Estudo R3 2011
20 questões Ortopedia Pediátrica
10 questões Ortopedia do Quadril
Pediátrica
Segundo a classificação de AITKEN (deficiência
focal femoral proximal) podemos afirmar que
no tipo:
a) A, a cabeça femoral está ausente;
b) A, não há pseudartrose;
c) C, o acetábulo é muito displásico
d) D, o acetábulo é pouco displásico;
e) B, a cabeça femoral está ausente.
Deficiência focal proximal:A maioria, principalmente nos casos
bilaterais, apresentam anomalias associadas: hemimelia
fibular e agenesia dos cruzados Fator risco: Diabetes
gestacional
Classificação AITKEN:
A- acetábulo e cabeça do fêmur normais, fêmur encurtado e
colo não visível no primeiro Rx – cartilaginoso- que pode se
tornar pseudoartrose
B- semelhante a A mas aqui há pseudoartrose verdadeira
C- acetábulo displásico, cabeça femoral ausente e fêmur curto
com pequeno tufo ossificante proximal no fêmur que não
existe no D
D- vide acima, normalmente estes são bilaterais
Segundo a classificação de AITKEN (deficiência
focal femoral proximal) podemos afirmar que
no tipo:
a) A, a cabeça femoral está ausente;
b) A, não há pseudartrose;
c) C, o acetábulo é muito displásico
d) D, o acetábulo é pouco displásico;
e) B, a cabeça femoral está ausente.
A epifisite do calcâneo (SEVER) é melhor
diagnosticada por:
a) Biópsia por agulha;
b) exames clínicos e radiográficos
c) exames laboratoriais;
d) imagem de ressonância magnética;
e) planigrafia do calcâneo.
Causa desconhecida( microtraumas?); epidemiologia:
meninos de 10 a 12 anos jogador de futebol durante
estirão de crescimento.
Ate 60% de bilateralidade,
não acomete indivíduos esqueleticamente maduros;
clinica: não há rubor, calor, edema e dor noturna,
apresenta-se com dor a compressão medial-lateral e
retração leve do Aquiles;
diagnostico: é clinico pois a aparência radiográfica normal
da apófise apresenta alargamento, fragmentação e
esclerose. A tomografia pode ajudar a descartar fratura
por estresse.
Tto: conservador com restrição das atividades,
alongamento e casos de dor intensa gesso em eqüino e
flexo do joelho. Não evolui com seqüelas.
A epifisite do calcâneo (SEVER) é melhor
diagnosticada por:
a) Biópsia por agulha;
b) exames clínicos e radiográficos
c) exames laboratoriais;
d) imagem de ressonância magnética;
e) planigrafia do calcâneo.
Um menino de 12 anos de idade é trazido à
consulta por fraqueza muscular e quedas
freqüentes. Ao exame clínico nota-se ligeiro
eqüinismo bilateral, discreta hipertrofia das
panturrilhas e, ao levantar-se o faz apoiando-se
sobre as coxas. O diagnóstico provável é:
a) doença de CHARCOT-MARIE-TOOTH;
b) miodisplasia ossificante progressiva;
c) artrogripose;
d) forma frustra de paralisia cerebral;
e) distrofia muscular progressiva
A marcha descrita é sinal típico de distrofia
muscular( sinal de Gowers); principal exemplo
é a distrofia de Duchene.
O aumento da panturrilha é devido a infiltração
gordurosa.
O músculo tibial posterior é o ultimo a perder
força levando a equinovaro.
Um menino de 12 anos de idade é trazido à
consulta por fraqueza muscular e quedas
freqüentes. Ao exame clínico nota-se ligeiro
eqüinismo bilateral, discreta hipertrofia das
panturrilhas e, ao levantar-se o faz apoiando-se
sobre as coxas. O diagnóstico provável é:
a) doença de CHARCOT-MARIE-TOOTH;
b) miodisplasia ossificante progressiva;
c) artrogripose;
d) forma frustra de paralisia cerebral;
e) distrofia muscular progressiva
A técnica de KIDNER é considerada, pela maioria
dos autores,como específica para o
tratamento cirúrgico do pé plano valgo devido
à:
a) coalisão tarsal;
b) poliomielite;
c) artrose subtalar;
d) síndrome do pré-halúx
e) síndrome de MÜLLER-WEISS.
Procedimento de Kidner é usado para
tratamento do navicular acessório ou sd pré
halux e consiste em ressecar o navicular
acessório e posicionar o tibial posterior mais
plantar.
