APRESENTAÇ
ÃO DE
REFERÊNCIA
DISCUSSÃO
SOBRE
EDUCAÇÃO
INTEGRAL
Este material pode ser reproduzido e modificado, desde que citando a
fonte original e para atividades sem fins lucrativos.
Atribuição Não-Comercial
Orientações gerais para utilização do
PPT
 Essa apresentação poderá servir de referência para debater
o conceito da Educação Integral, tanto no nível da secretaria
e com outros órgãos, quanto nas discussões com escolas,
ONGs e outros equipamentos do estado e município
 O material é apenas uma base e deverá ser adequado às
demandas de cada secretaria;
 Os dados são gerais, e recomendamos que o município/
estado destaque seus dados de interesse;
 O mesmo vale para experiências. Selecionamos algumas que
podem apoiar a compreensão dos temas em destaque;
 É interessante ler as anotações (que ficam na parte de baixo
do PPT) em cada slide: nelas apresentaremos dicas e
orientações para apoiar a apresentação. Vale ressaltar que
as anotações não ficam disponíveis na versão em PDF;
 Por fim, recomendamos a leitura dessa apresentação com a
fonte Myriad Pro. Caso o computador esteja sem a fonte, a
formatação ficará um pouco diferente da original.
Quais os nossos desejos?
Qualificação dos processos educativos
Estudantes (desejo)
Estudantes (realidade)




 Desmotivados
 Baixos índices de
proficiência, mesmo
recebendo formação
predominante de
aspectos conteudistas
 Conectados, mas que
não veem conexão com
a escola
 Com comportamentos,
muitas vezes, agressivos
Críticos
Autônomos
Solidários
Capazes de intervir
positivamente no mundo
em que vivem
 Conscientes de seus
desejos e capazes de
executar planos para
realizá-los
Agenda da Juventude Brasil, SNJ, 2013
Quais os nossos desejos?
Qualificação dos processos educativos
Professores (desejo)
Professores (realidade)
 Engajados
 Autônomos
 Capazes de conectar os
conhecimentos
acadêmicos ao mundo
contemporâneo e à
realidade local
 Capazes de motivar os
estudantes e apoiá-los a
desenvolverem seus
projetos de vida
 Desmotivados
 Baixa qualificação
 Oriundos de um sistema
formativo que não
prepara para o cotidiano
da sala de aula
 Desvalorizados
 Muitos com dificuldade
de lidar com o
comportamento dos
estudantes
Pesquisa Conselho de Classe, Fundação Lemann,
Quais os nossos desejos?
Qualificação dos processos educativos
Gestão da escola (desejo)
 Democrática,
valorizando a
participação da
comunidade escolar
 Capaz de mobilizar a
comunidade para um
projeto comum
 Capaz de desenvolver
Projetos Pedagógicos
que efetivamente
respondam às
necessidades locais e
dos estudantes
Gestão da escola
(realidade)
 Muitas vezes autoritária
 Sem conseguir mobilizar
a comunidade escolar,
especialmente os
familiares dos
estudantes
 Excessivamente presa
às ações burocráticas e
administrativas,
deixando o trabalho
pedagógico em segundo
plano
Observatório do PNE, Todos pela Educação
Educação Integral
Conceito: autores e discussões
A educação integral NÃO é uma modalidade; é um novo paradigma
Concepção de educação que visa o
desenvolvimento do indivíduo em seus
diversos aspectos: intelectual, afetivo,
físico, social e simbólico.
Que integra os diversos tempos,
espaços e agentes - as crianças e os
jovens, as famílias, as escolas, as
comunidades, as organizações sociais, as
empresas e os governos.
Um processo contínuo: que acontece
em todo lugar, durante toda a vida.
social
afetivo
físico
intelectual
simbólico
Educação Integral
Histórico
Na tradição escolar brasileira: expressão que surge a partir de movimentos
político-sociais. Proposta de educação comprometida com a transformação do
sistema de educação.
 Constituição Federal de 1988: “É dever da família, da sociedade e do
Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta
prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma
de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”
(Redação da Emenda Constitucional nº 65, de 2010).
