EDUCAÇÃO AMBIENTAL : RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA NA FORMAÇÃO
DE PROFESSORES
¹Francisca Valdelice Araújo do Vale
INTRODUÇÃO
Com o agravamento dos problemas ambientais, a humanidade tomou ciência de que
precisa rever seu trato com a natureza. Começou-se, então, a pensar em mudanças de
comportamento em relação ao uso e ao consumo dos recursos naturais. Sentiu-se, também,
necessidade de educar as novas gerações. Nesse contexto surge a educação ambiental que
vem se corporificando de forma complexa em uma educação comprometida com a saúde do
planeta, englobando a ética, a qualidade de vida das pessoas, enfim, o bem estar social.
Para que sejam efetivadas as mudanças de postura no agir humano, é preciso que nossas
crianças e adolescentes sejam educados para lidar corretamente com o meio ambiente. Para
tanto, é necessário preparar os professores na temática ambiental, suporte para que os mesmos
possam multiplicar seus saberes com os educandos.
Neste trabalho é evidenciado um relato de uma formação continuada para professores
da rede pública estadual, orientado pelo Ministério do Meio Ambiente, através do Programa
Parâmetros em Ação- Meio Ambiente na Escola, que é uma ação dos Parâmetros Curriculares
Nacionais - PCN.
Tem como objetivo socializar uma experiência da multiplicação dessa formação de
professores, vivenciada de maio de 2003 a junho de 2004, contemplando 64 professores,
representando 32 escolas da rede pública estadual das 2ª e 6ª regiões de Fortaleza, bem como,
chamar a atenção dos gestores educacionais para a necessidade de continuação da formação
ambiental para professores.
¹Francisca Valdelice Araújo do Vale - Mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA – UFC.
Especialista em Educação, Engenheira Agrônoma. Profª da Rede Pública do Estado do Ceará, atuando na
formação de professores na área ambiental.
[email protected]
TECENDO SABERES AMBIENTAIS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Vivenciar ações de respeito e cuidado com o meio ambiente é uma necessidade
premente do ser humano. Colocá-las em prática no “chão da escola” requer embasamento
teórico e metodológico dos professores que, em sua grande parcela, carecem de formação para
se perceberem como agentes receptores e mediadores de conhecimentos e vivências
ambientais.
A compreensão da temática ambiental que ultrapasse as dimensões biológicas, químicas
e físicas, no âmbito sócio-político, requer formação de uma “consciência ambiental” bem
como condições para executar o “pleno exercício da cidadania”, tendo como fundamento o
conhecimento das Ciências Humanas (PENTEADO, 2007).
Para além do conhecimento e entendimento dos problemas de degradação da natureza,
em função do uso desregrado dos recursos naturais, do consumo desnecessário somado ao
desperdício, os professores precisam se apoderar de um entendimento mais amplo, focado em
ações mais humanizantes, mais éticas da questão ambiental, embasamento necessário para
fortalecer, no espaço escolar, o respeito e o amor das pessoas para com seus semelhantes e os
demais membros da natureza.
É tecendo estes saberes, desenraizando velhos estigmas de uma natureza
utilitarista, semeando boas sementes em um clima de convívio harmonioso, interligado e
interdependente dos humanos com os demais seres vivos e não vivos ocupantes deste planeta,
que os problemas ambientais precisam ser vivenciados na escola. “A era planetária necessita
situar tudo no contexto e no complexo planetário. O conhecimento do mundo enquanto
mundo torna-se necessidade simultaneamente intelectual e vital. É o problema universal para
qualquer cidadão do novo milênio”. (MORIN, 2002, p. 39). Agindo dessa forma, estaremos
plantando, regando, adubando boas árvores, teremos, portanto, sombras abundantes, flores
saudáveis e colheremos bons frutos sociais.
