A RAZÃO
AGOSTO / 2011
PÁGINA 11
Artigos
As 3 balanças
de Lavoisier
A célebre frase de An toine Laurent Lavoisier
(1743-1794) “na natureza
nada se cria, nada se perde,
tudo se transforma” nunca
foi tão bem lembrada na semana da defesa ambiental.
A obra do mestre Tratado Elementar da Química
foi editada em 1789, e em 4
de maio de 1794, no meio
do Reinado do Terror, na
França, foi ele guilhotinado
em virtude de sua ligação
com o governo anterior.
Lavoisier revolucionou o
mundo da química científica, sem tê-lo fundado. Na
verdade, não descobriu qualquer substância nova, não
inventou um aparelho e não
desenvolveu qualquer pro cesso novo de laboratório.
Ele simplesmente ordenou experiências anteriores,
dando novos significados, que vieram constituir-se nas bases da
química moderna e internacional. A teoria
dominante à época
desses estudos era a
doutrina do flogisto
(phlogiston). Todas as
coisas
combustíveis
tinham essa essência de
fogo que se desprendiam das substâncias
inflamáveis enquanto
queimavam.
Foi Lavoisier quem
des truiu completamente tal
teoria. O queimar é resultado da união da subs tância
combustível com o oxi gênio
(nome que deu ao ar deflogisticado).
Usando balanças extre mamente delicadas, observou que as cinzas dos
metais pesavam mais do
que os metais originais, por
causa do peso do ar combinado com o da substância
que ardia. Verificou também
que a respiração dos animais era um tipo lento de
combustão.
Descobriu a explicação
para a combustão do ar inflamável (hidrogênio) ao
ouvir falar da descoberta de
Cavendish: “que a queima
do ar inflamável produzia
água pura”. Lavoisier realizou a experiência e concluiu que a água é composta de dois ga ses: oxigênio e
hidrogênio.
Com experiências desenvolveu a lei da conservação
da matéria – conceito que
não era novo, mas jamais
tinha sido demonstrado com
tanta precisão. Cálculos e
novas equações foram de monstrados. Com sua nova
balança, provou que cada
ope ração química termina
em uma equação e que,
apesar de a matéria poder
ser alterada pelo processo
químico, sua quantidade
não se altera. Teria concluído: a ma téria não pode ser
criada nem destruída (a teoria atômica refaz o pensamento).
Experiências facilitadas
pelo uso de suas três delicadas balanças – uma podia
pesar quinquagésima-centésima parte de um grão –
apontavam a necessidade da
sua absoluta precisão das
medidas.
Disse um crítico: “Ao introduzir a balança na química, como instrumento de
Victor Flavio
Pereira Medina
E
stava lendo um conto
de Machado de Assis
e me deparei com a
mais perfeita filosofia
sobre o que é felicidade. É
claro! Não há uma resposta
gabaritada do que seria felicidade, mas o autor acerta em
demonstrar que esta é um estado de espírito.
O referido conto começa
com a fala de alguém que está
amargurado com a vida e resolve pôr um fim nela. Ele faz
um resumo do que foi a vida
dele, evidenciando os altos e
baixos, e eis que, prestes a
consumar o suicídio, o quase
defunto observa por sua janela
um conhecido, vítima de
grandes reveses, mas que ia
risonho, contemplando os novos sapatos que estava usando.
Então o pré-suicida passa a
filosofar: “Será a felicidade um
par de botas?”
Vivemos num mundo-escola para evoluir. No entanto,
é fácil nos perder do caminho
face ao materialismo que aqui
impera. A felicidade não é um
par de botas, não é um
casaco, não é um chapéu. Ela
é um estado de espírito, não
importando os reveses. As
roupas de marcas, compradas
nas mais caras lojas, não vão
preencher o vazio interior de
pessoa alguma.
A matéria posta à nossa
disposição neste mundo-escola
é meio, nunca fim. Não viemos
para simplesmente acumular
riquezas, pois seria uma missão
muito pobre. Estamos aqui
para nos aperfeiçoar como pessoas, e saber usar os recursos
com ponderação e sabedoria
faz parte do conjunto de tarefas que teremos de completar
para atingir o grande fim:
evolução espiritual.
Para aqueles que ficaram
curiosos sobre o referido texto
de Machado de Assis, indico
que procurem na internet o
conto Último Capítulo, no site
domínio público do Governo
Federal (www.dominiopublico.
gov.br) ou no Google.
