Rádio brasileiro: uma história de cultura, política e integração1
Doris Fagundes Haussen2
Rádio, cultura e política caminharam juntos na construção da identidade nacional
brasileira. Desde os seu início, o veículo serviu de expressão às diferentes manifestações
culturais do país, principalmente através da música, do esporte e da informação. Mas,
possibilitou, também, outros usos, como o político e, também mais recentemente, o
religioso.
O Brasil - assim como vários países latino-americanos - viveu forte movimento
nacionalista na primeira metade do século XX. Conforme Martín-Barbero (1987), o
surgimento das massas urbanas prestou-se a projeto políticos populistas e nacionalistas que
resultaram na organização de poder que deu forma ao compromisso entre essas massas e
o Estado. Por outro lado, as novas tecnologias daquele momento, o rádio e o cinema,
tornaram possível a emergência e a difusão de uma nova linguagem e de um novo discurso
social: o popular massivo. Essas tecnologias de comunicação tiveram, assim, a sua relação
com a cultura mediada por um projeto estatal de modernização político mas, também,
cultural. À época, "não era possível transformar esses países em nações sem criar neles uma
cultura nacional", segundo o autor.
Neste sentido, Getúlio Vargas no seu primeiro período como presidente do Brasil 1930/1945 - governou sob forte cunho nacionalista, influindo sobre os meios de
comunicação ao buscar impor o seu projeto político que incluía a unificação nacional. Em
1º de maio de 1937 já destacava o valor que daria ao rádio, na mensagem enviada ao
Congresso Nacional que anunciava o aumento do número de emissoras no país. Nela,
aconselhava os estados e municípios a instalarem "aparelhos rádio-receptores, providos de
alto-falantes, em condições de facilitar a todos os brasileiros, sem distinção de sexo nem de
idade, momentos de educação política e social, informes úteis aos seus negócios e toda a
sorte de notícias tendentes a entrelaçar os interesses diversos da nação...".
O papel do rádio, portanto, precisa ser analisado sob o ponto de vista do contexto da
época em que está inserido. Os anos 30 e 40, por exemplo, são de grandes transformações
1
Texto publicado em Barbosa Filho, Piovesan e Beneton (orgs.) Rádio – sintonia do futuro. São Paulo,
Paulinas, 2004, p:51-62.
2
Profª. Dra. da Famecos/PUCRS e Pesquisadora do CNPq.
em toda a sociedade brasileira, com o aumento da população, o crescimento dos centros
urbanos e o desenvolvimento da indústria e dos serviços. No início, a coordenação do setor
de divulgação e propaganda do governo esteve sob a responsabilidade do Ministério da
Educação. O projeto cultural e educativo, de uma maneira ampla, tinha uma visão
nacionalista e buscava a mobilização e a participação cívicas, assim como as reformas
educacionais.
Mas, já em 1934, Getúlio Vargas criaria o Departamento de Propaganda e Difusão
Cultural ligado ao Ministério da Justiça, esvaziando o Ministério da Educação não só da
propaganda como também do rádio e do cinema. Segundo Schwartzman (1984), a meta era
estudar a utilização do cinema, da radiotelegrafia e de outros processos técnicos, no sentido
de usá-los como instrumentos de difusão, sob a influência do recém criado Ministério da
Propaganda alemão. No entanto, embora nesses primeiros anos o governo Vargas tenha
criado uma série de leis e dispositivos para controlar a radiodifusão, na prática o veículo
teve, também, uma vida própria, construída por diversos elementos, entre eles, os atores
deste processo: radialistas, artistas, empresários e políticos.
Tecnologia, atores, obras
Para efeitos da análise histórica do desenvolvimento do rádio no Brasil seleciona-se,
aqui, três pontos: a tecnologia, os atores e as obras. Ou seja, os inventos tecnológicos
mais influentes; os principais personagens desta história e aquelas publicações que têm se
preocupado em registrar a trajetória do rádio brasileiro.
