PLANEJAMENTO PROGRAMAÇÃO
E CONTROLE DA PRODUÇÃO
Aula 1 –
António Albano Baptista Moreira
Aula 6 – 01/09/2014
OBJETIVOS
 Planejamento, conceitos
 Pert Cpm
 Controle
Competências
Nº Descrição
1
Entender a natureza do planejamento
Nív
el
F
Compreender
a
integração
do
sistema F
2 informação a programação de produção
Saber os conceitos de programação e controle F
3
da produção
Fazer a programação da produção com base na N
4
capacidade de produção
Programar a produção, alocando os recursos N
5
físicos e humanos na produção
Competências
Nº Descrição
6
Utilizar as ferramentas e sistemas para planejar
Nível
N
Determinar o controle do processo utilizando –se N
7
do CEP – controle estatístico do processo.
Conhecer as limitações á tarefa de planejamento I
8
e controle
Conhecer os mecanismos de Controle da I
9 produção,
visando
o
cumprimento
dos
cronogramas de fabricação
I
10 Conhecer os conceitos do JIT e Kambam
Apoio bibliográfico
Bibliografia Básica
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. .
Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
CORRÊA, Henrique Luiz; GIANESI, Irineu G. N. Just in time,
MRP II e OPT: um enfoque estratégico. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 1993.
TUBINO, Dalvio Ferrari. Manual de planejamento e controle
da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
Apoio bibliográfico
Bibliografia Complementar
Referência
RIBEIRO, Paulo Décio. Kanban: resultados de
uma implantação bem sucedida. 5. ed. rev. e
ampl. Rio de Janeiro: COP Editora, 1989.
SLACK, Nigel. Vantagem competitiva em
manufatura: atingindo. São Paulo: Atlas, 1993.
Conteúdo Programático

Competência 1:

Conceitos de planejamento, programação e controle;

Tarefas do planejamento e do controle;

Programação empurrada e puxada.


Competência 2 :

Diagrama de PERT / CPM;

Estudo do tempo;

Complexidade da atividade de programação;

Balanceamento – empurrada / puxada.


Competência 3:

Planejamento e controle da capacidade produtiva;

Medição da demanda e da capacidade;

Modelos analíticos de filas.


Competência 4:

Sistema Just in Time

Sistema Kambam


Competência 5:

Planejamento e controle do estoque;

Parâmetros de re suprimento;

Sistema de informação do estoque;

Similaridades e diferenças entre JIT e MRP.


Competência 6

Sistemas de controle de produção;

Controle estatístico de processo - CEP

Uma abordagem baseada no produto;

Uma abordagem baseada na manufatura.

