INSTALAÇÃO PREDIAL A GÁS
PROJETO E EXECUÇÃO
CONSIDERAÇÕES GERAIS
De acordo com as características arquitetônicas
da edificação e os usos pretendidos, o projeto
deve estabelecer a tipologia construtiva mais
adequada para a rede de distribuição interna de
gás natural, as pressões da rede e os materiais
das tubulações.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
A escolha da tipologia
construtiva deve ser
feita em função da
finalidade do imóvel
(edifícios, casas e
comércios) e das
características locais.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
• A tubulação da rede de distribuição interna
pode ser instalada das seguintes formas:
– aparente (imobilizada com elementos de fixação
adequados);
– embutida em paredes ou muros;
– enterrada.
TUBULAÇÃO APARENTE
• A tubulação aparente não pode passar por espaços
fechados que possibilitem o acúmulo de gás em
caso de vazamento, ou que dificultem inspeção e
manutenção.
TUBULAÇÃO EMBUTIDA
• A tubulação embutida deve ser instalada sem
vazios, sendo envolta com revestimento maciço.
• A tubulação embutida deve manter afastamentos
mínimos de modo que garanta as seguintes
condições para a tubulação de gás:
– espaço suficiente para permitir a manutenção;
– espaço suficiente para que não haja propagação de calor;
– espaço suficiente para garantir que não haja contato,
evitando-se a transmissão de energia elétrica para o tubo
de gás.
TUBULAÇÃO ENTERRADA
• A tubulação enterrada deve manter um
afastamento de outras utilidades, tubulações e
estruturas suficiente para permitir sua
manutenção.
• Quando os tubos forem assentados diretamente no
solo, o fundo da vala deve ser plano e o reaterro
deve ser feito de modo a não prejudicar o
revestimento da tubulação.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
• Segundo a norma NBR 14570, as tubulações de
gás não podem passar em:
– Dutos de ar condicionado, água pluvial, esgoto e
chaminés;
– Compartimentos destinados a dormitórios;
– Poços de elevadores.
– dutos de ventilação de ar condicionado
(aquecimento e resfriamento);
– dutos de compartimentos de lixo ou de produtos
residuais em atividade;
CONSIDERAÇÕES GERAIS
– dutos de exaustão de produtos da combustão ou
chaminés;
– cisternas e reservatórios de águas;
– compartimentos de equipamento ou dispositivo
elétrico (painéis elétricos, subestação);
– locais que contenham recipientes ou depósitos de
combustíveis líquidos;
– elementos estruturais (lajes, pilares, vigas), quando
consolidada a estes;
– Poços de ventilação capaz de confinar o gás
proveniente de eventual vazamento.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Recomenda-se que as instalações não passem por
forros falsos, compartimentos destinados
exclusivamente a equipamentos e aparelhos
elétricos, compartimentos inadequadamente
ventilados e poços de ventilação.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Nos casos em que
alguma dessas
condições seja
inevitável, as
tubulações deverão ser
envolvidas por dutos ou
tubos-luva.
ATIVIDADE DE REVISÃO
1. Fale um pouco sobre tubulação aparente,
embutida e enterrada.
2. Em quais locais não se devem passar as
tubulações de gás?
3. Por que devemos utilizar tubos-luvas?
VENTILAÇÃO DO AMBIENTE
VENTILAÇÃO
• A ventilação do ambiente é um aspecto muito
importante na instalação de aparelhos a gás.
• A chama do queimador necessita de ar para
combustão. O ar utilizado é o próprio oxigênio do
ambiente.
• Se não houver ventilação, a queima vai utilizar o
oxigênio do ambiente e colocar em risco o eventual
ocupante, que pode ficar asfixiado.
INTRODUÇÃO
A ventilação do ambiente está relacionada ao(s)
tipo(s) do(s) aparelho(s) a gás instalado(s) ou que
será(ão) instalado(s) em um determinado
ambiente e podem ser:
– Sem ventilação permanente;
– Ventilação inferior permanente;
– Ventilações inferior e superior permanentes.