Quanto à tecnologia da radiodifusão, em relação às suas origens no Brasil, convém
salientar a contribuição do padre Roberto Landell de Moura que, no início do século XX,
realizava experiências similares às que vinham sendo desenvolvidas por Guglielmo
Marconi na Europa. Experiências que viriam a dar passagem às iniciativas inovadoras de
Edgar Roquette Pinto, Henrique Morize e Elba Dias que permitiriam, em 1922, a primeira
transmissão radiofônica brasileira. Naquele ano, no dia 7 de setembro, em comemoração ao
centenário da independência, seria transmitido o discurso do presidente Epitácio Pessoa, do
local da Exposição Internacional que se realizava no Rio de Janeiro. No ano seguinte, em
1923, seria criada a primeira emissora do país, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro que,
em 1936, se transformaria na rádio do MEC, por doação do próprio Roquette Pinto. Sem
esquecer que, em 1919, no Recife, a Rádio Clube de Pernambuco ensaiava as suas
primeiras transmissões.
A partir de então, o desenvolvimento tecnológico possibilitaria o surgimento e a
disseminação de inúmeras emissoras pelo país. Neste sentido, um marco seria a criação da
Rádio Nacional do Rio de Janeiro, em 1936, que se tornaria um modelo e marcaria
presença em todo o território nacional através de sua programação. Principalmente após
1940, quando foi encampada pelo governo Getúlio Vargas, junto com o espólio da antiga
Companhia de Estrada de Ferro São Paulo-Rio Grande e as empresas a ela pertencentes.
Entre estas estavam a Rádio Nacional, o jornal A Noite e a Rio Editora. Desde então, a
emissora passaria a contar com o apoio financeiro do governo e da publicidade comercial.
Este fato faria com que pudesse dispor da tecnologia mais avançada da época, dos melhores
artistas, radialistas e técnicos, tornando-se um paradigma por vários anos.
Ainda em relação à tecnologia, pode-se dizer que a disseminação do transístor, na
década de 60, seria outro grande momento da radiofonia, uma vez que permitiria a criação
do rádio portátil, e, como consequência, a libertação do "espaço fixo" do veículo, em geral
na sala de jantar, papel ocupado, depois, pela televisão. Por outro lado, a reportagem de rua
passaria a fazer parte do cotidiano do rádio, a partir da experiência da rádio Continental do
Rio de Janeiro. O próximo passo seria a segmentação da programação das emissoras, com a
introdução da FM - Frequência Modulada no país, nos anos 70, que permitiria a ampliação
do número de canais, até então de Amplitude Modulada e Ondas Curtas.
A partir das décadas de 80 e 90, a rapidez do desenvolvimento tecnológico levaria à
possibilidade da transmissão via satélite e internet, e à digitalização do rádio, oportunizando
a formação de redes e marcando o atual estágio. Uma das consequências foi a alteração na
transmissão das principais emissoras internacionais em ondas curtas que divulgavam a sua
programação para todo o mundo por este meio e que passam a optar por estes novas
modalidades. Por outro lado, a concorrência da TV a cabo e da internet levam o rádio a
especializar-se na prestação de serviços.
Quanto aos personagens que deram vida ao rádio, são inúmeros. Entre os radialistas
pioneiros destacam-se Renato Murce, Ademar Casé, Almirante (Henrique Foreis
Domingues), Mário Ferraz Sampaio, Lourival Marques, Vitor Costa, César de Alencar,
Mário Lago, entre tantos outros que, com sua criatividade e competência, marcaram
presença no mundo radiofônico por muitos anos. Quando se pesquisa sobre o período
inicial e médio do rádio é possível encontrar-se uma unanimidade relativa aos nomes mais
destacados. Até porque grande parte trabalhava na Rádio Nacional, que exercia a sua
hegemonia. No entanto, à medida em que o número de emissoras cresce e se dissemina
pelo Brasil, saindo do eixo Rio-São Paulo, as emissoras regionais e locais firmam a sua
presença e criam os seus próprios elencos.
