ANALISANDO RESULTADOS…
UM PROBLEMA DE OBSERVAÇÃO…
 Tem









tipicamente 9 dimensões
Espaço
Atores
Atividades
Objetos
Atos
Eventos
Tempo
Metas
Sentimentos
A ETNOGRAFIA
envolve a combinação de métodos
qualitativos (observação participante,
análise documental, entrevistas) por um
período prolongado
 Características





Exploratória
Dados não estruturados
Investigação de pequeno número de casos
Análise envolve interpretação explícita
DOCUMENTANDO DADOS
OBTIDOS
DOCUMENTANDO…

além das anotações…
Grave as entrevistas!
 Filme quando possível…
 Não esqueça de avisar aos entrevistados!!!

Documentação Imparcial
 Dê preferência ao aparelho mais discreto

NOTAS DE CAMPO

devem conter elementos essenciais


Andamento da pesquisa
Respostas dos observados
 Devem
ser tomadas ASAP
 Tempo dividido igualmente entre observar
e anotar
Relatos resumidos
Relatos ampliados
Periódico
 Notas sobre análises e interpretações



DIÁRIO DE PESQUISA
Usados quando há mais de um pesquisador
 Devem documentar

O processo de aproximação
 Problemas encontrados
 Experiências vividas

TÉCNICAS PARA ELABORAR PROTOCOLOS
 Transcrição
Literal
 Transcrição Comentada
 Protocolo Resumido

Faz-se um sumário direto da Gravação
Elimina-se proposições repetidas
 Generaliza-se proposições implícitas
 Proposições que fazem parte de uma mais global são omitidas
 Proposições espalhadas no texto são apresentadas de
maneira resumida

CODIFICAÇÃO E CATEGORIZAÇÃO
CODIFICAÇÃO TEÓRICA

Parte do processo de Intepretação dos Dados

Codificação Aberta
Dados são segmentados
 Expressões são classificadas e recebem conceitos
 Códigos podem vir da literatura ou das próprias observações
dos participantes
 O nível de granularidade pode variar

QUESTÕES BÁSICAS NA
CODIFICAÇÃO
O
que?
 Quem
 Como
 Quando? Por quanto tempo?
 Quanto?
 Por que?
 Para que?
 Através de que?
CODIFICAÇÃO AXIAL E SELETIVA

Codificação Axial


Refina a Cod. Aberta, encontrando hierarquias entre
as categorias
Codificação Seletiva
Encontrar a categoria “raiz”
 Agrupar as outras em torno dessa, para encontrar
padrões…


Qdo isto se verifica, acontece aquilo
CODIFICAÇÃO TEMÁTICA
Serve para estudos Comparativos
 Amostragem teórica nos grupos
 Uso de entrevistas semi-estruturadas
 Análise de um caso único
 Perguntas-chave





Condições do caso
Interação entre os atores
Estratégias e táticas
Consequencias
ANÁLISE QUALITATIVA DO
CONTEÚDO
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Selecionar o Material
Analisar a situação de coleta
Caracterização Formal do material
Definir o objetiivo
Definir a técnica
Definir as Unidades Analíticas
TÉCNICAS DE ANÁLISE
Grounded Theory
 Hermenêutica
 Análise Qualitativa de Conteúdo

Criação Indutiva de Categorias
 Análise Explicitante de Conteúdo
 Análise Estruturante

GROUNDED THEORY
 Construção
de conceitos durante o levantamento.
 Instrumento Central – fichas de anotação


Servem para criação de categorias de análise
Registram o contexto da observação
 Conceitos
são integrados pela comparação de
códigos e anotações.
 Usada na observação participante
 Objeto de Estudo é novo (pesquisas
exploratórias).
ANÁLISE FENOMENOLÓGICA
Entender o cerne de um fenômeno através de
suas variações.
 Definição do Fenômeno
 Criação de unidades significativas
 Variação destas, para entender qual é o cerne do
fenômeno.

HERMENÊUTICA
 Técnica
dispendiosa, para análise de
material de texto, especialmente
entrevistas abertas e pouco estruturadas.
 Trabalha com vários intérpretes
 Participantes discutem suas
interpretações


Conversas gravadas e transcritas
Seguidas de retrabalho e novas interpretações
 Identificam
as idéias centrais.
 “Sujeitos Observados são consultados
quanto a interpretação resultante”
ANÁLISE QUALITATIVA DE
CONTEÚDO

Análise Sumarizante


Análise Estruturante


Envolve indução de categorias
Estabelece um recorte do material baseado em
critérios estabelecidos
Análise Explicante

Acrescenta-se material para explicar segmentos do
texto
ANÁLISE SUMARIZANTE

Material é parafraseado
Trechos menos relevantes, com significados
redundantes são omitidos
 Paráfrases semelhantes são condensadas e resumidas

CRIAÇÃO INDUTIVA DE CATEGORIAS
Determinação da Pergunta
 Determinação de critérios e seleção de categorias
 Passagem linha a linha
 Revisão das categorias (10 a 50% do material)
 Passagem Final
 Avaliação

ANÁLISE ESTRUTURANTE
Determinação das dimensões da estrutura
 Formulação de definições, exemplos de ancoras
 Marcação das localidades do material

ANÁLISE EXPLICITANTE
Serve para esclarecer trechos ambíguos
 Determinação dos trechos a explicitar
 Determinação do material explicativo aceitável
 Coleta
 Formulação da Explicação
 Verificação da Suficiência da Explicação

ANÁLISE GLOBAL
primeiro faz-se uma leitura do material,
anotando palavras-chave e estruturando trechos
extensos
 Marca-se conceitos centrais
 Produção de uma tabla de conteúdos para o texto



Palavras-chave, localização
Resumo do texto
VAMOS PRATICAR?

Em grupos (os de projetão) cada equipe deve
Escolher um tipo de entrevista (entre as que
estudamos) e elaborar uma guia.
 Na parte introdutória, vcs devem descrever o
trabalho e também esclarecer os objetivos da
entrevista. Não esqueçam de definir as hipóteses
(com suas variáveis) que querem investigar, ok?


Entrega: 16/06 – pode ser via email mesmo!
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qualitativa.ppt - Centro de Informática da UFPE