Núcleo de Pesquisas
Expectativa do empresário do comércio segue positiva com relação ao segundo semestre
O índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) catarinense apresentou alta de 0,9% na
comparação com agosto deste mesmo ano corrente, subindo para a casa dos 121,1 pontos. Esta pequena
variação do índice expressa que a percepção geral do empresário catarinense continua positiva para este
segundo semestre de 2012. Contribuem para esta percepção a expectativa da economia brasileira, do
comércio e das empresas comerciais.
Síntese dos resultados
Índice
ago/12
set/12
Variação
Mensal (%)
Índice de Confiança do Empresário do Comércio ICEC
120
121,1
0,9
Índice das Condições Atuais do Empresário do
Comércio - ICAEC
87,5
86,9
-0,7
77,99
79,88
104,45
73,6
85,5
101,6
-5,6
7,0
-2,7
154,4
158,9
2,9
144,91
156,29
162,10
145,5
161,4
169,8
0,4
3,3
4,7
118,1
117,4
-0,6
134,62
116,41
103,3
141,5
105,8
104,8
5,1
-9,1
1,4
Condições Atuais da Economia – CAE
Condições Atuais do Comércio – CAC
Condições Atuais das Empresas do Comércio - CAEC
Índice de Expectativa do Empresário do Comércio –
IEEC
Expectativa da Economia Brasileira – EEB
Expectativa do Comércio – EC
Expectativas das Empresas Comerciais – EEC
Índice de Investimento do Empresário do Comércio
– IIEC
Indicador de Contratação de Funcionários – IC
Nível de Investimento das Empresas – NIE
Situação Atual dos Estoques – SAE
Condições atuais – Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC)
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O índice de condições atuais do empresário do comércio (ICAEC) apresentou uma situação de quase
estagnação na pesquisa realizada em setembro. Na comparação com agosto do ano corrente, a variação
negativa foi de 0,7%, caindo para o patamar de 86,9 pontos.
As condições atuais da economia (CAE) e as condições atuais das empresas do comércio (CAEC) –
subíndices do ICAEC – também apresentaram variação negativa, com a ressalva de que, nestes casos, a
queda foi expressiva. O CAE apresentou variação negativa de 5,6% em comparação com agosto, passando
para 73,6 pontos. Já o CAEC teve variação negativa de 2,7%, também com relação a agosto, passando para
101, 6 pontos.
Entre os subíndices do ICAEC, o “Condições atuais do comércio” (CAC) foi o único a apresentar
variação positiva. Na comparação com agosto, o CAC teve uma variação positiva de 7,0%, saindo do
patamar de 79,9 pontos para o de 85,5 pontos.
Como se pode observar, o ICAEC como um todo e boa parte dos seus subíndices apresentam dados
que estão abaixo da margem dos 100 pontos – com a exceção “neutra” do CAEC, dada a sua proximidade
com a linha tênue que separa o otimismo do pessimismo e a queda significante que sofreu no mês atual.
Estes resultados indicam que a percepção dos empresários sobre a situação atual do comércio é negativa,
análise acompanhada pela percepção sobre a economia brasileira.
Expectativas – Índice de Expectativas do Empresário do Comércio (IEEC)
O índice de expectativa do empresário do comércio (IEEC) avançou 2,9% na comparação mensal
com agosto deste ano corrente. Dos 154,4 pontos de agosto, o índice subiu para 158,9 pontos – o que
indica que a confiança do empresário do comércio nas possibilidades de venda permanece muito positiva.
Os subíndices Expectativas da economia brasileira (EEB), expectativa do comércio (EC) e Expectativa
das empresas comerciais (EEC), também apresentaram variações positivas e todos se apresentam acima da
barreira dos 100 pontos, o que mostra que a perspectiva do empresário catarinense do ramo comercial é
positiva tanto para o quadro geral de observação que é a economia brasileira como um todo, tanto para o
setor específico do comércio e, logicamente por extensão, das empresas do comércio.
Especificamente, o EEB teve variação de 0,4% na comparação com agosto deste ano, passando para
145,5 pontos. O EC variou 3,3% e está com 161,4 pontos. Por último, temos o EEC, com variação de 4,7% e
169,8 pontos.
