume apenas em
verificar a quantidade de crimes em uma determinada área, mas sim para visualizar
a sistemática e a origem dos crimes e através disto realizar uma análise mais
profunda dos indicadores que geram a criminalidade. Esses indicadores podem ser
fatores sócio-econômicos, ocupação desordenada de centros urbanos (invasões),
falta de infra-estrutura, desemprego, aumento do tráfico e consumo de drogas,
aumento da população, favelização, etc.
Em Campinas, por exemplo, o maior foco de aumento da criminalidade está
diretamente relacionado à proximidade deste bairro com áreas onde a criminalidade,
principalmente o tráfico e consumo de drogas, são intensos como nas áreas: favela
Chico Mendes, Morro da Caixa, bairro Monte Cristo, bairro Capoeiras, entre outros.
Este é um dos principais fatores responsável pelo aumento da criminalidade no
bairro Campinas.
O mapeamento da criminalidade, utilizando-se da tecnologia de SIG é
complexo e com perspectivas de resultados a longo prazo. Envolve uma quantidade
enorme de informações e, se mal implementado, pode produzir resultados
equivocados, alcançados depois de grande período de tempo e gastos sem retornos
efetivos. Porém com informação de qualidade, necessária a um planejamento eficaz,
aumenta significativamente as chances de sucesso na implementação de um
mapeamento da criminalidade.
Uma perspectiva de solução prática que auxiliaria a implantação de um
mapeamento da criminalidade não apenas em Campinas, mas em todo o Estado de
Santa Catarina, seria a criação de uma base de dados via Internet que integraria os
Órgãos de Segurança Pública, no sentido de criar um padrão único de registro de
ocorrências de crimes, ou seja, as informações contidas em cada registro de
ocorrência de crime poderiam ser acompanhadas e atualizadas por ambas polícias.
O mais interessante que essa base de dados poderia ser construída de tal forma
que os dados inseridos nela á seriam automaticamente geocodificados facilitando a
integração desses dados com o software de mapeamento da criminalidade que
poderia ser disponibilizado via Internet, com todos os procedimentos de segurança
de dados digitais, apenas para os Órgãos de Segurança Pública poderem gerenciar
e planejar estratégias de controle, combate e prevenção do aumento da
criminalidade.
A inserção de geotecnologias no cotidiano dos Órgãos de Segurança Pública,
no que diz respeito à prestação de serviços de proteção ao cidadão e combate à
violência. Será futuramente uma exigência para se obter um alto nível de qualidade
e desempenho na prestação desses serviços. Isto pode ser encarado como uma
perspectiva de mudança no modo de pensar e agir das autoridades do poder
público, que serão obrigadas a se adaptarem as novas tendências de modernização
dos serviços públicos e as fortes exigências de toda sociedade que clama cada vez
mais por segurança e agilidade no atendimento das ocorrências criminais.
7.2 RECOMENDAÇÕES
Para se obter êxito na construção de um SIG para realizar o mapeamento da
criminalidade é necessário, antes de tudo, que seja criada uma equipe
multidisciplinar, onde possam participar os Órgãos Públicos (Segurança Pública,
Prefeitura e Governo), profissionais de diversas áreas (Geografia, Sociologia,
Cartografia, Criminologia, Fotogrametria, etc.) e a própria comunidade. Pois cada um
componente desta equipe é capaz de contribuir com os seus conhecimentos em
suas determinadas áreas para acrescentar um valor informacional a este tipo de
trabalho.
Ainda, para que haja maior eficiência num mapeamento da criminalidade é
necessário integrar e coordenar as ações das PC, PM, Corpo Bombeiros, Defesa
Civil, registrar e acompanhar o desenvolvimento de cada ocorrência (incluindo até,
quando for o caso, investigação criminal, julgamento, condenação e cumprimento de
pena). Além disso, é possível integrar também o despacho de viaturas, havendo
previsão
para
monitoramento
posicional
das
viaturas,
e
realizar
o
georreferenciamento das ocorrências automaticamente, como parte do processo.