Para tanto, os professores precisam de formação na área ambiental, tendo em vista
que a academia muitas vezes não dá o suporte necessário à formação da maioria dos
profissionais que estão atuando hoje no campo educacional. Morin (2002) fundamenta os
princípios de um conhecimento pertinente, pontua a articulação e a organização dos
conhecimentos como necessidades da reforma do pensamento, para conhecer e reconhecer os
problemas mundiais.
A complexidade dos conhecimentos adquiridos pelos professores faz a diferença
tanto em sua práxis pedagógica, quanto em seu agir e reagir como eco-cidadãos planetários.
É necessário irmos muito além de informações, de conhecimentos, precisamos,
sim, de mudanças de atitudes, de ações responsáveis, de posturas éticas no fazer ambiental, no
cuidado com o “outro” e com “os outros” membros da natureza.
É preciso dar um passo transformador. Esse aponta a direção de se orientar os
trabalhos escolares por uma lógica ambiental, a fim de que passemos da escola
informativa para escola formativa. É preciso e possível contribuir para a formação
de pessoas, capazes de criar e ampliar espaços de participação nas “tomadas de
decisões” de nossos problemas sócio-ambientais. (PENTEADO, 2007, p. 56)
ALINHANDO O CONTEXTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL (EA)
A expressão environmental education – educação ambiental – foi ouvida pela
primeira vez em março de 1965, em uma Conferência sobre Educação na Universidade de
Keele, Grã Bretanha, instante em que se configurou como de essencial importância na
educação dos cidadãos. (DIAS, 1992)
A partir de então, a Educação Ambiental (EA) foi ocupando espaços como tema
de discussão em eventos sobre meio ambiente e criando outros, especialmente para debatê-la:
1969, consolidada a fundação de uma Sociedade para Educação Ambiental (EA era vista
como “conservação” ou ecologia aplicada); 1972, em Estocolmo, Suécia, a Conferência
Internacional da ONU sobre o Ambiente Humano enfatiza a necessidade de se estabelecer um
Programa Internacional de EA, como investimento educacional na formação de cidadãos,
conhecedores e conscientes, para atuarem de forma responsável no meio ambiente. Durante os
cinco anos seguintes, muitos encontros sobre EA aconteceram, consolidando-se em 1977, com
a Primeira Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental, realizada em Tibilisi
(Georgia, URSS). (VALE, 2001, p. 62).
A Conferência de Tbilisi deu suportes e estimulou os Estados-Membros a
acordarem para a necessidade de trabalhar a Educação Ambiental em todos os seus
aspectos, buscando melhorar a qualidade do meio ambiente, a solidariedade e a paz
entre as nações. (VALE, 2001, p. 62).
Com isso, a Educação Ambiental vem se corporificando à luz de vários segmentos,
inicialmente numa visão de meio ambiente focada estritamente para o ecológico, perpassando
por uma EA política e, mais recente, por uma ótica mais humanizante. Assim, necessitamos
de um olhar mais profundo dos vários entendimentos da complexidade que a EA vem
ocupando na sociedade.
A EA é descrita pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), como um “Meio
indispensável para se conseguir criar e aplicar formas cada vez mais sustentáveis de interação
sociedade-natureza nas soluções para os problemas ambientais” (BRASIL/PCN, 1997).
Educação ambiental deve ser entendida como educação política, no sentido de que ela
reivindica e prepara os cidadãos para exigir justiça social, cidadania nacional e planetária,
autogestão e ética nas relações sociais e com a natureza. Dá ênfase, em primeiro instante, ao
“porquê” fazer e não ao “como” fazer. Considera, ainda, que por a EA ter surgido e se
consolidado em um momento de mudanças históricas, ela aponta para uma educação
questionadora.(REIGOTA, 2004, p. 10)
Além de Reigota (2004), outros estudiosos, como Figueiredo (2007), sinalizam a
necessidade de uma educação ambiental mais complexa, que seja crítica, política, popular,
consequentemente, dialógica.
