Análise dos acidentes de transporte na Região
Metropolitana de São Paulo segundo os eixos do
Observatório de Saúde
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Participantes do projeto
 Orientador:
╸ Prof. Dr. Álvaro Escrivão Júnior
 Orientandos:
╸ Carolina Lopes Zanatta
╸ Eric Tokunaga
╸ Felipe Berg
╸ José Alexandre Buso Weiller
╸ Marcelo Cristiano de Azevedo Ramos
╸ Marília Tristan Vicente
╸ Morris Pimenta e Souza
╸ Thiago Marchi Sacoman
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Participantes do projeto
 Agradecimentos
╸ Aos Coordenadores de eixo e colaboradores do Observatório,
 Elisabete Kudzielicz, Pedro Dimitrov, Osvaldo Donnini, Arnaldo Sala, Raiane, Cleide e Claudia
╸ Ao Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
╸ À Companhia de Engenharia de Tráfego da Cidade de São Paulo
╸ Aos Conselhos Municipais de Saúde
╸ Às Centrais de Regulação Médica do SAMU
╸ À Associação Brasileira de Medicina do Tráfego – ABRAMET
╸ Núcleo VIVA São Paulo/ DANT/CVE/CCD/SES SP
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Albornoz salienta a multifatoriedade que influencia a ocorrência de
acidentes de transportes
Prevenção dos acidentes de trânsito. Rede epidemiológica
multifatorial – Albornoz ,1980
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As internações e os óbitos por acidentes de transporte na Região
Metropolitana de São Paulo apresentam tendência de aumento ao
longo dos anos

O COBOM registrou, em 2008, na Região Metropolitana de São Paulo 14.375 resgates em
acidentes de transporte, sendo 3.558 relacionados a atropelamentos.

No município de São Paulo a CET registrou, em 2008, 27.739 acidentes de trânsito,
representando um aumento de 9% em relação ao ano de 2005
Nr. total de óbitos e internações
Evolução do número de óbitos e internações por Acidentes de
Transportes na RMSP
20000
18000
16000
14000
12000
10000
8000
6000
4000
2000
0
17353
Óbitos
Internações
2647
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Fonte:
Ministério da Saúde - Sistema de Informações sobre mortalidade do SUS (SIM/SUS): Óbitos por ocorrência. Dados preliminares de 2008. Acesso em Jan/2010.
Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS): Internações por local de ocorrência. Acesso em Jan/2010
Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (COBOM)
Companhia de Engenharia de Engenharia de Tráfego da Cidade de São Paulo (CET/SP)
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Em média, 63% dos óbitos decorrentes de acidentes de trânsito
ocorrem no mesmo dia do evento
Frequência acumulada dos intervalos de tempo em dias entre o
acidente e a morte, no Município de São Paulo 2008
100
90
% Acumulado de mortos
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0
1
2
3
4
5
6
7
Até 15
Até 30
Mais de
30
Número de dias
Fonte: Companhia de Engenharia de Engenharia de Tráfego da Cidade de São Paulo (CET/SP)
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Grande parte dos acidentes de transporte estão relacionados com
imperícias

Natureza e fatores contribuintes do acidentes de trânsito fatais no Município de
São Paulo investigados em 2008 pela equipe CET 24 horas:
Natureza dos fatores contribuintes na ocorrência
dos acidentes investigados em São Paulo, 2008
Acidentes de trânsito fatais investigados em São Paulo, 2008 –
Fatores contribuintes por natureza do acidente
Excedia a velocidade regulamentada
Nr.de
acidentes
76
29
Cruzava a via for a da faixa de pedestres
49
19
Desrespeito ao semáforo
29
11
Dirigia entre duas faixas de tráfego
25
10
Imperícia
24
9
Aparentava estar alcoolizado
16
6
Pintura de solo apagada
11
4
Trafegava na contra-mão
11
4
Trafegava colado no veículo da frente
11
4
Efetuou ultrapassagem proibida
6
2
Causas
%
Fatores
Humana
83,0
Humana e via/ambiente
11,2
Humana e veicular
3,5
Humana, veicular e
via/ambiente
1,1
Via/ambiente
0,8
Veicular
0,4
%
(*) pode ter ocorrido mais de um fator
Fonte: CET/SP (Média no horário de pico da manhã 7-10)
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A taxa de motorização aumentou ao longo dos últimos anos
na Região Metropolitana de São Paulo
Evolução da taxa de motorização (veículos por
mil habitantes) na Região Metropolitana de
São Paulo – 2002 a 2008
500.0
440.8
450.0
Taxa de motorização
400.0
350.0
326.2
317.6
300.0
250.0
Crescimento da frota veicular ao
longo dos anos na RMSP - 2002 a
2008
%
Total
35
Automóvel
27
Motocicleta
141
Total
%
150.0
Crescimento anual médio da taxa de
motorização segundo tipo de
veículo na RMSP - 2002 a 2008
100.0
Total
4,39
Automóvel
3,48
Motocicleta
13,38
200.0
50.0
Automóvel
250.0
Motocicleta
50.1
20.8
0.0
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: DENATRAN em jan/10
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As internações e os óbitos se distribuem diferentemente de acordo com
o gênero da vítima
 Em média 80% dos óbitos e das internações ocorrem no sexo masculino