A técnica de KIDNER é considerada, pela maioria
dos autores,como específica para o
tratamento cirúrgico do pé plano valgo devido
à:
a) coalisão tarsal;
b) poliomielite;
c) artrose subtalar;
d) síndrome do pré-halúx
e) síndrome de MÜLLER-WEISS.
Uma criança prematura, afebril, não aceita bem a
alimentação e apresenta aparente paralisia do
membro inferior direito. A contagem de
leucócitos é de 8.400 com 40% de neutrófilos,
45% de linfócitos e5% de monócitos. Exames
radiográficos da pelve e MID são normais. A
criança reage e chora ao se testar a mobilidade
do quadril direito.
Recomenda-se:
a) hemocultura;
b) cintilografia com Tc 99m;
c) CT do cérebro;
d) cintilografia com GA 67;
e) punção do quadril
Uma criança prematura, afebril, não aceita bem a
alimentação e apresenta aparente paralisia do
membro inferior direito. A contagem de
leucócitos é de 8.400 com 40% de neutrófilos,
45% de linfócitos e5% de monócitos. Exames
radiográficos da pelve e MID são normais. A
criança reage e chora ao se testar a mobilidade
do quadril direito.
Recomenda-se:
a) hemocultura;
b) cintilografia com Tc 99m;
c) CT do cérebro;
d) cintilografia com GA 67;
e) punção do quadril
A transferência do hemi-tendão (“split”) do
tibial posterior em pacientes com paralisia
cerebral promove:
a) eversão do pé;
b) correção do valgo;
c) correção do varo
d) correção do cavo;
e) flexão plantar.
A deformidade em varo é principalmente devido
a hiperatividade do tibial posterior e
normalmente esta associada a eqüino.
Quando associada a adução provavelmente o
tibial anterior que é a força deformante. É
importante lembrar que a deformidade não
pode ser fixa.
A transferência do hemi-tendão (“split”) do
tibial posterior em pacientes com paralisia
cerebral promove:
a) eversão do pé;
b) correção do valgo;
c) correção do varo
d) correção do cavo;
e) flexão plantar.
A tíbia vara de BLOUNT:
a) caracteriza-se por varismo, torção externa e
recurvato do joelho;
b) apresenta-se sob duas formas: a infantil que se
inicia até os oito anos de idade e a do
adolescente que tem início após os doze anos de
idade;
c) em sua forma infantil é facilmente diferenciada
do joelho varo fisiológico;
d) tem como indicador prognóstico o ângulo
metáfiso-diafisário, descrito por LEVIN e
DRENNAN;
e) caracteriza-se, radiograficamente, por apresentar
a metade lateral da epífise pequena.
varo, torção interna e recurvado são as
deformidades características; causas
hereditárias
Idade até 8 anos sendo bilat em 50% dos casos
mais comum em negros, associado a pés
pronados ou do adolescente que é unilateral
em 80% dos casos não tem torção tibial
interna pode ter dor; ângulo de Levine
drennan ate 10º = 95% de chance de ser
normal se maior que 16 :95% de ter a doença;
34% tem o fêmur distal acometido. Existe
também o ângulo de Kling que é o ângulo de
declinação da metáfise medial;
A tíbia vara de BLOUNT:
a) caracteriza-se por varismo, torção externa e
recurvato do joelho;
b) apresenta-se sob duas formas: a infantil que se
inicia até os oito anos de idade e a do
adolescente que tem início após os doze anos de
idade;
c) em sua forma infantil é facilmente diferenciada
do joelho varo fisiológico;
d) tem como indicador prognóstico o ângulo
metáfiso-diafisário, descrito por LEVIN e
DRENNAN;
e) caracteriza-se, radiograficamente, por apresentar
a metade lateral da epífise pequena.
Qual das características abaixo não está
relacionada à anatomia patológica do talus no
pé torto congênito ?
a) ângulo de declinação diminuído; ângulo entre
o tálus e uma perpendicular ao solo
b) colo do talus encurtado;
c) porção anterior do talus desviada medial e
plantarmente;
d) faceta articular medial normal;
e) talus pequeno e deformado.
o tálus é a principal causa da deformidade e se
encontra desviado plantar e lateralmente com
diminuição do colo e corpo.
O calcâneo está em eqüino com desvio medial
da calcaneocubóide. A talonavicular encontrase luxada e o navicular se aproxima do
maléolo medial podendo formar uma
pseudartrose.
ângulo de Kite diminuído= a varismo do retropé
sendo normal de 20-30;o ângulo de Kite no
perfil aumentado = a eqüino; recidiva mais
comum é o aduto.
