BIOLOGIA
O que é Poluição Biótica?
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Alguns podem pensar que a poluição biótica é o
descarte de detritos e restos de animais mortos no
meio ambiente,mas isso não seria um problema por
muito tempo,pois eles logo se decompõem e somem.
Nesse trabalho a poluição biótica é a introdução
de espécies de animais ou vegetais que se instalam
em locais onde não são naturalmente
encontradas.Com isso podem acontecer alterações
bióticas e até a extinção de espécies.
Introdução de Espécies
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Uma espécie introduzida ou exótica é uma espécie de
organismo que vive fora da sua área de distribuição
nativa, e que tenha sido acidental ou deliberadamente
para aí levada pela atividade humana.Algumas
espécies introduzidas danificam o ecossistema em que
são introduzidas, enquanto outras afetam
negativamente a agricultura e outros recursos naturais
aproveitados pelo homem, ou afetam a saúde de
animais e humanos. Uma espécie introduzida que
produz alterações importantes na composição, estrutura
e processos do ecossistema em que foi introduzida,
pondo em risco a diversidade biológica nativa, é
chamada de espécie invasora.
Introdução de Espécies - Acidental
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Não existe controle na introdução da espécie; a
melhor maneira de solucionar o problema é a
detecção rápida da dispersão da espécie. Como
exemplos temos as diversas formas com que as
sementes de plantas de dispersam (como exemplo,
pelas fezes de pássaros);animais (especialmente
insetos) que viajam escondido sem veículos
automotores, navios, aviões; etc.
Exemplo de Introdução Acidental:
Aedes Aegypti
Conhecido por ser o vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti é
próprio de regiões tropicais e subtropicais, originário da Etiópia e
do Egito. Chegado ao Brasil durante a escravidão, se reproduz
principalmente em recipientes artificiais onde ocorre acúmulo de
água, como latas e vasos. Apesar de ser frequentemente
associado a doenças, o mosquito nem sempre está contaminado,
podendo também não representar um perigo em todos os casos.
"O mosquito pode não ser sinônimo de mortes e prejuízo, pois o
Aedes pode ser vetor da dengue, mas nem sempre está
contaminado com a doença. A mesma coisa ocorre com os seres
humanos: nós todos somos vetores de doenças, mas não estamos
necessariamente contaminados", compara a engenheira florestal.
Introdução de Espécies - Intencional
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1) As espécies são intencionalmente introduzidas. Nesse
caso, um amplo estudo de manejo da espécie deve ser
realizado antes de sua introdução, a fim de se evitar um
futuro descontrole. Como exemplos de espécies
intencionalmente introduzidas temos plantas para
agricultura e pastagem; plantas ornamentais: introdução de
organismos para controle biológico;etc.
2) As espécies são intencionalmente introduzidas apenas no
cativeiro, porém fogem para o meio ambiente: nesse caso o
manejo da espécie também é a melhor solução. Como
exemplos temos: animais que fogem de zoológicos; plantas
que se dispersam para fora de jardins botânicos; animais
que vivem em cativeiro nas fazendas; etc.
Exemplo de Introdução Intencional:
Carpa Asiática
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A carpa asiática - um peixe grande, prolífero e comilão - está
a 25 milhas (40 quilômetros) de chegar aos Grandes Lagos,
entre os Estados Unidos e o Canadá, onde pode provocar
grandes perturbações na fauna local. O peixe foi importado
da China no princípio da década de 1970, para ajudar a
controlar as algas e moluscos em aquiculturas do Sul dos
Estados Unidos. Mas, durante as cheias do início dos anos
1990, acabou por escapar do seu cativeiro e começou a
colonizar o rio Mississipi.
O carpa asiática transformou-se em mais um caso de invasão
incontrolada de espécies exóticas no país. O peixe pode
atingir 1,2 metros de comprimento e 50 quilos de peso,
dimensões que o deixam virtualmente sem predadores
naturais. Para matar a fome, a carpa asiática chega a
consumir, diariamente, 40 por cento do seu peso em plantas
aquáticas, moluscos e peixes. Cada fêmea carrega até um
milhão de ovos.
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Existe um evento local que ganha quem retirar mais
desses peixes do rio;depois esses peixes viram
ração e óleo.Esse evento foi criado para ajudar a
combater a superpopulação. As carpas tem
acabado com outras espécies nativas e com a
biodiversidade, pois se alimentam de todas as
algas e moluscos que os peixes nativos dependem
para a sua cadeia alimentar e reprodução.
Tendo visto as formas como as espécies exóticas invasoras se
instalam num novo ambiente, é hora de pensarmos em como
prevenir esse fato. Como dito anteriormente, a melhor maneira de
se prevenir é impedir diretamente a introdução da espécie. Como
em muitos casos esse é um procedimento impraticável,
especialmente nos casos de introdução acidental, outros modos de
se controlar podem sem aplicados. Em primeiro lugar, a detecção
de espécies que possuem grande potencial de se tornar exóticas
invasoras é fundamental. Com essa detecção, as espécies podem
ser analisadas e ter sua dispersão controlada. Alguns fatores que
ajudam nessa detecção são: quanto maior a população inicial da
espécie em questão e quanto maior a tolerância a diferentes tipos
de clima, maior a chance de se tornar invasora. Espécies que
também já foram diagnosticadas como potenciais invasoras em
outros locais também merecem atenção.
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Apenas para se ter uma ideia dos prejuízos que
podem ser gerados, estudo apresentado pela
organização não governamental The Nature
Conservancy (TNC) estima que mais de 1,4 trilhão
de dólares, cerca de 5% da economia global, são
gastos todos os anos na luta contra o avanço de
espécies exóticas. No Brasil, esse valor chega a
50 bilhões por ano, segundo o coordenador do
Programa de Recursos Genéticos do Ministério do
Meio Ambiente, Lidio Coradin, em reportagem
divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo.
Trabalho feito pelos alunos do 1ºA:
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Bárbara R. N. Rodrigues
Ediane Bianca
Fernanda Neves
Lucas de Bruno
Larissa Gomes
n°04
n°11
n°15
n°27
n°24
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