Victor F. P. Medina é frequentador da Filial Recife (PE)
Bom apetite
Forno e Fogão
MARIA TEREZA GOMES
Lavoisier provou
que a quantidade
de matéria não
se altera, apesar
de alterada pelo
processo químico.
precisão, Lavoisier pôs a
nova ciência sobre a base
quantitativa definida da disciplina exata”. Isso deu o
tiro de misericórdia em todo
o sistema de métodos antiquados.
Arremata
Lavoisier:
“não poderia haver progresso sem possibilidade de pesar e me dir todos os elementos químicos.” E revolucionou toda a nomenclatura da química (os antigos
termos provi nham da al quimia com expressões bárbaras e sem sentido). “Manteiga de arsênico” tornou-se
“cloridato de arsênico”; flores de zinco passou a se
chamar “óxido de zinco”; ar
deflogisticado ficou conhecido como oxi gênio. Pu trefação e fermentação do
lixo ambiental, hoje, se co nhece por chorume.
Cebolas cozidas com casca conservam mais suas propriedades nutritivas
e sabor.
Canelone
de frango
INGREDIENTES
Meia xícara (chá) de queijo
parmesão ralado
Uma colher (sopa) de cheiro-verde picado
Duas colheres (sopa) de
margarina
500 gramas de massa de canelone (comprada pronta)
Dois peitos de frango cozidos e desfiados
Um dente de alho amassado
250 gramas de requeijão
Uma cebola picada
Molho
Três colheres (sopa) de azeite
340 gramas de molho de tomate (comprado pronto)
Três dentes de alho picados
Um quilo de tomate picado
Uma cebola picada
MODO DE PREPARAR
Cozinhar a massa de
acordo com as instruções da
embalagem e reservar. Em
(21) 2542-1872
ENDEREÇO: Av. Princesa Isabel,
186 ap. 1012
Leme - Rio de Janeiro
Racionalismo
Cristão
INGREDIENTES
Um pacote de biscoito redondo (com cobertura de
chocolate preto)
Duas xícaras (chá) de creme
de leite fresco
Uma embalagem de gelatina
em pó incolor e sem sabor
Meia xícara (chá) de suco
concentrado de maracujá
Uma lata de leite condensado
Três gemas peneiradas
Calda de maracujá
Polpa de dois maracujás
Uma xícara (chá) de açúcar
Meia xícara (chá) de água
uma panela, dourar o alho e
a cebola na margarina. Juntar o frango, o requeijão e o
cheiro-verde. Refogar por
cinco minutos e reservar. No
liquidificador, bater o molho
de tomate com os tomates, a
cebola, o alho e o azeite até
ficar homogêneo. Levar ao
fogo até engrossar. Distribuir
o recheio na massa de canelone, enrolar e colocar em
um refratário. Regar com o
molho, salpicar com o parmesão e levar ao forno, preaquecido, por 20 minutos ou
até gratinar. Retirar e servir.
Valfredo Melo e Souza é
jornalista e escritor.
ESTILISTA
THEREZA
-
Torta holandesa
de maracujá
MODO DE PREPARAR
Numa tigela, coloque as
gemas peneiradas, leite condensado e suco concentrado
de maracujá. Com auxílio de
um batedor de arame, misture bem.
Cozinhe a mistura em
banho-maria, mexendo sempre para não talhar (15 minutos ou até obter uma consistência cremosa).
Nesta hora, junte a gelatina dissolvida conforme a
embalagem. Retire do fogo e
deixe esfriar.
Depois de frio, incorpore
delicadamente creme de leite
fresco bem gelado batido em
ponto de chantily, até ficar
homogêneo.
Forre o fundo de uma
forma de aro removível
(24cm de diâmetro por 7cm
de altura) com um prato de
papelão untado com manteiga ou margarina.
Distribua no fundo da
forma uma camada de biscoitos redondos (com cobertura
de chocolate preto) e acrescente todo o creme de maracujá.
Leve ao freezer por quatro horas.
Retire a torta do freezer,
solte a lateral com auxilio de
uma espátula, transfira a torta para um prato de serviço
e faça a volta da torta com
o restante dos biscoitos.
Cubra com a calda de maracujá fria.
Calda
Numa panela fora do fogo, misture açúcar, água e
polpa de maracujá. Leve ao
fogo médio até obter uma
calda grossa. Deixe esfriar.
Fonte: http://www.livrodereceitas.com
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Valfredo Melo e Souza
Será a felicidade
um par de botas?
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