Paulo e a liberdade cristã
saber conscientizar-se da existência de fortes e fracos
pertencentes à mesma fé;
sentir amar quem, apesar de ter a mesma fé, percebe de
maneiras diferentes algumas questões não
fundamentais;
agir conviver em harmonia com o irmão que pensa
diferente, mas que também foi lavado pelo sangue
de Cristo.
“Para com os fracos tornei-me fraco, para
ganhar os fracos. Tornei-me de tudo para com
todos, para de alguma forma salvar alguns”
(NVI).
Introdução
O apóstolo Paulo desfrutou com autoridade a liberdade cristã. Sua
maturidade espiritual revela completa emancipação de inibições e
tabus religiosos sem ferir nenhum princípio bíblico. Não sendo
conivente com qualquer padrão antibíblico, Paulo se adaptava aos
mais diversos ambientes com a finalidade de apresentar Cristo
(1Co 9.22), porém, sabia que muitos cristãos não eram
completamente emancipados como ele. Por isso, na carta aos
Romanos, exigiu que os “fracos” fossem tratados com cuidado,
paciência e sabedoria pelos mais “fortes”.
I. Os fracos e os fortes
1. Os fracos
a. Ex-idólatras
b. Ascetas
c. Legalistas
d. Cristãos judeus
2. Os fortes
Romanos para hoje
O cenário da igreja de nossos dias revela certa
similaridade com a igreja em Roma. Existem fracos e
fortes na fé. Precisamos orar constantemente
pedindo que Deus dê sabedoria aos líderes locais a
fim de que saibam lidar com essas pessoas.
II. Sete princípios de liberdade cristã
(Rm 14.1-23)
1. Nem todos possuem a mesma fé (Rm 14.1-2)
2. O cristão não deve ser juiz de seu irmão (Rm 14.3-4,7-12)
3. Cada pessoa tem as próprias convicções (Rm 14.5-6)
4. O cristão não deve ser tropeço para ninguém (Rm 14.13,15-16,21)
5. Que é o reino de Deus? (Rm 14.17-20)
6. A pureza ou a impureza estão na consciência (Rm 14.14,22)
7. A fé é algo pessoal (Rm 14.23)
Romanos para hoje
Ao mesmo tempo em que a igreja é uma unidade, ela
também se reveste da diversidade. Isso implica
necessidade de relacionamento maduro entre
pessoas com ideias e convicções distintas. Como você
tem tratado o irmão fraco da sua igreja? Como tem se
relacionado com o irmão mais forte de sua igreja?
III. Cristo é o supremo exemplo de
respeito ao próximo (Rm 15.1-13)
1. Cristo não agradou a Si mesmo (Rm 15.3-4)
2. Cristo acolheu também os gentios (Rm 15.7-12)
3. Suportem os fracos e vivam em paz (Rm 15.1-2,5-6,13)
Romanos para hoje
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve
também em Cristo Jesus” (Fp 2.5).
Conclusão
Concluímos citando mais uma vez John Stott: “Quando se
trata de questões fundamentais, portanto, a fé é primordial,
e ninguém pode apelar para o amor como uma desculpa
para negar a essência da fé. Quanto às questões
fundamentais, contudo, o amor é que é primordial, e não se
pode apelar para o zelo pela fé como uma desculpa para
fracassar no amor. A fé instrui a nossa própria consciência; o
amor limita o exercício dessa liberdade” (A Mensagem aos
Romanos, p. 454).
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romanos - lição 15