Qual das características abaixo não está
relacionada à anatomia patológica do talus no
pé torto congênito ?
a) ângulo de declinação diminuído; ângulo entre
o tálus e uma perpendicular ao solo
b) colo do talus encurtado;
c) porção anterior do talus desviada medial e
plantarmente;
d) faceta articular medial normal;
e) talus pequeno e deformado.
Os sinais clínicos e radiográficos, abaixo, estão
relacionados ao mau prognóstico na doença
de LEGG-CALVÉ-PERTHES, exceto:
a) obesidade;
b) sinal de GAGE;
c) distúrbio de crescimento da fise proximal do
fêmur;
d) perda progressiva da mobilidade do quadril;
e) baixa estatura.
Sinais radiográficos de mau prognostico:
calcificação lateral, sinal de Gage,
horizontalização da fise, cistos metafisários e
subluxação lateral. Sinais clínicos de mau
prognostico: dor no quadril, limitação de
mobilidade, idade. Alguns autores referem
que baixo peso ao nascer pode estar
relacionado a patologia.
Os sinais clínicos e radiográficos, abaixo, estão
relacionados ao mau prognóstico na doença
de LEGG-CALVÉ-PERTHES, exceto:
a) obesidade;
b) sinal de GAGE;
c) distúrbio de crescimento da fise proximal do
fêmur;
d) perda progressiva da mobilidade do quadril;
e) baixa estatura.
Qual das seguintes doenças não está
relacionada com o aumento da incidência de
epifisiolistese femoral proximal ?
a) hipotireoidismo;
b) insuficiência renal;
c) escorbuto;
d) pacientes em tratamento com hormônio do
crescimento;
e) displasia epifisária múltipla.
As endocrinopatias mais comuns em crianças,
com EFP são, hipotireoidismo,
panhipopituitarismo, anormalidade do GH e
hipogonadismo. Radiação prévia ao fêmur
proximal pode levar a EFP. Osteodistrofia renal
é associada a chance seis vezes maior de EFP,
inclusive bilateral, devido ao
hiperparatireoidismo secundário. Escorbuto
também está associado a EFP, e costuma
ocorrer cedo na vida
Qual das seguintes doenças não está
relacionada com o aumento da incidência de
epifisiolistese femoral proximal ?
a) hipotireoidismo;
b) insuficiência renal;
c) escorbuto;
d) pacientes em tratamento com hormônio do
crescimento;
e) displasia epifisária múltipla.
Com relação ao pé calcâneo valgo congênito,
assinale a alternativa incorreta:
a) manipulação e aparelho gessado corrigem a
deformidade;
b) é mais freqüente no sexo feminino;
c) o prognóstico é bom;
d) existe luxação dorsal da articulação talonavicular
e) o pé plano flexível é ocorrência freqüente no
início da marcha.
mais comum em meninas e mães primíparas. A
causa provável é um mau posicionamento
uterino, mais que uma malformação congênita
propriamente dita. Contratura sem deformidade
congênita ou luxação é a marca registrada dessa
condição. Apresentação clínica: trata-se de
condição benigna, e deve ser diferenciada de pé
calcâneo paralítico, arqueamento postero-medial
da tíbia e pé talo vertical. Se o pé não pode ser
fletido até neutro, está indicado gesso. Exercícios
para alongamento das estruturas anteriores
tensas pode ser benéfico em agilizar essa
deformidade posicional. Não há necessita de
correção cirúrgica.
Com relação ao pé calcâneo valgo congênito,
assinale a alternativa incorreta:
a) manipulação e aparelho gessado corrigem a
deformidade;
b) é mais freqüente no sexo feminino;
c) o prognóstico é bom;
d) existe luxação dorsal da articulação talonavicular
e) o pé plano flexível é ocorrência freqüente no
início da marcha.
A aplicação e uso inadequado das correias de
PAVLIK, no tratamento da displasia congênita
do quadril, podem estar associadas às
seguintes complicações, exceto:
a) necrose asséptica da epífise do fêmur
proximal;
b) luxação inferior do quadril;
c) luxação anterior do quadril
d) paralisia do nervo femoral;
e) paralisia do plexo braquial.
Complicações: Luxações inferiores, compressão
nervosa com flexão exagerada (nervo
femoral), paralisia do plexo braquial pelos
suspensórios e subluxação dos joelhos. São
frequentes problemas de pele, no inicio do
tratamento. A consequência mais desastrosa
do uso do Pavlik é a lesão cartilaginosa da
cabeça femoral e fise proximal do fêmur.
A aplicação e uso inadequado das correias de
PAVLIK, no tratamento da displasia congênita
do quadril, podem estar associadas às
seguintes complicações, exceto:
a) necrose asséptica da epífise do fêmur
proximal;
b) luxação inferior do quadril;
c) luxação anterior do quadril
d) paralisia do nervo femoral;
e) paralisia do plexo braquial.
