Classe social:
Um grupo de pessoas que têm status social
similar
segundo critérios diversos, mas
normalmente o econômico é o mais lembrado.
Classe social:
é um grupo de pessoas que vivencia a mesma
realidade:
Econômica;
Política;
e cultural.
Esses três fatores determinarão a qual classe
pertencerá cada cidadão.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IBGE:
que utiliza uma classificação baseada nos
dados do censo populacional;
A divisão social do IBGE é baseada no número
de salários mínimos:
divide a sociedade em apenas cinco faixas de
renda ou classes sociais e leva em conta apenas
a renda familiar do grupo em questão as
estratificações econômicas são definidas pelas
classes A, B, C, D e E.
A visão do IBGE, baseada no número de
salários mínimos, é mais simples e divide em
apenas cinco faixas de renda ou classes
sociais, conforme a tabela abaixo válida para o
ano de 2014 (salário mínimo em R$ 725).
Esta tabela foi obtida a partir de vários artigos
sobre classes sociais nas pesquisas do IBGE
divulgados na imprensa e é parecida com a
visão da FGV.
CLASSE
SALÁRIOS MÍNIMOS (SM)
RENDA FAMILIAR (R$)
A
Acima 20 SM
R$ 14.500 ou mais
B
10 a 20 SM
De R$ 7.250,00 a R$
14.499,99
C
4 a 10 SM
De R$ 2.900,00 a R$
7.249,99
D
2 a 4 SM
De R$ 1.450,00 a R$
2.899,99
E
Até 2 SM
Até R$ 1.449,99
C
Carolina Matos (Folha de S. Paulo, 12/12/10)
argumenta que, no país que já foi chamado de
“Belíndia” por misturar a riqueza da Bélgica e a
miséria da Índia, a nova classe média chega
cada vez mais perto do padrão de consumo do
Primeiro Mundo.
Daqui a dez anos, essa fatia dos brasileiros
deve, sozinha, colocar o equivalente ao poder
de compra de toda a Bélgica no bolso;
O poder de compra da classe C deve quase
dobrar e saltar para R$ 757 bilhões em 2020,
de acordo com estudo feito pela consultoria
Plano CDE
Pastore (2000):
final do século XX:
quando o Brasil tinha oportunidades sociais
restritas
(principalmente se comparado as
atuais) ele manteve uma intensa mobilidade
social;
resultou em 90% dos filhos tendo alcançado a
uma situação social melhor ou igual que a de
seus pais.
Pastore (2000):
constatou que a
mobilidade ascendente
ocorreu na faixa etária entre 30 e 50 anos de
idade;
os quais se encontravam no auge de suas
carreiras profissionais.
Pastore (2000):
A maior parte da ascensão social ocorreu na
base da pirâmide, ou seja, a ascensão veio das
classes mais baixas;
pois os filhos, ao migrarem para a cidade,
mesmo com condições de vida mínima,
encontravam ocupação em uma posição melhor
que a de seus genitores, que se encontravam
no setor rural com condições econômicosociais muito baixas.
Essa
ascensão
ou
mobilidade
social
representou,
naquele
momento,
uma
significativa melhoria dos padrões de vida;
com uma elevação do nível de consumo e a
abertura de novas oportunidades de acesso à
escola, ao trabalho e à renda para uma boa
parcela das novas gerações.
Em consequência à redução dos estratos
inferiores e à ampliação dos estratos médios e
altos, surgiu no Brasil a tão famosa:
classe média que abarca as classes B e C.
Mobilidade Social
É a possibilidade de um indivíduo (ou um
grupo) que pertence a determinada posição
social transitar para outra, de acordo com o
sistema de estratificação social.
Mobilidade Social
Portanto é bom frisar que mobilidade social é
um termo neutro no universo das Ciências
Sociais;
Isso porque tanto ele pode indicar algo positivo
a respeito de um país - caso as pessoas
estejam ascendendo na pirâmide que define as
classes sociais – quanto ele também pode ser
negativo se o movimento for inverso.
