DOENÇAS PULMONARES
OCUPACIONAIS
Dr. Jefferson Benedito Pires de Freitas
Departamento de Medicina Social da
Faculdade de Ciências Médicas da
Santa Casa de São Paulo
Tel: 3222-3812 – [email protected]
[email protected]
Doenças Pulmonares Ocupacionais
Doenças de parênquima e pleura
Doenças de vias aéreas
Doenças de parênquima e pleura
Pneumoconioses
– Doenças pulmonares que resultam da
deposição de poeira mineral nos pulmões
e uma subseqüente resposta do
hospedeiro.
(Wilt et al, 1998)
– Termo derivado do grego e aplicado desde
o inicio do século XIX.
(Meiklejohn Br J Med.,9, 93-8, 1951)
PNEUMOCONIOSES
Pneumoconioses não fibrogênicas
Pneumoconioses fibrogênicas
PNEUMOCONIOSES NÃO
FIBROGÊNICAS
Doença pulmonar causada pela exposição à poeiras com
baixo potencial fibrogênico;
normalmente ocorrem após exposições ocupacionais
descontroladas e de longa duração;
não costumam causar sintomas respiratórios e
geralmente o diagnóstico incidental ou por um achado de
exame periódico.
PNEUMOCONIOSES NÃO
FIBROGÊNICAS
Exemplos:
–
–
–
–
siderose;
baritose;
estanhose;
rocha fosfática.
Ocupações de risco:
– Soldadores de arco elétrico;
– trabalhadores de rocha fosfática;
– mineração e ensacamento de bário e estanho.
PNEUMOCONIOSES
FIBROGÊNICAS
Silicose
Doenças relacionadas ao asbesto
Pneumoconiose por poeira mista
Pneumoconiose do Trabalhador do Carvão (PTC)
Pneumoconiose por abrasivos
Pneumopatia por metais duros
Pneumopatia por berílio
Pneumonites por hipersensibilidade
SILICOSE
Doença pulmonar crônica
caracterizada por uma fibrose
pulmonar progressiva e irreversível,
decorrente da inalação de partículas
de sílica livre e cristalina.
SILICOSE
Fontes de sílica livre ou cristalina:
–
–
–
–
–
–
Areia;
Granito;
Arenito;
Silex;
ardósia e outros;
assim como certos carvões e alguns minérios
metálicos.
Três formas mais comumente
encontradas são:
– Quartzo (o mais comum)
– Tridimita
– Cristobalita
SILICOSE
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
Mineração, abertura de tuneis;
corte de pedras;
jateamento de areia;
usos industriais de areia (processos de abrasão e
polimento);
fundições, fabricação de vidros, cerâmicas;
cavadores de poços;
lapidadores de pedras.
PNEUMOCONIOSES
Epidemiologia
– A maior casuística nacional de silicose
provém da mineração de ouro subterrânea
de Minas Gerais, na qual já foram
registrados cerca de 4.000 casos.
– A ocorrência de silicose varia de 3,5% no
ramo de pedreiras (exploração de granito e
fabricação de pedra britada) a 23,6% no
setor de indústria naval (operações de
jateamento com areia).
Estudos epidemiológicos de silicose no
Brasil
Indústria
Referência
Desenho/
Estudo
Nº Trab.
Afetados
Taxas
Descrição
Ind. Urbana
Minervino et al, 1964
Descritivo
278
3,3%
Prev. Silicotb
C. Civil
Franco, 1974
Transversal
200
3,0%
Prev.
Geral
Mendes, 1978
Prevalência
30.000
-
Cerâmica
Oliveira, 1988
Transversal
4.000
3,9%
Prev.
Reparação
Pneus
Souza e Filho, 1992
Transversal
687
13,7%
Prevalência
Cavador de
poços
Holanda et al, 1995
Transversal
687
27,0
Prevalência
Geral
Bagatin et al,
1995
Descritivo
818
-
Ind. Naval
C.T.E.-RJ, 1991
Transversal
728
23,8%
Fonte: Occupational Lung Diseases An international perspective - 1998
Est.silicóticos
no Brasil
Nº casos
Prev.