A maior parte dos óbitos em ambos os sexos envolve acidentes com pedestres (40%)
 A principal causa de internação em acidentes de transporte no sexo masculino inclui
os acidentes com motociclistas (51%) e no sexo feminino, com pedestres (47%)
Principais causas de mortalidade segundo o meio de
transporte da vítima na RMSP - 2008
Principais causas de internação segundo o meio de
transporte da vítima na RMSP - 2009
2%
7%
9%
Pedestre
21%
40%
10%
Ciclista
Motociclista
7%
Motociclista
46%
Pedestre
Ocup automóvel
Ciclista
Outros acid transporte
Ocup automóvel
Demais grupos CID10
24%
31%
Outros acid transporte
3%
Fonte:
Ministério da Saúde - Sistema de Informações sobre mortalidade do SUS (SIM/SUS): Óbitos por ocorrência. Dados preliminares de 2008. Acesso em Jan/2010.
Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS): Internações por local de ocorrência. Acesso em Jan/2010
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As internações e os óbitos se distribuem diferentemente de acordo com
a faixa etária
 A principal faixa etária relacionada a óbitos (59%) e internações (66%) por acidentes
de transporte é de 20-49 anos
 Na faixa etária de menores de 15 anos, a principal causa de óbitos (63%) e internações
(56%) envolve pedestres
 Na faixa etária de 15 a 40 anos, a principal causa de óbitos (39%) e internações (61%)
envolve motociclistas
 Na faixa etária acima de 40 anos, a principal causa de óbitos (63%) e internações
(52%) envolve pedestres
Fonte:
Ministério da Saúde - Sistema de Informações sobre mortalidade do SUS (SIM/SUS): Óbitos por ocorrência. Dados preliminares de 2008. Acesso em Jan/2010.
Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS): Internações por local de ocorrência. Acesso em Jan/2010
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As taxas de mortalidade e de internação por acidentes de transporte
envolvendo motociclistas está aumentando ao longo dos últimos anos
 Há tendência de diminuição da taxa de mortalidade de pedestres (-8%) e aumento
entre os motociclistas (135%) – 2005 a 2008
 Há tendência de diminuição da taxa de internação em pedestres (-6%) e de aumento
entre os motociclistas (59%) – 2005 a 2009
Evolução da taxa de internação (10 mil
habitantes) segundo tipo de acidentes – RMSP –
2000 a 2009
4.1
4
3
2
2.5
2.7
1.5
0.8
1
0.6
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Motociclista
Pedestre
Ocup automóvel
Ciclista
Taxa de mortalidade
7.00
5
Taxa de internação
Evolução da taxa de mortalidade (100 mil
habitantes) segundo tipo de acidentes – RMSP –
2000 a 2009
5.39
6.00
5.00
4.00
3.00
3.27
3.36
2.00
1.33
1.00
0.00
2000
Pedestre
2001
2002
Ciclista
2003
2004
2005
Motociclista
2006
2007
0.45
2008
Ocupante
Fonte:
Ministério da Saúde - Sistema de Informações sobre mortalidade do SUS (SIM/SUS): Óbitos por ocorrência. Dados preliminares de 2008. Acesso em Jan/2010.
Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS): Internações por local de ocorrência. Acesso em Jan/2010
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As internações envolvendo pedestres apresentam as maiores médias
de tempo de internação e taxa de mortalidade hospitalar
Taxa de mortalidade hospitalar segundo tipo de
acidente de transporte, na RMSP, em 2009
8
7
6
5
4
3
2
1
0
7.5
7
5.4
6.1
6.5
5.7
6.15
6
Taxa de mortalidade
Nr. médio de dias
Média de dias de internação por acidentes de
transporte segundo tipo, na RMSP, em 2009
5
4
3.59
3.45
3
4.01
2.48
2
1
Pedestre
Ciclista
Motociclista
Automóvel Acidentes de
transporte
0
Pedestre
Ciclista
Motociclista
Automóvel Acidentes de
transporte
 As internações envolvendo pedestres apresentam o maior tempo médio de duração,
com tendência crescente na década (5,3%)
 A taxa de mortalidade hospitalar vem apresentando decréscimo (25%), com destaque
para acidentes envolvendo automóveis (72%)
Fonte:
Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS): Internações por local de ocorrência. Acesso em Jan/2010
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A região de Franco da Rocha é a que apresentou maior taxa de
mortalidade por acidentes de transporte em 2008
Taxa de Mortalidade (100 mil habitantes) por Acidentes de Transporte segundo Regiões
de saúde, na RMSP, no ano de 2008
20.00
17.36
Taxa de mortalidade
15.67
15.00
14.77
14.19
13.49
12.91
11.91
9.44
10.00
5.00
0.00
Franco da Rocha
Alto Tietê
Guarulhos
São Paulo
RMSP
Mananciais
Rota dos