Mobilidade Social
No Brasil, mobilidade social, sob a forma de
ascensão, ainda está entre as mais altas do mundo,
apesar da crise econômica dos últimos anos.
Sociólogo José Pastore afirma que, do universo dos
que se movem no nosso país, 80% subiram na
escala social e apenas 20% desceram em uma
geração.
Mobilidade Social
Por isso o que os dados nos indicam é que a
maioria das famílias brasileiras está em
condições melhores do que a geração anterior
e, segundo o IBGE , 40% das pessoas vivem
melhor hoje do que há vinte anos.
Mobilidade Social Horizontal
Nessa categoria o indivíduo tem sua posição
social alterada devido a fatores geracionais ou
profissionais, mas não implica uma mudança de
classe social.
A mobilidade acontece dentro da mesma classe.
Mobilidade Social Horizontal
Por exemplo, um jovem estudante universitário
que desenvolve trabalhos de pesquisa na
graduação (bolsista) num futuro próximo será
um profissional com mais prestígio e mais
rendimentos do que quando era estudante
bolsista.
Esse mudou de posição social, mas que, apesar
disso, permaneceu na mesma classe social.
Mobilidade Social Horizontal
Uma pessoa que morava no interior e defendia ideias
políticas muito conservadoras se muda para capital, onde,
sob novas influencias ela passa a defender ideias
progressistas, ainda que isso em nada influencie seu nível de
renda.
Essa situação nos mostra uma pessoa que experimentou uma
grande mudança de posição social mas que, apesar disso,
permaneceu no mesmo estrato social.
Assim, a mudança de uma posição social dentro da mesma
camada social caracteriza-se como mobilidade social
horizontal.
Mobilidade Social Vertical
Nesse tipo há uma alteração de classe social que
pode acontecer de forma ascendente (de uma
classe baixa para outra superior) ou descendente
(de uma classe alta para outra inferior).
Mas é preciso lembrar que o fenômeno da
mobilidade social
varia de sociedade para
sociedade, de cultura para cultura.
Mobilidade Social Vertical
Descendente ou de queda social: quando a pessoa
piora de posição no sistema de estratificação,
passando a integrar um grupo economicamente
inferior.
a falência e o consequente empobrecimento de um
comerciante, que acarretaria uma significativa
mudança no padrão de consumo de sua família.
Mobilidade Social Vertical
Ascendente ou de ascensão social: quando a pessoa
melhora sua posição no sistema de estratificação
social,
passando
a
integrar
um
grupo
economicamente superior a seu grupo anterior.
Podemos pensar no filho de um operário que, por
meio do estudo, se forma professor, ingressa no
mestrado, doutorado e passa a lecionar numa
Universidade, passando assim a fazer parte da
classe média.
Mobilidade Social Vertical
A chegada do ex-metalúrgico Luiz Inácio Lula da
Silva à Presidência da República, em janeiro de
2003 foi uma das maiores expressões dessa
mobilidade. Com ele, passaram a integrar o
governo diversas pessoas provenientes das
camadas mais baixas da sociedade;
Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente , que
foi seringueira no Acre e só pôde estudar a partir
dos 17 anos.
A ascensão social depende muito da origem de
classe de cada indivíduo:
Assim, por mais que pretendam nos vender a ideia
de igualdade, fica bem claro que alguém que nasce
e vive numa camada social elevada tem mais
oportunidade e condições de se manter nesse
nível, ascender ainda mais e se sair melhor do que
os originários das camadas inferiores.
Caso
dos
universitários:
pretendentes
aos
cursos
Aqueles que desde o início de sua vida escolar
frequentaram boas escolas e, além disso,
estudaram em cursinhos preparatórios de boa
qualidade têm mais possibilidade de aprovação
no vestibular das universidades não pagas;
federais e estaduais.
Desigualdades econômicas e sociais
De modo geral, a desigualdade econômica – a
mais conhecida – é chamada imprecisamente
de desigualdade social, dada pela distribuição
desigual de renda.
No Brasil, a desigualdade social tem sido um
cartão
de
visita
para
a
comunidade
internacional, uma vez que pertencemos a lista
dos países mais desiguais do mundo.
