PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social
2015
1
São Luís/MA
2015
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
"Não é a consciência do homem que lhe determina o
ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina
a consciência".
Karl Marx
2
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
FACULDADE PITÁGORAS DO MARANHAO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Projeto Pedagógico revisado pelo Núcleo Docente
Estruturante do Curso de Serviço Social, da
Faculdade Pitágoras do Maranhão.
São Luís/Maranhão
2015
3
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
SUMÁRIO
LISTAS DE FIGURAS E QUADROS ............................................................................................................. 8
ABREVIATURAS E SIGLAS ....................................................................................................................... 10
CAPÍTULO 1 ........................................................................................................................................... 12
1. APRESENTAÇÃO................................................................................................................................. 12
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES ....................................................................................................... 13
1.1.1. Bases Legal da Mantenedora .............................................................................................. 14
1.1.2. Dados de Identificação da Mantida .................................................................................... 14
1.1.3. Dados Socioeconômicos da Região ..................................................................................... 15
1.1.4. Histórico da IES .................................................................................................................... 17
1.1.5. Missão ................................................................................................................................. 19
1.1.6. Visão .................................................................................................................................... 19
1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO................................................................................................. 19
CAPÍTULO 2 ........................................................................................................................................... 21
2. MODELO PEDAGÓGICO DO PPC ........................................................................................................ 21
2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL .......................................................................................................... 21
2.2 PRINCÍPIOS GERAIS...................................................................................................................... 22
2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR .......................................................................................................... 22
2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS.................................................................................................... 23
2.5 CAMPOS DE ATUAÇÃO ................................................................................................................ 24
2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS ........................................................................................................... 24
2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO ................................................................................................. 25
2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA..................................................................................................... 29
2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES ....................................................................................................... 32
2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS ................................................................... 33
2.10.1 DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS ............................................................................................. 34
4
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
2.10.2 DISCIPLINAS DE ÁREA ......................................................................................................... 34
2.10.3 DISCIPLINAS DE CURSO ...................................................................................................... 35
2.10.4 Disciplinas Optativas .......................................................................................................... 37
2.11 PORTAL UNIVERSITÁRIO (PU) – AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM ............................... 37
2.12 PLANO DE ENSINO ..................................................................................................................... 38
2.13 AULAS ESTRUTURADAS ............................................................................................................. 39
2.14 ESTUDOS DIRIGIDOS.................................................................................................................. 39
CAPÍTULO 3 ........................................................................................................................................... 47
3. PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ..................................... 47
3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO ........................................................................................ 47
3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO .................................................................. 52
3.2.1 O PDI e as políticas de ENSINO do curso de Serviço Social ................................................. 52
3.2.2 O PDI e as políticas de EXTENSÃO do curso ......................................................................... 53
3.3 OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................................. 54
3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ............................................................................................ 55
3.5 ESTRUTURAS CURRICULARES ...................................................................................................... 56
3.5.1. Matriz Curricular ................................................................................................................. 58
3.5.2. Ementário ............................................................................................................................ 62
3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES....................................................................................................... 76
3.7 METODOLOGIA............................................................................................................................ 76
3.8 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO ................................................................................ 78
3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................................................ 80
3.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ..................................................................................... 81
3.11 APOIO AO DISCENTE.................................................................................................................. 82
3.11.1 APOIO EXTRACLASSE .......................................................................................................... 82
3.11.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO ................................................................................................ 83
3.11.3 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO .......................................................................................... 84
5
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
3.11.4 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES (NÃO CONTEMPLADAS COMO ACE) .......................... 84
3.11.6 APOIO AO INTERCÂMBIO ................................................................................................... 85
3.11.7 SETORES INSTITUCIONAIS DE ATENDIMENTO AO ALUNO ................................................. 86
3.12 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ........................................ 88
3.13 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINOAPRENDIZAGEM ................................................................................................................................ 89
3.14 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM................... 89
3.15 NÚMERO DE VAGAS .................................................................................................................. 91
CAPÍTULO 4 ........................................................................................................................................... 92
4.ATORES DO PPC: CORPO DOCENTE.................................................................................................... 92
4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE .......................................................... 92
4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO ................................................................................. 93
4.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO
COORDENADOR................................................................................................................................. 95
4.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR ............................................................................... 95
4.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO ....................................................................... 95
4.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ............................................................................. 95
4.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO........................................................... 96
4.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE .................................................................... 96
4.9 EXPERIÊNCIA EM MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE ............................................... 96
4.10 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ......................................................................... 97
4.11 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA ......................................... 98
CAPÍTULO 5 ........................................................................................................................................... 99
5. CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA .............................................................................................. 99
5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI) ............................... 99
5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS............... 99
5.3 SALA DE PROFESSORES.............................................................................................................. 100
6
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
5.4 SALAS DE AULA .......................................................................................................................... 100
5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ................................................... 101
Laboratório de Informática ......................................................................................................... 101
5.6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ............................................................................................................... 101
5.7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ............................................................................................... 102
5.8 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS ................................................................................................... 123
5.9. BIBLIOTECA ............................................................................................................................... 125
5.10. INSTALAÇÕES FÍSICAS ............................................................................................................. 125
5.11. ACERVO GERAL ....................................................................................................................... 126
5.12. POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO E EXPANSÃO DO ACERVO .......................................................... 126
5.13. INFORMATIZAÇÃO DA BIBLIOTECA ........................................................................................ 127
ATENDIMENTO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA ............................................................................... 127
CAPÍTULO 6 ......................................................................................................................................... 128
6. ASPECTOS LEGAIS DO PPC ............................................................................................................... 128
6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL ................................ 128
6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E
PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA................................. 130
6.2 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE. ............................................................................................ 131
6.3 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ................................................................................ 131
6.4 CARGA HORÁRIA MÍNIMA EM HORAS – PARA BACHARELADOS E LICENCIATURAS. Resolução
CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de
saúde, bacharelado, presencial). .................................................................................................... 132
6.5 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado,
presencial), Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial), Resolução
CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas). ................................................................................................... 133
6.6 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA.
Decreto n. 5.296/2004. ................................................................................................................... 133
6.7 DISCIPLINA DE LIBRAS. Decreto n. 5.626/2005. ........................................................................ 133
7
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
6.8 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS. Portaria Normativa n. 40 de 12/12/2007 alterada pela Portaria
Normativa MEC 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010. .................................................... 133
6.9 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e decreto n. 4.281 de
25/6/2002. ...................................................................................................................................... 134
CAPÍTULO 7 ......................................................................................................................................... 135
7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC.................................................................................................... 135
LISTAS DE FIGURAS E QUADROS
FIGURAS
Figura 1 - Quatro Pilares da Educação. ................................................................................................. 21
Figura 2 - Competência ......................................................................................................................... 26
8
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
QUADROS
Q. 1 - Quadro 2.4 BSC ACADÊMICO do Curso de Serviço Social ........................................................... 18
Q. 2. Quadro 3.2.1 – O PDI e as políticas de ensino do Curso............................................................... 42
Q. 3. Quadro 3.2.2 – O PDI e as políticas de extensão do Curso........................................................... 43
Q. 4. Quadro 4.1 – Composição do NDE. .............................................................................................. 67
Q. 5. Quadro 4.2. – Perfil do coordenador do curso. ............................................................................ 68
Q. 6. Quadro 4.7 – Titulação do corpo docente do curso. .................................................................... 70
Q. 7. Quadro 4.13 – Componentes do Colegiado do curso. .................................................................. 72
Q. 8. Quadro 5.6 – Número de títulos e número de exemplares disponibilizados na bibliografia básica
do curso por unidade curricular. ........................................................................................................... 75
Q. 9. Quadro 5.7 – Número de títulos e número de exemplares disponibilizados na bibliografia
complementar do curso por unidade curricular. .................................................................................. 86
Q. 10. Quadro 5.8 – Relação dos periódicos especializados, indexados e correntes disponibilizados
para as principais áreas do curso. ....................................................................................................... 102
Q. 11. Quadro 6.3 – Titulação do corpo docente do curso – lato sensu e stricto sensu. ................... 106
Q. 12. Quadro 6.4 – Composição do NDE do curso............................................................................. 106
9
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
ABREVIATURAS E SIGLAS
ACE – Atividades Complementares ao Ensino
Art. – Artigo
AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem
BSC – Balanced Score Card
CA – Centro Acadêmico
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CC – Conceito do Curso
CEP – Comitê ou Comissão de Ética em Pesquisa
CES – Câmara e Educação Superior
CNE – Conselho Nacional de Educação
CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CONAES – Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior
CONSUL – Conselho Superior da Instituição
CP – Conselho Pleno
CPA – Comissão Própria de Avaliação
CPC – Conceito Preliminar do Curso
CST – Curso Superior de Tecnologia
DCN – Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação
DCNSS – Diretrizes Curriculares Nacionais para curso de graduação em Serviço Social
DOU –Diário Oficial da União
EDs – Estudos Dirigidos
ENADE – Exame Nacional do Desempenho Docente
FIES – Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior
FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos
IDH – Índice de Desenvolvimento Humano
IES – Instituição de Ensino Superior
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira
LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais
MEC – Ministério da Educação e Cultura do Brasil
MS – Ministério da Saúde do Brasil
NDE – Núcleo Docente Estruturante
NED –Núcleo de Estudos Dirigidos
OMS – Organização Mundial da Saúde
PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional
PEC – Planejamento Estratégico do Curso
PIB – Produto Interno Bruto
PPC – Projeto Pedagógico do Curso ou Projeto Político Pedagógico do Curso
PPI – Projeto Pedagógico Institucional
PROMUNI – Programa Municipal Universidade para Todos
PROUNI – Programa Universidade para Todos
PU – Portal Universitário
S.A. – Sociedade Anônima
SAA – Setor de Atendimento ao Aluno
SDI/MD – Secretaria Especial de Desenvolvimento Industrial do Ministério do Desenvolvimento
Industrial
10
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
SESU – Secretaria de Educação Superior do MEC
SICP – Sala Integrada de Coordenadores e Professores
SISCON – Sistema de Conteúdos
SRA – Setor de Registro Acadêmico
SRD – Setor de Registro de Diplomas
SUS – Sistema Único de Saúde
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso
TIC – Tecnologia de Informação e de Comunicação
WEB – “World Wide Web”: “rede de alcance mundial”, também conhecida como Web ou WWW
11
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CAPÍTULO 1
1. APRESENTAÇÃO
A Faculdade Pitágoras do Maranhão entende que refletir sobre o Projeto Pedagógico do Curso
– PPC de Serviço Social é pensá-lo no contexto da sociedade e nas relações com o país. Nos dias
atuais, de crise e busca de superação, é importante inovar, repensar, fazer rupturas, criar uma nova
formulação dos vínculos entre educação e sociedade para orientar o trabalho teórico/prático e as
decisões político-institucionais. Neste cenário, torna-se necessário que o curso de Serviço Social,
permanentemente, busque desafios para a própria superação.
O Curso de Graduação em Serviço Social tem seu PPC construído coletivamente e
implementado por meio do seu Núcleo Docente Estruturante – NDE, que acompanha a sua
consolidação em consonância com o Colegiado do Curso, seu corpo docente e discente, centrado no
aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como facilitador e mediador do
processo ensino-aprendizagem.
Nesse contexto, buscou-se conceber um PPC próprio que é dinâmico e pode ser revisto e
alterado em função das normas legais de ensino, da proposta pedagógica da instituição, das
necessidades do mercado de trabalho e de outros aspectos que se consubstanciem na melhoria de
sua qualidade.
O curso de Serviço Social tem presente que, para ter perenidade, deve ser um espaço
permanente de inovação, onde a aprendizagem, o ensino, a atualização do projeto pedagógico, o
perfil do profissional, as competências e habilidades, os conteúdos (conceituais, procedimentais e
atitudinais), as disciplinas (unidades curriculares, temas e conteúdos), as matrizes curriculares, as
metodologias de ensino, as atividades de aprendizagem, o processo de avaliação e a extensão
encontrem espaço para discussões e, consequentemente, revisão de paradigmas, mudança de
modelos mentais e de hábitos e culturais.
Almeja-se, com este PPC, que fique evidenciado o desejo de proporcionar aos alunos uma
formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio, com vistas a preparar
profissionais pensantes, críticos, competentes, éticos, reflexivos e criativos, realizando a sua
essência, por meio do ensino e extensão e por interferência regional e nacional, a partir de um
currículo flexível que permite eleger, reformular e ampliar a formação do profissional egresso
delineado.
12
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES
Kroton Educacional S.A.
A Kroton Educacional é uma das maiores organizações educacionais privadas do Brasil, com
uma trajetória de mais de 48 anos na prestação de serviços no Ensino Básico e de quase 13 anos no
Ensino Superior, por meio da marca Pitágoras. Entre 2010 e 2014, a Kroton adquiriu o Grupo IUNI
Educacional e Anhanguera, com Instituições que, também, atuam com graduação e pós-graduação
por meio das marcas UNIC, UNIME, FAMA e ANHANGUERA. Atualmente são 130 unidades de Ensino
Superior Presencial, atuando em 84 cidades brasileiras e 726 unidades de Graduação a distância,
presentes em 544 cidades brasileiras.
A denominação Kroton é uma homenagem a Croton (em grego: Κρότων), uma antiga cidadeestado da Magna Grécia, fundada no século VIII a.C.. A cidade foi importante para a filosofia, pois
Pitágoras passou um tempo razoável em Croton, onde fundou uma escola a qual se atribuem
inúmeras contribuições nos ramos da Matemática, Geometria e Filosofia.
A Companhia, ainda, conta com mais de 770 escolas associadas em todo o território nacional,
além de cinco no Japão e uma no Canadá, por meio da Rede Pitágoras. Na área pública, a instituição
está presente com a marca Projecta, que tem o objetivo de levar educação de qualidade aos
municípios brasileiros por meio de programas de gestão, materiais didáticos e avaliações
educacionais.
A marca INADE (Instituto de Avaliação e Desenvolvimento Educacional) é responsável pelo
desenvolvimento de avaliações educacionais com o objetivo de contribuir efetivamente com a
melhoria dos níveis de aprendizagem dos alunos das escolas e redes de ensino públicas e privadas de
todo o país.
Como investimento social, a Companhia mantém a Fundação Pitágoras, uma organização sem
fins lucrativos, que viabiliza projetos educacionais em instituições públicas e privadas. O objetivo é
transferir tecnologia de gestão e capacitar os profissionais para melhorar o desempenho dos alunos
da Educação Infantil e do Ensino Fundamental.
Em 2013, foi anunciada a fusão entre o Grupo Kroton e Anhanguera Educacional tornando-se
um marco para a história do ensino brasileiro e para a instituição. Com isso, ocorre a união de dois
grupos que somam esforços para investir em metodologias e inovações de ensino com o objetivo de
levar educação de qualidade para um número cada vez maior de pessoas.
Após a fusão, a Kroton está presente em, aproximadamente, 542 cidades, de TODOS os
estados brasileiros, por meio de 123 campi de ensino presencial, 728 polos de ensino a distância,
credenciados pelo MEC, 403 polos de cursos livres e preparatórios e 876 escolas parceiras na
educação básica.
A Companhia tem, hoje, um milhão de alunos no ensino superior e 290 mil estudantes na
educação básica.
13
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Com um total de 1,5 milhão de alunos, 990 mil são de Graduação; 75 mil, de Pós- Graduação;
41 mil, de Pronatec; 60 mil, de Cursos Livres e Preparatórios; e 290 mil nas Escolas Associadas de
Educação Básica.
A Kroton se faz presente, também, em 542 Munícipios no Ensino Superior, em 130 unidades
presenciais, 728 polos EAD credenciados pelo MEC, 403 polos de cursos livres e preparatórios e 2
milhões de atendimentos sociais ao ano, nas áreas de saúde, negócios e apoio jurídico em todo o
Brasil. Ressalta-se, ainda, que possui mais de 200 mil alunos no FIES e o Prouni.
Dados Institucionais da Kroton Educacional




CNPJ/MF n.º 02.800.026/0001-40
Alameda Santos, no 330 – Bairro: Jardim Paulistano
CEP: 01419-001 – São Paulo – SP
Fone: (11) 3775-2000
E-mail: comunicaçã[email protected]
Home Page: www.kroton.com.br
Principais Dirigentes Executivos



Presidente (CFO): Rodrigo Galindo
Vice-Presidente Acadêmico: Rui Fava
Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI): Gislaine Moreno
1.1.1. Bases Legal da Mantenedora
A Faculdade Pitágoras do Maranhão é mantida pelo CENTRO DE ENSINO ATENAS
MARANHENSE – CEAMA, Pessoa Jurídica de Direito Privado – com fins lucrativos – Sociedade Civil,
criada em 23 de março de 1999, tendo seu Contrato Social registrado na Junta Comercial do Estado
do Maranhão, tendo como CNPJ n.º 03.062.543/0001-21.
1.1.2. Dados de Identificação da Mantida
Faculdade Pitágoras do Maranhão
CNPJ: n.º 03.062.543/0001-21
Portaria Credenciamento: Portaria Nº 92 de 30/01/2015 publicada no D.O.U em 02 de Fevereiro de
2015.
Endereço: Av. São Luís Rei de França, Turú, 32.
CEP: 65065-470 - São Luís – MA.
Fone: (98) 21086000.
Home page: http://www.faculdadepitagoras.com.br/SaoLuis/Paginas/default.aspx
Dirigentes da IES
14
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Diretor: Joell Oliveira Gomes
Coordenadora Acadêmica: Tatiana Mendes Bacellar
Coordenadora Administrativa: Handressa Correa Souza
1.1.3. Dados Socioeconômicos da Região
O Maranhão é hoje considerado um dos principais destinos de investimentos no país, com
grandes projetos implantados e em implantação. Grande produtor de soja brasileira destaca-se,
também, na cadeia de produtos industriais ligados ao cereal, movimento capitaneado por um
importante grupo empresarial, no município de Porto Franco e que está se tornando o embrião de
inúmeras outras atividades relacionadas à produção de óleos, agricultura, etc.
A produção escoada no mercado tem inúmeras vantagens comparativas relacionadas com a
logística, seja pela superposição de infraestruturas, facilitando o recolhimento e a distribuição dos
produtos, seja pelo encurtamento de distâncias para destinos europeus, centro ou norte-americanos
através da estrutura portuária existente na região capaz de receber grandes embarcações.
Além do Porto do Itaqui, existem investimentos bilionários para a expansão da grande fábrica
de alumínio (ALUMAR), que gera centenas de oportunidades de negócio ou de
megaempreendimento siderúrgico, porto exportador, base tecnológica (Base de Alcântara). Não se
pode falar em oportunidade de investimento sem pontuar, também, o Turismo da capital São Luís
(Patrimônio da Humanidade), destacando os Lençóis Maranhenses e as belíssimas cachoeiras no sul
do Estado, tornando-se um grande polo para geração de trabalho, renda e incentivos ao
empreendedorismo.
O Maranhão, também, desponta na Pesquisa Científica. De acordo com dados fornecidos pela
Fundação de Amparo à Pesquisa (FAPEMA), o crescimento de projetos de pesquisa tem evoluído
consideravelmente no Estado. Para se ter uma ideia desse crescimento, em 2007, setenta e um
trabalhos de pesquisa foram inscritos no prêmio FAPEMA, sendo considerado um recorde e uma
grande evolução. Os trabalhos científicos estão evoluindo em diversas categorias, a saber: Jovem
Cientista Maranhense, Pesquisa e Produção Científica e Jornalismo Científico no Maranhão, Inovação
Tecnológica e Mérito Institucional, Pesquisador Júnior e Desenvolvimento Humano, como categorias
mais recentes. Percebe-se a existência de incentivo aos profissionais do Estado e ao desenvolvimento
de projetos científicos importantes para a comunidade acadêmica do Maranhão.
Contraditoriamente a este cenário, no Maranhão, também, mais da metade da população de
pessoas com deficiência vive em situação de extrema pobreza (conforme a Organização das Nações
Unidas, menos de 1,25 U$ por dia). Por outro lado, a criação e a ação dos conselhos de direitos da
criança e do adolescente, da mulher, do idoso, dos conselhos comunitários dos bairros, dos diversos
fóruns sociais, como de idosos, de creches, de abrigos, etc. constituem uma rede capilar e expressam
uma relativa e crescente “consciência cidadã”, exigindo do Estado e das entidades da sociedade civil
uma efetiva atualização e ampliação das instâncias de atendimento, o que não vem ocorrendo nas
proporções requeridas. O engajamento dos assistentes sociais nas instituições vem sendo ampliado
no Estado, principalmente devido às severas formas de manifestação da questão social: desemprego,
altas taxas de desocupação, desrespeito aos direitos humanos nas instituições prisionais, alta taxa de
criminalidade e homicídios, precárias condições de saneamento básico e acesso aos serviços básicos
de saúde e ao judiciário.
15
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
A cidade de São Luís, capital do Maranhão, formou-se na península que avança sobre o
estuário dos rios Anil e Bacanga, estando a 2º 31` 47``de latitude, 44º 18`10`` longitude, e a uma
altitude de 24,391 m. Limita-se com o Oceano Atlântico, ao Norte; com o Estreito dos Mosquitos, ao
Sul; com a Baía de São Marcos, a Oeste.
Fundada em 8 de setembro de 1612, pelos franceses Daniel de La Touche e François de Rasilly,
cujo objetivo comum, dentro do contexto da economia mercantilista, era estabelecer a França
Equinocial, a capital maranhense encontra na homenagem ao então Rei da França, Luís XIII, as raízes
da sua nomenclatura: São Luís.
Nascida no mar, caracterizada como porto fluvial e marítimo, à semelhança de outras cidades
brasileiras da época colonial, a capital do Maranhão desempenhou importante papel na produção
econômica do Brasil - Colônia durante os séculos XVII e XIX, tendo sido considerada o quarto centro
exportador de algodão e arroz, depois de Salvador, Recife e Rio de Janeiro. Data desta época o
traçado urbanístico de Francisco Frias de Mesquita, responsável pelo planejamento das ruas e
quadras que compõem conjunto urbanístico de caráter civil que caracteriza o Centro Histórico da
capital maranhense, um dos mais representativos e ricos exemplares da tipologia arquitetônica
produzidos pela colonização portuguesa no Brasil. Devido ao seu acervo arquitetônico, São Luís
conquistou o título de Patrimônio Histórico da Humanidade.
A Região Metropolitana de São Luís, também conhecida como Grande São Luís, é composta
pelos municípios de São José de Ribamar, Raposa, Paço do Lumiar e São Luís, situados no estado do
Maranhão. Juntos, perfazem uma população de 1.266.066 habitantes (IBGE/2010). Situada no
arquipélago de ilhas do Golfão Maranhense com mais de 1000 km², o relevo é ondulado com altitude
média de 25m e o ponto mais elevado fica na região do aeroporto. Dois rios dividem a ilha quase em
duas, são o Anil e o Bacanga. Na região compreendida entre ambos, está o núcleo inicial de povoação
da região; a norte e oeste do rio anil, ficam os bairros mais modernos e bem equipados da cidade; ao
sul do Bacanga está o distrito industrial da ilha.
Nas zonas centro e norte da região metropolitana, estão os grandes bairros populares, quase
sempre conjuntos habitacionais, construídos até meados da década de oitenta. Nos extremo norte e
leste, a ocupação é esparsa - são áreas de praias desertas e manguezais fechados. No lado oeste da
ilha, ficam os bairros mais prósperos, as praias mais frequentadas e melhor infraestrutura. A Avenida
Litorânea e a dos Holandeses ligam os bairros da zona oeste entre si e à zona norte, onde fica o
município de Raposa. A Avenida Jerônimo de Albuquerque formou um eixo de expansão para onde
foi levado o desenvolvimento urbano da cidade e liga a área do São Francisco - Renascença à COHAB;
em suas margens surgiram vários bairros residenciais e estabelecimentos comerciais, por exemplo, o
bairro de Vinhais.
Os outros dois eixos importantes são os formados pela Avenida dos Guajajaras, ligando a zona
sul às oeste e norte, e a estrada de Ribamar, que liga o centro da ilha aos bairros da região norte e às
sedes dos municípios de Paço do Lumiar, São José de Ribamar e Raposa. Este último tem como
atividades principais de subsistência a pesca e a produção de rendas, ambas realizadas de forma
artesanal.
A região exerce influência sobre todo o Estado e parte dos vizinhos Pará e Piauí. Os municípios
do entorno começam a se integrar, ampliando o colar metropolitano.
16
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
A economia é diversificada. Destacam-se a grande usina de alumínio (Alumar), segunda maior
do país, a usina de pelotização de ferro (Vale do Rio Doce), o complexo portuário da ilha formado
pelos terminais de Itaqui, Ponta da Madeira e Alumar, sendo um porto muito profundo e capaz de
receber navios de grande capacidade. Ainda na economia, o comércio da região é variado e com boa
oferta de serviços. São Luís concentra as atividades comerciais e industriais, além de oferecer as
melhores opções de compra do Estado. Nos demais municípios, destacam-se atividades primárias
como agricultura, pesca extrativismo vegetal e exploração mineral. A infraestrutura da ilha conta
com um aeroporto de médio porte (Marechal Cunha Machado), o porto do Itaqui, já mencionado, o
terminal rodoviário de São Luís, estação ferroviária, e dois terminais para barcos de passageiros, um
em São Luís o outro em São José de Ribamar. O acesso à ilha de São Luís se faz pela BR-135, onde há
apenas uma ponte para veículos, ou pelas estradas de ferro da CFN e CVRD. A população está
distribuída de maneira muito esparsa, havendo extensas áreas livres entre os bairros. As maiores
concentrações urbanas correspondem ao núcleo central de São Luís, os bairros da COHAB e
Cohatrac, Maiobão, eixo São Francisco-Renascença, Cidade Operária, e bairros do Itaqui-Bacanga; as
demais povoações são esparsas e praticamente isoladas. O sistema de transporte urbano faz-se por
ônibus e serviços alternativos de vans. Atualmente, vem passando por um processo de modernização
com a integração das diferentes regiões da cidade por terminais urbanos de ônibus.
No que tange, especificamente, à formação de bacharéis em Serviço Social, constata-se que se
trata de um campo profissional em amplo desenvolvimento, já que sua atuação se dá no âmbito das
expressões da questão social em que existe um leque de possibilidades nas mais diversas áreas, tais
como: saúde, educação, assistência social, habitação e meio ambiente, previdência social,
elaboração, execução e avaliação de políticas sociais e outras voltadas para a inserção da população
excluída dos direitos de cidadania. Esse profissional, também, pode atuar como consultor, professor,
coordenador de curso em Unidades de Ensino e junto a equipes multidisciplinares.
No setor empresarial, o assistente social atua, juntamente com recursos humanos, na gestão
social, prevenção de acidentes do trabalho e responsabilidade social. No setor de saúde, sua
atividade é direcionada para o acompanhamento do paciente e seus familiares, além da orientação e
encaminhamento para utilização de recursos da comunidade. Sua atenção volta-se, também, para
ações pedagógicas de orientação, na busca de garantia dos direitos à criança e ao adolescente, à
pessoa com deficiência, ao idoso, à mulher e às minorias étnicas.
1.1.4. Histórico da IES
A atual Faculdade Pitágoras do Maranhão, antiga Faculdade Atenas Maranhense – FAMA, foi
concebida como uma Instituição de Ensino Superior, constituída sob a forma de sociedade civil de
direito privado, de natureza educacional e cultural, por iniciativa do Centro de Ensino Atenas
Maranhense – CEAMA.
Os idealizadores da antiga FAMA, convictos de que é através da educação, do domínio do
conhecimento e da formação para a cidadania, que pode ser garantida a cada pessoa a oportunidade
e o direito de alcançar a sua realização plena, impulsionando o desenvolvimento da sociedade e dos
povos, conservando,transmitindo e enriquecendo seus valores e sua cultura, propuseram-se o
desafio de implantar, em São Luís, capital do Estado do Maranhão, uma Instituição de Ensino
Superior capaz de preencher, com qualidade, lacunas observadas no quadro de oferta de educação
superior no Estado.
17
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Existiam, até então, duas Universidades Públicas, junto a duas IES privadas, incapazes de
atender sozinhas o quantitativo e a diversificação de vagas aspiradas pela massa de jovens que
buscavam formação em nível superior. Nesse espaço, é que pôde se inscrever o projeto educacional
da Faculdade Atenas Maranhense – FAMA, voltado para contribuir com o resgate do compromisso
social de dar resposta à demanda das pessoas por oportunidades de formação e de inserção no
mundo do trabalho, no sentido da consolidação das bases da democracia, da cidadania e do
desenvolvimento da sociedade maranhense.
A antiga FAMA, durante seus 10 anos de existência, conferiu grau a 8.000 alunos, ofereceu 66
Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, atendendo, assim, a uma clientela de 5.000 alunos, nas
diversas áreas de Educação e Negócios, além das parcerias em diversas áreas para a realização de
MBA e outros. Desde a sua implantação, a Faculdade FAMA atualizou seu acervo bibliográfico,
possuindo de 13.415 Títulos e 47.189 exemplares, além de 759 Periódicos Nacionais e 02
Estrangeiros, distribuídos nas áreas dos Cursos de Graduação e de Pós-Graduação, mantidos pela
Faculdade.
Preocupada com a qualificação de seu corpo docente, a Faculdade FAMA firmou parceria com
a Fundação Getúlio Vargas – RIO, em 2004, para o Mestrado Interinstitucional – MINTER, onde foram
qualificados 22 professores em Gestão Empresarial. Em 2010, firmou parceria com a Universidade
Católica de Brasília – UCB para a oferta de um Mestrado Interinstitucional – MINTER, que qualificou
mais de 15 professores.
Durante a sua trajetória acadêmica, a FAMA desenvolveu Projetos de Responsabilidade Social,
com a participação do corpo docente e discente, o que favoreceu a interação entre a Instituição e a
comunidade local, com a realização de eventos com doações destinadas a entidades sociais locais,
palestras ministradas pelos alunos dos Cursos de Pedagogia e Letras, através das Práticas
Pedagógicas em escolas públicas, cessão de seu Teatro para realização de eventos promovidos por
Associações Comunitárias e Religiosas, cumprindo, assim, o seu papel social. A Instituição
estabeleceu uma política de auxílio para os alunos de baixo poder aquisitivo que desejavam ingressar
em Cursos de Graduação, através de Programas Próprios de Financiamento dos Cursos e Bolsas de
estudo, além de adesão aos Programas do Governo Federal (PROUNI e FIES). E, para os seus
egressos, política de descontos especiais para a educação continuada em seus Cursos de PósGraduação Lato Sensu.
Com o Programa de Extensão da FAMA, foram atendidas 20.000 pessoas da comunidade
acadêmica interna e externa e a sociedade em geral, através de cursos de extensão nas diversas
áreas do conhecimento, promovendo, assim, o desenvolvimento cultural, estimulando as atividades
voltadas para o incentivo à leitura, turismo regional, folclore, cultura popular, artes, inovação e
difusão tecnológica de caráter comunitário.
Atualmente, a FAMA, denominada Faculdade Pitágoras do Maranhão faz parte do grupo
Kroton Educacional. Essa história teve início em 2011, quando a Kroton anunciou a Oferta de
Distribuição Pública de Ações, em um processo que durou 6 meses de árduo trabalho, que envolveu
diversas áreas da Companhia e trouxe recursos necessários para o projeto de crescimento esperado.
Com esses recursos, adquiriu instituições de ensino em diversos estados brasileiros. Em 14 de
Julho de 2011, anunciou a compra da Faculdade Atenas Maranhense – FAMA, que conta com
operações nos municípios de São Luís e Imperatriz, ambos no Estado do Maranhão e, em 15 de julho
18
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
do mesmo ano, era anunciada a compra da Faculdade Educacional de Ponta Grossa - União,
ampliando as operações no Estado do Paraná. Ainda em 2011, no dia 21 de setembro adquiriu a
Faculdade de Sorriso – FAIS, no município de Sorriso - Mato Grosso, estado onde já possuía 10
unidades de Ensino Superior, sendo a mais próxima a unidade de Sinop, com distância aproximada
de 80 quilômetros do município de Sorriso. Essa Unidade passou a chamar-se Unic Sorriso.
Em dezembro de 2011, a Kroton tornou-se um dos maiores grupos de ensino superior do Brasil
e o 6° maior do mundo, por meio da Associação com a Universidade Norte do Paraná – Unopar, com
sede no município de Londrina – Paraná, presente em 422 cidades, através de seus 469 polos de EaD
e 5 campi presenciais.
Em março de 2012, a Kroton adquiriu o Grupo Uniasselvi - Associação Educacional Leonardo
Da Vinci. Com essa operação, a Companhia se tornou mais completa, principalmente no Ensino a
Distância. Juntas, a Kroton e a Uniasselvi tornou-se a maior companhia do setor de educação
brasileira, em número de alunos.
Recentemente, com a aquisição da Anhanguera, a Kroton transformou-se na maior empresa
de educação do País, com mais de 127 campi de Ensino Presencial, 728 polos de EaD e 1,5 milhão de
alunos, o que a consolida como uma instituição de escala nacional, com capacidade continuada de
expansão e desenvolvimento para seus alunos e colaboradores.
1.1.5. Missão
Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando
cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento
de seus projetos de vida.
1.1.6. Visão
“Ser referência em educação como a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder
nas localidades onde atua”.
1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
a) Nome do curso: Serviço Social
b) Endereço(s) de funcionamento do curso: Av. São Luiz Rei de França, nº 32; Bairro: Turu. São
Luís - MA
c) Atos legais:
 Portaria Ministerial de Autorização: Portaria Ministerial nº 1.788/2010, de 27/10/2010, do
Ministério da Educação.
d) Número de vagas autorizadas: 200 vagas anuais
19
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
e) Turno de funcionamento do curso: vespertino e noturno.
f) Carga horária total do curso: 3000 horas
g) Tempo mínimo para integralização: 08 (oito) semestres letivos
h) Tempo máximo para integralização: 14 (catorze) semestres letivos
20
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CAPÍTULO 2
2. MODELO PEDAGÓGICO DO PPC
2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL
O marco referencial da construção deste modelo pedagógico proposto por Fava (2011) para a
Faculdade Atenas Maranhense nasceu da resposta ao forte questionamento que se colocou:
"em que medida, enquanto IES democrática, é possível efetivamente colaborar para a
construção do novo homem e da nova sociedade?"
No seu livro Educação 3.0, Fava (2011) afirma que uma grande movimentação marcada por
profundas mudanças nas expectativas e demandas educacionais é apresentada na atualidade. O
avanço e o uso de tecnologias de informação e a velocidade das comunicações repercutem na forma
de convivência social, na organização do trabalho e na formação profissional. Os atuais rumos da
economia confrontam o Brasil com o problema de competitividade para a qual a existência de
profissionais qualificados é condição indispensável. Diante disso, amplia-se o reconhecimento da
importância da educação e, consequentemente, maior é o desafio para as instituições de ensino
superior.
Na elaboração da filosofia institucional, foi amplamente discutida a realidade na qual a
instituição está inserida. A localização na América Latina, no Brasil, no Estado, características sociais,
ecológicas, culturais e econômicas, os elementos estruturais que condicionam a instituição e seus
agentes e que pesaram na decisão da implantação da Faculdade Pitágoras do Maranhão.
A filosofia da Faculdade Pitágoras do Maranhão é comprometida com uma concepção
progressista onde predomina o ensino de qualidade, a formação crítica do profissional em relação à
sociedade e compreensão do papel que lhe é inerente, para que possa analisar e contribuir na
discussão dos problemas regionais e nacionais. Fica explicitado, também, o compromisso com a
formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico e acredita-se que é
preciso articular a formação científica, profissional e a formação ética, política e estética.
A filosofia possui caráter transformador, pois tem o compromisso não só com o profissional
competente e crítico, mas com um homem cidadão intelectual, pois, além da dimensão humana, é
um indivíduo capaz de criar formas de compreensão, de equacionar e solucionar problemas nas
esferas pessoal e social.
Além da preparação de indivíduos para o mercado, a Faculdade Pitágoras do Maranhão tem,
em sua filosofia, a preocupação da preparação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações,
a solução de problemas imediatos da sociedade, constituindo-se num espaço privilegiado da
transformação e conservação do saber, onde se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como
proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a
humanização e a sua existência social.
21
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Faculdade Pitágoras do Maranhão explicita, em sua proposição de filosofia, a vinculação do
seu Projeto Global de Instituição de Ensino Superior um Projeto de Sociedade, que busca
constantemente uma identificação com a região, levantando aspectos do meio geográfico, social e
político-regional, que são determinantes dos objetivos e da identidade da instituição.
2.2 PRINCÍPIOS GERAIS
A identidade da Faculdade Pitágoras do Maranhão é construída, continuamente, a partir de
princípios ético-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos que embasam
o planejamento e as ações institucionais refletem-se nos valores e atitudes da comunidade
acadêmica, nas atividades de ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento.
Esses princípios, entre outros são:
I.
II.
III.
IV.
O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador
de direitos e deveres;
O respeito às diversidades de pensamento e ideologias, com possibilidades de crescimento
individual e social;
O compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade fim,
educação, acima de qualquer interesse particular;
A busca constante pela qualidade institucional, através da qualidade de seus elementos
humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação.
2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR
A instituição adota o denominado PRINCÍPIO SER EDUCADOR, o qual norteia as ações de todos
os colaboradores da Faculdade Pitágoras do Maranhão, pois a instituição acredita que somente se
educa se todos estiverem comprometidos em educar. Para tanto, é preciso ter tenacidade e desejo
de realização. A ideia não é simplesmente estimular a paixão, mas fazer com que os seus educadores
se apaixonem por aquilo que fazem.
Pode parecer estranho falar de algo tão delicado e confuso como a paixão sendo parte
integrante de um modelo estratégico acadêmico. Mas a paixão se tornou parte fundamental do
princípio SER EDUCADOR. É sabido que não se consegue fabricar esse sentimento ou motivar pessoas
para que sintam paixão. Mas é possível descobrir o que provoca tal emoção nas pessoas e nos
educadores desta instituição.
O SER EDUCADOR possui, essencialmente, como característica do seu trabalho, uma
capacidade formadora, pelo empreendimento de conduta e ações reflexivas, que contribuem para o
desenvolvimento de indivíduos mais conscientes, pois representam, por meio de suas condutas,
valores éticos e morais tão necessários à coletividade.
A primeira função de toda pessoa na Faculdade Pitágoras do Maranhão é SER EDUCADOR; a
segunda é o exercício de um cargo ou função, ou seja, todos os colaboradores - docentes e
22
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
funcionários desta instituição são EDUCADORES, administrativos e acadêmicos para, juntos,
cumprirem a missão institucional de formar cidadãos e prepará-los para o mercado de trabalho.
2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS
Balanced Scorecard, segundo seus criadores, Robert Kaplan e David Norton (1996) é, ao
mesmo tempo, um sistema de medição, um sistema de gerenciamento e uma ferramenta de
comunicação. Os conceitos e a teoria de BSC de Kaplan e Norton (1996) foram utilizados para a
elaboração de um projeto acadêmico de curso consistente, objetivo e claro, que pudesse ser
monitorado através de indicadores de desempenho acadêmico.
Para cada curso da Faculdade Pitágoras do Maranhão foi concebido um Balanced Scoredcard
Acadêmico – BSC Acadêmico, baseado no perfil profissional almejado, bem como nas competências a
serem trabalhadas, considerando que um conteúdo profissionalizante somente será ministrado, se
estiver associado diretamente ao desenvolvimento de uma competência necessária para a
empregabilidade dos egressos do curso.
Assim, o BSC Acadêmico do curso é constituído das seguintes informações:






Perfil profissional do egresso;
Campos de atuação do curso;
Competências a serem desenvolvidas;
Habilidades a serem desenvolvidas;
Disciplinas relacionadas às competências do curso;
Conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio, relacionados às competências e
disponibilizados no Sistema de Conteúdos do Curso – SISCON.
BSC ACADÊMICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Q. 1 -Quadro 2.4 BSC ACADÊMICO do Curso de Serviço Social
BSC DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Perfil: atuar em organizações públicas, privadas, não governamentais e nos movimentos sociais, através de
contratação direta ou através de consultoria. O assistente social deverá atuar na elaboração, implementação,
execução, monitoramento e avaliação de políticas sociais, voltadas para a defesa da cidadania, para equidade e
justiça social, para o fortalecimento de indivíduos e grupos sociais e para o desenvolvimento social.
Áreas de Atuação
Políticas Sociais
 Atuar na elaboração, implementação, execução e avaliação de políticas sociais voltadas para a defesa
da cidadania e para equidade e justiça social.
Consultoria
 Atuar na prestação de consultoria em instituições governamentais e não governamentais, na
23
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
elaboração de projetos, diagnósticos e perfis socioeconômicos e ambientais, ministrando cursos.
Competências












Conhecer as teorias da constituição e desenvolvimento das políticas sociais, bem como sua legislação,
características, formulação e gestão.
Conhecer a questão social, o sistema de proteção social, as novas formas de regulação social e as
transformações no mundo do trabalho.
Conhecer o papel dos sujeitos políticos na formulação das políticas sociais públicas e privadas.
Conhecer o papel das políticas sociais na constituição da esfera pública e o significado do debate
governamental e não governamental.
Conhecer aspectos históricos e geopolíticos necessários à compreensão da sociedade e as diferentes
culturas/identidades/papéis sociais.
Conhecer, articular e promover a inter-relação de temas contemporâneos pertinentes à questão
social.
Conhecer a interface e correlação de forças entre a questão social e os movimentos e classes sociais.
Conhecer o processo de elaboração e gestão de projetos acadêmicos, técnicos e de consultoria.
Conhecer os diferentes instrumentos de cooperação técnica e científica e metodologias de
monitoramento e avaliação.
Conhecer as técnicas de atendimento individual e em grupo.
Conhecer os fundamentos da construção de projetos sociais e de intervenção profissional.
Conhecer as teorias organizacionais e os modelos gerenciais da organização do trabalho.
Habilidades











Liderar
Ser criativo
Relacionamento Interpessoal
Trabalhar em Equipe Multiprofissional
Planejar
Analisar e Interpretar
Tomar decisão
Raciocinar de forma lógica
Raciocinar de forma crítica e analítica
Negociar
Comunicar
2.5 CAMPOS DE ATUAÇÃO
A área de atuação, que não deve ser confundida com espaço sócio ocupacional de trabalho, é
definida, neste modelo acadêmico, como o campo de trabalho e de ocupação do profissional. Definir
as áreas de atuação do curso permite selecionar as competências e habilidades necessárias para um
profissional com formação generalista e abrangente.
2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS
24
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
A busca de conceitos sólidos e aplicáveis certamente foi o passo mais importante e difícil para
a construção do PDI. Para a Faculdade Pitágoras do Maranhão, conceito é uma unidade de
conhecimento. Assim como uma área do conhecimento tem natureza sistêmica, de alguma forma, os
conceitos, também sistematizados, constituem um mapeamento e orientarão as ações a serem
implementadas em todas as instâncias da área acadêmica da Faculdade Pitágoras do Maranhão.
Para a construção dos conceitos acadêmicos da instituição, foi necessário responder a seguinte
pergunta:
Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior?
Certamente existem vários motivos, objetivos e respostas para essa questão. Entretanto, foi
necessária uma resposta que atendesse a maioria dos ingressantes, pois, somente assim, num
trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os
processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da maioria. A resposta
comum foi:
O objetivo do aluno ingressante é ter sucesso pessoal ou profissional, é ter empregabilidade.
A empregabilidade foi definida como estar apto a entrar e manter-se no mercado de trabalho,
seja através do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou qualquer outra modalidade de
ocupação. Empregabilidade, portanto, passa ser o principal objetivo a ser trabalhado em todos os
cursos da Faculdade Pitágoras do Maranhão. A próxima pergunta a ser respondida foi:
O que é preciso ter para ganhar empregabilidade?
Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva intelectualização de
toda a atividade humana. Toda coisa, no trabalho ou no lazer, já se fez um dia com as mãos e exigiu
energia muscular. Hoje, todas as coisas se fazem com o cérebro e requerem inteligência, criatividade,
preparação cultural, enfim, requerem conhecimento.
O conhecimento e as novas tecnologias, com a sua penetrabilidade, têm destruído os antigos
limites entre os setores e atividades. Pode-se, finalmente, derrubar as barreiras entre estudo,
trabalho e lazer. O fator característico dessa revolução consiste na importância assumida pela
programação do futuro, por meio de um novo modo de fazer ciência, que se vale da informação, que
formula problemas e propõe soluções, sem se deixar enredar previamente por seus vínculos. O
conhecimento e a tecnologia assumem, portanto, um papel central na nova sociedade; no plano
social, na empregabilidade. Dessa forma, o egresso que deseja ser dono do seu futuro, ter sucesso
pessoal ou profissional e ter empregabilidade deve apropriar-se do saber, deve ter conhecimento e
elevados padrões de conduta ética, moral e estética.
2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO
O conhecimento é um recurso indispensável para o profissional de hoje e, se o objetivo do
aluno é a empregabilidade, esta só será conquistada através do conhecimento. A definição de
conhecimento utilizada pela Faculdade Pitágoras do Maranhão foi adaptada por FAVA (2011),
fundamentado no conceito de conhecimento de Jacques Delors (1999), autor e organizador do
relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, intitulado:
25
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
EDUCAÇÃO: Um tesouro a Descobrir “(1999), em que se exploram quatro Pilares da Educação,
segundo o qual o conhecimento é constituído por: SABER, FAZER, SER E CONVIVER”.
Figura 1 - Quatro Pilares da Educação.
O SABER pressupõe o conhecimento teórico conceitual da área em que o aluno escolheu. O
SABER permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o
ambiente sob os seus diversos aspectos; deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o senso
crítico e permitir compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de
discernir.
Entretanto, de nada adianta SABER se o egresso não consegue utilizar e aplicar os conceitos e
teorias adquiridas. Na busca da empregabilidade, o SABER e o FAZER são indissociáveis. A
substituição do trabalho humano por máquinas tornou-se cada vez mais imaterial e acentua o
caráter cognitivo das tarefas. FAZER, portanto, não pode mais ter o significado simples de preparar
os egressos para uma tarefa material determinada. Não é possível trabalhar os alunos com o que
Paulo Freire (1996) caracterizou como “ensino bancário”, no qual o estudante é visto como
“depositário” de conteúdos petrificados e sem vida.
Como consequência de reflexões como essa, a aprendizagem evoluiu e não deve mais ser
considerada como simples transmissão de práticas mais ou menos rotineiras, mas deve buscar o
desenvolvimento de competências e habilidades procedimentais e atitudinais que, certamente,
levarão o egresso ao sucesso profissional, ou seja, a ter empregabilidade.
O SABER e o FAZER formam o profissional. Porém não são suficientes para garantir
empregabilidade para os egressos. É necessário o desenvolvimento do SER e CONVIVER para
complementar a formação e adquirir a empregabilidade. O SER e o CONVIVER constituem a formação
do cidadão que, somados à formação do profissional (SABER e FAZER), certamente o levarão ao
sucesso profissional, ou seja, à empregabilidade. Nesse sentido, a Faculdade Pitágoras do Maranhão
entende como tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos diversos
cursos, despertando-os para a importante habilidade atitudinal, que é a noção de interdependência
multiprofissional, tão necessária, hoje, no mercado de trabalho.
O objetivo da Faculdade Atenas Maranhense, portanto, é a formação do profissional-cidadão,
competente e capacitado a entrar, manter-se no mercado e desenvolver-se com eficiência, eficácia e
efetividade na ocupação que escolheu.
26
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Tendo como horizonte orientador sua missão de “Formar cidadãos e prepará-los para o
mercado de trabalho”, a Faculdade Pitágoras do Maranhão busca organizar-se em torno dos quatro
pilares citados por Delors (1999) e que, ao longo de toda a vida, representam, para cada indivíduo, os
pilares do conhecimento: APRENDER A CONHECER, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão;
APRENDER A FAZER, para poder agir sobre o meio que o cerca; APRENDER A VIVER JUNTOS, a fim de
participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas e APRENDER A SER, elo que
integra os três pilares anteriormente citados. Constituem uma única via do SABER, pois, entre eles,
existem múltiplas interfaces de intersecção, de relacionamento e, principalmente, de permutas.
A Faculdade Pitágoras do Maranhão, em concordância com Delors (1999), entende que cada
um destes quatro pilares do conhecimento
"(...) deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação
apareça como uma experiência global e ser levada a cabo ao longo de toda a vida, no plano
cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade."
EPISTEME (SABER)
Tendo como pressupostos teóricos autores como Perrenoud (1999a, 1999b, 2001, 2002), Delors
(1999) e Zabala (1998), em termos práticos, a proposta é desenvolver ações para cada um dos pilares
que foram definidos como conhecimento.
Na construção dos PPCs, da Faculdade Pitágoras do Maranhão, a ênfase foi na qualidade e
essencialidade dos conteúdos para formação do perfil profissional desejado, portanto o currículo dos
cursos deve promover uma seleção de conteúdos a serem ensinados e exigidos, dando prioridade a
conteúdos essenciais que possam ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias
para cada campo de atuação do curso.
A construção das competências da área de atuação de cada curso levou em conta a
reavaliação da quantidade e da qualidade dos conteúdos trabalhados, pois só foram considerados
válidos aqueles que puderam ser aplicados no desenvolvimento de uma aprendizagem significativa.
Os conteúdos conceituais dos cursos foram divididos em dois grupos:
1. Conteúdos conceituais de conhecimentos prévios;
2. Conteúdos conceituais profissionalizantes.
Os conteúdos conceituais profissionalizantes somente serão essenciais se servirem de suporte
para o desenvolvimento de uma competência. Os conteúdos conceituais de conhecimentos prévios
serão essenciais se servirem de suporte para os conteúdos profissionalizantes. Ou seja, nenhum
conteúdo será ministrado no curso se não estiver relacionado a uma competência ou a um conteúdo
significativo.
Com essas perspectivas, os cursos construíram dois bancos de conteúdo. Primeiro, o BANCO
DE CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS, conteúdos que devem necessariamente servir
de suporte para desenvolvimento de competências e o BANCO DE CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS
PRÉVIOS ESSENCIAIS que devem dar suporte à aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes
27
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
essenciais. Todos estes conteúdos foram cadastrados no SISCON, desenvolvido pela instituição para
este objetivo.
Assim, em um primeiro momento, aos professores da Faculdade Pitágoras do Maranhão foi
solicitado que listassem os conteúdos conceituais ministrados em todas as disciplinas de cada curso,
dividindo-os em essenciais, importantes e complementares. Desta forma, foi elaborado o BANCO DE
CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS para cada disciplina.
Certamente, para a aprendizagem de conteúdos profissionalizantes essenciais, o aluno deverá
possuir alguns conhecimentos prévios e importantes. Dessa forma, foi construído o BANCO DE
CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS para cada curso, salientando-se que cada um dos
conteúdos de conhecimento prévio deverá estar diretamente relacionado a um conteúdo
profissionalizante e servir de base para o desenvolvimento dos demais conhecimentos.
TECHNE (FAZER)
As habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio dos conteúdos conceituais,
procedimentais e atitudinais da área de conhecimento escolhida pelo aluno. Dessa forma, as
habilidades se ligam aos atributos relacionados não apenas ao SABER, mas ao FAZER, ao SER e ao
CONVIVER. Ao construir o BSC Acadêmico, cada curso definiu as HABILIDADES PROCEDIMENTAIS
(físicas e/ou mentais) essenciais para formação do perfil profissional desejado.
NOESIS (SER)
Kardec (1978) acentua que:
"Do latim aptitudinem atitude significa uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir
em relação a grupos, questões, outros seres humanos, ou, mais especificamente, a acontecimentos
ocorridos em nosso meio circundante."
Pode-se dizer que atitude é a predisposição para reagir a um estímulo de maneira positiva ou
negativa. Para a Faculdade Pitágoras do Maranhão, atitude é a forma de agir de cada pessoa
alicerçada em seus conhecimentos, habilidades e valores emocionais, culturais, éticos e morais.
Entendendo que o desenvolvimento emocional e comportamental do aluno é essencial para
que este possa verdadeiramente adquirir empregabilidade, ao construir o BSC Acadêmico, definiu
quais HABILIDADES ATITUDINAIS são essenciais para a formação do perfil profissional desejado para
o egresso. Essas habilidades deverão ser desenvolvidas metodologicamente e avaliadas nas diversas
disciplinas do curso e, em especial, nas disciplinas Homem, Cultura e Sociedade – HCS e Ética, Política
e Sociedade – EPS, cujo objetivo principal é trabalhar o comportamento, utilizando como meio os
conteúdos de filosofia, sociologia e antropologia.
28
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CONVIVERE (CONVIVER)
A noção de interdependência, tanto pessoal quanto profissional, é essencial para a busca da
empregabilidade. A convivência começa pelo diálogo, a capacidade dos alunos de abandonarem
paradigmas pré-concebidos e imbuírem-se na construção de um verdadeiro pensar e aprender em
conjunto. A disciplina e o exercício do diálogo envolvem, também, o reconhecimento dos padrões de
interação que dificultam a aprendizagem. Os padrões de defesa, frequentemente, são
profundamente enraizados na forma de operação de cada curso. Se não forem detectados, minam a
aprendizagem. Se percebidos e trazidos à tona, de forma criativa, podem realmente acelerar a
aprendizagem.
Buscando implementar ações concretas para cada pilar do conhecimento (SABER, FAZER, SER e
CONVIVER), a proposta de organização curricular é baseada num currículo por competências. A
Faculdade Pitágoras do Maranhão, quando propõe um currículo por competências, pretende que a
aprendizagem se organize não em função de conteúdos informativos a serem transmitidos, mas em
função de competências que os acadêmicos devem desenvolver, respeitando as aprendizagens,
conhecimentos prévios e as construções adquiridas anteriormente.
A ênfase atribuída aos conteúdos transfere-se para as competências a serem construídas pelo
sujeito responsável por sua própria ação. A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é
substituída pela visão de que conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas
representam suporte para competências. Assim, os métodos, técnicas, estratégias não são meios no
processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências,
mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais.
As reflexões acima permitem dizer que o paradigma em questão tem como característica o
foco nos conteúdos a serem ensinados; o currículo é considerado como meio, como um conjunto de
disciplinas e como alvo de controle do cumprimento dos conteúdos. O paradigma em implantação,
assumido pela instituição, tem o foco nas competências a serem desenvolvidas e nos saberes a
serem construídos. O currículo é visto como um conjunto integrado e articulado de situações-meio,
didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais; o
alvo de controle constitui-se na geração das competências profissionais gerais e específicas.
2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA
A Faculdade Pitágoras do Maranhão vem trabalhando sistematicamente no sentido de
implementar o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de
aprender e de construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor
de conteúdos em que o aluno atua como sujeito passivo.
O termo COMPETÊNCIA tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), competência é definida como:
29
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
"Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e
conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas
pela natureza do trabalho."
O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do
profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. Neste contexto, a
articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para
que os conhecimentos adquiridos possam ser colocados em prática de forma eficaz.
Consequentemente, torna-se imperativo que o processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno
as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver capacidades, tais como: mobilizar o que
aprendeu desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar
informações em conhecimentos pessoais, fazer análises e sínteses, relacionar aprendizado e tirar
conclusões.
A Faculdade Pitágoras do Maranhão buscou uma definição que a levasse a promover ações de
ensino-aprendizagem e que desenvolvesse as competências necessárias para a empregabilidade dos
seus alunos.
No processo, era necessário elaborar um conceito de COMPETÊNCIA que fosse coerente com o
conceito de conhecimento adotado pela instituição, ou seja, o SABER, FAZER, SER e CONVIVER.
Assim, da junção dos conteúdos conceituais com os conteúdos procedimentais tem-se o SABER
FAZER. Da junção dos conteúdos procedimentais com os conteúdos atitudinais tem-se o SABER E
QUERER AGIR. Da junção dos conteúdos atitudinais e conteúdos conceituais tem-se o SABER SER e
CONVIVER. E da junção dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais tem-se a
COMPETÊNCIA.
Figura 2 - Competência
30
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
O desenvolvimento de competências ganha espaço nas instituições educacionais por
necessidade do mercado e por exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB
(BRASIL, 1996) e se torna o eixo do processo de ensino-aprendizagem. A LDB (BRASIL, 1996),
focalizando a dimensão da competência, quando diz que:
“não se limita ao conhecer, vai mais além, porque envolve o agir numa determinada situação”.
As competências são, assim, as habilidades, atitudes e os conhecimentos em uso.
A LDB (BRASIL, 1996) explicita que alguém é competente quando:
"(...) articula, mobiliza valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de
problemas não só rotineiros, mas também inusitados em seu campo de atuação."
Assim, o indivíduo competente seria aquele que age com eficácia diante da incerteza,
utilizando a experiência acumulada e partindo para uma atuação transformadora e criadora. As
competências mobilizam habilidades, sendo ambas classificadas e associadas a comportamentos
observáveis.
A Faculdade Pitágoras do Maranhão tem consciência de que a proposta só terá êxito se o
Projeto Pedagógico Institucional se solidificar com esforço sistematizado e com a efetiva participação
de todos.
Deve incidir sobre alguns componentes didático-pedagógicos de cada curso como:
I.
II.
III.
Identificação e definição dos blocos de competência, associados ao itinerário profissional
(perfil, área de atuação, conhecimentos, habilidades, atitudes);
Seleção de atividades/situações de aprendizagem (projetos, situação problema, estudo de
caso, etc.);
Avaliação prevista nas propostas das aulas dos docentes, sempre numa perspectiva
integradora.
A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2010) em três aspectos
básicos:
"Relaciona-se diretamente à ideia de pessoa, ser capaz de; vincula-se à ideia de
mobilização, isto é, a capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca. É
um saber em ação-movimentar com força interior; refere-se à palavra recursos da cognição
(conhecimento intelectual) do domínio emocional e habilidades do saber fazer."
O conceito de COMPETÊNCIA, portanto, está ligado à sua finalidade, que consiste em abordar
e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de
aprendizagem, antes, continham apenas conteúdos conceituais; agora, necessariamente, deverão
conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente numa proposta
relacional dos diferentes conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação.
A Faculdade Pitágoras do Maranhão define competência como:
31
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
"Mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para a solução de
problemas e construção de novos conhecimentos."
A Faculdade Pitágoras do Maranhão procura construir uma relação com o SABER, menos
pautado em uma hierarquia baseada no saber erudito e descontextualizado, visto que os
conhecimentos sempre se ancoram, em última análise, na ação. Assim, no currículo por competência
organizado por cada curso, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais) passam a ser
definidos em termos de identificação com a aplicação que deve ser realizada pelo aluno. Desse
modo, a exigência do SABER FAZER (somatório do conteúdo conceitual mais conteúdo
procedimental) vem substituir o apenas SABER. Essa lógica modifica a forma de pensar os conteúdos
relacionando-os à capacidade efetiva de desempenhos, definindo um tratamento aplicado aos
conteúdos de ensino-aprendizagem.
A noção de COMPETÊNCIA, enquanto princípio de organização curricular da Faculdade
Pitágoras do Maranhão insiste na atribuição da aplicação de cada conteúdo a ser ensinado. Todos os
conteúdos foram revisados a fim de evitar superposição dos mesmos e sobrecarga de horário para o
acadêmico. Os conteúdos desvinculados de aplicação e práticas profissionais e sociais foram tratados
como complementares. As competências a serem trabalhadas nos diversos cursos estão de acordo
com as respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs e respondem a seguinte pergunta:
O que o egresso necessita conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas
atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão?
Desta forma, foram constituídos grupos de estudo que realizaram a seleção de conteúdos
relevantes à instrumentalização do acadêmico para a aprendizagem significativa, onde não foram os
conteúdos que definiram as competências e, sim, as competências que delinearam os conteúdos a
serem desenvolvidos, no sentido de possibilitar o desenvolvimento da capacidade de respostas
criativas e dinâmicas em situações diversas.
2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES
Visando a uma integração entre o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER, o curso deverá
desenvolver nos alunos não apenas uma nova mentalidade, mas um conjunto de HABILIDADES
PROCEDIMENTAIS E ATITUDINAIS que contribuem para formação cidadã.
O grande desafio está no desenvolvimento de habilidades do SABER SER. O SABER SER envolve
as emoções, a criatividade, o comprometimento, as relações interpessoais, intrapessoais e
relacionais, como, também, a capacidade de comunicação, o relacionamento espiritual, as nossas
qualidades essenciais de seres humanos, dentro de um contexto integral, no qual temos que SER
para podermos CONVIVER.
Para reorientação das habilidades procedimentais e atitudinais essenciais trabalhadas, o curso
irá buscar responder a seguinte pergunta:
Quais habilidades são essenciais para o egresso do curso desenvolver bem suas
atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão?
32
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Nesse contexto, o curso de Serviço Social desenvolve, metodologicamente e com avaliação, as
seguintes HABILIDADES essenciais para a empregabilidade e a preparação para o exercício da
cidadania de seus egressos:













Analisar e Interpretar;
Comunicar;
Liderar;
Negociar;
Planejar;
Raciocinar de forma crítica e analítica;
Raciocinar de forma lógica;
Relacionamento Interpessoal;
Ser criativo;
Tomar decisão;
Trabalhar em Equipe Multiprofissional;
Ética;
Trabalho em equipe multiprofissional.
2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS
Os programas de ensino na instituição assumem a forma de cursos, entendidos como
determinada composição curricular, integrando disciplinas e atividades exigidas para obtenção de
grau acadêmico, diploma profissional ou certificado.
A MATÉRIA é o conjunto de estudos correspondente a um ramo de conhecimento, integrados
entre si, desenvolvidos num ou mais períodos letivos, com determinada carga-horária e pode ser
subdividida em disciplinas, na medida em que o espectro de conhecimentos que a caracterizam
recomendem sua divisão para um melhor aproveitamento didático.
A ATIVIDADE é o conjunto de trabalhos, exercícios e tarefas com cunho de aprofundamento ou
aplicação de estudos, como estágios, prática profissional, trabalho de campo, dissertação,
participação em programas de extensão ou de iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso.
O programa da matéria ou disciplina é a sistematização dos assuntos em forma de
unidades de estudo, a serem lecionados durante um ou mais períodos letivos. O modelo pedagógico
terá como menor unidade os conteúdos das disciplinas que são sistematizados no SISCON.
Para cada curso de graduação é especificada a carga horária mínima legal, distribuída pelas
matérias, disciplinas e atividades do respectivo currículo. Em termos genéricos, currículo é um plano
pedagógico institucional para orientar a aprendizagem dos alunos de forma sistemática. É
importante observar que esta ampla definição pode adotar variados matizes e as mais variadas
formas, de acordo com as diferentes concepções de aprendizagem que orientam o currículo, ou seja,
dependendo do que se entenda por aprender e ensinar, o conceito varia como, também, varia a
estrutura sob a qual é organizado.
Sabendo que não existem receitas padronizadas, razão pela qual a criatividade e a busca de
inovação passam a ser fundamentais, os cursos buscam construir um currículo, no qual os conteúdos
são ministrados de forma aplicada e, na medida em que se necessite, dependendo da evolução da
33
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
aprendizagem ao longo do período letivo. Os currículos foram elaborados obedecendo às exigências
legais e das DCNs dos respectivos cursos. Cada disciplina guarda certa autonomia com respeito às
demais, porém, ao mesmo tempo, articula-se com as outras com vistas à totalização das áreas de
atuação e do perfil profissional.
Os cursos possuem, como parâmetro, para organização das disciplinas, os conteúdos. As
competências geram os conteúdos profissionalizantes e estes definem os conteúdos de
conhecimentos prévios que serão necessários e o momento em que serão aplicados. Dessa forma,
não é o nome da disciplina que determina os conteúdos e, sim, os conteúdos que
determinam o nome da disciplina.
O modelo pedagógico proposto por FAVA (2011), da Faculdade Pitágoras do Maranhão, é
representado por (4) quatro tipos de disciplina:



DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS
DISCIPLINAS DE ÁREA
DISCIPLINAS DE CURSO
2.10.1 DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS
As disciplinas institucionais têm por finalidade trabalhar o comportamento e a convivência dos
alunos, utilizando como meio os conteúdos conceituais da matéria a ser estudada. Estas disciplinas
são inseridas na matriz curricular nos primeiros semestres de todos os cursos ofertados pela
instituição.
A disciplina Metodologia Cientifica busca inserir o aluno no trabalho acadêmico e possibilita a
análise e a compreensão das mais variadas formas de estudo e pesquisa, oportunizando a
compreensão do conhecimento e da ciência, enquanto eixos norteadores de intervenção social.
A disciplina institucional do Curso de Serviço Social é:

Metodologia Científica.
2.10.2 DISCIPLINAS DE ÁREA
As disciplinas de área são disciplinas comuns para os cursos de uma mesma área de
conhecimento. Tais disciplinas têm a finalidade de trabalhar a convivência de alunos de diversos
cursos da mesma área e têm o intuito de desenvolver a necessária habilidade para o trabalho
multiprofissional e atende às especificações das DCNs dos diversos cursos.
As áreas de conhecimento são classificadas de acordo com a Tabela de Áreas de
Conhecimento, proposta por um esforço conjunto da CAPES, do CNPq, da FAPERGS, da FINEP, da
SDI/MD, da Sesu/MEC e da Secretaria de Indústria e Comércio, Ciência e Tecnologia do Estado de São
Paulo (CAPES, 2012).
34
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Para a concepção das disciplinas de área do Curso de Serviço Social, da Faculdade Pitágoras do
Maranhão, foram consideradas as grandes áreas de conhecimento (CAPES, 2012):
61000000 SERVIÇO SOCIAL
61001007 FUNDAMENTOS DO SERVIÇO SOCIAL
61002003 SERVIÇO SOCIAL APLICADO
61002011 SERVIÇO SOCIAL DO TRABALHO
61002020 SERVIÇO SOCIAL DA EDUCAÇÃO
61002046 SERVIÇO SOCIAL DA SAÚDE
2.10.3 DISCIPLINAS DE CURSO
As disciplinas específicas profissionalizantes contemplam, inclusive, as disciplinas de Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC)1 e 2. Estas disciplinas específicas podem ser agrupadas, em cada curso,
por eixos temáticos denominados – Núcleos Curriculares, de acordo com as DCN’s dos respectivos
cursos.
Os conteúdos de cada disciplina locada em um determinado núcleo curricular estão
organizados de forma a promover o desenvolvimento das competências e habilidades relacionadas e
mantêm correlação íntima com os conteúdos propostos e considerados essenciais para o respectivo
curso de graduação, de acordo com a sua respectiva DCN. Ocorre, ainda, um nivelamento crescente
de exigência em relação ao desenvolvimento destes aspectos conforme ocorre o avanço do curso,
promovendo a interdisciplinaridade entre as áreas, uma vez que, também, identifica-se o aumento
da maturidade acadêmica, pessoal e profissional do aluno, ao longo do tempo de permanência no
ensino superior.
As disciplinas específicas profissionalizantes do curso de Serviço Social foram concebidas de
acordo com as DCN’s, atendendo aos núcleos curriculares definidos neste documento para a
formação profissional do Assistente Social. Assim, a estrutura curricular do curso de Serviço Social
possui 3 núcleos curriculares, denominados: Núcleo de Fundamentos teórico-metodológicos da Vida
Social, que compreende um conjunto de fundamentos teórico-metodológicos e ético-políticos para
conhecer o ser social; Núcleo de Fundamentos da Formação socio-histórica da Sociedade
Brasileira,que remete à compreensão das características históricas particulares que presidem a sua
formação e desenvolvimento urbano e rural, em suas diversidades regionais e locais; Núcleo de
Fundamentos do Trabalho Profissional, que compreende os elementos constitutivos do Serviço Social
como uma especialização do trabalho: sua trajetória histórica, teórica, metodológica e técnica, os
componentes éticos que envolvem o exercício profissional, a pesquisa, o planejamento e a
administração em Serviço Social, bem como o estágio supervisionado.
O Curso de Serviço Social apresenta as seguintes disciplinas de curso, agrupadas em Núcleos
Curriculares, a saber:
Núcleo de fundamentação da formação
Disciplinas da Estrutura Curricular
profissional, segundo a Resolução nº 15
Núcleo de Fundamentos Teórico-metodológicos da Filosofia
Vida Social, que compreende um conjunto de Sociologia
fundamentos teórico-metodológicos e ético- Antropologia
35
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
políticos para conhecer o ser social.
Núcleo de Fundamentos da Formação SócioHistórica da Sociedade Brasileira, que remete à
compreensão das características históricas
particulares que presidem a sua formação e o
desenvolvimento urbano e rural, em suas
diversidades regionais e locais.
Núcleo de Fundamentos do Trabalho Profissional,
que compreende os elementos constitutivos do
Serviço Social como uma especialização do
trabalho: sua trajetória histórica, teórica,
metodológica e técnica, os componentes éticos
que envolvem o exercício profissional, a pesquisa,
o planejamento e a administração em Serviço
Social e o estágio supervisionado.
Ciência Política
Psicologia Social
Trabalho e Sociabilidade
Economia Política
Direito e Legislação Social
Formação Social, Histórica e Política do Brasil
Questão Social e Serviço Social
Acumulação Capitalista e Desigualdade Social
Fundamentos das Políticas Sociais
Políticas Sociais
Políticas Setoriais
Classes e Movimentos Sociais
Análise de Políticas Sociais
Terceiro
Setor,
Meio
Ambiente
e
Sustentabilidade.
Tópicos Especiais I
Tópicos Especiais II
Estatísticas e Indicadores Sociais
Fundamentos
Históricos,
Teóricos
e
Metodológicos do Serviço Social I
Fundamentos
Históricos,
Teóricos
e
Metodológicos do Serviço Social II
Fundamentos
Históricos,
Teóricos
e
Metodológicos do Serviço Social III
Serviço Social e Processo de Trabalho
Pesquisa Social
Oficina de Projeto de Pesquisa
Ética Profissional em Serviço Social
Administração e Planejamento em Serviço
Social
Gestão Social
Oficina em Instrumentalidade do Serviço
Social
Serviço Social na Área da Assistência
Serviço Social na Área da Educação
Serviço Social na Área da Saúde e Previdência
Social
Comunicação na Prática do Assistente Social
Estágio Supervisionado em Serviço Social I
Estágio Supervisionado em Serviço Social II
Estágio Supervisionado em Serviço Social III
Trabalho de Conclusão de Curso I (TCC I)
Trabalho de Conclusão de Curso II (TCC II)
As disciplinas específicas profissionalizantes do curso de Serviço Social, atendendo ao modelo
pedagógico da Faculdade Pitágoras do Maranhão, tiveram como parâmetro, para sua organização, os
conteúdos profissionalizantes essenciais cadastrados no SISCON do curso para desenvolver as
competências definidas no BSC Acadêmico.
36
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Portanto, as competências definiram os conteúdos profissionalizantes essenciais a serem
desenvolvidos ao longo da formação profissional no curso de Serviço Social, com vistas ao perfil
profissional almejado e às competências e habilidades definidas para este curso. Estes conteúdos
profissionalizantes apresentam-se, ao longo da formação profissional, em complexidade crescente,
desde o início do curso e à medida que o educando necessita para desenvolver uma determinada
competência. Os conteúdos se inter-relacionam, caracterizando a interdisciplinaridade do currículo e
integralidade na formação profissional, buscando-se evitar tanto a repetição de conteúdos quanto a
especialidade precoce, no âmbito da graduação e definindo uma perspectiva generalista de
formação.
2.10.4 Disciplinas Optativas
As disciplinas optativas têm como objetivos complementar a formação profissional,
numa determinada área ou subárea de conhecimento e permitir ao aluno iniciar-se numa
diversificação do curso.
Na matriz curricular estão descritas a carga horária e a respectiva fase em que a
disciplina optativa será cursada. Há obrigatoriedade por parte do aluno em cumprir com
determinada carga horária, assiduidade e aproveitamento.
O Curso de Serviço Social oferta as seguintes disciplinas optativas:
 Libras
 Questão Regional
 Desenvolvimento de comunidade
2.11 PORTAL UNIVERSITÁRIO (PU) – AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM
O PU é um AVA denominado Ilang que é disponibilizado aos alunos pela Faculdade Pitágoras
do Maranhão e por meio do qual é possível oferecer o apoio extraclasse aos discentes, monitorar a
sua vida acadêmica, acompanhar as disciplinas e onde o aluno acessa os materiais didáticopedagógicos disponibilizados pelos respectivos docentes.
O AVA – “ILANG” é constituído de Conteúdo Web, Fórum, Avaliação/Exercícios On-line,
Portfólio e Sistema de Mensagens, os quais têm os seguintes objetivos:
I.
II.
III.
Conteúdo Web: enriquece os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de
conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links
para sites de interesse;
Fórum: neste ambiente, o aluno promove estudos de casos on-line, discorrendo sobre o
assunto proposto, com a mediação do professor da disciplina;
Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos
conteúdos, por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na
complementação da avaliação presencial;
37
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
IV.
V.
Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos
desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e
com prazo determinado conforme calendário; e
Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para troca de informações,
como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do curso.
2.12 PLANO DE ENSINO
O plano de ensino dos cursos da Faculdade Pitágoras do Maranhão é um instrumento de ação
educativa, que promove a organização, o planejamento e a sistematização das ações do professor e
dos alunos em vista à consecução dos objetivos de aprendizagem estabelecidos.
O processo de elaboração passa pela participação ativa de docentes e discentes e deve ser
consciente, refletido e planejado, trazendo consigo a característica da flexibilidade e da
adaptabilidade a situações novas e imprevistas. O plano de ensino é postado no PU, pois se trata de
um documento de comunicação entre professor e aluno, passando a ser um instrumento de trabalho
e um documento de compromisso com a aprendizagem; nele, tudo está claro e combinado entre os
atores deste processo, permitindo que todos possam se orientar com segurança para os objetivos
perseguidos.
O plano de ensino da Faculdade Pitágoras do Maranhão é organizado no PU, de acordo com os
seguintes tópicos:
a) Identificação da disciplina
b) Curso
c) Semestre
d) Corpo Docente
e) Coordenadores
f) Descrição
g) Carga Horária
h) Perfil do Profissional
i) Ementa
j) Competências
k) Habilidades
l) Justificativa da disciplina
m) Objetivo da Disciplina
n) Objetivos por Unidade de Ensino
o) Unidades de Ensino
p) Conteúdo Programático
q) Proposta Metodológica
 Atividades de Aprendizagem Teórico/Práticas
 Atividades de Aprendizagem Orientadas
r) Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem
s) Referências Bibliográficas Básicas
t) Referências Bibliográficas Complementares
u) Periódicos
v) Multimídia
38
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
w) Outras Fontes de Pesquisa
2.13 AULAS ESTRUTURADAS
Cada professor da Faculdade Pitágoras do Maranhão deve preparar e disponibilizar
antecipadamente no PU seu plano de aula, que é denominado “AULA ESTRUTURADA”. A aula
estruturada apresenta uma sequência sistematizada de tudo o que vai ser desenvolvido em sala de
aula, como: os objetivos imediatos a serem alcançados, as competências e habilidades, os conteúdos
a serem trabalhados, os textos, os exercícios, as atividades a serem trabalhados.
A AULA ESTRUTURADA está dividida em três momentos: antes, durante e após a aula. Significa
que o tempo de ensino-aprendizagem é ampliado para 24 horas, não se limitando ao tempo de
duração das aulas, considerando que o aluno terá, em ambiente virtual, acesso a todo o material das
aulas, que poderá ser acessado a qualquer momento por ele.
No primeiro momento, antes da aula, o professor coloca em prática sua habilidade de
preparar as aulas. Para cada aula, ele deve elaborar um conjunto de atividades de aprendizagem que
permite aos alunos o estudo antecipado, definindo os objetivos da aula, os textos que deverão ser
lidos ou estudados, as ações que deverão ser realizadas, enfim, todos os materiais didáticos
sugeridos que possam ajudar o aluno a aprender por si mesmo.
Com o intuito de induzir a criação de uma cultura de autoaprendizagem, os materiais
sugeridos pelo professor não devem se limitar apenas ao assunto que será abordado; devem,
também, permitir ao aluno o estudo aprofundado do tema, respeitando, porém, o conteúdo
proposto no banco de conteúdos essenciais da disciplina. Com a boa preparação e a eficiência das
ações, nesse primeiro momento, antes da aula, certamente o segundo momento durante a aula será
mais eficaz e mais eficientemente aproveitado.
Para o momento após a aula, o material e as atividades de aprendizagem utilizadas ficarão
disponíveis para o aluno durante todo seu tempo de formação. Assim, a qualquer momento, poderá
revisar o tema estudado e, a cada semestre, terá a sua disposição não apenas os materiais e
atividades de aprendizagem daquele semestre, mas, também, o de todos os semestres já cursados.
Quando uma disciplina exigir o conhecimento dos conteúdos de um semestre anterior, o aluno
poderá revisá-lo, recordando o que foi ensinado. Aquele que faltar a uma aula poderá, ainda assim,
estudar o que foi ensinado, tendo melhor chance de recuperar o momento perdido.
2.14 ESTUDOS DIRIGIDOS
Os Estudos Dirigidos – EDs não presenciais foram instituídos como uma inovadora
modalidade de Atividades Complementares Obrigatórias de ensino, respaldando-se no
Parecer no 67 do CNE/CES, que estabelece um Referencial para as Diretrizes Curriculares
Nacionais dos Cursos de Graduação e na Resolução CNE/CES no 2/2007, que dispõe sobre a
39
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
carga horária e os procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de
graduação.
A proposta dos EDs é a concretização do desejo institucional de fazer da Educação, em
todos os níveis, um instrumento de inclusão social, comprometida com a formação de
atitudes, habilidades, interesses e valores que perpassam toda a realidade social,
contribuindo, dessa forma, para mudanças de comportamento, a partir de uma formação
acadêmica interdisciplinar.
A realização das atividades referentes aos Estudos Dirigidos ocorre por meio de
ambiente virtual de aprendizagem que possibilita a interatividade, o acesso a materiais
didáticos, a exercícios e avaliações, a fórum de discussão, à biblioteca digital, entre outros.
Os EDs são atividades complementares obrigatórias, aplicadas por semestre, a partir
do calendário acadêmico. Para coordenar, desenvolver e orientar as atividades, a Instituição
criou o Núcleo de Estudos Dirigidos – NED, congregando profissionais de diversas áreas do
saber.
Objetivos dos Estudos Dirigidos
Os EDs apresentam-se como instrumento capaz de viabilizar as exigências de qualidade
pedagógica requeridas por um processo educacional que objetiva propiciar meios para que o
acadêmico possa desenvolver, entre outras habilidades, a capacidade de se comunicar e
interpretar de forma eficaz, de raciocinar de forma crítica e analítica e de saber conviver com
as pessoas.
Além disso, os Estudos Dirigidos objetivam incentivar a autoaprendizagem, produzir
novos conhecimentos com a integração de informações acadêmicas, oportunizar uma nova
forma de aprender e desenvolver a criatividade, contribuir para mudanças de
comportamento e atitude, estimular a autonomia e o aprimoramento do pensamento
crítico.
Estrutura Pedagógica dos Estudos Dirigidos
Considerando que o desenvolvimento científico e tecnológico tem provocado
mudanças nas necessidades de formação profissional, as atividades centram-se no
desenvolvimento de competências e habilidades, vinculando-se a um conceito mais
abrangente e estrutural da inteligência humana. Nesse sentido, essa formação, antes de
valorizar o conteúdo, busca valorizar o desenvolvimento de habilidades cruciais para a
atuação profissional em um mercado em constante mutação.
Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definida em duas
etapas, a saber: Revisão de Conhecimentos Prévios e Formação Geral.
40
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Figura 3 - Organização dos EDs.
A realização dos EDs está de acordo com o quadro abaixo a partir da estrutura
curricular e o tempo de duração do curso:
ED1 e ED4 – Revisão de Conhecimentos Prévios
Ciências Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa
As atividades de Estudo Dirigido, de Revisão de Conhecimentos Prévios de Ciências
Biológicas, Matemática e Língua Portuguesa acontecerão no Portal Universitário e Khan
Academy. Esses Estudos fazem parte da matriz curricular de cada curso, conforme tabela de
realização dos Eds acima descrita, os quais são obrigatórios.
Como o próprio nome diz, no ED de Revisão de Conhecimentos Prévios, o aluno realiza
atividades que permitam rever os conteúdos de Ciências Biológicas, Matemática e Língua
Portuguesa.
41
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
A Etapa de Revisão de Conhecimentos Prévios é subdividida nas seguintes áreas de
conhecimento:
TABELAS DOS EDS
BACHARELADOS
ED5 e ED10 – Formação Geral
Os Estudos Dirigidos 5 a 10 têm como meta maior propiciar o desenvolvimento do
raciocínio crítico e analítico dos alunos, a partir de atividades que contemplam a temática de
conhecimentos gerais proposta pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio
Teixeira (INEP) e cobradas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), a
fim de que os alunos sejam capazes de travar uma interlocução com os materiais escritos,
chegando a um posicionamento crítico diante dos mesmos e combatendo a simplificação ou
a superficialização da realidade via discursos que a representam.
Estratégias Pedagógicas Adotadas nos Estudos Dirigidos – EDs
As atividades de Estudo Dirigido privilegiam o desenvolvimento de habilidades,
utilizando-se as seguintes estratégias:
I. estudo de textos teóricos;
II. pesquisas;
III. sistematização e esquematização de informações;
IV. resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com
abordagens de situações-problema, estudos de caso, simulações e
interpretação de textos, imagens, gráficos e tabelas;
42
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
V.
VI.
produção escrita; e
discussão em fóruns.
Habilidades
Para nortear os estudos, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definidas em dois
grandes eixos, a saber: Compreender e Expressar; Raciocinar de Forma Crítica e Analítica; e
Lidar com Pessoas. A partir dessas habilidades, identificou-se um conjunto de habilidades
operatórias, conceituando-se cada uma delas e apresentando, em seguida, algumas
diretrizes para elaboração de atividades que envolvam diversas áreas de conhecimento.
Nessa perspectiva, esta matriz configura o delineamento do trabalho a ser desenvolvido ao
longo do período acadêmico, conforme se pode vislumbrar a seguir.
 COMPREENDER E EXPRESSAR
O conjunto de atividades dos EDs de formação geral é organizado para desenvolver a
capacidade de interpretação de textos e domínio de suas informações, permitindo sua
transferência para outras situações. Por meio de atividades discursivas, o discente terá a
oportunidade de aprender e praticar os processos de compreensão e produção de textos.
HABILIDADE
Geral
CONCEITO
Habilidade Geral
Capacidade
de
interpretação de
textos e domínio
de
suas
Compreender informações,
e Expressar.
permitindo
sua
transferência
para
outras
situações.
HABILIDADES
Operatórias
CONCEITO
Habilidades Operatórias
Dominar informações do
Compreender o conteúdo texto como instrumento
do texto.
de reflexão e aplicação
em várias situações.
Compreender o significado Compreender o universo
das palavras no texto.
vocabular.
Reconhecer o objetivo do
Dominar os aspectos de
gênero textual, bem
organização textual típicos
como o modo de
do gênero textual.
organização do discurso.
Dominar as relações
lógico-semânticas entre as Reconhecer as relações
ideias do texto e os
lógico-semânticas
recursos linguísticos
presentes no texto.
usados em função dessas
relações.
Distinguir
relações,
Comparar textos
semelhanças e diferenças
analisando os aspectos
quanto ao tema e aos
temáticos e estruturais.
aspectos estruturais do
texto.
Sintetizar um texto.
Fazer
sumário,
43
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
condensar,
selecionar
elementos fundamentais.
 RACIOCINAR DE FORMA CRÍTICA E ANALÍTICA
A abordagem metodológica dos EDs tem como meta propiciar o desenvolvimento do
raciocínio crítico e analítico a partir de atividades que contemplam a temática de
conhecimentos gerais proposta pelo INEP no Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes.
Com a realização dos EDs, o discente será um interlocutor dos materiais escritos e
desenvolverá um posicionamento crítico diante desses, não mais aceitando a simplificação
ou a superficialização da realidade via discursos que a representam.
HABILIDADE
Geral
CONCEITO
Habilidade Geral
HABILIDADES
Operatórias
Capacidade de inferir e
interpretar.
Estruturação do
pensar
com
Raciocinar
encadeamento,
de
forma sequência
e
crítica
e coerência
para
analítica.
alcançar a síntese
e
aplicá-la
à
análise e à crítica.
Capacidade de sintetizar
conteúdos de textos
verbais e não verbais.
Capacidade para
estabelecer relações e
conexões conceituais.
Capacidade de tomar
decisões e apontar
soluções para problemas.
Capacidade de
argumentar.
CONCEITO
Habilidades Operatórias
Encontrar
relações,
implicações,
desdobramentos futuros,
causas
profundas
e
formar
uma
síntese
significativa.
Resumir, fazer sumário,
condensar,
selecionar
elementos fundamentais.
Estabelecer
relações
lógicas entre os diversos
conceitos que compõem
o conteúdo de um texto.
Usar o raciocínio crítico e
o
conhecimento
armazenado para resolver
problemas e imprevistos,
bem como apresentar
soluções aos problemas
de ordem social.
Defender ideias e pontos
de
vista,
discutir,
sustentar controvérsias,
convencer.
 LIDAR COM AS PESSOAS
44
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Por conceber a educação como forma de propiciar a aquisição do conhecimento e
como forma de ajudar na formação para a cidadania, foram organizadas as atividades dos
EDs com base nos princípios éticos e morais que, em seu dia a dia, serão aplicados nos
momentos profissionais, sociais e pessoais. Oportunizando a reflexão, a análise e a
discussão de questões referentes à moral, à ética, à liberdade e à responsabilidade, tão
necessárias para a formação de profissionais de todas as áreas, os EDs proporcionarão:
HABILIDADE
GERAL
CONCEITO
Habilidade Geral
Atitude
de
respeito
ao
próximo,
integridade, senso
Lidar com de
justiça,
as pessoas. impessoalidade
nas ações e a
valorização
do
conceito de ética,
cidadania e do
bem público.
HABILIDADES
Operatórias
Relacionar-se com as
pessoas, considerando os
princípios éticos e morais.
Liderar pessoas.
Aplicar princípios morais e
éticos nas relações de
trabalho.
Identificar e resolver
conflitos.
CONCEITO
Habilidades Operatórias
Agir com o outro de forma
ética.
Relações
interpessoais.
Liderar uma situação com
aquiescência
dos
envolvidos.
Considerar, nas relações
de trabalho, atitudes,
comportamentos e valores
éticos e sociais.
Prever tensões, identificar
as fontes, impedir o
crescimento
dos
desacordos e encontrar
soluções satisfatórias para
todas as partes envolvidas.
Controle de Cumprimento da Carga Horária Prevista para os Estudos Dirigidos nas Matrizes
Curriculares dos Cursos
A integralização da carga horária pelo aluno nos Estudos Dirigidos é validada mediante
a realização das atividades nos prazos determinados no calendário do NED. Estas atividades
são:
I. 01 Atividade multimídia;
II. 02 Atividades discursivas;
III. 01 Simulado Parcial; e
IV. 01 Simulado Geral, contemplando os conteúdos das atividades discursivas
trabalhadas.
A atividade multimídia fica disponível durante todo o semestre; todavia, o aluno
somente tem o cômputo da carga horária relativa a essa atividade se a mesma for realizada
dentro do prazo estabelecido no calendário definido pelo Núcleo de Estudos Dirigidos.
O controle de integralização da carga horária das atividades dos EDs é feito conforme a
seguinte organização: no total, são disponibilizadas aos alunos 5(cinco) possibilidades de
participação, o que corresponde a 100%(cem por cento) de integralização, sendo
45
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
15%(quinze por cento) pela realização da atividade multimídia, 50%(cinquenta por cento)
pela realização das atividades discursivas (25% cada), 15%(quinze por cento) pela realização
do Simulado Parcial e 20%(vinte por cento) pelo Simulado Geral.
46
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CAPÍTULO 3
3. PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICOPEDAGÓGICA
3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO
A internacionalização da economia, a integração de mercados, as fusões corporativas e a
difusão de direitos são realidades no mundo atual. No entanto, por paradoxal que sejam, tem
significado, também, o revigoramento das culturas locais nos mais diferentes lugares do planeta.
Nesse contexto, dois aspectos fundamentais – e interdependentes – para o desenvolvimento social,
político e econômico de uma nação são relevantes: o nível de escolaridade e a evolução tecnológica,
alcançados pelos seus cidadãos.
A cidade de São Luís, capital do Estado do Maranhão, está localizada, junto com três outros
municípios, na Ilha de São Luís, maior ilha do Arquipélago do Golfão Maranhense. As cidades desses
municípios insulares: São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, além de Alcântara,
estão localizadas na parte continental do Litoral Ocidental Maranhense e formam a Região
Metropolitana de São Luís.
Pela localização geográfica, entre as baías de São Marcos e São José e pelos fatores históricos
do processo de ocupação motivados, principalmente, pela localização, esse conjunto político
territorial, especialmente São Luís, em que pese a sua condição de capital do Estado, concentra,
através dos séculos, o centro cultural intelectual e administrativo do Estado.
O Estado do Maranhão, segundo dados oficiais do Mapa da Pobreza, de 2003, dos municípios
Brasileiros, é um dos mais carentes estados da Federação. A renda média total por domicílio, no
estado, é de 434,65 reais. Nas áreas urbanas, a renda média mensal é de 553,01 reais e, nas áreas
rurais, esse valor é de 215,20. 64,6% da população maranhense vivem em situação de insegurança
alimentar. Quanto à escolaridade, 80, 7% da população não possuem ensino superior. Desse total,
29,5 possuem 01 ano ou menos de estudo, o que impacta diretamente na busca de trabalhos mais
bem remunerados. A maioria da população só usa o sistema público de saúde – 94% da população
não possuem planos de saúde. O saneamento básico existente nos municípios do estado é precário.
Somente um município faz coleta de lixo em todo seu território (São Luís) e nenhum faz coleta
seletiva de resíduos sólidos e tratamento de água e esgoto de forma completa. O IDH do Estado é de
0,639, sendo que, do total de 217 municípios, 53 possuem IDHM médio, 154 baixo e 4 muito baixo.
Segundo o Mapa de Pobreza e Desigualdade dos Municípios Brasileiros de 2003, 56,38 dos
municípios maranhenses possuem incidência de pobreza e 62,86 possuem pobreza subjetiva. O
índice de GINI é de 0,43, o penúltimo da Federação.
Conforme o Atlas do desenvolvimento humano, em 2013 houve avanços nos indicadores
sociais no Maranhão, acima apresentado, apesar de ainda estar abaixo do crescimento médio do
Brasil. Nesses termos, o Estado evoluiu de um IDHM de 0,357, em 1991, para 0,476, em 2000 e
0,639, em 2010. Apesar disso, o IDHM do Estado, ainda, apresenta-se mediano, tendo a composição
do avanço na educação e renda, uma variável importante no melhoramento dos indicadores, apesar
47
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
de haver um problema, em termos de índices de concentração de renda, que não acompanham a
tendência de melhora do IDHM, o que revela uma contradição, refletindo as várias formas de
manifestação da questão social no Estado. Conforme os dados do ADH(2013), a tendência do
indicador de concentração de renda revela que, no ano de 1991, o Estado se encontrava na casa de
0,6, havendo um aumento no ano de 2000 para 0,65 e uma ligeira queda em 2010. É importante
verificar que, ao contrário do IDH, o indicador GINI deve ser o menor possível; no caso do Maranhão,
o valor do índice é comparável a países como a Jamaica e a maioria dos países da áfrica subsaariana.
Esta triste realidade revela a necessidade da análise crítica dos indicadores sociais, pois como falar
em melhoras de IDH, se os índices de concentração de renda perduram em uma tendência
crescente? Nesse contexto, o papel do assistente social, engajado e qualificado para enfrentamento
da questão social, inserido nas instituições de saúde, educação, judiciário, movimentos sociais, é de
extrema relevância. Destarte, a formação profissional de assistentes sociais, no contexto do
Maranhão, fundamenta um projeto político comprometido com a melhoria da qualidade de vida da
população, por meio de uma visão crítico-reflexiva e formação acadêmico-profissional engajada. É
essa situação de pobreza e desigualdade que faz com que seja premente a existência de assistentes
sociais no estado maranhense.
No Maranhão, mais da metade da população de pessoas com deficiência vive em situação de
extrema pobreza (conforme a Organização das Nações Unidas, menos de 1,25 U$ por dia). Por outro
lado, a criação e a ação dos conselhos de direitos da criança e do adolescente, da mulher, do idoso,
dos conselhos comunitários dos bairros, dos diversos fóruns sociais, como de idosos, de creches, de
abrigos, etc. constituem uma rede capilar e expressam uma relativa e crescente “consciência cidadã”,
exigindo do Estado e das entidades da sociedade civil uma efetiva atualização e ampliação das
instâncias de atendimento, o que não vem ocorrendo nas proporções requeridas. O engajamento
dos assistentes sociais nas instituições vem sendo ampliado no Estado, principalmente devido às
severas formas de manifestação da questão social: desemprego, altas taxas de desocupação,
desrespeito aos direitos humanos nas instituições prisionais, alta taxa de criminalidade e homicídios,
precárias condições de saneamento básico e acesso aos serviços básicos de saúde e ao judiciário.
Em termos de ampliação de indivíduos com nível superior completo, houve melhorias apesar
de os percentuais ainda serem baixíssimos e o crescimento ainda ser abaixo da média nacional,
conforme tabela abaixo:
Lugar
Brasil
Maranhão
São Luís
(MA)
% de 25 anos ou mais
com superior completo
(1991)
% de 25 anos ou mais
com superior completo
(2000)
5,75
1,32
% de 25 anos ou
mais com
superior
completo (2010)
6,77
11,27
1,88
5,43
6,21
7,16
13,73
Fonte: Atlas do desenvolvimento humano 2013
Verifica-se que a cidade de São Luís possui um avanço significativo, porém ainda é um valor
muito abaixo dos indicadores educacionais mínimos definidos pela OCDE (2013)1: relatório
“Educação: trampolim para o emprego”. Conforme dados do relatório, o Brasil ocupa a 33° posição
1 OCDE. BRASIL Country Note Panorama sobre a Educação 2013: Indicadores OCDE. Acesso em: nov. 2013. Disponível em:
<http://www.oecd.org/edu/Brazil_EAG2013%20Country%20Note%20%28PORT%29.pdf>. 2013
48
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
entre 35 países, em população adulta com nível superior. Os dado revelam que entre 25 e 34 anos o
percentual de pessoas formadas é de 12, 74% e entre 25 e 64 anos de 11,61%. Comparando com a
Coreia do Sul, o primeiro lugar do ranking, verificamos a discrepância: entre 25 e 34: 63,82 % e entre
25 e 64 anos: 40,41%. Fazendo a comparação com estes indicadores, tanto o Estado do Maranhão
quanto a capital ludovicense possuem números ainda muito baixos.
Conforme o perfil do Atlas do desenvolvimento humano 201, a escolaridade adulta é fator
fundamental na composição do IDH. A escolaridade do adulto revela, ainda, a possibilidade de
inserção dos indivíduos no mundo do trabalho de modo emancipatório, o que os leva a maiores
possibilidades de superação da questão social. Além do Atlas, os relatórios “educations at glade” da
OCDE sempre enfatizam este aspecto de empregabilidade e melhoramento do acesso a empregos
formais. Segundo dados do Atlas do Desenvolvimento Humano 2013, 73,45% da população de 18
anos a mais de idade não completaram o ensino fundamental e 56,05 % o ensino médio. Tais
números revelam a necessidade da formação educacional básica e de profissionais para consolidar
tais políticas públicas. Ao analisar os dados do ensino superior, há um melhoramento percentual,
mas os números ainda são alarmantes; desse modo, em 1991, o Estado possuía 6,21% de indivíduos
com o ensino superior completo, evoluindo, em 2000, para 7,2% e, em 2010, para 13,7%; mesmo
assim, há um extremo déficit na formação de quadros com nível superior no Estado, fato este que
revela a grande necessidade de ampliação de investimentos na área de educação superior para o
combate ao desemprego e precarização do trabalho. Este quadro é evidenciado pela composição da
ocupação em empregos informais (sem carteira) e precarizados no Estado. Conforme os dados
abaixo, constata-se que o melhoramento do acesso à educação coincide com a diminuição de
pessoas ocupadas sem carteira e o aumento de carteiras assinadas:
% de
empregados
com carteira
- 18 anos ou
mais (2000)
38,02
13,57
35,29
% de
empregados
com carteira 18 anos ou
mais (2010)
46,47
22,86
44,72
% de
empregados
sem carteira 18 anos ou
mais (2000)
22,4
21,94
23,57
% de
empregados sem
carteira - 18 anos
ou mais (2010)
19,33
28,13
23,06
Fonte: Atlas do desenvolvimento humano 2013
Em 2010, 73,45% da população de 18 anos ou mais de idade tinham completado o ensino
fundamental e 56,05% o ensino médio. No Maranhão, 44,36% e 28,40% respectivamente. Esse
indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de menos
escolaridade (PNUD, 2013)
49
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Fonte: dados referentes a cidade de São Luís – Perfil do atlas do desenvolvimento humano, PNUD 2013.
A taxa de analfabetismo da população de 25 anos ou mais (quadro acima) revela queda de
1991 a 2000 de 13,9% para 9,7%, chegando a 5,9% pontos percentuais no ano de 2010. Estes dados
são referentes à capital, São Luís. Em termos de pessoas com nível superior, ocorre um avanço, ainda
que lento, o qual passou de 6,3% de indivíduos de 25 anos ou mais, em 1991, para 7,2%, em 2000 e
um grande aumento, no ano de 2010, representado por 13,7%. Esses avanços ainda são muito
pequenos frente aos dados divulgados pela OCDE (2013), fato que justifica a necessidade de
ampliação de cursos de graduação que se contextualizam com o combate, a gestão e a elaboração de
políticas públicas das manifestações da questão social.
São Luís evidencia claramente a carência de serviços de atenção direta à população, públicos
ou privados, com a finalidade de satisfazer necessidades sociais, nas áreas de saúde, educação,
reabilitação, assistência social, habitação e saneamento, atenção especial a crianças e adolescentes,
aos idosos, a pessoas com deficiências, dentre outros.
Este quadro, ainda, apresenta-se mais agravado quando analisados os dados do Mapa da
violência no Brasil de 20132 em que o Maranhão apresenta-se, do ano 2000 ao ano de 2012, em uma
crescente taxa de homicídios, a qual atinge a casa de 282,2% de aumento percentual em taxas de
homicídio, o que equivale a uma taxa de 3,6 mortos a cada 100 mil habitantes, em 2000, para uma
taxa de 13,8 mortos a cada 100 mil, em 2010. Nestes termos, o Maranhão ocupa a maior tendência
de crescimento em mortes a cada 100 mil no nordeste. E, em nível de Brasil, o Maranhão só perde
para o Pará, em termos de crescimento percentual. Vejamos que, para OMS, a taxa normal e
aceitável de homicídios, a cada 100 mil, é de 10 e, a cada 100 mil, verifica-se que as taxas nacionais
estão muito acima do padrão mínimo estipulado pela OMS.
Quando verificamos os dados das capitais, há novo destaque para São Luís, que apresenta o
maior aumento percentual, em nível de Brasil, no período de 2000 a 2010: 267,4%.
Deste modo vejamos a análise conforme o Mapa da Violência no Brasil (2013):
[...] verifica-se que várias capitais do país praticamente triplicam suas taxas
entre os anos 2000 e 2010, como Belém, Fortaleza, Maceió e São Luís,
enquanto outras mais que duplicam seus índices: João Pessoa, Salvador,
Curitiba e Florianópolis. (2013, p.23)
A partir deste quadro, constatam-se a carência e as severas lutas sociais geradas pela falta de
políticas públicas efetivas no Estado e na capital maranhense, fato que justifica a demanda para
formação de assistentes sociais, dentre outras profissões. O curso de Serviço Social da FAMA tem
como foco estudos sobre a realidade maranhense e os estudos macrossociais, compreendendo e
refletindo criticamente sobre essas situações de pobreza, precarização e calamidade, em termos
sociais. Os dados apresentados demonstram como a questão social se manifesta sob as mais severas
roupagens no Estado, ora com o aumento da concentração de renda e ora com a explicites do
aumento vertiginoso das taxas de homicídio por armas de fogo.
50
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Verifica-se, assim, que a demanda de acesso aos serviços assistenciais é crescente e cada vez
mais complexa e que o seu alcance continua sendo desigual. Ainda, com base na taxa de
escolarização líquida no Maranhão, de 10.1, projetada para 2010, comparada com o total de 72mil
alunos matriculados (conforme o Censo da Educação de 2008) verifica-se a existência de um déficit
estimado de 180mil pessoas fora da educação superior, no Estado do Maranhão, dentro da referida
faixa etária de 18 a 24 anos, apenas para cumprir a meta do PNE.
Outrossim, o ensino médio possui mais de 320mil alunos matriculados, o que sugere a
necessidade de 140mil vagas anuais para atender aos egressos desse ciclo.
Para cumprir sua missão educacional, a Faculdade Pitágoras do Maranhão oferece o curso de
Serviço Social com vistas a preencher a lacuna de profissionais qualificados para atender as
demandas locais, realçadas pelos desequilíbrios associados ao prometido desenvolvimento
econômico regional, bem como ao latente surgimento de novos espaços ocupacionais para o
assistente social.
Nesse sentido, estabelece como critério imperioso, o ensino de excelente qualidade,
compatível com o nível de exigência da região, levando em conta que o Estado do Maranhão vem
necessitando, em virtude do surto de crescimento econômico verificado nos últimos anos, de
talentos humanos cada vez mais bem qualificados, não só do ponto de vista profissional, mas
intelectual, científico e de cidadania.
Assim, o Curso de Serviço Social coloca-se como um veículo de resgate do compromisso social
de dar respostas às demandas das pessoas por oportunidades de formação e de inserção no mundo
do trabalho, definindo suas prioridades acadêmicas em função da realidade local.
No que tange, especificamente, à formação de bacharéis em Serviço Social, constata-se que se
trata de um campo profissional em amplo desenvolvimento, já que sua atuação se dá no âmbito das
questões sociais em que existe um leque de possibilidades nas mais diversas áreas.
No setor empresarial, o assistente social atua juntamente com recursos humanos, na gestão
social, prevenção de acidentes do trabalho e responsabilidade social. No setor de saúde, sua
atividade é direcionada para o acompanhamento do paciente e seus familiares, além da orientação e
encaminhamento para utilização de recursos da comunidade. Sua atenção volta-se, também, para
ações pedagógicas de orientação, na busca dos direitos à criança e ao adolescente, à pessoa com
deficiência, ao idoso, à mulher e às minorias étnicas.
Todavia, a formação superior profissional, antes objetivo único do ensino de graduação,
direciona-se, na sociedade contemporânea, a novas perspectivas e questões fundamentais do
aprender a conhecer, a fazer, a conviver e aprender a ser.
Partindo dessa reflexão, o Curso de Graduação em Serviço Social pretende formar profissionais
competentes e atualizados em sua área de atuação, assumindo um compromisso ético-político na
busca do direito à cidadania do ser social, sendo capaz, também, de pensar e compreender os
fenômenos sociais e de construir alternativas para os problemas com os quais se defronta, na esfera
pessoal, profissional e, principalmente, social.
51
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO
Refletir sobre o Projeto Pedagógico do curso de Serviço Social é pensá-lo no contexto
da sociedade e nas relações com o país. Nos dias atuais de crise e busca de superação é
importante inovar, repensar, fazer rupturas, criar uma nova formulação dos vínculos entre
educação e sociedade para orientar o trabalho teórico/prático e as decisões políticas
institucionais. É necessário que o Curso permanentemente, busque desafios para a própria
superação.
O Curso Serviço Social tem presente que, para ter perenidade, deve ser um espaço
permanente de inovação, onde a aprendizagem, o ensino, a atualização do Projeto
Pedagógico, o perfil do profissional, as competências e habilidades, os conteúdos
(conceituais, procedimentais e atitudinais), as disciplinas (unidades curriculares, temas e
conteúdos), as matrizes curriculares, as metodologias de ensino, as atividades de
aprendizagem, o processo de avaliação e a extensão encontrem espaços para discussões e,
consequentemente, revisão de paradigmas, mudança de modelos mentais e de hábitos e
culturas.
Nessa perspectiva de transformação, o Curso Superior de Serviço Social busca atingir
os objetivos propostos, uma vez que vêm oportunizando esse equilíbrio, em momentos de
reflexão conjunta e nas ações recíprocas. A sociedade do nosso tempo é complexa,
caracterizada pelo heterogêneo, múltiplo e diverso. Uma instituição de Ensino Superior
consubstancia-se em um ambiente ideal para o debate pluralista no campo das ideias. Este é
o desafio proposto para o Curso Superior de Serviço Social.
3.2.1 O PDI e as políticas de ENSINO do curso de Serviço Social
Q. 2. Quadro 3.2.1 – O PDI e as políticas de Ensino do Curso de Serviço Social.
PDI
CURSO
PDI
POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar, a
convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional,
respeitando as diretrizes curriculares pertinentes;
Criar Projetos de natureza interdisciplinar, envolvendo as disciplinas do curso e/ou
outros cursos da faculdade;
Criar oportunidades que estimulem a vivência grupal, tais como visitas institucionais,
trabalhos comunitários, observação em lócus de espaços e experiências profissionais
onde as diversas políticas sociais são desenvolvidas;
Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas
metodologias de ensino-aprendizagem adotadas;
52
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
Incentivo ao discente e à autoaprendizagem por meio das atividades orientadas e do
Estudo Dirigido;
Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar,
maximiza a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu
entorno;
Elaborar e executar Projetos para a comunidade do entorno que possam envolver as
disciplinas do Curso;
Elaboração e execução de projeto de oferta de cursos baseados em currículos por
competências e habilidades;
Ministrar oficinas e minicursos por áreas de atuação profissional: saúde, assistência,
educação, previdência, sócio-jurídica, etc;
Elaboração do BSC - Acadêmico para cada curso;
Criar mecanismos de controle metas e ferramentas de interpretação que garantam o
desempenho das habilidades e competências, objetivando a aprovação no ENADE;
Elaboração do banco de conteúdos profissionalizantes essenciais para cada curso e
do banco de conteúdos de conhecimentos prévios;
Revisar e atualizar os conteúdos do curso, em especial das disciplinas específicas,
levando em conta a dinâmica da realidade social;
Homogeneização da avaliação das competências a serem adquiridas (indicadores de
processo); reflexão das avaliações dos conteúdos profissionalizantes e de
conhecimento prévio (ensino-aprendizagem); e avaliação dos conteúdos atitudinais
(testes psicopedagógicos);
Criar diversas ferramentas de avaliação processuais com vista à apreensão dos
conteúdos profissionais, relacionais e atitudinais;
Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no aluno o
interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não
presencial;
Analisar e interpretar filmes, músicas, poemas, reportagens e aplicar dinâmica de
grupo;
Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de
prioridades, baseada na avaliação institucional e nas Diretrizes Curriculares Nacionais;
Realizar revisões do PPC com a participação dos professores do Curso e o apoio do
NDE;
Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias,
com envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos
de outros eventos de que professores e alunos tenham participado;
Promover Encontros, Ciclo de Palestras, Fóruns de discussão, Ações Sociais,
Minicursos em parceria com Instituições, Conselhos e Secretarias Municipais e
Estaduais e também de fomento a Iniciação científica;
Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão.
Fomentar o incentivo à permanência no curso, por meio do aumento da oferta de
bolsas estudantis integrais e parciais.
3.2.2 O PDI e as políticas de EXTENSÃO do curso
Q. 3. Quadro 3.2.2 – O PDI e as políticas de extensão do Curso.
53
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
PDI
CURSO
POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO PDI E DO CURSO
Aperfeiçoamento das atividades de extensão nos cursos, à luz da
autoavaliação institucional e de cursos;
Incentivar os alunos para a organização de atividades de extensão; e criar
mecanismos de divulgação e participação nas atividades de extensão;
Ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente, onde for
considerado mais necessário o estreitamento das relações entre a teoria e prática;
Realizar visitas Institucionais às comunidades para executar atividades que beneficiem
a comunidade com o conhecimento gerado no Curso;
Oferecimento de cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas
da comunidade, detectadas mediante sondagem sistemática;
Elaborar e executar Projetos de Extensão que estejam de acordo com as demandas
das comunidades do entorno da IES;
Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de
ações sociais, envolvendo o aluno com diferentes possibilidades de atuação no
sentido de reduzir as mazelas sociais e promover a disseminação do conhecimento do
bem público;
Promover Ações Sociais, Oficinas, Palestras socioeducativas com vista à orientação
das comunidades para o exercício da cidadania;
Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da instituição a serviços
específicos prestados à comunidade;
Realizar parcerias para a promoção de Eventos locais/regionais com outras
Instituições que se relacionam com a profissão;
Divulgação das extensões que gerem recursos financeiros para ajudar no custeamento
das despesas fixas da Instituição;
Elaborar materiais de divulgação contendo logomarca da IES;
Buscar parcerias que possibilitem o cofinanciamento das ações promovidas pelo
Curso;
Estabelecimento de estratégias para parcerias na busca de recursos financeiros
externos, governamentais ou não governamentais, desde que compatíveis com as
normas e políticas da instituição;
Elaborar Projetos para a realização de eventos a fim de buscar recursos financeiros
em Instituições de fomento ao desenvolvimento científico.
3.3 OBJETIVOS DO CURSO
Os objetivos do curso de Serviço Social foram concebidos e implementados, buscando uma
excelente coerência, em uma análise sistêmica e global, com os aspectos: perfil profissional do
egresso, estrutura curricular e contexto educacional.
Nesse contexto, ao se definir o BSC do curso de Serviço Social, foi delineado o perfil
profissional do Assistente Social a ser formado pela Faculdade Pitágoras do Maranhão e foram
estabelecidos os principais objetivos do curso à luz das DCN’s em Serviço Social, de acordo com a
Resolução CNE/ CES No.15 de 13 de março de 2002.
54
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Assim, o curso de Serviço Social, da Faculdade Pitágoras do Maranhão tem como OBJETIVO
PRINCIPAL:
Formar um profissional que deverá estar apto a atuar em organizações públicas, privadas, não
governamentais e nos movimentos sociais, através de contratação direta ou através de consultoria.
O assistente social deverá atuar na elaboração, implementação, execução, monitoramento e
avaliação de políticas sociais, voltados para a defesa da cidadania, para equidade e justiça social, para
o fortalecimento de indivíduos e grupos sociais e para o desenvolvimento social.
Os seguintes Objetivos Específicos foram definidos:


Atuar na elaboração, implementação, execução e avaliação de políticas sociais voltadas para
a defesa da cidadania e para equidade e justiça social;
Atuar na prestação de consultoria em instituições governamentais e não governamentais na
elaboração de projetos, diagnósticos e perfis socioeconômicos e ambientais, ministrar cursos
de inter-relação social.
E as seguintes Competências foram definidas, de acordo com as áreas de atuação do
profissional egresso almejado:












Conhecer as teorias da constituição e desenvolvimento das políticas sociais, bem como sua
legislação, características, formulação e gestão;
Conhecer a questão social, o sistema de proteção social, as novas formas de regulação social
e as transformações no mundo do trabalho;
Conhecer o papel dos sujeitos políticos na formulação das políticas sociais públicas e
privadas;
Conhecer o papel das políticas sociais na constituição da esfera pública e o significado do
debate governamental e não governamental;
Conhecer aspectos históricos e geopolíticos necessários à compreensão da sociedade e as
diferentes culturas/identidades/papéis sociais;
Conhecer, articular e promover a inter-relação de temas contemporâneos pertinentes à
questão social;
Conhecer a interface e correlação de forças entre a questão social e os movimentos e classes
sociais;
Conhecer o processo de elaboração e gestão de projetos acadêmicos, técnicos e de
consultoria;
Conhecer os diferentes instrumentos de cooperação técnica e científica e metodologias de
monitoramento e avaliação;
Conhecer as técnicas de atendimento individual e em grupo;
Conhecer os fundamentos da construção de projetos sociais e de intervenção profissional;
Conhecer as teorias organizacionais e os modelos gerenciais da organização do trabalho.
3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO
55
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
O perfil profissional do curso de Serviço Social busca expressar, de maneira excelente, as
competências do egresso, definidas de acordo com as DCN’s, conforme foi apresentado no BSC do
curso.
Nesse contexto, deve ter como pressupostos essenciais o compromisso de atuar no contexto
socioeconômico e político do país, ser um profissional e cidadão comprometido com os interesses e
desafios da sociedade contemporânea e capaz de acompanhar a evolução científica e tecnológica da
sua área de atuação, mantendo adequado padrão de ética profissional, conduta moral e respeito ao
ser humano.
O curso de Serviço Social da Faculdade Pitágoras do Maranhão busca formar um profissional
que deverá estar apto a atuar em organizações públicas, privadas, não governamentais e nos
movimentos sociais, através de contratação direta ou através de consultoria.
O assistente social deverá atuar na elaboração, implementação, execução, monitoramento e
avaliação de políticas sociais, voltados para a defesa da cidadania, para equidade e justiça social, para
o fortalecimento de indivíduos e grupos sociais e para o desenvolvimento social.
Assim, buscar-se-á formar um Profissional que atue nas expressões da questão social,
formulando e implementando propostas de intervenção para seu enfrentamento, com capacidade
de promover o exercício pleno da cidadania e a inserção criativa e propositiva dos usuários do
Serviço Social no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho.
3.5 ESTRUTURAS CURRICULARES
A estrutura curricular implantada no curso de Serviço Social, da Faculdade Pitágoras do
Maranhão, busca contemplar, de maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, os aspectos:
flexibilidade, interdisciplinaridade, compatibilidade da carga horária total (em horas) e articulação da
teoria com a prática.
Ao apresentar uma matriz curricular absolutamente inovadora, o curso tem como
preocupação realizar um currículo voltado ao atendimento do perfil definido para o profissional,
buscando atender ao desenvolvimento de competências e habilidades gerais descritas na Resolução
CNE/ CES No. 15 de 13 de março de 2002, que institui as DCN’s em Serviço Social, sem perder de vista
o mercado de trabalho na articulação orgânica com as tendências da profissão na sociedade
contemporânea.
FLEXIBILIDADE
A flexibilidade pode ser verificada, no curso de Serviço Social, por meio das atividades
complementares, componente obrigatório na sua estrutura curricular que perfaz um total de 150
horas do currículo. Além disso, a estrutura proposta oferece uma disciplina OPTATIVA, sendo a
disciplina LIBRAS uma opção, conforme prevê o Decreto n. 5.626 (BRASIL, 2005b).
INTERDISCIPLINARIDADE
A interdisciplinaridade é contemplada no currículo do Curso de Graduação em Serviço Social,
que aborda as diversas áreas de conhecimento, habilidades, atitudes e valores éticos, fundamentais
56
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
à formação profissional. Esta interdisciplinaridade pode ser comprovada na disciplina Institucional
Metodologia Científica e nas disciplinas DE ÁREA. Nessas disciplinas, os alunos terão conhecimento
dos conteúdos interdisciplinares, além de conviverem com os colegas de outros cursos da instituição.
Nesse sentido, a estrutura curricular foi organizada de forma a oferecer situações de aprendizagem
ao longo do curso que assegurem uma formação técnica, humanística e política do graduando.
ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA
A articulação da teoria com a prática é contemplada na abordagem dos diversos conteúdos
componentes do SISCON do curso, tanto nas disciplinas DE ÁREA como nas disciplinas DO CURSO,
observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo, na prática e no exercício das atividades, a
aprendizagem da arte de aprender; busca a abordagem precoce de temas inerentes às atividades
profissionais de forma integrada, sem perda dos conhecimentos essenciais ao exercício da profissão;
compromete o aluno com o desenvolvimento científico e a busca do avanço tecnológico. Neste
contexto, a estrutura curricular desenvolvida possui forte coerência com o perfil traçado para o
profissional egresso do curso. Esta estrutura foi organizada de forma a propiciar uma articulação
dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio
comunitário, o básico e o profissionalizante, de modo que assegure, ao longo do curso, a formação
científico-ético-humanista do profissional almejado e que agregue diversas competências necessárias
ao desenvolvimento do empreendedorismo, com autonomia no pensar e decidir.
Na elaboração curricular, foram adotados, também, princípios que promovem a organização
do curso, partindo do geral para o específico, em níveis crescentes de complexidade e em sucessivas
aproximações. Assim, uma sequência de conhecimentos definirá os objetivos a serem alcançados novos conhecimentos e habilidades (cognitivos, afetivos e psicomotores) são introduzidos em
momentos subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo as interligações com as
informações previamente aprendidas. Deste modo, o estudante vai, gradualmente, apropriando-se
do conhecimento, em uma maior amplitude e profundidade, havendo uma concentração maior de
disciplinas técnicas e específicas, à medida que o estudante vai avançando no curso.
COMPATIBILIDADE DE CARGA HORÁRIA
A compatibilidade da carga horária total cumpre a determinação da Portaria MEC 03/2007, de
02 de julho de 2007. Todas as disciplinas são organizadas e mensuradas em horas-relógio de
atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo. A matriz curricular do Curso de Serviço Social,
da Faculdade Atenas Maranhense, foi concebida com um total de 3000 (Três) mil horas distribuídas
em disciplinas teórico-práticas, partilhadas em eixos temáticos denominados - Núcleos Curriculares.
Dentro dessa carga horária, estão previstas 450 (quatrocentas e cinquenta) horas de Estágio
Supervisionado, perfazendo um total de 15% (quinze por cento) da carga horária do curso, além das
Atividades Complementares de Interesse Individual, que incluem os ED’s,totalizando 150 horas.
Estão previstas, também, 120 horas de TCC em disciplinas que recebem o mesmo nome e 60 horas
da disciplina Libras.
POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
57
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
As Políticas de Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99 e Decreto nº 4.281/02) estão
contempladas, transversalmente, em todas as disciplinas do curso, como tema recorrente e na
disciplina de Terceiro Setor, Meio Ambiente e Sustentabilidade.
EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
O tema “Educação das Relações Étnico-Raciais" e para o ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Indígena (Lei nº 11.645 de 10/03/08 e Resolução CNE/CP nº 01, de 17/06/2004) está
inserido na seguinte disciplina: Sociologia, Formação Social e Histórica do Brasil e também está
contemplada, transversalmente, em disciplinas do curso que tratam de igualdade de direitos e em
atividades complementares.
EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
A Educação em Direitos Humanos (Parecer CP/CNE N° 8, de 06/03/2012, que originou a
Resolução CP/CNE N° 1, de 30/05/2012 ) está contemplada, transversalmente, disciplinas do curso,
como tema recorrente.
LIBRAS
A disciplina de Libras é oferecida como optativa conforme prevê o Decreto n. 5.626 (BRASIL,
2005b).
A Estrutura Curricular está pautada nas diretrizes do curso, garantindo a interdisciplinaridade,
a flexibilidade e as especificidades da educação especial por meio do Atendimento Educacional
Especializado. Dessa forma, compreende a necessidade de acessibilidade específica, desde as
adaptações arquitetônicas até a flexibilidade curricular. Entende-se que as especificidades dos alunos
público-alvo da educação especial requerem do Colegiado do Curso estudos e organizações de
recursos pedagógicos e de acessibilidade atitudinal, arquitetônica, metodológica, programática,
instrumental, nas comunicações e digital.
3.5.1. Matriz Curricular
A seguir é apresentada a Matriz Curricular que foi revisada pelo NDE e aprovada pelo
Colegiado de Curso, para 2015.1 do curso de Serviço Social.
1º SEMESTRE
DISCIPLINA
Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do
Serviço Social I
Formação Social, Histórica e Política do Brasil
Filosofia
Antropologia
Metodologia Científica
CARGA
CARGA
CARGA
HORÁRIA HORÁRIA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA COMPLEM
60
0
60
60
60
60
0
0
0
0
58
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
E. D. 1
SUBTOTAL
TOTAL GERAL
10
300
10
10
310
2º SEMESTRE
CARGA
CARGA
CARGA
HORÁRIA HORÁRIA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA COMPLEM
DISCIPLINA
Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do
Serviço Social II
Questão Social e Serviço Social
Sociologia
Psicologia Social
Ciência Política
E. D. 2
SUBTOTAL
TOTAL GERAL
60
0
60
60
60
60
10
300
0
0
0
0
10
10
310
3º SEMESTRE
CARGA
CARGA
CARGA
HORÁRIA HORÁRIA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA COMPLEM
DISCIPLINA
Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do
Serviço Social III
Trabalho e Sociabilidade
Economia Política
Estatística e Indicadores Sociais
Acumulação Capitalista e Desigualdade Social
E. D. 3
SUBTOTAL
TOTAL GERAL
60
0
60
60
60
60
10
300
0
0
0
0
10
10
310
4º SEMESTRE
DISCIPLINA
Administração e Planejamento em serviço Social
Direito e Legislação Social
Comunicação na Prática do Assistente Social
CARGA
CARGA
CARGA
HORÁRIA HORÁRIA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA COMPLEM
60
0
60
0
60
0
59
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Política Social I
Serviço Social e Processo de Trabalho
E. D. 4
SUBTOTAL
TOTAL GERAL
60
60
10
300
0
0
10
10
310
5º SEMESTRE
DISCIPLINA
Ética Profissional e Serviço Social
Oficina de Instrumentalidade em Serviço Social
Serviço Social na Área de Saúde e Previdência Social
Pesquisa Social I
Políticas Sociais II
E. D. 5
SUBTOTAL
TOTAL GERAL
CARGA
CARGA
CARGA
HORÁRIA HORÁRIA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA COMPLEM
60
0
60
0
60
0
60
0
60
0
10
10
300
10
310
6º SEMESTRE
DISCIPLINA
Serviço Social na Área da Assistência
Gestão Social
Pesquisa Social II
Optativa
Políticas Setoriais
Estágio Supervisionado em Serviço Social I
E. D. 5
SUBTOTAL
TOTAL GERAL
CARGA
CARGA
CARGA
HORÁRIA HORÁRIA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA COMPLEM
60
0
60
0
60
0
60
0
60
0
150
0
10
300
10
460
7º SEMESTRE
DISCIPLINA
Serviço Social na Educação
CARGA
CARGA
CARGA
HORÁRIA HORÁRIA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA COMPLEM
60
0
60
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Classes e Movimentos Sociais
Políticas Setoriais Contemporâneas
Tópicos Especiais I
Trabalho de Conclusão de Curso I
Estágio Supervisionado em Serviço Social II
E. D. 7
SUBTOTAL
TOTAL GERAL
60
60
60
60
150
300
0
0
0
0
0
10
10
460
8º SEMESTRE
DISCIPLINA
Análise das Políticas Sociais
Terceiro Setor, Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Optativa
Tópicos Especiais II
Trabalho de Conclusão de Curso II
Estágio Supervisionado em Serviço Social III
E. D. 8
SUBTOTAL
TOTAL GERAL
CARGA
CARGA
CARGA
HORÁRIA HORÁRIA HORÁRIA
TEÓRICA PRÁTICA COMPLEM
60
0
60
0
60
0
60
0
60
0
150
0
10
300
10
460
RESUMO DA MATRIZ
TIPO
TOTAL DA CARGA HORÁRIA TEÓRICA
TOTAL DA CARGA HORÁRIA PRÁTICA
ATIVIDADES COMPLEMENTARES (ED = 80)
TOTAL CARGA HORÁRIA TCC
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
TOTAL
CH
2280
0
150
120
450
3000
61
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
3.5.2. Ementário
EMENTÁRIO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
BACHARELADO
1° Semestre
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HIDTÓRICOS TEÓRICOS E METODOL´0GICOS DO SERVIÇO SOCIAL I
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
O Processo sociohistórico da emergência do Serviço Social na Europa e nos Estados Unidos frente à
expansão do sistema capitalista. A origem do Serviço Social latino-americano e brasileiro e as
principais influências teórico-metodológicas; a intervenção profissional dos anos 30-50.
DISCIPLINA: FORMAÇÃO SOCIAL, HISTÓRICA E POLÍTICA DO BRASIL
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
Estudo das principais matrizes de identidade e poder presentes na história do Brasil desde a
colonização até a atualidade, elencando os principais acontecimentos e seus desdobramentos na
formação, na produção e reprodução da nação brasileira e seus elementos para a
contemporaneidade.
3 DISCIPLINA: FILOSOFIA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
62
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Origem do pensamento filosófico. Senso comum, ciência, filosofia. A importância da filosofia para o
Serviço Social. As tradições filosóficas que influenciaram o Serviço Social: pragmatismo,
funcionalismo, estruturalismo, neotomismo, fenomenologia e marxismo.
DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
Conceitos fundamentais da Antropologia. A relação dialética entre o material e o simbólico na
construção das identidades sociais das subjetividades. Imaginário, representações sociais e
expressões culturais de diferentes grupos sociais, com ênfase na sociedade brasileira e de suas
particularidades regionais.
DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
Conceitos Essenciais. Processo de Elaboração do Trabalho Científico. Processo de Construção do
Trabalho Acadêmico. Pesquisa Científica. Coleta de dados. Etapas de Desenvolvimento de um
Trabalho Científico. Formato Acadêmico. Tipos de Trabalhos Acadêmicos.
2° Semestre
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLOGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
63
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
As transformações mundiais ocorridas no segundo pós-guerra. O saber e o fazer profissional e seus
significados no período de 40-80 refletindo o movimento de reconceituação da América Latina e suas
expressões no Brasil. As principais vertentes que influenciaram o Serviço Social nesse contexto.
DISCIPLINA: QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
A emersão da Questão Social no modo de produção capitalista e sua relação com o Serviço Social. As
múltiplas expressões da questão social no cenário contemporâneo e suas implicações na realidade
brasileira. O exercício profissional no enfrentamento das expressões da questão social.
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
Compreensão da Sociologia como instrumento de conhecimento e interpretação da realidade social.
Compreensão das transformações da sociedade capitalista e dos fenômenos da inclusão e da
exclusão social. Análise da inter-relação ser humano/sociedade/trabalho, a partir de diferentes
teorias sociológicas. A Sociologia como ciência: objeto e método. Conceitos sociológicos
fundamentais.
DISCIPLINA: PSICOLOGIA SOCIAL
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3h/a
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
64
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Introdução à Psicologia, como ciência que estuda o comportamento humano, identificando o aspecto
social deste enfoque e buscando a compreensão dos papéis sociais. A psicologia e sua diversidade:
breve contextualização. Principais Matrizes Teóricas do debate contemporâneo das relações
indivíduo, grupos e sociedade. Categorias fundamentais da psicologia social: indivíduo, cultura e
personalidade, identidade, consciência e alienação. A constituição da subjetividade no processo de
produção e reprodução da vida social. Termos da Psicologia Social: Relações sociais, processo grupal,
liderança, inclusão e exclusão social.
DISCIPLINA: CIÊNCIA POLÍTICA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
Introdução ao pensamento político clássico e a gênese da Ciência Política. A teoria política moderna
e a formulação de alguns conceitos centrais da Ciência Política tais como sociedade civil, Estado,
poder, burocracia, regimes políticos e cidadania. Temas atuais da política contemporânea: soberania,
democracia, socialismo, cidadania.
3° Semestre
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLOGICOS DO SERVIÇO SOCIAL
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
O processo de redemocratização no Brasil e a renovação do Serviço Social nos anos 80. O
pensamento crítico-marxista no arcabouço teórico-metodológico do Serviço Social.
DISCIPLINA: TRABALHO E SOCIABILIDADE
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
65
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Ementa:
O significado ontológico-social do trabalho na constituição do ser social. O trabalho enquanto
atividade humano-genérica. Práxis, objetivações humanas e a construção da subjetividade. Trabalho
alienado e sociabilidade no capitalismo. Leitura da teoria social de Marx e pensadores vinculados à
tradição marxista: Lenin, Althusser, Gramsci e Lukacs.
DISCIPLINA: ECOMOMIA POLÍTICA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
Economia Política Clássica. A crítica Marxista da Economia Política. A Economia Keynesiana. Papel do
Estado na Economia. As Mudanças Contemporâneas no padrão de acumulação e suas expressões na
economia brasileira e internacional.
DISCIPLINA: ESTATÍSTICA E INDICADORES SOCIAIS
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
Fundamentos da estatística. Teoria da amostragem. Fases do trabalho estatístico. Apresentação
tabular. Representação gráfica. Medidas de posição. Medidas de dispersão. Medidas de assimetria.
Medidas de curtose. Conceitos básicos das probabilidades. Números e Índices. Metodologias e
Problematização do uso de indicadores.
DISCIPLINA: ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E DESIGUADADE SOCIAL
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
66
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Perspectivas de desenvolvimento desigual nas estruturas fundiária e industrial e a reprodução da
pobreza e da exclusão social nos contextos urbano e rural. As perspectivas contemporâneas de
desenvolvimento e seus reflexos nas condições socioambientais. A constituição dos direitos humanos
e sociais no contexto brasileiro na formação democrática e cidadã.
4° Semestre
DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
As teorias organizacionais e os modelos gerenciais na organização do trabalho e nas políticas sociais.
Planejamento e gestão de serviços nas diversas áreas sociais. Elaboração, coordenação e execução
de programas e projetos na área de Serviço Social. Funções de Administração e Planejamento em
órgãos da Administração pública, empresas e organizações da sociedade civil.
DISCIPLINA: DIREITO E LESGISLAÇÃO SOCIAL
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
A concepção de direito individual e social, e a legislação social vigente. Os mecanismos jurídicoinstitucionais que normatizam as relações entre as organizações públicas e privadas e a população
usuária. Apresentação da Constituição Federal, Consolidação das Leis do Trabalho, Lei Orgânica da
Assistência Social, Estatuto da Criança e do Adolescente, Estatuto do Idoso, Estudo dos Direitos
Humanos e dos mecanismos internacionais de regulação social.
DISCIPLINA: SERVIÇO SOCIAL E PROCESSO DE TRABALHO
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3h/a
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
67
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Ementa:
O trabalho como elemento fundante do ser social. Especificidade do trabalho na sociedade burguesa
e a inserção do Serviço Social na divisão sociotécnica do trabalho, enquanto uma especialidade do
trabalho coletivo. O trabalho do assistente social frente aos novos padrões da acumulação capitalista
e a regulação social. As demandas postas ao Serviço Social nos diversos espaços ocupacionais.
DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO NA PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
Conceito de Comunicação. Práticas comunicacionais. Novas tecnologias em comunicação e Serviço
Social. Utilização de técnicas de comunicação na prática profissional. Técnicas de produção textual
em Serviço Social.
DISCIPLINA: POLÍTICA SOCIAL I
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
As teorias explicativas da constituição e desenvolvimento das políticas sociais. Gênese sócio-histórica
do Welfare State no cenário mundial. As transformações do mundo contemporâneo e a Crise do
Welfare State. Os paradigmas emergentes das políticas sociais.
5° Semestre
DISCIPLINA: OFICINA EM INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
68
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Conhecimento e aplicação de instrumental técnico-operativo e as novas tecnologias utilizadas pelo
Serviço Social que se efetivem nas intervenções com indivíduos, famílias, redes, grupos e populações
relacionadas a programas dentro do contexto da prática profissional.
DISCIPLINA: PESQUISA SOCIAL I
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
A base conceitual para a compreensão da pesquisa social. Métodos e técnicas de pesquisa
quantitativa e qualitativa. O relatório de pesquisa. A importância da pesquisa no campo das ciências
sociais. Articulação entre a teoria e a pratica da pesquisa social.
DISCIPLINA: ÉTICA PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
Fundamentos ontológico-sociais da dimensão ético-moral da vida social e seu rebatimento na ética
profissional do Assistente Social. O processo de constituição de um ethos profissional, o significado
de seus valores e as implicações eticopolíticas de seu trabalho. As questões éticas atuais. Os códigos
de Ética Profissional na história do Serviço Social.
DISCIPLINA: SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DE SAÚDE E PREVIDÊNCIA SOCIAL
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
Análise histórica das políticas de saúde e previdência social: determinantes políticos,
socioeconômicos, ambientais e institucionais, no âmbito da relação Estado e Sociedade. As políticas
de saúde e da previdência social no contexto da Seguridade Social. A relação de previdência pública e
privada. O trabalho do Assistente Social nas Instituições de saúde e de previdência social.
69
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: POLÍTICA SOCIAL II
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
A questão social e a trajetória das políticas sociais no cenário brasileiro. O papel dos sujeitos políticos
na formulação das políticas sociais públicas e privadas. A agenda pública a partir dos anos 90 e as
alterações na regulação social no Estado brasileiro.
6° Semestre
DISCIPLINA: PESQUISA SOCIAl II
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
O processo de realização da pesquisa: da revisão do projeto e aprofundamento da literatura
selecionada, prática da coleta de dados e análise dos mesmos segundo perspectiva teórica adotada,
a execução do relatório de pesquisa.
DISCIPLINA: POLÍTICAS SETORIAIS
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa: O Serviço Social e a sua inserção nas políticas setoriais. A formulação de políticas para
crianças e adolescentes nos diferentes contextos históricos econômicos e políticos. A política de
proteção à infância e adolescência: Estatuto da criança e do adolescente. A Política Nacional do
idoso. Contribuição do Serviço Social na busca de alternativas de intervenção face as expressões da
questão social relacionadas a infância e adolescência e à pessoa idosa.
DISCIPLINA: GESTÃO SOCIAL
70
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
Gestão de serviços sociais na área social. Funções de administração e planejamento nas esferas
pública, privada e organizações não governamentais. Elaboração, coordenação e execução de
programas e projetos na área de Serviço Social. A gestão participativa.
DISCIPLINA OPTATIVA :
Escolher entre Libras e Questão Regional
DISCIPLINA: SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA ASSSISTÊNCIA
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
O Estado brasileiro e a assistência social. A compreensão da assistência e o paradigma do direito. A
política de assistência social: legislação, financiamento, gestão e controle social. Papel e atribuições
do assistente social na Política de Assistência Social.
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL I
CARGA HORÁRIA TOTAL: 150h/a
Ementa:
Inserção do aluno no exercício teórico-prático nos diversos espaços ocupacionais de atuação do
profissional. A dimensão investigativa e interventiva do Assistente social. Análise da realidade
institucional e do espaço de atuação profissional.
71
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
7° Semestre
DISCIPLINA: SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
O papel da escola pública para a formação da cidadania popular. Saber pensar e aprender com base
na consciência crítica. A atuação do Serviço Social na política de educação. Compreender a
importância do Serviço Social nos diversos níveis de ensino, observando as instituições formadoras
como manifestação da questão social.
DISCIPLINA: POLÍTICAS SETORIAIS CONTEMPORÂNEAS
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
As relações de gênero enquanto construções sociais. As principais abordagens teóricas do conceito
de gênero. As políticas sociais e a questão de gênero. Identidade profissional, gênero e Serviço Social.
As políticas sociais voltadas para a pessoa deficiente. A defesa de direito, a participação e o controle
social e os conselhos de direito.
DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS I
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
O Serviço Social e a sua inserção no sistema sócio jurídico. Práticas profissionais no sistema sócio
jurídico: espaços de atuação, atribuições, limites e possibilidades de intervenção..Temas atuais de
Política Social.
72
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3h/a
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
As bases teóricas sobre as classes sociais e sujeitos coletivos. A estrutura de classe na sociedade
brasileira e as suas manifestações sócio-político-culturais. Movimentos Sociais em suas relações de
classe, gênero e étnico-raciais.
DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I (TCC I)
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
A implementação do processo investigativo. Orientação na organização e sistematização dos dados
coletados. Análise e Interpretação dos dados coletados. Estrutura do relatório final de pesquisa.
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL II
CARGA HORÁRIA TOTAL: 150h/a
Ementa:
Exercício teórico-prático do aluno no campo de estágio.
8° Semestre
DISCIPLINA: ANALISE DE POLÍTICA SOCIAIS
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
73
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Ementa:
Análise de propostas e desempenhos de políticas sociais. Construção de quadro de referência
explicativo à luz de abordagens e modelos correntes. Análise empírico-factual de políticas sociais
concretas. Técnicas de análise de políticas sociais. Avaliação qualitativa, quantitativa, de impactos e
de produtos. Construção de indicadores sociais.
DISCIPLINA: TERCEIRO SETOR, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
Modelos de desenvolvimento e sustentabilidade econômica, social e ambiental. Difusão tecnológica,
risco e modernidade. Alternativas e possibilidades no contexto atual para a procura de um
desenvolvimento sustentável. Políticas públicas para o desenvolvimento sustentável. Implementação
da Agenda 21 no Brasil. Responsabilidade Social e Terceiro Setor.
DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS II
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
Direitos Humanos e Serviço Social Violação de Direitos Humanos. Temas atuais que envolvem o
trabalho do assistente social.
DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II (TCC II)
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
Elaboração da Monografia. Discussão e aprofundamento da temática estudada pelo aluno no projeto
de pesquisa. Análise do resultado do processo investigativo. Relatório Final.
74
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL III
CARGA HORÁRIA TOTAL: 150h/a
Ementa:
Exercício teórico-prático do aluno no campo de estágio.
OPTATIVAS
DISCIPLINA: OPTATIVA: QUESTÃO REGIONAL
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
As expressões da questão social emergentes no Maranhão. Atuação social nas áreas de saúde, do
trabalho, da habitação, da assistência social e da educação considerando o universo geo-político da
região. A configuração sócio-econômica-política e cultural e as gestões administrativas e as forças
sociais existentes neste contexto urbano e rural.
DISCIPLINA OPTATIVA : LIBRA E QUESTÃO SOCIAL
CARGA HORÁRIA TOTAL: 60h/a
Ementa:
Educação inclusiva. Conceito de Libras, Fundamentos históricos da educação de surdos. Legislação
específica. Aspectos Linguísticos de Libras.
75
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES
Os conteúdos curriculares implantados no curso de Serviço Social buscam possibilitar, de
maneira excelente, o desenvolvimento do perfil profissional do egresso, considerando, em uma
análise sistêmica e global, os aspectos: atualização, adequação das cargas horárias (em horas) e
adequação da bibliografia.
Os conteúdos curriculares foram agrupados em disciplinas que compõem a estrutura
curricular do curso. Todos os conteúdos de cada disciplina da estrutura curricular foram
cadastrados no SISCON do curso e foram classificadas em: disciplinas institucionais,
disciplinas da área e disciplinas do curso (profissionalizantes).
DISCIPLINA INSTITUCIONAL DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
1. Metodologia Científica.
DISCIPLINAS DE ÁREA DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
1. Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I;
2. Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II;
3. Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III;
4. Serviço Social e Processo de Trabalho;
5. Serviço Social na área da Saúde e Previdência Social;
6. Serviço Social na Área da Assistência.
DISCIPLINAS DE CURSO (PROFISSIONALIZANTES) DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
O Curso de Serviço Social apresenta as seguintes disciplinas de curso, agrupadas em eixos
temáticos denominados – Núcleos Curriculares, a saber:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I;
Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social II;
Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III;
Serviço Social e Processo de Trabalho;
Administração e Planejamento em Serviço Social;
Serviço Social na área da Saúde e Previdência Social;
Serviço Social na Área da Educação.
3.7 METODOLOGIA
As atividades pedagógicas buscam apresentar uma excelente coerência com a metodologia
implantada.
Nos discursos sobre educação, parece sempre haver um consenso de que a educação visa
fundamentalmente à preparação para o exercício da cidadania, cabendo ao curso formar acadêmicos
76
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
com conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, ética, formas de pensar para atuar na sociedade,
através de uma aprendizagem significativa.
A Faculdade Pitágoras do Maranhão possui um consenso de que não há mais espaço para a
concepção pedagógica tradicional; o currículo está organizado por um conjunto de disciplinas
interligadas onde os conteúdos se apoiam numa organização flexível, num esforço de romper o
caminho linear com foco em ensinar e aprender, com significado que implica interações com
caminhos diversos, percepção das diferenças, na busca constante de todos os envolvidos na ação de
conhecer.
O curso de Serviço Social está refletindo sobre todas as mudanças que se fazem necessárias
para que passe da intenção à ação de tornar o curso mais humano, mais justo e mais acolhedor para
quem nele busca formação cidadã. Na realidade, todas as ações são no sentido de romper com a
perspectiva tradicional para a perspectiva construtivista, dialógica e crítica, tendo o conhecimento
como instrumento de transformação social, onde professor e aluno interagem no processo de
ensino-aprendizagem.
O principal papel na promoção de uma aprendizagem significativa é desafiar os conceitos já
aprendidos, para que se reconstruam de forma mais ampliada, colocando diante de um novo desafio
com relação ao planejamento das aulas, no sentido de buscar formas de provocar instabilidade
cognitiva. Planejar uma aula significativa quer dizer, em primeira análise, buscar formas criativas e
estimuladoras de desafiar as estruturas conceituais dos alunos. Segundo Ausubel (1982),
é indispensável, para que haja uma aprendizagem significativa, que os alunos se prédisponham a aprender significativamente.
Promover a aprendizagem significativa é parte de um projeto educador libertador. Nesse
sentido, o curso de Serviço Social tem a convicção de que é necessário insistir em um real processo
de transformação da prática. Dessa forma, o curso vem buscando estratégias de ensinoaprendizagem, utilizando metodologias tais como: mapas conceituais, metodologias baseadas em
projetos, tecnologias interativas de ensino, visitas técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de
caso, problematização, grupos de verbalização e grupo de observação, metodologias de simulação,
oficinas (workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade cerebral, seminários, aprendizagem
baseada em problema, etc.
O curso de Serviço Social desenvolve, em todas as suas disciplinas, a ideia de que o projeto
pedagógico não deve ficar no nível filosófico de uma espécie de ideário, ainda que contemplando
princípios andragógicos e nem em nível sociológico de contemplação de um diagnóstico. Buscou em
suas ações resgatar nos educadores o valor do planejamento, da busca de novas metodologias mais
atualizadas e mais condizentes com o perfil do ingressante na atualidade.
A função do projeto pedagógico, portanto, tem sido de ajudar a resolver problemas, utilizar os
conhecimentos adquiridos na prática e, portanto, uma metodologia de trabalho que possibilita
ressignificar a ação de todos os envolvidos no curso, buscando, em cada disciplina ofertada, decifrar
as competências necessárias para que o egresso consiga obter uma boa empregabilidade e,
fundamentalmente, esteja preparado para o exercício da cidadania, analisando e avaliando que
conteúdos profissionalizantes e de conhecimentos prévios são essenciais para se alcançar as
competências e, consequentemente, o perfil do egresso desejado do curso.
77
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
O procedimento metodológico para execução das aulas compreenderá atividades de
aprendizagem teórico/ práticas e atividades de aprendizagem orientadas. As aulas ministradas serão
desenvolvidas nesta sequência: Introdução – exposição em linhas gerais pelo professor e conversas
informais com o grupo quanto ao assunto do dia. Desenvolvimento – explicação do assunto pelo
professor, bem como a construção e realização de tarefas desempenhadas pelo grupo. Conclusão –
síntese geral do assunto pelo professor, objetivando provocar reflexões e discussões, caso
necessário.
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM TEÓRICO/PRÁTICAS: As aulas teóricas serão desenvolvidas de
forma interativa, com projeção multimídia, aulas interativas em programas de computador,
exposição dialogada, discussão e problematização dos assuntos, trabalhos em grupo, utilização
diversificada de recursos didáticos e audiovisuais, objetivando a construção de espaços potenciais de
ensino-aprendizagem.
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM ORIENTADAS: são atividades extraclasse, desenvolvidas pelos
acadêmicos em todas as disciplinas, visando àautoaprendizagem. Estas atividades são descritas em
forma de aula estruturada de maneira clara e objetiva e disponibilizadas para os alunos, contendo o
tempo médio que o acadêmico necessitará para o seu desenvolvimento, sendo possível compor as
avaliações parciais.
3.8 ESTÁGIO OBRIGATÓRIO SUPERVISIONADO
O estágio supervisionado, denominado Estágio Obrigatório, tem por objetivo: oportunizar ao
discente a realização de atividades práticas em situações reais de trabalho, enquanto componente da
formação profissional, seja pelo desenvolvimento da competência técnico-científica, seja pelo
compromisso político-social frente à sociedade. Tanto docentes quanto discentes compreendem que
o estágio supervisionado tem o intuito de proporcionar experiências realistas aos graduandos,
funcionando como embasamento em situações reais e deverá realizar a ponte teórico-prática,
permitindo que o aluno experimente o conteúdo do curso.
O estágio obrigatório supervisionado implantado está regulamentado e institucionalizado,
buscando considerar, de maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga
horária, existência de convênios, formas de apresentação, orientação e supervisão.
A Faculdade Pitágoras do Maranhão estabeleceu um Regulamento de Estágio Institucional com
objetivos e tarefas delimitadas do que deve ser operacionalizado de igual maneira para todos os
cursos e, a partir desse, o curso de Serviço Social elaborou sua própria Norma de Estágio,
descrevendo as dinâmicas de orientação, prática, supervisão e avaliação do estágio, bem como a
Constituição de um Núcleo de Estágio.
CARGA HORÁRIA
Quanto ao aspecto Carga Horária, o estágio obrigatório supervisionado aparece na matriz do
Curso de Serviço Social como atividade curricular, de forma articulada e em complexidade crescente
ao longo do processo de formação e absorve 15% da carga horária total do curso, perfazendo um
78
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
total de 450 horas, estando, assim, em consonância com a Política Nacional de Estágio da Associação
Brasileira de Ensino e Pesquisa em serviço Social - ABEPSS. O estágio é desenvolvido em atividades
extramuros, distribuídas ao longo da matriz curricular com a seguinte denominação: Estágio
Supervisionado em Serviço Social.
EXISTÊNCIA DE CONVÊNIOS
Para a realização do estágio obrigatório do curso de Serviço Social a instituição pactuou
Convênios diversos, com instituições públicas e privadas, governamentais e não governamentais
filantrópicas ou com fins lucrativos, cujos contratos e termos de compromisso são arquivados e
disponibilizados pela Coordenação de Estágio da instituição. Neste sentido, a instituição dispensa
especial relevo à relação entre estagiários, instituições de ensino e organizações onde se realizam os
estágios, de forma a inserir o aluno no espaço sócio ocupacional, objetivando capacitá-lo para o
exercício profissional, ao tempo em que integra a bagagem conceitual a diferentes contextos da
prática profissional. Permite, também, a compreensão das necessidades e das carências da
comunidade loco-regional e auxilia na compreensão das diversas nuances do mercado de trabalho.
FORMAS DE APRESENTAÇÃO
Quanto às FORMAS DE APRESENTAÇÃO, durante o estágio obrigatório, o aluno pode
desenvolver as seguintes atividades: OBSERVAÇÃO - nesta modalidade de atividade o aluno deverá
entender e compreender ações de Leitura, específicas da área de atuação, planejamento,
acompanhamento e avaliação de programas ou procedimento prático realizado, bem como analisar
criticamente as condições em que são realizadas estas ações e a sua inserção nesse contexto;
COPARTICIPAÇÃO - o discente, além dos itens citados em observação, deverá auxiliar o supervisor de
campo no planejamento das ações desenvolvidas durante o estágio; e, INTERVENÇÃO - quando o
discente propõe atividades junto ao usuário ou grupo comunitário.
ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO
Quanto à ORIENTAÇÃO e SUPERVISÃO do estágio obrigatório supervisionado no curso de
Serviço Social, a instituição compreende que os estágios devem propiciar a complementação do
ensino e da aprendizagem, sendo planejados, executados, acompanhados e avaliados em
conformidade com os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituírem em
instrumentos de integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnicocultural, científico e de relacionamento humano. O aluno será orientado, por meio de seminários, e
supervisionado conjuntamente pelos professores supervisores de estágio, denominados,
supervisores acadêmicos e pelos profissionais nas instituições conveniadas, denominados
supervisores de campo.
COORDENAÇÃO
É função da COORDENAÇÃO do estágio obrigatório supervisionado, firmar convênios realizar
periodicamente os contatos com as instituições conveniadas. Também é função da Coordenação de
79
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Estágio providenciar toda a documentação ao discente, necessária para que ele inicie o seu estágio.
Para garantir o cumprimento do Estágio em Serviço Social, de acordo com a Legislação específica
para o Curso de Serviço Social, foi constituído um Núcleo de Estágio que, juntamente com a
Coordenação de Curso e de Estágio, terá o compromisso de acompanhar os professores nos
diferentes cenários de desenvolvimento das atividades e dos seus respectivos estagiários, bem como
a organização dos Seminários de Estágio. O núcleo de Estágio é composto por todos os supervisores
acadêmicos do Curso de Serviço Social.
AVALIAÇÃO
A AVALIAÇÃO do desempenho do estagiário é realizada de forma contínua e sistemática,
durante o desenvolvimento de todo o estágio, envolvendo a análise dos aspectos éticos e
comportamentais e técnicos e cognitivos. Deve ser observado pelo orientador o grau de
aproveitamento técnico-profissional, a frequência às atividades programadas, o cumprimento das
atividades estabelecidas, a ética e o relacionamento pessoal, a entrega dos relatórios de campo,
relatórios parciais e do relatório final de estágio. Os acadêmicos são avaliados tendo por base o Plano
de estágio e sua realização conforme o cronograma estabelecido e demais critérios relativos à sua
dedicação, frequência e interesse, constantes dos planos de ensino dos respectivos estágios.
3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
As Atividades Complementares ao Ensino – ACE, implantadas no curso de Serviço Social, estão
regulamentadas e institucionalizadas, buscando considerar de maneira excelente, em uma análise
sistêmica e global, os aspectos: carga horária, diversidade de atividades e formas de aproveitamento.
O curso de Serviço Social, da Faculdade Pitágoras do Maranhão, considerando a instituição das
ACE como parte integrante do currículo pleno do curso, consoante estatuído pelas DCNSS (Resolução
CNE/CES 15/2002) e a importância da flexibilização curricular, facultando ao estudante o
desenvolvimento de programas complementares de estudo, que fortaleçam a integração entre a
teoria e a prática e lhe permita incorporar experiências que concorram para o seu crescimento
profissional, definiu que possuem caráter obrigatório e categorizam-se em três grupos: atividades de
ensino, de extensão e de pesquisa.
CARGA HORÁRIA
As ACE possuem uma CARGA HORÁRIA de 150 horas na estrutura curricular do curso de
Serviço Social
DIVERSIDADE DE ATIVIDADES
Quanto à DIVERSIDADE de atividades, compreendem as ACE:
80
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
1. Atividades de ENSINO - disciplinas afins ao curso, oferecidas pela própria instituição, mas não
previstas em seu currículo pleno; cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições;
monitoria em disciplina(s) específica(s) do curso;
2. Atividades de EXTENSÃO - participação em seminários, palestras, cursos, jornadas,
congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e similares; programas de
extensão, relativos à área do curso; e execução de ações de extensão promovidas pela
instituição;
3. Atividades de INICIAÇÃO CIENTÍFICA- programas de iniciação científica; trabalhos publicados
na íntegra em periódicos da área, resumos publicados em anais de eventos científicos;
apresentação de trabalhos em eventos científicos. E,
4. ESTUDOS DIRIGIDOS - para fomentar uma cultura de autoaprendizagem, com o objetivo de
desenvolver habilidades que vêm sendo requeridas pela dinâmica existente em todas as
áreas de conhecimento. Os ED’s utilizam os conteúdos gerais do ENADE como meio para
desenvolvimento das habilidades propostas; dessa forma, os ED’s cumprem um papel
importante na preparação dos alunos que irão participar do ENADE, por possibilitar o
desenvolvimento da capacidade de refletir, analisar, buscar novas informações e construir
novos conhecimentos de maneira autônoma, levando-o a assumir uma postura ativa no
processo de aprendizagem.
FORMAS DE APROVEITAMENTO
Quanto às formas de APROVEITAMENTO, os documentos comprobatórios das ACE – tipo 1, 2 e
3 (descritos acima), após apreciação pelo coordenador do curso, com a sua manifestação formal
quanto a sua validação, serão encaminhados para a secretaria acadêmica, para registro no histórico
escolar do aluno e guardados pela mesma, até a expedição do diploma. Já os E.D. serão aproveitados
mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no Manual do E.D.
3.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O TCC implantado no curso de Serviço Social está regulamentado e institucionalizado,
buscando considerar de maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga
horária, orientação e formas de apresentação.
O TCC é uma oportunidade para o aluno integrar e aplicar conhecimentos adquiridos ao longo
do curso. Nesse sentido, pressupõe-se que o trabalho desenvolvido tenha cunho prático ou aplicado.
Ao realizar o TCC, os alunos já se familiarizaram com os princípios dos métodos de pesquisa científica
e com os formatos usuais das pesquisas de cunho acadêmico. As disciplinas de TCC 1 e 2 tomam
como aceitavelmente conhecidas as regras e normas usuais na pesquisa científica, visando à
publicação e se concentram nos trabalhos de interesse prático.
CARGA HORÁRIA
Considerando a exigência do TCC, como parte integrante do currículo pleno do curso,
consoante estatuído pelas DCNSS (Resolução CNE/CES 15/2002), o aluno deverá elaborar um
trabalho sob orientação de um professor, de acordo com as normas para elaboração desse trabalho,
81
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
definidas no regulamento específico. Para tanto, deverá cursar as disciplinas de TCC 1 e 2,
totalizando 120 horas na estrutura curricular do curso.
FORMAS DE APRESENTAÇÃO
Quanto às FORMAS DE APRESENTAÇÃO, o objetivo do TCC é oportunizar aos alunos a
experiência com a pesquisa/iniciação científica em Serviço Social, das mais variadas formas, portanto
o aluno poderá realizar uma pesquisa bibliográfica ou um trabalho de pesquisa de campo. O TCC
deve ser apresentado em forma de Monografia, seguindo as especificidades do curso.
Quando o trabalho envolver pesquisa com seres humanos na área da saúde, o projeto deverá,
obrigatoriamente, passar pela análise e aprovação de um Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), por meio
de protocolo específico e, na entrega do trabalho final, deverá constar, como anexo, a aprovação do
CEP.
ORIENTAÇÃO
A ORIENTAÇÃO do TCC será realizada por um professor escolhido pelo acadêmico entre os
professores que compõem o corpo docente da instituição. Ambos, aluno e professor orientador,
assinarão o Termo de Compromisso e deverão estabelecer, em conjunto, um cronograma de
trabalho que contemple todas da construção do TCC, bem como as reuniões necessárias para a
discussão e o desenvolvimento das atividades. É de responsabilidade do professor orientador o
deferimento do encaminhamento, ou não, do TCC para a defesa, mediante um parecer por escrito.
As notas e avaliações das disciplinas de TCC estão diretamente relacionadas à elaboração e
apresentação do Projeto de Pesquisa.
COORDENAÇÃO
A COORDENAÇÃO do TCC será feita pelos professores das disciplinas de TCC 2, designado pelo
coordenador do curso, que tem a atribuição de acompanhar os alunos e seus orientadores, organizar
e conduzir todas as etapas para conclusão e apresentação final do TCC do curso, garantindo o
cumprimento das Normas do TCC para o Curso de Serviço Social.
3.11 APOIO AO DISCENTE
O atendimento aos discentes é fundamental para qualquer instituição de ensino superior, visto
que o processo pedagógico só realiza seus mais elevados objetivos quando contempla as
necessidades dos educandos. Nesse sentido, a Faculdade Pitágoras do Maranhão ordenou diversas
formas integradas de apoio aos estudantes, buscando contemplar de forma excelente os programas
de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de nivelamento e extracurriculares (não
computadas como atividades complementares) e de participação em centros acadêmicos e em
intercâmbios.
3.11.1 APOIO EXTRACLASSE
82
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
O curso de Serviço Social oferece aos seus acadêmicos o APOIO EXTRACLASSE no que diz
respeito à sua vida acadêmica e à sua aprendizagem. Este apoio é desenvolvido na modalidade
presencial e na modalidade virtual.

