A MÍSTICA DOS PONTOS CONCRETOS
DE ESFORÇO E A PARTILHA
OBJETIVO DAS ENS:
• “As Equipes de Nossa Senhora
têm por objetivo essencial
ajudar os casais a caminhar
para a santidade. Nem mais,
nem menos.” (Pe. Henri
Caffarel).
Somos chamados em casal....
Pelo Sacramento do Matrimônio, o casal se torna
sinal da união e do fecundo amor entre Cristo e
a Igreja, participando desse mistério. Isso
significa que, marido e mulher, devem ajudar-se
mutuamente na santificação tanto para abraçar
a vida conjugal como para acolher e educar os
filhos, e possuem no povo de Deus um lugar
particular e uma graça própria. (cf. 1Cor.7,7).
(Rito do Matrimônio - Introdução - Ed. Paulinas.)
“Com os quatro primeiros casais (1939) houve outra coisa, além de
uma boa ideia” /
Carisma, Mística, Espiritualidade Pg. 6
• “Vai surgindo a instituição central que irá
dar como fruto o que se chamará de
espiritualidade conjugal” : os casados são
chamados à santificação, não apesar do
casamento, mas no e pelo casamento”
Carisma, Mística e Espiritualidade pg. 7
ONDE DOIS OU TRÊS ESTÃO REUNIDOS EM
MEU NOME, EU ESTOU NO MEIO DELES. (MT
18, 19-20)
O que se entende por Mística?
“Mística é o espírito que dá sentido a uma proposta
de vida; é a orientação que leva uma vida normal
a se transformar em uma procura de comunhão
com Deus; mística é o sentido oculto e também o
espírito que orienta “para frente” os pontos
concretos de esforço das Equipes de Nossa
Senhora” (Mística dos Pontos Concretos de
Esforço e a Partilha – pag. 3 – Ed. Atualizada de
2011)
Esta mística das ENS,
Para ser viva e duradoura, exige uma regra.
Mística e regra, como a alma e o corpo,
não podem passar uma sem a outra; a
mística deve ser a alma da regra; e a
regra, o suporte e a salvaguarda da
mística. A regra deve ser suficientemente
suave para não entravar a personalidade e
a missão dos cônjuges, bastante severa
para preservá-los da moleza.
COERÊNCIA INTERIOR que
unifica os PCEs:
1. Os PCEs nos convidam a atitudes que
devemos assimilar e pôr em prática num
caminho de conversão que, pouco a
pouco, vai transformando nossa vida.
Esses são pontos que nos oferecem os
meios mais adequados para realizar um
verdadeiro encontro com o Senhor.
COERÊNCIA INTERIOR que
unifica os PCEs:
2. A coerência interna dos PCEs se baseia
em três apelos que se repetem em todos
eles e estão na base que os unifica: o
apelo à assiduidade e nos abrirmos à
vontade de Deus, um apelo a desenvolver
a capacidade de viver na verdade e o
apelo em aumentar a capacidade de
encontro e comunhão.
As ENS pretendem despertar em nós atitudes
constantes de coerência interior:
1. Cultivar a assiduidade em nos abrir à vontade e
ao amor de Deus.
2. Desenvolver nossa capacidade para a verdade;
3. Aumentar nossa capacidade de viver o encontro e
a comunhão.
São, portanto, atitudes de vida, (escutar,
reservar, encontrar-se, fixar, pôr-se - não
coisas a cumprir: ) para transformar a vida
(num modo de viver mais cristão) e
facilitar um verdadeiro encontro com o
Senhor. Um esforço ao qual cada um de
nós se obriga voluntariamente e não um
esforço que nos é imposto de fora.
O QUE É ESFORÇO?!
Segundo
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa:
1. Intensificação das forças físicas, intelectuais ou
2.
3.
4.
5.
morais para a realização de algum projeto ou
tarefa;
Aquilo que se faz com dificuldade e empenho;
Estimulação, animação;
Coragem, destemor, valentia;
Diligência, zelo...
Os PCEs: ORAÇÃO
1. Escutar assiduamente a Palavra de Deus
2. Reservar, todos os dias, o tempo necessário
3.
4.
para um verdadeiro encontro com o Senhor
(Meditação).
Encontrar-se a cada dia, marido e mulher,
numa oração conjugal (e, se possível, familiar).
Colocar-se cada ano diante do Senhor para
rever e planificar a sua vida, durante um retiro
de pelo menos 48h.