Numa lesão epifisária distal do fêmur, tipo II de
SALTER-HARRIS,com fragmento metafisário
lateral e desvio em valgo, feita a redução
anatômica e gesso pelvi-podálico, os pais do
paciente devem ser alertados da possibilidade
futura de:
a) joelho em varo
b) joelho com eixo normal;
c) joelho em valgo;
d) joelho em recurvato;
e) grande encurtamento do membro inferior
Complicações:
Agudas: Lesão da artéria poplítea, lesão do
nervo fibular, desvio recorrente.
Tardias: deformidade angular (a fise distal ao
fragmento de thurston-holland está protegida,
a área localizada fora do fragmento está
sujeita a diminuição do crescimento., pequena
discrepância de membros e rigidez do joelho.
Numa lesão epifisária distal do fêmur, tipo II de
SALTER-HARRIS,com fragmento metafisário
lateral e desvio em valgo, feita a redução
anatômica e gesso pelvi-podálico, os pais do
paciente devem ser alertados da possibilidade
futura de:
a) joelho em varo
b) joelho com eixo normal;
c) joelho em valgo;
d) joelho em recurvato;
e) grande encurtamento do membro inferior
Com relação ao tratamento cirúrgico das fraturas
diafisárias dos ossos do antebraço, em crianças, é
correto afirmar que:
a) o insucesso freqüente das reduções incruentas justifica
a indicação primária das osteossínteses;
b) a indicação de osteossíntese com placa deve-se à
grande porcentagem de retardos de consolidação no
tratamento incruento;
c) a fixação intramedular, com fios de KIRSCHNER, é
desaconselhável devido à precariedade da
estabilização;
d) a fixação intramedular, com fios de KIRSCHNER, não
dispensa a imobilização com gesso, até a consolidação
e) a recuperação da amplitude da prono-supinação, no
pós-operatório,está na dependência da fisioterapia
institucional.
Indicações cirúrgicas:1-Redução instável e/ou inaceitável
após tentativa fechada, 2-Fratura exposta/ Síndrome
de compartimento, 3-Cotovelo flutuante, 4-Fratura
segmentar, 5-Idade (mulheres>14, homens>15)
Tratamento cirúrgico: Fixação intramedular: Feita com
hastes ou fios de kirschner. O rádio é reduzido
primeiro, com inserção de haste proximal ao estilóide
radial, após visulalização de 2 ramos do n. Radial
superficial. A ulna é então reduzida, com inserção da
haste retrógrada ou anterógrada. Pós operatório
necessita de imobilização
Fixação com placa:Cominuição grave ou perda óssea
segmentar. Usada ainda em crianças mais perto da
maturidade .Cotovelo flutuante: Pinagem da
supracondílea + gesso para antebraço, se possível
.Complicações: 8,5% de lesão nervosa
Com relação ao tratamento cirúrgico das fraturas
diafisárias dos ossos do antebraço, em crianças, é
correto afirmar que:
a) o insucesso freqüente das reduções incruentas justifica
a indicação primária das osteossínteses;
b) a indicação de osteossíntese com placa deve-se à
grande porcentagem de retardos de consolidação no
tratamento incruento;
c) a fixação intramedular, com fios de KIRSCHNER, é
desaconselhável devido à precariedade da
estabilização;
d) a fixação intramedular, com fios de KIRSCHNER, não
dispensa a imobilização com gesso, até a consolidação
e) a recuperação da amplitude da prono-supinação, no
pós-operatório,está na dependência da fisioterapia
institucional.
Na fratura do côndilo umeral assinale a alternativa
correta:
a) as fraturas do côndilo lateral, tipo I de MILCH,
acometem a tróclea;
b) as fraturas do côndilo lateral, tipo I de MILCH,
são mais instáveis;
c) as fraturas do côndilo lateral, tipo II de MILCH,
são de tratamento cirúrgico
d) as fraturas do côndilo medial são mais
freqüentes que as do lateral;
e) as fraturas do côndilo medial, tipo II de MILCH,
são de tratamento conservador.
Côndilo Lateral Classificação de Milch
I – Fratura lateral à tróclea e dentro da incisura
capítulo-troclear. Representa uma Salter-Harris IV
II – Fratura se estende ao ápice da tróclea.
Representa uma salter-Harris II
Modificador de Jakob
Estágio I: Sem desvio com articulação intacta
Estágio II: Fratura com desvio mínimo
Estágio III: Desvio completo e rotação com
instabilidade do cotovelo
.