APOIO EXTRACLASSE PRESENCIAL
A instituição define a sua política de apoio extraclasse presencial ao estudante, junto aos
coordenadores e professores, devendo os mesmos se posicionar de modo a colaborar com os alunos,
no sentido de esclarecer suas dúvidas, orientá-los em relação ao plano curricular, à sequência das
disciplinas, maior ou menor grau de dificuldade, de modo que o aluno tenha o máximo
aproveitamento escolar.

APOIO EXTRACLASSE VIRTUAL: PORTAL UNIVERSITÁRIO– ILANG
O PU é uma AVA denominada Ilang que é disponibilizado aos alunos por meio do qual é possível
receber o apoio extraclasse dos docentes das disciplinas, monitorar a sua vida acadêmica,
acompanhar as disciplinas e onde o aluno acessa os materiais didático-pedagógicos disponibilizados
pelos respectivos docentes. Conforme descrito no Capítulo 2, o AVA – ILANG é constituído de
Conteúdo Web, Fórum, Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e Sistema de Mensagens, os quais
têm os seguintes objetivos: 1) Conteúdo Web:enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula
por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links
para sites de interesse; 2) Fórum: neste ambiente o docente promove estudo de casos on-line,
discorrendo sobre o assunto proposto, com a mediação do professor da disciplina; 3)
Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos conteúdos,
por meio da resolução de problemas, de forma contínua, além de auxiliar na complementação da
avaliação presencial; 4) Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos
acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos
e com prazo determinado conforme calendário; e 5) Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a
comunicação para troca de informações, como avisos, comunicados e orientações entre alunos,
professores e coordenador do curso.
3.11.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO
O APOIO PSICOPEDAGÓGICO aos alunos do curso, com problemas que afetam a sua
aprendizagem objetiva é oferecido para que estes lidem de modo mais equilibrado com seus
problemas e, consequentemente, melhorem o resultado do processo pedagógico. O
acompanhamento enfatiza a superação e/ou minimização dos problemas emocionais que se
83
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
refletem no processo ensino-aprendizagem, por meio de uma proposta metodológica de
acompanhamento sistemático, desenvolvido de forma articulada com todos os setores da instituição.
Os casos identificados pelos professores, de distúrbios de comportamento do aluno,
dificuldades de relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou assimilação de
determinadas disciplinas, falta de concentração, depressão e outros, podem ser levados para o
Coordenador do Curso que encaminhará ao Núcleo de Atendimento Institucional - NAI, o qual
poderá realizar o encaminhamento do aluno para profissionais qualificados na Clínica Escola de
Psicologia, quando necessário.
Durante todo o processo de interferência psicopedagógica, são feitos contatos com a família,
professores e coordenadores, que são de extrema importância, pois exercem um papel incentivador
na valorização do aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o
desenvolvimento da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que essas pessoas somente são
envolvidas com a permissão e participação do próprio aluno. Assim, são realizados
encaminhamentos para profissionais das diversas áreas, tais como: psicopedagogos, fisioterapeutas,
psicólogos, fonoaudiólogos, médicos, dentre outros, capacitados em prestar a melhor orientação na
busca de superação das dificuldades de aprendizagem. Após diagnóstico e orientação realizados por
esses profissionais, o NAI reúne-se com a coordenação do curso, para elaboração de medidas a
serem adotadas, com o objetivo de garantir educação inclusiva, igualdade de oportunidades,
resguardando-se as diferenças e concebendo o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem
e de construção do conhecimento.
3.11.3 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO
A Faculdade Pitágoras do Maranhão, preocupada com a qualidade do ensino e a formação do
seu alunado, implantou uma política de ação sistemática voltada para a recuperação das deficiências
de formação do ingressante dos diversos cursos da instituição, implantando a atividade de
NIVELAMENTO, por meio dos Estudos Dirigidos –ED’s, Português e Matemática. Tal iniciativa tem
como maior objetivo dar oportunidade aos alunos para revisarem essas disciplinas. As aulas de
nivelamento respondem satisfatoriamente às expectativas dos alunos e da Instituição, pois, além de
serem revistos aqueles conteúdos básicos, necessários ao adequado prosseguimento de seus
estudos em nível superior, favorecem seu desempenho acadêmico na fase inicial do curso superior
escolhido.
3.11.4 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES (NÃO CONTEMPLADAS COMO ACE)
CENTRO DE IDIOMAS
A Faculdade Pitágoras do Maranhão implantou um Centro de Idiomas que tem por finalidade
despertar nos alunos da instituição o desejo pelo aprendizado de uma segunda língua, através de um
processo motivador e interativo. Diante da universalização das línguas modernas, em especial das
Línguas Inglesa e Espanhola, devido a fatores políticos, socioculturais e econômicos, torna-se cada
vez mais evidente a necessidade do conhecimento de tais idiomas por parte de quem não os têm,
84
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
enquanto língua oficial, não somente pela influência cultural, mas, principalmente, no âmbito
socioeconômico.
O centro de Idiomas tem como proposta de trabalho um ensino de línguas totalmente voltado
para atender as necessidades dos alunos e envolvê–los num processo de comunicação real onde haja
a participação direta de cada um deles, sendo ofertados cursos de Inglês, Espanhol, Alemão e
Francês. Os acadêmicos da instituição representam o público-alvo dos cursos de capacitação em
línguas estrangeiras e possuem desconto nas mensalidades, que já apresentam um valor bastante
inferior àquele praticado no mercado externo à instituição.
APOIO AOS CENTROS ACADÊMICOS – CA
O curso de Serviço Social apresentou como princípios gerais no capítulo 2 deste PPC: o
respeito ao ser humano, entendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e
deveres; e, o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de
crescimento individual e social. Na filosofia institucional se incluiu além da preparação de indivíduos
de forma crítica para intervir nos mais variados espaços sócio ocupacionais, a preocupação da
preparação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações, a solução de problemas imediatos
da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da transformação e conservação do saber,
onde se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como proposta explícita a liberdade, a
igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a humanizaçãoe a sua existência
social.
Nesse contexto, os acadêmicos são incentivados pelo curso de Serviço Social, por meio da
coordenação de curso, a constituir o CENTRO ACADÊMICO, buscando motivar os líderes de turma,
eleitos a cada ano letivo, a manterem esta atividade de forma contínua, dinâmica e renovável.
Reuniões periódicas são agendadas pelo Coordenador do Curso com os líderes membros do CASS
quando serão discutidas as diversas questões relacionadas ao desenvolvimento das atividades
acadêmicas, científicas e culturais do curso.
3.11.6 APOIO AO INTERCÂMBIO
É interesse do curso de Serviço Social aprimorar o ensino, propiciando aos seus discentes a
possibilidade de estabelecer e desenvolver relações com IES estrangeiras, pois entende que o
contato com culturas distintas constitui-se em um importante mecanismo de desenvolvimento
intelectual para os discentes.
O apoio ao intercâmbio é promovido pela Faculdade Atenas Maranhense, por meio do
Programa Ciências sem Fronteiras e do Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander
Universidades.
PROGRAMA CIENCIAS SEM FRONTEIRAS (CNPq)
A Faculdade Pitágoras do Maranhão está cadastrada no Programa Ciência sem Fronteiras, um
programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e
tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira, por meio do intercâmbio e da mobilidade
85
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e
Inovação e do MEC, por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes – e
Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.
O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em, quatro anos, para promover
intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a
finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e
inovação.
Alunos de graduação da Faculdade Pitágoras do Maranhão podem inscrever-se nas chamadas
públicas divulgadas pelo CNPq ou pela CAPES, disponíveis no portal do programa:
www.cienciasemfronteiras.gov.br. É necessário que tenha concluído de 20% a, no máximo, 90% do
curso na instituição de ensino brasileira e esteja devidamente matriculado. Neste caso, a aluno pode
pleitear a bolsa Graduação Sanduíche no Exterior para fazer intercâmbio de 12 meses, de acordo
com cada Chamada.
PROGRAMA DE BOLSAS DE MOBILIDADE INTERNACIONAL SANTANDER UNIVERSIDADES
O grupo Kroton Educacional firmou convênio com o Banco Santander (Brasil) S.A. com o
objetivo de possibilitar a mobilidade internacional dos seus alunos, considerando que o contato com
culturas distintas e o estabelecimento de relações com IES localizadas em outros países constituem
importante instrumento de formação intelectual dos seus estudantes. O Programa denominado
“Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander Universidades” tem por escopo
propiciar aos estudantes indicados pelas universidades conveniadas a oportunidade de acesso a
culturas estrangeiras, realizando cursos em renomadas Universidades integrantes do Programa.
Os estudos e atividades acadêmicas a serem realizadas pelos discentes contemplados junto as
IES de destino são computados, para efeito de integralização curricular, como ACE, obedecido ao
disposto no Regimento Interno da instituição. Qualquer eventual aproveitamento de disciplina(s)
cursada(s) pelos discentes contemplados nas IES de destino, a título de equivalência e para efeito de
dispensa em disciplina(s) cursada(s) ou a cursar na instituição de origem está sujeito à análise prévia
e específica pelo Colegiado do Curso de Serviço Social, obedecido o disposto no Regimento Interno
da Faculdade Pitágoras do Maranhão.
3.11.7 SETORES INSTITUCIONAIS DE ATENDIMENTO AO ALUNO

COORDENAÇÃO DO CURSO
O coordenador do curso na Faculdade Pitágoras do Maranhão, conforme prevê o Regimento
Interno e descrito no capítulo 4 deste PPC, tem como atribuições na gestão do curso: manter o clima
organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso; ser corresponsável pela
fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; controlar e minimizar índices de
evasão do curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; estimular a participação
dos alunos na avaliação institucional entre outras.
86
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Assim, os alunos dispõem de acesso ao coordenador do curso para atendimento presencial e
individual, sempre que houver necessidade, mediante agendamento prévio no SICP. Virtualmente, o
aluno pode consultar seu coordenador de curso pelo sistema de mensagens do PU ou pelo seu email
institucional, disponibilizado pelo coordenador do curso de Serviço Social, Prof.ª Mª. Lisiane de
Oliveira Costa Castro.

SETOR DE ATENDIMENTO AO ALUNO (SAA)
O SAA é a estrutura de boas-vindas aos discentes na instituição. O setor representa o ponto
único de atendimento ao aluno, seja qual for o serviço solicitado. São atribuições do SAA: realizar o
pronto atendimento às demandas presenciais dos alunos; facilitar a comunicação com os alunos,
provendo informações, documentos; facilitar e solucionar as negociações financeiras; minimizar
índices de evasão; representar a Ouvidoria da instituição; atender e encaminhar os alunos com
dificuldades acadêmicas aos serviços de apoio psicopedagógico; atender as solicitações e entrega de
documentos acadêmicos e financeiros; coordenar e realizar o processo de matrícula; gerar os
serviços solicitados pelos discentes como: revisão de provas; segunda via de boletos etc.; promover
negociação financeira com alunos inadimplentes (até 2 meses de atraso); atendimento de retenção;
efetuar atendimento PROUNI, PROMUNI, FIES e outros créditos e entregar os certificados e
diplomas.

SAA Virtual
O SAA Virtual é o atendimento disponibilizado aos alunos que permite a realização de
chamadas, para esclarecimento de dúvidas sobre os produtos e serviços oferecidos pelo SAA
presencial, além de acolhimento de reclamações, sugestões e solicitações diversas. Portanto, além
do atendimento presencial, o aluno conta com o atendimento virtual por meio de:
 CHAT - uma forma de atendimento em que o aluno poderá acessar, através do site da
instituição, de qualquer lugar do mundo e ter respostas online de forma rápida e segura;
 Fale Conosco - o aluno poderá acessar o site e encaminhar uma mensagem de e-mail. Esta
demanda é encaminhada para a equipe de atendimento, que irá registrar as solicitações e
respondê-las, no prazo máximo de 24h a 48h, dependendo do tipo de solicitação;
 0800 - o aluno poderá efetuar ligações gratuitas e ser orientado pela central telefônica a
selecionar o serviço ou informação que deseja. A ligação é encaminhada para um atendente
que irá executar o serviço ou dar informações necessárias. O aluno informa o CPF para
agilizar o atendimento e, com isso, o atendente consegue visualizar os dados do aluno com
antecedência.

SALA INTEGRADA DE COORDENADORES E PROFESSORES (SICP)
A SICP tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e
coordenadores; serve de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores
e coordenadores e executar os seguintes processos da faculdade: operacionalização do Processo
Seletivo na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e
garantir a segurança das provas; confecção e controle de processos de alteração de faltas, abono de
87
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
faltas, transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas e dosprofessores;
cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de
aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de curso; coordenação do evento de
ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas
para cada disciplina dos cursos da instituição; preparo dos processos com documentação física para
registro de diplomas no SRD; gerenciamento do arquivo físico de documentos dos discentes.