Bandeirantes
Região do ABC
 As Regiões de Saúde de Franco da Rocha e São Paulo apresentam as maiores taxas de
mortalidade envolvendo pedestres e motos, enquanto que o Alto Tietê possui as
maiores taxas de mortalidade por envolvendo ocupante de automóvel.
Fonte:
Ministério da Saúde - Sistema de Informações sobre mortalidade do SUS (SIM/SUS): Óbitos por ocorrência. Dados preliminares de 2008. Acesso em Jan/2010.
Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS): Internações por local de ocorrência. Acesso em Jan/2010
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A Região dos Mananciais apresenta as maiores taxas de internação na
Região Metropolitana de São Paulo
Taxas de internação (10 mil habitantes) por acidentes de transporte segundo as regiões de saúde
da RMSP, em 2009
16.0
Taxa de internação
14.0
14.0
11.3
12.0
9.5
10.0
8.2
8.0
6.4
6.1
6.0
5.1
4.0
2.0
0.0
Mananciais
Alto Tietê
São Paulo
Rota dos
Bandeirantes
Guarulhos
Grande ABC
Franco da Rocha
 A Região dos Mananciais apresenta as maiores taxas de internação envolvendo motos
(6,6) e automóveis (2,8), enquanto que a do Alto Tietê possui as maiores taxas de
internação por atropelamento (4,0)
Fonte:
Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS): Internações por local de ocorrência. Acesso em Jan/2010
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A Região de Franco da Rocha é a que possui a maior quantidade de
óbitos por 10 mil veículos e possui a menor taxa de motorização
Óbitos por 10 mil veículos
Óbitos por 10 mil veículos segundo Regiões de Saúde da RMSP, em 2008
10
8.43
8
6.16
6
5.01
4.95
4
3.79
2.68
2.09
2
0
Franco da
Rocha
Alto Tietê
Guarulhos
Mananciais
Rota dos
Bandeirantes
São Paulo
Grande ABC
Taxa de motorização
Taxa de motorização por 100 habitantes nas Regiões de Saúde, da RMSP em 2008
60
50
40
30
20
10
0
53
45
31
São Paulo
Grande ABC
Rota
Bandeirantes
29
26
25
Guarulhos
Mananciais
Alto Tietê
21
Franco da
Rocha
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações sobre mortalidade do SUS (SIM/SUS):
Óbitos por ocorrência. Dados preliminares de 2008. Acesso em Jan/2010
DENATRAN, Jan/2010
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Em todas as regiões de saúde, a taxa de mortalidade por acidente com
motocicletas apresenta uma tendência de aumento
Variação percentual anual da taxa de mortalidade por tipo de acidente de transporte segundo as regiões
de saúde da RMSP, de 2005 a 2008
Região de Saúde
Pedestre
Motociclista
Ocupante de automóvel
Total
Alto Tietê
3,94%
30,81%
43,23%
9,13%
Franco da Rocha
4,21%
16,11%
-19,09%
-3,27%
Grande ABC
-2,05%
29,69%
-5,25%
-0,47%
Guarulhos
2,83%
27,40%
26,37%
7,57%
Rota dos Bandeirantes
-3,58%
14,74%
-4,93%
0,75%
Mananciais
-20,03%
41%
-0,48%
-4,38%
São Paulo
-2,30%
24,86%
14,69%
-0,45%
 A Região de Alto Tietê apresenta a segunda maior taxa de mortalidade por acidentes
de transporte e possui tendência crescente nos últimos anos.
 A Região de Franco da Rocha, apesar de possuir a maior taxa de mortalidade por
acidentes de transporte na RMSP, apresenta uma tendência de diminuição, sobretudo
em relação a acidentes com ocupante de automóvel.
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações sobre mortalidade do SUS (SIM/SUS):
Óbitos por ocorrência. Dados preliminares de 2008. Acesso em Jan/2010
PROAHSA
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A Região de Guarulhos é a que apresenta maior aumento percentual
de internações por acidentes de transporte nos últimos anos
Variação percentual anual da taxa de internação por tipo de acidente de transporte, segundo as
Regiões de Saúde da RMSP, de 2005 a 2009
Região de Saúde
Alto Tietê
Franco da Rocha
Grande ABC
Guarulhos
Rota dos Bandeirantes
Mananciais
São Paulo
Pedestre
-7,8%
-13,7%
-10,1%
41,5%
-3,6%
-0,9%
1,3%
Motociclista
7,5%
1,6%
4,2%
32,9%
9,2%
14,9%
9,2%
Ocup. automóvel
-15,6%
5,6%
-12,9%
4,6%
0,0%
7,0%
-4,9%
Total
-3,4%
0,0%
4,8%
22,7%
1,8%
9,1%
2,3%
A região de Guarulhos apresenta aumento da ordem de 23% ao ano no número de internações por
acidentes de transporte, sobretudo envolvendo pedestres e motociclistas.
 A Região dos Mananciais, que possui as maiores taxas de internação da RMSP, apresenta crescimento
anual no número de internações de 9,1%.
 Apenas Alto Tietê vem apresentando redução no número de internações, o que se deve sobretudo à
redução de internações de ocupantes de automóvel.

Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS):
Internações por local de ocorrência. Acesso em Jan/2010
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Anos Potenciais de Vida Perdidos
E a análise das conseqüências desses acidentes deve levar em conta o
indicador Anos Potenciais de Vida Perdidos , o qual permanece com
números altos e sem tendência de decréscimo
Evolução do indicador Anos Potenciais de Vida
Perdidos por acidentes de transporte na RMSP,
2001 a 2008
Se considerarmos a
RMSP, perde-se com
acidentes de
transporte,
anualmente, cerca de
90 mil anos potenciais
de vida.
120000
100000
80000
60000
40000
20000
0
2001
Anos Potenciais de Vida
Perdidos por acidentes de
transporte na RMSP
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
96.333
72.020
91.568
88.152
90.542
89.343
99.418
83.925
Fonte: DATASUS em 05/2010 e ROMEDER, J. M. & McWHINNIE, J. R., 1977. Potential years of life lost between ages 1
and 70: an indicator of premature mortality for health planning. International Journal of Epidemiology, 6: 143-151.
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Conclusões

A RMSP apresentou um aumento, nos últimos anos, da taxa de mortalidade e da taxa de
internação por acidentes de transporte, e uma diminuição da mortalidade hospitalar

O tipo de transporte com a maior taxa de mortalidade é o acidente envolvendo pedestre,
embora a mortalidade de motociclistas venha aumentando mais proporcionalmente

A principal causa de internação são os acidentes envolvendo motocicleta, o qual
ultrapassou os acidentes com pedestres no ano de 2006

Os acidentes de transporte são mais prevalentes em adultos jovens do sexo masculino

As motocicletas estão envolvidas na maior parte dos acidentes na capital paulista

A principal causa de Acidentes de Transporte é em decorrência de falha humana

A região de Franco da Rocha e Alto Tietê apresentaram altas taxas de mortalidade por
acidentes de transportes, no entanto a região de Franco da Rocha apresentou diminuição
ao longo dos últimos anos

A RMSP perde, anualmente, cerca de 90 mil anos potenciais de vida pelos acidentes de
transporte, e não há tendência de decréscimo nesse indicador
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O Corpo de Bombeiros Metropolitano é um dos prestadores préhospitalares às ocorrências de acidentes de transporte

Para atender a demanda de acidentes de
transporte da RMSP (56.013 atendimentos em
2008), o Corpo de Bombeiros Metropolitano
realiza uma cobertura de 27 municipios;

São 68 Postos de Bombeiros, distribuidos em 17
municipios, sendo que 62% desses concentram-se
no municipio de Sao Paulo;

Sua estrutura conta ainda com:
╸ 04 Unid. de Suporte Avançado Terrestre
╸ 01 Unid. de Suporte Avançado Aéreo
╸ 20 Motos Operacionais de Bombeiros
Percentual de Acidentes de Transporte em
relação a Resgate segundo GB da RMSP,
2008
Ocorrências
Acidente de
Transporte *
% Acidentes de
Transporte em
relação a Resgates
1ºGB
9236
58%
2ºGB
3ºGB
4ºGB
Município
5ºGB
8ºGB
18ºGB
Grande SP
RMSP
9223
10642
10069
39170
6067
7683
3093
16843
56013
51%
53%
64%
56%
42%
57%
51%
49%
54%
* Soma das ocorrências: Acidente de trânsito com vítima,
Acidente de trânsito com vítima presa nas ferragens,
Atropelamento e Queda de moto.
Fonte: Comando do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
PROAHSA
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O SAMU também presta essas assistência pré-hospitalar móvel dentro
da RMSP

São 12 Centrais de Regulação Médica – SAMU que prestam assistência a 44% dos
municípios da RMSP (n=22), representando 90% da população metropolitana;

De acordo com os parâmetros da Portaria MS 1.864/03:
╸ Todas CRM – SAMU apresentam sua estrutura de ambulâncias de suporte básico
adequada;
╸ 3 CRM – SAMU apresentam sua estrutura de ambulâncias de suporte avançado abaixo
dos parâmetros.

Analisando o tempo de resposta das CRM – SAMU que responderam o questionário (n=6):
╸ A média do tempo de resposta para cada etapa está abaixo da literatura levantada,
excetuando-se o a tempo de resposta entre a chamada telefônica e a chegada da equipe
no local da ocorrência;
╸ A média do Indicador de adequação da regulação foi de 4,8%.
Fonte:DATASUS – CNES (28/02/10); Sala de Situação / MS;
Dados informados pelas CRM - SAMU
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A cobertura pela COBOM e SAMU se sobrepõem nas áreas centrais da
RMSP
 Municípios cobertos
apenas pelo SAMU
 Municípios cobertos
apenas pelo COBOM
 Municípios cobertos pelo
COBOM e SAMU
 Municípios que prestam
o serviço via PS Municipal
Serviço
Terceiro
Serv. Municipal (Serviço
de Atendimento Móvel
de Emergência – SAME
199): 3 ambulâncias
básicas *
* Dados informados pela Coordenadora SAME
via contato telefônico, 01/03/10
Fonte: Comando do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
Contatos telefônicos
Sala de Situação - CGUE/DAE/SAS/MS . Acesso em 28/02/2010
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O atendimento hospitalar / fixo concentra-se em hospitais e prontos
socorros gerais dos grandes centros urbanos