Educação Integral
Histórico
 Lei de Diretrizes e Bases (Lei n.º 9394/1996): A Lei de Diretrizes e Bases
(LDB) da Educação foi aprovada em 1996 e, em sua composição, os artigos
34 e 87 dizem respeito à educação integral. O Artigo II da LDB afirma que a
educação tem como finalidade o pleno desenvolvimento do educando e
prepará-lo para exercitar sua cidadania, o que também prevê uma educação
que dialogue com os diversos setores da sociedade. Já os artigos 34 e 86
trazem como agenda que o ensino fundamental seja oferecido em tempo
integral de forma progressiva.
“Art. 2º. A educação, dever da família e do Estado,
inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho. (…) Art. 34º.§ 2º. O ensino fundamental será
ministrado progressivamente em tempo integral, a
critério dos sistemas de ensino.”
Educação Integral
Principais referências
PierreJoseph
Proudhon
(1809-1865)
Anarquismo
Filósofo francês que defendia a auto-organização dos
trabalhadores e que estas organizações tivessem
legitimidade para possuir elas próprias os meios de
produção. Compromisso com a transformação social.
Paul Robin
(1837-1912)
Anarquismo
Professor francês que dedicou grande parte de sua vida à
realização de seu projeto de “Educação Integral” com o
Orfanato de Prévost (Cempius, na França, de 1880-1894)
com um modelo de educação cuja preocupação central era
o desenvolvimento pleno da criança.
Ele acreditava que a curiosidade da criança poderia fazer
com que ela buscasse o conhecimento por si mesma.
John Dewey
1859 – 1952
Corrente do
pragmatismo
Filósofo estadunidense que defendia a democracia e a
liberdade de pensamento como instrumentos para a
formação emocional e intelectual das crianças. Inspirou
teorias como o construtivismo e as bases teóricas dos
Parâmetros Curriculares Nacionais.
Educação Integral
Principais referências
Célestin
Freinet
1896-1966
Anarquismo
Anísio
Teixeira
(1900-1971)
Escola Nova
Pedagogo francês que defendia proposta de ensino
baseada na maneira de pensar da criança e de como ela
constrói o conhecimento. Para ele, aprender deveria passar
pela experiência de vida e isso só seria possível pela ação
e o professor atuaria na mediação do trabalho do aluno e
da sua realidade. Desenvolveu atividades como as aulaspasseio e os jornais de classe.
Intelectual, educador e escritor brasileiro
Personagem central na história da educação no Brasil que
nas décadas de 20 e 30 difundiu os pressupostos do
movimento da Escola Nova, que tinha como princípio a
ênfase no desenvolvimento do intelecto e na capacidade de
julgamento, em preferência à memorização. Fundador da
Escolas-Parque, em Salvador (1950), instituição que
posteriormente inspiraria o modelo dos CIEPS, criados por
Darcy Ribeiro nos anos 80.
Educação Integral
Principais referências
Movimento de renovação do ensino, com início na
Europa e América do Norte, surgiu no Brasil em 1882,
pelas mãos de Rui Barbosa.
Movimento
Escolanovista
1882 meados do
séc . XX, no
Brasil
Exerceu grande influência nas mudanças promovidas no
ensino nas décadas de 20 e 30, quando o país passava
por uma série de transformações sociais, políticas e
econômicas.
Ganha impulso em 1932, com o “Manifesto dos
pioneiros de 32” com a defesa da universalização da
escola pública, laica e gratuita.
“Só existirá democracia no Brasil, no dia em que se
montar no país a máquina que prepara as democracias.
Essa máquina é a escola pública”. (Manifesto dos
Pioneiros, 1932).
Participaram intelectuais como: Anísio Teixeira, Rui
Barbosa, Fernando de Azevedo, Cecília Meireles,
Armanda Álvaro Alberto, Darcy Ribeiro, Florestan
Educação Integral
Principais referências
Paulo Freire
(1921-1997)
Pedagogia Crítica
 Educador e filósofo
 Trabalho de referência na área da educação
popular (alfabetização e a conscientização política
de jovens e adultos);
 Secretário municipal da Educação SP (1989 –
1993) e idealizador do MOVA.