SERVIÇO DE REGISTRO ACADÊMICO (SRA)
O SRA coordena a operacionalização dos registros acadêmicos dos alunos; a gestão das
informações acadêmicas é realizada de maneira centralizada com a entrada pelas estruturas de SRA
da instituição; o SRA possui quatro estruturas internas que realizam serviços específicos dentro de
cada fase da vida escolar dos discentes: Processo Seletivo; Registro Acadêmico e Gestão de Matrizes
Curriculares e horários.
3.12 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO
O projeto de avaliação institucional terá seus resultados fortemente considerados por curso.
As informações sinalizarão se o curso atende ou não aos padrões de qualidade, se cumpre as DCNs e
se supre as expectativas de seus estudantes. Para tal, além de considerar os resultados das
avaliações gerais do Sistema Integrado de Avaliação Institucional (SIAI), o coordenador garantirá
ações que estimulem o autoconhecimento acerca do curso, dentre as quais:
•
•
•
•
•
•
•
Análise de resultados avaliações in loco;
Consideração dos resultados de ENADE, com base no relatório de curso disponibilizado pelo INEP;
Reuniões com representantes de turmas;
Contatos com a ouvidoria;
Análise do relatório da CPA;
Considerações sobre as DCNs;
Situação dos egressos do curso.
O NDE, ao propor alterações no PPC, deve embasar-se em resultados das autoavaliações
realizadas no âmbito do curso, além de considerar os insumos produzidos pelos relatórios da CPA.
Os resultados das ações de autoavaliação, portanto, devem subsidiar ações importantes,
devendo gerar, sempre que necessário:
a)
b)
c)
d)
e)
Revisão de PPC;
Melhorias na infraestrutura do curso, sobretudo laboratórios e biblioteca;
Programas de capacitação docente;
Alterações metodológicas;
Melhorias no atendimento ao aluno;
88
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
f) Aproximação com o mercado de trabalho e revisão de práticas;
g) Novos programas de extensão.
3.13 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINOAPRENDIZAGEM
As TIC implantadas no processo de ensino-aprendizagem intencionam executar, de maneira
excelente, o projeto pedagógico do curso.
De acordo com Moran (2007)
“a televisão, o cinema e o vídeo, CD ou DVD - os meios de comunicação
audiovisuais - desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante.
Passam continuamente informações, interpretadas; mostram modelos de
comportamento, ensinam linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns
valores em detrimento de outros. As tecnologias são pontes que abrem a sala de aula
para o mundo, que representam, medeiam o conhecimento do mundo. São diferentes
formas de representação da realidade, de forma mais abstrata ou concreta, mais
estática ou dinâmica, mais linear ou paralela, mas todas elas, combinadas,
integradas, possibilitam uma melhor apreensão da realidade e o desenvolvimento de
todas as potencialidades do educando, dos diferentes tipos de inteligência,
habilidades e atitudes.”
O ambiente virtual de aprendizagem pode favorecer essa nova forma de avaliar, por meio do
incentivo à interação e através das ferramentas síncronas e assíncronas oferecidas no ambiente:
fóruns, e-mails, chats, lista de discussão, palestras, etc. Elas devem proporcionar um ambiente
propício à aprendizagem colaborativa e construção coletiva. As TIC na educação superior permitem
mostrar várias formas de captar e mostrar o mesmo objeto, representando-o sob ângulos e meios
diferentes: pelos movimentos, cenários, sons, integrando o racional e o afetivo, o dedutivo e o
indutivo, o espaço e o tempo, o concreto e o abstrato.
Nesse contexto, o curso de Serviço Social incorpora continuamente as TICs, nas suas diversas
disciplinas, por meio do PU, onde é possível interagir por meio eletrônico com os alunos através de
mensagens, avisos, posts, discussões, postagem dos planos de ensino e das aulas estruturadas.
Docentes e alunos participam, de forma colaborativa, por meio da construção coletiva, do processo
de aprendizagem dos conteúdos curriculares e pesquisas adicionais de temas correlatos.
Somam-se aos recursos do PU o ambiente virtual dos ED’s e das disciplinas interativas,
compondo um cenário de aprendizagem contemporâneo, completo, inovador e motivador das
atividades acadêmicas de ensino do Assistente Social, onde as interações midiáticas são incorporadas
como recursos indispensáveis.
3.14 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM
89
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Os procedimentos de avaliação implantados no curso de Serviço Social e utilizados nos
processos de ensino-aprendizagem buscam atender, de maneira excelente, à concepção do curso
definida neste PPC.
A avaliação, como parte integrante do processo ensino-aprendizagem do curso de Serviço
Social tem caráter formativo, devendo ser concebida como diagnóstica, contínua, inclusiva e
processual; prioriza os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, considerando a verificação de
competências, habilidades e atitudes. É desenvolvida através de métodos e instrumentos
diversificados, tais como: execução de projetos, trabalhos individuais e em grupo, resolução de
problemas, provas escritas, autoavaliação, visitas técnicas, seminários, participação em eventos
científicos e outros em que possam ser observadas as atitudes e os conhecimentos
construídos/adquiridos pelo aluno.
O acompanhamento e a observação do professor e dos resultados dos instrumentos de
avaliação aplicados explicitarão a aquisição das competências, habilidades e atitudes, bem como os
estudos posteriores necessários para atingi-las.
O processo avaliativo do rendimento acadêmico do curso de Serviço Social é regido pelas
disposições gerais fixadas no Regimento Interno da Faculdade Atenas Maranhense.
A avaliação de aprendizagem do curso de Serviço Social é feita por disciplinas e incide sobre a
frequência e o rendimento escolar, mediante acompanhamento contínuo do acadêmico e dos
resultados por ele obtidos nas avaliações. O processo de avaliação se traduz em um conjunto de
procedimentos aplicados de forma progressiva e somativa, objetivando a aferição da apreensão, pelo
acadêmico, dos conhecimentos e habilidades previstos no plano de ensino de cada disciplina.
A avaliação é realizada nos dois bimestres, por meio da avaliação PARCIAL e da avaliação
OFICIAL cumulativa. A avaliação Oficial Cumulativa é composta por uma Prova Bimestral Oficial com
questões objetivas e discursivas, com resultados avaliados de 0 (zero) a 10 (dez). A nota da Prova
Bimestral OFICIAL compõe 70% (setenta por cento) do valor da nota bimestral. A avaliação PARCIAL
corresponde a 30% do valor total do bimestre e, neste percentual, poderão ser contempladas notas
obtidas por avaliações práticas, teste(s), simulações, exercícios, seminários, etc., que serão discutidas
em conjunto com a turma.
O sistema de avaliação do Curso de Serviço Social procura estruturar instrumentos para o
acompanhamento dos vários aspectos envolvidos no fenômeno da aprendizagem, que reflita na sua
práxis, em conformidade com as diretrizes que nortearam a concepção do curso. Tendo sido
concebido como uma ação precípua e contínua para a coleta de dados, deve propiciar consciência
clara a todos os indivíduos envolvidos no processo do que e por que se está fazendo.
Essa sistemática de avaliação se operacionaliza de acordo com as especificidades de cada
disciplina e é definida em reuniões dos docentes com a coordenação do curso. Após o debate sobre
os aspectos andragógicos gerais, a coordenação oportuniza a formação de grupos para o tratamento
específico de questões envolvendo disciplinas afins. Uma vez realizada essa discussão conjunta, são
explicitados os referidos critérios nos planos de ensino de cada disciplina integrante da matriz
curricular.
A coordenação orienta os professores a procurarem ser o mais explícitos possível quanto aos
instrumentos e à metodologia a serem aplicados, possibilitando ao aluno perceber e acompanhar
90
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
criticamente se o seu processo de aprendizagem, verificando se está coerente com o esperado para o
curso em que ele está matriculado. Esses critérios são revistos por cada grupo de professores
envolvidos em disciplinas afins, ao término de cada semestre letivo. Com isso, pretende-se garantir
um procedimento claro, respeitando as singularidades de cada disciplina e conferindo autonomia ao
docente para implementar, na disciplina sob sua responsabilidade, uma dinâmica avaliativa que se
torne motivadora do processo de aprendizagem e propicie feedbacks a fim de que o processo de
ensino-aprendizagem se desenrole de forma dinâmica e transcenda os limites da sala de aula.
No desenvolvimento dessas atividades andragógicas, a existência de interdisciplinaridade tem
sido uma marca importante do curso, oportunizando uma formação profissional global e aberta para
os influxos da realidade cambiante, em suas dimensões social, política e cultural.
O acompanhamento dos resultados parciais (bimestrais) e finais das turmas é feito ao término
do lançamento das médias no sistema informatizado da instituição. Quando da discussão das médias
do primeiro bimestre letivo, procura-se identificar as razões para os resultados atingidos, buscandose fazer os ajustes necessários nas disciplinas específicas e o tratamento singularizado às demandas
concretas de cada turma. Os resultados finais de cada turma servem como ponto de partida para a
definição dos ajustes nos conteúdos que devem ser repensados e trabalhados de forma diferente no
próximo semestre, em relação aos novos alunos daquela disciplina. Esses resultados, também,
servem como indicativo de possível necessidade de resgate em semestres futuros para os discentes
já aprovados.
3.15 NÚMERO DE VAGAS
O número de vagas implantadas visa corresponder, de maneira excelente, à dimensão do
corpo docente e às condições de infraestrutura da instituição.
O curso de Serviço Social possui 200 vagas anuais autorizadas pela Portaria Ministerial nº
1.788/2010, de 27/10/2010, do Ministério da Educação. Para este número de vagas é disponibilizado
um corpo docente composto por 21 professores e uma infraestrutura de excelência. A estrutura
conta com 156 salas de aula com tamanho médio de 54m², 16 banheiros para PNE, uma sala
integrada, onde estão instaladas as salas de professores, a SICP, e as coordenações de curso,
salas administrativas, laboratórios especializados, laboratórios de informática, biblioteca,
praça de alimentação e estacionamento.
91
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CAPÍTULO 4
4.ATORES DO PPC: CORPO DOCENTE
4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE
A atuação do NDE implantado no curso de Serviço Social busca a excelência, considerando, em
uma análise sistêmica e global, os aspectos: concepção, acompanhamento, consolidação e avaliação
deste PPC.
CONCEPÇÃO
O NDE do curso de Serviço Social foi constituído em 24/02/2011, de acordo com a Resolução
CONAES N° 1, de 17/06/2010 e conforme o Regimento Interno da instituição, em seu artigo 30. É
constituído por um grupo de docentes que exerce liderança acadêmica no âmbito do curso,
percebida na produção de conhecimentos, no desenvolvimento do ensino e em outras dimensões
entendidas como importantes pela instituição. A ata de constituição do NDE está disponível e
arquivada na coordenação do curso.
O NDE do curso de Serviço Social é constituído por 5 professores do curso, sendo 100%
com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu; todos os membros
em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo 20% em tempo integral. Importa ressaltar
que a instituição, por meio do seu Regimento Interno, assegura a estratégia de renovação parcial dos
integrantes do NDE de modo a assegurar a continuidade no processo de acompanhamento do curso.
Q.4. Quadro 4.1 – Composição do NDE.
TITULAÇÃO
(mestrado ou
doutorado)
REGIME DE TRABALHO
(integral ou parcial)
DATA DE
INGRESSO
NO NDE
01 ANNE GABRIELA BASTOS VEIGA
MESTRA
PARCIAL
01/08/2012
02 CARLENE MOREIRA DURANS
MESTRA
PARCIAL
10/02/2011
03 CRISTINNO FARIAS RODRIGUES
MESTRE
PARCIAL
01/02/2014
04 GLAUCEJANE GALHARDO DA CRUZ
MESTRA
PARCIAL
01/08/2013
NOME COMPLETO
92
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CASTILHO
05 LISIANE DE OLIVEIRA COSTA CASTRO
MESTRA
INTEGRAL
10/02/2011
ACOMPANHAMENTO, CONSOLIDAÇÃO E AVALIAÇÃO
De acordo com o Regimento Interno, são atribuições do NDE do curso de Serviço Social:
conceber, acompanhar, consolidar e avaliar este PPC; contribuir para a consolidação do perfil
profissional do egresso do curso; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes
atividades de ensino constantes no currículo; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de
linhas de pesquisa e extensão oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de
trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de Serviço Social; além de zelar pelo
cumprimento das DCN’s do curso.
O NDE do curso de Serviço Social realiza reuniões com intervalos semestrais, conforme atas
disponíveis e arquivadas na coordenação do curso, para acompanhamento, estabelecimento das
estratégias de consolidação e para avaliação deste PPC. Para tanto, a coordenação do curso se reúne
periodicamente com os líderes de turma e com os professores do curso para avaliar fragilidades e
fortalezas das disciplinas e seus planos de ensino. O resultado dessas reuniões é discutido com o NDE
que define estratégias de melhoria e adequações deste ao PPC.
4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO
O Coordenador de Curso de Serviço Social é a professora Lisiane de Oliveira Costa Castro,
designada pelo Diretor da instituição, sendo a responsável pelo curso – gestor eficaz, crítico,
reflexivo, flexível e proativo – catalisa o comprometimento com uma visão clara e forte, bem como
se envolve na busca vigorosa desta, estimulando padrões mais elevados de desempenho de todo o
corpo docente e corpo discente de seu curso.
A professora Lisiane de Oliveira Costa Castro busca uma atuação excelente, considerando, em
uma perspectiva de totalidade, os aspectos: gestão do curso, relação com os docentes e discentes e
representatividade nos colegiados superiores.
Q. 5. Quadro 4.2. – Perfil do coordenador do curso.
FORMAÇÃO
ACADÊMICA
(graduação)
Graduação
Serviço Social
TITULAÇÃO
MÁXIMA
OBTIDA
em Mestrado em Educação
TEMPO DE EXERCÍCIO NA
IES
(Data de admissão na IES)
TEMPO DE EXERCÍCIO NA
FUNÇÃO DE
COORDENADOR
(Data da Portaria de
designação para o cargo)
01/04/2005
18/02/2011
93
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
GESTÃO DO CURSO
A gestão do curso de Serviço Social é responsabilidade do seu coordenador, sendo sua
competência desempenhar as seguintes funções: elaborar, em consonância com o diretor da
instituição, o planejamento estratégico do curso sob sua gestão; elaborar, implementar e
acompanhar o orçamento do curso; gerenciar e se responsabilizar pela coordenação dos processos
operacionais, acadêmicos e de registro do curso; manter o clima organizacional e motivacional do
corpo docente e corpo discente do curso; gerenciar e manter padronizado o projeto pedagógico do
curso em conformidade com os princípios institucionais; coordenar o planejamento, (re) elaboração
e avaliação das atividades de aprendizagem do curso; buscar melhorias metodológicas de
aprendizagem em sua área e implementá-las em seu curso; supervisionar as atividades dos
professores do curso, buscando a maximização da qualidade do trabalho dos docentes; ser
responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e equipamentos do curso; ser
responsável pelo estímulo e controle da frequência dos docentes e discentes; ser responsável pela
indicação da contratação e demissão de docentes do curso; ser corresponsável pela fidelização de
alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; ser corresponsável pela divulgação do curso;
estimular atividades complementares, eventos e cursos de extensão; ser responsável pelos estágios
supervisionados e não supervisionados realizados pelos discentes; ser corresponsável pela realização
das atividades dos estudos dirigidos; ser responsável pelo estímulo para o bom desempenho dos
discentes no ENADE e pelo desempenho otimizado do curso nas demais avaliações; ser
corresponsável pela empregabilidade dos egressos; ser responsável pela utilização do portal
universitário; ser corresponsável pelo reconhecimento do curso e renovação periódica desse
processo por parte do MEC; estimular a participação dos alunos na avaliação institucional; promover
ações de autoavaliação do curso; ser responsável pelo desenvolvimento do corpo docente para
aplicação de novas metodologias e técnicas pedagógicas; ser responsável pela inscrição de alunos
regulares e irregulares no ENADE, nos termos legais; coordenar o processo de seleção dos
professores da área profissional (específica do curso); pronunciar-se sobre matrícula, quando
necessário, e acompanhar o estudo do processo de transferência de aluno, inclusive no que se refere
à adaptação, ao aproveitamento de estudos e à dispensa de disciplina, para deliberação superior;
acompanhar o cumprimento do calendário escolar; dar parecer sobre representação de aluno contra
professor, quando couber; controlar e minimizar índices de evasão do curso; apreciar todos os
requerimentos formulados pelos alunos; aplicar sanções disciplinares, na forma do Regimento.
RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO CURSO
A relação da professora Lisiane de Oliveira Costa Castro com os docentes e discentes do curso
é avaliada por meio de questionários elaborados pelo INADE – Instituto de Avaliação e
Desenvolvimento Educacional e os relatórios resultantes desse processo de avaliação são analisados
pela CPA da instituição e disponibilizados para a coordenação do curso, onde se pode verificar a
excelente relação estabelecida pela professora Lisiane de Oliveira Costa Castro com os docentes e
discentes do curso de Serviço Social, da Faculdade Pitágoras do Maranhão.
REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES
O coordenador do curso de Serviço Social, conforme prevê o Regimento Interno da instituição
e de acordo com o artigo 24 do Regimento Interno, preside o Colegiado do curso, órgão deliberativo
em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar. Além disso, conforme o
artigo 15, atua como representante do CONSUL da Instituição, órgão máximo de natureza normativa,
94
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
consultiva e deliberativa em matéria de políticas e procedimentos, administrativa, disciplinar, de
natureza didático-científica da Faculdade.
4.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO
COORDENADOR
O coordenador do curso é a professora Lisiane de Oliveira Costa Castro, que possui 2 anos de
experiência profissional em Serviço Social na área da Saúde, 15 anos de experiência em magistério
superior e 4 anos de gestão acadêmica, totalizando 15 anos de experiência, conforme comprovantes
no currículo profissional do coordenador.
A coordenadora possui graduação em Serviço Social pela Universidade Federal do Maranhão,
concluída em 1995; especialização em Magistério Superior pelo Centro Universitário do MaranhãoUNICEUMA e é Mestra pela Universidade Católica de Brasília-UCB. Atualmente, é professora do
Curso de Serviço Social da Faculdade Pitágoras do Maranhão. Tem experiência na área de Educação,
Gestão e Serviço Social, com ênfase no Ensino Superior e no Serviço Social na área da Saúde.
4.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR
O regime de trabalho do coordenador é de tempo integral, sendo que o número de vagas
anuais autorizadas para o curso de serviço Social é de 200 vagas, e as horas semanais dedicadas à
coordenação são 40 horas, ou seja, perfazendo uma relação de 200 vagas por 5 horas de
coordenação.
4.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO
A carga horária implantada para o coordenador do curso é de 40 horas semanais dedicadas à
coordenação do curso.
4.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO
O curso de Serviço Social possui 20 docentes, conforme relação abaixo, sendo 16 docentes
com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, conforme documentos
comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.
De acordo com a relação apresentada, o curso de Serviço Social possui 01 docente doutor,
conforme documentos comprobatórios anexados ao respectivo currículo profissional.
95
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Q. 6. Quadro 4.7 – Titulação do corpo docente do curso (pós-graduação stricto sensu).
Nome dos docentes
1
2
3
4
5
6
7
8
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
ANNE GABRIELA VEIGA ROCHA
CARLENE MOREIRA DURANS
CRISTINNO FARIAS RODRIGUES
CHRISTIANE VALESKA ARAUJO COSTA LIMA
EVERALDO DOS SANTOS ALMEIDA
GABRIEL NAVA LIMA
GLAUCEJANE GALHARDO DA CRUZ CASTILHO
GRACIANE PEREIRA SANTOS
JOHELSON OLIVEIRA GOMES
KARÊNINA FONSECA SILVA
LISIANE DE OLIVEIRACOSTA CASTRO
LUIS GUILHERME TORRES DE AZEVEDO
LILIA FERREIRA DA LUZ
Mª DO ROSÁRIO DE FÁTIMA S. ARAUJO
MARIA SUELY DIAS CARDOSO
NICODEMOS ARAUJO COSTA
PATRÍCIO MOREIRA DE ARAÚJO FILHO
POLIANE MENDES GONÇALVES
RODRIGO ANTÔNIO ITURRA WOLF
Titulação
(apenas
MESTRE OU
DOUTOR)
MESTRA
MESTRA
MESTRE
MESTRA
ESPECIALISTA
MESTRE
MESTRA
MESTRA
ESPECIALISTA
MESTRA
MESTRA
MESTRE
ESPECIALISTA
ESPECIALISTA
MESTRA
MESTRE
DOUTOR
MESTRA
MESTRE
4.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO
O curso de Serviço Social possui 85% dos docentes com regime de trabalho em tempo parcial
ou integral, conforme contratos de trabalho anexados às respectivas pastas individuais de cada
professor.
4.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE
O curso de Serviço Social possui, 78,9% dos docentes com experiência profissional de 2 anos,
conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.
4.9 EXPERIÊNCIA EM MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE
96
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
O curso de Serviço Social possui 63,1% dos docentes com experiência de magistério superior
de, pelo menos, 3 (três) anos, conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos
currículos profissionais.
4.10 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO
O funcionamento do colegiado do curso de Serviço Social está regulamentado e
institucionalizado, conforme Regimento Interno da Faculdade Pitágoras do Maranhão, considerando,
em uma perspectiva de totalidade, os aspectos: representatividade dos segmentos, periodicidade
das reuniões, registros e encaminhamentos das decisões.
REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS
Conforme Art. 23 do Regimento Interno da instituição, o Colegiado de Cursos, órgão
deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar, é
constituído:
I.
pelo Coordenador de Curso que preside e, em sua ausência ou impedimento, um dos
professores, por ordem de antiguidade no Curso.;
II.
por (1) um assistente acadêmico, que irá secretariar as reuniões;
III.
por (1) um representante dos professores do Núcleo de Disciplinas Institucionais;
IV.
por (1) um representante dos professores do Núcleo de Disciplinas de Área;
V.
por um número proporcional de representantes dos professores integrantes das disciplinas
profissionais (específica) do curso, com um número máximo de três (03);
VI.
por 01 (um) representante dos alunos, indicado por seu órgão representativo, dentre os
alunos regularmente matriculados em cursos e que comprovem bom desempenho
acadêmico.
PERIODICIDADE DAS REUNIÕES
As reuniões do colegiado do curso de Serviço Social são programadas e realizadas a cada
semestre letivo.
REGISTRO DAS REUNIÕES
Nas reuniões do colegiado do curso de Serviço Social, são lavradas as Atas que, devidamente
datadas e assinadas, são arquivadas para fins de registro documental da coordenação do curso.
ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES
Após a realização das reuniões, com a discussão e aprovação dos pontos de pauta, os
encaminhamentos são feitos pelos respectivos responsáveis designados em cada reunião. E, de
acordo com o Regimento Interno da instituição, compete ao Colegiado de Cursos: coordenar e
supervisionar as atividades dos professores do Curso; apresentar propostas relacionadas ao plano
97
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
pedagógico do Curso; acompanhar a execução do plano pedagógico do Curso; coordenar os
programas de ensino e as experiências pedagógicas; regulamentar a verificação do rendimento
escolar, o trancamento de matrícula, a reopção, a transferência, a obtenção de novo título;
acompanhar, a execução do regime didático e o cumprimento de programas aprovados; exercer
outras funções na sua esfera de competência, de acordo com este Regimento; emitir resoluções,
normas complementares e ordens de serviço, dentro de sua esfera de competência; deliberar sobre
proposta do Coordenador do Curso para desligamento de discente da Faculdade motivado por ato de
indisciplina, contrário à lei ou que exponha a risco a integridade física ou moral dos discentes,
professores e empregados da instituição; exercer outras funções na sua esfera de competência, de
acordo com este Regimento.
COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO
Q. 7. Quadro 4.13 – Componentes do Colegiado do curso.
Nome dos docentes
1
2
3
4
5
6
LISIANE DE OLIVEIRA COSTA CASTRO
GABRIEL NAVA LIMA
CHRISTIANE VALESKA ARAUJO COSTA LIMA
PATRÍCIO MOREIRA DE ARAÚJO FILHO
POLIANE MENDES GONÇALVES
KEROLAYNE SUELLEN COSTA
REPRESENTAÇÃO
Coordenadora do curso
Núcleo de Disciplinas Institucionais
Núcleo de Disciplinas de Área
Núcleo de Disciplinas de Área
Núcleo de Disciplinas de Área
Representante Discente
4.11 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA
De acordo com os respectivos currículos lattes, é possível comprovar que, pelo menos, 70%
(setenta por cento) dos docentes do curso de Serviço Social possuem, nos últimos 3 anos, pelo
menos 1 (uma) produção científica, cultural, artística ou tecnológica, entendidas como livros,
capítulos de livros, material didático institucional, artigos em periódicos especializados, textos
completos em anais de eventos científicos, resumos publicados em anais de eventos internacionais,
propriedade intelectual depositada ou registrada, produções culturais, artísticas, técnicas e
inovações tecnológicas relevantes, publicações nacionais com e sem Qualise regionais, considerando
sua abrangência.
98
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CAPÍTULO 5
5. CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA
5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)
A Faculdade Pitágoras do Maranhão adota o conceito de Sala Integrada de Coordenadores e
Professores – SICP, que tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os
professores e coordenadores e servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato
com professores e coordenadores.
Os espaços de trabalho na SICP para os docentes em tempo integral buscam atender de
maneira excelente os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do
número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade,
conservação e comodidade.
DISPONIBILIDADE DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
A SICP disponibiliza 25 equipamentos de informática para os professores em regime de tempo
integral, sendo 9 equipamentos disponibilizados em cabines individuais.
DIMENSÃO, LIMPEZA, ILUMINAÇÃO, ACÚSTICA, VENTILAÇÃO, ACESSIBILIDADE, CONSERVAÇÃO E
COMODIDADE
A SICP da Faculdade Pitágoras do Maranhão possui 377,08 metros quadrados, com iluminação
artificial, acústica, refrigeração com ar condicionado, condições de acessibilidade, limpeza,
conservação e comodidade. Na SICP estão localizadas a sala de professore (165,08m²) e as salas de
coordenação (182 m²).
5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS
As coordenações estão situadas em uma área de 182m², um espaço localizada na SICP e
podem ser considerados com qualidade, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: dimensão,
equipamentos, conservação, gabinete para coordenador, número de funcionários e atendimento aos
alunos e aos professores.
A SICP tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e
coordenadores, servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores
e coordenadores e executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo
na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a
segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alteração de faltas, abono de faltas,
transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas que serão ministradas
no próximo semestre com o vínculo de professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais
(solicitações de alunos); cadastro de aproveitamento de estudos aprovado pelos coordenadores de
curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre;
99
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
cadastro das datas de prova para cada disciplina dos cursos da unidade; preparar os processos com
documentação física para registro de diplomas no SRD e gerir o arquivo físico de documentos dos
discentes.
5.3 SALA DE PROFESSORES
A sala de professores implantada para os docentes do curso está localizada na SICP e
possui 165,08 m², podendo ser considerada com qualidade considerando, em uma análise
sistêmica e global, os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do
número de professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade,
conservação e comodidade.
O ser humano é social por natureza e necessita relacionar-se com os outros. Por isso, a
convivência é considerada a melhor forma de adquirir e por em prática valores e fundamentos que
regem a vida em comunidade. Se é mister que alunos dos diversos cursos convivam, é essencial que
o corpo docente e coordenadores também o façam. É com esse conceito que a Faculdade Pitágoras
do Maranhão implantou a SICP.
A convivência e a cooperação são condições importantes no cotidiano dos educadores de
todos os cursos, relações estas que, na medida em que se busca a melhoria da qualidade
interpessoal e intrapessoal, pode-se desenvolver e aperfeiçoar competências na perspectiva de viver
juntos e, a partir da troca de experiências, ter um desempenho melhor no processo de ensinoaprendizagem.
Nesse processo, o que se pretende com a SICP é resgatar e valorizar atitudes e
comportamentos mais humanos, por meio de uma visão um pouco diferenciada da qual se está
acostumado a ver, de maneira que se experimentem novas alternativas e novos caminhos que
possam ser incorporados espontaneamente e que, a partir dessa cooperação, surjam inovações e
atividades de aprendizagem conjuntas entre os docentes dos diversos cursos.
É importante salientar que não estão aglutinadas apenas as instalações físicas; tem-se um
conceito e esse conceito gerou um processo onde se disponibilizam estruturas tanto físicas como de
informatização e de recursos humanos, para que haja, verdadeiramente, uma convivência e
cooperação entre educadores (professores, coordenadores e técnicos) e que essa convivência possa
resultar na melhoria e na busca de atividades de aprendizagem conjuntas que visem à busca do
diálogo e da convivência entre alunos dos diversos cursos.
5.4 SALAS DE AULA
As salas de aula implantadas para o curso, em uma análise sistêmica e global, buscam atender
de maneira excelente os aspectos: quantidades e número de alunos por turma, disponibilidade de
equipamentos, dimensões em função das vagas autorizadas, limpeza, iluminação, acústica,
ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.
As salas de aula implantadas para o curso, em uma análise sistêmica e global, buscam
atender de maneira excelente os aspectos: quantidades e número de alunos por turma,
100
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
disponibilidade de equipamentos, dimensões em função das vagas autorizadas, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.
A Faculdade Pitágoras do Maranhão possui 156 salas, conforme descrito abaixo:
Descrição
Salas de aula
01 Auditório
Situação atual
Área (m2)
54m2
650m2
Número de
alunos
50
540
Ressalta-se que a Faculdade Pitágoras do Maranhão possui, em suas instalações, um auditório
com capacidade para 540 lugares que atende a comunidade acadêmica e local.
5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
Os laboratórios e os outros meios implantados de acesso à informática para o curso buscam
atender, de maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: quantidade de
equipamentos relativos ao número total de usuários, acessibilidade, velocidade de acesso à internet,
política de atualização de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.
A Faculdade Pitágoras (São Luís - MA) possui 14 laboratórios de informática; cada
laboratório está equipado com os seguintes equipamentos:
Laboratório de Informática
Descrição (EQUIPAMENTO / MOBILIÁRIO)
Ar Condicionado
Cadeira
Bancada
Computador
Quadro Branco
Data show
Situação atual
Qde
2
40
14
40
01
01
Projetada
Qde
2
40
14
40
01
01
5.6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA
O acervo de livros da bibliografia básica do curso atende as necessidades dos conteúdos
apresentados nas respectivas disciplinas, além de estar informatizado e tombado junto ao
patrimônio da IES, o qual poderá ser comprovado in loco na época da avaliação pelos membros da
comissão verificadora do MEC/INEP.
101
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
5.7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
O acervo de livros da bibliografia complementar do curso atende as necessidades dos
conteúdos apresentados nas respectivas disciplinas, o qual poderá ser comprovado in loco na época
da avaliação pelos membros da comissão verificadora do MEC/INEP.
Q. 8. Quadro 5.6 – Número de títulos e número de exemplares disponibilizados na bibliografia básica
e complementar do curso por unidade curricular.
BIBLIOTECA GOVERNADOR RIBAMAR FIQUENE
SERVIÇO SOCIAL
1º SEMESTRE
ANTROPOLOGIA
QTD
TOTAL
BÁSICA
ARANTES, Antonio Augusto. O que é Cultura Popular? 14 ed. São Paulo: Brasiliense, 2007.
24
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2000.
94
CUCHE, Denys. A Noção de Cultura nas Ciências Sociais. Bauru: Edusc, 1999
COMPLEMENTAR
10
CHAUÍ, Marilena. Brasil: mito fundador e sociedade autoritária. São Paulo: Fundação Perseu
Abramo, 2000.
4
GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação de identidade deteriorada. Rio de Janeiro:
Zahar, 2008.
15
LARAIA, Roque Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
150
MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia Cultural: iniciação, teoria e temas. Petrópolis: Vozes, 2004
8
ROCHA, Everaldo P. Guimarães. O Que e etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 2010
12
FILOSOFIA
BÁSICA
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. 2 ed. rev. São
Paulo: Moderna, 1998.
10
ARANHA, Maria Lucia.Filosofando: introdução à filosofia. 2 ed. São Paulo: Moderna, 1993.
115
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 12 ed. São Paulo: Editora Ática, 2001
134
COMPLEMENTAR
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2000
7
102
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia. 15 ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
49
JÚNIOR, Caio Prado. O que é Filosofia. São Paulo: Brasiliense, 2000 (Coleção Primeiros Passos; 37).
4
MORENTE, Manuel G. Fundamentos de Filosofia. São. Paulo: Mestre Jou, 1980.
15
REZENDE, Antonio. Curso de filosofia: para professores e alunos dos cursos de segundo grau e de
graduação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005
4
FORMAÇÃO SOCIAL, HISTÓRIA E POLÍTICA DO BRASIL
QTD
TOTAL
BÁSICA
DE HOLANDA S. B. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995
FAORO, Raymundo. Os donos do poder. 10 ed. São Paulo: Globo- Publifolha – (Grandes nomes do
pensamento brasileiro), 2000. Vols. 1 e 2
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Cia Ed. Nacional, 1987.
12
v1=3 e
v.2=5
41
COMPLEMENTAR
BRUM, Argemiro. O Desenvolvimento Econômico Brasileiro. Rio de janeiro: Vozes, 2001
9
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 8 ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2006.
10
MENDONCA, Sonia Regina de; FONTES, Virginia Maria. Historia do Brasil recente 1964-1992. São
Paulo: Ática, 2004.
2
PRADO JUNIOR, Caio. Historia econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, Circulo do Livro, 2004.
10
RIBEIRO, Darcy. O Povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: SCHWARCZ, 2005.
9
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLOGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I
QTD
TOTAL
CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. Trad. José Paulo Netto
e Balkys Villalobos. 5.ed. rev. São Paulo: Cortez, 2000.
IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil:
esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 21 ed. São Paulo: Cortez, Lima, Peru:
CELATS, 2008.
41
BÁSICA
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: Identidade e alienação. 13 ed. São Paulo: Cortez, 2009.
COMPLEMENTAR
VILELA, Iamamoto, Marilda. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos. 7.
ed. São Paulo: Cortez, 2004.
27
22
35
103
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CARDOSO, Miriam Limoeiro. Ideologia do desenvolvimento Brasil: JK-JQ. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1977.
AGUIAR, Antonio Geraldo de. Serviço social e filosofia: das origens a araxá. São Paulo: Cortez,
1995. Disponivel em< http://pt.slideshare.net/Nadjy/servio-social-e-filosofia-das-origens-a-araxantnio-geraldo-de-aguiar-5-edio>
2
Livro
digitalizado
SILVA, Maria Ozanira Silva (Coord.). O Serviço Social e o Popular: resgate teórico-metodológico do
projeto profissional de ruptura. 2 ed. São Paulo, Cortez, 2002.
11
SIMÕES, Pedro. Assistentes Sociais e Religião. São Paulo: Cortez, 2005
5
METODOLOGIA CIENTÍFICA
BÁSICA
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 9 ed. São
Paulo: Atlas, 2009.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed., rev. e ampl. São Paulo:
Cortez, 2007. 304 p. ISBN 9788524913112 (broch.).
RUIZ, Joao Álvaro. Metodologia cientifica: guia para eficiência nos estudos: contem capítulo sobre
normas da ABNT. São Paulo: Atlas, 2011.
COMPLEMENTAR
AZEVEDO, Ismael Belo de. O Prazer da Produção Científica: Descubra como é fácil e agradável
elaborar trabalhos acadêmicos. São Paulo: Hagnos, 2004.
BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos da
Metodologia Científica: Um guia para a iniciação científica. São Paulo: Makron, 2000.
DEMO, Pedro. Metodologia cientifica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 2009.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina Andrade. Metodologia do trabalho cientifico:
procedimentos básicos - pesquisa bibliográfica, projeto e relatório - publicações e trabalhos