 Competência 5:
 Planejamento e controle do estoque;
 Parâmetros de re suprimento;
 Sistema de informação do estoque;
 Similaridades e diferenças entre JIT e MRP.
Material adicional
• JOGO CAPÍTULOS 2 E 3
Fechar os conceitos
• Atividade em grupos de 2:
• PERT/CPM
Vamos ao conteúdo
Planejamento
Programação
Cálculos das Datas
Pert/Com - usos
 Os termos PERT e CPM são acrônimos de Program
Evaluation and Review Technique (PERT) e Critical
Path Method (CPM).
 Exemplos de Projetos que podem utilizar PERT/CPM:
 1. Construção de uma planta
 2. Pesquisa e desenvolvimento de um produto
 3. Produção de filmes
 4. Construção de navios
 5. Instalação de um sistema de informações
 6. Condução de campanhas publicitárias, entre outras.
Data mais cedo
 O evento 10, ponto de partida do projeto, terá a si uma
data 0 (zero) como referência para a contagem dos
tempos.
10
0
Data mais cedo
 Se a atividade B leva dois dias para ser executada, e o
evento 20 está amarrado ao seu término, logo ele só
ocorrerá ao final do segundo dia.
20
2
Data mais cedo
 Se a atividade C dura três dias e começa no início do
terceiro dia, ela só terminará no fim do quinto dia. Veja
o evento 40.
40
5
Data mais cedo
 E a data do evento 50?
 Quando mais de uma atividade convergem
para um evento, calcula-se uma data por cada
atividade, adotando-se para a data mais cedo
daquele evento a maior delas.
50
6
Data mais cedo
 A data mais cedo do evento-fim da rede define
a duração do projeto. No caso, o projeto
exemplo tem uma duração possível igual a 14
dias úteis.
80
14
Data mais cedo
 A data mais cedo de qualquer evento deve ser
interpretada como uma data possível de
ocorrência do mesmo, sendo determinada em
função de condições internas ao projeto que
amarram o seu desenvolvimento até aquele
evento.
Data mais tarde
D
A
30
50
1
3
F
G
60
3
I
70
1
2
10
B
2
20
C
3
40
80
E
H
1
5
Data mais tarde
 A data mais cedo em que o projeto pode terminar é 14.
Mas a data em que o projeto deve acabar nem sempre
coincide com aquela que se pode realizar.
Data mais tarde
 Nem sempre o que é possível será permissível.
 Generalizando, em qualquer evento a data
correspondente a essa permissão, ao que deve ser feito,
é o que chamamos de data mais tarde do evento.
Data mais tarde
 A data mais tarde é calculada a partir de uma data mais
tarde imposta ao fim do projeto e/ou atividade.
Data mais tarde
 Segundo a ABNT a data mais tarde do evento (
abreviatura Tt ) é a maior data em que o evento pode
ocorrer, sem atrasar a conclusão do empreendimento.
Tt
Nº
Data mais tarde
 Seja 16 a data mais tarde imposta ao evento-fim do
projeto.
16
80
Data mais tarde
 Para não prejudicar essa data (16) e considerando-se
que a atividade I tem uma duração de 2 dias úteis, a
data mais tarde em que o evento deve ocorrer é: 16 -2 =
14.
14
70
Data mais tarde
 E o evento 60?
 Será constituído da data mais tarde de 16 dias
(evento 80) menos ao atributo da atividade H (5
dias) totalizando 11 dias úteis.
11
60
Data mais tarde
 Calcular a data mais tarde para os exercícios 01
com 11 dias para o fim do projeto.
 Calcular a data mais tarde para os exercícios 02
com 15 dias para o fim do projeto.
Caminho Crítico
 Folga de Evento: segundo a ABNT “é a disponibilidade
de tempo medida pela diferença entre as datas mais
tarde e mais cedo de um evento”.
Tti
f = Tti – Tci onde i – evento
Nº
genérico.
Tci
Evento Crítico
 É aquele que apresenta a menor folga de evento. No
caso limite, quando Tti – Tci vem f=0.
Atividade Crítica
 Segundo a ABNT, “é a atividade entre eventos críticos e
correspondente à maior duração entre eles, limitada
pelos valores de datas mais cedo de início e fim. É a
atividade de menor folga em um projeto”.
Caminho Crítico
 “É todo caminho de maior duração em um projeto,
compondo-se, embora não necessariamente, de uma
seqüência de atividades críticas”.
 Caminho semicrítico: “aquele cuja duração mais se
aproxima daquela do caminho crítico”.
Caminho Crítico
 “Partindo-se do evento-início do projeto até o seu
evento-fim, o caminho crítico define o caminho de
maior duração; ou seja, qualquer outro trajeto que
ligue o evento-início ao evento-fim tem duração menor
que a duração do caminho crítico.
 A data mais cedo do evento-fim define a duração do
projeto e a duração do caminho crítico.
Caminho Crítico
 Caso não existam folgas nos eventos do caminho
crítico, qualquer atraso em uma de suas atividades
pode acarretar um atraso do mesmo valor, em tempo,
igual ao atraso da atividade.
 Uma diminuição na duração do projeto só será possível
com a redução correspondente de uma das atividades
do caminho crítico.
Caminho Crítico
 Assim sendo, justifica-se a determinação desse
caminho na rede, onde exercemos mais controle e
concentração de recursos para evitar atrasos ou até
mesmo para acelerarmos um projeto.
Determinação do Caminho Crítico
 Identificação dos eventos crítico;
 Identificação das atividades críticas;
 Caminho crítico.
Representações
Evento
Evento
crítico
Atividade
Tti
Nº
Tci
Atividade
crítica
Conclusões
 Um projeto pode ter mais mais de um caminho crítico,
podendo toda a rede,no caso-limite, ser crítica;
 As folgas dos eventos das atividades fora do caminho
crítico são sempre maiores do que as folgas dos eventos
críticos;
Conclusões
 A folga dos eventos do caminho crítico é constante
e igual à menor folga de evento da rede;
 Qualquer atraso em uma das atividades do
caminho crítico (caso não haja folga nos eventos
críticos) acarretará um atraso no projeto.
 A data mais cedo do evento-fim é a soma das
durações das atividades do caminho crítico
Exercício
 Suponha que uma empreiteira ganhou uma
concorrência de $5,4 milhões para construir
 uma planta industrial. O contrato inclui:
 - Uma penalidade de $300.000,00 se a empreiteira não
completar a construção em
 47 semanas.
 - Um bônus de $150.000,00 se a empreiteira completar
a construção em 40
 semanas.
 De acordo com a experiência da empreiteira, a seguinte
lista foi elaborada para este
 projeto:
Atividade Descrição Atividades Precedentes Duração Estimada (semanas)
A
Escavação
2
B
Fundação
A
4
C
Paredes
B
10
D
Telhado
C
6
E
Encanamento
Exterior
C
4
F
Encanamento
Interior
E
5
G
Muros
D
7
H
Pintura Exterior E,G
9
I
Instalação Elétrica C
7
J
Divisórias
F,I
8
K
Piso
J
4
L
Pintura Interior J
5
M
Acabamento
Exterior
H
2
N
Acabamento
Interior
K,L
6
Exercício
Exercício
Monte a tabela de atividades, com duração e precedências, o caminho crítico
e data mais cedo.
GANTT
A Gestão dos Estoques
Estratégia
 Dependência das informações estratégicas.
 Importância estratégica (vantagem competitiva):
 Rentabilidade
 Produtividade
 Capital de giro
 Atendimento
 Relacionamento com Marketing e Vendas.
 Previsão da demanda.
 Quando e porque devemos ou não manter os estoques?
Processo de gestão estoques
 PDCA
 Prever
 Planejar
 Organizar
 Controlar
 Avaliar
 De todos os materiais da empresa, dependendo das
estruturas só os produtivos.
Prever
 Planejamento estratégico.
 Previsão da demanda.
 Tipos de materiais(Periculosidade, desgaste, etc).
 Produtos.
 Estratégias para entregas, volumes.
 Estratégias de Marketing.
Planejar
 O estoque em si
 Recebimentos
 Guarda
 Movimentação interna
 Separação
 Distribuição
 Recursos
 Humanos
 Físicos
 Monetários
Planejar
 Algumas empresas o processo de reposição de estoques
é feito pela gestão de estoques.
Organizar
 Estrutura (variadas maneiras dependendo do enfoque)
 Tradicionalista (compras, produção)
 Sistêmica (vida própria e até incluir compras)
 Exemplo GM : US$ 100,00 receita

