I Simpósio Brasileiro de Espécies
Exóticas Invasoras
Grupo de trabalho 4
Controle e monitoramento de espécies
exóticas: Estratégia de ação e
financiamento
Controle e monitoramento
Instituições representadas
SEAP
ANVISA
UFMG
IBAMA
MMA
USP
ABIN
IBGE
UFRJ
Marinha (IEAPM e
ABRAF
UFF
IAP
Inst. Hórus
(várias gerências)
Capitania dos Portos)
FIEP
Banco do Brasil Banco do NE
IDEAAS
WFW
Controle e monitoramento
1. Avaliação geral da situação atual
• Ações isoladas no âmbito dos principais
setores relacionados com o problema: meio
ambiente, sistemas de produção e saúde;
• O setor da agropecuária e silvicultura é
aquele que possui a mais avançada estrutura
instalada em nível nacional;
• O setor da saúde tem historicamente atuado
em diversas frentes, porém muito mais na
prevenção do que no controle e
monitoramento;
Controle e monitoramento
1. Avaliação geral da situação atual (cont.)
• Na área ambiental os programas, projetos
e ações têm ocorrido por intermédio do
MMA e de diversas outras instâncias
governamentais e não-governamentais,
porém não há uma coordenação nacional;
• Não existe uma real coordenação em nível
intersetorial no país.
Controle e monitoramento
2.
•
Principais barreiras
O tempo médio de resposta para a implantação de ações
de controle e monitoramento é, em geral, muito lento,
acarretando em aumento na demanda de recursos
financeiros e humanos e na diminuição da efetividade dos
programas;
•
Há pouca ou nenhuma integração nas ações de
planejamento, prevenção, detecção precoce, controle e
monitoramento, especialmente no setor ambiental;
•
São muito limitados ou inexistentes os mecanismos de
comunicação e compatibilização das diferentes
demandas e respostas dos setores ambiental, econômico
e sanitário, ou seja, não há integração dos órgãos
governamentais que tratam do problema;
Controle e monitoramento
2. Principais barreiras
• O setor ambiental, em particular, não possui ação
coordenada para gerenciar a prevenção, controle
e/ou erradicação de espécies exóticas em
ecossistemas naturais terrestres e aquáticos;
•
Inexistência de uma lista branca de espécies
exóticas invasoras;
•
O conhecimento sobre a biologia e o potencial
invasor das espécies exóticas e seus impactos é
ainda muito incipiente (com algumas exceções);
Controle e monitoramento
2. Principais barreiras
• As informações oriundas de estudos pretéritos
(históricos e recentes) não estão inteiramente
disponibilizadas e muito menos integradas
(ambiente-saúde-sistemas de produção);
•
O licenciamento da atividade econômica
envolvendo a introdução de espécies exóticas,
quando ocorre de fato, freqüentemente não
incorpora a abordagem dos impactos ambiental e
sócio-cultural.
Controle e monitoramento
2. Principais barreiras
•
O tema ainda não se tornou uma prioridade
na agenda política nacional !
Controle e monitoramento
3. Recomendações gerais
• Estabelecimento imediato de uma estrutura
institucional, em nível federal, no IBAMA, para
promover, desenvolver e coordenar as ações de
fiscalização, monitoramento, prevenção, controle
e erradicação, assim como para apoiar a
pesquisa, de espécies exóticas em ecossistemas
naturais (Centro Nacional de Prevenção e
Controle de Espécies Exóticas Invasoras);
•
Implantação imediata de uma comissão
interministerial para coordenar as ações
relacionadas aos diferentes setores (ambiente,
saúde, agropecuária e silvicultura);
Controle e monitoramento
3. Recomendações gerais
•
Captação de recursos em nível nacional e
internacional tendo em vista a necessidade do
planejamento financeiro de longo prazo no que se
refere aos programas aqui considerados
(prevenção, controle e monitoramento);
•
Incentivar, com maior rigor, as pesquisas
científicas sobre biologia, taxonomia, ecologia e
outros temas centrais para a questão das
invasões biológicas (com linhas de financiamento
dedicadas Æ MCT, MMA, MS, MAPA, MJ, etc.);
Controle e monitoramento
3. Recomendações gerais
•
Integrar as ações de prevenção e controle;
•
Promover a elaboração de uma lista branca de
espécies exóticas;
•
Investir maciçamente em capacitação de
pessoal, em todos os níveis de formação e de
atuação sobre espécies exóticas invasoras;
•
Aumentar a divulgação do problema das
espécies exóticas invasoras para que a
prevenção e controle para conhecimento da
sociedade e formação de opinião;
Controle e monitoramento
3. Recomendações gerais
• Investir recursos e esforços para a troca de
experiências entre os setores, países e regiões;
•
Promover mecanismos de facilitação do controle
de espécies invasoras em áreas protegidas
(APP´s, RL´s, UC´s).
Controle e monitoramento
4. Recomendação chave
INSERÇÃO DO TEMA NA AGENDA
POLÍTICA NACIONAL
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