Saindo da crise com
produtividade e novas
tecnologias
Plinio Nastari
presidente, Datagro
Fórum Nordeste 2012
FFolha
lh de Pernambuco
d P
b
/G
/ Grupo EQM
EQM
Recife, PE
27 Agosto 2012 Brasil no contexto mundial
d
do Açúcar e do Etanol
ú
d
l
• Brasil ocupa
il
as seguintes
i
posições
i õ no mundo:
d
–
–
–
–
–
1o. produtor de cana‐de‐açúcar (+30% do mundo)
1o. produtor de açúcar (~22% do mundo)
2o. produtor de etanol (~28% do mundo)
1o. exportador de açúcar (44.7% do mundo em 2011, e 51.0% em 2010)
2o. exportador de etanol (+ 40% do mundo)
• É impressionante que conseguiu isso com aproximadamente
1/3 da sua cana para exportação:
– 33.1% da cana
33.1% da cana é direcionada
é direcionada a açúcar
a açúcar de exportação;
de exportação;
– 4.4% da cana é direcionada a etanol de exportação.
• Isso explica porque o Brasil é o maior fundamento do mercado mundial.
mundial
Com o etanol de cana, o Brasil atingiu um marco iniqualado
o Brasil atingiu
um marco iniqualado
na substituição de gasolina por um combustível limpo e renovável
Etanol em % do Consumo de Combustível Ciclo Otto
no Brasil, EEUU & UE –
,
2000 a 2010 – em gasolina
g
equivalente
q
50%
Brasil
45%
44.6%
40%
35%
30%
RFS‐2 20% in 2022 25%
20%
15%
EU RED 10%
EU RED 10% em 2020
2020
10%
US 9.5%
EU 3.4%
5%
0%
2000
2001
2002
2003
Brazil actual
EU actual
2004
2005
2006
US actual
EU RED 2020
2007
2008
2009
2010
RFS2 target 2022
Fonte: DATAGRO
Fonte: DATAGRO
OFERTA TOTAL DE AÇUCARES RECUPERÁVEIS
90,000 75 000
75,000 Açúcar
Anidro
Hidratado
60,000 45,000 30,000 15,000 Fonte: DATAGRO, em milhoes de tons de ATR – acucares totais recuperaveis.
09/10
07/08
05/06
03/04
01/02
99/00
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95/96
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89/90
87/88
85/86
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81/82
79/80
77/78
75/76
‐
Mas este marco está
marco está
diminuindo de tamanho…
Etanol em % do Consumo de Combustível Ciclo Otto
no Brasil ‐ 2008 a 2012 (j
(junho)) – em gasolina
g
equivalente
q
50.00%
50.00%
50.00%
45.00%
45.00%
45.00%
40.00%
40.00%
40.00%
44.59%
44.59%
40.73%
40
73%
40.73%
35.00%
35.00%
35.00%
25.00%
25.00%
25.00%
2007
2008
2009
2010
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
30.00%
30.00%
30.00%
2011
Fonte: Datagro
2012
Etanol em % do Consumo de Combustível Ciclo Otto
no Brasil ‐ 2008 a 2012 (junho) –
(j
) em gasolina
g
equivalente
q
50.00%
50.00%
45.00%
45.00%
40.00%
40
00%
40.00%
44.59%
40.73%
35.00%
35.00%
31 50%
31.50%
25.00%
25.00%
2007
2008
2009
2010
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
30.00%
30.00%
2011
Fonte: Datagro
2012
OFERTA TOTAL DE AÇUCARES RECUPERÁVEIS
90,000 75 000
75,000 Açúcar
Anidro
Hidratado
60,000 45,000 30,000 15,000 Fonte: DATAGRO, em milhoes de tons de ATR – acucares totais recuperaveis.
11/12
09/10
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‐
OFERTA TOTAL DE AÇUCARES RECUPERÁVEIS
90,000 75 000
75,000 Açúcar
Anidro
Hidratado
60,000 45,000 30,000 15,000 Fonte: DATAGRO, em milhoes de tons de ATR – acucares totais recuperaveis.
11/12
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07/08
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87/88
85/86
83/84
81/82
79/80
77/78
75/76
‐
Apesar do sucesso
do sucesso …
• O setor sucroenergético brasileiro encontra‐se em f
fase de transição.
d t
i ã
• Ainda há importantes obstáculos a serem superados no âmbito dos mercados e em temas ligados à
no âmbito dos mercados, e em temas ligados à regulação.
