Preceptor: Marcos Corvino
PGSIII
Doença Renal Crônica
Aline Cairo Fassini
Bernardo Cordeiro de Oliveira
Cláudio
Davi de Sá
Eurípedes B. de P. Avelino
Gustavo Amarante Rodrigues
José Cláudio Lira Júnior
Maíra M. T. Rangel
Marcel Verde Lopes
Marina Macellaro
Natássia Pizani Soares
Patrícia Batista Matos
Pedro Henrique Alvarez Gentil
Pablo Fernandes
Saira Neres
Doença Renal Crônica
Epidemiologia
É uma doença de elevada morbi-mortalidade e sua incidência e
prevalência têm aumentado progressivamente.
No Brasil, 43,7% dos indivíduos com Doença Renal em Fase
Terminal (DRFT) estão na faixa etária entre 40-59 anos, sendo 1,6%
abaixo dos 20 anos e 36,3% acima dos 60 anos. Cerca de 57% são
do sexo masculino e 43% são do sexo feminino. Em relação a cor
da pele, 50,6% são brancos, 30,5 pardos, 16,4% negros e 2,5%
“outros”.
A nefropatia hipertensiva é a principal causa de DRFT e diálise. As
doenças glomerulares são a terceira causa.1
Doença Renal Crônica
Fatores de risco para DRC
Doença Renal Crônica
Estádios da doença renal crônica e
cardiovascular
IRCT
Insuficiência Renal Crónica
Albuminúria, proteinúria
Idosos, Diabetes, HTA
Fase
terminal
Progressão
Início
Em risco
Insuficiência cardíaca
DCV aterosclerótica
Doença coronária, HVE
Idosos, Diabetes, HTA
Doença Renal Crônica
Estadiamento e classificação da
doença renal crônica
Estágio Filtração Glomerular Grau de Insuficiência Renal (ml/min)
 0-
> 90 (ml/min)
Grupos de Risco para DRC
Ausência de Lesão Renal
 1-
> 90 (ml/min)
Lesão Renal com Função Renal Normal
 2-
60 – 89 (ml/min)
IR Leve ou Funciona
 3-
30 – 59 (ml/min)
IR Moderada ou Laboratorial
 4-
15-29 (ml/min)
IR Severa ou Clínica
 5-
< 15 (ml/min)
IR Terminal ou Dialítica
IR = insuficiência renal; DRC=doença renal crônica.
Doença Renal Crônica
Doença Renal Crônica (DRC) e a
atenção primária
A existência de um programa de atenção primária eficaz
pode prevenir a instalação da DRFT por meio do
diagnóstico e intervenção precoces em uma fase mais
inicial da doença.
Devido a sua proximidade ao público e a facilidade de
acesso, é nesta área da saúde onde se identifica primeiro a
maioria dos problemas renais.
Doença Renal Crônica
Identificação
 Quadro inicial típico
 Evolução...
 Queixas apresentadas compatíveis com uma Síndrome
Urêmica.
 Possível história patológica pregressa de HAS e DM
 Possível histórico familiar de Doença Renal Crônica
 Avaliar a função renal
TFG
Níveis de uréia sérica
Creatinina sérica
Clearance de creatinina
Proteinúria >300mg/24h, quando persistente,
sinaliza os pacientes com maior risco de evolução para IRC e
rins em fase terminal. Quanto maior o nível da proteinúria
maior a queda da taxa filtração glomerular.
Doença Renal Crônica
Fluxogramas para a detecção
precoce e tratamento
Doença Renal Crônica
Doença Renal Crônica
Problemas na atenção primária
 A doença é insidiosa e de inicio assintomático, o que
retarda muito o diagnóstico, que é feito quase sempre em
fases muito avançadas da doença.
 Doenças com etiologia comprovada de IRC, como o DM e
a HAS, são muitas das vezes mal conduzidas e com baixa
adesão ao tratamento, fazendo crescer os casos de IRC.
 Poucas propagandas de saúde pública alertando para a
IRC e a sua importância de ser diagnosticada
precocemente.
 Falta de treinamento multiprofissional e estabelecimento
de um protocolo de rastreamento da IRC.
Doença Renal Crônica
Devido aos problemas apresentados
existe a procura de uma unidade de
maior complexidade...
