IV Congresso Internacional de Educação
VII Semana Acadêmica do Curso de Pedagogia da Uniamérica
OS JOGOS PEDAGÓGICOS: CONTRIBUIÇÕES ACERCA DO
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO A PARTIR DAS ATIVIDADES ESCOLARES.
Rosilene Maria da Silva1
RESUMO
A discussão acerca da inserção dos jogos como recurso pedagógico passou a ser
um debate moderno no campo que compete a educação, sendo que os primeiros
estudos instituíram realizados na década de 1930, mas sistematizado na década de
70 e 80 após a ditadura militar. Os Jogos Pedagógicos causam um certo esforço por
parte dos professores para estarem inseridos no trabalho pedagógico, pois ainda
encontramos grande resistência para o uso dos mesmos, como estratégias de
ensino e aprendizagem dos alunos. Os jogos são unificados por regras, normas,
princípios desta forma auxiliam a imposição que ajudam no desenvolvimento
cognitivo da criança. Esta pesquisa em relação aos jogos objetivou investigar como
os jogos estão sendo inseridos no mundo escolar, a partir da qual podemos
perceber e observar as interferências na organização dos professores para a
concretização deste. Propostas que envolvam o jogo como recurso didático e não
apenas como uma atividade livre e sem objetivos claros e concretos.
PALAVRAS-CHAVE: Jogos Pedagógicos, desenvolvimento cognitivo, atividades
escolares.
Introdução
Os
jogos
sempre
estiveram
evidentes
nas
diferentes
etapas
do
desenvolvimento, desde bebês até a fase adulta, estes estão dotados de diferentes
formas, estratégias, objetivos e tem diversos sentidos.
No contexto escolar a inserção dos jogos deve estar vinculada ao
desenvolvimento da criança, pois o brincar de faz de conta propícia a criança o
aprender a negociar, a expressar-se, o desenvolvimento da linguagem, coordenação
motora, raciocínio lógico a partir da seriação feita com alguns brinquedos, a partir
das brincadeiras são incluídos os jogos com regras flexíveis e fixas, que contribuirão
para o progresso da criança como cidadã, visto que o mundo que nos cerca esta
completamente envolto de regra.
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Acadêmica do curso de pedagogia – UNIAMÉRICA. [email protected].
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Os
jogos
pedagógicos
apresentam
um
papel
fundamental
para
o
desenvolvimento da aprendizagem da criança, pois este consente que a criança
compreenda alguns conteúdos de forma concreta, por meio da experimentação.
A pesquisa objetiva investigar como os Jogos Pedagógicos estão sendo
inseridos em sala de aula, ou se estes estão inseridos no contextos escolar? Bem
como as contribuições acerca do desenvolvimento cognitivo a partir das atividades
escolares.
Para a concretização desta proposta, utilizou-se a pesquisa bibliográfica como
fundamento metodológica. Segundo Cervo e Bervian, (2004, p. 65), a pesquisa
bibliográfica procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas
em documentos. Assim sendo, no que se fazem referência à fonte, este estudo é
bibliográfico. Em ambos os fatos, investiga conhecer e analisar os embasamentos
culturais ou científicas do passado existente quanto a um determinado assunto,
tema ou problema.
Para que os alunos possam compreender-se a diferença de aprender por
meio do conteúdo, sucessivamente conhecendo e reconhecendo os objetos que o
cercam. A influência deste modelo de estudo de certa forma auxiliará na
compreensão do jogo, conteúdos e comportamento dos alunos permitindo a
aprendizagem.
Os jogos pedagógicos inseridos em sala de aula contribuem para o
desenvolvimento cognitivo do aluno
O jogo pode ser encontrado de várias formas no modelo tradicional e variado,
como jogos de regras e brincadeiras livre. Com relação aos jogos surgiram na
antiguidade, o indivíduo criou seus jogos conforme com o tempo em que viveu e sua
necessidade, assim criando uma forma e inventando suas variações adaptando de
acordo com sua raça, religião e crença.
Pensar sobre a infância na escola e na sala de aula é um
grande desafio para o ensino fundamental que, ao longo de
sua história, não tem considerado o corpo, o universo lúdico, os
jogos e as brincadeiras como prioridade. Infelizmente, quando
as crianças chegam a essa etapa de ensino, é comum ouvir a
frase "Agora a brincadeira acabou". Nosso convite, e desafio, é
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aprender sobre e com as crianças por meio de suas diferentes
linguagens. Nesse sentido, a brincadeira se torna essencial,
pois nela estão presentes as múltiplas formas de ver e
interpretar o mundo. (BRASIL, 2007, p. 30).
