Ações no contexto da sustentabilidade
Ações no Fórum Clima
68ª SOEAA
Setembro/11
O que é Desenvolvimento Sustentável
“Desenvolvimento Sustentável é o desenvolvimento que atende às
necessidades do presente sem comprometer a capacidade das
gerações futuras atenderem suas necessidades”.
Objetivos Operacionais do DS:
1. Retomar o crescimento como condição necessária para erradicar a pobreza;
2. Mudar a qualidade do crescimento para torná-lo mais justo, eqüitativo e menos intensivo
em matérias-primas e energia;
3. Atender às necessidades humanas essenciais de emprego, alimentação, energia, água e
saneamento;
4. Manter um nível sustentável de população;
5. Conservar e melhorar o estoque de recursos;
6. Reorientar tecnologias e administrar riscos;
7. Incluir o meio ambiente e economia no processo decisório;
8. Reorientar as relações econômicas internacionais;
9. Tornar o desenvolvimento mais participativo.
Fonte:1987 - World Commission on Environment and Development (WCED):
Sustentabilidade no contexto de uma empresa
de exploração de Recursos Naturais
fluxo de materias em ciclo fechado
emissões
benignas
emissões
resíduos
resíduo
compostável
ou reutilizado
recursos renováveis
resíduo compostável
biosfera terrestre
resíduos
para aterro
sanitário ou
incinerador
processos
dinheiro $
dinheiro $
valores
crosta terrestre
leis
impostos $
pessoas
trabalhadores
salários $
compostos
orgânicos
compostos
inorgânicos
matéria prima
capital
investimentos
dividendos
fornecedores
comunidade
consumidores
produtos
Fazer com que esses
fluxos de capital,
materiais e m.o.
estejam otimizados
Planejar o fechamento
dos Fluxos
•Fonte: adaptado de Anderson, R. 2005
Mudança no Paradigma
no Contexto da Produção
• Recursos são providos
indefinitivamente pela
natureza
• A Natureza recicla
todos os resíduos
gerados
• A responsabilidade do
produto após o
consumo é do
consumidor / governo
• Recursos são limitados
(a Terra é um Sistema
Fechado)
• A capacidade de
reciclagem da natureza
é limitada
• A responsabilidade é
da cadeia que produziu
o produto
Mudança no Paradigma
no Contexto da Produção
• Um empreendimento
beneficia a
comunidade de
entorno
• O que importa é o fim
ao qual o produto
serve
• A licença de operar
depende da geração
de valor mútuo
(empresa /
comunidade)
• Importa como o
produto é fabricado
Por que um Planejamento
Estratégico de Sustentabilidade?
O que motiva
o cliente a
comprar
Preço do
Produto
Valor para o
Cliente
Excedente
do Cliente
Lucro
Custo
Valor para o
Cliente
Excedente
do Cliente
Lucro
Custo
TEMAS MATERIAIS
- Nossos Desafios 1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Ecoeficiência e uso responsável dos recursos
Emissões de Gases de Efeito Estufa
Biodiversidade
Gerenciamento na cadeira de fornecedores
Desenvolvimento de pessoas
Saúde e segurança ocupacional, incluindo terceiros
Desenvolvimento de comunidades
Utilização sustentável de nossos produtos
Governança para o crescimento e desenvolvimento sustentável
www.votorantim.com.br/sustentabilidade
Ecoeficiência e uso
responsável dos recursos
Garantir disponibilidade e adequada utilização dos recursos
produtivos no Longo Prazo
O que fazemos
Nossos compromissos
O Programa de Eficiência Energética implantado Expandir o programa para outras unidades
em 2006 está presente em 33 unidades da VID
e desenvolver planos para ampliação de uso
de combustíveis renováveis
Estudos possibilitaram transformar resíduos em
produtos ou insumos (Lodo Biológico na Citrovita
em Fertilizante, Cubas da Eletrólise da Alumínio
como Combustível Alternativo na VC, queima de
pneus na VC, entre outras)
Utilizamos materiais reciclados (Siderurgia) e
alternativos (pozolana na Cimentos)
Promover estudos a fim de transformar
resíduos em produtos ou insumos
Manter ou ampliar a utilização de materiais
reciclados e alternativos como insumos de
produção
Eficiência Energética na
Votorantim
• 231 milhões de GJ acompanhados; Conta anual com
energéticos em R$ 2,5 bilhões
Consumo Energéticos
VS VA VQ
3,1% 1,2% 0,6%
• Reconhecida como benchmark no meio especializado;
Busca constante de eficiência e flexibilização da
matriz energética do Grupo
VM
25,9%
FÍBRIA
38,9%
•Resultado Eficiência Energética - VID
6,50%
Resultados VID
