Maya Banks
Você Pode Culpar a Chuva
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Você Pode Culpar a Chuva
O último que esperava o Xerife Cameron Ducote em uma noite de tempestade como essa, era
encontrar uma muito assustada e muito empapada mulher, entrando no bar. Seus assustados
olhos azuis bateram até o mais profundo, ativando todos seus instintos policiais… e protetores.
Lily está fugindo, ele sabe. Mas também sabe que não fez nada ilegal, e a necessidade de
protegê-la, reconfortá-la… e abraçá-la, vai marcar sua vida para sempre.
Disp em Esp: La Devoradora de Libros
Envio do arquivo: Δίκη
Revisão Inicial: Cris Reinbold
Revisão Final: Patty Freitas
Formatação: Greicy
Capa: Élica Leal
Talionis
Maya Banks
Você Pode Culpar a Chuva
Comentário da Revisora Cris Reinbold: Ah se tudo fosse tão fácil assim...
Comentário da Revisora Patty Freitas: Como a Cris falou, tudo poderia ser fácil assim. A
historia é curtinha, boa de ser lida quando temos pouquíssimo tempo para dedicar ao vício.
Parte 1
Cameron Ducote bebeu um gole de cerveja e escutou o trovão chegar do oeste. Estava
tranquilo por ser noite de sexta-feira nesse buraco no meio de um nada do Texas. Os aldeões eram
tão mansos como o clima. Havia poucas pessoas no descuidado bar já que a maioria se foi antes
do anúncio da chegada de uma de tempestade severa. Por que foi dar uma volta? Não sabia, mas
era melhor que passar a noite em casa só com seu distintivo e sua arma para aquecê-lo.
Depois de uns minutos, o forte som da chuva batendo no telhado provocou um murmúrio
nos clientes restantes.
—Espero como o inferno que não seja um maldito tornado—se queixou Clyde Jameson
enquanto recolhia a garrafa vazia de Cam e aproximava outra.
—Não. — disse Cam. — Eles disseram que esperam um pouco de granizo e fortes ventos. Vai
passar rápido.
A débil porta que protegia a entrada abriu com um estrondo e uma mulher entrou, se
agarrando e esfregando os braços com dedos desesperados.
Ela lutou com a porta até que o velho Ben Jones deu tapinhas no braço e fechou por ela.
Cam olhou com interesse como se aventurou um pouco mais, com uma ampla e
atemorizada expressão em seu rosto. E quando ela o olhou e conectaram seus olhares, sentiu
como se alguém o tivesse chutado direto nas bolas. O par mais brilhante de olhos azuis com que
jamais esteve em contato, chispou direto em seu cérebro e rapidamente fundiram todos seus
receptores sensoriais.
O mais curioso era a cautela que emanava dela como um farol. Sua postura era defensiva,
entretanto, parecia tão frágil, como se o menor contato a fosse quebrar.
Cada um de seus instintos de policial ficou alerta. Esta formosa mulher, fosse quem fosse,
estava escapando duro e rápido de alguém ou algo. Antes que sequer se dessa conta do que
estava fazendo, ficou de pé e caminhou sobre o rangente chão de madeira onde ela estava. Tirou
o chapéu Stetson quando se aproximou.
—Senhora, parece que viria bem um gole. Eu estaria mais que feliz de convida-la.
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** Essa tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Seus olhos brilharam de pânico, e parecia que ia colocar o rabo entre as pernas e sair
correndo de novo sob a chuva. Retrocedeu um passo e continuou a olhando.
—E-eu não bebo—respondeu ela.
Sua doce voz, rouca, nadou para ele como o bom uísque que Clyde conservava para ocasiões
especiais. Podia vê-la tremer e soube que estava gelada.
—Que tal um pouco de chá quente, então? —Perguntou. —Pode vir e se sentar no balcão e
se secar.
Sua cara era o reflexo da indecisão. Deu seu melhor sorriso de bom menino que não mataria
uma mosca. Pareceu relaxar uma pequena fração.
—Isso parece bem— disse.
Ela não era dos arredores. Isso era malditamente certo. Faltava o acento suave dos nativos.
Acompanhou-a até o balcão, tendo o cuidado de manter a distância entre eles. Quando se
sentaram Clyde levantou uma sobrancelha para Cam. Ele encolheu o ombro.