Essa EA crítica dialógica é, essencialmente, uma educação que capacita os seres
humanos para a compreensão e resoluções de questões ambientais, a partir de um
embasamento estruturado pela Perspectiva Relacional, centrada em uma ecopráxis,
pretendendo a sustentabilidade em bases que consideram o movimento popular
como sujeito central das ações. (FIGUEIREDO, 2007, p. 85)
PARÂMETROS EM AÇÃO, MEIO AMBIENTE NA ESCOLA: RELATO DE UMA
SEMENTE PLANTADA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Até o MEC lançar, em 1997, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN),
contemplando “meio ambiente” como tema transversal, nossas escolas eram totalmente
desprovidas de suportes materiais formativos e informativos na área ambiental. Com os PCN
nas mãos, os professores tinham um norteador e um grande desafio: colocá-los em prática, o
que ficou a critério da “boa vontade” e do compromisso das escolas e, em especial, de cada
professor, que poderia ou não se identificar com a temática.
Em 2001, os PCN se fortalecem com o Programa parâmetros em ação-meio ambiente
na escola, um suporte para as secretarias de educação o implantarem como formação
continuada para os professores.
O Programa, além de instigar os educadores no seu
compromisso com os problemas ambientais locais, perpassando pelos regionais até os globais,
tem várias finalidades, entre elas:
Apresentar opções de estudo do Tema Transversal Meio Ambiente para grupos de
professores e especialistas em educação (...) para melhoria da qualidade de ensino e
vida nas comunidades;
Criar espaços de aprendizagem coletiva, incentivando a prática de encontros para o
estudo e troca de experiências e a realização de projetos interdisciplinares nas
escolas;
Conhecer as idéias nucleares presentes no Tema Transversal Meio Ambiente e fazer
as adaptações locais necessárias, atendendo às demandas da própria escola ou as
identificadas no estado ou no município (...) (BRASIL/MEC, 2001, p. 9).
Para a implantação do referido programa nas escolas públicas estaduais do Ceará, o
MEC
realizou
uma
formação
continuada
para
formadores,
professores-técnicos
comprometidos com as questões ambientais, os quais tinham a responsabilidade de
multiplicar a formação nos 22 Centros Regionais de Desenvolvimento da
Educação
(CREDEs),
A formação dos CREDES de Fortaleza teve como público-alvo professores efetivos de
escolas públicas estaduais que atuavam no Ensino Fundamental, os quais tinham como
compromisso de multiplicar o programa em sua escola de origem.
A participação das escolas e dos professores foi por adesão, fundamento de interesse de
ambas as partes, instigados por palestras e reflexões realizadas pelo Centro Regional de
Desenvolvimento da Educação – CREDE, nas reuniões de diretores, momento em que era feita a
apresentação da formação, do material, da metodologia, fortalecendo a importância da temática
ambiental para as escolas e para a formação dos professores da rede pública estadual.
Os encontros foram presenciais, contemplando os seguintes temas: Acordos e Vínculos,
Ser Humano, Sociedade e Natureza, Biodiversidade, Sustentabilidade, Meio Ambiente na
escola, Água, Energia, Resíduos, Projetos de Trabalhos em Educação Ambiental. Em cada
encontro mensal, fazia-se o registro das atividades em um livro de memória, por um professor
voluntário, ação que se repetia também por cada cursista, para que os mesmos guardassem e
replicassem as atividades nas escolas.
Além disso, para enriquecer o embasamento teórico, foram realizadas algumas aulas de
campo em áreas que proporcionavam uma rica diversidade de reflexão das questões
ambientais: diversidade biológica, conservação e degradação ambiental, qualidade das águas,
impactos socioeconômico-culturais na sociedade. Foram momentos de observação do grau de
curiosidade e de aprendizado dos conteúdos contemplados de forma teórica, com intuito de
verificar a sensibilização e o comprometimento de cada professor frente à realidade
observada. Essa percepção do saber e do fazer foi de extrema importância na replicação da
formação do professor para multiplicar no seu ambiente escolar.