Em relação à capacidade de atendimento hospitalar / fixo, são 181 estabelecimentos que
prestam assistência em urgência, totalizando 1.774 leitos de repouso/observação;

Entre os prestadores, 51% dos leitos em urgência são do setor público, 40% do privado e
9% do filantrópico;
Distribuição dos leitos de repouso/observação segundo
Região de Saúde - RMSP - Dez 2009
Região de Saúde
Nr.leitos
%
RMSP
MANANCIAIS
BANDEIRANTES
FRANCO DA ROCHA
GUARULHOS
ALTO TIETÊ
GRANDE ABC
SÃO PAULO
1774
39
122
43
74
69
325
1102
100
2
7
2
4
4
18
62
Leitos por
100.000 hab.
9,0
4,0
6,7
8,3
5,7
4,6
12,5
9,98
Fonte: DATASUS – CNES (15/05/10)
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Conclusões
 O atendimento pré hospitalar móvel às vítimas de acidentes de transporte é segmentado
principalmente entre 2 prestadores
A integração entre os prestadores ainda ocorre de forma tímida mas pode ser um grande
fator para a melhoria da assistência prestada
 Municípios localizados nas extremidades da RMSP (n=7), que não são cobertos por
nenhum dos dois prestadores, realizam seus atendimentos por meio dos PS municipais
 A Região Alto do Tiete, além de não ser totalmente coberta pelos prestadores em urgência,
é a área que possui a menor relação leitos em urgência / habitantes
PROAHSA
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Há um incentivo financeiro para os municípios adotarem o SAMU, e o
montante varia conforme o tamanho do município
Incentivo financeiro para Centrais de
Regulação Médica
Porte do
Município
População
do Município