—Pode trazer um pouco de chá quente à dama?
Clyde o olhou horrorizado pelo pedido e limpou a garganta sonoramente. Fez um gesto a
Cam para que se aproximasse até o final do balcão. Com um suspiro, Cam, aproximou-se.
—Como demônios se supõe que vou fazer chá? Ninguém aqui toma essa merda. Acredito
que poderia esquentar um pouco de água nas micro-ondas.
Cam assentiu.
—Faz isso, estou certo que estará bem.
Ele voltou para sua misteriosa mulher, que estava sentada estremecendo no balcão com as
mãos unidas na frente. Seus olhos estreitaram quando se deu conta que não tinha bolsa nem
bagagem de nenhum tipo. Mas supôs que poderia ter deixado em seu automóvel.
—Clyde trará um pouco de chá quente, Senhorita...
—Carruthers— Esclareceu— Lily Carruthers.
Parecia com ela. Delicado, bonito, muito feminino. Enfocou seus grandes e tristes olhos azuis
nele.
—O bar fecha dentro de pouco? Eu pensei que estaria fechado, não há quase ninguém.
—Não viu o tempo fora? —Ele brincou— Todo mundo esta em casa, onde provavelmente
deveria estar você.
Ela visivelmente se retratou com dor nos olhos. Deu as costas, efetivamente ignorando-o.
—De que está escapando senhorita Lily Carruthers? —Perguntou em voz baixa.
Ela girou a cabeça para os lados. Seu pânico ardendo visivelmente. Então seu olhar enfocou
na cintura de seu jeans, onde pendurava seu distintivo.
Podia vê-la mentalmente retrocedendo uns cem metros.
—É um policial— disse abruptamente.
—Sim— disse com calma. Ele pôs seu chapéu Stetson que ainda tinha na mão, sobre o
balcão e estendeu a mão a ela. —Xerife Cameron Ducote a seu serviço. Mas pode me chamar
Cam.
Não tomou sua mão. Parecia congelada em seu lugar. Logo deu a volta no tamborete e
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baixou. Quase correu para a porta, com as mãos apertadas em pequenos punhos a seu lado.
—Lily— gritou quando começou a ir atrás dela. —Lily, espera.
Abriu a porta e saiu na chuva. Quando chegou até ela, já estava no estacionamento e
descendo pela estrada. Qual merda era seu carro?
Ele estendeu o braço, agarrou-a pelo cotovelo e a fez girar.
—Lily, pare, não vou fazer mal. Onde demônios acha que vai neste tempo? Onde está seu
carro?
Seu queixo tremia enquanto a chuva batia em ambos. Maldição estava molhando.
—Não tenho carro— disse. —Agora deixe ir. Por favor.
O rogo estava tingido de desespero, e o sentiu no profundo de seu peito. Não chegou aonde
se encontrava em sua carreira por ser cativado por uma cara bonita e uma história triste, mas algo
dizia que esta mulher não fez nada ilegal. Ela estava fugindo de alguém ou algo que a feriu
gravemente.
—Vamos—disse ele, guiando-a para seu caminhão estacionado atrás da entrada.
—O-onde me leva? —Disse enquanto tratava de afastar.
—Vou leva-la comigo para casa— disse.
Parte 2
Cam viu Lily segurar fortemente a manta que deu mais apertada ao redor de seu corpo,
quando ele foi à cozinha preparar um prato de sopa. Deu uma muda de roupa para poder secar as
que tinham, mas ela se negou.
Agora que a tinha aqui, não estava todo seguro que diabo fazer com ela. Quando a
campainha do forno micro-ondas soou, tirou a tigela e mexeu um pouco a sopa. Levou a mesa
onde estava sentada e a colocou diante dela.
—Come.
Sua pequena mão apareceu de entre as dobras da manta, e segurou a colher entre os dedos.
Sentou a seu lado e estendeu seus dedos para colocar uma mecha de cabelo úmido atrás de sua
orelha. Ela estremeceu e se afastou, mas o impulso de tocá-la o consumia. Nem sequer podia
explicar a si mesmo e muito menos tratar de encontrar uma razão plausível que pudesse dizer em
voz alta.