Investimento - Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC)
O IIEC, índice de investimento do empresário do comércio, permaneceu sem grandes alterações. A
variação mensal foi minimamente negativa, recuando 0,6% em comparação com agosto. O indicador ficou
em 117,4 pontos em setembro ante 118,1 pontos atingidos em agosto – o que indica uma percepção
positiva dos empresários sobre o investimento no comércio.
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O subíndice de contratação de funcionários apresentou uma variação positiva muito significativa.
Foram 5,1% de variação em comparação com agosto e o indicador já marca 141,5 pontos – o que indica
uma percepção favorável dos empresários sobre as vendas no comércio neste segundo semestre.
A percepção dos empresários sobre o nível de investimentos no setor (NIE), também um subíndice
do IIEC, apresentou uma queda de 9,1%, passando de 116,4 para 105,8 pontos em setembro. Já a
percepção dos empresários sobre a atual situação dos estoques apresentou variação positiva de 1,4%,
passando para o patamar de 104,8 pontos.
Conclusão
O que o índice de confiança do empresário do comércio catarinense (ICEC) revelou neste mês de
setembro é que a percepção dos empresários do setor permanece positiva com relação ao segundo
semestre.
Partindo de uma base de avaliação negativa do presente, o empresariado do comércio catarinense
estende uma ponte para o futuro e observa as possibilidades de vendas nos próximos meses de forma
bastante otimista.
A variação positiva do índice de expectativa do empresário do comércio (IEEC) de 2,9%, passando
para 158,9 pontos, ante 154,4 pontos de agosto, e os 117,4 pontos apresentados pelo índice de
investimento do empresário do comércio, corrobora a ideia transmitida pelo ICEC deste mês.
De forma geral o empresário catarinense do comércio espera que a economia cresça mais no
segundo semestre – em comparação com o primeiro – e que isto permita que as vendas aumentem no
período. Desta maneira, hoje os empresários aguardam e acreditam em dias melhores, já que o primeiro
semestre foi de crescimento restrito.
Aspectos Metodológicos
A pesquisa do Índice de Confiança do Empresário do Comércio tem como objetivo produzir um
indicador inédito com capacidade de medir, com a maior precisão possível, a percepção que os
empresários do comércio têm sobre o nível atual e futuro de propensão a investir em curto e médio prazo.
Em outras palavras, um indicador antecedente de vendas do comércio, a partir do ponto de vista dos
empresários comerciais e não por uso de modelos econométricos, tornando-o uma ferramenta poderosa
para o varejo, fabricantes, consultorias e instituições financeiras. Este indicador poderá ser largamente
utilizado pelo setor no seu planejamento de estoques e investimentos. Seu uso pode ser particularmente
importante para o comércio varejista.
A metodologia adotada parte de um conjunto de perguntas qualitativas referentes “a economia, ao
setor comerciário e as empresas”. Estas perguntas qualitativas serão transformadas em um indicador que
antecipe os resultados das Vendas do Comércio Varejista.
Por meio de uma transformação específica, cada pergunta (Pi) se transforma em um indicador
quantitativo (Xi) variando entre 0 e 200 pontos, que é a variação da escala semântica. O índice 100 demarca
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a fronteira entre a avaliação de insatisfação e de satisfação dos empresários do comércio: abaixo de 100
pontos diz respeito à situação de pessimismo enquanto acima de 100 encontra-se a situação de otimismo.
População
Empresas comerciais localizadas no Município de Florianópolis.
Grandeza da Amostra
Para fixar a precisão do tamanho da amostra, admitiu-se que 95% das estimativas poderiam diferir
do valor populacional desconhecido p por no máximo 3,5%, isto é, o valor absoluto d (erro amostral)
assumiria no máximo valor igual a 0,035 sob o nível de confiança de 95%, para uma população constituída
de famílias em potencial.
Preferiu-se adotar o valor antecipado para p igual a 0,50 com o objetivo de maximizar a variância
populacional, obtendo-se maior aproximação para o valor da característica na população. Em outras
palavras, fixou-se um maior tamanho da amostra para a precisão fixada.
Assim, o número mínimo de empresas a serem entrevistadas foi de 189, ou seja, com uma amostra
de no mínimo 189 empresas, esperou-se que 95% dos intervalos de confiança estimados, com semiamplitude máxima igual a 0,035, contivessem as verdadeiras freqüências.
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