Os PCEs: Vivência
• 5. Dedicar, cada mês, o tempo necessário
para um verdadeiro diálogo conjugal, sob
o olhar do Senhor (dever de sentar-se).
• 6. Fixar cada um a si mesmo uma “regra
de Vida” e revê-la todos os meses.
Os Pontos Concreto de Esforço
Não
são
obrigações
inventadas
arbitrariamente e que se acrescentam às
muitas outras, que a vida nos impõe. São,
ao contrário, um profundo caminho de
conversão cristã que passa por atitudes de
assiduidade, de interiorização, de realismo
e comunhão. Um caminho que realmente
pode transformar nossa vida. (Página 11)
MÍSTICA DA PARTILHA
A partilha tornou-se um dos pontos mais fracos
da reunião e isto porque não vivemos em equipe
senão uma caricatura do que a partilha deveria
ser. (Pg.11)
A Partilha resulta da fidelidade ao que somos.
Temos que ser o que somos. Tomar consciência
da própria identidade.
PARTILHA X COPARTICIPAÇÃO
A Partilha não é a coparticipação nem a oração,
porém, está um pouco entre os dois, pois tem a
dinâmica do “pôr em comum” e deve ser feita
em “clima de oração”.
Importante o papel do CRE e do SCE para
destacar os pontos realmente importantes, para
ajudar a animar, orientar o discernimento.
A PARTILHA É O LUGAR E O
MOMENTO ...
EM QUE “EU TE ASSUMO E TU ME
ASSUMES”, ONDE CADA UM ASSUME O
OUTRO NO SENTIDO MAIS COMPLETO E
MAIS PROFUNDO, O DE PARTILHAR
NOSSO PROJETO CRISTÃO, REALIZANDO
ASSIM, UM SINAL REAL, COMO
SACRAMENTO, PELO QUAL CADA UM FAZ
PARTE DO OUTRO NO CRISTO.
A partilha deveria ser feita procurando-se assimilar
sempre as mesmas três atitudes que estão na
base dos PCEs:
A Procura assídua da vontade de Deus –
“Quando quero teu progresso, sou Deus
para ti” / Um amor autêntico que quer o
bem do outro como se fora o seu próprio
bem. O que não se deve fazer é calar,
solução que se adota com muita
frequencia, ou não reagir. (Pag. 14)
A Procura da Verdade;
A partilha obriga aqueles que reúnem em
nome de Cristo a revelar a verdade,
simplesmente, sem se proteger atrás de
mecanismos de defesa sempre repetidos e
sem se contentar com uma comunicação
superficial que esconde mais ou menos
nossa verdade profunda. (Página 16)
Como ajudar sem conhecer?
A vivência do encontro e comunhão
Viver a comunhão na partilha é sair de si mesmo,
escutar com a mente e o coração, compreender
e respeitar o outro, ir ao seu encontro,
responder na verdade e permutar no amor.
Viver esse encontro exige um dinamismo. Viver é
crescer, atravessar crises, amadurecer, superar
situações, aproximando-nos dos outros,
olhando, amando, acolhendo, sofrendo.
(Pag.17)
Na página 23 da Mística dos PCEs e
Partilha, conclui-se:
Os PCEs são meios propostos pelo Mov. das ENS, visando a
nossa transformação, a nossa conversão. Não se pode
imaginar, nem se pode querer que seja uma
transformação repentina, pois se trata de um processo
lento e gradativo. Ao longo da caminhada, quando se
toma consciência, percebe-se que essa transformação é
sólida e profunda. O interessante é notar que esse
processo se dá todos os dias de nossa vida, isto é,
nunca estamos perfeitos ou convertidos totalmente. Daí
o valor de nossa pequena comunidade chamada Equipe
de Nossa Senhora.
Possíveis perguntas para a hora
da Partilha: (Página 19)
1. Como vivi este mês a procura da vontade de
2.
Deus? O que descobri?
Qual ou quais palavras me tocaram mais neste
mês na Escuta da Palavra e por quê? Foi pela
situação atual que estou vivendo que me
interpelaram, ou porque me deram paz? E
tantas outras questões como sugestão....
3. Temos feito o Dever de sentar-se a partir das pistas do
livro do Tema de Estudo? (Osmarina e Toninho)
O MAIS IMPORTANTE É O ESFORÇO!!!
“O Poderoso fez em mim
maravilhas...
SANTO É SEU NOME”
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Apresentação - Região SP Sul 1