• A tecnologia empregada na produção de bioetanol, A tecnologia empregada na produção de bioetanol
tanto na área agrícola, quanto na área industrial, ainda não está otimizada. Isso abre a perspectiva de p p
captura de ganhos de produtividade e competitividade elevados.
Apesar do sucesso, indústria
do sucesso, indústria em transição…
em transição…
• A comercialização de etanol no mercado interno ainda não está estruturada adequadamente em contratos entre produtores fornecedores e
contratos entre produtores‐fornecedores e distribuidores de combustíveis.
• Políticas públicas para o setor sucroenergético não Políticas públicas para o setor sucroenergético não
oferecem condições que estimulem os necessários investimentos em expansão da produção agrícola e p
p
ç
g
da capacidade de processamento.
Competitividade
• O setor sucroenergético está sofrendo os efeitos da elevação de custos advindos da sua adaptação a l
ã d
t
d i d d
d t ã
novos padrões de produção mais sustentáveis. • A otimização destes novos modos e processos de A otimização destes novos modos e processos de
produção, com a consequente redução de custos e recuperação de competitividade, ainda vai levar
recuperação de competitividade, ainda vai levar algum tempo. • Retorno a produtividade
p
agrícola
g
média de 85,5 ,
tc/ha deverá ocorrer num prazo de 3‐4 anos.
Um setor em transformação
Passando de operações de plantio e colheita
manuais …
DATAGRO Crop Survey Project
… para plantio e colheita mecanizada
DATAGRO Crop Survey Project
p
y
j
Principais causas da alta no custo do açúcar e do etanol
t
l no Brasil
B il
Apreciação do real contra o dolar (US$).
Aumento no custo de arrendamento de terras.
Aumento no custo de colheita
lh
mecanizada.
Menor produtividade agrícola, devido ao envelhecimento
dos canaviais clima e infestação
dos canaviais, clima
e infestação de pragas.
de pragas
• Aumento no preço do aço (e portanto no custo dos bens de capital), e fertilizantes.
capital), e fertilizantes.
• Aumento nos custos de mão‐de‐obra.
•
•
•
•
Source: Datagro Research
Dec-11
D
Feb-11
F
Apr-10
A
Jun-09
J
Aug-08
A
Oct-07
O
Dec-06
D
Feb-06
F
Apr-05
A
Jun-04
J
Aug-03
A
Oct-02
O
Dec-01
D
Feb-01
F
Apr-00
A
Jun-99
J
Aug-98
A
Oct-97
O
Dec-96
D
Feb-96
F
Apr-95
A
Jun-94
J
R$/US$
$
Taxa de Cambio Real vs. US dollar ‐ R$/US$ ‐‐ Nominal Jan/1994 a Jan/2012
Jan/1994 a Jan/2012
4.5
4.0
35
3.5
3.0
25
2.5
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
Source: Datagro Research
Dec-11
D
Feb-11
F
Apr-10
Jun-09
Aug-08
A
Oct-07
Dec-06
D
Feb-06
F
Apr-05
Jun-04
Aug-03
A
Oct-02
Dec-01
D
Feb-01
F
Apr-00
Jun-99
Aug-98
A
Oct-97
Dec-96
D
45
4.5
Feb-96
F
Apr-95
Jun-94
R$/US$
Taxa de Cambio ‐ Real vs. US dollar
R$/US$ ‐‐ Nominal, Jan/1994 a Jan/2012
4.0
35
3.5
3.0
2.5
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
Taxa de Cambio e Custo FOB
45
4.5
R$/US$ ‐‐ Nominal, Jan/1994 a Jan/2012
4.0
35
3.5
R$/US$
3.0
5.5 cents USD/lb custo
2.5
2.0
1.5
1.0
21.3 cents USD/lb custo
0.5
Source: Datagro Research
Dec-11
D
Feb-11
F
Apr-10
Jun-09
Aug-08
A
Oct-07
Dec-06
D
Feb-06
F
Apr-05
Jun-04
Aug-03
A
Oct-02
Dec-01
D
Feb-01
F
Apr-00
Jun-99
Aug-98
A
Oct-97
Dec-96
D
Feb-96
F
Apr-95
Jun-94
0.0
J
Jan-02
JJun-02
Nov-02
N
Apr-03
A
Sep-03
S
Feb-04
F
Jul-04
Dec-04
D
May-05
M
Oct-05
Mar-06
M
Aug-06
A
JJan-07
JJun-07
Nov-07
N
Apr-08
A
Sep-08
S
Feb-09
F
Jul-09
Dec-09
D
May-10
M
Oct-10
Mar-11
M
Aug-11
A
JJan-12
R$/US$
$
Taxa de Cambio ‐ Real vs. US dollar
1.0
R$/US$ ‐‐ Nominal, Jan/2002 a Jan/2012
1.5
Escala invertida!
