Vias de Administração
Profª Dr. Roosevelt Albuquerque Gomes
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Vias de administração
forma pela qual o fármaco
é introduzido no organismo
Vias de Administração
Local de Absorção
passagem de um fármaco de seu local
de administração para o plasma
Vias de administração
Vias de Administração
 Escolhidas para que o fármaco seja capaz
de atravessar as barreiras apresentadas
pelo corpo
o o fármaco precisa vencer barreiras
físicas, químicas e biológicas  alcança
seus locais de ações moleculares
Vias de administração
Vias de Administração
 Tira proveito das moléculas de transporte
e de outros mecanismos que permitem a
entrada o fármaco nos tecidos corporais
 Necessário o conhecimento das vantagens e
das desvantagens das diferentes vias de
administração
Vias de administração
Vias de Administração
Tópica
Enteral
Parenteral
Efeito local/ Substância aplicada
diretamente onde se deseja sua
ação
Efeito sistêmico/ Substância é
administrada via TGI
Efeito sistêmico/ Substância é
administrada por outra forma sem
ser via TGI
Vias de administração
Via de Administração Tópica
pele
córnea
vagina
mucosa nasal
Vias de administração
Via de Administração Enteral
oral
sublingual
retal
Vias de administração
Via de Administração Parenteral
intravenoso
intramuscular
subcutânea
intratecal
Vias de administração
Via de Administração Enteral
 Expõe o fármaco a ambientes ácido (estômago)
e básico (duodeno) rigorosos  passíveis de
limitar a sua absorção
 Principal local de absorção é a mucosa intestinal
http://www.webciencia.com/11_13intes.htm
ocorre pouca absorção até chegar ao
intestino delgado
Vias de administração
Via de Administração Enteral
Vantagens:
 Simples
 Baixo custo
 Conveniente
 Indolor
 Sem infecção
Vias de administração
Via de Administração Enteral
Desvantagens:
 Depende da adesão do paciente
 A biodisponibilidade pode ser
errática

metabolismo
de
primeira passagem
Vias de administração
Via Oral
 Via mais comum e simples
administração dos fármacos
de
http://enfermagemcontinuada.blogspot.co
m/2011/02/medicacao-via-oral.html
Via de Administração Enteral
 Autoadministração fácil, conveniente e segura
 O fármaco administrado deve permanecer
estável durante a sua absorção pelo epitélio do TGI
Vias de administração
Via Oral
Desvantagens:
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Via de Administração Enteral
 Absorção limitada de alguns fármacos em função de
suas características ( lipossolubilidade ou 
permeabilidade através das membranas)
 Vômitos causado pela irritação da mucosa GI
 Destruição de alguns fármacos pelas enzimas
digestivas ou pH gástrico baixo
Vias de administração
Via Oral
Desvantagens:
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m/2011/02/medicacao-via-oral.html
Via de Administração Enteral
 Destruição de alguns fármacos pelas enzimas da
flora ou mucosa intestinal ou do fígado antes de
alcançar a circulação
 Irregularidades na absorção
 Irregularidade na propulsão
na presença de alimentos
ou outros fármacos
 Necessário contar com a colaboração do paciente
Vias de administração
Via Oral
 Sujeita
ao
metabolismo
primeira passagem no fígado
de
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Via de Administração Enteral
o as enzimas hepáticas podem inativar uma
fração do fármaco ingerido
o administração de quantidades suficientes para
assegurar a presença de uma concentração
efetiva do fármaco na circulação sistêmica
Via de Administração Enteral
Via Sublingual
http://concursoparaenfermagem.blogspot.com/2010/05/vi
as-de-administracao-de-medicamentos.html
Vias de administração
 Absorção direta na cavidade oral
o efeito rápido
passam diretamente para circulação sistêmica
escapam do metabolismo de primeira passagem
o útil se o fármaco é instável no pH gástrico ou rapidamente
metabolizado no fígado
ex.: Propatilnitrato (Sustrate ®)
Via de Administração Enteral
Via Retal
http://enfermagemcontinuada.blogspot.co
m/2011/02/medicacao-via-retal.html
Vias de administração
 Usada para fármacos que devem ter efeito
local
 Útil para pacientes em quadro emético ou
incapazes de tomar medicamentos v.o
ex.: pós-operatório
Vias de administração
Via de Administração Tópica
Via Cutânea
 Efeito local na pele
ex.: esteroides tópicos