Segundo dados da ONU, em 2005 o Brasil era a 8º
nação mais desigual do mundo;
E em 2012, o Brasil ficou como o 4º país mais
desigual da América Latina em distribuição de
renda;
ficando atrás somente de Guatemala, Honduras e
Colômbia, segundo relatório sobre as cidades
latino-americanas, feito pelo Programa das Nações
Unidas para os Assentamentos Humanos (ONUHabitat).
o Brasil aparece em quarto, apesar das melhorias nesse
setor na última década, informou nesta quarta-feira uma
fonte do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD);
Segundo dados do PNUD, Honduras, Bolívia, Colômbia, Brasil
e Chile são os países mais desiguais por renda;
Já as nações de menos desigualdade são Nicarágua,
Argentina,
Venezuela,
Uruguai,
Jamaica
e
Peru.
"A América Latina continua sendo a região do
mundo que tem, de longe, a mais alta
desigualdade", anunciou o coordenador do
Relatório
Nacional
de
Desenvolvimento
Humano da Colômbia 2013, Hernando Gómez,
em uma entrevista coletiva.
Pesquisadores que estudam a desigualdade
social brasileira atribuem, em parte, a
persistente desigualdade brasileira a fatores
que remontam ao Brasil colônia pré-1930;
e como decorrência do efetivo processo de
modernização que tomou o país a partir do
início do século XIX.
Junto
com
o
próprio
desenvolvimento
econômico, cresceu também a miséria, as
disparidades sociais – educação, renda, saúde,
etc.
A flagrante concentração de renda, o
desemprego, a fome que atinge milhões de
brasileiros, a desnutrição, a mortalidade
infantil, a baixa escolaridade, a violência.
Mas o que a gente percebe é que o combate à
desigualdade deixou de ser entendida como
uma responsabilidade nacional e passou a ser
internacional.
o fato é que o Brasil tem o quarto pior índice
de desigualdade da América Latina e apesar do
aumento dos gastos sociais nos últimos dez
anos, apresentou uma baixa mobilidade social
e educacional entre gerações.
O fator financeiro não é a única origem para
isto, a falta de acesso à educação, saúde,
moradia, cultura, etc, também fazem parte do
nosso país.
Na região, em seu conjunto, "a desigualdade
diminuiu" e isso "deve ser comemorado e
valorizado", comentou o representante do
PNUD.
A
queda
na
desigualdade
se
deve,
principalmente,
ao
aumento
no
nível
educacional, à melhora no sistema de saúde e
a um maior acesso ao emprego, além dos
programas públicos de transferência de renda.
A particularidade brasileira de acumulo de
capital nas mãos de poucos, permeia a nossa
história, desde o Brasil Colônia.
Naquele momento, iniciamos um pressuposto
de extrema desigualdade e criamos a
manutenção de elevado contingente de
cidadão que passariam a viver abaixo da linha
de pobreza.
Há 10 anos atrás o programa de governo do
então candidato, Lula, que insistia na
importância de programas de transferência de
renda para diminuir o enorme abismos
existente entre as classes sociais brasileira.
Após o governo Lula, o ultimo Censo constatou
que ações dessa natureza implementadas por
ele, geraram uma redução de 21% no
coeficiente de Gini brasileiro - índice que mede
a desigualdade de distribuição de renda em
uma sociedade.
O quadro abaixo com dados de 01/2012 e fica
fácil de perceber que o Brasil vem conseguindo
aprofundar a redução das desigualdades.
Segundo Marcelo Néri, chefe do Centro de
Políticas Sociais da FGV:
o Brasil vem conseguindo aprofundar a
redução das desigualdades, mesmo diante da
crise mundial;
Entre janeiro de 2011e o mesmo mês em
2012:
a desigualdade de renda caiu 2,1%, de acordo
com as pesquisas mensais de emprego;
e a pobreza caiu 8%;
índices melhores que os da década passada,
marcada pela redução da pobreza e da
desigualdade.

A realidade é que no Brasil as classes
dirigentes
poucas
vezes
desprenderam
grandes esforços para melhorar as questões de
distribuição de renda.
