Uso de Modelos em
Planejamento de Transportes
Eng.Hugo Pietrantonio, Prof.Dr.
Departamento de Engenharia de Transportes
Escola Politécnica da USP
Curitiba, Outubro/2003
OBJETIVO:




discutir a necessidade e a utilizacão de
modelos em planejamento de transportes
apresentar formas alternativas para modelos
de demanda por transporte
apresentar formas alternativas para modelos
de oferta de transporte
discutir as formas de organização e condução
dos estudos de planejamento de transporte
1. INTRODUÇÃO
Problemas do Transporte (Urbano)


recorrência dos congestionamentos
precariedade do transporte público
custos externos do tráfego de veículos
...
políticas de investimentos viários
de incentivo ao transporte público
de administração da demanda
de cobrança pelo uso da via
integradas com urbanismo ...
I. INTRODUÇÃO
Natureza do Problema do Transporte

Duas faces: direta e inversa ...
I. INTRODUÇÃO
Contexto Urbano X Regional



URBANO: predomina t.passageiros
. Impacto sobre qualidade de vida
. Impacto sobre a renda disponível
REGIONAL: predomina t.carga
. Acesso aos mercados
. Competitividade em custos … tempos
COMUNS:
. Impacto sobre o meio-ambiente
. Impacto sobre uso de energia
I. INTRODUÇÃO
Demanda X Oferta em Transportes


DEMANDA:
. Derivada das atividades
. Diferenciada: pessoas, cargas, motivos
. Distribuição no espaço: por/entre zonas
. Variação no tempo: no ano, no dia …
OFERTA:
. Serviço: não estocável
. Sistema complexo
. Infra-estrutura indivisível
. Longos prazos de implantação
. Separação provisão X operação
I. INTRODUÇÃO
Planejamento em Transportes
Planejamento? Modelos?


Por que planejar?
. “Prever” decisões e evitar erros
. Informar decisores e interessados
O que os modelos fazem?
. Utilizam relações conhecidas
(aproximadas, complexas, …)
. Processam (e produzem) muitos dados
(iterativamente …)
I. INTRODUÇÃO
Planejamento em Transportes
Processo de Planejamento

Pode ser feito com ou sem modelos ...




Planejamento é um meio (custoso)




1. Identificação e definição dos problemas
(o diagnóstico é apoiado por modelos)
2. Debate e formulação de políticas
(a análise e avaliação é apoiada por modelos)
3. Implementação e Retro-alimentação ...
deve ser reduzido ao mínimo necessário, justificável
deve ser uma atividade produtiva e objetiva
Formalização/Explicitação ...
Importância do Planejamento e dos Modelos
I. INTRODUÇÃO
Especificidade dos Modelos


Qq.Modelo: representação parcial/seletiva
É necessário caracterizar:



É necessário considerar:







contexto do estudo
nível de detalhe
precisão necessária
limitações da teoria/soluções
capacitação técnica
disponibilidade de dados
capacidade de processamento
recursos utilizáveis
Limitar complexidade ...
I. INTRODUÇÃO
Tipos de Modelos

Modelos de Previsão:



Modelos de Projeto:



tradicionais de 4 etapas ou integrados
análise “what-if”: se ação, qual o efeito?
define a configuração recomendada
dados os objetivos e restrições, qual a ação?
Modelos convencionais são de previsão





diagnóstico
prognóstico
concepção de alternativas
análise de ações
avaliação das políticas
II. MODELOS TRADICIONAIS
Conceito de Viagem

Viagem: deslocamento c/motivo específico










número
modo
motivo
período
passageiro
classe
carga
tipo
área
...
II. MODELOS TRADICIONAIS
Matriz Origem/Destino


Descrição (agregada) dos deslocamentos
Viagens pessoais ou viagens veiculares ...
II. MODELOS TRADICIONAIS
Produção e Atração de Viagens


Base:
BD ou HB (trabalho, ...)
BND ou NHB
Matriz P/A:
geram
diversas
viagens
ao longo
do dia ...
II. MODELOS TRADICIONAIS
Interação Funcional e Espacial


I.Funcional: at.indutoras
at.induzidas
I.Espacial:
Fluxos X
Estoques
II. MODELOS TRADICIONAIS
Modelos Tradicionais em 4 Etapas
Estrutura de Simulação