Na fratura do côndilo umeral assinale a alternativa
correta:
a) as fraturas do côndilo lateral, tipo I de MILCH,
acometem a tróclea;
b) as fraturas do côndilo lateral, tipo I de MILCH,
são mais instáveis;
c) as fraturas do côndilo lateral, tipo II de MILCH,
são de tratamento cirúrgico
d) as fraturas do côndilo medial são mais
freqüentes que as do lateral;
e) as fraturas do côndilo medial, tipo II de MILCH,
são de tratamento conservador.
Nas fraturas do colo do rádio, em crianças, com
desvio de 40º, está correto recomendar:
a) ressecção da cabeça do rádio;
b) ressecção da cabeça do rádio e sutura do
ligamento anular;
c) redução cirúrgica e fixação;
d) redução incruenta
e) imobilização.
Classificação de O´Brien: Tipo I: <30º, Tipo II: 3060º, Tipo III: >60º
Classificação de Wilkins: Tipo A: Salter I ou II,
Tipo B: Salter III ou IV, Tipo C:Fratura
metafisária
Tratamento: Conservador: Imobilização simples:
O´Brien I (7-10dias)
Manipulação fechada com tração em supinação
e estresse em varo: O´Brien II
Cirúrgico: O´Brien II irredutível ou instável ou
O´Brien III – RFFK ou RAFK
Nas fraturas do colo do rádio, em crianças, com
desvio de 40º, está correto recomendar:
a) ressecção da cabeça do rádio;
b) ressecção da cabeça do rádio e sutura do
ligamento anular;
c) redução cirúrgica e fixação;
d) redução incruenta
e) imobilização.
Um menino sofre fratura sem desvio da metáfise
proximal da tíbia,com fíbula íntegra. A perna é
gessada. A família deve ser avisada que:
a) o estímulo da epífise adjacente poderá causar
discrepância de comprimento dos membros
inferiores;
b) este tipo de fratura produz, às vezes, joelho
valgo, devendo-se, por isso, controlar o paciente,
periodicamente
c) a diminuição do teor de oxigênio na área crítica
pode produzir necrose avascular;
d) a marcha precoce é indispensável para a cura;
e) que se trata de caso extremamente simples e não
cabem preocupações.
Fratura de Cozen e ocorre desvio em valgo.
Teorias: pelo aumento da vascularização da
pata de ganso levando a um maior
crescimento, fíbula funcionando como banda
de tensão. Deve ser acompanhada. Tto não
fazer nada pois corrige espontaneamente em
6 meses.
Um menino sofre fratura sem desvio da metáfise
proximal da tíbia,com fíbula íntegra. A perna é
gessada. A família deve ser avisada que:
a) o estímulo da epífise adjacente poderá causar
discrepância de comprimento dos membros
inferiores;
b) este tipo de fratura produz, às vezes, joelho
valgo, devendo-se, por isso, controlar o paciente,
periodicamente
c) a diminuição do teor de oxigênio na área crítica
pode produzir necrose avascular;
d) a marcha precoce é indispensável para a cura;
e) que se trata de caso extremamente simples e não
cabem preocupações.
O teste de THOMAS positivo indica:
a) disfunção do glúteo médio;
b) retração em flexão do quadril
c) retração de bandeleta iliotibial;
d) obliqüidade pélvica fixa;
e) retração em adução do quadril;
O teste de THOMAS positivo indica:
a) disfunção do glúteo médio;
b) retração em flexão do quadril
c) retração de bandeleta iliotibial;
d) obliqüidade pélvica fixa;
e) retração em adução do quadril;
Pediátrica
Com relação à ossificação heterotópica que ocorre na
região do quadril, após artroplastias totais, é correto
afirmar que:
a) os difosfonados são drogas confiáveis na sua profilaxia;
b) sua ocorrência é mais freqüente nos pacientes
portadores de artrite reumatóide;
c) são necessárias doses altas (acima de 5.000 Ra),
quando se pretende usar a irradiação como medida
profilática;
d) os antiinflamatórios não esteróides são úteis na sua
profilaxia, por inibirema síntese das prostaglandinas;
e) o uso dos antiinflamatórios não esteróides, como
método profilático, não tem interferência sobre a
estabilidade das próteses não cimentadas.