2.0
2.5
3.0
3.5
4.0
Source: Datagro
J
Jan-02
JJun-02
Nov-02
N
Apr-03
A
Sep-03
S
Feb-04
F
Jul-04
Dec-04
D
May-05
M
Oct-05
O
Mar-06
M
Aug-06
A
JJan-07
JJun-07
Nov-07
N
Apr-08
A
Sep-08
S
Feb-09
F
Jul-09
Dec-09
D
May-10
M
Oct-10
O
Mar-11
M
Aug-11
A
JJan-12
R$/US$
1.0
J /2002 J /2012
Jan/2002 a Jan/2012
15
1.5
20 00
20.00 2.5
15.00 30
3.0
10.00 3.5
5.00 4.0
‐
Source: Datagro
US cents/lb
b
Taxa de câmbio & Preço mundial do açúcar
35.00 30.00 25.00 2.0
Defasagem do Preço da Gasolina Brasil x Mercado Internacional (U.S. Gulf Coast)
Brasil x Mercado Internacional (U.S. Gulf Coast)
30%
20%
10%
12.16%
16.59%
0%
10.53%
11.24%
7.53% 9.41%
1 03%
1.03%
0 20%
0.20%
‐10%
‐20%
%
‐12.09%
‐12.59%
12 59%
‐20.06%
‐30%
‐40%
Fonte: DATAGRO
Ob
Obs: Médias mensais
édi
i
A necessidade de planejar o abastecimento
d
de combustíveis
b í
com antecedência
dê
• Redução
ç de 25% p
para 20% foi decidida no final da safra do CS
(implementada a partir de 01.OUT.11), quando produtores já
tinham programado abastecimento do mercado com 25%, via
produção local e importações.
• Redução da mistura foi medida “Perde‐Perde‐Perde”:
– 500 milhões de litros de etanol anidro foram “molhados”;
– Importação de etanol não era gravosa naquele momento,
momento e gerava lucro
para produtores e o País. Com a redução da mistura vários contratos em
vias de confirmação não foram efetivados;
– Medida forçou Petrobrás a aumentar importação gravosa de gasolina.
• Alterações no teor de mistura precisam ser feitas com
planejamento. O ideal seria o governo anunciar desde já a volta dos
25% a partir do início da safra 13/14.
13/14
Importação de Combustível
de Combustível Ciclo Otto
•
•
Nos primeiros 7 meses de 2012, as importações de gasolina já equivalem a todo o volume importado em 2012.
Cerca de 10% do consumo de combustíveis do ciclo Otto está sendo
importado em 2012.
Importações de Gasolina e Etanol ‐ 2010 a 2012 (Julho)
Produto
Importação Gasolina
Importação
Gasolina
Volume (cbm)
Preço (US$/litro)
Importação Etanol
Volume (cbm)
Preço (US$/litro)
Importação Comb. Ciclo Otto
Volume (cbm)
Consumo Comb. Ciclo Otto
Volume (cbm)
% Importação / Consumo
2010
2011
2012 (até Julho)
504,433.3 2,177,974.8 2,129,103.8
0.56 0.75 0.80
74,592.6 1,150,111.0 500,763.6
0.52
0.73 0.70
579,025.90 3,328,085.80 2,629,867.40
40,397,671.1 43,035,573.0
1.4%
7.7%
Fonte: El abora do por DATAGRO a pa rti r de da dos da ANP.
26,169,864.8
10.0%
A Comercialização de Etanol tem evoluído
• O que falta agora é criar condições para que haja maior liquidez
nas operações de mercado futuro de etanol.
• O Brasil é o único país do mundo que cobra imposto em operações
õ no mercado
d futuro, no caso
f
d
do etanol.
l
• O
O que
que não pode ocorrer é a contratação
é a contratação prévia com base em com base em
preços apurados na semana anterior, direta ou indiretamente, pois o mercado spot que determina a formação do preço ficou
mais estreito com a indução à contratação.
Ainda pode melhorar…
• Falta pouco para arrumar a casa. A ANP tem estado na direção
correta.
• Falta acabar com o imposto sobre operações no mercado futuro, e criar mecanismos que induzam
d
compradores
d
e vendedores
d d
a firmar contratos com preços definidos com base no mercado
futuro.