6,13%
5,43%
5,50%
5,32%
4,32%
4,50%
3,50%
VC
30,4%
3,38%
3,00%
2,50%
2,00%
1,50%
0,97%
1,16%
0,98%
0,85%
0,50%
0,50%
-0,50%
-0,11%
0,29%
2007
2008
2009
2010
Proj. 2011
Real
3,38%
0,97%
1,16%
-0,11%
0,85%
Meta
3,00%
2,00%
0,98%
0,50%
0,29%
Acumulado
3,38%
4,32%
5,43%
5,32%
6,13%
As oportunidades de
melhoria até o presente já
foram capturadas. O futuro
é dependente de
investimentos em projetos
de eficiência energética.
Coprocessamento de pneus na
Votorantim Cimentos
Co-processamento de pneus na
Votorantim Cimentos
No ano de 2010, coprocessamos
mais de 85 mil toneladas desse
resíduo nas Unidades brasileiras.
A Unidade Rio Branco (PR), iniciou
os testes de coprocessamento em
2001. Com essa iniciativa, em 2003,
a empresa ganhou o Prêmio
Confederação Nacional das
Indústrias (CNI) na categoria
Ecologia. Outras 8 Unidades
também utilizam pneus como
combustível alternativo em seus
fornos.
Por quê é complicado realizar projetos
de Eficiência Energética
Projetos de Eficiência Energética tem
“Adicionalidade Financeira”, ou seja,
pagam-se por si mesmos (?)
Fonte: McKinsey
Problemas nos
Critérios de Seleção
• Temos um problema do “Dilema do Prisioneiro”.
Projeto A: Aumento de
Produtividade em 10%
Projeto B: Melhoria da
Eficiência GJ/ton em 10%
Investimento R$ 1.000M
Investimento R$ 1.000M
Taxa de
Retorno
15%
Taxa de
Retorno
15%
Pay Back
1 ano
Pay Back
1 ano
• Situação 1: mercado demandante
• Situação 2: mercado ofertante (crise)
Em qualquer situação, o
volume anual de recursos
aportados para projetos
é sempre limitado!!!
Problema de Variabilidade
nas Premissas
Incertezas nos dados de entrada:
• Variação no preço dos combustíveis
• Variação no preço da energia elétrica
Incertezas na execução e operação do projeto
• Tempo de parada dos equipamentos produtivos
• Falha na operação com novos parâmetros
• Dificuldade de comprovação dos resultados, por variação exógena
(mudança de volumes de produção, p.e.)
• Tempo de retorno do projeto original não concluído (projeto de
melhoria eficiência sobre o equipamento recentemente instalado)
• “Folgas” de potência em novos projetos (pois a prioridade é o
equipamento produzindo)
Como alavancar projetos de Eficiência?
Propostas
• Eliminação do conceito de adicionalidade financeira para projetos
de carbono
• Financiamentos a taxa de juros reduzidas (ou subsidiadas) e baixa
burocracia (efetivamente observar o foco da melhoria do coeficiente
específico e não montante de energia “economizado”) – lembrete: o
Proesco não funcionou!
• Investimento direto das concessionárias de geração e transmissão
em projetos de eficiência energética nas empresas
Ecoeficiência e uso
responsável dos recursos
Garantir disponibilidade e adequada utilização dos recursos
produtivos no Longo Prazo
O que fazemos
Nossos compromissos
O Programa de Eficiência Energética implantado Expandir o programa para outras unidades
em 2006 está presente em 33 unidades da VID
e desenvolver planos para ampliação de uso
de combustíveis renováveis
Estudos possibilitaram transformar resíduos em
produtos ou insumos (Lodo Biológico na Citrovita
em Fertilizante, Cubas da Eletrólise da Alumínio
como Combustível Alternativo na VC, queima de
pneus na VC, entre outras)
Utilizamos materiais reciclados (Siderurgia) e
alternativos (pozolana na Cimentos)
Promover estudos a fim de transformar
resíduos em produtos ou insumos
Manter ou ampliar a utilização de materiais
reciclados e alternativos como insumos de
produção
Pó calcário agrícola – Votorantim
Metais Morro Agudo
MACRO PROCESSOS DA UNIDADE INDUSTRIAL VMZ-MA
MINERIO
LAVRA
EE OD
BRITAGEM
EE
UTILIDADES
EE
MOAGEM
EE
EFLUENTE
EE
FLOTAÇÃO
EE
REMOAGEM
EE
CONCENTRADO
DE CHUMBO
FILTRAGEM
EE
PROCESSO PRINCIPAL
PROCESSO SECUNDÁRIO
RECUPERAÇÃO
DESCARTE
CONCENTRADO
DE ZINCO
Pó calcário agrícola – Votorantim
Metais Morro Agudo
O programa de gerenciamento de
resíduos do beneficiamento do
zinco desenvolveu o pó calcário
agrícola, produto utilizado para a
melhoria da produtividade de
lavouras. Comercializado desde
2007, hoje o pó calcário gera uma
receita anual aproximada de R$ 8
milhões, além de uma economia
anual com armazenamento de R$
25 milhões. Antes esse material
era disposto em aterro.
Mudanças Climáticas