Doença Renal Crônica
Níveis terciário e quaternário de
atendimento
O atendimento ao paciente renal crônico em fase terminal
não tem capacidade para suportar a demanda crescente e
evidencia carências do setor nos âmbitos operacional e
financeiro. Muitos dos pacientes acabam agravando seu
quadro e necessitando de diálise contínua.
Doença Renal Crônica
Diálise
CONCEITO:
Remover os resíduos sanguíneos e excesso de líquido,
garantir a homeostase hidro-eletrolítica.
1.HEMODIÁLISE
2.DIÁLISE PERITONEAL
Doença Renal Crônica
Diálise
Doença Renal Crônica
Diálise
PROCEDIMENTO
NECESSIDADES
HEMODIÁLISE
ACESSO “PERMANENTE”
FISTULA A-V.
EXCLUSIVAMENTE
HOSPITALAR
HOSPITAL/CLÍNICA
ESPECÍALIZADOS
SUS-MUITO ELEVADO
TRANSMISSÃO DE
INFECÇÕES(HEPATITE B) E
COMPLICAÇÕES
DIALÍSE PERITONEAL
NÃO NECESSITA DE ACESSO
COMPLICAÇÕES
HIPERTRIGLICERIDEMIA,
CORONARIOPATIAS, ICC, AVC,
DOR ABDOMINAL, ANOREXIA,
HERNIA ABDOMINAL,
SANGRAMENTO , DRENAGEM
INADEQUADA.
FUNÇÃO
FUNCIONALMENTE OS 2
MÉTODOS SÃO IDÊNTICOS
FUNCIONALMENTE OS 2
MÉTODOS SÃO IDÊNTICOS
AMBIENTE
REALIZADO
ESPECIALIZAÇÃO
CUSTOS
RISCOS
DOMICILIAR/HOSPITALAR
TREINAMENTO PARA O
PRÓPRIO PACIENTE
SUS-AMENO
COMPLICAÇÕES E APARELHO
INDIVIDUALIZADO, MENOR
RISCO DE TRANSMISSÃO DE
HBV, HÁ CONTRA INDICAÇÕES.
Doença Renal Crônica
Diálise
Fistula arteriovenosa antebraço
Doença Renal Crônica
Diálise Peritoneal
INFUSÃO
DIFUSÃO
DRENAGEM
Doença Renal Crônica
Diálise - Indicações
1) Encaminhamento ao nefrologista o mais precocemente possível
2) Instalar terapia renal substitutiva
3) A terapia dialítica deve ser estabelecida de acordo com a filtração
glomerular do paciente e com o quadro clínico apresentado
4) A terapia dialítica deve ser iniciada quando o paciente apresentar
manifestações de uremia ou quando a TFG < 10 ml/min ou desnutrição
proteíco-energética ( a diálise melhora o apetite)
• Indivíduo sem contra-indicação
• A escolha do método é feita pelo
paciente.
• Deve ser escolhido dp para pacientes com
intolerancia a hemodiálise ou com
impossibilidade de acesso vascular.
Doença Renal Crônica
Diálise
Dificuldade de diálise do ponto de vista do indíviduo
1. Vida social alterada
2. Dependentes de uma máquina
3. Exposição contínua a estresse emocional
4. Submetida a regime de múltiplas perdas
(emprego , liberdade e espectativa de vida)
5. Alteração da auto-imagem pelo cateter preso a
cervical
6. Angústia e isolamento
Doença Renal Crônica
Diálise
Doença Renal Crônica
Diálise
Doença Renal Crônica
Diálise
Doença Renal Crônica
Diálise
Doença Renal Crônica
Diálise
Doença Renal Crônica
Diálise
No Brasil, a prevalência de pacientes mantidos em
programa crônico de diálise mais que dobrou nos últimos
oito anos. De 24.000 pacientes mantidos em programa
dialítico em 1994, alcançamos 59.153 pacientes em 2004.
A incidência de novos pacientes cresce cerca de 8% ao
ano, tendo sido 18.000 pacientes em 2001. O gasto com o
programa de diálise e transplante renal no Brasil situa-se
ao redor de 1,4 bilhões de reais ao ano.
Doença Renal Crônica
Diálise
Doença Renal Crônica
Diálise - Problemas operacionais
 Déficit de nefrologistas em relação ao número de
pacientes.
 Distribuição regional inadequada.