Era, em uma palavra, linda. Olhos inquietantemente cheios de dor e tristeza. Nunca desejou
com tanto desespero tirar o sofrimento de outra pessoa.
—Quero ajuda-la, Lily— disse antes que pudesse mudar de opinião.
Ela deixou cair a colher na mesa com um estrépito, e pôde ver as lágrimas em seus
expressivos olhos.
—Não pode—sussurrou.
Ele tomou em seus braços e esperou que resistisse, mas não o fez. Deixou cair em seus
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braços, e ele pressionou o nariz em seu fragrante cabelo.
—Fica comigo esta noite— disse simplesmente. —Quero tirar sua dor. Está a salvo comigo.
Afastou e o olhou fixamente, uma faísca de esperança brilhou em seus olhos. Ela vacilava a
borda da indecisão, apertando os lábios. Logo passou a rosada língua pelo lábio inferior e o
mordeu entre seus dentes. Ele se inclinou, incapaz de resistir a mordiscar esse lábio inferior
gordinho. Tirou de seus dentes e o absorveu em sua própria boca. Ela estremeceu contra ele, com
as mãos tremendo enquanto o tocava no rosto.
—Fica comigo— sussurrou contra seus lábios. —me deixe ama-la.
À medida que se afastava, olhou aos olhos e assentiu com aceitação. Ele sacudiu a cabeça.
—Quero que me diga isso.
—Me ame. Por favor.
Com um gemido, ele a levou em seus braços. Deixou cair à manta que usava enquanto foi o
seu dormitório. Colocou-a na cama e logo se afastou.
—Vou preparar uma ducha. Está congelando.
Correu ao banheiro e preparou a ducha. Logo se apressou a voltar, com um pouco de medo
de que ela tivesse fugido. Mas ela estava onde a deixou só que estava sentada, com as pernas
dobradas pelos joelhos, o jeans de algodão úmido abraçando suas pernas.
Aproximou e brandamente a desceu do colchão. Chegou até o fecho de suas calças jeans, e
ela congelou.
—Só vou tirar essa roupa molhada, assim pode tomar banho— disse com doçura. —Não vou
fazer mal, neném. Nunca vou fazer mal.
Sentiu honrado pela confiança que brilhava em seus olhos. Não era algo que ela desse
facilmente, sabia. Como sabia? Não tinha nem ideia, mas não queria parar e analisar a situação, ou
entrar em um discurso sobre a forma em que nunca antes em sua vida se lançou de cabeça a algo
como isto. Sentia-se bem. Como se tratasse de uma mulher que esperou toda uma vida para
encontrar.
Desabotoou as calças e começou a puxar por suas pernas. Sua pequena roupa intima de
renda ficou à vista. Só um pouco menos úmida que suas calças jeans, o material grudava ao V em
suas pernas, e podia ver o contorno de seus cachos escuros.
Quando o jeans esteve livre de suas pernas, jogou as calças jeans a um lado e estendeu a
mão para ela. Parou só um momento, antes de colocar sua mão com confiança na dele. Puxou-a,
pôs diante de seus pés e agachou para devorar a prega de sua camisa. Puxou o material que
grudava a suas curvas.
—Levanta os braços— murmurou. Ela assim fez, e puxou a camisa para cima até que rodou
sobre sua cabeça. Ele conteve o fôlego quando olhou para baixo para vê-la vestida com apenas um
sutiã branco e a calcinha. Olhou-o nervosamente e tratou de cobrir com as mãos. Inclinou diante
dela e afastou suas mãos.
—Não se esconda Lily. Não de mim. É linda.
Aproximou e a beijou. Um murmúrio de excitação se agitou em suas veias, dispersando em
uma corrida quente que encheu seu corpo. Seu pênis estava endurecido e tenso contra seus jeans.
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—Entra no banheiro— disse, pegando-a pela mão.
Ela seguiu atrás dele, e quando entrou no banheiro, havia névoa pelo vapor saindo da ducha.
Rapidamente, tirou suas calças e camisa, e com um rápido olhar em sua direção, avaliando sua
reação, deslizou para baixo a roupa intima e caiu por suas pernas em um atoleiro a seus pés.