 Para ele, “todo ato de educação é um ato político.”
 Autor de “Pedagogia do Oprimido”, “Pedagogia da
Autonomia” e outras obras estruturantes para um
conceito denominado de pedagogia crítica
 Sua prática didática fundamentava-se na crença
de que o educando é capaz de criar a sua própria
educação, fazendo ele próprio o seu caminho, e
não seguindo algo previamente construído
(contraposição ao que ele chamava de educação
bancária, tecnicista e alienante).
Educação Integral
Panorama nacional: PNE
PNE
Em 2024, metas:
50% de escolas públicas com matrículas em
educação integral
25% das matrículas em educação integral
E, mais ainda: é uma realidade presente
 63% dos brasileiros, declararam já ter ouvido falar em
Educação Integral.
 90% dos brasileiros entendem que a educação integral é
necessária para o futuro das novas gerações
Fontes: Observatório do PNE (março de
2014)/ Datafolha e FIS, 2013
MAS, COMO EFETIVAMENTE TRANSFORMAR NOSSA REDE?
 Precisamos reorganizar a
política educacional de forma
sistêmica e integrada, ao passo
do que for possível estrutural e
financeiramente
 A Educação Integral nos
convoca a uma série de
reformulações estruturantes.
COMUNICAÇÃO E ALIANÇAS
 Envolvimento de todos os segmentos com os valores e propósitos que
a embasam
 A política deve ser construída colaborativamente pelos diferentes
segmentos = papeis e responsabilidades
 Comunicação: contínua, objetiva e adequada aos diferentes segmentos
 A transparência das informações e decisões deve permear todo o
processo
 As escolas são responsáveis por pactuar a política com a sua
comunidade
EDUCAÇÃO NO TERRITÓRIO
 Os territórios têm inúmeras oportunidades educativas = história e
saberes
 Aprendizagem = diversidade de oportunidades para além do ambiente
escolar
 A articulação das oportunidades educativas deve ser programática
(intencionalidade e desenvolvimento integral) e, portanto, políticas
públicas devem ser integradas ou formuladas
 Fortalecimento do tecido associativo entre pessoas e instituições: os
tempos da EI pressupõem a articulação “escola e território”
INFRAESTRUTURA E RECURSOS
 Criação de condições para todos os espaços educativos articulados à
política de educação integral
 Aspectos centrais: alimentação, cuidados pessoais, transporte,
recursos humanos, infraestrutura escolar e urbana =
desenvolvimento integral.
 O acesso à cidade é direito inalienável na Educação Integral =
mobilidade como eixo fundamental
 Faixa etária e Acessibilidade
 Quadro de funcionários deve atender as novas demandas da EI
 Os espaços das escolas devem ser abertos = livre circulação de toda
a comunidade
GESTÃO INTERSETORIAL
 Gestão integrada do programa: diferentes secretarias de governo
 A gestão intersetorial = trabalho em rede capaz de desenvolver o
planejamento, monitoramento e avaliação do programa, inclusive no
financiamento
 Integração de serviços e atores locais = redes com vistas ao
desenvolvimento integral das pessoas
 Mecanismos permanentes de participação da sociedade com o
objetivo de validação e legitimação das ações do programa
 O programa deve envolver diversos setores da sociedade, tais como:
universidades, iniciativa privada, coletivos, movimentos sociais.