VENTILAÇÃO SUPERIOR
Utilizada para a saída do ar ambiente propiciando a
sua renovação, devendo atender aos seguintes
requisitos:
• Localizada a uma altura mínima de 1,50 m do piso
acabado;
• A área especificada deve corresponder no mínimo à
área livre de passagem de saída do ar;
• Deve comunicar-se com o exterior da edificação,
ou prisma de ventilação, ou local considerado como
área externa, diretamente por meio de uma parede
ou indiretamente por meio de um duto exclusivo;
VENTILAÇÃO SUPERIOR
• A área da saída de ventilação deve estar
localizada a:
– Uma distância mínima de 0,40 m de qualquer
abertura de entrada de ar;
– Uma distância mínima de 0,40 m de quaisquer
portas, janelas ou vitral de local que não seja o
ambiente do motivo da ventilação;
– A saída de ventilação, caso seja realizada por meio
de duto, deve estar conforme a tabela abaixo.
VENTILAÇÃO SUPERIOR
VENTILAÇÃO SUPERIOR
VENTILAÇÃO INFERIOR
Utilizada para fornecer ar para o ambiente propiciando
sua renovação, devendo atender aos seguintes requisitos:
• Estar localizada a uma altura máxima de 0,80 m do piso
acabado;
• A área especificada deve corresponder no mínimo à
área livre de passagem de entrada de ar;
• No caso de ventilação direta, deve ser realizada
através de passagem pela parede (ar do exterior) e a
entrada da
• ventilação deve estar sempre localizada a:
– Uma distância mínima de 0,40 m de qualquer abertura;
– Uma distância mínima de 0,40 m de quaisquer portas, janelas
ou vitral de local que não seja o ambiente do motivo da
ventilação;
VENTILAÇÃO INFERIOR
No caso de ventilação indireta, deve ser realizada
através de uma das alternativas:
– Duto individual;
– Duto coletivo;
– Entrada de ar proveniente de outros ambientes,
exceto de dormitórios, que propicie renovação do
ar. É necessário que estes ambientes também
possuam ventilação permanente sempre que tiverem
volume inferior a 30 m³.
VENTILAÇÃO INFERIOR
VENTILAÇÃO
VENTILAÇÃO
PRISMAS DE VENTILAÇÃO
Os prismas de ventilação são os espaços situados no
interior do volume da edificação, em comunicação
direta com o exterior, utilizados para promover a
ventilação nos locais onde existam aparelhos a gás
instalados, devendo atender aos requisitos
estabelecidos no Código de Obras do Município.
Quando os produtos de combustão forem conduzidos
para o prisma de ventilação (através de chaminés de
aparelhos a gás), este deve possuir conexão na parte
inferior com a área externa da edificação, garantindo
a renovação do ar em seu interior.
PRISMAS DE VENTILAÇÃO
ALERTA
• As
referidas
aberturas
terão
que
estar
permanentemente abertas. Recomende ao usuário
para que não feche ou obstrua, isto é importante
não apenas para a segurança, como para o
funcionamento do aquecedor.
• O gás é nocivo ao ser humano se for inalado
diretamente durante um intervalor de tempo.
Sendo invisível, torna-se perigoso mediante algum
escapamento no interior das dependências
desprovidas de ventilação permanente, pois por ser
altamente inflamável, qualquer centelhamento
provoca sua combustão.
ALERTA
• Quando inalado por pessoas ou animais,
entorpece os sentidos, deixando-os sem poder
de reação, provocando desta forma a morte por
envenenamento, devido ao monóxido de
carbono.
• Na queima completa do gás é liberado o CO²
que causa asfixia.
• Na queima incompleta ocorre a liberação tanto
do CO como também do CO² causando uma
asfixia e/ou intoxicação, dependendo da
concentração dos mesmos.
ALERTA
• O gás metano (CH4) também causa asfixia.
• Assim sendo, de forma a garantir a permanente
segurança dos usuários de compartimentos
providos de instalações de gás, a CEG / GÁS
NATURAL determina que:
– Não poderão ser instalados aparelhos a gás em
dependências com cubagem (volume ambiente)
inferior a 6m³;
ALERTA
– Todo ambiente provido de aparelhos permanente de
seção mínima igual a 600 cm² na parte superior em
cozinhas e banheiro e de 200 cm² de ventilação
permanente inferior, conforme as figuras 8.2 e 8.3.
– A ventilação superior, em comunicação direta com o
ar livre ou prima de ventilação e acima de 1,50m de
altura, e a inferior, abaixo de 0,80m de altura e em
direção oposta (quando possível) com seção entre
200 e 400 cm², de forma a permitir a circulação do
ar ambiente.
ALERTA
ALERTA
No ambiente onde a renovação do ar se fizer
valer através de exaustão mecânica, a área
mínima de ventilação inferior deverá ser de
600cm².
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INSTALACAO PREDIAL A GAS