diferença na incidência entre as ATQ cimentadas
e não-cimentadas.Difosfonatos foram
recomendados para a profilaxia, mas foram
descontinuados por não serem eficazesOs
AINE, em especial a indometacina mostraram
diminuir a produção de ossificação
heterotópica. Posologia 75mg por dia por 6
semanas (administrações curtas de 2 semanas
obtiveram sucesso)
Atualmente são usados radioterapia em doses
baixas (600-700 cGy), sendo aplicado dentro
de 3 dias da cirurgia
Com relação à ossificação heterotópica que ocorre na
região do quadril, após artroplastias totais, é correto
afirmar que:
a) os difosfonados são drogas confiáveis na sua profilaxia;
b) sua ocorrência é mais freqüente nos pacientes
portadores de artrite reumatóide;
c) são necessárias doses altas (acima de 5.000 Ra),
quando se pretende usar a irradiação como medida
profilática;
d) os antiinflamatórios não esteróides são úteis na sua
profilaxia, por inibirema síntese das prostaglandinas;
e) o uso dos antiinflamatórios não esteróides, como
método profilático, não tem interferência sobre a
estabilidade das próteses não cimentadas.
A melhor forma de se fazer o diagnóstico
precoce da osteonecrose da cabeça femoral é
a:
a) radiografia simples do quadril;
b) exploração funcional do osso (FICAT)
c) imagem de ressonância magnética;
d) cintilografia com Tc99m.;
e) tomografia computadorizada
A RNM produz alterações 7-10 dias após o início
dos sintomas, tendo ainda boa correlação com
a biópsia óssea.
A melhor forma de se fazer o diagnóstico
precoce da osteonecrose da cabeça femoral é
a:
a) radiografia simples do quadril;
b) exploração funcional do osso (FICAT)
c) imagem de ressonância magnética;
d) cintilografia com Tc99m.;
e) tomografia computadorizada
Com relação às osteotomias femorais proximais, para o
tratamento da artrose do quadril, é correto afirmar que:
a) os resultados obtidos são os mesmos que com as
artroplastias totais, principalmente no que se refere ao
alívio da dor e ao retorno às atividades diárias;
b) a amplitude mínima de movimento articular que permita
sua realização, deve ser avaliada com o paciente
anestesiado;
c) a idade do paciente não deve ser considerada como critério
para sua indicação;
d) na presença de displasia acetabular e cabeça femoral
esférica, está indicada a retirada de uma cunha de base
lateral na região trocantérica, com o objetivo de medializar
o centro de rotação da cabeça femoral;
e) a medialização da diáfise femoral, como proposta por
McMURRAY, é fator mecânico primordial para bom
resultado funcional.
PTQ tem melhor resultado
< 60º de flexão no pré op contra indindica
osteotomia
indicada em pac < 50 anos, prinipalmente < 40
na displasia acetabular fazer osteotomia de
extensão ou periacetabular
MEDIALIZACAO DO FEMUR RELAXA O
ILIOFEMORAL E OS ADUTORES DANDO
MELHORES RESULTADOS FUNCIONAIS
Com relação às osteotomias femorais proximais, para o
tratamento da artrose do quadril, é correto afirmar que:
a) os resultados obtidos são os mesmos que com as
artroplastias totais, principalmente no que se refere ao
alívio da dor e ao retorno às atividades diárias;
b) a amplitude mínima de movimento articular que permita
sua realização, deve ser avaliada com o paciente
anestesiado;
c) a idade do paciente não deve ser considerada como critério
para sua indicação;
d) na presença de displasia acetabular e cabeça femoral
esférica, está indicada a retirada de uma cunha de base
lateral na região trocantérica, com o objetivo de medializar
o centro de rotação da cabeça femoral;
e) a medialização da diáfise femoral, como proposta por
McMURRAY, é fator mecânico primordial para bom
resultado funcional.
Com relação às forças que atuam na articulação do quadril, é
correto afirmar que:
a) a carga do peso corporal atua sobre o braço de alavanca,
que vai desde o centro de gravidade do corpo, até a
inserção do glúteo médio no trocanter maior;
b) para manter o equilíbrio da pelve durante o apoio
monopodal, o glúteo médio deve exercer sua força através
do braço de alavanca que vai, desde o centro de rotação da
cabeça femoral, até o centro de gravidade do corpo;
c) durante a marcha antálgica o centro de gravidade do corpo
é desviado no sentido do quadril afetado
d) a transferência distal do grande trocanter aumenta o braço
de alavanca do glúteo médio;
e) durante corrida a carga sobre a articulação do quadril
eqüivale a três vezes o peso corporal.