Seu olhar parecia congelado em seu pênis inchado. Ela estendeu sua mão como se quisesse
tocá-lo, mas se afastou e apertou os dedos em um punho apertado. Sorriu e pegou as alças de seu
sutiã. Quando ele os puxou para abaixo, agitou sem cessar, como se estivesse pondo nervosa de
novo. Quando um de seus rosados mamilos em ponta ficou à vista, fez água na boca e coçava a
necessidade de prová-lo.
Chegou a seu redor e desabotoou o sutiã nas costas e o deixou cair no chão com sua roupa.
Seus seios balançavam livres e estirou a tocar os picos tentadores. Deu um passo atrás, e no
princípio pensou que estava retirando, mas devorou sua roupa intima e a tirou por suas pernas.
Ficou de pé diante dele, nua, seu corpo tremendo. Seus olhos azuis brilhavam com uma
expressão quase de medo, nostalgia... Incerteza. Ele a agarrou em seus braços e abriu com o
cotovelo a cabine da ducha de grande tamanho.
O jorro quente golpeou aos dois, e ela deixou escapar um som de pura apreciação feminina.
Seu corpo esquentou sob a água e um pouco de cor voltou para suas bochechas. Ele não perdeu
muito tempo. Pegou o sabão, fez espuma e começou a esfregar seu corpo. Fez sobre tudo para
relaxar os músculos tensos e dar tempo para adaptar-se à situação. O último que queria era ir
muito rápido ou assustá-la.
Quando a separou dele para enxaguá-la, beijou-a na curva de seu pescoço e viu como
pequenas protuberâncias de pele arrepiada corriam por seu braço.
—Está suficientemente quente agora— perguntou.
Ela assentiu, e ele fechou a água, deixando os dois gotejando. Saiu da ducha e secou a
umidade do corpo com uma toalha. Incapaz de resistir seguiu o caminho da toalha em sua pele,
com a boca. Beijou cada nova zona seca, e um suave suspiro escapou quando chupou um mamilo
em sua boca.
Ela era tão doce como parecia, e não podia esperar para provar ainda mais de seu corpo
delicioso. Deixou cair à toalha e a elevou em seus braços. Voltou para dormitório e a levou até a
cama, onde a deixou. Ficou por um momento, desfrutando da visão dela deitada em sua cama, seu
úmido cabelo castanho mel, estava estendido sobre seu travesseiro.
—Me ame—sussurrou.
Com um grunhido, baixou seu corpo ao dela. O contato de sua pele na sua, enviou ondas de
desejo trovejando através de seu sangue. Ela era tão suave, um perfeito contraste com sua
dureza. Encaixava perfeitamente, fundindo a seu corpo como se fosse à peça que faltava dele.
Sua outra metade.
Sustentou-se sobre os cotovelos para não esmagá-la. Olhou para baixo, para seus olhos e
desceu seus lábios para beijá-la, saboreando-a. Engoliu seu doce suspiro de rendição e isso avivou
seu sangue como nunca nada o fez. Mudou por seu corpo, e ela se arqueou em seu beijo quando
roçou os lábios sobre os seios. Ele lambeu uma ponta turgida e logo a outra. Lambeu um círculo
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preguiçoso ao redor da franzida carne, logo o absorveu com a boca e trabalhou ritmicamente com
sua língua. Logo conduziu a língua por sua linha media, até a fenda de seu umbigo e, finalmente,
desceu aos cachos suaves situados entre suas pernas. Beijou-a no ponto justo por cima do fino
pelo, e ela estremeceu em reação.
Seus dedos se perdiam entre os cachos e os introduziu em sua umidade. Ela gemeu quando
ele encontrou seus clitóris. Separou as dobras com os outros dedos enquanto descobria
ligeiramente sua sensível ponta. Quando ele a abriu a sua satisfação, inclinou o pescoço e pôs sua
boca sobre sua doçura.
—Cam!
Grunhiu com satisfação quando seu nome saiu de seus lábios. Ele queria que ela soubesse
exatamente quem a tomava, quem a estava fazendo dele. Ele baixou mais, explorando todos os
cantos escondidos de sua feminilidade. Girou sobre sua abertura, formou redemoinhos a seu
redor e logo afundou sua língua dentro dela.