Incentivo
financeiro
Custeio e manutenção do componente préhospitalar móvel e da Central de Regulação:
╸ Equipe de suporte básico: R$ 12.500,00 / Mês
╸ Equipe de suporte avançado: R$ 27.500,00 / Mês
I
< 250.000
R$ 50.000
II
250.000 a
500.000
R$ 100.000
III
> 500.000
R$ 150.000
╸ Equipe de central de regulação: R$ 19.000,00 / Mês
Fonte: Portaria GM n. 1.863 de 28 de Setembro de 2003
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Quando se observa os valores gastos em internações por Causas
Externas, os Acidentes de Transporte representam o maior grupo de
causas bem definidas
Valor total gasto em internações
Valor total gasto em internações por causas
externas, por local de internação, na RMSP
segundo grande grupo de causas, no
período de 2000 a 2009
Valor total gasto por grande grupo de causas na Região
Metropolitana de São Paulo, por local de internação, no
período de 2000 a 2009
CAUSAS EXTERNAS
2000 a 2009
R$ 25,000,000.00
Outras causas externas de lesões acident
R$ 310.771.315,87
R$ 20,000,000.00
Acidentes de transporte
R$ 138.280.780,40
R$ 15,000,000.00
R$ 10,000,000.00
R$ 5,000,000.00
R$ -
Acidentes de transporte
Complic assistência médica e cirúrgica
Complic assistência médica e cirúrgica
R$ 78.248.833,23
Seqüelas de causas externas
R$ 50.716.313,81
Agressões
R$ 42.624.669,70
Eventos cuja intenção é indeterminada
R$ 28.084.111,44
Lesões autoprovocadas voluntariamente
R$ 5.827.062,29
Causas externas não classificadas
R$ 4.473.489,76
Fatores suplement relac outras causas
R$ 2.312.121,88
Intervenções legais e operações de guerra
Total
R$ 863.644,80
R$ 662.202.343,18
Seqüelas de causas externas
IGP-DI/FGV
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS):
Internações por local de ocorrência. Acesso em Jan/2010
Inflação: IGP-DI – Fundação Getúlio Vargas
Rodrigues RI et al, 2009
Estima-se que o custo estimado do tratamento de uma Causa
Externa seja 4,1 vezes o custo da internação.
No casos das agressões, o tratamento equivale a 3,2 vezes o valor
da internação, e no caso dos acidentes de transporte, o custo total
é 4,3 vezes o valor da internação.
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A Região de Franco da Rocha apresentou um aumento de 462% do
valor médio de AIH por acidente de transporte
Valor médio de AIH por acidente de transporte nas Regiões de Saúde da Região Metropolitana de São
Paulo em 2000 e em 2009 (sem desconsiderar a inflação)
Regiões de Saúde
Valor Médio de AIH em
2000 (R$)
Valor Médio de AIH em
2009 (R$)
Variação Percentual entre
valores de 2000 e 2009
São Paulo
933,79
1.441,61
54%
Grande ABC
421,70
1.058,69
151%
Alto Tietê
602,95
1.064,22
77%
Guarulhos
694,26
902,34
30%
Franco da Rocha
233,76
1.314,30
462%
Rota dos Bandeirantes
399,77
621,60
55%
Mananciais
607,26
912,94
50%
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS):
Internações por local de ocorrência. Acesso em Jan/2010
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Conclusões
Os dados obtidos na pesquisa são subestimados quando se
pensa em toda a linha de cuidado da pessoa que sofreu um
acidente de transporte
O Município que mais gastou em internações hospitalares por
acidentes de transporte não necessariamente é o que
disponibiliza melhores condições de atendimento à população
Há necessidade de disponibilização de dados confiáveis
quanto ao cuidado do paciente acidentado, desde o
atendimento de urgência e emergência até a reabilitação
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A base de dados do CNES na sua maioria não apresenta o número de
médicos mínimos que deveriam estar cadastrados para funcionamento
de acordo com a lei
Número de Médicos do SAMU da RMSP conforme população e cadastro no CNES
SAMU
Itapevi
São Paulo
Guarulhos
Diadema
Mauá
Suzano
Ferraz de
Vasconcelos
Itaquaquecetuba
Osasco
Santo André
São Bernardo do
Campo
Taboão da Serra
População
Coberta:
Número de Médicos
Intervencionistas
Necessários com
Regime de 24 horas
semanais
1.049.765
10.990.249
1.325.847
394.266
565.370
390.410
14
168
21
0
7
0
18
95
18
14
14
14
32
263
39
14
21
14
...
3
48
5
7
15
175.939
0
7
7
4
351.493
713.066
671.696
0
7
7
14
18
14
14
25
21
...
20
10
801.580
7
18
25
10
224.757
0
7
7
9
Número de Médicos
Número de médicos que
Número de
Reguladores Necessários deveriam estar cadastrados
médicos
com Regime de 24 horas no CNES com Regime de cadastrados no
semanais
24 horas semanais
CNES
Fonte: Ministério da Saúde. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Acesso em 09/03/2010
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Há predomínio de médicos com vínculos de 24 horas junto ao SAMU
além de manterem mais de 3 registrados de trabalho
Número de médicos
Número de médicos dos SAMU da RMSP por
número de horas registradas nos SAMU
Percentual de médicos dos SAMU da RMSP que
são registrados como 24 ou 12 horas semanais
em SAMU em relação aos demais horários
72
80
60
40
20
0
12 horas
28
20
1
8 horas
24%
7
2
1
12
15
20
24
36
horas horas horas horas horas
Número de Horas Registradas no CNES
40
horas
Número de Médicos
30
20
26
6% 1%
1e2
3e4
11
12
3
4
5
6
Número de Vínculos
34%
17%
6
2
1
8
9
0
2
Percentual de médicos dos SAMU da RMSP por
número de locais de trabalho registrados no CNES
23
10
1
Demais Horas
32
18
24 horas
55%
Número de Médicos dos SAMU da RMSP por
número de locais de trabalho registrados no
CNES
40
21%
7
42%
5e6
7e8
9 e mais
locais
Fonte: Ministério da Saúde. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Acesso em 09/03/2010
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A maioria dos médicos do SAMU cadastrados no CNES tem jornada