O fundamental na construção de um projeto de mapeamento da criminalidade
é a existência de uma base de dados atualizada de endereços georreferenciados e
de registros das ocorrências de crimes. Também, deve-se obter mapas completos
das áreas a serem mapeadas, ou seja, mapas com todas as informações possíveis
que auxiliem na localização e análise espacial das ocorrências de crimes. Esses
mapas devem possuir dados corretos e precisos, coerentes com a escala,
orientação e coordenadas geográficas para facilitar localização de cada ponto onde
há ocorrência de algum tipo de crime.
A escolha dos tipos de ferramentas computacionais também é importante, ou
seja, os tipos de hardware e software de mapeamento que melhor atenderão as
condições e resultados que se desejam obter com o mapeamento da criminalidade.
Além da escolha das ferramentas para o mapeamento, o treinamento da equipe que
irá utilizar o software escolhido é muito importante, geralmente estes treinamentos
são oferecidos pela própria empresa que negocia o software de mapeamento.
Finalmente, com o SIG formado pode-se iniciar o processo de mapeamento
da criminalidade com a equipe montada, a área a ser mapeada definida, todos os
dados obtidos, com o software de mapeamento disponível e com todas as
informações necessárias disponíveis para serem analisadas e processadas para se
transformarem em resultados importantes para o planejamento da Segurança
Pública. O modelo de mapeamento da criminalidade recomendado apresenta-se no
diagrama da figura 36.
Base de
Dados
Atualizados
Mapeamento
Hardware e
da
Software
Criminalidade
SIG
Análise e
Integração e
processamento
Coordenação
de dados
das Polícias
Equipe
Treinamento
Multidisciplinar
Figura 36 – Diagrama do SIG para realizar o mapeamento da criminalidade.
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"Applications." Chaps. 1-3 in Geographic Information Systems: A Guide to the
Technology. New York: Van Nostrand Reinhold.
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APÊNDICE A
TIPOS DE OCORRÊNCIAS
Ameaça
Apropriação indébita
Arrombamento veículo
Assalto banco
Assalto ônibus
Assalto taxista
Atentado ao pudor
Ato obsceno
Comércio de tóxico
Dano depredação
Desacato
Disparo arma de fogo
Embriaguez
Estelionato
Estupro
Farra de boi
Fuga de preso/adolescente
Furto consumado
Furto tentado
Furto estabelecimento comercial
Furto residência
Furto veículo
Homicídio
Invasão
10.1
Lesões corporais
Mendicância
Moeda falsa
Negar saldar Despesas
Perturbação trabalho SOS
Porte de arma
Posse tóxico
Provocar tumulto
Pungismo
Rapto
Receptação
Rixa
Roubo assalto estabelecimento
Roubo pessoa
Roubo residência
Roubo tentado
Sequestro
Tentativa de homicídio
Uso de cerol
Uso de toxico
Vadiagem
Vias de fato
Violação domicílio
Outros tipos
Tabela de códigos e tipos de ocorrências de crimes utilizada pela Polícia Militar do bairro de
Campinas.
Fonte: Comando da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina em Florianópolis, 2003.