Ela resistiu e se retorceu debaixo, assim sustentou seus quadris, imobilizando-a em seu lugar
enquanto continuava sua preguiçosa exploração. Ligeiras sucções, pequenas lambidas e beijos.
Roçou o ereto clitóris com os dentes e a sentiu estremecer de prazer. Com infinita doçura, deslizou
um dedo dentro de sua pequena abertura, provando sua umidade, para ver se já estava preparada
para ele. Acrescentou outro dedo, estendendo-a ligeiramente. Deixou escapar um som
entrecortado "OH", quando passou os dedos pelas paredes de sua vagina.
—Por favor, Cam— rogou. —Não me faça esperar mais.
Levantou sobre seus joelhos e pôs suas pernas enganchadas em seus braços, estendendo-a
bem ampla para ele. Estabeleceu entre suas coxas e pôs de lado uma de suas pernas, o suficiente
para posicionar entre suas dobras. Esfregou seu pênis acima e abaixo, cobrindo a si mesmo com
sua umidade. Logo introduziu em sua abertura, fazendo uma pausa enquanto empurravam em seu
interior umas polegadas. Soltou suas pernas e se inclinou sobre ela, pressionando mais e inclinou
para beijá-la. Estirou para dar capacidade a sua longitude, e parou frente a ela, completamente
enterrado dentro de seu apertado canal.
Seus beijos suaves encheram a noite. Apertou a testa à sua quando arqueou os quadris,
retirou e investiu para frente de novo. Pôs um ritmo lento, sensual, destinado a deixa-los loucos.
Ela envolveu seus braços ao redor dele e o segurou mais perto. Derreteu contra ela, amando a
sensação de que se envolvia tão solidamente a seu redor. Dava uma sensação de paz que não
sentiu em muitos anos. Enterrou nela uma e outra vez, cada investida era como um bálsamo para
sua alma.
Ela era dele. Era inexplicável, mas era uma mulher que apareceu na chuva destinada a ser
dele. Ele não ia contemplar qualquer alternativa.
Ela o beijou, tomando a iniciativa pela primeira vez e ele a deixou, entregando a si mesmo a
suas carícias tentativas. Ela pôs uma mão em sua bochecha e deu um beijo profundo, rodando sua
língua brandamente sobre ele. Sua outra mão agarrou seu ombro, flexionando os dedos no
músculo. Sentiu-a tremer ao redor de seu pênis, pequenos espasmos que fizeram mais fortes
quando ela convulsionou. Suas coxas estremeceram e suas pernas se apertaram ao redor de sua
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cintura. Ela estava perto, e estava decidido a levá-la ali.
Retirou e afundou profundamente. Sem parar, retirou-se e afundou outra vez. Deixou
escapar um grito agônico quando todo seu corpo esticou como um arco. Uma onda de calor
líquido encheu seu pênis, e ele já não pôde controlar seu próprio orgasmo. Uniram em uma
explosão de calor e paixão. Ele a abraçou envolveu a si mesmo ao redor dela, protegendo-a de
todo o mundo exterior.
Ela gemeu brandamente enquanto a beijava. Estremeceu contra ele quando derramou em
suas profundidades. Sentiu sua liberação até os dedos dos pés. Nunca havia sentido um orgasmo
tão forte, tão incrivelmente sensacional. Tão correto. Ele ficou ali até recuperar o fôlego, logo
rodou com ela em seus braços, acomodando sua cabeça no oco de seu braço.
—Dorme meu amor— sussurrou. —Nada pode fazer mal aqui. ― Deixou ir quando ela se
aconchegou profundamente em seus braços.
Muitas horas depois, despertou aturdido quando a luz do sol bateu totalmente no rosto. A
cama parecia estranhamente fria, e olhou para um lado para ver que Lily já não estava em sua
cama. Sentiu um pânico gelado entrar em seu coração. Ele sabia. Sabia, inclusive antes que se
levantasse para revistar a casa. Sabia sem dúvida, que se foi.
Parte 3
Cam se sentou no balcão como fez cada noite, durante os últimos três meses. Seu
comportamento raiava no patético, mas desde que Lily desapareceu, albergou a secreta esperança
de que ela ia voltar.
Procurou-a, utilizou todos os recursos ao seu dispor, mas não sabia nada mais que seu
nome, e não encontrou nada sobre ela.