Geração
  A  f Z 
de viagens
Distribuição


de viagens
Divisão
D  D .p
Q
Modal
Alocação
Q
Q   Q .p
X 
C
de Tráfego
em geral é sequencial mas pode ser reiterado
com efeitos do congestionamento (feedback)!
P ni  fn Z i

n
j
n
j
T nij  D nt ij  fnt T nij , T n ji

mt
nt
ij
ij
nt
mt
m/ij
ij
n

mt
at
ijm

ij
mt
a/ ij
at
at
at
II. MODELOS TRADICIONAIS
Crítica aos Modelos em 4 Etapas






geração de viagens é inelástica e insensível à
interação uso do solo/transportes ... cenários!
projeções socio-econômicas são precárias ...
usualmente ignora interações funcionais com
exceção dos diferentes motivos de viagem!
ignora restrições de estoques e dinâmica ...
ignora efeitos do mercado imobiliário ...
fraqueza do conceito de produção/atração de
viagens, base domiciliar e não-domiciliar ...
II. MODELOS TRADICIONAIS
Modelos Integrados Tradicionais


representação dos efeitos diretos
atividades
=> geração de viagens
acessibilidade
=> distribuição de viagens
modos/rotas
=> fluxos
representação da interação e dinâmica
vias, fluxos
=> congestionamento
acessibilidade/atratividade => atividades
edificações/terrenos =>valor, aluguel, preços
rentabilidade
=>adensamento
custo de produção =>competitividade ...
atividades
II. MODELOS TRADICIONAIS
Modelos Integrados Tradicionais
Espectro Amplo de Políticas
II. MODELOS TRADICIONAIS
Modelos Integrados Tradicionais
Conceitos e Técnicas:

Atividades/fluxos
moradores/viajantes
mudança rápida
terrenos:
área construída:
atividades:

Estoques/Rede
edifícios/vias
mudança lenta
insumo para construção, produção (agrícola)
reserva de valor, propriedade privada, ...
tipos de edificações, padrão e estado, ...
residências ou população, ...
estabelecimentos ou empregos, ...
Interação Funcional
Interação Espacial
população<=>emprego moradia<=>trabalho
motivos de viagem
atratores de viagens
II. MODELOS TRADICIONAIS
Modelos Integrados Tradicionais
Conceitos e Técnicas:




Acessibilidade: “custo” médio de interação ...
Atratividade: “custo” médio de localização ...
Balanceamento de Atividades~Necessidades
Fatores de Dispersão: históricos, funcionais ...
fatores sociais e ambientais
Fatores locacionais específicos
Autonomia locacional, ...
Previsão dos efeitos da interação (descritivo)
Definição de ações ótimas (normativo)
II. MODELOS TRADICIONAIS
Modelos Integrados Tradicionais
Mecanismos e Dinâmica da Interação
II. MODELOS TRADICIONAIS
Modelos Integrados Tradicionais
Base de Informação
II. MODELOS TRADICIONAIS
Modelos Integrados Tradicionais
Avaliação Ampliada
II. MODELOS TRADICIONAIS
Modelos Integrados Tradicionais
Estrutura de Simulação

Alocação
X  X . f Z 
Y  Y . f Z 
de At.Exógenas
Alocação
X , Y , T  D  f T , T 
de At.Endógenas
Divisão
D  D .p
Q
Modal
Alocação
Q
Q   Q .p
X 
C
de Tráfego
em geral assume a existência de defasagem
nos efeitos de realimentação (feedback)!
n

*n
i
n
i

n
n
n
j
mt
i
n
nt
ij
nt
ij
ij
n
n
ij
nt
*n
j
nt
mt
m/ij
n
ij
j
ji
ij
n

mt
at
ijm

ij
mt
a/ ij
at
at
at
II. MODELOS TRADICIONAIS
Modelos Integrados Tradicionais
Aspectos Importantes ...


discussão da previsibilidade ...
. transportes: agentes atomizados
decisões repetitivas
. importância das ações singulares ...
agentes comcomportamento estratégico
. variáveis de controle: governo
empreendedores
. poder de mercado ...
II. MODELOS TRADICIONAIS
Modelos Integrados Tradicionais
Técnicas de Previsão: Modelo de Lowry
II. MODELOS TRADICIONAIS
Modelos Integrados Tradicionais
Técnicas de Previsão: Modelo de Putman
II. MODELOS TRADICIONAIS
Modelos Integrados Tradicionais
Técnicas de Previsão: Modelo deEchenique