Em
consequência
disso,
temos
graves
prejuízos sociais como a violência, péssimas
condições de vida e trabalho etc.
Números do Brasil
Veja resultados da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE feita em
2013 com 362.555 pessoas em 1.100
municípios
O estudo investiga dados sobre população,
migração,
educação,
trabalho,
famílias,
domicílios e rendimento;
ATUALIZAÇÃO IMPORTANTE: na sexta-feira,
19, dia seguinte à divulgação desta Pnad, o
IBGE informou que dados da pesquisa estavam
incorretos.
A Pnad de 2013 mostra uma tendência de envelhecimento da
população brasileira;
Dos 201,5 milhões de habitantes no país, 13% são idosos, ou
seja, têm mais de 60 anos;
Outro destaque foi o aumento da proporção de solteiros no
país: de 48,2% do total da população em 2012 para 49,2% em
2013;
A definição de solteiro inclui pessoas com união estável ou que
se casaram só no religioso.
A taxa de analfabetos no país teve queda após
um ano de estagnação;
O índice de brasileiros com 15 anos ou mais
que não sabem nem ler e escrever era de 8,6%
em 2011;
Teve ligeira alta para 8,7% em 2012;
E
caiu
para
8,5%
em
2013.
O número de pessoas com 10 anos ou mais
que não têm instrução, ou estudaram menos
de um ano, subiu de 15,3 milhões para 16
milhões.
Em 2013, os domicílios brasileiros apresentaram
aumento de carros (alta de 4,8%) e motos (1,4%)
nas garagens;
Outro destaque foi o crescimento de máquinas de
lavar – são 7,8% mais residências com o
eletrodoméstico.
Na contramão estão aparelhos de rádio (queda de
4,4%) e DVD (-2,8%);
Os índices de fogão e TV dentro dos domicílios
brasileiros ficaram estáveis.
Pela primeira vez, segundo a Pnad, mais da
metade da população brasileira tem acesso a
internet;
A alta no número de pessoas conectadas foi
menor do que em outros anos:
menos de 1 ponto percentual entre 2012 e
2013.
O número de pessoas com celular no país
manteve o crescimento;
Mas com alta menor na comparação com
outros anos;
Em 2012,
aparelho;
72,8%
da
população
Em 2013, o número subiu para 75,5%.
tinha
o
O Índice de Gini, que mede a distribuição da
renda, passou de 0,496 em 2012 para 0,495
em 2013;
A leve queda manteve a tendência decrescente
do índice dos últimos anos.
Pessoas ocupadas
A taxa de pessoas economicamente ativas (15
anos ou mais), em relação ao total da
população da mesma faixa etária, era de 65,5%
em 2013, o que indica estabilidade em relação
a 2012, quando havia sido de 65,9%. Em
comparação com 2008, a queda do indicador
foi de 3,1 pontos percentuais. No grupo de
economicamente ativas entram tanto as
pessoas ocupadas quanto as desocupadas.
Renda média
O rendimento médio real de todos os
trabalhadores em 2013 foi estimado em R$
1.681 por mês, valor 5,7% superior à média
verificada em 2012 (R$ 1.590) e 29,3% superior
à média de 2001 (R$ 1.300).
Renda média
Em 12 anos, os trabalhadores viveram dois
momentos distintos: de 2001 a 2004 houve
perdas anuais na renda;
E de 2005 a 2013 ganhos reais.
Renda média
No ano passado, as maiores médias foram
registradas no Distrito Federal (R$ 3.114)
E em São Paulo (R$ 2.083)
Enquanto no Ceará (R$ 1.019), no Piauí (R$
1.037) e em Alagoas (R$ 1.052) observaram-se
as médias mais baixas.
Homens e mulheres
Em 2013, as mulheres receberam, em média,
73,7% do salário dos homens;
Em 2012, essa proporção era de 72,8%.
O rendimento médio dos homens no ano
passado foi de R$ 1.890 por mês;
e o das mulheres, R$ 1.392.
Homens e mulheres
A menor diferença da renda média por sexo foi
vista no Amapá, onde as mulheres receberam
98,2% do salário dos homens.