Nesse sentido toda necessidade, do crescimento não veio, por um período de
tempo curto, as brincadeiras no sentido de educação educativa, não eram exercidas
no ensino, eram proibidas porque acreditavam que não complementava parte da
aprendizagem do aluno. Porém a brincadeira livre foi interferida varias vezes pelos
os professores, pelas famílias, que implicam diante desta, de modo que acham que
seus filhos esta sendo atrasados.
O jogo pedagógico quando organizado na escola desempenha um papel
fundamental na caminhada rumo à superação de dificuldades da criança. A
propósito deve estar vinculado com os conteúdos ensinados, para que o jogo possa
ser empregado como estratégia para o ensino e aprendizagem do aluno,
concretizado a principiar de atividades de caráter lúdico e espontâneo, que tornam o
processo prazeroso.
Segundo Kishimoto, o jogo aparece como atividade livre, que dá prazer e
estimula o desenvolvimento físico, cognitivo e social, (KISHIMOTO, 2012, p.119).
Deste modo na década de 1970 passou haver o processo de implantação da prática
de jogos educativo no ambiente escolar de algumas escolas, pois alguns anos antes
desse período eram difíceis a implantação de jogos devido às atitudes militaristas no
Brasil, poucas equipes de pesquisadores e sociólogos conseguiram resultados
expressivos no cenário de brincadeiras.
O jogo pedagógico é um jogo educativo escolar, a perspectiva do jogo não
pode ser negada, devem utilizar mais vezes esta prática, nos estudos, inserindo o
jogo com conteúdos. Para no qual haja a intencionalidade de que o aluno aprenda o
conteúdo que está dentro do jogo educativo, a prática no jogar deve envolver a
criança de modo que desperte no aluno curiosidade, interesse e surpresa.
Tendo como eixos alguns pontos: a singularidade da criança nas suas formas
próprias de ser e de se relacionar com o mundo; a função humanizadora do brincar o
papel do diálogo entre adultos e crianças; e a compreensão de que a escola não se
constitui apenas de alunos e professores, (BORBA, 2007, p. 34).
Assim sendo, ainda que o jogo seja no modelo tradicional um meio de
contribuição na habilidade e agilidade, desta forma o reflexo do aluno se torna mais
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veloz, para entender e compreender o jogo adaptado com os conteúdos. As crianças
são tão originais que para jogar, o seu caráter pode ser cooperativo e do mesmo
modo também competitivo, as decisões acontece no ato de jogar, talvez por falta de
jogadores ou por ter jogadores a mais.
Se o jogo pedagógico possui um diferencial é notado pelo conteúdo de forma
mecânica além disso com mais um objeto que é o jogo. Esta prática de estratégia
aparenta a ludicidade, que é algo a mais para envolver o aluno, tem que reparar
quando um jogo traz consigo o conceito ou elimina o lúdico.
Lúdico ou atividade lúdica: identifica-se o lúdico em diferentes
esferas da vida social, considerando-o, fundamentalmente,
como o jogo, uma atividade não séria, mas absorvente para o
jogador, desligada de interesses, materiais e praticada de
acordo com, regras de ordem, (organização), tempo e espaço,
e cuja essência repousa no divertimento. Sendo parte
integrante da vida em geral, possui um caráter desinteressado,
gratuito e provoca evasão do real. (FENSTERSEIFER E
FERNANDO, 2005, p. 270)
Os jogos pedagógicos têm que ser escolhidos de maneira para contemplar as
diferentes
intenções:
participação,
inteiração,
ensinamento,
informação,
entretimento, instrução. Se os alunos não forem devidamente preparados para
receber esse conteúdo, continuarão alheios a essa forma de aprendizagem tornando
assim uma ideologia, que se flui em suas mentes e será incapaz de alterar essa
realidade.
Assim, quando a criança adaptar há um objeto significa também apreender
amoldar seus significados. Pelo contrário, o objeto ter que ser coerente com suas
peças, significa que o sujeito que deve imergir nela desde seu conhecimento,
aprendendo a captar suas diferenças e entender os elementos.