Convém salientar que esta não é uma história linear, uma vez que já na década de 20
surgiram emissoras em várias cidades brasileiras que, aos poucos, foram construindo as
suas próprias equipes, o que torna difícil identificar os destaques. Sem esquecer as
emissoras paulistas, como a Record, que desde o início também se sobressaíram. Esta é
uma lacuna que ainda precisa ser preenchida na memória do rádio. Já há algumas
publicações sobre emissoras regionais que poderiam ser reunidas, por exemplo, para dar
uma visão mais ampla sobre este contexto. Mas, também, ainda se faz necessário resgatar
a história de um grande número de veículos que foram importantes em suas comunidades.
Quanto aos músicos, artistas e cantores que fizeram o rádio foram tantos que se torna
difícil nomear. No entanto, Carmen Miranda, Francisco Alves, as irmãs Batista, Paulo
Tapajós, Cauby Peixoto, as rainhas do rádio como Marlene, Angela Maria e muitos outros
contribuiram grandemente para o fortalecimento e a popularização do veículo. Os gêneros
mais difundidos como a radionovela, o humor, os programas de auditório, os esportivos e
os jornalísticos também tiveram nomes de destaque que acompanharam a história do rádio
em todo o Brasil.
Em relação ao jornalismo, é fundamental lembrar o papel exercido pelo Repórter
Esso que, até hoje, influencia o formato das sínteses noticiosas. E, falando do Esso, é
impossível deixar de recordar o seu apresentador por tantos anos, Heron Domingues.
Quanto aos radiojornais, a experiência do Grande Jornal Falado Tupi, da emissora paulista,
marcou época. Já no esporte, o nome de Oduvaldo Cozzi e suas primeiras transmissões de
futebol é sempre lembrado.
Quanto aos políticos que perceberam as possibilidades do veículo destacam-se o
presidente Getúlio Vargas que, já em 1937, anunciava a implantação do Estado Novo
através de um discurso pelo rádio, e Leonel Brizola que, em 1961, instituiu a Rede da
Legalidade, usando o rádio para defender a posse de João Goulart à presidência do país.
São dois exemplos entre muitos outros. Sem esquecer na atualidade, o grande número de
concessões de emissoras de rádio a políticos que ali buscam apoio para a divulgação direta ou indireta - de suas idéias.
Da mesma forma, é expressivo o número de emissoras em mãos de seitas religiosas,
principalmente evangélicas, como aponta Del Bianco (2001:38). Segundo a autora,
estimativas do setor privado indicavam que, do total das 3083 emissoras radiofônicas
brasileiras, 45% pertenciam a políticos, 25% a seitas evangélicas, 10% à igreja católica e
20% a emissoras comerciais independentes.
É interessante, também, salientar o papel dos empresários de comunicação que
investiram no rádio, no país. Entre eles, Assis Chateaubriand, Paulo Machado de Carvalho,
Mauricio Sirotsky Sobrinho, entre tantos outros. No estudo já clássico, sobre
Radiojornalismo no Brasil: dez estudos regionais (1987), Gisela Ortriwano lembra que
"apesar de tudo, são as emissoras comerciais as que mais investem na programação e na
qualidade dos profissionais. Bem ou mal, é necessário que tenham estratégias de
programação e estruturas mínimas de operação".
A autora, na ocasião, fazia uma análise das tendências do radiojornalismo e os
pontos de seu estudo servem ainda hoje: a questão das concessões, da relação dos políticos
com o rádio, das seitas religiosas e das empresas privadas. No seu texto apresenta uma
estatística em que apontava a propriedade das emissoras: naquele momento, 60% estavam
em mãos de políticos, 10% de entidades religiosas, 20% de empresários e 6% eram estatais.