• Isso deve:
– diminuir a sazonalidade de preços na safra e entressafra, – permitir condições economicas de estocagem voluntária no final de cada
entressafra, oferecendo portanto mais segurança ao abastecimento. Nr de novas usinas caiu dramaticamente
apesar da elevada
da elevada demanda potencial
50
45
40
35
30
30
30
25
19
20
25
23
21
10 10
9
10
3
5
0
2005/06
2006/07
Fonte: Datagro
Fonte: Datagro
2007/08
Actual
2008/09
2009/10
Projected
2010/11 2011/12e
Usinas paradas
20
16
12
41 unidades
41
id d produtoras
d
com capacidade de 32 milhões tons de cana por ano encerraram
suas operações no País.
14
Desde 2008, 37 UPs registraram
pedidos de recuperação judicial, e 9 apresentaram pedido de falencia.
8
4
16
6
2
3
0
2008
Fonte: UNICA
2009
2010
2011
2012
Tendencias no médio
no médio e longo
e longo prazo
• Tendencia é anidrização
ç do consumo de etanol.
• Indústria brasileira gradualmente perderá capacidade
de mudar o mix de produção, usando
p
ç
a frota flex como instrumento.
• Alterações na oferta vão depender cada vez mais em mudanças na proporção de anidro em mistura.
• Mercados do açúcar e etanol tendem a ficar mais
voláteis, pela ainda elevada participação do Brasil nas exportações de açúcar e etanol.
Tendencias no médio
no médio e longo
e longo prazo
• Queda
Q
de juros
j
= desvalorização
ç do Real = aumento
da defasagem de preço da gasolina no M.Interno.
p
a geração
g ç de Caixa • Fica cada vez mais comprometida
da Petrobrás. Setor sucroenergético é vítima
secundária. • Mercado de etanol deve se concentrar no anidro de MI e anidro de ME, para o mercado dos EUA com RIN.
RIN
RINs para Etanol de Cana Avançado
RINs para
de Cana Avançado
1.4
1.2
USD/galllon
1
08
0.8
0.6
0.4
0.2
0
F t D t
Fonte: Datagro
Metas do RFS‐2 / EISA 2007
160
Undifferentiated Advanced Biofuel
140
Biomass‐based Diesel
120
Cellulosic Biofuel
Renewable Biofuel (Corn)
Billion liters
100
80
60
40
20
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Renewable Fuels Standard Schedule (Billion liters)
Renewable Biofuel (Corn)
2008
34.1
2009
39.7
2010
45.4
2011
47.7
2012
50.0
2013
52.2
2014
54.5
2015
56.8
2016
56.8
2017
56.8
2018
56.8
2019
56.8
2020
56.8
2021
56.8
2022
56.8
Advanced Biofuel
-
2.3
3.6
5.1
7.6
10.4
14.2
20.8
27.4
34.1
41.6
49.2
56.8
68.1
79.5
Cellulosic Biofuel
-
-
0.4
0.9
1.9
3.8
6.6
11.4
16.1
20.8
26.5
32.2
39.7
51.1
60.6
Biomass-based Diesel
Undifferentiated Advanced
Biofuel
-
1.9
2.5
3.0
3.8
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
0.4
0.8
1.1
1.9
6.6
7.6
9.5
11.4
13.2
15.1
17.0
17.0
17.0
18.9
34.1
42.0
49.0
52.8
57.5
62.6
68.7
77.6
84.2
90.8
98.4
106.0
113.6
124.9
136.3
Total RFS
Source: DATAGRO
A racionalidade das operações de Swap utilizando
i
importação
ã de etanol
d
l
25 4
25.4
NY #11 média
NY #11 média
26.5
Açucar Exports
Etanol Exports ‐ USA
23.7
Etanol Exports
21.3
19 8
19.8
Et
Etanol Imports
lI
t
15 Fonte: Datagro
Fonte: Datagro
20 21,44 mi tons
677 mi litros
1,73 bi litros
9
971 mi litros
i li
equiv. 1,6 mi tons acucar
i
6 i
25 US$ c/lb acucar equivalente (Mai‐Abr
q
(
média))
30 Expansão da Cogeração com Bagaço
Até 2015 (MW)
SP
1.487
MS
1.278
GO
MG
Outros
1 198
1.198
397
506
Até 2015, novos 4866 MW é 20
866
a partir do bagaço vão entrar em operação.
A industria vai atingir 9537 MW de capacidade instalada em 2015, mas o potencial é de 22000 MW.
