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Público X Privado
Talmud: Bava Kamma 30a
Quem quer que seja, que almeja ser um devoto deve observar as leis de NEZIKIN
(prejuízos).
Shemot 21
28 E se algum boi escornear homem ou mulher, que morra, o
boi será apedrejado certamente, e a sua carne não se
comerá; mas o dono do boi será absolvido.
29 Mas se o boi dantes era escorneador, e o seu dono foi
conhecedor disso, e não o guardou, matando homem ou
mulher, o boi será apedrejado, e também o seu dono
morrerá.
33 Se alguém abrir uma cova, ou se alguém cavar uma cova,
e não a cobrir, e nela cair um boi ou um jumento,
34 O dono da cova o pagará; pagará em dinheiro ao seu
dono, mas o animal morto será seu.
Shemot 22
5 Se alguém fizer pastar o seu animal num campo
ou numa vinha, e largá-lo para comer no campo
de outro, o melhor do seu próprio campo e o
melhor da sua própria vinha restituirá.
6 Se irromper um fogo, e pegar nos espinhos, e
queimar a meda de trigo, ou a seara, ou o campo,
aquele que acendeu o fogo totalmente pagará o
queimado.
Tosefta Bava Kamma
(2:6) Rabban Shimon Ben Gamliel disse: qualquer um que
cause qualquer tipo de prejuízo ou dano no domínio
público é permitido por todos pegar, por conta de roubo.
(10:8) Quem quer que roube o público deve restituir ao
público. Roubar o público é uma ofensa mais grave que
roubar o individual, porque aquele que rouba o individuo
pode sempre serenar e voltar o que foi roubado, mas
aquele que rouba o público não pode serenar o público e
retornar a todos eles o que lhes foi tomado.
Bava Kamma 50b
Havia um homem que estava removendo pedras do seu
campo para os campos da esfera pública, quando um
sábio, um dos homens devotos, disse a ele: "Ei, seu tolo,
porque você está removendo pedras para um espaço que
não é seu." O homem riu do sábio. Mais tarde, quando o
homem foi forçado a vender seu campo, ele foi andando
pela via pública, e tropeçou em uma daquelas antigas
pedras. "Aquele sábio estava certo quando me disse para
não remover as pedras de um espaço que não é
permanente meu para um que é."
O espaço público não é de ninguém, mas de todos.