 Número de unidades de diálise não acompanha
crescimento do número de pacientes.
Doença Renal Crônica
Diálise




Atrasos no reembolso dos serviços prestados
Baixa remuneração dos procedimentos da hemodiálise;
Baixo valor dos honorários profissionais da diálise peritoneal;
Excessiva tributação sobre procedimentos relacionados à
diálise;
 Sete anos sem revisão da tabela de honorários para o
procedimento;
 Ausência de política de revisão periódica do financiamento;
 Falta de pagamento para a preparação dos pacientes pré
transplante (doador vivo e cadáver);
 Em 2005, a taxa de mortalidade anual (número de
óbitos/pacientes em diálise no meio do ano) foi de 13%.
Doença Renal Crônica
Propostas
 Revisão da portaria 211 em relação ao teto de 200
pacientes por clínica de diálise;
 Incentivo governamental para a abertura de novos
centros de tratamento dialítico nas regiões onde se faz
necessário;
 Ampliar o acesso à diálise peritoneal crônica;
 Pagamento direto do Governo Federal aos fornecedores
e aos prestadores de serviço sem atrasos;
 Promover a desoneração fiscal revendo a política
tributária do setor;
 Atualização e revisão periódica dos procedimentos de
TRS (inclusive transplantes) incorporando as novas
tecnologias desenvolvidas;
Doença Renal Crônica
Diálise
 Existem centros especializados na diálise
 Exemplo em Niterói: Clínica de Depuração Extra Renal e
Transplante (DERT)
Doença Renal Crônica
Diálise
 Clínica de Depuração Extra Renal e Transplante (DERT)
 Localização: Santa Rosa - Niterói
 N° de pacientes: 200 (Particular e SUS)
 Equipe multidisciplinar
 Otimização do atendimento
 Sala branca
Doença Renal Crônica
Diálise
 Visita a clínica
 Manipulação do material
 Cuidado com água
 Infra-estrutura
 O paciente em diálise
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Transplante renal
Caso o paciente dependente da
diálise seja orientado a entrar na fila
do transplante renal...
Doença Renal Crônica
Transplante renal
Doença Renal Crônica
Como funcionam as Centrais de
Transplantes
1.
Receptor preenche uma ficha e faz exames para determinar suas
características sangüíneas, da estatura física e antigênicas.
Exames requisitados:
Tipagem sangüínea ABO;
Tipagem HLA;
Uréia, creatinina, eletrólitos, hemograma completo, glicemia de jejum, ácido úrico,
proteínas totais e frações, cálcio, fósforo, enzimas hepáticas (TGO, TGP- γ-GT),
lipidograma, coagulograma;
Sorologia para doença de Chagas, citomegalovírus, HIV, hepatite B e C
toxoplasmose, sífilis e vírus Epstein-Baar;
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Como funcionam as Centrais de
Transplantes
Exame parasitológico de fezes;
Radiografia de tórax;
Avaliação cardiológica: pacientes sintomáticos, diabéticos com idade superior a 45
anos e pacientes com idade superior a 60 anos;
A ultra-sonografia abdominal;
Avaliação do trato urinário inferior;
Exame ginecológico incluindo citologia oncótica Papanicolau (para mulheres) e
exame prostático (para homens);
Doença Renal Crônica
Como funcionam as Centrais de
Transplantes
1. Os dados são organizados em um programa de computador. A ordem cronológica
é usada principalmente como critério de desempate;
2. Quando aparece um órgão, ele é submetido a exames e os resultados são
enviados para o computador;
3. O programa faz o cruzamento entre os dados de doador e receptor e apresenta
dez opções mais compatíveis com o órgão;
4. Os dez pacientes não são identificados pelo nome para evitar favorecimento. Só
suas iniciais e números são mostrados. Nesta etapa, todos os profissionais da central
têm acesso ao cadastro;
Doença Renal Crônica
Como funcionam as Centrais de
Transplantes
5..O laboratório refaz vários exames e realiza outros novos com material
armazenado desse receptor. Nesse momento, o receptor ainda não é comunicado;
6. A nova bateria de exames aponta o receptor mais compatível. Nessa etapa, o
acesso ao cadastro fica restrito à chefia da central;
7. O médico do receptor é contatado para responder sobre o estado de saúde do
receptor. Se ele estiver em boas condições, é o candidato a receber o novo órgão. Se
não estiver bem de saúde, o processo recomeça;
8. O receptor é contatado e decide se deseja o transplante e em que hospital fará a
cirurgia
Doença Renal Crônica
Como funcionam as Centrais de
Transplantes
TIPOS DE DOADOR:
Vivo:
A legislação brasileira só permite a doação do órgão se houver parentesco de
até 4º grau e entre cônjuges, desde que o doador seja maior de idade, tenha
grupo sanguíneo compatível e teste de compatibilidade imunológica
adequados.