A maior foi observada em Santa Catarina, onde
as trabalhadoras tiveram 64,1% do ganho
deles.
Carteira assinada
36,8 milhões de pessoas em 2013, teve
acréscimo de 1,3 milhão de trabalhadores em
relação ao ano anterior;
Aumento de 3,6% de um ano para o outro e
expansão de 9,9 pontos percentuais frente a
2001.
Carteira assinada
O número de trabalhadores domésticos com
carteira assinada subiu 11,38%;
Passando de 1,92 milhão, em 2012, para 2,14
milhões, no ano seguinte.
Carteira assinada
Os domésticos, com e sem registro
carteira, somaram 6,43 milhões em 2013;
em
Resultado próximo do observado um ano
antes, 6,44 milhões;
Houve queda de apenas 0,16%.
Trabalho infantil
No ano passado, 486 mil crianças de 5 a 13 anos
estavam em situação de trabalho infantil, sendo
333 mil meninos e 153 mil meninas.
Em comparação com o ano passado, a queda foi de
13,36%;
A maior parte dessas crianças (63,8%) estava na
agricultura.
Trabalho infantil
A legislação brasileira proíbe o trabalho de
crianças e adolescentes menores de 16 anos;
Entre 14 e 16 anos é possível exercer
atividades remuneradas apenas na condição de
aprendiz.
Trabalho infantil
O país tinha 3,1 milhões de trabalhadores de 5
a 17 anos de idade no ano passado, número
12,3% menor do que no ano anterior.
Isso significa menos 438 mil crianças e jovens
nessa condição.
Trabalho infantil
Segundo o IBGE, em termos percentuais, a
queda mais relevante se deu entre crianças de
5 a 9 anos, de 29,2%, ou seja, menos 24 mil
trabalhadoras de 2012 para 2013.
Trabalho infantil
Em números absolutos, a maior queda foi entre
adolescentes de 14 a 17 anos: menos 362 mil
trabalhadores;
O ganho médio das pessoas entre 5 e 17 anos foi
estimado em R$ 557 por mês em 2013;
Elas trabalharam, em média, 27 horas por semana.
O índice, de acordo com a ONU, leva em conta
três fatores:
Expectativa de vida ao nascer;
Educação;
E renda.
O Programa das Nações
Desenvolvimento (Pnud)
ONU é quem
pesquisa.
preconiza
Unidas
as
para
diretrizes
o
da
O Brasil registrou melhora no Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) de 2012,
mostra relatório da Organização das Nações
Unidas (ONU) divulgado nesta quinta-feira
(14), mas manteve a posição no ranking
mundial registrada no ano anterior, 85º lugar.
A primeira colocação no ranking mundial
permanece com a Noruega (0,955), seguida
por Austrália (0,938) e Estados Unidos (0,937).
Os três piores colocados são Moçambique
(0,327), Congo (0,304) e Niger (0,304).
O Brasil está atrás de quatro países da América
do Sul, como Chile (40º lugar), Argentina (45º),
Uruguai (51º) e Peru (77º);
Entre outros vizinhos, fica na
Equador (89º) e Colômbia (91º).
frente
de
Temos um passivo histórico na educação,
antes da década de 90 tínhamos um sistema
educacional incipiente, que não atendia;
O IDH tende a melhorar mais quando a
população jovem virar a população adulta;
Em relação a outros países do grupo de países
emergentes conhecidos como Brics (Brasil,
Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil só
perde no IDH para a Rússia, que registra 0,788
e é a 55ª colocada.
O Brasil, aponta o relatório, apresentou
progresso em renda, educação e saúde nos
últimos 20 anos;
Segundo dados Pnud, está entre os 15 países
que mais reduziram a diferença, desde 1990,
entre o patamar do IDH e o máximo verificado
pela ONU. "Isso é fruto de fortalecimento da
economia acompanhado de desenvolvimento
humano“.
O programa de transferência de renda do
Brasil, o Bolsa Família, é citado pela ONU como
exemplo para o mundo para melhoria do IDH.