E agora, aqui estava ele, e pela primeira vez, começou a perder a esperança. Era enganar a si
mesmo se pensava que alguma vez ia voltar. Passou uma nota de dez a Clyde e desceu do
tamborete do balcão, preparado para voltar para casa.
Estava no meio caminho através do salão quando a porta do bar se abriu e entrou uma
mulher vestida com calças jeans, sapatilhas puídas e uma camiseta desgastada. Seu cabelo estava
preso em um rabo-de-cavalo e não tinha nenhuma maquiagem. Ainda assim, nunca viu um
espetáculo tão bonito em sua vida. Lily.
Seu olhar cauteloso se conectou com o seu, e logo olhou para baixo, sua expressão era
triste. Mesmo que a ira zumbia em suas veias, um doce alívio se verteu sobre ele como xarope de
arce. Lily. Sua Lily estava de volta. Aproximou dela, e sem dizer uma palavra, a tomou em seus
braços.
—Obrigado Deus— murmurou.
Antes que pudesse dizer uma palavra, a levou para fora do bar, para seu caminhão. Ele a
queria em sua casa. Com ele. Em seus braços e não ia deixar ir de novo.
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** Essa tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Segurou a mão durante a viagem. Queria falar com ela. Queria perguntar onde foi, onde
esteve, mas sua garganta estava muito estreita. Teriam muito tempo para falar mais tarde.
Quando chegou a sua casa, saltou e caminhou ao redor do caminhão para levantar de seu
assento. Levou-a para dentro e nunca parou até que chegou ao dormitório.
Deixou-a cair sobre o colchão e rapidamente tirou toda a roupa dos dois. Uniram em um
enfrentamento tumultuoso. Quente. Sem fôlego. Com paixão sem limites. E não parou ali. Fez
amor toda a noite, levando de um orgasmo ao outro. Era insaciável. Todas as noites que passou
sonhando com ela se reduziram a isto. Amou-a uma e outra vez, marcando-a, fazendo-a sua uma
vez mais.
Por último, uma hora da madrugada, ficou adormecido. E quando despertou só umas horas
mais tarde e sentiu o espaço vazio a seu lado, seu coração deu um salto até seus pés. Voou da
cama e correu pela casa.
Seus joelhos quase se dobraram quando a encontrou na cozinha, olhando pela janela, com
um copo de suco de laranja na mão. Tinha que controlar-se antes que pudesse inclusive caminhar
os poucos passos que o separavam dela. Deus todo-poderoso pensou que a perdeu de novo.
Pôs seus braços ao redor dela e acariciou o pescoço. Ela suspirou e se apoiou mais nele.
—Pensei que foi de novo— disse com voz rouca.
Ela suspirou.
—Há algo que tenho que dizer Cam.
Ficou tenso e esperou com temor que falasse.
—Estou casada—disse em voz baixa. —Ou pelo menos estava.
Seus braços se apertaram a seu redor.
—Estava?
—Eu ainda estava casada a primeira noite. A noite que nos conhecemos.
—E não está agora? —Perguntou incapaz de ordenar seus pensamentos entre todo o
conflito de emoções. Não fodia com as mulheres casadas. Nunca.
—Não. —disse em voz baixa. —É por isso que fui. Tive que arrumar as coisas.
Deu a volta para que pudesse olha-lo de frente.
—Me faça entender, meu amor. Apareceu essa noite parecendo ferida e sozinha. Seu
marido...? —Tinha que parar e tranquilizar antes de continuar, porque sua linha de pensamento ia
para a construção de uma fúria assassina em seu interior. —Machucou-a? Estava escapando dele?
Ela fechou os olhos por um momento.
—Fui forçada a um casamento que não queria. Mas não, não abusou de mim, se isso for o
que está perguntando. Não fisicamente.
—Mas fez mal— disse Cam severamente.
—Sim, fez mal.
—O que fez Lily?
Ela olhou para outro lado e logo a ele.
—Ele fez um acordo com meu pai. É muito rico. Refiro a meu pai. Bom, também é William.
—William era seu marido?
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** Essa tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Ela assentiu com a cabeça.