A metodologia aplicada foi orientada pelo MEC, composta por um kit contendo
manual para o professor coordenador, um livro de referências ambientais,
três vídeos
cassetes, que serviam de ilustração para as reflexões na formação, e um kit para os
educadores. Outros recursos metodológicos que consideramos relevantes foram a utilização
do livro de registro das vivências, a criação de painéis contendo imagens da realidade local, o
resgate de músicas e brincadeiras regionais.
Na trajetória de execução do Programa, procuramos instigar os educadores a
buscarem conhecimentos necessários para bem desenvolverem seus potenciais profissionais
dentro de toda a atmosfera escolar: arborização, ventilação natural, higienização, combate ao
desperdício de água, energia, merenda escolar e outros. Um tema bastante fecundo foi
destinado ao consumo consciente, tendo em vista que os alunos são constantemente
persuadidos, por referências de estímulo ao consumismo (pela mídia, pelos próprios colegas)
de bens, muitos deles desnecessários.
Várias atividades foram de natureza coletiva, através de interações, trocas,
debates, palestras ministradas por instituições envolvidas com o meio ambiente,
como:Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA);
Fundação Cearense de Meteorologia (FUNCEME);
Superintendência Estadual do Meio
Ambiente (SEMACE), além de encenações de situações-problema, considerando as
representações, os saberes e os pontos de vista de cada professor, ou seja, seus conhecimentos
prévios sobre o meio ambiente.
A partir disso, foram criadas estratégias didáticas para reflexão, experimentação e
ação, partindo de conhecimentos antigos e novos; estimulamos trocas de informações, ideias e
experiências, incentivamos o registro escrito das reflexões dos encontros e, por fim,
estimulamos o compromisso com a autoformação, fortalecido com aulas de campo (visita ao
Parque Ecológico do Cocó – Adahil Barreto, Rio Ceará e concluímos com o Açude
Castanhão).
As aulas de campo, pontos de extrema relevância no Programa, proporcionaram
momentos de reflexão sobre a ação do homem nos demais seres da natureza. Na visitação ao
Parque Ecológico do Coco e do Rio Ceará, analisamos a riqueza da fauna e da flora, a
degradação da vegetação, a diversidade e o montante de resíduos sólidos ali depositados, bem
como o estado aparente da água. Mesmos não sendo o intuito maior da visitação, nestes
ambientes tivemos momentos de intensa contemplação da beleza natural proporcionada por
cada um deles. No Açude Castanhão, alguns dos aspectos analisados foram o uso e a
ocupação do solo, a história de vida da população da Velha Jaguaribara – submersa pelas
águas – e a nova realidade dos moradores: vantagens e desvantagens da Nova Jaguaribara.
O fortalecimento da formação foi “sede” de conhecimento na temática ambiental,
que os professores tinham, razão de curiosidade, compromisso, pontualidade e assiduidade em
cada encontro.
RESULTADOS
Inicialmente, havia alguns professores desacreditados, sentimento que logo se
esmaeceu e transformou-se em grande aliado, passando esses professores a sujeitos
colaboradores, destacando-se nas atividades, tanto na recepção da formação quanto na
multiplicação desta nas escolas.
A mudança de postura dos professores era observada a cada encontro: mais
receptivos, abertos às brincadeiras, às dinâmicas, às músicas, nas socializações dos relatos de
experiências vivenciadas por eles nas escolas em que trabalhavam, no brilho do olhar ao
compartilhar e dizer: “Eu fiz e deu certo!”. Enfim, no orgulho de suas conquistas, na
felicidade de fazer acontecer no “chão da escola”.
No decorrer dos 14 meses de encontro, paramos em alguns momentos para
avaliarmos formalmente, através de questionário com itens objetivos e subjetivos (em anexo o
formulário de avaliação do Programa Parâmetros em ação-Meio Ambiente na Escola), o
crescimento do grupo enquanto sujeitos corresponsáveis por mudanças de atitudes no trato
das questões ambientais. Se não fosse pelo registro, a avaliação poderia ser totalmente
dispensada, pois a cada encontro se tornavam visíveis o amadurecimento, a integração e o
respeito de cada membro do grupo.