semanal entre 20 e 80 horas
Número de Médicos
Número de médicos dos SAMU da RMSP pela soma de
horas semanais trabalhadas cadastradas no CNES
40
35
30
25
20
15
10
5
0
34
29
Percentual de carga horária semanal (em horas)
dos médicos dos SAMU da RMSP cadastrados no
CNES
32
8%
8
1%
3% 1%
12
6%
9%
10
4
1
22%
1
24%
26%
0 a 20
21 a 40
41 a 60
61 a 80
81 a 100
101 a 120
121 a 140
141 a 160
> 161
Horas Semanais dos Médicos que trabalham no SAMU mais outros
vínculos
 Há 131 cadastros de Médicos nos SAMU da RMSP
╸ Destes, 13 médicos estão cadastrados em mais de 1 SAMU
╸ 1 médico tem 166 horas semanais cadastradas incluindo SAMU
╸ 1 médico tem 9 horas semanais cadastradas incluindo SAMU
Fonte: Ministério da Saúde. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Acesso em 09/03/2010
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Conclusões
Os dados obtidos pelo CNES são subestimados com relação à força
de trabalho
Na maioria dos SAMU, que responderam ao questionário, faltam
trabalhadores tendo como referência a Portaria 2.970/08
Preconiza-se pela Portaria 2.048/02 que o atendimento préhospitalar seja treinado por NEU e que alguns SAMU ainda não o
possuem
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A CET desenvolve um grande número de atividades promotoras de
cultura de direção defensiva visando à redução de acidentes
Nr.de atendimentos
Número de Atendimentos realizados pela Gerência de Educação do Trânsito da Companhia de Engenharia de Tráfego
no Município de São Paulo – 2005 a 2008
1,400
1,200
1,000
800
600
400
200
0
2%
Num. Alunos (x100)
Num. Pessoas (x100)
Num. Profºs. (x100)
2005
2006
2007
2008
86%
20%
Fonte: CET-SP
Número de Freqüentadores dos Cursos realizados pela Gerência de Educação do Trânsito da Companhia de Engenharia de Tráfego
no Município de São Paulo – 2005 a 2008
Nr.de
freqüentadores
8,000
6,000
Num. Alunos
4,000
2,000
25%
Num. Participantes
1%
Num. Empresas
184%
0
2005
2006
2007
2008
Fonte: CET/SP
PROAHSA
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Apesar de em menor número, o DETRAN e o COBOM também
auxiliam na formação de uma cultura de prevenção aos acidentes de
trânsito
Números de Produção das Atividades de Prevenção de
Acidentes – COBOM
Números de Produção das Atividades de Prevenção de
Acidentes – DETRAN
Programa “Clube do Bem-Te-Vi” (Estado de São Paulo,
1990 – 2007)
Escola Superior de Bombeiros (Franco da Rocha)
•Formação de Socorristas (300 em 2009),
•Pesquisa de novas técnicas e equipamentos (imensurável);
Departamento de Operações - Seção de Resgate (São Paulo)
•Desenvolvimento e teste de novos equipamentos (12 em 2009)
•Convênio com universidade (UNIFESP) para estágios e reuniões
técnicas (04)
•Reuniões técnicas com SES/SP: 08 reuniões técnicas
Ativ.Educacional e campanhas de prevenção em 2009 (RMSP):
•318 palestras;
•122 demonstrações para prevenção
•108 exercícios simulados de emergência
•223 treinamentos sobre prevenção
•63 recebimento de visitas em quartel para orientações preventivas:
TOTAL DE ATIVIDADES COBOM
• 832 atividades preventivas e educativas
Fonte: COBOM
•Estabelecimentos de ensino atendidos: 2.486;
•Professores/educadores envolvidos: 33.222;
•Alunos educados: 1.096.454;
•Municípios visitados: 141
•Total de programas realizados: 172
Fonte: DETRAN/SP
Outras atividades realizadas pelas concessionárias das
rodovias paulistas
CCR
•Estrada para a cidadania
•Ação criança amiga da estrada
Ecovias
•De Bem com a via
•Palestras de segurança
Fonte: www.grupoccr.com.br e www.ecovias.com.br, acesso em Mai/2010
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Os automóveis são o tipo de veículo com maior participação absoluta
no número de veículos quebrados; porém, são os ônibus que,
relativamente, mais quebram na cidade de São Paulo
Evolução do número de veículos quebrados segundo tipo
de veículo na idade de São Paulo de 2007 a 2009
Evolução do índice de quebra de veículos (nr de veículos
quebrados *1000/frota) segundo tipo de veículo na cidade
de São Paulo de 2007 a 2009
35.00
12000
Índice de Quebra
Nr. de veículos
10000
8158
8000
6777
6000
31.58
30.00
10420
28.67
27.40
25.00
20.00
19.56
15.00
16.20
14.64
10.00
5.00
4000
2000
2007
2191
1888
1126
1029
2621
Automóveis
Automóveis
38%
2008
ônibus
2008
ônibus
2009
caminhões
1233
0
2007
2.33
1.92
1.69
0.00
34%
15%
2009
caminhões
Variação Percentual
Fonte: CET e DENATRAN em jan/10
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A análise das multas no município de São Paulo demonstra uma
concentração nos dias de semana, e, apesar do aumento de autuações,
não houve respectivo impacto na redução de acidentes
Distribuição das autuações de trânsito
na cidade de São Paulo por dia da
semana de 2007 a 2009
Evolução do número de multas por 1.000
veículos e acidentes de transporte por 10.000
veículos na cidade de São Paulo de 2007 a
2009
88.6%
11.4%
2007
88.9%
89.0%
11.1%
11.0%
2008
Dias úteis
2009
Finais de semana
Nr. De multaspor 1000 veículos e
acidentes de transporte por 10 mil veículos
35.00
31.76
30.00
32.96
27.03
25.00
20.00
15.00
16.02
16.22
2008
2009
15.21
10.00
5.00
0.00
2007
Multas/1000 Veiculos
Acidentes/100000 Veiculos
Fonte: CET e DENATRAN
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Apesar da cidade de São Paulo apresentar o maior número de CNH
suspensas, é no ABC a principal relação de suspensões por habitante
CNH suspensas no ano de 2008 por município da RMSP
TABOAO DA SERRA
MAUA
CARAPICUIBA
SAO CAETANO DO SUL
OSASCO
GUARULHOS
DIADEMA
SANTO ANDRE
SAO BERNARDO DO CAMPO
SAO PAULO
2844
3427
3432
4556