Devido a narrativa o jogo é um objeto transmitido das culturas que colaborou
para o desenvolvimento social, cognitivo e afetivos dos sujeitos, se formando em
uma atividade universal, mas durante anos teve os empecilhos que impedia o
conhecimento e o entendimento dos educando na informação. É uma função
significante, isto é, encerra um determinado sentido. No jogo existe alguma coisa
“em jogo” que transcende as necessidades imediatas da vida e confere um sentido à
ação. Todo jogo significa alguma coisa, (HUIZINGA, 1999, p. 3).
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Desta maneira ocorreram diversas formas de jogar na tradição da
humanidade que surgiu na esfera mundial. Um dos meios necessários para o jogo
ser significante é a integração da pessoa entre o contato do elemento na relação e
ação, que influencia não apenas a posição da sua prática.
O jogar é essencial, porque contribui para seus diferentes significados. Deste
modo que a partir desse propósito cada sujeito está a busca de determinado
interesse que realize seu sentido, consentindo compreender que jogar é muito mais,
é algo que permite novos paradigmas de construções de aprendizado.
Por meio do jogo sério ou brincadeira é o período que tem a possibilidade de
adquirir novas formas de ação, de conhecimento sobre o mundo e de si mesmo.
Aperfeiçoando a aprendizagem na interação ou mediação para ampliar o intelectual,
o qual é responsável por incluir na sociedade. Os jogos é eficiente de assimilar a
realidade de fato que ocorre no mundo "trabalho' de acordo deve despertar as
estruturas mentais.
A ação dos jogos lúdicos escolares estão visivelmente na origem dos
métodos e estratégias na Educação Fundamental, mas na realidade este fato é
complexo.
Procuram estabelecer a relação entre o jogo, a criança préescolar e a educação. Prevalece a ideia de que o jogo é
fundamental para a educação e o desenvolvimento infantil.
Quer se trate do jogo tradicional infantil, reduto da livre
iniciativa da criança, marcado pela transmissão oral, ou o jogo
educativo, que introduz conteúdos escolares e habilidades a
serem adquiridas por meio da ação lúdica. (KISHIMOTO, 2012,
p.11).
Com o tempo notou-se que poderia agrupar o lúdico com a aprendizagem,
para contribuir de forma diferente no desenvolvimento cognitivo das crianças. Foi a
sua inserção lúcida na realidade, na situação histórica, que a levou à crítica desta
mesma situação e ao ímpeto de transformá-la, (FREIRE, 2006, p. 61).
Para Borba, (2004, p.857), a palavra lúdico significa: Adjetivo de ou relativo a
jogo ou diversão: As crianças adaptam os objetos e suas necessidades de acordo
com tempo e espaço, as definições de lúdico acima efetuam uma relação entre jogos
e brincadeiras mesmo com normas, as regras de um determinado grupo. Define-se
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então que ser participante é aceitar e acolher sem questionar as regras e normas de
um determinado contexto.
Nos jogos lúdicos também existe as regras e normas a serem respeitadas.
Por isso que além de jogar contribui no aprendizado dos limites. Esses limites são
definidos pelo compromisso com o reconhecimento do brincar com uma outra
realidade, (BORBA, 2007, p. 38).
Em seguida, a autora nesse período estrutura-se a ideia de jogo educativo, do
jogo como recurso para o ensino de conteúdos escolares, (KISHIMOTO, 2012, p.
11). para Borba afinal, brincar é uma experiência de cultura importante não apenas
nos primeiros anos da infância, mas durante todo o percurso de vida de qualquer ser
humano, portanto, também deve ser garantida em todos os anos do ensino
fundamental e etapas subsequentes da nossa formação? (BORBA, 2007, p. 41).
Relações que não se esgotam nas práticas escolares, mas que podem ser
pensadas destacando as formas como tem sido narradas as crianças e suas
experiências, (BARBOSA E CARVALHO, 2006, p. 97).
Assim sendo, a aprendizagem é mais significativa quando o educando é
capaz de constituir lógica com coerência dentre o que já conhece e o novo
conteúdo. Assim a aprendizagem significativa tem a atender com a escolha de
conteúdos com definição para as crianças de onde o original pode estar relacionado
do antigo.