No período da formação, fazíamos um acompanhamento dos trabalhos
desenvolvidos pelos professores nas escolas de origem. Quase 100% das tarefas foram
cumpridas de forma muito positiva. Todos os trabalhos eram registrado no diário de bordo da
formadora e de cada professor ou instituição escolar.
Um grande fruto da formação foi a adesão de 100 % das escolas da 2ª e 6ª regiões
na II Conferência Nacional Infanto Juvenil para o Meio Ambiente. Em função do
envolvimento dos professores que difundiam a formação aos demais colegas.
CONCLUSÃO
A formação foi muito enriquecedora tanto para os professores quanto para as
escolas.
Ainda hoje, por vias informais, os professores procuram a Secretaria de Educação
do Estado com o desejo de dar continuidade aos estudos ambientais, ficando claro um laço de
compromisso, respeito com o conhecimento adquirido e, principalmente, que precisam
investir em formações continuadas.
Trabalhar as questões ambientais na educação formal é um plantar necessário e
urgente, rumo à cidadania planetária. Para tanto, faz-se necessária maior investimento na
formação e em formação do profissional da educação. Em formação contínua para os
professores que já estão em sala de aula, que, em sua maioria, não tiveram fundamentação
teórico-metodológica voltada para a temática ambiental.
É necessário, sobretudo, que a academia repense seu papel de formadora e prepare
em toda sua complexidade os profissionais que ela está lançando no mercado, de forma que
estes possam exercer seu papel social e profissional satisfatoriamente.
PALAVRAS CHAVES
Educação ambiental, meio ambiente, formação de professores
REFERẼNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Programa parâmetros em ação, meio ambiente na
escola: guia do formador. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: SEF, 2001.
_______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: meio
ambiente e saúde. Brasília: MEC/SEF, 1997.
DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. 2. ed.ampl. São Paulo: Gaia, 1993.
FIGUEIREDO, J. B. Albuquerque. Educação Ambiental dialógica: as contribuições de
Paulo Freire e a cultura sertaneja nordestina. Fortaleza: Editora UFC, 2007.
MORIN, Edgar. Os sete saberes para a educação do futuro. São Paulo: Cortez, 2002.
PENTEADO, Heloísa Dupas. Meio ambiente e formação de professores. 7 ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
REIGOTA, Marcos. O que é educação ambiental. São Paulo: Brasiliense, 2004. (Coleção
Primeiros Passos)
VALE, F. V. A. do. Educação ambiental formal nas escolas de Fortaleza. (Dissertação de
mestrado). Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente do Programa de Pós-Graduação
em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA). Fortaleza: UFC, 2001.
ANEXO
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DO PROGRAMA PARÂMETROS EM AÇÃO-MEIO
AMBIENTE NA ESCOLA
1 - Identificação
( ) Coord. Grupo
( ) Professor
Data: ___/___/_____
Nome___________________________________________________
Endereço________________________________________________
CEP______________
Código de Área: _________Telefone 1________________________
Telefone 2 _____________________________ Fax_____________
Email : _________________________________________________
UF____________
Munícipio: ____________________________
Formação
(
(
(
(
(
) 1º Grau Incompleto
) 1º Grau Completo
) 2º Grau Incompleto
) 2º Grau Completo
) Magistério
( ) Superior Incompleto
( ) Superior Completo
( ) Especialização
( ) Pós-Graduação
( ) Outros
Cargo:
(
(
(
(
) Assessor
) Coordenador Pedagógico
) Diretor
) Pedagogo
(
(
(
(
) Professor
) Técnico
) Vice-Diretor
) outros (Especificar) _____________
Esta questão é optativa para os coordenadores de grupos. Sendo professor, marcar:
Disclinas em que leciona: ( pode marcar mais de uma disciplina)
(
(
(
(
) Matemática
( ) Língua Portuguesa
) Lingua estrangeira
( ) Ed. Artística
) História
( ) Geografia
)Outras ( especificar) ______________________________
2 - Perguntas
Sobre o Programa Parâmetros em Ação:
1. O conteúdo do material de suporte é adequado aos objetivos do Programa?
Explique resumidamente.
