Desastre Anunciado:
Negligência de José Serra
promove enchentes em São
Paulo.
“Muita propaganda e pouco
resultado”
Assessoria de Finanças da
Liderança do PT na ALESP
AS Obras de aprofundamento da Calha,
no período de 2000 a 2005,custaram R$
1,7 bilhão (corrigido pelo IGP-DI).Veja os
principais contratos:
Contratos da Fase dois da Calha do Tietê-valor corrigido pelo IGP-DIem milhões
1200
1.022
1000
800
600
400
252
228
CBPO-QueirozConstrucap
Oas-cariocamendes
241
301
200
0
Andrade
Camargo
gutierrez-mape correa-enterpaserveng
total
Durante 3 anos não houve
retirada de dejetos e de terra no
fundo do Rio Tietê, dessa forma o
rio assoreou e hoje dá conta de
metade do fluxo de água.
Resultado: enchentes, transito
travado e mortes.
Desta forma, a negligência do
governador Serra fez com fosse
“jogado pelo ralo” a quantia de R$
1,7 bilhão de reais.
Em 9 de outubro de 2008, o
governo estadual firmou contratos
para retirar 400 mil metros cúbicos
de terra da calha do Tietê, mas só
foram retirados 310 mil metros
cúbicos.
Segundo especialistas era
necessário retirar 1 milhão de
metros cúbicos, ou seja, nem
metade do necessário foi feito. Com
isso, o rio continuou enchendo de
terra e lixo e cada chuva é um terror
para o cidadão paulista.
Cada dia que São Paulo “trava” com as
enchentes na Calha do Tietê custa R$ 1
bilhão. Em 2009, o prejuízo chega a R$ 2
bilhões.
PIB da Cidade de São Paulo
400
350
355
320
300
250
200
150
100
50
1
0
valor do PIB-2007
valor corrigido novembro
2009-IPCA
PIB da Cidade de São Paulo
valor-dia
Gasto do Governo Serra caí mais de 80% na
Calha do Tietê de 2000 para 2008.
SERVIÇOS E OBRAS NA BACIA DO ALTO TIETÊ- VALORES
CORRIGIDOS PELO IGP-DI.
500
450
400
350
300
250
200
150
100
50
0
421
464,7
390,5
336,7
226,7
73
110,3
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
35
44,3
2007
2008
Gasto do Governo Serra em 2009 com a
Calha do Tietê foi de apenas 44% até 8 de
dezembro.
300
252
250
188
200
151
150
83
100
80
60
46
40 33
50
88
4,4 2
0
44
12 9,6
PISCINÕES
LIMPEZA E
CONSERV. DE
CANAIS
MANUTENÇÃO,
OPER.E IMPLANT.
ESTR.HIDRÁULICAS
SERVIÇOS E
OBRAS na BACIA
DO ALTO TIETÊ
252
40
4,4
12
188
empenhado 2009
151
33
2
9,6
88
percentual executado
60
83
46
80
44
Combate a
enchentes
Orçado 2009
Orçado 2009
empenhado 2009
percentual executado
Mas ainda vai piorar mais...O orçamento para
obras da Calha do Tietê diminui em R$ 128
milhões de 2009 para 2010.
300,0
252,0
200,0
188,0
200,0
100,0
60,0
4,4 1,6 2,8
12,0 9,6 -2,4
40300000 - LIMPEZA E
CONSERV. DE CANAIS E
CORPOS D'ÁGUA
40330000 - MANUTENÇÃO,
OPER.E IMPLANT.
ESTR.HIDRÁULICAS
0,0
-51,0
-100,0
-200,0
-128,0
3907 - INFRA-ESTRUTURA
10210000 - SERVIÇOS E
HÍDRICA DE SANEAMENTO E OBRAS COMPLEM. BACIA DO
COMBA
ALTO TIETÊ
2.009
252,0
188,0
4,4
12,0
2.010
200,0
60,0
1,6
9,6
variação
-51,0
-128,0
2,8
-2,4
O governo do Estado ainda tem a “cara de pau” de
querer taxa antienchente ( taxa do alagamento).
Secretária defende tarifa para combater enchente em SP
Taxa que já existe em Santo André é paga pelo município, mas há cobrança na conta de água do morador
Agência Estado – no dia 16/12/2009.
SÃO PAULO - A secretária de Estado de Saneamento e Energia, Dilma Pena, defende a criação de uma
taxa antienchente nos municípios da Grande São Paulo para o combate a alagamentos. A ideia de uma
taxa específica de drenagem urbana foi lançada na tarde de anteontem durante evento sobre o Plano
Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê, promovido pelo Departamento de Águas e Energia
Elétrica (Daee).
O tributo de drenagem urbana foi citado em dois momentos do evento - nas palestras da engenheira
Monica Porto, professora titular do Departamento de Engenharia Hidráulica da Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo (Poli-USP), e de Angélica Ferrini, gerente de drenagem urbana de Santo
André, no ABC paulista, a única cidade da Grande São Paulo que cobra a taxa, desde 1998. No município,
a tarifa é embutida na cobrança mensal de água e esgoto, gerida por uma autarquia municipal que cobra,
na mesma conta mensal, uma taxa de lixo.
Para Dilma Pena, a cobrança é algo para se pensar nos outros municípios da região, incluindo a capital.
"Acho que seria (interessante). Não só para São Paulo. Acho que todos os municípios poderiam pensar
em ter uma taxa para drenagem, como tem, por exemplo, a taxa de limpeza pública. Aí tem de discutir
individualmente com cada municipalidade", disse a secretária.