GESTÃO DA ESCOLA
 Processos de tomada de decisão participativos e
transparentes
 Participação ativa das famílias e comunidades
 Processo educativo centrado no estudante
 Integração com o território
 Oportunidades educativas diversificadas e integradas ao
currículo - novos tempos, espaços, modos, saberes
CURRÍCULO TRANSVERSAL
 Superação da lógica de turno e contraturno
 Perspectiva transversal do conhecimento = desenvolvimento integral
 Contextualizado e pertinente (autonomia da escola)
 Diferenças integradas na perspectiva da garantia da equidade e do respeito
aos Direitos Humanos
 Articulação intersetorial e participativa na perspectiva da aprendizagem
 Valorizar o conhecimento do educando e das comunidades locais
 Relevância das oportunidades educativas na perspectiva dos valores
sociais e das habilidades e competências = participação ativa na sociedade
contemporânea
 Elementos curriculares: áreas do conhecimento + organização da
escola, agentes envolvidos, práticas pedagógicas e formas de
avaliação
REDE DE EDUCADORES
 Desenvolvimento integral = rede diversificada de agentes
educativos envolvendo escolas e comunidades
 Reconhecimento e incorporação dos saberes comunitários ao
currículo escolar , incorporando novas formas e linguagens
 Professores como o articuladores entre os saberes acadêmicos e os
comunitários
 Educadores devem trabalhar em rede, ancorados pelo PPP da
escola – considerando todos os profissionais da escola como parte
da Rede de Educadores
 Necessidade de profissional responsável por operar a articulação
escola-território
FORMAÇÃO CONTINUADA
 Todos os agentes envolvidos no programa devem ter acesso a
oportunidades formativas (áreas diferentes – integralidade do
desenvolvimento)
 Formação deve ser contínua e em serviço, considerando os espaços
de planejamento coletivo
 Aspectos pedagógicos e de gestão de forma interdependente
 O processo de avaliação e monitoramento é parte do processo
formativo
 Princípios da EI; novas formas de ensinar e aprender, partindo do
repertório dos educadores em formação e em diálogo com a
realidade local
AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO
 Avaliação é processo formativo
 Avaliar a EI: qualidade dos processos de ensino-aprendizagem, como
também da gestão do programa, da escola e da formação de
educadores
 Contemplar os diferentes aspectos do desenvolvimento integral do
estudante
 Precisa considerar tanto os processos quanto os resultados:
diagnóstica, contínua e processual, integrante do currículo escolar e
dos mecanismos de gestão do programa
 A avaliação da aprendizagem deve servir para revisão dos métodos,
as estratégias e abordagens utilizados pelo professor: está a serviço
da formação do educando e não o inverso
Educação Integral
Principais programas
Programa Mais Educação
Ano de criação: 2007
Área de Abrangência: Brasil
 Portaria Interministerial nº 17/2007
 Ampliação da jornada escolar e reorganização curricular
 Processo pedagógico que conecta áreas do saber à
cidadania, ao meio ambiente, direitos humanos, cultura,
artes, saúde e educação econômica
 Considerado uma agenda indutora de uma política de
Educação Integral no país
 Aumenta a oferta educativa nas escolas públicas por meio
de atividades optativas que foram agrupadas em
macrocampos (Ex. acompanhamento pedagógico e
Comunicação, Uso de Mídias e Cultura Digital e
Tecnológica.)
 Presente em 60 mil escolas, atendendo 4,4 milhões de
crianças e jovens com matrículas em tempo integral
Evolução do programa Mais Educação
Agenda indutora da educação integral
• 65% deles não pensavam ações de
educação integral antes do Mais
Educação
Municípios
4836
54
1
2008
2
2013
• 84,5% dos territórios onde a
implementação do programa gerou uma
nova demanda e influenciou o
atendimento voltado para a integralidade
dos indivíduos
• 87,6% dos estados e municípios afirmam
ter incluído as diretrizes do Mais
Educação no seu planejamento de
gestão
Teia UFMG, 2014
Educação Integral
Principais programas
Programa Escola Integrada
Ano de criação: 2006
Área de Abrangência: Belo Horizonte (MG)
 Objetivo de fortalecer a relação entre escolas e comunidades,
 Jornada educativa dos estudantes de 9 horas diárias e integração do
currículo a novas atividades pedagógicas, em diálogo com formação
pessoal, artes, esporte, cultura e lazer
 Parques, centros culturais e outros espaços comunitários recebem os
estudantes em parcerias efetivamente colaborativas
 Poder público articulado, integrando diferentes secretarias
 Cada escola acessa um cardápio de oficinas e seu professor
comunitário (um por unidade) media a relação dos estudantes e
corpo docente com as novas práticas
 Escola opera seu orçamento e planejamento pedagógico para o
programa de forma autônoma
 Intensa participação das universidades da região tanto na concepção
quanto na execução da proposta
Educação Integral
Principais programas
Centro de Ensino Experimental Ginásio Pernambucano – CEEGP
Ano de criação: 2000
Área de Abrangência: de início Pernambuco, em expansão para vários
estados do país
 Anos 2000: processo de revitalização da 2ª escola mais antiga em
atividade no país, o Ginásio Pernambucano. Em 2004, esta passou a
funcionar como Centro de Ensino Experimental
 Modelo de educação com inovações em conteúdo, método e gestão
para o ensino médio, orientado por práticas pedagógicas e de gestão
participativas com forte envolvimento dos jovens atuando como
protagonistas do processo educativo
 Concebido pelo Instituto de Co- Responsabilidade pela Educação,
opera-se um currículo plenamente integrado entre as diretrizes e os
PCNs e metodologia de elaboração de Projetos de Vida dos jovens
 Atualmente, na região, cerca de 160 escolas operam nesse formato.