APÊNDICE B
Ocorrências de crimes
Janeiro Fevereiro
Março
em 2002
Ameaça
8
8
25
Apropriação indébita
Arrombamento veículo
12
Assalto banco
Assalto ônibus
Assalto taxista
Atentado ao pudor
Ato obsceno
1
Comércio de tóxico
Dano depredação
4
Desacato
Disparo arma de fogo
Embriaguez
9
Estelionato
1
Estrupo
15
Farra de boi
Fuga
de
preso/adolescente
Furto consumado
5
Furto tentado
9
Furto
estabelecimento 5
Comercial
Furto residência
5
Furto veículo
2
Homicídio
Invasão
Lesões corporais
1
Mendicância
Moeda falsa
Negar saldar despesa
Perturbação trabalho SOS 11
Porte de arma
Posse tóxico
Provocar tumulto
Pungismo
2
Rapto
Receptação
Rixa
1
Roubo
assalto
em 6
estabelecimento
Roubo pessoa
11
Roubo residência
Roubo tentado
Sequestro
Tentativa de homicídio
Uso de cerol
12
5
Abril
Maio
4
5
50
9
1
9
47
1
1
1
4
9
1
15
3
1
4
1
3
6
1
19
Totais
1
2
6
2
6
10
2
23
10
1
18
1
1
6
3
24
3
3
44
6
90
1
5
9
5
1
5
4
6
6
6
5
7
17
22
36
37
5
2
1
3
1
1
8
3
2
15
17
1
1
4
7
15
2
1
2
72
2
2
1
11
1
22
1
13
1
2
1
1
6
1
4
11
4
1
5
5
5
9
3
1
38
1
1
1
1
2
1
1
3
26
Uso toxico
Vadiagem
Vias de fato
Violação domicílio
Outros tipos
Totais
2
16
7
3
2
16
7
3
86
86
1
5
26
2
1
84
1
14
6
1
1
83
1
22
12
1
6
108
10.2. Tabela 3 – Quantidades de ocorrências por tipo de crime.
Fonte: Comando da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina em Florianópolis, 2003.
7
73
58
10
8
447
APÊNCICE C
CÓDIGOS DAS
OCORRÊNCIAS
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
TIPOS DE OCORRÊNCIAS
Abandono do lar
Aborto
Abuso de incapaz
Abandono material
Afogamento (acidental)
Fuga de preso (regime fechado)
Ameaça - homem
Roubo a carro forte
Apropriação indébita
Roubo a banco
Atentado violento ao pudor
Furto em estabelecimento agrícola
Ato obsceno
Invasão de terra - rural
Invasão de terra - urbana
Prostituição infantil
Tráfico de mulher
Calunia
Crime eleitoral
Constrangimento ilegal
Corrupção de menor
Crueldade contra animais
Tráfico de criança
Crime ecológico
Roubo de veículo
Danos
Desacato
Desaparecimento de homem
Desobediência
Difamação
Direção Perigosa de veículo na via pública
Disparo de arma de fogo
Economia popular - Lei 1.512
Racismo
Assédio sexual
Policial civil - ferido em ação
Embriaguez
Esbulho possessório
Estelionato
Estupro de adulto
Exercício arbitrário das próprias razões
Extorsão contra homem
Estupro de adolescente
Exercício ilegal de profissão
Policial civil - morto em ação
Extorsão - Tentativa
Falsidade ideológica
Falsificação de documento
Falsificar moeda (vide usar)
Furto de aeronave
Furto de automóvel/camioneta
CÓDIGOS DAS
OCORRÊNCIAS
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
TIPOS DE OCORRÊNCIAS
Furto de arma de fogo
Furto de caminhão e/ou Caminhão-trator
Furto de carga diversa
Furto de cheque
Furto de documento
Furto de embarcação
Furto de motocicleta
Furto - Outros
Furto punguista
Furto em comércio
Furto em repartição pública
Furto em residência
Furto em veículo
Fraude
Homicídio - menor - Tentativa
Homicídio doloso - homem
Homicídio doloso - menor
Incêndio
Invasão de propriedade
Jogo do bicho
Lesão corporal dolosa - homem
Latrocínio
Lesão corporal dolosa - menor
Maus tratos - adultos
Morte causa desconhecida
Negligência médica
Omissão de socorro
Peculato
Perturbação de sossego e/ou trabalho
Porte ilegal de arma
Porte ou uso de entorpecente/diversos (art 16)
Rapto - violento ou mediante fraude
Receptação
Rixa
Roubo
Sedução
Extorsão mediante seqüestro-homem
Suicídio - homem
Sonegação
Estupro de adulto - Tentativa
Homicídio - homem - Tentativa
Tóxico/tráfico de entorpecente/diversos (art. 12)
Vadiagem
Vias de fato
Violação de domicílio
Vandalismo
Violação direito autoral
Abuso de autoridade
Prostituição - casa de
Ocultação de cadáver
Ameaça - mulher
Ameaça - menor
Ato libidinoso
CÓDIGOS DAS
OCORRÊNCIAS
105
106
107
108
109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