SILICOSE
Pode-se apresentar de forma:
– Crônica
– Acelerada ou Sub-aguda
– Aguda
SILICOSE
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
1. Crônica:
mais comum e ocorre após longo tempo do início da exposição
de 10 a 20 anos (ex. trabalhadores de cerâmicas);
com a progressão da doença há a coalescência dos nódulos,
podendo evoluir para grandes conglomerados;
assintomáticos ou apresentar sintomas que em geral, são
precedidos das alterações radiológicas.
SILICOSE
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
2. Acelerada:
Alterações radiológicas mais precoces com 5 a 10
anos de exposição (cavadores de poços);
Sintomas respiratórios costumam ser precoces e
limitantes;
Maior potencial de evoluir para formas mais
complicadas da doença.
SILICOSE
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
3. Aguda:
Forma rara da doença, associada a exposições maciças à sílica
livre, por períodos que variam de poucos meses até 4 a 5 anos
(jateamento de areia, moagem de pedra);
o padrão radiológico é caracterizado por infiltrações alveolares
difusas, progressivas, às vezes com nodulações mal definidas;
a dispnéia é incapacitante e pode evoluir para morte por
insuficiência respiratória.
SILICOSE
DIAGNÓSTICO
História ou anamnese ocupacional e exame radiológico dos
pulmões.
TRATAMENTO
Tratamento é apenas paliativo, visto tratar-se de doença de
caráter progressivo e irreversível.
Estar atento as principais complicações já citadas
anteriormente, dentre elas a tuberculose o que piora
sobremaneira o prognóstico.
SILICOSE
COMPLICAÇÕES
Associação de tuberculose à silicose é relativamente
freqüente e constitui complicação muito grave;
outras infecções oportunistas podem ocorrer,
principalmente nas formas aceleradas ou complicadas;
maior incidência de infecções de vias aéreas;
presença de doenças auto-imunes.
DOENÇAS RELACIONADAS AO
ASBESTO
TIPOS DE ASBESTO

Palavra
grega
“asbesta”
-
indestrutível,
inextinguível, incombustível.

Conhecido
comercialmente
como
amianto,
designação proveniente do latim “amianthus” e
que significa não-contaminado, incorruptível.
DOENÇAS RELACIONADAS AO
ASBESTO
TIPOS DE ASBESTO
2 Grupos:
Anfibólios – amosita (amianto marrom),
crocidolita (amianto azul), antofilita e tremolita;
serpentinas – crisotila (amianto branco),
representa 90% da produção mundial.
DOENÇAS RELACIONADAS AO
ASBESTO
PROPRIEDADES DO ASBESTO
Alta resistência a tração mecânica;
incombustibilidade e grande resistência a altas
temperaturas;
baixa condutibilidade elétrica;
resistência a substâncias químicas agressivas;
capacidade de filtrar microrganismos;
durabilidade;
resistência ao desgaste e abrasão.
DOENÇAS RELACIONADAS
AO ASBESTO
EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
Mineração;
indústria de cimento amianto;
indústria de autopeças;
isolantes térmicos;
indústria de juntas e gaxetas;
construção civil.
ASBESTO
HISTÓRICO
1955, Doll relata os 61 casos de câncer de pulmão.
1960, o derrame pleural decorrente da exposição ao
asbesto.
1960, Wagner et al., na África do Sul, demonstram
pela primeira vez a associação entre asbesto e
mesotelioma de pleura.
1980, descrição da atelectasia redonda.
MAGNANI et al. 1995, a relação entre mesotelioma
de pleura e exposição não-ocupacional é
estabelecida.
DOENÇAS RELACIONADAS
AO ASBESTO
1.
Asbestose
2.
Doenças pleurais não malignas
3.
Câncer de Pulmão
4.
Mesotelioma maligno de pleura
DOENÇAS RELACIONADAS
AO ASBESTO
1. Asbestose
Fibrose pulmonar de caráter progressivo e irreversível.
Diagnóstico - história clínicaocupacional e radiografia de tórax,
conforme a técnica da OIT/1980.
Período de latência de 15 a 25 anos.
O início dos sintomas se desenvolve de maneira insidiosa, com
manifestações de dispnéia e tosse.
No exame físico - estertores crepitantes de base,
baqueteamento digital com cianose de extremidades e
constatar-se evolução para cor pulmonale nos estágios finais.
DOENÇAS RELACIONADAS AO
ASBESTO
2. Espessamento Pleural Circunscrito - Placas Pleurais
São a mais freqüente manifestação de exposição ao asbesto.