—William queria uma esposa troféu. Alguém bem versada na arte da alta sociedade. Eu
encaixava com o perfil. William queria boas conexões. Eu não queria me casar com ele, mas meu
pai não me deu escolha, e era muito fraca para fazer frente a qualquer um deles. Eu queria a sua
aprovação.
—De seu pai?
—Sim— disse dolorosamente. —Pensei... Pensei que se eu fizesse isso, poderia construir
uma vida feliz e, finalmente, fazer que papai estivesse orgulhoso de mim. Mas não agradei
William. Ele queria um bebê e eu não podia conceber. Ficou furioso e me chamou de seu
miserável fracasso. Quando fui a papai para pedir ajuda para sair desse casamento, chamou
William e disse que fizesse um melhor trabalho em controlar sua esposa.
—Assim escapou? —Perguntou Cam brandamente.
Ela estremeceu.
—Essa última noite, pensei que na realidade poderia ficar violento. Refiro-me a que ele
nunca deu a entender que poderia me fazer mal fisicamente, mas a última noite que estivemos
juntos, eu tinha muito medo. No dia seguinte fui ver um advogado e apresentou uma demanda de
divórcio, e logo fui. Sabia que se ficasse, nunca conseguiria meu divórcio e que ele e papai fariam
que minha vida fosse um inferno. Que ficaria furioso pelo escândalo.
—Por isso terminou aqui— disse Cam. —Comigo.
—Com você— ela acordou.
—E que fui? —Desafiou. —uma transa rápida para aliviar sua dor?
Ela fez uma careta.
—Não... Cam há outra coisa que tenho que dizer.
Ele inclinou a cabeça, intrigado pela preocupação que viu em seus olhos. Não poderia ser
muito pior que estar casada verdade?
Ela pôs uma mão protetora sobre seu estômago e tropeçou um pouco. Esticou a mão para
sustentá-la.
—Estou grávida— disse com voz tremendo.
—Mas você disse… disse... —Nem sequer pôde terminar.
—Não é seu bebê— disse em voz baixa. Olhou-o nos olhos. —Não acredito que ele possa ter
filhos. Ou talvez simplesmente nunca ficasse grávida. Não tive relações sexuais com ele em mais
de seis meses, já desde antes de ir. Cam, o bebê é seu.
Abriu a boca e logo a fechou de novo. Pôs sua mão sobre ela, logo Lily ficou de lado para que
pudesse tocar seu ventre, ainda plano por debaixo de sua camisa.
—É meu? —Disse com assombro.
Ela se aproximou e tocou a bochecha.
—Cam, fui porque sabia que não podia ficar e trazer tantos problemas a sua porta. Tive que
voltar atrás e enfrentar William e meu pai, refazer minha vida e finalizar as coisas de forma
permanente. Eu ia voltar. O bebê não tem nada que ver com isto.
—E por que ia voltar Lily? —Sussurrou enquanto girava o rosto dentro da palma de sua mão.
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** Essa tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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Você Pode Culpar a Chuva
Parecia assustada, insegura, como se estivesse tomando a maior decisão de sua vida.
—Voltei porque me apaixonei por você essa noite. Queria ver se havia uma oportunidade
para nós, mas sabia que não era justo voltar para você até que fosse livre.
Seu coração esteve malditamente perto de pular do peito. Com um gemido, apertou com
força em seus braços.
—Amo você também, Minha Lily. —Deslizou a mão de novo em seu ventre e o cobriu com
amor. —Eu me ocuparei de você e de nosso bebê. Juro isso. Se confiar em mim, querida, juro que
nunca a decepcionarei.
Seu sorriso iluminou toda a cozinha, e sentiu o calor, a alegria, percorrer todo o caminho até
sua alma.
—É livre? Realmente livre?
Ela assentiu com a cabeça.
—Bom. Não quero esperar nem um minuto mais para fazer minha. Quer casar comigo, Lily?
Vai pegar esta oportunidade comigo?
Ela sorriu e se elevou nas pontas dos pés para beijá-lo.
—Poderia estar louca, mas sim, vou casar com você.
Ele a tomou em seus braços e a fez girar a seu redor até que sua risada encheu a casa e seu
coração.
—Vamos fazer uma grande família, meu amor. Assegurarei disso.
Fim
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** Essa tradução foi feita apenas para a leitura dos membros do Talionis. **
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