122
123
124
125
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
142
143
144
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
TIPOS DE OCORRÊNCIAS
Cárcere privado
Corrupção passiva
Dirigir sem habilitação
Estelionato - cheque sem fundos
Extorsão contra mulher
Extorsão contra menor
Extorsão mediante seqüestro-mulher
Extorsão mediante seqüestro-menor
Formação de quadrilha
Homicídio doloso - mulher
Estupro de adolescente - Tentativa
Homicídio culposo - homem
Homicídio culposo - mulher
Homicídio culposo - menor
Infanticídio
Injúria
Lesão corporal culposa - homem
Lesão corporal culposa - mulher
Lesão corporal culposa - menor
Lesão corporal dolosa - mulher
Rapto consensual
Roubo em transporte coletivo
Roubo em comércio
Roubo em residência
Roubo em táxi
Roubo a transeunte
Roubo em veículo
Furto em transporte coletivo
Suicídio - mulher
Suicídio - menor
Suicídio - homem - tentado
Suicídio - mulher - tentado
Suicídio - menor - tentado
Usurpação da função pública
Maus tratos - criança
Maus tratos - adolescentes < 14 anos
Homicídio - mulher - Tentativa
Desaparecimento de mulher
Desaparecimento de menor
Estupro de criança
Estupro de criança - Tentativa
Roubo de carga diversa
Roubo em estabelecimento agrícola
Loteria não autorizada
Caça não autorizada
*Atropelamento
Vender ou oferecer bebida alcoólica a menor
Pesca predatória
Favorecimento a prostituição
Abandono intelectual
Corrupção ativa
Jogos de azar
Agiotagem
CÓDIGOS DAS
OCORRÊNCIAS
158
159
160
161
162
163
164
165
167
168
169
170
171
172
173
174
175
176
177
178
179
180
181
182
183
184
185
186
187
188
189
190
191
192
193
194
195
196
197
198
199
200
201
202
203
204
205
206
207
208
209
210
211
TIPOS DE OCORRÊNCIAS
Dirigir sob efeito álcool/entorpecente
Participar de racha
Entregar direção p/ não habilitado
Abigeato (furto de gado)
Usar moeda falsa (vide falsificar)
Supressão de documento
Morte acidental (acidente causado pela vítima)
Uso de má fé
Violar suspensão/proibição obter CNH
Adultério
Tortura
Vilipêndio de cadáver
Resistência à prisão
Furto de cadáver
Velocidade incompatível defronte escola/hospital
Tentativa de furto
Lesão corporal seguida/morte - homem
Lesão corporal seguida/morte - menor
Lesão corporal seguida/morte - mulher
Homicídio acidente de trânsito - homem
Homicídio acidente de trânsito - menor
Homicídio acidente de trânsito - mulher
Lesão corporal acidente de trânsito - homem
Lesão corporal acidente de trânsito - menor
Lesão corporal acidente de trânsito - mulher
Furto em/de caixa eletrônico
Roubo em/de caixa eletrônico
Furto a banco
Lei 8069 - art 228 a 244
Furto de bicicleta
Furto de aparelho celular
Furto de veículo - outros
Homicídio acidente aéreo - homem
Acidente aéreo com dano
Homicídio acidente aéreo - menor
Homicídio acidente aéreo - mulher
Lesão corporal acidente aéreo - Homem
Lesão corporal acidente aéreo - menor
Lesão corporal acidente aéreo - mulher
Acidente de trabalho com dano
Homicídio acidente de trabalho - homem
Homicídio acidente de trabalho - menor
Homicídio acidente de trabalho - mulher
Acidente trânsito com dano
Acidente ferroviário com dano
Homicídio acidente ferroviário - homem
Homicídio acidente ferroviário - menor
Homicídio acidente ferroviário - mulher
Lesão corporal acidente ferroviário - Homem
Lesão corporal acidente ferroviário - menor
Lesão corporal acidente ferroviário - mulher
Acidente Navegação com dano
Homicídio acidente de navegação - homem
CÓDIGOS DAS
OCORRÊNCIAS
212
213
214
215
216
217
218
219
220
221
222
223
224
225
226
227
228
229
230
231
232
233
234
235
236
237
238
239
240
241
242
243
244
245
246
247
248
249
250
251
252
253
254
255
256
257
258
259
260
261
262
263
264
TIPOS DE OCORRÊNCIAS
Homicídio acidente de navegação - menor
Homicídio acidente de navegação - mulher
Lesão corporal acidente de navegação - Homem