O tempo de latência para o aparecimento de espessamento é em
média de 30 anos.
(Begin R, 1998)
3. Espessamento Pleural Difuso
O espessamento pleural difuso é uma doença da pleura visceral.
O espessamento pleural difuso pode ser responsável pela dispnéia de
exercício e episódios de tosse seca associados a uma significativa
restrição da função pulmonar.
(Begin 1998)
DOENÇAS RELACIONADAS AO
ASBESTO
4. Atelectasia Redonda
Fibrose focal com retração e parcial colapso do pulmão
adjacente por invaginação pleural.
(Begin 1998)
5. Derrame Pleural Pelo Asbesto
Diagnóstico retrospectivo, baseado na história de exposição e
na exclusão de outras causas. É geralmente recorrente e
bilateral, freqüentemente associado com dor torácica.
(Miller Je et al, 1992)
NEOPLASIAS RELACIONADAS
AO ASBESTO
1.
Câncer de Pulmão
Período de latência, normalmente mais de 30
anos, para o desenvolvimento da doença.
Existe um sinergismo entre o hábito de fumar e a
exposição ao asbesto.
(Selikoff and Hamond, 1979)
NEOPLASIAS RELACIONADAS AO
ASBESTO
2. Mesotelioma de Pleura
Estudos epidemiológicos sugerem que 75% a 80%
dos casos de mesotelioma maligno de pleura estão
associados à exposição ao asbesto (Período de
latência de 30 a 40 anos). Não existe uma maior
prevalência de mesotelioma maligno entre fumantes.
(Mossman and Gee, 1989)
NEOPLASIAS RELACIONADAS AO
ASBESTO
Embora exista uma significativa relação dosedependência para este tumor com exposição ao
asbesto, muitos casos foram documentados com
baixos níveis de exposição e por baixos períodos de
tempo ocorridos muitos anos atrás.
(Milne JH, 1976)
OUTRAS PNEUMOCONIOSES
Pneumoconiose dos trabalhadores de carvão.
Pneumoconiose por poeira mista
Pneumoconiose por abrasivos
Pneumoconiose por metais duros
Pneumopatia pelo berilio
Pneumonites de hipersensibilidade
CONDUTA
Pneumoconiose não fibrogênica o afastamento pode
produzir eventualmente uma redução da intensidade
das opacidades radiológicas.
Tratamento das co-morbidades associadas através
dos consensos (DPOC, tuberculose pulmonar,
câncer de pulmão).
Reatores forte expostos a sílica ou com silicose
devem ser considerados como grupos de risco e
candidatos a quimioprofilaxia.
PROTOCOLO DE PNEUMOCONIOSES
CONDUTA
Os casos diagnosticados devem ser
tratados como:
– “casos sentinela” devendo ser devidamente
notificados e desencadear ações integradas de
vigilância;
– detectar outros casos ainda não diagnosticados
dentro do ambiente gerador da doença;
– adoção de medidas de prevenção e proteção aos
trabalhadores expostos;
PROTOCOLO DE PNEUMOCONIOSES
PREVENÇÃO DE PNEUMOCONIOSE
Umidificação do ambiente com lavagem constante do
piso.
Ventilação local exaustora e ventilação geral do
ambiente de trabalho.
Enclausuramento total ou parcial do processo
produtor de poeiras.
Substituição de matérias primas/produtos.
PROTOCOLO DE PNEUMOCONIOSES
PREVENÇÃO DE PNEUMOCONIOSE
Minimização de emanações industriais para o meio
ambiente.
Proteção respiratória individual em operações onde
as medidas de proteção coletiva são insuficientes
para o controle da exposição.
Lavagem de roupas pela empresa
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS
Radiografia de tórax
– O método de referência para a análise de
radiografias convencionais de tórax é a
Classificação Radiológica da OIT, cuja
última versão é a de 2000.
ASMA OCUPACIONAL
Asma é uma doença das vias aéreas que tem as
seguintes características:
obstrução
das
vias
aéreas
reversível
espontaneamente ou com tratamento;
inflamação das vias aéreas;
aumento da reatividade das vias aéreas a uma
variedade de estímulos.
ASMA OCUPACIONAL

Asma
ocupacional
(AO)
é
a
obstrução reversível das vias aéreas
causada pela exposição, no ambiente
de trabalho, a poeiras, gases, vapores
ou fumos.