O IDH dos municípios vai de 0 a 1:
quanto mais próximo de
desenvolvimento
humano;
próximo de um, melhor;
zero, pior o
quanto
mais
O índice considera indicadores de longevidade
(saúde), renda e educação.
Cinco municípios alagoanos estão na lista dos
piores Índices de Desenvolvimento Humano
Municipal (IDHM) do Brasil:
A constatação é do estudo do Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud)
que
publicou
a
avaliação
"Atlas
do
Desenvolvimento Humano no Brasil 2013". Em
Alagoas constam na relação dos piores IDHM
os municípios de Inhapi, Olivença, Olho D'Água
Grande, Mata Grande e Roteiro.
é um indicador geral da educação nas redes
privada e pública;
Criado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e
leva em conta dois fatores que interferem na
qualidade da educação:
rendimento
escolar
(taxas
de
aprovação,
reprovação e abandono);
e médias de desempenho na Prova Brasil, em uma
escala de 0 a 10.
O Brasil superou as metas na educação
propostas pelo Ministério da Educação (MEC)
para serem alcançadas em 2013 no ciclo inicial
do ensino fundamental (de 1º ao 5º ano), mas
ficou abaixo da meta projetada no ciclo final
do ensino fundamental (6º ao 9º ano) e no
ensino médio, de acordo com o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb),
divulgado pelo Ministério da Educação.
Nos anos iniciais, o Ideb registrado em 2013
foi de 5,2 pontos, acima do índice de 2011
(5,0) e acima também da meta projetada pelo
MEC (4,9). Já nos anos finais do ensino
fundamental, o Ideb foi de 4,2 pontos, um
índice levemente superior do alcançado na
edição anterior (4,1), mas abaixo da meta de
4,4 esperada pelo governo federal.
No ensino médio, o Ideb registrado no país foi
de 3,7 pontos, o mesmo registrado em 2011.
O índice ficou abaixo da meta de 3,9 pontos
projetadas pelo MEC para o ano de 2013.
Ensino fundamental
O Ideb mostra que 60% das redes públicas do
Brasil estão abaixo da meta nos anos finais do
fundamental;
Considerando só as redes estaduais, só 41,8% dos
estados atingiram a meta do Ideb 2013 nos anos
finais do fundamental;
Considerando só as redes municipais, só 35,8%
delas atingiram a meta
Ensino fundamental
No ensino fundamental, as redes estaduais
com os melhores desempenhos nos anos
iniciais (1º ao 5º ano) foram:
Minas Gerais e Paraná (6,2 pontos), Goiás (6,0),
São Paulo e Santa Catarina (5,7);
Roraima (3,6) e Acre (3,8) ficaram abaixo da
média.
Ensino fundamental
Nos anos finais (6º ao 9º) ano, os melhores
índices, Minas Gerais (4,7), Goiás (4,5), Acre e
São Paulo (4,4) e Mato Grosso (4,2);
Noves redes estaduais ficaram abaixo da meta
projetada: Roraima, Pará, Amapá, Tocantins,
Piauí, Sergipe, Santa Catarina, Mato Grosso e
Distrito Federal.
Ensino médio
Considerando o Ideb total, que reúne as redes
pública e privada, 23 estados ficaram abaixo
da meta projetada para eles no índice.
O únicos que ficaram acima da média foram
Amazonas, Pernambuco, Rio de Janeiro e
Goiás.
Ensino médio
Goiás obteve o melhor Ideb do ensino médio
na rede estadual: 3,8 pontos. Em seguida estão
São Paulo e Rio Grande do Sul (3,7); Santa
Catarina, Minas Gerais, Rio de Janeiro e
Pernambuco (3,6).
O pior índice foi de Alagoas, com 2,6 pontos.
Ensino particular
a rede privada de ensino apresentou uma
queda de desempenho.
Ensino particular
Ideb da rede privada para o ensino médio
registrava 5,6 pontos em 2005, índice repetido
em 2007 e 2009;
Subiu para 5,7 pontos em 2011;
E agora caiu para a pior marca da história: 5,4
pontos em 2013.
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