Lesão corporal acidente de navegação - menor
Lesão corporal acidente de navegação - mulher
Estelionato - Conto do bilhete
Estelionato - Compra de mercadoria-chute
Encontro de cadáver
Encontro de ossada
Resistência seguida de morte
Policial Civil - Ferido fora do serviço
Policial Civil - Morto fora do serviço
Pessoa ferida por policial civil em serviço
Pessoa morta por policial civil em serviço
Pessoa ferida por policial civil fora serviço
Pessoa morta por policial civil fora serviço
Apreensão de cargas
Tóxico/porte ou uso de cocaína (art. 16)
Tóxico/porte ou uso de maconha (Art. 16)
Tóxico/porte ou uso de crack (Art. 16)
Tóxico/porte ou uso de cola de sapateiro (Art. 16)
Tóxico/porte ou uso de heroína (Art. 16)
Tóxico/porte ou uso de Haxixe (Art. 16)
Tóxico/porte ou uso de Ecstasy (Art. 16)
Tóxico/porte ou uso de LSD (Art. 16)
Tóxico/porte ou uso de Pé de maconha (Art. 16)
Tóxico/porte ou uso de Lança-perfume (Art. 16)
Tentativa de roubo
Poluição de água potável
Perigo a vida ou saúde de outrem
Policial militar ferido em ação policial
Policial militar morto em ação policial
Policial militar ferido fora de serviço
Policial militar morto fora de serviço
Pessoa ferida por policial militar em serviço
Pessoa morta por policial militar em serviço
Pessoa ferida por policial militar fora de serviço
Pessoa morta por policial militar fora de serviço
Furto de carga/bebidas
Furto de carga/cigarros
Furto de carga/derivados de petróleo
Furto de carga/eletrodomésticos
Furto de carga/eletroeletrônicos
Furto de carga/gêneros alimentícios
Furto de carga/máquinas
Furto de carga/medicamentos
Furto de carga/materiais de construção civil
Furto de carga/produtos químicos
Furto de carga/produtos têxteis
Furto de carga/veículos
Roubo de carga/bebidas
Roubo carga/cigarros
Roubo carga/derivados de petróleo
CÓDIGOS DAS
OCORRÊNCIAS
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TIPOS DE OCORRÊNCIAS
Roubo carga/eletrodomésticos
Roubo carga/eletroeletrônicos
Roubo carga/gêneros alimentícios
Roubo carga/máquinas
Roubo carga/medicamentos
Roubo carga/materiais de construção civil
Roubo carga/produtos químicos
Roubo carga/produtos têxteis
Roubo carga/veículos
Lesão corporal acidente de trabalho - Homem
Lesão corporal acidente de trabalho - menor
Lesão corporal acidente de trabalho - mulher
Tóxico/tráfico de cocaína (art. 12)
Tóxico/tráfico de cola de sapateiro (art. 12)
Tóxico/tráfico de Crack (art. 12)
Tóxico/tráfico de Ecstasy (art. 12)
Tóxico/tráfico de Haxixe (art. 12)
Tóxico/tráfico de Heroína (art. 12)
Tóxico/tráfico de Lança perfume (art. 12)
Tóxico/tráfico de LSD (art. 12)
Tóxico/tráfico de Maconha (art. 12)
Tóxico/tráfico de Pé de Maconha (art. 12)
Arrebatamento de preso
Charlatanismo
Coação no curso do processo
Concussão
Contrabando ou descaminho/facilitação
Curandeirismo
Denunciação caluniosa
Desobediência a decisão Judicial
Exposição ou abandono de recém nascido
Falso reconhecimento de firma pública ou particular
Falso testemunho ou Falsa perícia
Furto de energia elétrica
Abandono de incapaz
Importunação ofensiva ao pudor
Impressão de bilhetes, listas e sorteios
Paralização de trabalho de interesse coletivo
Prevaricação
Rufianismo
Usar documento falso
Violação de direito de marca
Violação de sepultura
Perda de Documentos e/ou
Recuperação de veículo
Danos causados por fenômenos naturais
Seqüestro
Acidente de Trânsito - PRF
Estelionato - Achadinho
Furto de hidrômetro
Furto de placa de Veículo
Furto de animal
Defesa do consumidor
CÓDIGOS DAS
OCORRÊNCIAS
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TIPOS DE OCORRÊNCIAS
Furto - Carteira
Outros
Aborto sem o consentimento da gestante
Aborto com o consentimento da gestante
Aborto com/sem consent. + lesão grave ou morte
Apropriação indébita - depósito necessário
Apropriação indébita - na qualidade de tutor, ...