Como grande emissor, estar alinhado as práticas e acordos
internacionais sobre mudanças climáticas
O que fazemos
Buscamos otimizar nossos
processos de produção
Anualmente, realizamos o
inventário de nossas emissões e as
publicamos no GHG Protocol Brasil
Assinamos a “Carta Aberta ao
Brasil sobre Mudanças Climáticas”
Nossos compromissos
Aprimorar em 2011 as diretrizes de investimentos para
escolha de opções que promovam a redução de emissões de
gases de efeito estufa;
Fomentar, em 2011, práticas de inventários para os
principais fornecedores e discussões internas a fim de
estabilizar ou reduzir as emissões específicas de carbono nos
Negócios
Participação no Fórum Clima
• Em agosto de 2009, a Carta
Aberta ao Brasil sobre Mudanças
Climáticas foi entregue ao
governo federal, assinada por 22
empresas e instituições.
• A iniciativa trouxe uma série de
compromissos voluntários das
empresas signatárias para a
redução dos impactos nas
mudanças climáticas, bem como
propôs ações ao governo federal
que diziam respeito ao seu
posicionamento na COP 15 e à
gestão interna da questão.
Participação no Fórum Clima
• Em agosto de 2009, a Carta
Aberta ao Brasil sobre Mudanças
Climáticas foi entregue ao
governo federal, assinada por 22
empresas e instituições.
• A iniciativa trouxe uma série de
compromissos voluntários das
empresas signatárias para a
redução dos impactos nas
mudanças climáticas, bem como
propôs ações ao governo federal
que diziam respeito ao seu
posicionamento na COP 15 e à
gestão interna da questão.
http://www.forumempresarialpeloclima.org.br
Compromissos das Empresas
Status Votorantim
Compromissos da Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas
entre 0 entre 25 entre 50 entre 75
100% *
e 25% e 50% e 75% e 100%
Publicação anual do inventário das emissões de Gases de Efeito
Estufa (GEE)
x
Publicação anual de ações que mitigam emissões de GEE
x
Publicação anual de estudos/ações sobre adaptação às mudanças
climáticas.
Inclusão nos processos decisórios de investimentos, de parâmetros
para avaliação das emissões de GEE nos processos, produtos e
serviços da empresa (em procedimentos ou diretrizes
formais/escritas da empresa)
x
x
Compromissos das Empresas
Status Votorantim
Compromissos da Carta Aberta ao Brasil sobre Mudanças Climáticas
entre 0 entre 25 entre 50 entre 75
100% *
e 25% e 50% e 75% e 100%
Busca da redução das emissões específicas de GEE e do balanço
líquido de emissões de CO2 através de:
- medição comparativa anual
- metas internas de emissão
x
x
x
x
- programas de gestão de carbono
- programa de eficiência energética
- captura de carbono e/ou sequestro de carbono
- programas de redução de desmatamento/degradação ou
programas de reflorestamento
Desenvolvimento de programas/práticas da empresa junto à sua
cadeia de negócios, visando a redução de emissões de seus
fornecedores e clientes.
Participação em iniciativas e fóruns com objetivo de engajamento
do governo, da sociedade civil e de seus setores de atuação, no
esforço de compreensão dos impactos das mudanças climáticas
nas regiões onde atua e das respectivas ações de adaptação.
x
x
x
x
Ações Fórum Clima
Próximos Eventos:
• 2° Seminário Nacional do Fórum Clima: Negócios, Clima e
Economia – 08/11 – São Paulo.
• Side Event na COP 17 "Iniciativas Empresariais em Clima" (IEC) 02/12 - Durban, na África do Sul
Inventário de Carbono
Origem dos GEE
Óleo
Carvão
Pet-Coque
Bagaço
Cavaco
Inventário Carbono
Carbono Fóssil
Emissões
não-recicláveis
Carbono Reciclável*
Processo Produtivo
Energia Elétrica**
Emissões
recicláveis*
Matéria-Prima***
* só é reciclável o CO2. O N2O e o CH4 demoram muito mais tempo na atmosfera (IPCC)
** a energia elétrica tem a parcela das térmicas
*** dependendo do tipo de processo, a matéria-prima/processo emitem GEE
Emissões Recicláveis
CO2 CO
2
CO2 CO
2 CO2
CO2
CO2 CO CO2 CO
2
CO2 CO
2 CO2
CO2 CO CO2 CO
2
2
CO2 CO
2
Incremento
Vegetal
2
CO2 CO
2
Estoque
Exaustão
* O incremento vegetal é o quanto de dióxido de carbono atmosférico é absorvido e
incorporado à planta (aproximadamente 47% da massa seca é Carbono). Este carbono
retorna para a atmosfera quando ocorre supressão da vegetação e a sua utilização, por
exemplo em um processo de combustão
Fatores de Emissão