É preciso separar os mercados de eólica e de biomassa
Fonte: DATAGRO 35
Rendimento Agroindustrial ‐ Brasil
(em litros de etanol hidratado equivalente por hectare)
(em litros de etanol hidratado equivalente por hectare)
6831
7000
6500
6000
5500
5000
4500
4000
3500
+3.3% aa em 36 anos (1975‐2011)
3000
2500
2000
1500
2024
Ainda há muito espaço para aumentos substanciais na
na produtividade da cana nas próximas décadas
produtividade da cana nas próximas décadas
•
Biotecnologia vai permitir ganhos pela
engenharia molecular e variedades GMO.
•
Práticas de gestão agrícola integrada vão
reduzir perdas de produção aos níveis hoje
observados em outras culturas (“apenas” 10%).
•
•
•
Produção comercial de etanol de celulose
com cana é esperada para 2015/16.
Em 2030, cada hectare de cana poderá
estar produzindo entre 30.000 e 35.000 litros de etanol.
Adicionalmente, culturas complementares
como o sorgo sacarino poderão acrescentar
outros 3.500 a 5.000 litros
3 500 a 5 000 litros de etanol
de etanol por
hectare.ano. 35,000
28,000
21,000
14 000
14,000
7,000
0
2010
2015
2020
2025
2030
Breeding
Agronomic Practices
Molecular Breeding
GM Cane
E2G C6
E2G C5
A cana‐de‐açúcar não é apenas a biomassa mais produtiva mas também a mais sustentável
d ti
t bé
i
t tá l
10
9.3
Balanço energético
8
85%
Redução média de emissão de GEE
6
45%
4
30%
35%
2.0
2
2.0
1.4
0
Milho
Beterraba
Fonte: CTC, USDA , IEA and CEFS
Trigo
Cana‐de‐açúcar
US EPA & EU RED
US EPA & EU RED
• 142 plantas já estão certificadas pelo US EPA como fornecedores de bioetanol avançado
(Junho/12, de um total de 440).
• 18 plantas estão certificadas pelo Bonsucro
para fornecer etanol para o mercado
o mercado da UE, e da UE, e
outras estão no processo de obte‐lo (Junho/12).
Apesar disso, setor continua sofrendo
f d ameaças
• Produtores tem sido alvo de diligências
g
que resultam
q
em processos de trabalho escravo por motivos de menor importância,
– Inviabilizando continuidade da atividade;
da atividade
– Desmoralizando o papel social do empreendedor e gerador de emprego.
• Embora, o setor tenha sido até agora o grande motor do desenvolvimento descentralizado no interior. do desenvolvimento
no interior
– Emprego gerado no campo gera demanda de investimento
em infra‐estrutura de US$ 4.000, na cidade de US$ 30.000.
Diversificação
• Setor ainda não otimizado, com grande capacidade de aumento
de produtividade a ser incorporada, principalmente na area agricola (passagem de 7000 para
de 7000 para 13900 litros
13900 litros etanol hidratado
equiv./ha até 2020 – potencial para 35000 litros/ha em 2030).
• Etanol: única solução viável, em escala, para atender exigencias
de redução de GEE, usando
de redução
de GEE usando infraestrutura de distribuição
de distribuição
existente.
• Açúcar: demanda mundial vai crescer 28 milhões de toneladas
até 2020 (em 8 anos)! Quais
(
)
paises irão atender esta demanda
adicional?
• Novos p
produtos devem elevar ainda mais demanda p
por cana
para usos industriais. • Flexibilidade no mix de produção vai continuar sendo diferencial
favorável da indústria
da indústria brasileira.
brasileira
O que é preciso
O que
é preciso
• Ambiente regulatório previsível e justo
e justo para
estimular investimento privado para
– Implementação de novas tecnologias
de novas tecnologias agrícolas;
– Expansão da capacidade industrial.
• Não fazer isso, significa uma enorme perda de oportunidade
t id d para o País.
P í
www.datagro.com
d
[email protected]
25 ‐ 26 Setembro 2012
GLOBAL AGRIBUSINESS FORUM
Grand Hyatt São Paulo Brazil
Grand Hyatt São Paulo, Brazil.
15 ‐ 16 Outubro 2012
12ª. Conferencia Internacional da DATAGRO sobre Açúcar e Etanol
ç
Grand Hyatt São Paulo, Brazil.
15 Maio 2013
7th ISO/DATAGRO New York Sugar & Ethanol Conference
ISO/DATAGRO New York Sugar & Ethanol Conference
Waldorf=Astoria Hotel, New York, NY
www.datagroconferences.com.br
g
43
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Saindo da crise com produtividade e novas tecnologias