É necessário que o doador cumpra os seguintes requisitos:
• Encontre-se em bom estado de saúde física e mental;
• Tenha compatibilidade sanguínea com o receptor;
• Realize todos os exames preconizados para este tipo de cirurgia;
• Tenha mais do que 21 anos;
• Tenha passado pelo estudo imunológico;
• Seja um doador voluntário.
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Como funcionam as Centrais de
Transplantes
Não vivo:
Cabe à família do paciente falecido dar a autorização para a doação de órgãos
e tecidos.
Pessoas não identificadas ou com causa de morte não esclarecida não podem
ser doadoras.
É necessária compatibilidade de tipo sanguíneo e de sistemas imunológicos
entre o doador e o receptor para evitar que o rim implantado seja
imediatamente rejeitado.
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Como funcionam as Centrais de
Transplantes
Doador após morte encefálica:
Doença Renal Crônica
Como funcionam as Centrais de
Transplantes
Diagnóstico de morte encefálico:
 Para confirmação do diagnóstico da morte encefálica são necessárias três
avaliações, realizadas por médicos diferentes;
 As duas avaliações clínicas são realizadas por dois médicos capacitados (estes
médicos não devem fazer parte de uma equipe transplantadora);
 O exame complementar, é realizado entre a 1.ª e 2.ª prova clínica ou como 3.ª
prova.
Obs: Crianças entre 7 dias e 2 anos, o exame indicado é o EEG, que deve ser, no
mínimo, realizado duas vezes.
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Como funcionam as Centrais de
Transplantes
Doença Renal Crônica
Como funcionam as Centrais de
Transplantes
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Como funcionam as Centrais de
Transplantes
ESTADOS
CORAÇÃO
CÓRNEA
FÍGADO
PULMÃO
RIM
RIM/PÂNCREAS
PÂNCREAS
TOTAL
AL
AM
BA
CE
DF
ES
GO
MA
MG
MS
MG
PA
PB
PR
PE
PI
RJ
RN
RS
SC
SP
SE
4
5
2
15
4
68
6
7
2
24
16
70
3
211
291
543
1.131
1.101
328
1.524
237
236
85
2.063
452
47
1.105
2.821
585
2.437
486
1.009
854
5.080
245
110
80
2
135
2
-
4
437
322
765
296
11
3.205
-
53
44
58
9
3
71
16
-
695
293
1.162
370
526
787
340
648
294
4.303
542
394
2.061
2.315
398
2.646
749
1.317
270
9.715
222
16
10
241
-
6
114
-
910
584
1.815
1.586
1.631
1.116
1.871
237
886
394
6.621
994
445
3.724
5.464
983
5.874
1.237
2.733
1.151
18.441
470
TOTAL
234
22.871
5.367
97
30.047
364
187
59.167
1
7
5
-
Doença Renal Crônica
Como funcionam as Centrais de
Transplantes
Organização estrutural do sistema de captação de órgãos:
Sistema Nacional de Transplante (SNT)
↓
Central Nacional de Notificação, Captação e Distribuição de
Órgãos e Tecidos (CNNCDO)
↓
Central de Notificação, Captação e
Distribuição de Órgãos (CNCDO)
↓
Organização de Procura de Órgãos (OPO)
↓
Organização de Procura de Córneas (OPC)
↓
Hospitais Notificadores
Doença Renal Crônica
Como funcionam as Centrais de
Transplantes
Da Notificação ao Transplante:
Transplantes
Transplantes
Hospital
Hospital
Notificador
Notificador
Diagnó
Diagnóstic
CNCDO
o de ME
Retirada
dos órg os
Captação
dos órgã
ãos
Diagnóstico
OPO / OPC
de ME
Doa
ção
CNCDO
Entrevista
Doaçã
o
Doação
familiar
Entrevista
OPO
familiar
Doença Renal Crônica
Como funcionam as Centrais de
Transplantes
1- Hospital Notificador:
 Todo paciente com suspeita de morte encefálica deve ser notificado à CNCDO;
 A identificação dos potenciais doadores é feita pela OPO, através: Notificação
dos hospitais; Busca ativa
2- Diagnóstico de ME:
3- OPO/OPC:
 Educação Continuada;
 Busca Ativa;
 Identificação, Solicitação e Avaliação dos Exames laboratoriais e Imagens
Diagnósticas;
 Manutenção do Doador;
 Coordenação em Centro Cirúrgico
4- Entrevista Familiar:
 A família faz perguntas como: “haverá despesas pra gente?”; “o corpo vai ficar
desfigurado?”