6521
7552
8375
10833
11065
93228
Municípios com maior relação de CNH suspensas por habitante na RMSP em 2008
Pos.
1
2
3
4
5
14
25
Municipios
SAO CAETANO DO SUL
DIADEMA
SANTO ANDRE
SAO BERNARDO DO CAMPO
TABOAO DA SERRA
SAO PAULO
GUARULHOS
RMSP
CNH Suspensas
Habitantes
CNH/Hab
4.556
8.375
10.833
11.065
2.844
93.228
7.552
176.935
151.103
394.266
671.696
801.580
224.757
10.990.249
1.279.202
19.616.060
30,15
21,24
16,13
13,80
12,65
8,48
5,90
9,02
Fonte: DETRAN/SP, DATASUS e DENATRAN
PROAHSA
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Os efeitos da lei seca sobre as suspensões representaram um aumento
não sustentado de suspensões de CNH, entretanto, inverteram a
tendência do número de vítimas e internações
Número de CNHs suspensas no ano de 2008
por mês na RMSP
Evolução do Número de Vítimas não-fatais, óbitos e
internações por acidentes de transporte no Município de
São Paulo, janeiro a maio de 2008
20000
15382
12000
10000
8000
Óbitos
vitimas não fatais
2618
2663
2789
658
132
817
2173
1876
555
98
224
104
fev
560
123
mar
122
mai
abr
Evolução do Número de Vítimas não-fatais, óbitos e
internações por acidentes de transporte no Município de
São Paulo , junho a dezembro de 2008
6000
4000
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
jan
Início “Lei Seca”
20/06/2008
2000
0
Fonte: DETRAN/SP, DATASUS e DENATRAN
Nr.de vítimas, óbitos e
internações
Nr. de CNH suspensas
14330
15695
14733
16835
Nr.de vítimas, óbitos e
internações
16673
16000
14000
Internações
17390
18000
Internações
Óbitos
vitimas não fatais
3000
2472
2000
1000
811
126
0
jun
2390
2457
972
831
2056
1919
883
866
2200
2126
762
748
121
118
117
114
113
112
jul
ago
set
out
nov
dez
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38
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As conclusões do eixo da gestão do conhecimento indicam, acima de
tudo, a necessidade de maior visibilidade das informações e das
medidas que levam a uma cultura de direção defensiva
A Gestão do Conhecimento
•Apesar de fundamental para todas as organizações atualmente, os diversos atores precisam
aumentar seus esforços no sentido de uma maior disponibilização das informações e
estatísticas;
A Educação para o trânsito
•As atividades de educação no trânsito têm atuação importante no combate ao problema
“Acidentes de Transporte”
•Contudo, torna-se necessário maior visibilidade e amplitude de suas ações
O Trânsito e suas variáveis
•O reflexo da opção rodoviária de transporte fica evidente no incremento da frota, e suas
repercussões visíveis em um trânsito cada vez mais lento
•A opção do Estado em investir em uma política coercitiva e inibitória baseada em multas não
vem apresentando proporcionalmente os mesmos efeitos na redução dos acidentes de
transporte
•Contudo, podemos perceber que, a partir do aumento do número de CNH suspensas após a
“lei seca”, houve uma inversão de tendência no número de internações e de vítimas nãofatais nos acidentes de transporte
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39
Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização
Com a aplicação do questionário no eixo Participação e Controle do
SUS e participação média de 60% dos municípios, as respostas positivas
foram poucas
12. Considerando a temática “Acidentes de Trânsito” pergunta-se:
a) Nos últimos 2 anos, quantas vezes esse tema foi discutido nas
reuniões do Conselho?
b) Este tema está/esteve presente no Plano Municipal de Saúde?
( ) Sim
( ) Não
c) Há/Houve incentivo a ações ligadas a este tema?
Percentual de respostas para os itens da Questão 12 segundo
regiões da RMSP
Região
Mananciais
Rota dos Bandeirantes
Franco da Rocha
Guarulhos
Grande ABC
São Paulo
Alto do Tietê
n° de
municípios
8
7
5
1
7
1
10
Item A
Item B
Item C
50%
71%
80%
100%
29%
0%
100%
38%
71%
80%
100%
29%
0%
100%
50%
71%
80%
100%
14%
0%
70%
Percentual de respostas positivas para os
itens da Questão 12 segundo regiões da
RMSP
Item A
25%
0%
0%
100%
0%
0%
20%
Item B
0%
0%
40%
0%
0%
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De diversas formas o tema em questão aparece nas discussões dos
Conselhos, Conferências e Planos Municipais
VI Conferência de Saúde – 2009 – São Bernardo do Campo
Plano Municipal de Saúde – 2010 - 2013 - Suzano
Plano Municipal de Saúde – 2009 – Jandira
Ata de Reunião do Conselho Municipal de Saúde – 2009 – Itapecerica da Serra
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Proibida a reprodução por qualquer meio, sem autorização
A necessidade de foco sobre o tema Acidentes de Transporte torna-se
essencial para que as propostas sejam colocadas em prática pelas
instâncias de Gestão
Entrevistas
indicavam pouca
presença do tema
nas ações dos
Conselhos
“Essa aparente incongruência
pode sugerir uma falta de
integração entre as propostas
documentadas e as práticas
desenvolvidas no dia a dia dos
Conselhos”
Documentos
analisados
demonstravam
discussões sobre o
tema
Apesar da boa participação dos municípios, 82% da RMSP, os resultados
sobre a existência de ações ligadas ao tema em discussão não foi
satisfatório, demonstrando a necessidade de maior foco, por parte dos
Conselhos, em ações e propostas que melhorem os determinantes de
Saúde que estejam ligados aos Acidentes de Transporte.
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Orientador:
Álvaro Escrivão Júnior
Autores:
Carolina Lopes Zanatta
Eric Tokunaga
Felipe Berg
José Alexandre Buso Weiller
Marcelo Cristiano de Azevedo Ramos
Marília Tristan Vicente
Morris Pimenta e Souza
Thiago Marchi Sacoman
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