(Bernstein et al, 1993)
ASMA OCUPACIONAL
Doença ocupacional pulmonar de maior
prevalência em países desenvolvidos.
Cerca de 9 a 15% dos casos de asma
em adulto
(Balmes et al – 2003)
ASMA OCUPACIONAL
É
uma
doença
que
torna
o
trabalhador
permanentemente inapto para qualquer atividade
que envolva exposição, em qualquer concentração
ao agente que a desencadeou, pois a continuidade
da exposição envolve risco de vida.
Ela exige a readaptação profissional ou recolocação
do trabalhador.
ASMA OCUPACIONAL
Pode também incapacitá-lo para outros tipos de
atividade laborativa, seja de modo temporário, na
sua fase aguda ou permanente, pois na maioria dos
casos (60 a 90%) a doença se torna crônica, com
continuidade dos sintomas mesmo vários anos após
o afastamento da exposição.
ASMA OCUPACIONAL
Tipos de Asma Ocupacional
– Imunológica
– Não imunológica
ASMA OCUPACIONAL
Imunológica
– Aparece depois de um período de latência de
exposição necessária para trabalhadores que
adquirem
sensibilização
imunológicamente
mediada pelo agente causador.
– O mais comum tipo de Asma ocupacional (mais
que 90% dos casos)
ASMA OCUPACIONAL
Não Imunológica
– Caracterizada pela ausência de
período de latência. Ocorre depois de
exposições acidentais
a altas
concentrações de agentes irritantes.
– Menos comum, cerca de 7% dos
casos
(Mapp et al 2005)
EPIDEMIOLOGIA DA ASMA
OCUPACIONAL
Estudo com 15.637 pessoas de 20 – 44 anos, selecionados
da população geral de 26 áreas de 12 países
industrializados (EUA, RU, Suécia, Espanha, Noruega, Nova
Zelândia, Itália, Irlanda, Islândia, Alemanha, Bélgica e
Austrália) mostrou alto risco de asma ocupacional em:
–
–
–
–
Fazendeiros
Pintores
Limpadores
Trab. Rurais
(O.R. 2,62
(O.R. 2,34
(O.R. 1,97
(O.R. 1,79
95% IC 1,29 – 5,35)
95% IC 1,04 – 5,28)
95% IC 1,33 – 2,92)
95% IC 1,02 – 3,16)
Proporção de asma atribuída a ocupação – 5 – 10%.
(Occupational asthma in Europe and other industrialised áreas a population – based
study – Lancet, 1999)
EPIDEMIOLOGIA DA ASMA
OCUPACIONAL
No Reino Unido, em 1998, foram notificados 2966
casos de doenças pulmonares ocupacionais, 27%
(n=822) eram de asma ocupacional. Os agentes
mais comuns foram: enzimas, isocianatos,
animais de laboratório, colofonio, látex,
glutaraldeído.
(SWORD 98, 1999)
EPIDEMIOLOGIA DA ASMA
OCUPACIONAL
Na Finlândia foram notificados 2602 casos de
asma ocupacional entre 1989-1995 (incidência
anual de 17,4/100.000 trabalhadores). Mais
acometidos: padeiros, pintores, veterinários,
trabalhadores de indústria química e plástica,
tratadores de animais, trabalhadores de indústria
alimentícia, soldadores.
(Am J Ind Med 2000)
EPIDEMIOLOGIA DA ASMA
OCUPACIONAL
Na Austrália 15% dos novos casos de asma em adultos são
diretamente atribuídos a exposição ocupacional.
(Asthma Management Handbook – 2002 – National Asthma Council
Australia)
De 1915 casos de asma ocupacional em 4 Estados
Americanos (Massachusetts, New York, New Jersey,
Michigan) de 1993-1997, 12% (n=236) dos casos estavam
associados a produtos de limpeza (ácidos, cloro, amônia,
desinfetantes como formaldeído, glutaldeído, compostos
de amônia quartenária).