científicos. São Paulo-SP: Atlas, 2006.
COSTA, Marco Antonio F. da; COSTA, Maria de Fátima Barrozo da. Metodologia da Pesquisa:
Conceitos e Técnicas. Rio de Janeiro: Interciência, 2001.
2º PERIODO
Ciência Política
23
90
23
5
3
12
26
10
QTD
TOTAL
ADOTADA
BOBBIO, Norberto. O Futuro da Democracia: uma defesa das regras do jogo, 6 ed. Rio de Janeiro,
Paz e Terra, 1986.
BOBBIO, Norberto. Estado, Governo e Sociedade: para uma teoria geral da política, 15 ed. Rio de
Janeiro, Paz e Terra, 2009.
SADER, E. GENTILI, P. et al. Estado e Políticas sociais no neoliberalismo. 3 ed. São Paulo, Cortez,
2002.
COMPLEMENTAR
ARENT, Hannah. O Que é Política? 2.ed. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1999.
17
10
16
14
104
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de teoria do estado e ciência política. São Paulo: Celso Bastos,
2004.
BONAVIDES, Paulo. Ciência política. 10. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 1994.
CARNOY, Martin. Estado e teoria política. São Paulo: Papirus, 2006.
WEFFORT, Francisco C.(Org). Os Clássicos da política. São Paulo: Ática, 2009. Vol. 1.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLOGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II
3
5
10
4
QTD
TOTAL
BÁSICA
FALEIROS, Vicente de Paula. Metodologia e Ideologia do trabalho social. 10. ed. São Paulo,
Cortez, 2007
IAMAMOTO, Marilda. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos. 7. ed.
São Paulo, Cortez, 2004.
NETTO, José Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do serviço social no Brasil pós-64. 9.ed.
São Paulo, Cortez, 2006.
COMPLEMENTAR
ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a organização da cultura: perfis pedagógicos da prática
profissional. São Paulo: Cortez, 2002.
CASTRO, Manuel Manrique, A História do Serviço Social na América Latina. Cortez Ed. 2. ed.
(1992).
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social, São Paulo, Cortez 1987.
IAMAMOTO, M. V, CARVALHO, Raul de. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: esboço de
uma interpretação histórico-metodológica. 19 ed. São Paulo: Cortez, 2006.
NETTO, José Paulo. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2006.
QUESTÃO SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL
27
35
33
30
41
25
27
24
QTD
TOTAL
BÁSICA
CASTEL, Robert. As Metamorfoses da questão social. Petrópolis: Vozes, 1998.
MONTAÑO, Carlos. Terceiro Setor e a Questão Social: crítica ao padrão emergente de
intervenção social. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2007.
PASTORINI, Alejandra. A Categoria “Questão Social” em Debate. São Paulo: Cortez, 2004.
(Coleção Questões da Nossa Época).
COMPLEMENTAR
24
14
11
SANTOS, Josiane S. Questão social, vol. 6: particularidades no Brasil. São Paulo: Cortez, 2012.
(Coleção: Biblioteca Básica/Serviço Social).
5
DEMO, Pedro. Charme da Exclusão Social. 2. ed. ver. Campinas, SP: Autores Associados, 2002.
(Coleção Polêmicas do Nosso Tempo).
9
NETTO, José Paulo. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
24
105
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
IAMAMOTO, Marilda Villela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e serviço social no Brasil:
27
esboço de uma interpretação histórico-metodológica. 19. ed. [Lima, Peru]: São Paulo: CELATS,
Cortez, 2006.
PAULO NETTO, José. Cinco notas a propósito da questão social.Brasilia, ano2, n.3, p.41-49.
Revista
jan./jun2001. São Paulo: Cortez, 200.
impressaSOCIOLOGIA
QTD
TOTAL
BÁSICA
FERREIRA, Delson. Manual de sociologia:dos clássicos à sociedade da informação. São Paulo:
Atlas, 2001.
14
LAKATOS, Eva Maria. Sociologia Geral. 7 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
17
VILA NOVA, Sebastião. Introdução à sociologia. 6. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2006.
COMPLEMENTAR
ARON, Raymon. As etapas do pensamento sociológico. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1998.
FORACCHI, Marialice Mencarini; MARTINS, Jose de Souza. Sociologia e sociedade: leituras de
introdução à sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
QUINTANEIRO, Tania; et al. Um toque de clássicos: Marx - Durkheim - Weber. Belo Horizonte:
UFMG, 2009, 2010.
50
4
144
75
TOMAZI, Nelson Dácio (Coord.). Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2006
2
SELL, Carlos Eduardo. Sociologia clássica: Marx, Durkheim e Weber. 5. ed. Petropólis: Vozes, 2013.
165 p. (Coleção Sociologia).
PSICOLOGIA SOCIAL
58
BÁSICA
BOCK, Ana M. Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes. Psicologias: Uma Introdução
ao Estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2000.
ARONSON, Elliot; WILSON, Timothy D; AKERT, Robin M. Psicologia social. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos, 2002.
LANE, S, SAWAIA, Bader (Org.). Novas verdades da Psicologia Social. São Paulo: Brasiliense/EDUC,
1995
COMPLEMENTAR
DAVIDOFF, Linda. Introdução à Psicologia. São Paulo: Makron Books, Pearson, 2009.
BRAGHIROLLI, E. M. ; PEREIRA, S.; RIZZON, L. A. Temas de Psicologia Social. Petrópolis, RJ: Editora
Vozes, 2002
HOLLENBECK, John R. Comportamento Organizacional: Criando Vantagem Competitiva. São
Paulo:Saraiva, 2012.
RODRIGUES, Aroldo. Psicologia social para principiantes: estudo da interação humana. 13. ed.
Petrópolis:
Vozes,
2011.
24
12
5
29
17
16
5
106
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. Petrópolis, RJ: Vozes,
2010.
3°PERIODO
TRABALHO E SOCIABILIDADE
3
QTD
TOTAL
BÁSICA
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do
mundo do trabalho. 13 ed. São Paulo, Cortez, 2009.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Trabalho e indivíduo social: um estudo sobre a condição operária na
agroindústria canavieira paulista. 3 ed. São Paulo, Cortez, 2008.
NETTO,J .P.; CARVALHO, M.C.B. Cotidiano: conhecimento e crítica. São Paulo: Cortez, 1996.
17
20
20
COMPLEMENTAR
ALTHUSSER, L. Sobre a reprodução. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 2008.
BOTTOMORE,T. Dicionário do Pensamento Marxista. Tradutor: Waltensir Dutra. Rio de Janeiro:
Zahar,1988. SALAMA.
SAWAIA, Bader (Org.). As Artimanhas da Exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade
social. 3. ed. Petrópolis, Vozes, 2001.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço social em tempo de capital fetiche:capital financeiro. 4. ed.
São Paulo: Cortez, 2010. 495 p. ISBN 9788524913457.
10
FRANCO, Augusto de. Pobreza e desenvolvimento local. Brasilia: AED, 2002.
7
ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E DESIGUADADE SOCIAL
7
6
13
QTD
TOTAL
BÁSICA
MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. 3. ed. São Paulo: M. Fontes, 2003.
9
CHESNAY, François. Mundialização do Capital. São Paulo: Xamã,1996.
14
ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do Trabalho: ensaio sobre a afirmação e negação do trabalho. São
Paulo: Bom tempo, 2009.
COMPLEMENTAR
GENTILLI, Pablo. (Org.). Globalização Excludente: desigualdade, exclusão e democracia na nova
ordem mundial. Petrópolis: Vozes, 1999.
SILVA, Maria Ozanira da Silva e. Pobreza, desigualdade e políticas públicas: caracterizando e
problematizando a realidade brasileira. Rev. katálysis, Florianópolis, v. 13, n. 2, 2010 . Disponível
em :<acessos em 22 ago. 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-49802010000200002.>
HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. São Paulo: LTC, 2010
MARX, K. O Capital: vol. 1. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 2000.
29
21
pdf
2
2
107
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
NETTO, J. P.; BRAZ, M. Economia Política. Uma introdução Crítica. São Paulo: Cortez, 2007.
ECOMOMIA POLÍTICA
10
QTD
TOTAL
BÁSICA
ARAÚJO, C. História do Pensamento Econômico: uma abordagem introdutória: São Paulo: Atlas,
1989.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de; GARCIA, Manuel Enriquez. Fundamentos de
economia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
GREMAUD. A. P.; VASCONCELLOS, A. S. de; TONETO JR. R. Economia Brasileira Contemporânea.
6. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
COMPLEMENTAR
24
9
23
BORÓN, A. (et al.). Pós-neoliberalismo. 6. ed. Rio de janeiro: Graal, 1995.
8
GASTALDI, J. P. Elementos de economia política. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
HUNT E. K. ;SHERMAN J.S. História do Pensamento Econômico, [tradução Jaime Larry Benchimol].
20. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
MARX, Karl. Trabalho assalariado e capital & salário, preço e lucro. São Paulo: Expressão popular,
2006.
10
SANDRONI, Paulo. Novíssimo dicionário de economia. 11. ed. São Paulo: Best Seller, 2002.
5
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS TEÓRICOS E METODOLOGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III
15
1
QTD
TOTAL
BÁSICA
MOTTA, Ana Elizabete. A nova fábrica de consensos. São Paulo: Cortez, 1998.
SERRA, Rose M. Crise da Materialidade no Serviço Social: repercussão no mercado profissional.
São Paulo: Cortez, 2000.
10
IAMAMOTO,Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2006
COMPLEMENTAR
39
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez 1987.
25
FREIRE, L . Serviço Social na Reestruturação Produtiva. São Paulo: Cortez, 2000.
IAMAMOTO,Marilda Villela. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos. 7
ed. São Paulo: Cortez, 2004.
10
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: identidade e alienação. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
MOTA, A. E. Cultura da crise e seguridade social: um estudo sobre as tendências da previdência e
da assistência social brasileira nos anos 80 e 90. São Paulo: Cortez, 1997
22
ESTATÍSTICA E INDICADORES SOCIAIS
05
35
40
QTD
TOTAL
108
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
BÁSICA
LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. 4 ed. São Paulo: Lapponi, 2005.
MARTINS, Gilberto de Andrade; DONAIRE, Denis. Princípios de Estatística. 4 ed. São Paulo: Atlas,
1990.
SPIEGEL, Murray R. Estatística.3 ed. São Paulo: Makron, 1994.
COMPLEMENTAR
27
COSTA, Sergio Francisco. Introdução ilustrada a estatística. São Paulo: Harbra, 2005.
FONSECA, Jairo Simon da; MARTINS, Gilberto de Andrade. Curso de estatística. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 1996.
LEVIN, Jack; FOX, James Alan. Estatística para ciências humanas. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall,
2004.
MORETTIN, Pedro Alberto, BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística Básica. 5 ed. São Paulo:
Saraiva, 2006.
29
TOLEDO, Geraldo Luciano, OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística básica. São Paulo: Atlas, 2008.
4ºPERIODO
17
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL
29
17
26
10
53
QTD
TOTAL
BÁSICA
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Makron Books,
2004
38
FALEIROS, Vicente de Paulo. Saber profissional e poder institucional. São Paulo: Cortez, 1990.
19
BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento social: intencionalidade e instrumentação. 2. ed. São
Paulo: Lisboa: CPIHTS, Veras 2012
COMPLEMENTAR
MOTA, A. E. (org.). A nova fábrica de consensos: Ensaios sobre a reestruturação empresarial, o
trabalho e as demandas ao Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1998.
CARRARO G., STECANELA.N. Planejamento no Serviço Social: as idéias gestadas no plano chegam
à
intervenção?.
Disponível
:<http://www.upplay.com.br/restrito/nepso2007/pdf/planejamento_no_servico_social_final.pdf>
HITT, Michael A. Administração estratégica : competitividade e globalização. 2. ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2008.
13
10
pdf
10
GANDIN, Danilo. Planejamento: como prática educativa. 11 ed. São Paulo: Loyola, 2000.
10
KARSH, Úrsula M. Simon. O Serviço Social na era dos serviços. São Paulo: Cortez, 1987.
DIREITO E LESGISLAÇÃO SOCIAL
11
QTD
TOTAL
BÁSICA
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
14
109
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CFESS. O Estatuto social em perícias, laudos e pareceres técnicos: contribuição ao debate no
judiciário, penitenciário e na previdência social / Conselho Federal de Serviço Social (org.). 9 ed.
São Paulo: Cortez, 2010.
SIMÕES, Carlos. Curso de Direito do Serviço Social, vol. 3 . 3 ed. São Paulo: Cortez, 2009.Coleção:
Biblioteca
Básica/Serviço
Social
14
37
COMPLEMENTAR
FERRAZ JUNIOR, Tércio Sampaio. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, dominação. 5
ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 23 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MANUS, Pedro Paulo Teixeira. Direito do Trabalho. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
ZAINAGHI, Domingos Sávio. Curso de legislação social : direito do trabalho. 13. São Paulo Atlas
2012 1 recurso online ISBN 9788522481972.
NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito. Rio de Janeiro: Forense, 2003.
COMUNICAÇÃO NA PRÁTICA DO ASSISTENTE SOCIAL
BÁSICA
EMEDIATO, Wander. A fórmula do texto: redação, argumentação e leitura. 5 ed. São Paulo:
Geração Editorial, 2008.
GOLD, Miriam. Redação Empresarial: escrevendo com sucesso na era da globalização. 3 ed. São
Paulo: Pearson, 2010.
MEDEIROS, João Bosco. Redação Empresarial. São Paulo: Atlas, 2007.
COMPLEMENTAR
BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São
Paulo: Parábola, 2007.
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Pratica de texto: para estudantes universitários.
Petrópolis: Vozes, 2005.
FAVERO, L. L. Oralidade e escrita: perspectiva para o ensino de Língua Materna. 2 ed. São Paulo:
Cortez, 2000.
GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar.
Rio de Janeiro: FGV, 2004
KOCH, Ingedore, G. Vilaça. A inter-ação pela Linguagem. São Paulo: Contexto, 2003.
Política Social I
25
28
7
e-book
2
QTD
TOTAL
111
24
27
6
2
9
23
4
QTD
TOTAL
BÁSICA
BEHRING, Elaine Rossetti; BOSCHETTI, Ivanete. Política Social: fundamentos e história. São Paulo:
Cortez, 2006
FALEIROS, Vicente de Paula. O que é política social. 5 ed. São Paulo: Brasiliense, 2004. (Coleção
Primeiros Passos)
FALEIROS, Vicente de Paula. Política Social do Estado Capitalista. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2007
COMPLEMENTAR
15
16
10
110
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
BOBBIO, Noberto. O Futuro da democracia. 10 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
BOBBIO, Noberto. Liberalismo e Democracia. 6 ed. São Paulo: Brasiliense, 2006
SANTOS, Josiane S. Neoconservadorismo pós-moderno e Serviço Social Brasileiro. São Paulo:
Cortez, 2007.
MARX, Karl. O Capital: Crítica da Economia Política. Rio de Janeiro: Bertrand, 1988.
SOUZA, N. A. de. Economia brasileira contemporânea: de Getúlio a Lula. 2 ed. Ampliada. São
Paulo: Atlas, 2008
SERVIÇO SOCIAL E PROCESSO DE TRABALHO
13
15
5
4
10
QTD
TOTAL
BÁSICA
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1999.
FALEIROS,V.P. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1997
NETTO, J.P.; CARVALHO, M.C.B. Cotidiano: conhecimento e crítica. São Paulo: Cortez: 2005.
COMPLEMENTAR
ANTUNES, R. Adeus ao trabalho?: ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do
trabalho. São Paulo: Cortez; Campinas: UNICAMP, 1995.
ANTUNES, R. O desenho multifacetado do trabalho e sua nova morfologia. In: Serviço
Social & Sociedade, v. 69. São Paulo: Cortez, 2002.
ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira de. Serviço social, trabalho e políticas públicas. São Paulo Saraiva
2007 1 recurso online ISBN 9788502145894.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Trabalho e indivíduo social: um estudo sobre a condição operária na
agroindústria canavieira paulista. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2008.
PONTES,R.N. Mediação e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2006.
5°PERIODO
39
25
20
10
Revista
impressa
e-book
20
5
SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA SAÚDE E PREVIDÊNCIA SOCIAL
QTD
TOTAL
BRAVO, Maria Inês Souza et al. (org.). Saúde e Serviço Social. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro:
UERJ, 2004. 10.
43
BÁSICA
MOTA, Ana Elizabeth. Cultura da crise e seguridade social. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2000.
SILVA, Maria Lúcia Lopes da. Previdência Social no Brasil: (des)estruturação do Trabalho e
condições para sua universalização. São Paulo: Cortez, 2012.
14
14
COMPLEMENTAR
BRAVO, Maria Inês Souza. Serviço Social e Reforma Sanitária: lutas sociais e práticas profissionais.
4 ed. São Paulo: Cortez, 2011.
BRAGA, Léa; CABRAL, Maria do Socorro Reis (org.). Serviço Social na Previdência: trajetória,
projetos profissionais e saberes. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2011.
VASCONCELOS, Ana Maria. A prática do serviço social: cotidiano, formação e alternativas na área
da saúde. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
COHN, Amelia ; et al. A Saúde como direito e como serviço. São Paulo: Cortez, 2008.
7
2
13
10
111
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
TSUTIYA, Augusto Massayuki. Curso de seguridade social. 3. São Paulo Saraiva 2011
E-BOOK
OFICINA EM INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL
QTD
TOTAL
GENTILLI, R. Representações e Práticas. Identidade e processo de trabalho no serviço social. 2 ed.
São Paulo, Veras Editora, 2006.
16
GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. 4 ed. São Paulo, Cortez, 2005.
18
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. São Paulo, Cortez, 1990
COMPLEMENTAR
19
BÁSICA
CFESS. O Estatuto social em perícias, laudos e pareceres técnicos: contribuição ao debate no
judiciário, penitenciário e na previdência social / Conselho Federal de Serviço Social (org.). 9 ed.
São Paulo: Cortez, 2010.
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez 1987.
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
profissional. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2006
NETTO,J .P.; CARVALHO, M.C.B. Cotidiano: conhecimento e crítica. São Paulo: Cortez, 1996.
PONTES, Reinaldo Nobre. Mediação e Serviço Social. 2. ed., São Paulo: Cortez, 1997
ÉTICA PROFISSIONAL EM SERVIÇO SOCIAL
4
25
39
20
5
QTD
TOTAL
BÁSICA
BARROCO, M. L. Ética e serviço social: fundamentos ontológicos. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2010.
BONETTI, D. A et al. Serviço Social e ética: convite a uma nova práxis. 9 ed. São Paulo: Cortez,
CFESS, 2008.
LOPES, Antônio Sá. Ética Profissional. São Paulo: Atlas, 2007.
28
38
22
COMPLEMENTAR
CFESS. Serviço Social a caminho do século XXI. O protagonismo ético-político do Conjunto
CFESS-CRESS. In: Revista Serviço Social e Sociedade n. 50. São Paulo: Cortez, 1996.
Marin, Marco Aurélio. Ética profissional. Rio de Janeiro: Metodo, 2014
GALLO, Silvio (Coord.). Ética e Cidadania: caminhos da filosofia. São Paulo: Papirus, 1997.
SANCHEZ VAZQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.
VALLS, A L.M., O que é Ética?, 9 ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1996.
PESQUISA SOCIAL I
Revista
impressa
e-book
14
28
18
QTD
TOTAL
BÁSICA
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2006
17
112
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
MINAYO, Maria Cecilia de Souza. O Desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São
Paulo-SP: Hucitec, 2006.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
COMPLEMENTAR
BARROS, Aidil Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de pesquisa: propostas
metodológicas. Petrópolis: Vozes, 2008.
MEDEIROS, Joao Bosco. Redação científica: a prática de fichamento, resumos, resenhas. 12.ed.
São Paulo-SP: Atlas, 2014.
KERLINGER, Fred N. Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um tratamento conceitual São
Paulo: EPU, 1980, 2007.
MINAYO, Maria Cecilia de Souza (Org.); DESLANDES, Suely Ferreira; GOMES, Romeu. Pesquisa
social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2010
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3 ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas,
1995.
POLÍTICAS SOCIAIS II
20
26
16
12
12
20
12
QTD
TOTAL
BÁSICA
CARNOY, Martin. Estado e teoria politica. 17. ed. Campinas: Papirus, 2011.
12
SILVA, Maria Ozanira da Silva; YAZBEK, Maria Carmelita (org.). Políticas Públicas de Trabalho e
Renda no Brasil Contemporâneo. São Paulo: Cortez; São Luís, MA: FAPEMA, 2006.
29
SILVA, Maria Ozanira da Silva e. et al. A Política Social Brasileira no século XXI: a prevalência dos
programas de prevalência de renda. São Paulo: Cortez, 2004. Chegou 8 ex
15
COMPLEMENTAR
BEHRING, Elaine Rossetti. Política social no capitalismo tardio. São Paulo: Cortez, 1998.
WEFFORT, Francisco C. Os clássicos da política: volume 1: Maquiavel, Hobbes, Locke,
Montesquieu, Rousseau, 'O Federalista'. 13. ed. São Paulo: Ática, 2002. 287 p. (Fundamentos
(Ática) ; v.1)
SADER, Emir; GENTILI, Pablo (Org.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o estado
democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008
SANTOS, Josiane S. Neoconservadorismo Pós-moderno e Serviço Social Brasileiro. São Paulo:
Cortez, 2007.
WEFFORT, Francisco C. Os clássicos da política: volume 2: Burke, Kant, Hegel, Tocqueville, Stuart
Mill, Marx. 11. ed. São Paulo: Ática, 2002.
6º PERIODO
SERVIÇO SOCIAL NA ÁREA DA ASSISTÊNCIA
BÁSICA
SPOSATI, Aldaíza et all. Assistência na Trajetória das Políticas Sociais Brasileira. São Paulo,
Cortez, 1986.
2
6
8
2
2
QTD
TOTAL
17
113
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
SCHONS, Selma Maria. Assistência Social entre a ordem e a “des-ordem”. 2 ed. São Paulo: Cortez,
2003.
SPOSATI, Aldaíza; Falcão, Maria do Carmo; FLEURY, Sônia Maria Teixeira Fleury. Os direitos (dos
desassistidos) sociais. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2006.
COMPLEMENTAR
14
15
MARTINS, Sergio Pinto. Direito da seguridade social: custeio da seguridade social - benefícios acidente de trabalho - assistência social - saúde. São Paulo: Atlas, 2008.
11
MOTA, Ana Elisabete (org.). O Mito da assistência social. São Paulo: Cortez, 2008
RAICHELIS, R. Esfera pública e conselhos de assistência: caminhos da construção democrática.
São Paulo: Cortez, 1998.
VIEIRA, Evaldo. Os direitos e a política social. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2009. 224 p. ISBN 978-85249-1083-8.
AMMANN, Safira Bezerra. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. 11. ed. São
Paulo, SP: Cortez Ed., 2009.
4
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL I
BÁSICA
BURIOLLA, Marta Alice Freiten. Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995.
CARVALHO , Maria do Carmo Brant; NETTO, José Paulo. Cotidiano: conhecimento e crítica. 4.ed.
São Paulo: Cortez, 1996
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1997
COMPLEMENTAR
CEFSS. Meia formação não garante um direito: o que voce precisa saber a supervisão de diretade
estagio
em
serviço
social.
Disponivel
em:<http://www.cfess.org.br/js/library/pdfjs/web/viewer.html?pdf=/arquivos/BROCHURACFESS_
ESTAGIO-SUPERVISIONADO.pdf>
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber Profissional e poder Institucional. São Paulo: Cortez, 1987.
BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 - Presidência da República. Casa Civil.Dispõe
sobre o estágio de estudantes;. Disponivel em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20072010/2008/lei/l11788.htm>
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena Lima. Estágio e Docência. São Paulo:
Cortez, 2004.
SA, Jeanete Liasch Martins de(Org.) et al. Serviço social e interdisciplinaridade: dos fundamentos
filosóficos a pratica interdisciplinar no ensino, pesquisa e extensão? São Paulo: Cortez, 2010.
GESTÃO SOCIAL
BÁSICA
ARMANI, Domingos. Como elaborar projetos? Guia prático para elaboração e gestão de projetos
sociais. Porto Alegre: Tomo editorial, 2001.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2008.
GANDIN, Danilo. Planejamento como Prática Educativa. 8 ed. São Paulo: Loyola, 1995
4
13
3
QTD
TOTAL
17
20
23
pdf
17
pdf
5
10
QTD
TOTAL
8
35
10
114
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
COMPLEMENTAR
CAVALCANTI, Marly. Gestão Social.:Estratégias e parcerias. Saraiva. 2000.
DUPRAT, Carla Cordery. A Empresa na comunidade: um passo-a-passo para estimular sua
participação social São Paulo: Global; IDIS, 2005.
TACHIZAWA, Takeshy. Organizações não governamentais e terceiro setor : criação de ONGs e
estratégias de atuação. 5. São Paulo Atlas 2012
KARSH, Ursula M. Simon. O Serviço Social na era dos Serviços. São Paulo: Cortez, 1989
TENÓRIO, Fernando Guilherme. Gestão social: Metodologias e Casos. FVG
PESQUISA SOCIAL II
BÁSICA
KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à
pesquisa. 20. ed. Petrópolis: Vozes, 2002
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 16. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
2
6
E-BOOK
10
QTD
TOTAL
12
14
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6 ed. São Paulo: Atlas 2008.
COMPLEMENTAR
26
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo-SP: Atlas, 2009
KERLINGER, Fred N. Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um tratamento conceitual. São
Paulo: EPU, 1980, 2007.
MINAYO, Maria Cecilia de Souza (Org.); DESLANDES, Suely Ferreira; GOMES, Romeu. Pesquisa
social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2010.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O Desafio do Conhecimento: Pesquisa qualitativa em saúde. 4.
ed. São Paulo-Rio de Janeiro, HUCITEC-ABRASCO, 1996.
19
12
20
2
SA, Jeanete Liasch Martins de(Org.) et al. Serviço social e interdisciplinaridade: dos fundamentos
filosóficos a pratica interdisciplinar no ensino, pesquisa e extensão? São Paulo: Cortez, 2010.
OPTATIVA: LIBRAS
QTD
TOTAL
SILVA, Ivani Rodrigues; KAUCHAKJE, Samira; GESUELI, Zilda Maria (Org.). Cidadania, surdez e
linguagem: desafios e realidades. 4. ed. Sao Paulo: Plexus, 2003.
15
GÓES, M.C.R. Linguagem, Surdez e Educação. Campinas: Aut. Associados, 1996.
LODI, A.C.B, HARRISON, K.M.P; TESKE, S.R.L.C (orgs). Letramento e Minorias. Porto Alegre:
Mediação, 2002.
COMPLEMENTAR
22
BÁSICA
ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de et al. Atividades ilustradas em sinais da LIBRAS. Rio de Janeiro:
Revinter, 2004.
GOES, M.C.R e SMOLKA, A.L.B. (org.). A linguagem e o outro no espaço escolar. Campinas:
Papirus, 1993
14
4
10
115
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
GOLDFELD, Márcia. A Criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista.
São Paulo: Plexus, 2002
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker . Língua de sinais brasileira: estudos
linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004, 2007, 2009.
VYGOTSKY, L.S. A formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984
SA, Jeanete Liasch Martins de(Org.) et al. Serviço social e interdisciplinaridade: dos fundamentos
filosóficos a pratica interdisciplinar no ensino, pesquisa e extensão? São Paulo: Cortez, 2010.
9
18
6
12
POLÍTICAS SETORIAIS
BÁSICA
ARIÉS, Philippe. História Social da Criança e da Família. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1973.
LIMA, Priscila Augusta. Educacão inclusiva e igualdade social. São Paulo: Avercamp, 2006.
FÁVERO, Eugênia Augusta. Direitos das pessoas com deficiência. Garantia de igualdade na
diversidade. São Paulo: WVA, 2004.
36
13
5
COMPLEMENTAR
MONTEIRO, Geraldo Tadeu Moreira. Construção Jurídica das Relações de Gênero. São Paulo:
Renovar, 2003.
TEIXEIRA, Solange Maria. Envelhecimento e trabalho no tempo do capital: implicações para a
proteção social no brasil. São Paulo: Cortez, 2008. 326 p. ISBN 9788524914249.
BRAGA, Pérola Melissa Vianna. Curso de direito do idoso. São Paulo Atlas 2011 1 recurso online
ISBN 9788522480142.
SALES, Mione Apolinário; MATOS, Maurílio Castro de; LEAL, Maria Cristina. Política social, família e
juventude: uma questão de direitos. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação de identidade deteriorada. Rio de Janeiro:
Zahar, 2008
7º PERIODO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL II
2
5
e-book
13
13
QTD
TOTAL
BÁSICA
BURIOLLA, Marta Alice Freiten. Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995.
28
SA, Jeanete Liasch Martins de (Org.) et al. Serviço social e interdisciplinaridade: dos fundamentos
filosóficos a pratica interdisciplinar no ensino, pesquisa e extensão? São Paulo: Cortez, 2010.
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1997.
COMPLEMENTAR
12
ABEPSS. POLÍTICA NACIONAL DE ESTÁGIO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA
EM
SERVIÇO
SOCIA.Disponivel
em:
<http://www.cfess.org.br/arquivos/pneabepss_maio2010_corrigida.pdf>
25
pdf
116
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber Profissional e poder Institucional. São Paulo: Cortez, 1987.
Lewgoy, Alzira Maria Baptista. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL. In._ Revista
Temporalis,
vol.
1,
n.
25,
2013.
Disponivel
em:<http://periodicos.ufes.br/temporalis/search/search>
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena Lima. Estágio e Docência. São Paulo:
Cortez, 2004.
BAPTISTA, Mirian Veras. Planejamento: introdução à metodologia do planejamento. São Paulo:
Morais, 1981
POLÍTICAS SETORIAIS CONTEMPORÂNEAS
10
pdf
5
2
QTD
TOTAL
BÁSICA
ARIÉS, Philippe. História Social da Criança e da Família. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1973.
FÁVERO, Eugênia Augusta. Direitos das pessoas com deficiência. Garantia de igualdade na
diversidade. São Paulo: WVA, 2004.
LIMA, Priscila Augusta. Educacão inclusiva e igualdade social. São Paulo: Avercamp, 2006
MONTEIRO, Geraldo Tadeu Moreira. Construção Jurídica das Relações de Gênero. São Paulo:
Renovar, 2003.
TEIXEIRA, Solange Maria. Envelhecimento e trabalho no tempo do capital: implicações para a
proteção social no brasil. São Paulo: Cortez, 2008. 326 p. ISBN 9788524914249.
BRAGA, Pérola Melissa Vianna. Curso de direito do idoso. São Paulo Atlas 2011 1 recurso online ISBN
9788522480142.
SALES, Mione Apolinário; MATOS, Maurílio Castro de; LEAL, Maria Cristina. Política social, família e
juventude: uma questão de direitos. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2010.
GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação de identidade deteriorada. Rio de Janeiro:
Zahar, 2008.
SERVIÇO SOCIAL NA AREA DE EDUCAÇÃO
QTD
TOTAL
BÁSICA
ABEPSS, Cfess,. Subsídios para a atuação de Assistentes Sociais na política de Educação. Rio de
Janeiro: CFESS, 2013. 63 p. (3).
AZEVEDO, Janete Maria Lins de. A Educaçao como politica publica. 2. ed. Campinas: Autores
Associados, 2001. 78 p. (Polemicas do nosso tempo ; 56) ISBN 8585701463.
CASASSUS, Juan. A escola e a desigualdade. Tradução de Lia Zatz. Brasília: Plano, 2002.
COMPLEMENTAR
8
10
8
117
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
ARRUD, Faustini, Márcia Salete. O ensino no Serviço Social. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.
16
Silva, Lucinei Gasparina da; Cardoso, Valdirene Beatriz . SERVIÇO SOCIAL NA POLÍTICA DE
EDUCAÇÃO:
INSERÇÃO
DO
ASSISTENTE
SOCIAL
NAS
ESCOLAS.
Disponivel
em:<http://www.cressmg.org.br/arquivos/simposio/SERVI%C3%87O%20SOCIAL%20NA%20POL%C3%8DTICA%20DE%20
EDUCA%C3%87%C3%83O%20INSER%C3%87%C3%83O%20DO%20ASSISTENTE%20SOCIAL%20NAS
%20ESCOLAS.pdf:
pdf
PINTO, José Marcelino de Resende. Os Recursos para educação no Brasil no contexto das
finanças púbicas. Brasília: Plano, 2000.
Piana, Maria Cristina. A construção do perfil do assistente social no cenário educacional . São
Paulo:
Editora
UNESP,
2009.
Disponivel
em:<http://static.scielo.org/scielobooks/vwc8g/pdf/piana-9788579830389.pdf>
VIEIRA, Sofia Lerche; FREITAS, Isabel Maria Sabino de. Política Educacional no Brasil: uma
introdução histórica. Brasília: 2003.
CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS
2
pdf
2
QTD
TOTAL
BÁSICA
ABRAMIDES, M. e CABRAL, M. Serviço O novo sindicalismo e o Social. São Paulo: Cortez Editora,
1995.
5
ANTUNES, Ricardo L. C. Os sentidos do trabalho: ensaios sobre a afirmação e a negação do
trabalho. São Paulo: Boitempo, 1999. 261 p. (Coleção mundo do trabalho)
GOHN, Maria da Glória. (org.). Movimentos sociais no inicio do século XXI: antigos e novos atores
sociais. Petrópolis: Vozes, 2003.
COMPLEMENTAR
29
YAZBEK, Maria Carmelita. Classes subalternas e assistência social. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2009
4
GOHN, M. da Glória. Os e sem-terra, ONGs Cidadania. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2003.
MONTAÑO, Carlos; DURIGUETTO, Maria Lucia. Estado, classe e movimento social, v.5: biblioteca
basica de servico social. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 384 p (Biblioteca Basica de Serviço Social;
v.5).
RIDENTI, Marcelo. Classes sociais e representação. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2001.
GOHN, Maria da Glória. (org.). Movimentos sociais e redes de mobilizações civis. Petropolis:
Vozes, 2014
2
16
2
2
e-book
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I (TCC I )
BÁSICA
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, 3 edição 1998.
LAKATOS, E.M. E MARCONI, M.A. Fundamentos de Metodologia Científica. 6 ed. São Paulo: Atlas,
2007
MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de Monografias e Dissertações. 3 ed.
São Paulo: Atlas, 2002.
16
19
14
118
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
COMPLEMENTAR
BASTOS, Lilia da Rocha; PAIXÃO, Lyra; FERNANDES, Lúcia Monteiro. Manual para a elaboração de
projetos e relatórios de pesquisa, teses e dissertação. 6 ed. Rio de Janeiro, LTC, 2003
36
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo-SP: Atlas, 2009.
MEDEIROS, João Bosco. Redação cientifica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas:
estratégias de estudo e leitura - como redigir monografias, teses, dissertações - normas para
publicações cientificas - normas técnicas para a elaboração de referencias bibliográficas trabalhos de conclusão de curso (TCC). São Paulo-SP: Atlas, 2004
BRASILEIRO, Ada Magaly Matias. Manual de produção de textos acadêmicos e científicos. São
Paulo: Atlas, 2013
19
SALOMON, Delcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL I
9
8
54
QTD
TOTAL
BÁSICA
SIMÕES, Carlos. Curso de Direito do Serviço Social, vol. 3 . 3 ed. São Paulo: Cortez, 2009.
Coleção:Biblioteca Básica/Serviço Social
37
SILVA, Maria Ozanira da Silva; YAZBEK, Maria Carmelita (org.). Políticas Públicas de Trabalho e
Renda no Brasil Contemporâneo. São Paulo: Cortez; São Luís, MA: FAPEMA, 2006.
29
FÁVERO, E. O estudo social; fundamentos e particularidades de sua construção na área
judiciária. CFESS (org). O Estudo Social em Perícias, Laudos e Pareceres Técnicos. São Paulo:
Cortez, 2003.
COMPLEMENTAR
CFESS. Atuação do assistente social no sociojuridico: subsidiuos para reflexão. Brasilia: CFESS,
2014. Disponivel em:<http://www.cfess.org.br/arquivos/CFESSsubsidios_sociojuridico2014.pdf>
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 8 ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2006.
BOBBIO, Norberto.A era os direitos.Rio de Janeiro: Campus, 1992.
BERHING, Elaine; BOSCHETTI, Ivanete. Política Social: fundamentos e história. Cap.2 e 5. Biblioteca
básica de serviço social, v.2. São Paulo: Cortez, 2006.
Barison, Mônica Santos. Trabalho do Assistente Social no Poder Judiciário: a realização do estudo
social
e
a
elaboração
do
parecer
técnico.Disponivel
em:<http://web.unifoa.edu.br/cadernos/edicao/06/49.pdf>
8º PERIODO
18
PDF
5
5
15
pdf
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL III
BÁSICA
BURIOLLA, Marta Alice Freiten. Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995.
LIMA, Manolita Correia; OLIVO, Sílvio. Estágio supervisionado e trabalho de conclusão de curso.
São Paulo: Thomson Learning, 2007
28
FALEIROS, Vicente de Paula. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1997.
15
8
119
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
COMPLEMENTAR
Lewgoy, Alzira Maria Baptista. O ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL. In._ Revista
Temporalis,
vol.
1,
n.
25,
2013.
Disponivel
em:<http://periodicos.ufes.br/temporalis/search/search>
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber Profissional e poder Institucional. São Paulo, Cortez, 1987.
Amicucci, Eliane Marques de Menezes. Estágio supervisionado em Serviço Social: tempos atuais e
velhos
desafios.
Franca,
2011.
Dissertação.
Disponivel
em:<
http://www.franca.unesp.br/Home/Pos-graduacao/ServicoSocial/Dissertacoes/marques.pdf>
PIMENTA, Selma Garrido, LIMA, Maria Socorro Lucena Lima. Estágio e Docência. São Paulo:
Cortez, 2004.
pdf
10
pdf
5
SA, Jeanete Liasch Martins de (Org.) et al. Serviço social e interdisciplinaridade: dos fundamentos
filosóficos a pratica interdisciplinar no ensino, pesquisa e extensão? São Paulo: Cortez, 2010.
10
ANALISE DAS POLÍTICAS SOCIAIS
QTD
TOTAL
BÁSICA
CANO, Ignácio. Introdução à avaliação de programas sociais. 3 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
COHEN, Ernesto, FRANCO. Rolando. Avaliação de Projetos Sociais. 4 ed. Petrópolis, RJ: Vozes,
2001.
MARIANO, Eduardo. Manual de Avaliação de Projetos Sociais. 2 ed. São Paulo: Saraiva: Instituto
Ayrton Sena, 2003.
COMPLEMENTAR
14
CONTADOR, C. R. Projetos sociais: avaliação e prática. São Paulo: Atlas, 2000.
BOBBIO, Norberto et alii. Dicionário de politica, Edunb, Brasília, 1992
RODRIGUES, M. C. P. Projetos sociais corporativos: como avaliar e tornar essa estratégia eficaz. 5
ed. São Paulo: Atlas, 2010.
RICO, E. M. (org.) Avaliação de políticas sociais: uma questão em debate. São Paulo: Editora
Cortez, 2007.
2
2
14
13
2
2
VAITSMAN, Jeni, RODRIGUES, Roberto W. S.; PAES-SOUSA, Rômulo. O sistema de avaliação e
monitoramento das políticas e programas sociais: a experiência do Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à fome do Brasil. UNESCO – BRASIL, 2006.
Disponivel:<http://empreende.org.br/pdf/Programas%20e%20Pol%C3%ADticas%20Sociais/O%20
Sistema%20de%20Avalia%C3%A7%C3%A3o%20e%20monitoramento%20das%20pol%C3%ADticas
%20e%20progr.pdf>
pdf
TERCEIRO SETOR, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
QTD
TOTAL
BÁSICA
AGUADO, O., PEREZ, A. G., GÓMEZ J. A. D. (Orgs.). Serviço Social e Meio Ambiente. São Paulo:
Cortez, 2005.
MONTAÑO, Carlos. Terceiro Setor e a Questão Social: crítica ao padrão emergente de
intervenção social. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2007.
27
14
120
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
SILVA, Maria das Graças e. Questão ambiental e desenvolvimento sustentável: um desafio éticopolítico ao serviço social. São Paulo: Cortez, 2010.
COMPLEMENTAR
CAVALCANTI, Clovis (Org.). Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas. 4.
ed. São Paulo: Cortez: Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 2002.
HELENA, Eloisa. Terceiro setor : gestão e controle social. São Paulo Saraiva 2007 1 recurso online
ISBN
9788502121645.
GÓMEZ, José André Dominguez; AGUARDO, Octavio Vázquez; PÉREZ, Alejandro Gaona (Orgs.)
Serviço Social e meio ambiente. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2011.
SACHS, Ignacy. Caminhos para um desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond,