 Solicita-se 24 a 36 horas para a família.
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Como funcionam as Centrais de
Transplantes
5- Doação:
- Termo de Autorização de Doação de Órgãos e Tecidos
- Responsável Legal + Duas Testemunhas
- Deve Constar:
• Endereço;
• Filiação do doador;
• Respectivos órgãos e tecidos doados
6- Captação:
 Notificação do doador para a CNCDO, providenciar a distribuição;
 O agendamento cirúrgico, a transferência do doador, são de responsabilidade da OPO;
 A retirada dos órgãos e tecidos para transplantes é realizada pelas equipes de
transplantes, determinadas pela CNCDO;
 Entrega do corpo condigno à família.
 Atestado de óbito / IML;
7- Transplante:
 Nem o doador, nem seus familiares, podem escolher o receptor. Exceto, na doação em
vida, onde já está determinado o doador x receptor.
 A responsabilidade em indicar o receptor é da CNCDO, com base em critérios
determinados em lei.
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Como funcionam as Centrais de
Transplantes
Resolução SS 145 de 11/12/2001:
 A seleção dos receptores potenciais para fins de transplante de Rim será
processada mediante exame de compatibilidade HLA.
 Ocorrendo empate na compatibilidade HLA entre 2 (dois) ou mais
pacientes:
 tempo de espera para o transplante
 pacientes hipersensibilizados
 crianças e adolescentes
 pacientes diabéticos
Obs.: Sistema de Pontuação
 Critérios para Priorização de Receptores no Cadastro Técnico Único
 Ausência de via de acesso para tratamento dialítico;
 Doador criança (menor de 12 anos) para receptor criança (menor de 12 anos).
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Como funcionam as Centrais de
Transplantes
Doadores em Vida...
 Pessoas compatíveis
com boas condições
de saúde.
Até 4º grau
 Pessoas
não
parentes necessitam
de ordem judicial.
Receptor
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Como funcionam as Centrais de
Transplantes
Mais avaliações......
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Como funcionam as Centrais de
Transplantes
CONSENTIMENTO FAMILIAR:
 Após o diagnóstico de morte encefálica, a família deve ser consultada e
orientada sobre o processo de doação de órgãos.
 A entrevista deve ser clara e objetiva, informando que a pessoa está morta
e que, nesta situação, os órgãos podem ser doados para transplante
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Como funcionam as Centrais de
Transplantes
Principais legislações:
PRESUMIDA
1997
1997
Lei 9.434 - Remoção de órgãos, tecidos e partes do
corpo humano para fins de transplante e tratamento
Decreto 2.268 - Cria o SNT e CNCDO
Resolução CFM 1.480 - Define ME
CONSENTIDA
1998
2000
2001
MP 1.718-3 - Autorização familiar
MP 1.959-27 - Decisão em RG e CNH perdem valor
Lei 10.211 - Decisão em RG e CNH perdem valor
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Como funcionam as Centrais de
Transplantes
Termo de autorização
familiar
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Como funcionam as Centrais de
Transplantes
O sucesso dos processos
depende do tempo decorrido
entre a morte encefálica do
doador e a operação no
receptor, variável de órgão para
órgão, conforme indicado
abaixo.
TR: Tempo máximo para retirada após a morte encefálica do doador
TC: Tempo máximo de conservação após a parada cardíaca
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Como funcionam as Centrais de
Transplantes
Captação dos órgãos, a
fim de que estejam em
condições viáveis para
o transplante
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Transplantes
E o corpo vai ao
IML....
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