Rafael Abruzzi
(Químico Industrial)
(Mestrando em Engenharia e Tecnologia de Materiais)
Marçal Pires
Berenice Dedavid
Flávio Vidor
Jocarli Alencastro
Adriano Gabiatti
William Oliveira
Grupo de Pesquisa em Processamento e Uso
Sustentável da Madeira e Seus Resíduos
2
Introdução
 No Brasil, principalmente nos estados da região Sul, o uso de postes de
madeira nas redes de distribuição de energia elétrica é bastante
representativo.
 Estes postes sofrem degradação ao longo do tempo, sendo os fungos os
principais responsáveis.
 As inspeção e o retratamento contribuem para que o aumento do
tempo de vida da estrutura se estenda, evidenciando o perfil da
degradação ao longo do tempo.
Poste em Serviço
Inspeção Poste em Serviço
3
Introdução
 Muitos produtos são utilizados no tratamento da madeira.
 No Brasil desde 1998 foi substituída a utilização do preservativo
oleossolúvel creosoto.
 Este é considerado mais eficiente contra fungos que o CCA (Arseniato
de Cobre Cromatado), menos tóxico.
 As condições ambientais, umidade do solo e a proliferação de
microrganismos variam com a localização da rede.
Inspeções Postes em Serviço
4
Seleção e Amostragem
RS
Fonte:http://picses.eu/domain/
pekastourviajes.com.ar/
 Fase I (2002 – 2003)
500 Postes
 Fase II – (2004-2006)
Inspeção 10.000 Postes
 Fase III (2008 – 2011) Reinspeção
Região Metropolitana
POA - RS
n° postes
Canoas
752
Estância Velha
463
Harmonia
208
Ivoti
496
Montenegro
611
Novo Hamburgo
443
São Sebastião do Caí
341
Total
3314
5
Procedimentos de Inspeção
a- Inspeção com martelo
b- Escavação
e- Fechamento do orifício
c- Furo para inspeção interna
d- Medição interna
6
Poste Sadio
Procedimentos
de Inspeção
Poste Apodrecido
c- Furo para inspeção interna
7
Procedimento de Retratamento
 Tratamento Interno - Bastonetes Polesaver
(Austrália)
Preschem
 Aplicado no Processo de Inspeção
 Constituintes Ativos:

Boro 124g/kg;

Flúor 110g/kg;
e- Fechamento do orifício
Retratamento
8
Procedimento de Inspeção
 Os postes inspecionados foram classificados segundo seu estado de
conservação em classes que indicam o grau de comprometimento
da madeira.
Classe
Estado do Poste
Procedimento
1
Poste sadio
Nenhum
2
Inicio de apodrecimento
Retratar interno/ externo
3
Apodrecimento avançado
Retratar interno/ substituir
4
Poste comprometido
Substituir
9
Procedimento de Inspeção
Postes típicos de cada classe
Classe 1
Classe 2
Classe 4
Classe 3
10
Avaliação Geral da Rede
Período
Total Postes
Inspecionados
Madeira
%
Concreto
%
Fase II (2004 - 2006)
10692
9736
91
956
9
Fase III (2008-2010)
3314
2748
83
566
17
Substituídos
Material Anterior
Material Atual
Concreto
Madeira
Concreto
Madeira
349
17
332
193
156
10%
5%
95%
55%
45%
11
Avaliação Geral da Rede
 Relação entre postes reinspecionados sem e com placas por município.
Sem Placa
Município
Reinspecionados
N° de postes
%
Canoas fases I e II
445
69%
649
Estância Velha
144
36%
398
Harmonia
68
37%
186
Ivoti
198
45%
437
Montenegro fases I e II
290
56%
516
Novo Hamburgo
180
54%
334
S. Sebastição do Caí
95
42%
228
1420
52%
2748
Total
12
Avaliação geral da rede
 Durante a reinspeção observou-se uma significativa variabilidade na idade e
na sanidade geral dos postes.
Intervalo de Idade (anos)
Classe
<5
>6 e <10
>11 e <15
>15
1
68%
44%
29%
22%
2
25%
33%
27%
24%
3
5%
13%
21%
20%
4
2%
10%
23%
34%
Total
210
493
261
366
Total %
16%
37%
20%
27%
13
Influência do Preservante
 Influência do tipo de preservante no estado de conservação dos postes em
diferentes tempos em serviço na rede.
Preservante
CCA
Idade
(anos)
Classes
1
2
3
4
Total
<5
68%
25%
5%
3%
197
>6 e < 10
44%
33%
12%
10%
490
>11 e <15
27%
28%
23%
21%
224
>15
19%
23%
20%
39%
230
sub-total
Creosoto
1141
>11 e <15
41%
19%
11%
30%
37
>15
29%
26%
19%
26%
136
sub-total
Total
173
510
369
197
238
1314
14
Evolução Reinspeção
 Classificação dos postes em serviço na rede entre as inspeções (fase I e II) e na
reinspeção (fase III).
Classe
Local
Tempo
Anos
Proced.
1
2
3
4
Município
Insp.
61%
17%
11%
12%
Canoas I
Reinsp.
31%
25%
20%
26%
Canoas I
Insp.
48%
27%
13%
13%
Canoas II
Reinsp.
30%
30%
18%
22%
Canoas II
Insp.
81%
7%
1%
10%
Monte. I
Reinsp.
35%
22%
18%
25%
Monte. I
Insp.
56%
24%
13%
7%
Monte. II
Reinsp.
31%
22%
22%
25%
Monte. II
6
3
7
3
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Conclusão
 O programa de inspeção periódica de postes de madeira mostrou-se
uma ferramenta útil para garantir uma rede com estruturas mais sadias
contribuindo para a confiabilidade do sistema de distribuição de
energia.
 Um controle mais rigoroso na escolha inicial da madeira e do processo
de fabricação deverá garantir um tempo de vida ainda maior destas
estruturas.
 Postes com mais de 10 anos na rede apresentaram maior durabilidade
do que os com menor tempo de serviço. Este fato também pode estar
relacionado à origem da madeira de eucalipto e o tipo de preservante
utilizado na sua fabricação.
16
 Agradeço a Atenção de Todos;
 Agradeço os organizadores CIDEL 2010;
 OBRIGADO!
17
 Contato
 Rafael Abruzzi
 [email protected]
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Avaliação do tempo de vida útil de postes de madeira em serviço na