2002.
SILVA, Christian Luiz da. Políticas públicas e indicadores para o desenvolvimento sustentável.
São Paulo Saraiva 2010 1 recurso online ISBN 9788502124950.
TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL II
14
10
E-BOOK
13
2
E-BOOK
QTD
TOTAL
BÁSICA
IAMAMOTO, Marilda Vilela.Renovação e conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos. São
Paulo: Cortez, 1992.
RIBAS, João. Preconceito contra as pessoas com deficiencia: as relaçãoes quwe travamos com o
mundo. São Paulo: Cortez, 2007..
BOSCHETTI, Ivanete. A política de seguridade no Brasil in Serviço Social: direitos sociais e
competências profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.
COMPLEMENTAR
35
Lisboa, Teresa Kleba. VIOLÊNCIA DE GÊNERO, POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O SEU ENFRENTAMENTO
E O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL.Revista Temporalis, vol. , n. 27, 2014. Disponivel
em:<http://periodicos.ufes.br/temporalis/article/view/6543>
Mattos Neto, Antonio José de.Direitos humanos e democracia inclusiva. São Paulo: Saraiva, 2012.
PDF
e-book
Brandão, Cláudio. Direitos humanos e fundamentais em perspectiva. São Paulo: Atlas, 2014.
e-book
13
15
BARROCO, Maria Lucia. O significado sócio-histórico dos Direitos Humanos e o Serviço
Social.CFESS.2008. Disponível em:<http://www.cfess.org.br/pdf/maria_lucia _ barroco.pdf.>
pdf
SANTOS, S.M de M. dos “Há necessidade dos direitos humanos para a formação de uma cultura
política emancipatória?” In: Revista Temporalis. Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em
Serviço
Social.
Ano
3,
nª5.
Brasília:
ABEPSS,
2002, p. 23-29.
QUESTÃO REGIONAL (OPTATIVA)
pdf
QTD
TOTAL
BÁSICA
SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: territorio e sociedade no inicio do seculo XXI. 18.
ed. Rio de Janeiro: Record, 2014. 473. p. ISBN 9788501059390.
Franco, Augusto de. Pobreza & desenvolvimento local. Brasilia:EAD, 202
12
7
121
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Dilma de Melo Silva (org.). Brasil:sua gente e sua cultura. São Paulo: Terceira Margem, 2007
COMPLEMENTAR
LEIS, Ricardo Héctor. A modernidade insustentável: as críticas do ambientalismo à sociedade
contemporânea. Petrópolis: Vozes, 1999. 261 p.
Oliveira, Francisco de. A questão regional: a hegemonia inacabada. Estud. av. vol.7 no.18 São
Paulo
May/Aug.
1993.
Disponivel
em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40141993000200003>
TAVARES, Maria da Conceição. Et al(orgs) Celso Furtado e io Brasil. São Paulo: Editora Fundação
Perseu
Abrano,
2000.
Disponivel
em:<http://www.fpa.org.br/uploads/Celso_Furtado_e_o_Brasil.pdf)
Siqueira, Luana. Pobreza e serviço social: diferentes concepções e compromissos políticos. São
Paulo: Cortez, 2013.
Santos, Josiane Soares et al. “QUESTÃO SOCIAL” NO BRASIL: O NORDESTE E A ATUALIDADE DA
QUESTÃO REGIONAL. In: Temporalis, Brasília (DF), ano 12, n.24, p. 239-261, jul./dez. 2012.
Disponivel em:<http://periodicos.ufes.br/temporalis/article/view/3098/3284>
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II ( TCC II )
13
e-book
pdf
PDF
1
pdf
QTD
TOTAL
BÁSICA
MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaboração de Monografias e Dissertações. São
Paulo, Atlas,1994.
CARVALHO, M.C.M. (org.). Construindo o Saber, Técnicas de Metodologia Científica., 2. ed.
Campinas, SP: Papirus, 1989.
ECO, H.. Como se faz uma Tese. 14.ed. São Paulo: Perspectiva, 1996
COMPLEMENTAR
Outras bibliografias serão sugeridas de acordo com a particularidade de cada tema abordado na
elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.
DESENVOLVIMENTO DE COMUNIDADE (optativa)
BÁSICA
LUIZA, Belloni, Maria. PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COMUNIDADES. são paulo: cortez,
2008.
SOUZA. Maria Luiza de. Desenvolvimento de comunidade e participação. 10. Ed.São Paulo: Cortez,
2010. 10 ex
SANTOS, Milton. O BRASIL - TERRITÓRIO E SOCIEDADE NO INÍCIO DO SÉCULO XXI. são paulo:
record, 2007. 12 ex
COMPLEMENTAR
GLÓRIA, Gohn, M. Da. OS SEM-TERRA, ONGS E CIDADANIA: A SOCIEDADE CIVIL BRASILEIRA NA
ERA DA GLOBALIZAÇÃO. . são paulo: cortez, 2003.
MIRCEA, Eliade,. MITO E REALIDADE. são paulo: perspectiva, 2006.
BEZERRA., Amman, Safira. IDEOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO DE COMUNIDADES NO BRASIL. são
paulo: cortez, 2003.
Freire, Lúcia M. de B. Movimentos sociais e controle social em saúde do trabalhador: inflexões,
dissensos e assessoria do Serviço Social. Revista Serv. Soc. Soc. no.102 São Paulo abr./jun. 2010.
14
28
19
QTD
TOTAL
10
12
5
8
3
122
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Disponivel em:< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010166282010000200006&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>
Duriguetto, Maria Lúcia; Bazarello, Raphael Dutra. Movimentos sociais e serviço social: termos do
debate. Revista Temporalis, Brasília (DF), ano 15, n. 29, jan./jun. 2015. Diponivel em:<
http://periodicos.ufes.br/temporalis/article/view/9414/7522>
5.8 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS
Há assinatura/acesso de periódicos especializados, indexados e correntes, sob a forma
impressa ou virtual, maior ou igual a títulos distribuídos entre as principais áreas do curso, a maioria
deles com acervo atualizadoem relação aos últimos 3 anos.
Q. 4. Quadro 5.8 – Relação dos periódicos especializados, indexados e correntes disponibilizados para
as principais áreas do curso de Serviço Social.
PERIODICOS DE SERVIÇO SOCIAL - EBSCON
Civitas - Revista de Ciências Sociais
Educação Unisinos
Revista de Pesquisa: Cuidado e Fundamental
UNINGÁ Review
Revista de Atenção Primaria a Saúde
Revista Brasileira de Linguística Aplicada
Revista NERA
Revista Ciência & Saúde Coletiva
Motricidade
Interface - Comunicação, Saúde, Educação
Revista Eletrônica de Enfermagem
BASE DE DADOS – on-line
Libertas - Universidade Federal de Juiz de Fora Libertas.Disponível
por:<http://www.editoraufjf.com.br/revista/index.php/libertas/index
>.
Ser
Social
UNB
Ser
<http://seer.bce.unb.br/index.php/SER_Social>
social.Disponível
por:
Textos & contextos (Porto Alegre)–PUC/RS Textos & contextos.
Disponível por: <http://revistaseletronicas.pucrs.br/fass/ojs/index.php/fass>
Revista em pauta: teoria social e realidade contemporânea
–UERJ Em pauta. Disponível por: <
http://www.fss.uerj.br/menu_empauta.php>.
Serviço Social em Revista –UEL Serviço Social em Revista.
Disponível por: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/ssrevista>
123
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Serviço Social e Realidade-UNESP Serviço social e realidade.
Disponível por:<http://periodicos.franca.unesp.br/index.php/SSR/index>
Revista Ciências Sociais em perspectiva - UNIOESTE Revista ciências sociais em
perspectiva.
Disponível
por:<http://erevista.unioeste.br/index.php/ccsaemperspectiva>.
Revista Gênero - Instituto de Estudos de Gênero –UFSC Revista gênero. Disponível
por:< http://www.ieg.ufsc.br/revista_detalhe.php?id=14
>
Sociologia Problemas e Práticas –Instituto Universitário de Lisboa
Sociologia problemas e práticas. Disponível por: <http://sociologiapp.iscte.pt/>.
Revista Brasileira de Ciências Sociais-ANPOCS Revista brasileira de ciências sociais.
Disponível por:<http://www.anpocs.org.br/portal/content/blogcategory/13/54/
Publicatio UEPG Ciências Sociais Aplicadas
<http://www.revistas2.uepg.br/index.php/sociais>
Publicatio.
Disponível
por:
Temporalis. Disponível por: <http://periodicos.ufes.br/temporalis> .
Emancipação.
Disponível
<http://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacao>
por:
Revista estudo políticos. Disponível por:<http://revistaestudospoliticos.com/>
Revista latino-americana de geografia e gênero.
Disponível por: <http://www.revistas2.uepg.br/index.php/rlagg16> .
Revista Eletrônica dos pós graduandos em Sociologia Política da UFSC Em
tese.Disponível
por:
<http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/emtese/issue/current>.
Plural. Disponível por: <http://www.fflch.usp.br/ds/plural/>.
Civitas . Disponível por: <
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/index>.
Serviço
social
e
sociedade.Disponível
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0101662820120004&lng=pt&nrm=iso>.
por:
Lua nova:
revista de cultura e política. Disponível por:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0102
-644520120003&lng=pt&nrm=iso>.
124
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
OS LABORATÓRIOS
Os Laboratórios de Ensino tem por objetivo proporcionar a realização de aulas
práticas, prioritariamente, para o desenvolvimento das disciplinas dos Cursos de Graduação
da Faculdade Pitágoras do Maranhão e apoiar o desenvolvimento de projetos de pesquisa e
de extensão ligados aos cursos de graduação e pós-graduação.
Constituem princípios dos Laboratórios de Ensino:
 Buscar a excelência em suas áreas de atuação;
 Aperfeiçoar continuamente o corpo técnico;
 Proporcionar os meios necessários para o desenvolvimento de conhecimentos
científicos aos seus usuários.
ATENDIMENTO À COMUNIDADE
Além de atender as dimensões acadêmica e institucional, também são destinados à
comunidade, através de projetos sociais, estudo e pesquisa e projetos de extensão.
Atualmente, a Faculdade Pitágoras tem vários projetos de Ação social e Atuação efetiva na
Clínica – Escola de Psicologia
5.9. BIBLIOTECA
A principal função de uma Instituição de Ensino Superior é a construção e ampliação
do conhecimento. Portanto, a Biblioteca é a concretização mais imediata desta
característica, que é a atualização permanente do conhecimento, sendo órgão suplementar
de sua estrutura geral com funções de apoio ao ensino e à extensão.
A Biblioteca Faculdade Pitágoras do Maranhão abriga acervos e serviços destinados a
dar suporte de informação para todas as atividades acadêmicas e administrativas internas da
instituição e, também, é aberta à comunidade externa em geral.
5.10. INSTALAÇÕES FÍSICAS
A Biblioteca ocupa uma área de 532 m², ordenados e preservados em condições
adequadas de armazenamento, com condicionamento de ar, iluminação natural e artificial,
equipamentos de combate a incêndio, sinalização, mobiliário, instalações elétricas
planejadas para os equipamentos de informática da estrutura da Biblioteca, espaços de
leitura individual e em grupo e acesso para portadores de necessidades especiais.
125
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
As condições de preservação incluem a manutenção dos acervos através de serviços de
restauração, encadernação e dedetização para controle de fungos e antimofo. Nas
Bibliotecas do Sistema são disponibilizados terminais de consulta local para alunos e
professores pesquisarem o catálogo coletivo, que, também, pode ser consultado através de
acesso remoto, na página da Faculdade Pitágoras de São Luís.
5.11. ACERVO GERAL
Quantitativamente, o acervo da Biblioteca da Faculdade Pitágoras do Maranhão,
oferece 1546 títulos e 19549 exemplares de livros, em todas as áreas de conhecimento
ofertada pela instituição. Compõem o acervo obras didáticas para consulta local, obras das
Bibliografias Básicas e Complementares, obras de referência, Periódicos impressos e Bases
de Dados. As coleções Especiais incluem: Dissertações, Monografias de Graduação,
Periódicos nacionais, Vídeos e Cds.
5.12. POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO E EXPANSÃO DO ACERVO
A Política de Aquisição do acervo determina-se pelos aspectos qualitativos e
quantitativos, possibilitando acesso à bibliografia básica e complementar dos cursos da
Faculdade Pitágoras de São Luís– Campus Olho D’Água, em número e conteúdo suficiente
para o bom andamento das atividades pedagógicas, bem como, para o cumprimento das
normas, critérios e indicadores regulatórios e de avaliação do MEC/INEP:
1. A Biblioteca é considerada como unidade orçamentária da Faculdade Pitágoras, para
desenvolvimento, manutenção, conservação de coleções e formação de novos acervos,
acompanhando a própria evolução dos conhecimentos científicos das áreas, dos novos
métodos de ensino e novas tecnologias;
2. A ampliação do acervo dos Cursos ocorre gradativamente de acordo com a projeção
dos semestres, o crescimento do número de alunos e a necessidade de atualização do
acervo da área, considerando a evolução das tecnologias acadêmico-científicas, voltadas
para os cursos, sendo respeitados os patamares mínimos exigidos pelos órgãos regulatórios
e de avaliação externa;
3. Da mesma forma, o desenvolvimento das coleções mantém atualização de edições e
aquisição de novos títulos de livros e multimeios. O acervo de periódicos é atualizado com a
manutenção de assinatura de títulos nacionais, acréscimo anual de novos títulos adquiridos
por compra, doação ou permuta.
126
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
5.13. INFORMATIZAÇÃO DA BIBLIOTECA
Todo o acervo de livros, periódicos e multimeios, encontra-se representado no Sistema
de Informatizado BuC-CAT (Catalogação) e está acessível, tanto internamente quanto pela
Internet, através da página da Faculdade Pitágoras.
O sistema de Biblioteca da Faculdade Pitágoras do Maranhão, emite relatórios
estatísticos das operações de reserva, empréstimo e devolução. O Sistema controla,
automaticamente, todas as operações desses Serviços, vinculando-os de forma a oferecer
uma visão global das transações efetuadas pelos usuários e pelos atendentes em cada
operação em que se utilizou o sistema.
ATENDIMENTO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
As pessoas com deficiência têm acesso facilitado à Biblioteca. Somado a isso, a
Faculdade Pitágoras do Maranhão disponibiliza acomodações para esses usuários, nas salas
de estudo da Biblioteca, da forma mais confortável possível. O atendimento a portadores de
necessidades especiais é feito pelos atendentes, com atenção especial na busca, localização
e recuperação de materiais de que necessitam, assim como no acesso aos serviços
oferecidos pela Biblioteca.
127
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CAPÍTULO 6
6. ASPECTOS LEGAIS DO PPC
6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
O PPC está coerente com a Resolução CNE/CES nº15, de 13 de março de 2002, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Serviço Social e é transcrita abaixo neste
tópico, pois norteia toda a concepção do curso, buscando-se atendê-la integralmente.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
RESOLUÇÃO CNE/CES 15, DE 13 DE MARÇO DE 2002.
Estabelece Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Serviço Social
O Presidente da Câmara de Educação Superior, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o
disposto na Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, e ainda o Parecer CNE/CES 492/2001,
homologado pelo Senhor Ministro de Estado da Educação em 9 de julho de 2001, e o Parecer
CNE/CES 1.363/2001, homologado em 25 de janeiro de 2002,
resolve:
Art. 1º As Diretrizes Curriculares para os cursos de Serviço Social, integrantes dos Pareceres CNE/CES
492/2001 e 1.363/2001, deverão orientar a formulação do projeto pedagógico do referido curso.
Art. 2º O projeto pedagógico de formação profissional a ser oferecido pelo curso de Serviço Social
deverá explicitar:
a) o perfil dos formandos;
b) as competências e habilidades gerais e específicas a serem desenvolvidas;
c) a organização do curso;
d) os conteúdos curriculares;
e) o formato do estágio supervisionado e do Trabalho de Conclusão do Curso;
f) as atividades complementares previstas.
Art. 3º A carga horária do curso de Serviço Social deverá obedecer ao disposto em Resolução própria
que normatiza a oferta de curso de bacharelado.
Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
ARTHUR ROQUETE DE MACEDO
1- Perfil dos Formandos
Profissional que atua nas expressões da questão social, formulando e
implementandopropostas de intervenção para seu enfrentamento, com capacidade de promover o
exercício pleno da cidadania e a inserção criativa e propositiva dos usuários do Serviço Social no
conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho.
2 - Competências e Habilidades
A) Gerais
128
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
A formação profissional deve viabilizar uma capacitação teórico-metodológica e ético-politica, como
requisito fundamental para o exercício de atividades técnico-operativas, com vistas à
• compreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio histórico, nos
cenários internacional e nacional, desvelando as possibilidades de ação contidas na realidade;
• identificação das demandas presentes na sociedade, visando a formular respostas profissionais
para o enfrentamento da questão social;
• utilização dos recursos da informática.
B) ESPECÍFICAS
A formação profissional deverá desenvolver a capacidade de
• elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social;
• contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões institucionais;
• planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;
• realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações profissionais;
• prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, empresas privadas e
movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais e à garantia dos direitos civis,
políticos e sociais da coletividade;
• orientar a população na identificação de recursos para atendimento e defesa de seus direitos;
• realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre matéria de Serviço Social.
3 - Organização do Curso
• Flexibilidade dos currículos plenos, integrando o ensino das disciplinas com outros componentes
curriculares, tais como: oficinas, seminários temáticos, estágio, atividades complementares;
• rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e do Serviço Social, que
possibilite a compreensão dos problemas e desafios com os quais o profissional se defronta;
• estabelecimento das dimensões investigativa e interpretativa como princípios formativos e
condição central da formação profissional, e da relação teoria e realidade;
• presença da interdisciplinaridade no projeto de formação profissional;
• exercício do pluralismo teórico-metodológico como elemento próprio da vida acadêmica e
profissional;
• respeito à ética profissional;
• indissociabilidade entre a supervisão acadêmica e profissional na atividade de estágio.
4 - Conteúdos Curriculares
A organização curricular deve superar as fragmentações do processo de ensino e aprendizagem,
abrindo novos caminhos para a construção de conhecimentos como experiência concreta no
decorrer da formação profissional. Sustentam-se no tripé dos conhecimentos constituídos pelos
núcleos de fundamentação da formação profissional, quais sejam:
• núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, que compreende um conjunto de
fundamentos teórico-metodológicos e ético-políticos para conhecer o ser social;
• núcleo de fundamentos da formação sócio histórica da sociedade brasileira, que remete à
compreensão das características históricas particulares que presidem a sua formação e
desenvolvimento urbano e rural, em suas diversidades regionais e locais;
• núcleo de fundamentos do trabalho profissional, que compreende os elementos constitutivos do
Serviço Social como uma especialização do trabalho: sua trajetória histórica, teórica, metodológica e
técnica, os componentes éticos que envolvem o exercício profissional, a pesquisa, o planejamento e
a administração em Serviço Social e o estágio supervisionado.
Os núcleos englobam um conjunto de conhecimentos e habilidades que se especifica em atividades
acadêmicas, enquanto conhecimentos necessários à formação profissional. Essas atividades, a serem
129
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
definidas pelos colegiados, desdobram-se em disciplinas, seminários temáticos, oficinas/laboratórios,
atividades complementares e outros componentes curriculares.
5 - Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso (Tcc)
O Estágio Supervisionado e o Trabalho de Conclusão de Curso devem ser desenvolvidos
durante o processo de formação a partir do desdobramento dos componentes curriculares,
concomitante ao período letivo escolar. O Estágio Supervisionado é uma atividade curricular
obrigatória que se configura a partir da inserção do aluno no espaço sócio institucional, objetivando
capacitá-lo para o exercício profissional, o que pressupõe supervisão sistemática. Esta supervisão
será feita conjuntamente por professor supervisor e por profissional do campo, com base em planos
de estágio elaborados em conjunto pelas unidades de ensino e organizações que oferecem estágio.
6- Atividades Complementares
As atividades complementares, dentre as quais podem ser destacadas a monitoria, visitas
monitoradas, iniciação científica, projeto de extensão, participação em seminários, publicação de
produção científica e outras atividades definidas no plano acadêmico do curso.
6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E
PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA (Lei n. 11.645de
10/3/2008; Resolução CNE/CP n. 01 de 17/06/2004).
A temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena está inclusa nas disciplinas
Formação Social, Histórica e Política do Brasil, Antropologia, Sociologia e em outras atividades
curriculares do curso, bem como é tema transversal nas disciplinas do curso. A Faculdade Pitágoras
do Maranhão entende que esta temática nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da
importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em
redução às desigualdades.
A Lei 11.645 (BRASIL, 2008) e a Resolução CNE/CP n.1 (BRASIL, 2004), que concedem a mesma
orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate
à discriminação; são, inclusive, leis afirmativas, no sentido de que reconhece a escola como lugar da
formação de cidadãos e afirmam a relevância desta em promover a necessidade de valorização das
matrizes culturais que fizeram do Brasil um país rico e múltiplo.
Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras,
para informar como determinadas características físicas, ou seja, cor de pele, tipo de cabelo, entre
outras, influenciam, interferem e, até mesmo, determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no
interior da sociedade brasileira. Contudo, o termo foi modificado pelo Movimento Negro que, em
várias situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos.
É importante esclarecer que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para
marcar que essas relações tensas, devido às diferenças na cor da pele e traços fisionômicos o são,
também, devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo,
valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática.
130
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos,
negros e índios, troca de conhecimentos, quebra de desconfiança e a criação de um projeto
conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime.
6.2 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE.
O quadro abaixo apresenta o corpo docente do curso de Serviço Social, podendo ser verificado
que todos os professores possuem formação em pós-graduação (lato sensu ou stricto sensu).
Q. 11. Quadro 6.3 – Titulação do corpo docente do curso – lato sensu e stricto sensu.
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
ANNE GABRIELA VEIGA ROCHA
CARLENE MOREIRA DURANS
CRISTINNO FARIAS RODRIGUES
CHRISTIANE VALESKA ARAUJO COSTA LIMA
EVERALDO DOS SANTOS ALMEIDA
GABRIEL NAVA LIMA
GLAUCEJANE GALHARDO DA CRUZ CASTILHO
GRACIANE PEREIRA SANTOS
JOHELSON OLIVEIRA GOMES
KARÊNINA FONSECA SILVA
LISIANE DE OLIVEIRACOSTA CASTRO
LUIS GUILHERME TORRES DE AZEVEDO
LILIA FERREIRA DA LUZ
Mª DO ROSÁRIO DE FÁTIMA S. ARAUJO
MARIA SUELY DIAS CARDOSO
NICODEMOS ARAUJO COSTA
PATRÍCIO MOREIRA DE ARAÚJO FILHO
POLIANE MENDES GONÇALVES
RODRIGO ANTÔNIO ITURRA WOLF
MESTRA
MESTRA
MESTRE
MESTRA
ESPECIALISTA
MESTRE
MESTRA
MESTRA
ESPECIALISTA
MESTRA
MESTRA
MESTRE
ESPECIALISTA
ESPECIALISTA
MESTRA
MESTRE
DOUTOR
MESTRA
MESTRE
6.3 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)
O NDE do curso de Serviço Social está de acordo com a Resolução CONAES n.1, de
17/6/2010, com o Regimento da instituição e com o capítulo 4 deste PPC cuja composição é
apresentada no quadro abaixo:
Q. 12. Quadro 6.4 – Composição do NDE do curso.
NOME COMPLETO
TITULAÇÃO
(mestrado ou
REGIME DE TRABALHO
(integral ou parcial)
DATA DE
INGRESSO
131
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
doutorado)
NO NDE
1 ANNE GABRIELA BASTOS VEIGA
MESTRA
PARCIAL
02/03/2012
2 CARLENE MOREIRA DURANS
MESTRA
PARCIAL
01/06/2008
3 CRISTINNO FARIAS RODRIGUES
MESTRE
PARCIAL
14/02/2014
4 GLAUCEJANE GALHARDO DA CRUZ
CASTILHO
MESTRA
PARCIAL
14/02/2014
5 LISIANE DE OLIVEIRA COSTA CASTRO
MESTRA
INTEGRAL
01/06/2008
6.4 CARGA HORÁRIA MÍNIMA EM HORAS – PARA BACHARELADOS E LICENCIATURAS. Resolução
CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CES n. 04/2009
(área de saúde, bacharelado, presencial).
O curso de Serviço Social totaliza 3000 (três mil) horas e atende à carga horária mínima em
horas, estabelecida nas Resoluções CNE/CES n. 02/2007, conforme pode ser demonstrado no quadro
abaixo:
Q. 5. QUADRO 6.7 – Descrição da carga horária do curso.
DESCRIÇÃO CARGA HORÁRIA DO CURSO
Duração da
hora
CARGA HORÁRIA POR COMPONENTE CURRICULAR
(em minutos de
acordo com a
atividade/ quadro
de horário)
1920 horas-aula
Atividades de Aprendizagem Teóricas
60
0 horas-aula
Atividades de Aprendizagem Práticas
0
480 horas
Atividades de Aprendizagem Orientadas
60
450 horas
Estágio Curricular Obrigatório
60
80 horas
Atividades Complementares (Estudos Dirigidos)
60
70 horas
Atividades Complementares (Estudos Independentes)
60
Total da Carga Horária do Curso em MINUTOS:
Total da Carga Horária do Curso em HORAS:
CH EM
MINUTOS
(multiplica a
coluna 2 com a 3)
115200
0
28800
27000
4800
4200
180000
3000
132
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
6.5 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado,
presencial), Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial),
Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas).
O tempo mínimo de integralização do curso de 8 semestres (4 anos) é de 14 semestres (7 anos)
e atende ao tempo de integralização proposto na Resolução CNE/CES 2/2007 - Ministério da
Educação
6.6 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA.
Decreto n. 5.296/2004.
A Faculdade Pitágoras do Maranhão apresenta condições de acesso para pessoas com
deficiência e/ou mobilidade reduzida. Com base no Decreto 5.296/2004, a instituição realizou obras
civis e aquisição de equipamentos para atender pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida,
disponibilizando rampas de acesso às áreas acadêmico-administrativas. As rampas são revestidas de
material antiderrapante e possuem barras nas duas laterais, garantindo a segurança. Os banheiros
são adaptados para pessoas com deficiência.
6.7 DISCIPLINA DE LIBRAS. Decreto n. 5.626/2005.
A Faculdade Pitágoras do Maranhão contempla a disciplina de Libras na estrutura curricular do
curso de Serviço Social, sendo esta uma disciplina optativa na sua estrutura curricular, atendendo ao
disposto no Decreto n. 5.626/2005.
6.8 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS. Portaria Normativa n. 40 de 12/12/2007 alterada pela Portaria
Normativa MEC 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010.
As informações acadêmicas, exigidas pela Portaria Normativa n. 40 de 12/12/2007, alterada
pela Portaria Normativa MEC 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010, estão disponibilizadas na
forma impressa e virtual. Estão afixadas em local visível, próximo ao SAA, as seguintes informações:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
Ato autorizativo expedido pelo MEC, com a data de publicação no DOU;
Dirigentes da instituição e coordenador de curso efetivamente em exercício;
Relação dos professores que integram o corpo docente do curso, com a respectiva formação,
titulação e regime de trabalho;
Matriz curricular do curso;
Resultados obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo MEC, quando houver;
Valor corrente dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos, incluindo
mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes e todos os ônus incidentes sobre a
atividade educacional.
133
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
E as seguintes informações estão disponibilizadas em página eletrônica própria no site da
instituição e, também, na biblioteca:
I.
II.
III.
IV.
Projeto pedagógico do curso e componentes curriculares, sua duração, requisitos e critérios
de avaliação;
Conjunto de normas que regem a vida acadêmica, incluídos o Estatuto ou Regimento que
instruíram os pedidos de ato autorizativo junto ao MEC;
Descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, relacionados à área do
curso, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e
utilização;
Descrição da infraestrutura física destinada ao curso, incluindo laboratórios, equipamentos
instalados, infraestrutura de informática e redes de informação.
6.9 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e decreto n. 4.281 de
25/6/2002.
O reconhecimento do papel transformador da temática Educação Ambiental torna-se cada vez
mais visível diante do atual contexto regional, nacional e mundial, em que a preocupação com as
mudanças climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos
socioambientais locais e globais, as necessidades planetárias são evidenciados na prática social atual.
A Faculdade Pitágoras do Maranhão entende que o termo Educação Ambiental é empregado
para especificar um tipo de educação, um elemento estruturante em constante desenvolvimento,
demarcando um campo político de valores e práticas, mobilizando a comunidade acadêmica,
comprometida com as práticas pedagógicas transformadoras, capaz de promover a cidadania
ambiental.
Neste contexto, no curso de Serviço Social, há integração da educação ambiental às disciplinas
do curso de modo transversal, contínuo e permanente. Os componentes curriculares que abordam a
temática Educação Ambiental, durante o período de integralização do curso são: o Estudo Dirigido
Biodiversidade e Ecologia e a disciplina Terceiro Setor, Meio Ambiente e Sustentabilidade.
134
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CAPÍTULO 7
7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC
AUSUBEL, D. P.A aprendizagem Significativa: a teoria de David Ausubel.São Paulo: Moraes 1982.
ALBRECHT, K. Revolução dos Serviços: como as empresas podem revolucionar a maneira de tratar
os seus clientes. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1992.
BOSSIDY, L.;CHARAN, R. Execução – A disciplina para atingir resultados. Rio de Janeiro: Campus,
2004.
BELLONI, I. A educação superior na nova LDB. In: BRZEZINSKI, I. (Org.) LDB Interpretada: diversos
olhares se entrecruzam. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 136-137.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 1996.
BRASIL. Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e decreto n. 4.281 de 25/6/2002. Dispõe sobre a educação
ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002a.
BRASIL. Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas). Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002b.
BRASIL. Resolução CNE/CP n.3, 18/12/2002). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Poder Executivo, Brasília, DF, 2002c.
BRASIL. Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2004.
BRASIL. Lei no 11645, DE 10 de março de 2008. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Poder Executivo, Brasília, DF, 2008.
BRASIL. Decreto n. 5.296/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo,Brasília, DF, 2004.
BRASIL. Decreto n. 5.622/2005, art. 4 inciso II. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Poder Executivo, Brasília, DF, 2005a.
BRASIL. Decreto n. 5.626/2005. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 2005b.
BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1/2006 (pedagogia). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Poder Executivo, Brasília, DF, 2006a.
135
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
BRASIL. Portaria n. 10, 28/7/2006; Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 2006b.
BRASIL. Portaria n.1024, 11/5/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 2006c.
BRASIL. Portaria Normativa n. 12/2006. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 2006d.
BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007a.
BRASIL. Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2007b.
BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial). Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009a.
BRASIL. Resolução CNE/CES n. 04/2009 (área de saúde, bacharelado, presencial) .Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2009b.
BRASIL. Resolução CNE/CP n. 1 17/6/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 2004.
BRASIL. Portaria nº 3 de 2 de julho de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 2007.
BRASIL. Portaria nº 1.326 de 18 de novembro de 2010. Aprova, em extrato, o Instrumento de
Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a
distância, do Sistema Nacional de Educação Superior – SINAES. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010a.
BRASIL. Portaria nº 4059 de 2004 Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 2004.
BRASIL.Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Instituição do e-MEC, sistema
eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação
da educação superior no sistema federal de educação. Teve nova redação, foi consolidada e
publicada no D.O.U em 29 de dezembro de 2010 como Portaria Normativa / MEC n. 23. Diário
Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010b.
BRASIL. Portaria Normativa MEC 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010. Altera dispositivos da
Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007. Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2010c.
BRETAS, M. L. Ordem na Cidade: O exercício cotidiano da autoridade. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
BRUNER, J. Acción, pensamiento y lenguaje. Madrid: Alianza Editorial, 2002.
136
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
CAMARGO, P. Mapa do saber. Disponível em:
http://www2.uol.com.br/aprendiz/n_revistas/revista_educacao/setembro01/entrevista.htm. Acesso
em 11/10/2012.
CAPES – FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR.
Tabela de Áreas de Conhecimento. Disponível em:
http://www.capes.gov.br/avaliacao/tabela-de-areas-de-conhecimento. Acesso em 27/10/12.
CHRISTENSEN, Clayton M. O Dilema da Inovação: Quando novas tecnologias levam empresas ao
fracasso. São Paulo: Makron Books, 2001.
CONAES. Resolução nº 01, de 17 de junho de 2010. Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá
outras providências. Brasília, DF: CONAES, 2010.
CONTRERAS, J. A Autonomia de Professores. São Paulo: Cortez, 2002.
COVEY, S. R. O 8º Hábito: da eficácia à grandeza. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
DELORS, J. (coord.) et al. Educação: um tesouro a descobrir. [Relatório para UNESCO da Comissão
Internacional sobre Educação para o Século XXI]. São Paulo: Cortez Editora, 1999.
DE MASI, D. O Futuro do Trabalho. Rio de Janeiro: José Olympio, 2001.
DIAS SOBRINHO, J. (org.). Avaliação institucional : a experiência da UNICAMP – condições, princípios
e processo. Pró-posições. v. 16, n.1[16], p. 41-54, 1995.
ENRICONE, D (Org.). Ser Professor. 5. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006.
FAVA, R. Educação 3.0: como ensinar estudantes com culturas tão diferentes. Cuiabá:
Carlini&Caniato Editoria, 2011.
FAVA, R. O Estrategista. Cuiabá: Ed. Unic, 2002.
FREIRE, P. Conscientização: teoria e prática da libertação, uma introdução ao pensamento de Paulo
Freire. São Paulo: Moras, 1980.
______. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1996.
IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 8. ed. São
Paulo: Cortez, 2002.
JUNQUEIRA, A. M. (Org.) Educação Continuada: reflexões, alternativas. Campinas: Papirus, 2000.
KAPLAN, R.; NORTON, D.The Balanced scorecard: translating strategy into action.Boston: Havard
Business School Press, 1996.
KARDEC. A. A Obsessão. 3. ed., São Paulo: O Clarim, 1978.
137
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
MACEDO, Elizabeth. Currículo e competência. In: MACEDO, Elizabeth; LOPES, Alice Casimiro (Org.).
Disciplinas e integração curricular: história e políticas. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. p. 115-144.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DO BRASIL. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação:
Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de
Educação Superior – SINAES. Maio 2012.
MORAN, J.M.. Os modelos educacionais na aprendizagem on-line. 2007. Disponível em:
http://www.eca.usp.br/prof/moran/modelos.htm. Acesso em: 20/04/2012.
MOREIRA, A. F. B. Currículo: questões atuais. 9. ed. Campinas: Papirus, 2003.
MORETTO, V. P. Prova: um momento privilegiado de estudo, não um acerto de contas. 9. ed. Rio de
Janeiro: Lamparina Editora, 2010.
PERRENOUD, P. As competências para ensinar no século XXI: a formação de professores e o desafio
da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.
______. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
______. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Porto Alegre: Artmed, 2001.
______. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. Porto Alegre:
Artmed, 1999.
PRIGOGINE, I. O fim das certezas: tempo, ciências e as leis da natureza. São Paulo: Unesp, 1996.
RIBEIRO DA SILVA, A. C.; PACHECO, J. A.Organização Curricular por Competências no Ensino
Superior. Dificuldades e Possibilidades. In: SILVA, B.; ALMEIDA, L. (org.) Actas do VIII Congresso
Galaico-Português de Psicopedagogia. Braga: CIEd, pp. 2929-2941.
SANTOS, B. S. A Universidade no século XXI: para uma reforma democrática e emancipatória da
Universidade. São Paulo: Cortez, 2004.
SCHÖN, D. A. Educando o Profissional Reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem.
Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
SENGE, P. et al Presença: propósito humano e o campo do futuro. São Paulo: Cultrix, 2007.
STENGERS, I.; PRIGOGINE, I. A nova aliança. Metamorfose da Ciência. 3. ed.Brasilia: UNB, 1997.
TAPSCOTT, D, Economia Digital: promessa e perigo na era da inteligência em rede. São Paulo:
Makron Books, 1997.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Guia de organização curricular: o ensino de graduação e a
melhoria curricular. Niterói, 1998.
VYGOTSKY, L. S.; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. 6. ed.
São Paulo: Ícone. 1998.
138
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
ZABALA, A. A prática educativa. Porto Alegre: Artmed, 1998.
139
Download

Projeto Pedagógico do Curso de