Quando os abdutores estão fracos ou na
presença de uma marcha antálgica, o centro
de gravidade é deslocado lateralmente em
direção ao quadril afetado, e assim fica
diminuído o comprimento do braço de
alavanca do peso corporal, alterando a relação
entre os braços de alavanca e diminuindo a
carga sobre o quadril afetado
Com relação às forças que atuam na articulação do quadril, é
correto afirmar que:
a) a carga do peso corporal atua sobre o braço de alavanca,
que vai desde o centro de gravidade do corpo, até a
inserção do glúteo médio no trocanter maior;
b) para manter o equilíbrio da pelve durante o apoio
monopodal, o glúteo médio deve exercer sua força através
do braço de alavanca que vai, desde o centro de rotação da
cabeça femoral, até o centro de gravidade do corpo;
c) durante a marcha antálgica o centro de gravidade do corpo
é desviado no sentido do quadril afetado
d) a transferência distal do grande trocanter aumenta o braço
de alavanca do glúteo médio;
e) durante corrida a carga sobre a articulação do quadril
eqüivale a três vezes o peso corporal.
Com relação ao atrito no quadril e suas
artroplastias, é incorreto afirmar que:
a) o quadril humano normal apresenta coeficiente
de atrito que varia de 0.008 a 0.02;
b) o coeficiente de fricção metal-metal é de 0.8;
c) o coeficiente de fricção metal-polietileno de alta
densidade é de 0.02;
d) o torque friccional diminui com o aumento do
tamanho da cabeça;
e) o torque friccional é transmitido para o
componente acetabular, para a haste femoral e
para a interface cimento-osso.
A forca friccional depende do coeficiente de
fricção, da carga aplicada, e da área da
superfície do contato entre a cabeça e o
soquete. Se dois quadris com diferentes
tamanhos são sujeitos a uma mesma carga e
realizam o mesmo arco de movimento, o
torque friccional da cabeça maior é menor.
Com relação ao atrito no quadril e suas
artroplastias, é incorreto afirmar que:
a) o quadril humano normal apresenta coeficiente
de atrito que varia de 0.008 a 0.02;
b) o coeficiente de fricção metal-metal é de 0.8;
c) o coeficiente de fricção metal-polietileno de alta
densidade é de 0.02;
d) o torque friccional diminui com o aumento do
tamanho da cabeça;
e) o torque friccional é transmitido para o
componente acetabular, para a haste femoral e
para a interface cimento-osso.
Com relação às artroses do quadril, é correto afirmar que:
a) as osteotomias valgizantes são mais freqüentemente
indicadas que as varizantes, como medida terapêutica;
b) nas de causa idiopática ou metabólica, as osteotomias
são melhor indicadas que as próteses totais de quadril;
c) a artroplastia parcial confere alívio da dor em pacientes
acima da sétima década de vida;
d) em pacientes jovens (abaixo dos 40 anos de idade), a
artroplastia total é a melhor indicação de tratamento;
e) a artrodese de quadril é a opção de escolha em
pacientes de baixa demanda funcional.
Com relação às artroses do quadril, é correto afirmar que:
a) as osteotomias valgizantes são mais freqüentemente
indicadas que as varizantes, como medida terapêutica;
b) nas de causa idiopática ou metabólica, as osteotomias
são melhor indicadas que as próteses totais de quadril;
c) a artroplastia parcial confere alívio da dor em pacientes
acima da sétima década de vida;
d) em pacientes jovens (abaixo dos 40 anos de idade), a
artroplastia total é a melhor indicação de tratamento;
e) a artrodese de quadril é a opção de escolha em
pacientes de baixa demanda funcional.
Com relação às forças que atuam sobre a articulação do
quadrile suas aplicações práticas, é correto afirmar que:
a) para manter a pelve nivelada durante apoio monopodálico,
os músculos abdutores deste quadril desenvolvem força
igual ao peso corporal;
b) o centro de gravidade do corpo fica situado no mesmo eixo
do quadril e neutraliza as forças de flexão sobre o
componente femoral de uma prótese total;
c) quando o componente femoral de uma prótese total do
quadril é cimentado em valgo, aumenta-se o braço de
alavanca dos músculos abdutores;
d) durante marcha antálgica, por artrose do quadril, o centro
de gravidade do corpo é deslocado para o lado do quadril
normal;
e) a carga sobre a cabeça femoral, durante a fase de apoio da
marcha, é de aproximadamente três vezes o peso corporal.