O professor deve saber qual o papel a assumir para que o sujeito entenda os
teores, ser compreensivo quando na aplicação de jogos em sala de aula para que
não se transforme em desordem. Deve-se sugerir ao aluno atividades que admitam
a coerência variável da disciplina, a partir de seu próprio conhecimento no processo
de interação com o elemento.
A importância da ação do aluno, esta na aquisição de toda informação,
provém da ação no jogo, é nela que deverá permanecer aprimorando o ensino
escolar, ao invés de memorizar os conhecimentos descritos pelo docente, o aluno
deverá conhecer, aprender, entender, conceituar, raciocinar, contestar e modificar. A
significativa produção teórica já acumulada afirmando a importância da brincadeira
na constituição dos processos de desenvolvimento e de aprendizagem não foi capaz
de modificar as ideias e práticas que reduzem o brincar a uma atividade à parte,
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paralela, de menor importância no contexto da formação escolar da criança,
(BORBA, 2007, p. 34).
Como o aluno já conhece alguns jogos, o que se faz na escola ou se deveria
fazer é unir os dois pontos, para chegar ao resultado, embora o que se pretende de
fato seja o desenvolvimento das competências cognitivas, da interação e
compreensão, o jogo é a habilidade mais utilizada na escola e vida.
Portanto, é relevante uma reflexão mais ampla dos métodos escolares e dos
jogos, pois a mesmas estão intimamente ligadas. Entende-se então, que todos os
que estão ligados diretamente com a educação, cada sujeito, deve assumir seu
papel a fins de colaborar para as mudanças ocorridas na sociedade e nela perceber
que é extremamente necessário um aprendizado mais humano e valoroso para
construção de uma sociedade mais consolidada e solidária.
Propostas a partir de atividades escolares por meio dos jogos
Os jogos pedagógicos são os elementos articuladores dos projetos de jogos
lúdicos para as crianças. A avançar de um nível de ampliação do real sistematizado
mecanicamente para uma área de desenvolvimento cognitivo descobrindo suas
potencialidades, através da mediação realizada pelo “diferente”, este seguinte seria
o jogo pedagógico desta forma contribuindo no crescimento cognitivo.
O brincar é fonte de desenvolvimento e de aprendizagem, constituindo uma
atividade que impulsiona o desenvolvimento, pois a criança se comporta de forma
mais avançada do que na vida cotidiana, exercendo papéis e desenvolvendo ações
que mobilizam novos conhecimentos, habilidades e processos de desenvolvimento e
de aprendizagem, (BORBA, 2009, p. 72).
Em geral as atividades, pode se girar em torno do aluno de maneira que
colabore numa situação de resolução de problema ou de um produto final que se
deseja obter, pode ser uma aprendizagem significativa.
Pretendem a compreensão do entendimento dessas relações integradas ao
desenvolvimento das crianças está relacionado com o psicológico assim se constitui
como um individuo independente.
O jogo educativo estimula o aumento do desenvolvimento cognitivo,
favorecendo a evolução da ação individual. O educador da Educação Fundamental
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instigando propor suas práticas pedagógicas com atividades diferentes a criança
tendem o crescimento no brincar, se apropriando do conhecimento sabendo
converter para a construção da relação de interação educacional. É necessário
pensar criticamente o cotidiano, propondo uma educação infantil em que as crianças
se desenvolvam, construam e adquiram conhecimento e se tornem autônomas e
cooperativas. Cotidiano que, em vez de transformar-se numa rotina de espera e da
mesmice, (NUNES, 2009, p. 43).
Assim se manifesta estes jogos para facilitar o alcance das metas dos
professores e alunos. As metas dos professores é alcançar o objetivo de que o aluno
aprenda sempre mais.
Em toda a dimensão de espaço com um valor mais
significativo, nas propostas de nova transformação, fazendo diversos tipos de jogo
de modo que aproveita o valor de mensagem dos conteúdos, para expressar nos
objetos, abre aos objetos e sujeitos espaços significativos.
Os sujeitos precisam entender, que os alunos aprendem na repetição de
exercícios, mas a reflexão sobre os métodos e estratégias e os vínculos afetivos
também se torna necessário para modificar o modo a ser trabalhado, ampliando a
possibilidade da socialização dos alunos em sala de aula. A imaginação e a fantasia
não se criam do nada, mas sim de elementos tomados da experiência presente e
passada dos sujeitos, (BORBA, 2009, p. 74).
