Diagnóstico
Teste metodológico
Projeto Floresta Viva
(12-19/06/2005)
Situação Fonte Boa
Resex Alti
Parana
Maiana
Solimoes
de cima
Tupe
Fonte Boa
Polo mineroa
Solimoes
baixo
História
1920 –
1970
Exploração comercial da varzea, em tora ,
com machado
-> Tefe, Coari, Manaus
cedro (1920), andiroba, inhamui
(1930), virola, muiratinga, jacareuba
(1960)…
1970 1990
Exploração comercial maciça da varzea
em tora, com machado
-> grandes empresas madeireiras de
Manaus e Itacoatiara
Cedro, andiroba, inamui, virola,
muiratinga se esgotam nas areas
exploradas
1990 2003
Exploração dece de 70% por causa da
fiscalização (IBAMA) e da crise das
empresas madeireiras
Exporação da varzea em tora com
motoserra para serraria do municipio, em
pranchões para movelarias do municipio
1996 : criação RDS Mamiraua
2001 : criação da Resex Alti Parana
2003 …
Promoção do manejo florestal sustentavel
de pequena escala
2003 : abertura estradas em terra
firme
Zoneamento
Resex Alti
Parana
RDS,Mamiraua
varzea
varzea
Fonte Boa
Area municipal
terra firme
varzea
Áreas protegidas
Resex Alti
Parana
RDS,Mamiraua
Fonte Boa
Área
municipal
Fluxos de madeira
Resex Alti
Parana
Maiana
Solimoes
de cima
Solimoes
baixo
Fonte Boa
terra firme
Potencial
+
+
+/-
+
Fonte Boa
++
Tipologia de extratores
Comunidades de Várzea
Cidade
Tipo 1
Motoserrista
Não tem terra
Tipo 2
Profissões liberais
Terras tituladas
Trabalho familiar
+ contratado
Trabalho em
sociedade
Tipo 3
Serrarias,
movelarias
Não tem terra
Contratam as
comunidades ou
motoserristas
Não tem motoserra
Tipo 4
Extração
tradicional de
toras (machado) de
novembro a março
5-15 árvores por
ano
Pode trabalhar
para os outros
(recebe
adiantamento de
50% do custeio
pelo patrão :
mantimento e
aluguel motoserra)
Explo Elício de Sta
Tereza
Com motoserra
Tora + pranchões
Só pranchões
Tipo 5
20 min de corte
por árvore
2 épocas de corte
Explo Orlamir
Tipo 6
Pode exportar fora
do município
Cálculo :
600pr (38m³), 90
dias com 3
motoserras.
Explo Perreira de
Mapurilândia
Cadeias de
extração/beneficiamento
3
Açacu
Castanha de m.
Mulateiro
Lauro Inamuí
Jacareuba
3
3
VÁRZEA
1
Fonte Boa
1
2
Serra fita
Solimões
1
5-13.000m³
Toras
Motoserrista
2
Serrarias pequenas
Movelaria
2.600 m³
TERRA FIRME
Pranchões
Cadeias de
extração/beneficiamento
Cadéia 1 : Vendas em toras para a serraria de serra fita
Tipos 4, 5 (Maiana, Solimões de cima) vendem contra adiantamento (tipo 4 dependente)

23-25 R$/m³ em tora de madeira leve (açacu, castanha de macaco, muiratinga, pau
branco) . A cubagem é feita pela serraria que desconta 50 %.

Serraria (Lene Madeireira) corta em pranchões (rendimento 50%)  exporta fora do
município.

Volume de 5 a 13.000 m³ equivalente tora por ano.
Cadéia 2 : Vendas locais de pranchões.
Tipos 1, 2, 5, 6 vendem para as serrarias pequenas e movelarias.

Geralmente madeira mais pesada (Mulateiro, macacauba, angelim, marupa, cupiuba,
para o moveleiro; também cumaru, ipê, jutaí, jitó, cedro, andiroba, louro inamuí,
massaramduba, sucupira para pré-cortados)

Pranchão de 11 x 16 x 3 m (1 m³ = 17 pranchões), preço 7-8 R$ (manejado ou não).

Volume de 2600 m³ equivalente tora por ano.
Cadéia 3 : Vendas pranchões fora do município (Tabatinga, Jutaí, Tefé, Manaus).
Tipos 2, 5, 6 vendem para compradores de fora.

Pranchão de 11 x 16 x 3 m (1 m³ = 17 pranchões), preço 7-8R$ ?? (manejado ou não).

Volume ?.
 Volume extraido anual no município = 20.000 m³ ?
 Moss empresa grande já compra em Tefé. Amaturá, Atalaia do Norte. Implantação de
uma grande serraria automatizada.
Efetividade PMFS :
Pontos críticos
1. Documentação, legalização dos PMs
PM protocolados = 65 (sendo 3 particulares)
PM licenciados 2004 = 35  LO vencida
PM vistoriados (04/2005, amostra 10 %)
Hoje PM licenciados = 0 e ATPF = 0
 Discutir calendário administrativo
adequado à Várzea, Terra firme.
Efetividade PMFS :
Pontos críticos
2. Perfil dos extratores com PMs.
– Parte não tem experiência, nem meios
para efetivar a extração.
– São « apresentados » pelas serrarias.
– Procuram crédito / legalização da terra.
 Critérios para entrar no programa.
Efetividade PMFS :
Pontos críticos
Área
PM
3. Viabilidade ecológica dos PMs
em funcionamento.
Algumas avaliações :
Abandono do Plano em
4-5 anos
Restinga Alta = só a cada 10 anos
Restinga Baixa = a cada ano
« Cano »
Área mais
explorada:
-Cheia anual
-Calendário
extrator
-Meios de
transporte
Tocos sem placa
Não se aplicam
técnicas de corte de
baixo impacto
Concentração da
extração em
poucas espécies
Efetividade PMFS :
Pontos críticos
3. Viabilidade ecológica dos PMs em
funcionamento.
Zonear os Planos em função da sua
prática efetiva de extração.
 P & D sobre transporte /
beneficiamento in loco.
 Monitoramento dos Planos.
 Capacitação / formação de
extratores sobre técnicas de corte.
Efetividade PMFS :
Pontos críticos
Viabilidade social dos PMs.
- Conflitos pescadores / extratores
- Litígios internos ás comunidades
- Detentores de fora dentro de áreas
comunitárias
 Melhor discutir o manejo florestal
no âmbito das relações sociais
existentes.
Efetividade PMFS :
Pontos críticos
Viabilidade econômica.
-
Problema do pequeno extrator (não se beneficia)
Preço madeira manejada = preço madeira não manejada.
Lucratividade do beneficiamento em pranchões.
Exportação para outros mercados, fora do município.
Diversificação : outras madeiras, não madeireiro, etc.
Implantar ações teste em regiões foco.
Separar as discussões com extratores e
com serrarias.
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Diagnóstico – Teste metodológico em Fonte Boa