28,75% folha, 50% fornecedores, 5,25% acionistas, etc.
 Espaço
 Recursos
 Humanos
 Físicos (prateleiras, equipamentos movimentação,
leitores, etc.)
Organizar
 O estoque
 Fluxo de informações, sistemas
 Informações vinda(Compras, Comercial, PPCP)
 Informações ida (Compras, Comercial, PPCP,
Contabilidade)
 Armazenagem (onde, como, embalagem)
Gestão de Estoque
 Integração das atividades de controle de materiais
envolvendo matéria-prima, produtos em fabricação,
semi acabados e acabados;
 Planejamento, controle e retroalimentação do
estoque;
 Maximizar o uso e minimizar os investimentos em
estoques (equilíbrio econômico);
 Minimizar o investimento em inventário e manter a
disponibilidade dos produtos.
Definição de Estoque
 “Sortimento de materiais que a empresa
possui e utiliza no processo de produção de
seus produtos/serviços.
 conjunto
de mercadorias, materiais ou
artigos
existentes
fisicamente
no
almoxarifado à espera de utilização futura e
que permite suprir regularmente os usuários,
sem causar interrupções às unidades
funcionais da organização.” (Lins, 2005)
• “todos os bens e materiais mantidos por uma
organização para suprir demandas futuras, podendo
ser encontrados na forma de (tipos de estoques):
matéria-prima,
produto
em
processo
(em
elaboração/produção), produto acabado, materiais e
embalagens e produtos necessários para manutenção,
reparo e suprimentos de operações.”(Ortolani, 2002)

“...quaisquer quantidades de bens físicos que sejam
conservados, de forma improdutiva, por algum
intervalo de tempo.” (Moreira, 2004)
Funções do Estoque
 Garantir o abastecimento de materiais ao
processo de fabricação;
 Controlar a quantidade, a sazonalidade, a
obsolescência;
 Prevenir perdas, danos, extravios e mau uso dos
materiais;
 Manter registros e indicadores para auxiliar no
planejamento das necessidades;
 Controlar os custos, mantendo-os baixos.
Tipos de
Estoque
 Matérias-primas:
 Sofrem processo de
transformação ou se
agregam ao produto.
• Materiais auxiliares:
– Não se agregam ao produto porém são
materiais imprescindíveis no processo de
fabricação. São agregados ao processo de
transformação.
• Manutenção:
– Peças que servem de apoio à manutenção dos
equipamentos. Materiais de escritório.
• Intermediário:
– Produtos em
processo de
fabricação ou
subconjunto
• Produtos Acabados
– Produtos prontos e embalados que serão
enviados aos clientes
Para a próxima aula ...
•
Obrigado