(SENSOR – Sentinel Event Notification System for Occupational Risks –
Occupational Lung Disease Bulletin – July 2003)
EPIDEMIOLOGIA DA ASMA
OCUPACIONAL
Tipo de
trabalho
Nº sujeitos
Prevalência
(%)
Referencia
Pintores,
isocianato
730
7,1
Mastrangelo et
al - 1995
Indústria de
borracha
196
7,1
Di Lorenzo et al
– 2002
Trabalhadores
domésticos
593
25,0
Medina Ramon
et al – 2003
Floristas
128
14,1
Akpinar-Elci et
al – 2005
Padeiros de
supermercado
66
9,0
Brant et al -2005
Alguns dos mais comuns sensibilizantes de
ambientes de trabalho nos quais os trabalhadores em
várias atividades estão expostos
Sensibilizantes
Ocupações
Diisocianatos
Pintores, trabalhadores automotivos,
trabalhadores de fabricação de
poliuretanos rígido ou flexivel
Poeira de madeira, resina
fenólica, formaldeído,
diisocianato
Marceneiros, carpinteiros, trabalhadores
rurais
Borracha natural e
sintética, glutaldeído,
formaldeído, penicilina e
outros aerossóis de
medicamentos,
metilmetacrilato
Trabalhadores de saúde
Anidridos
Uso de plásticos
Mapp et al - 2005
Alguns dos mais comuns sensibilizantes de
ambientes de trabalho nos quais os trabalhadores em
várias atividades estão expostos
Sensibilizantes
Ocupações
Compostos epóxis em
tintas sprays
Trabalhadores automotivos
Animal, plantas, insetos e
fungos
Farmacêuticos e jardineiros
Enzimas e produtos de
limpeza
Auxiliares e trabalhadores de laboratório
Alimentos ou alergenos de Trabalhadores de indústria alimentícia e de
proteínas animal
animais
Mapp et al - 2005
Alguns dos mais comuns sensibilizantes de
ambientes de trabalho nos quais os trabalhadores em
várias atividades estão expostos
Sensibilizantes
Ocupações
Poeira de flores
Trabalhadores de floricultura
Persulfatos
Cabelereiros
Poeira de flores
Trabalhadores de floricultura
Colofônio (soldas de fluxo) Trabalhadores eletrônicos
Poeira metálica, fumos
(e.g. cobalto, cromo,
niquel, sais de platina
Soldadores, outros trabalhadores de
matais, trabalhadores de refinação de
platina
Mapp et al - 2005
ASMA OCUPACIONAL
DIAGNÓSTICO CLÍNICO OCUPACIONAL
Estabelecer inicialmente o diagnóstico de asma brônquica;
história ambiental e ocupacional detalhada;
sintomas imediatos, ou no final da jornada ou noturnos;
presença
de
outros
aerossóis
inaláveis,que
possam
ser
veiculados de outras áreas vizinhas;
complementar com dados de antecedentes pessoais e familiares,
com ênfase em sintomas atópicos e dados ambientais fora do
local de trabalho.
ASMA OCUPACIONAL
1. CURVA DE PEAK-FLOW
2. OUTROS TESTES DE FUNÇÃO PULMONAR
– Espirometria
– Testes de provocação brônquica inespecífica (histamina, carbacol,
metacolina)
– Testes
de provocação brônquica específica (com agentes
suspeitos)
3. TESTES CUTÂNEOS E SOROLÓGICOS
1000
800
600
400
200
0
S
D
T
T
T
T
T
S D
T
T
T
T
T
S
D
T
T
T
T
T
S D
A
A
A
A
A
S D
A
A
A
A
33 anos, masc, operador de moinho,
exposto a polietileno aquecido
500
400
300
200
100
0
A T S D T T T T T S D T T T T T S D A A A A A S D A A A A A S D A A
34 anos, masc., pintor de autos, exposto a tinta
poliuretânica
250
200
150
100
50
0
A A S D A A A A A S D T T T T T S D T T T T T S D T T T T T S D T T T
42 anos, fem., faxineira, exposta a
irritantes
600
500
400
300
200
100
0
T T T SDT T T T T SDT T T T T SDT T T T T SDT T T T T SDAA AAA SDAA AA ASDA
20 anos, masc, pintor de móveis, exposto
a verniz poliuretano e poeira de madeira
Curva de PFE em laminador (indústria naval)
exposto a resina poliéster e tinta poliuretânica.
Curva de PFE - JLS, manutenção elétrica,
exposto ao colofonio.
PFE
400
300
200
100
1
3
5
7
9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35
Dias
ASMA OCUPACIONAL
TRATAMENTO
PROGNÓSTICO
CONDUTA
Download

ASMA OCUPACIONAL