Desde 2008 a proposta foi expandida para outras escolas no CE, PI,
SE, SP, GO e nas cidades do Rio de Janeiro, Fortaleza, Sobral e
Recife.
Educação Integral
Principais programas
Centros Educacionais Unificados (CEUs)
Ano: 2000
Área de Abrangência: São Paulo (SP)
 Os centros, que existem até hoje e permaneceram
como política de governos posteriores, têm como
proposta agregar a comunidade do entorno à oferta de
atividades;
 São constituídos por creche, educação infantil e
fundamental;
 Também congregam estruturas para desenvolver
práticas educacionais, recreativas e culturais no mesmo
espaço da formação escolar;
 São operados por estruturas de gestão participativas
que envolvem as comunidades escolares, das ofertas
recreativas, esportivas e culturais e do entorno
Educação Integral
Principais programas
Bairro Escola Nova Iguaçu
Ano: 2006 - 2010
Área de Abrangência: Nova Iguaçu (RJ)
 No programa, praças, clubes comunitários, teatros e até
as próprias ruas viraram espaços educativos.
 Como extensão das salas de aula, esses espaços eram
acionados pelas escolas em parceria com o governo
municipal, oferecendo aos estudantes outras
possibilidades educativas, sempre ancoradas no
currículo e na proposta pedagógica de cada unidade
 Além da reformulação curricular e mudança no papel
dos professores, assumindo dentro da escola, novos
agentes educativos, o Bairro-escola propôs a
reconfiguração da cidade como um todo
 O projeto era concebido intersetorialmente e reunia
todas as secretarias sob a agenda da educação integral
Educação Integral
Principais programas
Tempo de escola
Ano: 2010
Área de Abrangência: São Bernardo do Campo (SP)
 Programa atende todas as escolas do município
 Todas as atividades e oferta de insumos são pensadas para
todos os alunos atendidos no programa
 Convênio com instituições locais, responsáveis por apoiar a
diversificação curricular e articulação escola-comunidade
 Adequação de escolas e parcerias com espaços ociosos para
gerenciar espaços de atividades das crianças e adolescentes
 Desde a implementação, aplicação de um modelo de avaliação
colaborativo, em que todos os segmentos envolvidos são
convidados a analisar o programa
 Articulação intersetorial, incluindo recursos, como chave do
processo: especialmente com as secretarias de cultura,
esporte e lazer e desenvolvimento social.
Educação Integral
Principais programas
Cada experiência é sempre única e sempre deve dialogar com as
características e necessidades do território. Contudo, estas e outras
experiências reúnem algumas perspectivas em comum:
Integração
escolacomunidade
Gestão escolar
participativa
Qualificação dos
espaços públicos para
fins educacionais
Extensão da
jornada escolar
Formação de
todos os
envolvidos no
programa
Centralidade do
estudante
Acesse: www.educacaointegral.org.br
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