Os fatores de emissão são a forma como se converte a
energia ou a matéria prima utilizada em carbono.
 Existem duas formas de estabelecer fatores de emissão:



Por massa e volume
 t CO2/kg; t CO2/litro
Por PCI (poder calorífico inferior) ou PCS (poder calorífico superior)
 t CO2/GJ
Os fatores de emissão utilizados em inventários devem ser
os publicados por entidades reconhecidas
internacionalmente:

Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC)

U.S. Environmental Protection Agency (EPA)

Department for Environment, Food and Rural Affairs (Defra)
Questões sobre fator de emissão

Comparação entre a emissão calculada por massa e por PCI,
para 1.000 ton de óleo 2A;
Fatores de Emisão (IPCC 2006) para Óleo Combustível Residual
Base PCI
0,077
t CO2/GJ
Base mássica
3,13
t CO2/t
PCI Usual do Óleo Residual Brasileiro
9.486
kcal/kg
Fator emissão óleo nacional???
Fator de emissão de eletricidade

Comparativo entre países:
Diretoria Corporativa de Planejamento e Gestão | Dezembro de 2009
31
www.votorantim.com.br/sustentabilidade
[email protected]
Votorantim Industrial
Rua Amauri, 255 12°andar
01448-000 São Paulo SP
Tel 55 11 3704 3312
Fax 55 11 3167 3515
www.votorantim.com.br
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