Empresas com Valores Cotados na BM&FBOVESPA que possuem Ativos
Biológicos: uma Análise do Conservadorismo Condicional
Waldenir Sidney Fagundes Britto
[email protected]
Doutoramento em Contabilidade - Universidade do Minho – Universidade de Aveiro
RESUMO
O Brasil passou a adotar plenamente as normas do International Accounting Standards Board
IASB/International Financial Reporting Standards-IFRS a partir do ano de 2010. Tal adoção
provocou alterações no processo de publicação dos relatórios financeiros das empresas. O
setor agropecuário, sofreu fortes alterações, em função da International Accounting Standards
IAS 41, que passou a exigir separadamente, a divulgação dos valores do ativo biológico. Esta
alteração pode provocar receios entre os gestores das empresas, com impactos no
conservadorismo condicional. O objetivo do artigo foi o de estudar se as alterações provocadas
pela adoção das IFRS modificou o conservadorismo condicional nas empresas brasileiras
cotadas possuidoras de ativo biológico. Para tanto, buscou-se informações no período de 6
anos (de 2007 a 2012), três anos antes e três após a adoção. Foi utilizado o método de Basu
(1997), para a apreciação do conservadorismo condicional. Os resultados encontrados não
evidenciaram a prática do conservadorismo condicional após a adoção das IFRS, nem para o
conjunto das empresas durante o período analisado. Este artigo busca preencher uma lacuna
existente na literatura quando estuda o conservadorismo nas empresas com ativo biológico
no Brasil.
PALAVRAS-CHAVE
Conservadorismo; Brasil; IFRS; Ativo Biológico; Bolsa de Valores;
Obs: este trabalho faz parte de uma pesquisa inicial que visa estudar o conservadorismo
condicional nas empresas internacionais cotadas que possuem ativo biológico, além de
identificar possíveis fatores que determinem a prática (ou não) do conservadorismo entre elas.
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