A) O músculo abdutores deste quadril exercem
força equivalente a 3-3,6 vezes o peso corporal
B) não o centro de gravidade do corpo passa a 5cm
do corpo de S2
C) não na cimentação em valgo diminui-se o braço
de alavanca da musculatura abdutora
D) na marcha antálgica o centro de gravidade é
deslocado para o quadril afetado para diminuir o
braço de alavanca do peso corpóreo e com isso
diminuir a força exercida pelos abdutores
aliviando a pressão na cabeça afetada
E) Na fase de médio apoio é como no apoio
monopodalico sendo assim 3 a 3,6 x o peso do
corpo
Com relação às forças que atuam sobre a articulação do
quadrile suas aplicações práticas, é correto afirmar que:
a) para manter a pelve nivelada durante apoio monopodálico,
os músculos abdutores deste quadril desenvolvem força
igual ao peso corporal;
b) o centro de gravidade do corpo fica situado no mesmo eixo
do quadril e neutraliza as forças de flexão sobre o
componente femoral de uma prótese total;
c) quando o componente femoral de uma prótese total do
quadril é cimentado em valgo, aumenta-se o braço de
alavanca dos músculos abdutores;
d) durante marcha antálgica, por artrose do quadril, o centro
de gravidade do corpo é deslocado para o lado do quadril
normal;
e) a carga sobre a cabeça femoral, durante a fase de apoio da
marcha, é de aproximadamente três vezes o peso corporal.
Com relação às vias de acesso, para exposição
cirúrgica da articulação do quadril, é correto
afirmar que:
a) na anterior (SMITH-PETERSEN), o músculo tensor
da fáscia lata é seccionado transversalmente;
b) na póstero-lateral (GIBSON), o nervo ciático deve
ser identificado na incisura isquiática;
c) na posterior (OSBORNE), encontra-se o nervo
ciático entre os músculos gêmeo superior e
inferior;
d) na medial (LUDLOF), a artéria femoral deve ser
identificada e protegida;
e) na lateral (OLLIER), é obrigatória a osteotomia do
trocanter maior.
Smith-Petersen(anterior) = incisão no meio da
crista ilíaca, dividir as fáscias superficial e
profunda, e liberar as fixações do músculo
glúteo médio e tensor da fáscia lata da crista
ilíaca. Levantar o periósteo com as fixações
dos músculos glúteo médio e mínimo da
superfície lateral do ílio. Levar a dissecção
entre o tensor da fáscia lata(lateralmente) e o
sartório e o reto femoral (medialmente)
Gibson(postero lateral)= decúbito lateral, incisar
o trato iliotibial em linha com suas fibras,
separar a borda posterior do glúteo médio do
tendão do piriforme,
Osborne(posterior)= incisão lateral e distal a
espinha ilíaca póstero superior, dividir a
inserção do glúteo máximo na fáscia lata,
destacar a inserção dos músculos piriforme e
gêmeos próximo a das suas inserções no
trocanter. Os músculos gêmeos protegem o
nervo ciático.
Ludlof(medial)= descrita para cirurgia em quadril
congenitamente luxado, intervalo muscular
entre o sartório e o adutor longo, com o
intervalo mais profundo entre o iliopsoas e o
pectíneo. Deve-se expor e proteger o ramo
posterior do nervo obturatório e o feixe neuro
vascular do músculo grácil
Com relação às vias de acesso, para exposição
cirúrgica da articulação do quadril, é correto
afirmar que:
a) na anterior (SMITH-PETERSEN), o músculo tensor
da fáscia lata é seccionado transversalmente;
b) na póstero-lateral (GIBSON), o nervo ciático deve
ser identificado na incisura isquiática;
c) na posterior (OSBORNE), encontra-se o nervo
ciático entre os músculos gêmeo superior e
inferior;
d) na medial (LUDLOF), a artéria femoral deve ser
identificada e protegida;
e) na lateral (OLLIER), é obrigatória a osteotomia do
trocanter maior.
O quadro clínico da bursite trocantérica
freqüentemente se confunde com o das
radiculopatias compressivas lombares.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
Clinica= sintomas variáveis, em geral dor
continua, localizada e profunda, que pode
piorar com a posição e com a atividade do
paciente. Acomete mais os idosos (Sizinio) e o
local mais comum é dor atrás e
posteriormente ao trocanter maior. Uma
pressão firme sobre o local desencadeia
intenso desconforto, auxiliando o diagnostico.
A dor pode irradiar-se para face anterior e
lateral da coxa em 40% dos casos.
Pode causar dor referida na face póstero lateral
da coxa sugestiva de disco intervertebral
lombar roto.
O quadro clínico da bursite trocantérica
freqüentemente se confunde com o das
radiculopatias compressivas lombares.
(x ) Certo ( ) Errado ( ) Não sei
• A etiologia da osteonecrose da cabeça femoral
é predominantemente de caráter idiopático.
• ( )Certo ( ) Errado ( ) Não sei
• A etiologia da osteonecrose da cabeça femoral
é predominantemente de caráter idiopático.
• (x)Certo ( ) Errado ( ) Não sei
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Estudo R3 2011