No entanto, a criança é super curiosa, quer tocar tudo a sua volta, buscar o
novo, é isso que renova seu desenvolvimento cognitivo, sempre tenta inventar,
utiliza imaginação a partir de ideias do passado, deste modo complementa a
aprendizagem do que aprendeu anteriormente.
O jogo pedagógico se constrói e se legitima da base tradicional, com
participação no conteúdo que se insere no ambiente escolar, que reflita o projeto de
jogos pedagógicos, devido no local em que essas crianças estão incluídos. O velho
que preserva sua validade ou que encarna uma tradição ou marca uma presença no
tempo continua novo, (FREIRE, 2009, p. 35). Se possa caracterizar como um lugar
de produção, transgressão, com espaço para o lúdico o afetivo, o artístico, a criação
e a troca. “O ato de brincar e as brincadeiras representam para muitos autores a
possibilidade de as crianças desenvolverem e por meio deles a criança aprende a se
conhecer e a atuar no mundo que a rodeia". (NUNES, 2009, p. 44).
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Que as crianças estabeleçam associações e significações que potencializem
suas possibilidades de apropriação desses conhecimentos, (BORBA, 2009, p. 77).
Os lugares que tem o recebimento de muitas crianças, podem transformar
elas em sujeito ativo porque nas suas interações está o tempo todo brincando re
recriando o mundo ao seu redor. Barros (1986) em uma de suas leituras
complementares faz referência aos modelos de brinquedos utilizados na
estimulação. É importante assegurar que os brinquedos e outros materiais
selecionados para a estimulação sejam suficientemente atrativos, coloridos, de fácil
manipulação, laváveis, resistentes e que não ofereçam perigo. Devem ser de
tamanho suficiente, para que a criança possa pegá-los e examiná-los facilmente,
(BARROS, 1986, p. 52).
O material sugerido aqui é apresentado em função das áreas de
desenvolvimento por ele mais estimuladas, para facilitar sua seleção e seu uso.
Servem de exemplos e de padrão de referência apenas, pois a partir deles podem
ser multiplicadas as sugestões, (BARROS, 1986, p. 53).
Na ação que o indivíduo vai demonstrar o que ele aprendeu, se o efeito for de
caráter prático, após notar a troca de conversa, de um indivíduo entre outro que está
ao lado facilmente percebe que aprendizagem surgiu efeito. Na participação do
diálogo pode ser que todos se entendem de forma igual, quando a responsabilidade
é dividida para que todos trabalhem juntos, significando alcançar o objetivo de
interação, assim sendo quando vários indivíduos trabalham juntos, a solução dos
problemas é mais breve.
Portanto, todos os métodos utilizados pelos professores, para utilizar os jogos
como recurso pedagógico, são apenas algumas alternativas para solucionar o
problema do dia a dia escolar, mesmo por que são inúmeros os motivos para não
introduzir jogo na sala de aula, todos os jogos implicam em regras, normas e precisa
de compreensão, exercita na aprendizagem do desenvolvimento cognitivo, para os
adultos e crianças.
Considerações finais
Os jogos pedagógicos sendo inseridos de forma natural, com regras e
normas, possuem dados repletos trazido da história, de conteúdo, de aprendizagem,
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tendo o manual de como deve ocorrer o jogo e suas regras, é um complemento para
entender o texto explicativo, em que torna a ação expressiva de maneira a ser
sentida muito mais direta na interação.
Modelos de jogos na maneira original influência na interação e integração da
convivência do aluno, renovam a análise, mas continua transmitindo o saber à
atualidade, o prejuízo de não reconhecer qual contribuição significativa do jogo,
através da sobreposição de jogo aplicado aos conteúdos tidos por subjogos, as
perspectivas de uma tradição que nunca soube valorizar o jogo realizado fora dos
centros cultural.
Um dos pontos mais importante foi reflexão de quais os meios utilizados pelos
professores no integrar e inteirar os alunos à introdução de jogos em sala de aula.
Para melhor compreensão do material coletado e sua relação com o tema proposto,
consistir em analisar separadamente os livros e daí fazer uma comparação do que
os autores expõem esclarecendo sobre os jogos, se contribuem no desenvolvimento
cognitivo.
Nesse andamento compete ressaltar estas designações de jogo pedagógico
ainda tem pouco valor, pois tem sido pouco inserido em sala de aula, são próprios
dos contextos de surgimento e dos seus movimentos de divulgação.
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