Comparando-se com os dados citados por Del Bianco (2001), percebe-se que a situação
dos empresários privados permanece a mesma, tendo havido uma alteração relativa às
concessões de rádios a políticos e a instituições religiosas: diminuiram as propriedades dos
primeiros e aumentaram as das segundas.
Sobre as obras que se dedicaram ao tema da história do rádio no Brasil, convém
destacar, nos anos 70, Bastidores do Rádio (R. Murce) e Raízes e evolução do rádio e da
TV (O. A. Vampré). Nos anos 80, História da Comunicação - Rádio e TV no Brasil (M. E.
Federico), Música popular - do gramofone ao rádio e TV (J. R. Tinhorão), e Rádio
Nacional, o Brasil em Sintonia (Saroldi e Moreira). Já nos anos 90,
No tempo de
Almirante. Uma história do rádio e da MPB (S. Cabral), e O Rádio no Brasil (S. V.
Moreira). Em nível regional, despontam algumas contribuições importantes como A
história do rádio no Rio Grande do Sul (anos 20, 30 e 40): dos pioneiros às emissoras
comerciais (L. A Ferraretto).
Livros que abordam a relação do veículo com a política já fazem parte do rol de
obras de consulta como Por trás das ondas da Rádio Nacional (M. Goldfeder), Rádio e
política. Tempos de Vargas e Perón, (D. F. Haussen), A Hora do Clique (L. Perosa), Rádio
Palanque (S. V. Moreira), Rádio e política. Os radialistas políticos em Fortaleza
(M.V.Nunes), entre outros.
Sobre o veículo, sua linguagem, técnica e processos internos, é interessante salientar,
além dos diversos manuais publicados, A informação no rádio. Os grupos de poder e a
determinação dos conteúdos (G. Ortriwano), e O Rádio dos Pobres (M.I.V.Lopes), assim
como na atualidade as obras O rádio na era da informação (E. Meditsch), Rádio: o veículo,
a história e a técnica (L. A. Ferraretto) e Gêneros radiofônicos (André Barbosa). Sobre as
emissoras comunitárias, a obra de Comunicação nos movimentos populares (C. Peruzzo) é
referencial.
É preciso salientar, ainda, a atuação do Núcleo de Mídias Sonoras da Intercom que,
desde 1991, vem se empenhando na pesquisa sobre o rádio e na publicação de coletâneas,
como Rádio e Pânico. A Guerra dos Mundos 60 anos depois; O Rádio no Brasil; Desafios
do Rádio no século XXI, e Rádio brasileiro. Episódios e personagens. Evidentemente,
várias outras obras foram publicadas, sendo esta apenas uma amostra do que se tem escrito
sobre o veículo, principalmente nas últimas décadas.
O papel do rádio no contexto nacional
Como foi visto, a trajetória do rádio acompanha a do país, praticamente em todo o
século XX. Da mesma forma que o Brasil começava a se estruturar no início do século, o
rádio também dava os seus primeiros passos. Quando Getúlio Vargas assume a presidência
em 1930, o veículo sofre o seu impacto inicial ao surgir o primeiro documento sobre a
radiodifusão que, até então, era regida pelas leis da radiotelegrafia. A partir de 1932 a
publicidade foi legalmente permitida, o que viria a traçar os rumos da trajetória da
radiodifusão brasileira.
As modificações na legislação influíram no rádio dos anos 30 que se caracterizava
por programações eruditas e musicais. A chegada das agências de publicidade alteraria a
feição do veículo que se torna, a partir de então, comercial. Com o aporte da publicidade, o
rádio incrementa a sua programação tanto de entretenimento como de jornalismo pois as
agências internacionais de notícias que chegam ao Brasil vão auxiliar neste sentido. A
ocorrência da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) também vai impulsionar o jornalismo
pois a população queria se informar sobre o conflito e, neste sentido, a vinda do Repórter
Esso vai responder a este anseio.