"É um arranjo interessante. Até porque colocaria essa questão da drenagem realmente na pauta do
cidadão porque, muitas vezes, o cidadão não tem muita consciência dessa questão de drenagem urbana."
Procurada, a Prefeitura de São Paulo não se manifestou sobre o assunto. As informações são do jornal O
Estado de S. Paulo.
O governo do Estado ainda tem a “cara de pau” de
querer taxa antienchente ( taxa do alagamento).
Secretária defende tarifa para combater enchente em SP
Taxa que já existe em Santo André é paga pelo município, mas há cobrança na conta de água do morador
Agência Estado – no dia 16/12/2009.
SÃO PAULO - A secretária de Estado de Saneamento e Energia, Dilma Pena, defende a criação de uma
taxa antienchente nos municípios da Grande São Paulo para o combate a alagamentos. A ideia de uma
taxa específica de drenagem urbana foi lançada na tarde de anteontem durante evento sobre o Plano
Diretor de Macrodrenagem da Bacia do Alto Tietê, promovido pelo Departamento de Águas e Energia
Elétrica (Daee).
O tributo de drenagem urbana foi citado em dois momentos do evento - nas palestras da engenheira
Monica Porto, professora titular do Departamento de Engenharia Hidráulica da Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo (Poli-USP), e de Angélica Ferrini, gerente de drenagem urbana de Santo
André, no ABC paulista, a única cidade da Grande São Paulo que cobra a taxa, desde 1998. No município,
a tarifa é embutida na cobrança mensal de água e esgoto, gerida por uma autarquia municipal que cobra,
na mesma conta mensal, uma taxa de lixo.
Para Dilma Pena, a cobrança é algo para se pensar nos outros municípios da região, incluindo a capital.
"Acho que seria (interessante). Não só para São Paulo. Acho que todos os municípios poderiam pensar
em ter uma taxa para drenagem, como tem, por exemplo, a taxa de limpeza pública. Aí tem de discutir
individualmente com cada municipalidade", disse a secretária.
"É um arranjo interessante. Até porque colocaria essa questão da drenagem realmente na pauta do
cidadão porque, muitas vezes, o cidadão não tem muita consciência dessa questão de drenagem urbana."
Procurada, a Prefeitura de São Paulo não se manifestou sobre o assunto. As informações são do jornal O
Estado de S. Paulo.
O governo do Estado atrasa plano contra enchentes:
de 143 pisinões planejados só foram feitos 43.
Estado de São Paulo-Quinta-Feira, 10 de Dezembro de 2009
Eduardo Reina
Plano antienchente está defasado desde concepção
Projeto ainda vai levar 40 anos para ser implementado
O Plano de Macrodrenagem para a Região Metropolitana de São Paulo já está defasado desde sua concepção. Prevê que a
Bacia do Alto Tietê seja capaz de suportar temporais que despejam 80 milímetros de água em duas horas. As chuvas desta
semana registraram 77,4 mm em 12 horas, de acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE). Mesmo
assim a estrutura antienchente não suportou. Além dessa discrepância, o plano de 11 anos atrás deve levar 40 anos para
ser implementado se o ritmo de investimentos em obras for mantido.
O projeto, concebido pelo Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE), em 1998, financiado com recursos do governo
japonês, previa a construção de 134 piscinões na Grande São Paulo. Foram feitos 43. A complementação do que estava
previsto consumiria mais R$ 3,6 bilhões em mais 91 reservatórios e não daria conta da água da chuva.
Só as obras de rebaixamento da calha do Tietê já consumiram mais de R$ 1,7 bilhão e não resolveram o problema da
inclinação do leito do rio, considerada muito pequena, que o torna quase uma vala, sem declividade, impedindo o
escoamento de água e também colaborando no assoreamento. Entre 2006 e 2008, todo o serviço foi praticamente perdido,
pois faltou fazer a manutenção do desassoreamento, retomado em outubro do ano passado.
A obra de alargamento e aprofundamento da calha do Tietê foi concluída em 2005. A vazão passou de 650 para 1.188
metros cúbicos por segundo. O Estado mostrou no domingo que os 70 grandes rios, córregos e galerias que deságuam no
Tietê, com outras 569 galerias pluviais e de drenagem, contêm juntos pelo menos 364,7 mil toneladas de areia e lixo
acumulados em seus leitos nos pontos de intersecção com o Tietê.
Mas o problema vai além disso. O sistema de bueiros e galerias que levam as águas das sarjetas das ruas não recebe o
tratamento adequado. Ficam entupidos ou obstruídos a maior parte do tempo. Só na capital, são 397 mil bocas de lobo e
2.850 km de galerias, que precisam ser limpas permanentemente.
Em 2008, o DAEE pagou R$ 27 milhões para empresas retirarem 400 mil m³ de detritos do Tietê. O governo estadual
pretende fechar 2010 com as obras concluídas de canalização dos Córregos Oratório, em Santo André, e Vermelho, na
região do Pirajuçara, zona oeste da capital com Taboão da Serra; e piscinão Sharp, no Pirajuçara. No ano passado, o
programa estadual de combate a enchentes investiu R$ 38,8 milhões, dos R$ 40 milhões previstos. Para a limpeza de
canais e corpos d"água havia previsão de recursos próprios de R$ 4,7 milhões - foram aplicados R$ 2,9 milhões.
O Daee alega que para tornar os piscinões mais eficazes há ações complementares como educação ambiental, e que a
solução para as enchentes "passa por um conjunto de iniciativas, abrangendo planos de macro e microdrenagem, manejo,
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