Apropriação indébita - em razão do ofício, ...
Apropriação indébita - coisa havida por erro, ...
Apropriação de tesouro.
Apropriação de coisa achada
Falsificação de documento público
Falsificação de papéis públicos
Fraude de Lei sobre estrangeiros
Fraude em arrematação judicial
Fraude na entrega da coisa
Fraude Processual
Maus tratos - adolescente > = 14 anos
Prostituição - Favorecimento da
Rapto -concurso com outro crime
Tráfico de mulher >14, <18
Tráfico de mulher <14
Homicídio acidente de trânsito - homem (sem premis/cnh)
Homicídio acidente de trânsito - homem (faixa/calçada)
Homicídio acidente de trânsito - homem (sem socorrer)
Homicídio acidente de trânsito - homem (tran passageir)
Homicídio acidente de trânsito - mulher(sem premis/cnh)
Homicídio acidente de trânsito - mulher(faixa/calçada)
Homicídio acidente de trânsito - mulher(sem socorrer)
Homicídio acidente de trânsito - mulher(tran passageir)
Homicídio acidente de trânsito - crian(sem prem/cnh)
Homicídio acidente de trânsito - crian(faixa/calçada)
Homicídio acidente de trânsito - crian(sem socorrer)
Homicídio acidente de trânsito - crian(tran passag)
Incêndio - com intuito obter vantagem
Furto de Coisa comum (sócio, herdeiro, ...)
Estelionato - cheque sem fundos - pré-datado
Estelionato - Cheque furtado
Adulterar sinal identificador veículo - placa fria
Denunciação calunios
Seqüestro e/ou Cárcere privado
Lesão corporal acidente de trânsito - mulher(faixa/calçada)
Lesão corporal acidente de trânsito - homem(faixa/calçada)
Comunicação falsa de crime/contravenção
Perturbação da tranquilidade
Afastar-se o condutor do local do acidente
Exercício arbitrário - Abuso de poder
Negligência, imprudência, imperícia
Estelionato - cheque - conta encerrada
Roubo em veículo, com arma, 2 ou + pessoas
Roubo em comércio, com arma, 2 ou + pessoas
Violação direito autoral (venda-softwares piratas)
Estelionato - cheque - contra ordem do emitente
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OCORRÊNCIAS
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TIPOS DE OCORRÊNCIAS
Adulterar sinal identificador veículo - rem chassi
Destruir marca, número, identificação arma de fogo
Estelionato - Cheque furtado - pré-datado
Tortura - Sumeter criança/adolescente sob sua guar
*
Furto em residência c/ arromb e escalada
Roubo a transeunte, com arma, 2 ou + pessoas
Furto em comércio c/ arrombamento
Furto em residencia c/ ab-conf, fraud, escal, dest
Furto em veículo c/arromb, confian, fraude, 2+pess
Estelionato - cheque - contra ordem - pré-datado
Emitir fatura, duplicata ou nota de venda fria
Adulterar sinal identificador veículo - rem agrega
Abandonar recém-nascido
Patrocínio infiel - procurador ou advogado
Falsificação de documento particular
Furto em residência c/ arromb 2 ou + pes - Tentado
Furto em veículo c/arromb, 2 ou + pessoas
Furto em veículo, noite, c/ chav.falsa 2 ou + pes.