De lá para cá, o Brasil viveu diversos processos políticos e culturais. Mas, pode-se
dizer que, nesses 80 anos, o rádio esteve sempre presente em todas as manifestações da
vida do país. Na política, por exemplo, divulgou a Revolução Constitucionalista de 1932,
através da Rádio Record de São Paulo, assim como o Movimento Integralista de Plínio
Salgado, em 1936, por meio da Rádio Transmissora. Anunciou, também, a implantação do
Estado Novo, em 1937, através de discurso do próprio Vargas ao microfone da rádio
Nacional. Divulgou a deposição do presidente, em 1945, as posses de Dutra, Juscelino
Kubitschek, de Janio Quadros e a sua renúncia. Constituiu a Rede da Legalidade, com
Leonel Brizola. Esteve presente na posse de João Goulart, na dos governos militares e no
fim da ditadura, na posse de Tancredo Neves e na cobertura de sua morte. Cobriu a época
de José Sarney e a deposição de Collor de Melo, assim como o período de Itamar Franco, a
eleição e a reeleição de Fernando Henrique Cardoso e a chegada ao poder do Partido dos
Trabalhadores com Luís Inácio Lula da Silva, entre tantos outros fatos importantes do
âmbito nacional.
A relação rádio e cultura tem sido visceral, desde a divulgação das primeiras músicas
gravadas, como o samba Pelo Telefone, em 1916, passando pelos programas de auditório,
de humor, radionovelas, pelas jornadas esportivas e reportagens. O rádio divulgou eventos e
promoveu nomes de jornalistas, radialistas, artistas, músicos, esportistas. Fez grandes
coberturas de momentos felizes e de grandes tragédias brasileiras. O veículo foi
responsável, também, por impulsionar a indústria cultural no país através de vários elos
desta corrente: a indústria fonográfica, as revistas especializadas, o cinema, os artistas, o
esporte e a publicidade.
Além da participação na cultura, na política e na economia do país, é preciso
ressaltar, ainda, o seu papel integrador. No início, através, principalmente, da Rádio
Nacional, mas, também, das emissoras locais que replicavam os acontecimentos de
interesse da nação, por meio dos seus microfones. Na atualidade, as diversas possibilidades
de transmissão das suas mensagens, oportunizadas pelo avanço tecnológico, permitem
maior visibilidade do país e dos acontecimentos internacionais.
Por outro lado, a característica principal do veículo continua sendo a da proximidade
com a comunidade local. Se a televisão aberta tomou para si o papel que a Rádio Nacional
desempenhava, se a globalização e a tecnologia trazem cada vez mais as informações
mundiais, cabe justamente ao rádio, devido às suas características inerentes, promover as
informações locais. Isto sem falar nas rádios comunitárias que se proliferam em grande
número pelo país.
Por sua vez, o novo panorama desenhado pelas possibilidades tecnológicas, como a
internet, deve alterar a ecologia dos meios de comunicação, o que não significa o fim do
rádio atual. O que deve mudar, principalmente, é a convivência entre os antigos e os novos
meios. Neste sentido, Castels (2001) considera que o rádio está vivendo um renascimento e
experimentando um grande auge na internet, tanto as emissoras que emitem através das
ondas quanto as que o fazem apenas pela rede. Para o autor, um dos fatores determinantes
desta transformação está na dificuldade de satisfazer o interesse por assuntos locais a uma
escala global, fora do alcance das redes locais de informação. Assim, "a liberdade da busca
da identidade local própria é possível graças à internet, uma rede global de comunicação
local" (idem:224). Retornando à realidade nacional, concluindo, pode-se dizer, sem receio
do chavão, que o rádio brasileiro tem sido "o companheiro de todas as horas", não só no
âmbito individual mas, principalmente, no coletivo, e que deverá continuar desempenhando
este papel por um bom tempo ainda, seja qual for o seu suporte tecnológico.
Bibliografia
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