 Pode causar efeitos sistêmicos
ex.: organofosforados
 Apresentações transdérmicas
ex.: estrógenos para terapia de reposição hormonal
Via de Administração Tópica
Via Inalatória
http://olhopimpolho.blogspot.com/2008_04_01_archive.html
Vias de administração
 Útil para fármacos gasosos e voláteis
 Fármacos
na
forma
de
aerossol
administrados
para
atingir
altas
concentrações locais
minimiza os efeitos colaterais sistêmicos
ex.: anestésicos e broncodilatadores
Vias de administração
Via de Administração Parenteral
 Os fármacos podem ser administrados nos
tecidos vascularizados ou injetados diretamente
no sangue ou líquido cefalorraquidiano
Vias de administração
Via de Administração Parenteral
Vantagens:
 Em alguns casos, é uma via essencial para que o
fármaco seja liberado em sua forma ativa
 Supera as barreiras capazes de limitar a
eficiência dos fármacos administrados por v.o
 Rápida liberação no local de ação farmacológica
Vias de administração
Via de Administração Parenteral
Vantagens:
 Não está sujeita ao ambiente rigoroso do TGI
 Em geral, a biodisponibilidade é mais rápida,
ampla e previsível
a dose eficaz pode ser administrada com uma
maior precisão
 Não está sujeita ao metabolismo de primeira
passagem
Vias de administração
Via de Administração Parenteral
Desvantagens:
 Irreversível
 Infecção  assepsia deve ser mantida
 Dor  administrações frequentes pode causar
incômodo
 Medo
 Pode ser necessário um profissional experiente
Vias de administração
Via Intravenosa
 Via mais rápida e confiável
http://www.mybwmc.org/library/34/100146
Via de Administração Parenteral
ex.: anestésicos
 Indicados para pacientes inconscientes,
atendimento de emergência
Vias de administração
Via Intravenosa
 Altas concentrações são alcançadas
 Infusões contínuas  vantagem de
uma liberação controlada do fármaco
http://www.mybwmc.org/library/34/100146
Via de Administração Parenteral
Vias de administração
Via Intravenosa
 É necessário assepsia e pessoas
treinadas
 Impossível recuperar o fármaco
após a administração
A toxicidade do fármaco pode chegar
ao nível máximo
http://www.mybwmc.org/library/34/100146
Via de Administração Parenteral
Vias de administração
Via Intramuscular
 Efeito mais rápido que a v.o
 Início intermediário
 Pode ser utilizado
fármacos a base de óleo
para
http://infectologia.org.br/publicoleigo/default.asp?site_Acao=&
paginaId=14&mNoti_Acao=mostraNoticia&noticiaId=7218
Via de Administração Parenteral
Vias de administração
Via de Administração Parenteral
Via Intramuscular
 Velocidade de absorção depende do local da
injeção e do fluxo sanguíneo local
http://escolamariapastor.blogspot.c
om/2010_04_01_archive.html
http://www.pdamed.com.br/bulanv/p
damed_0001_00151_01400.php
músculo esquelético: glúteo, deltoide e vasto-lateral
http://enfermagemesucri2009.blogspot.com/
2011/05/injecao-instramuscular.html
 Pode causar hemorragia intramuscular dolorosa
Vias de administração
Via de Administração Parenteral
http://cssernancelhe2.com.sapo.pt/Sara_
Roque-Pedro_Miguel-index-001.htm
Via Subcutânea
 Possui início lento
 Pode ser utilizado
fármacos a base de óleo
para
http://acervosaude.com.br/videos_enf_24.html
 Efeito mais rápido que a v.o
Vias de administração
Via Subcutânea
ex.: insulina
http://cssernancelhe2.com.sapo.pt/Sara_
Roque-Pedro_Miguel-index-001.htm
Via de Administração Parenteral
Vias de administração
Via Intratecal
 Injeção feita por uma agulha
de punção lombar
http://puncionlumbar.wordpress.com/
Via de Administração Parenteral
 Evita a barreira hematoencefálica
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Via de Administração Parenteral
 É usada em propósitos
especiais
http://puncionlumbar.wordpress.com/
Via Intratecal
ex.: leucemia, anestesias e infecções do SNC
com bactérias resistentes
 Necessário um profissional qualificado
Absorção e distribuição
Administração
Eliminação
Vias de administração
Bile
Sistema
porta
Oral ou retal
Percutânea
Fígado
Intratecal
Urina
Fezes
Pele
Mama e glândulas
sudoríparas
Leite,
suor
Músculo
Cérebro
Placenta
Líquor
Feto
Inalação
Rins
Intestino
Intravenoso
Intramuscular
Metabólitos
Pulmão
Ar
expirado
Alustau, M.C.
Aula gentilmente cedida pela
professora Ms. Maria do Carmo de
Alustau Fernandes
Email: [email protected]
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