2. A metodologia da proposta pelo programa tem contribuido para promover o desenvolvimento
de uma prática de transformação da ação pedagógica? Se sim, como está se dando esta
transformação?
3. O conteúdo trabalhado no programa é relevante para a formação ambiental do professor?
Porque?
4. Mudou a relação com os alunos? Com a escola? Explique resumidamente.
Sobre a transversalidade do tema meio ambiente:
1. Você tem conseguido incluir atividades relacionadas ao tema meio ambiente na sua
disciplina? Como?_______________________________________________
2. Você tem formulado projetos interdisciplinares com outros professores, articulados ao projeto
educativo da escola, de modo a estimular ações de intervenção na comunidade? Como? (fale
um pouco sobre os projetos)
3. O programa abriu canais de comunicação sobre a questão ambiental? Quais ? Com Quem?
( ) ONGs
( ) Comunidade
Especificar______________
Especificar_____________
( ) Instituições de Meio Ambiente
( ) Prefeitura
Especificar _______________
Especificar____________
( ) Empresas
( ) Outros
Especificar _______________
Especificar____________
4. A proposta do programa incentivou a pesquisa e a investigação? Como?
( ) Utilização de jornais, revistas
( ) Estudo do meio
( ) Livros
( ) Diagnostico socioambiental
( ) Internet
( ) Outros _________________
5. O programa proporcionou a incorporação de conteúdos conceituais sobre a questão
ambiental? Dê alguns exemplos.
6. Como você entende a Educação Ambiental após as discussões que estão sendo feitas no
processo de formação?
7. Que tipo de encontro esta ocorrendo na sua escola?
( ) Reuniões de grupo de trabalho
( ) Cursos
( ) Oficinas
( ) outros
8. Qual a frequencia dos encontros?
( ) Quinzenal
( ) Mensal
( ) Bimestral
( ) Outros
9. Quais os módulos do Guia do Formados que você já estudou? Tem algum comentário a fazer
sobre eles?
10. Os estudos e discussões nos grupos têm criado situações para se repensar o espaço e o
convívio refletir sobre o ambiente onde a escola se situa? Se sim, dê um exemplo.
Sobre os temas sociais e contemporâneos
O atual governo propõe incluir os temas sociais contemporâneos (temas transversais) no
processo de formação continuada sendo eles: Ética, Educação para o Trânsito, Sexualidade e
DST-Aids, Paz e superação da Violência, Direitos Humanos, Erradicação do Trabalho Infantil,
Drogas(álcool e outras), Promoção da Saúde e Meio Ambiente
11. Quais destes temas afetam diretamente sua escola? (Você pode incorporar outros temas
relevantes para sua escola). Como a Educação Ambiental pode contribuir com isto? Explique
resumidamente.
Sobre apoio institucional
1. A direção da escola apóia os trabalhos de grupo? E os projetos? Como?
3. Na sua opinião, o programa proporcionou um avanço nas políticas de formação continuada
da Secretaria de Educação de sua cidade?
4. Qual tipo de incentivo da secretaria ou direção da escola você esta recebendo para fazer esta
formação?
( ) Algum tipo de auxilio(pode ser financeiro ou relativo a auxilio alimentação, material
didático, lugar para se reunir em grupos, etc . Explicar
____________________________________________________________
( ) Disponibilidade de tempo para estudos autorizado pela direção da escola ou pela direção
da escola ou pela Secretaria de Educação. explicar
_______________________________________________________________
( ) Certificado para ascensão funcional. Explicar
_______________________________________________________________
( ) Outro tipo de incentivo:
_______________________________________________________________
Não tem nenhum incentivo? Explicar
______________________________________________________________
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