Furto em veículo c/arromb, 2 ou + pessoas - Tentad
Fotografar/publicar cena sexo - criança/adolescent
Furto em comércio c/ arromb - Tentado
Furto em veículo c/arromb, tentado
Divulgar conteúdo de dcto partic./correspondência
Roubo em veículo, com arma
Furto em residência - emprego de chave falsa
Estelionato - cheque - conta encerrada - tentativa
Furto em residência c/ arrombamento - tentado
Furto em comércio, 2 + pessoas
Furto - Outros, com escalada
Furto Punguista, 2 ou + pessoas - tentado
Furto - Outros - Noite, arromb, 2+pessoas
Porte ilegal de arma fogo, uso proib, nº destruido
Furto em comércio c/ arromb, 2 ou + pessoas
Furto em veículo c/arromb, noite
Roubo a transeunte, 2 + pessoas, c/ameça
Porte ilegal de arma + Condenação anterior
Provocar alarma, ou ato capaz de produzir pânico
Furto em residência 2 ou + pes - Tentado
Furto em comércio - Tentado
Roubo em residência - arma, 2+ pessoas, refem
Roubo de veículo, com arma, 2 ou + pessoas
Deixar o condutor do veículo, de prestar socorro
Roubo em comércio, c/arma, 2+pessoas, seguido viol
Constranger, violência/ameaça, fazer, 2 ou+ , tent
Lesão corporal acidente de trânsito - mulher, seguida morte
Resistência
Violação de correspondência
Refeição em restaurante, alojar-se em hotel,nã pag
Furto em residência 2 ou + pes
Porte ilegal de arma, numeração raspada
Roubo em comércio, com emprego de arma
Lançado em duplicidade com o IP 062/02
CÓDIGOS DAS
OCORRÊNCIAS
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2000
3000
3010
8899
TIPOS DE OCORRÊNCIAS
Furto em residência c/ escalada, período noturno
Roubo de veículo seg. viol. c/arma, 2+pess, ref
Frustração de dto assegurado por lei trabalhista
Furto em Comércio, Noite, escalada
Constranger, violência/ameaça, fazer alguma coisa
Furto em residência c/ arromb 2 ou + pes
Cárcere privado, c/ grave sofrimento físico
Furto em veículo, 2 ou + pessoas
Conduta inconveniente
Fraude no comércio
Furto em comércio c/ arromb, noite - Tentado
Recusa de dados sobre própria identidade/qualifica
Furto em comércio c/ arrombamento, escalada
Furto - Outros - Noite, arromb
Fuga de preso (regime fechado) - Tentativa
Recuperação/devolução de veículo - Automóvel/Camioneta
Cancelado
Furto de automóvel/camioneta, c/ chave falsa, 2 + pessoas
Furto em veículo c/ chav.falsa 2 ou + pes.
Fabricar, adquirir ... aparelho ... destinado ... subst ent
Destruir, suprimir, ocultar documento publico/particular
Estelionato - Cheque clonado
Estelionato - Cartão bancário clonado
Desobediência a decisão judicial sobre perda/suspensão dto
Furto em comércio c/ arromb, noite
Favorecimento pessoal
Utilizar arma de brinquedo, para o fim de cometer crimes
Abuso de Poder
Furto em residência, noite, 2 ou + pes
Roubo em residência - arma, 2+ pessoas
Usar gás liqüefeito de petróleo em motores de qqr espécie
Recuperação/devolução de veículo - Caminhão
Recuperação/devolução de veículo - Motocicleta
Furto de automóvel/camioneta, c/ arrombamento
Arremesso ou colocação perigosa
Omissão de cautela na guarda ou condução de animais
Concurso material
Subtração de incapazes
VERIFICAR
Furto em residência c/ arrombamento
Furto em veículo c/arromb
Lançado em duplicidade com o IP 050/00
10.3. Tabela de códigos e tipos de ocorrências utilizado pela Delegacia da Polícia Civil do bairro de
Campinas.
Fonte: Delegacia de Polícia Civil de São José em Santa Catarina, 2003.
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A importância do mapeamento da criminalidade utilizando