II. MODELOS TRADICIONAIS
Modelos Integrados Tradicionais
Evolução das Técnicas de Previsão




MEP/Cambridge-UK: mais antiga ... Echenique
estoque/fluxo como base da dinâmica, mercado
imobiliário, coeficiente de interação elásticos,
formação de preços, competição externa, ...
outros: TRANUS/Modelística, MVA/Leeds-UK
METROSIM/USA: tradição econômica ...
equilíbrio econômico: preços/salários, mercado
imobiliário intertemporal com antecipação,
estoque/fluxo como base da dinâmica ... protótipo
outros:ITLUP/Putman,URBANSIM/UWashington
II. MODELOS TRADICIONAIS
Processo de Planejamento com Modelos



Calibração do Modelo: uso de dados sobre
uma situação de referência para obtenção
dos parâmetros dos modelos utilizados
Utilização do Modelo: previsão do efeito de
cenários e ações concebidos através da
aplicação do modelo preparado
Validação do Modelo: aplicação do modelo
para a situação de referência para comparar
suas previsões com as observações
II. MODELOS TRADICIONAIS
Metodologia de Calibração



Calibração e Simulação: Tradicional
Dados Zonas Pesquisados
Simulados
Oferta
C,S
Demanda
C,P
Calibração da rede viária vem antes
=>custos de viagens nas rotas usadas
Calibração dos modelos de demanda
- divisão modal
- distribuição de viagens
- geração de viagens
II. MODELOS TRADICIONAIS
Processo de Planejamento com Modelos

Processos Expeditos



Com os mesmos tipos de modelos:
- transferindo parâmetros
- usando dados auxiliares
para reduzir custos e prazos …
Com modelos simplificados …
Necessidade de Dados



Modelos mais complexos: mais dados na preparação
mas podem exigir menos dados na aplicação …
Qualidade dos dados X Adequação dos modelos
Aspectos fundamentais estão considerados?
II. MODELOS TRADICIONAIS
Processo de Planejamento com Modelos
Metodologias Alternativas




Desagregados/Microsimulação da Demanda
- sem agregar unidades de decisão …
- padrões de atividades/cadeia de viagens …
Microsimulação da Oferta (Tráfego, …)
Demanda Variável (pré-pico, pico, pós-pico)
- efeitos dos gargalos/sistemas saturados
Nem todas as opções estão maduras!
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Definição e Conteúdo



DEMANDA: planejamento da viagem
OFERTA: realização da viagem …
Modelos de Demanda por Transportes
- Geração de Viagens
e Demanda por Atividades
- Distribuição de Viagens
e Interação Espacial
- Divisão (Escolha) Modal
- Modelos Complementares
Sistemas de modelos consistentes!
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Princípios para Formulação


Teorias Comportamentais:
- Teoria da Utilidade com Aleatoriedade
exemplo: modelo Logit de escolha modal
escolha da melhor alternativa disponível
Teorias Informacionais:
- Teoria da Máx.Entropia/Mín.Informação
exemplo: modelo de distribuição entrópico
incorporação de dados conhecidos mas
utilizando a forma mais conservativa …
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Princípios para Calibração



Empírico: Tentativa&Erro … Acerto …
Análise de Regressão: transformação
Método dos Momentos: média, variância
M.V.(Máxima Verossimilhança):
e
Ti
 Ti
ti
e Ti  f   
ti !
 M.V.Empírica (Mín.Informação, Máx.Entropia)
Ti  f 
T
Ti e H  T! . p i i com e

i
i Ti !
pi  p
t i com P( t i / Ti ) 
 
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Geração de Viagens




Classes de usuário ou tipos de carga
Motivo de viagem e período do dia
Produção e Atração de Viagens
BD-trabalho, estudo
BD-compras, outros
BND-todos
Por que não origens/destinos diretamente?
=> consistência para motivos, períodos
Muitos fatores que afetam a geração …
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Geração de Viagens




Geração de Viagens:

Modelos de Análise de Regressão

Modelos de Análise de Categorias
Distribuição de Viagens
Divisão Modal
Alocação de Tráfego
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Geração de Viagens
Modelos de Regressão (Estatística)




Planejador seleciona as variáveis
Análise de correlação determina parâmetros
Aplicação por zona diretamente:
- Total de viagens ou Média por unidade
- Unidade: família/pessoa, m2/empregado
Aplicação usando dados individuais
- agregação posterior (peso amostral)
Exemplo:
Agregado:
(143 zonas)
T = 36,03 + 5,09 (Autos Totais na Zona)
R2 = 0,95
Familiar:
(5255 famílias)
t = 0,69 + 1,39 (pessoas/fam) + 1,94 (autos/fam)
R2 = 0,36
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Geração de Viagens
Especificação dos Modelos de Regressão


Quais variáveis usar?
Qual forma funcional?



Qual a melhor regressão?
Os resultados são razoáveis?


efeito do intercepto?
valores dos parâmetros?
Não-linearidade


forma funcional? padrão nos resíduos …
uso de variáveis categóricas (“dummy”)
Y  0,91 1,44.X1  1,07.X 2
Y  0,84  1,41.X1  0,75.Z21  3,14.Z22
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Geração de Viagens
Problemas com Modelos de Regressão

Análise de correlação é pouco robusta:




Previsão depende da forma funcional
Problemas estatísticos:



Variáveis omitidas transferem efeito
Variáveis irrelevantes compartilham efeito
Hetorocedasticidade/multicolinearidade
No caso da regressão agregada (mais usual):
- modelo pode ser restrito ao zoneamento adotado
- variação intra-zonal é ignorada (falsa qualidade)
Exemplo: Metrô/SP-1997
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Geração de Viagens
Análise de Categorias





Grupos de unidades “homogêneas”
- por renda ou posse de auto
- pelo tamanho do domicílio, no.trabalhadores
Normalmente: produção de viagens apenas
Taxas de viagens por motivo de viagem
Desvantagens:
- exige projeção dos grupos no futuro …
- no.grupos explode com no.variáveis …
- não permite extrapolação simples …
Técnicas de projeção são pouco robustas
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Distribuição de Viagens



Identificar os deslocamentos P/A, O/D !
- produção/atração: diretamente proporcional
- custo interação: inversamente proporcional
Propriedades “práticas”:
- observação da matriz atual
- totais de produção e/ou atração
P/A => O/D antes ou depois da divisão modal
D ijt   t .Tij   t .T ji
(depois: vantagem de usar dados do modo)
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Distribuição de Viagens

Geração de Viagens:





Modelos de Análise de Regressão
Modelos de Análise de Categorias
Distribuição de Viagens

Modelos de Fator de Crescimento

Modelos Gravitacionais
Divisão Modal
Alocação de Tráfego
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Distribuição de Viagens
Modelos de Fator de Crescimento




Característica Essencial: pode ser usado sem
conhecer os custos de interação
Padrão de interação: matriz semente !
0
Tij  qi .b j .Tij
(ajuste biproporcional, Furness, Fratar, …)
Fatores de crescimento:
*
0
*
0
A j  1  f j .A j
Pi  1  f i .Pi
Fatores de balanceamento:
Aj
Pi
qi 
bj 
0
0
b
.
T
q
.
T
 j j ij
i i ij




III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Distribuição de Viagens
Modelos de Fator de Crescimento



Principal vantagem: simplicidade
Desvantagens:
- amplia erros da matriz semente
- pares de zonas sem viagens no ano base
- ignora custos de interação (mudanças)
Aplicações:
- quando o custo é irrelevante
- quando o custo não está disponível
- projeções de curto prazo …
- viagens externas !
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Distribuição de Viagens
Modelos Gravitacionais


M i .M j
Analogia newtoniana:
Tij  k.
2
d ij
Máx.Entropia com informação:
c ij .Tij  C
 Tij  Pi i Tij  A j
j
ij
 
.cij


.c ij
então Tij  q i .Pi .b j .A j .e
(ou Tij  q i .b j .e )
 .c ij
Função de impedância: f ij  e
( ~ 1c)
Fatores de Balanceamento:
P
i
qi  1
.cij (ou q i 
.c ij)
j b j .A j .e
 j b j .e
Aj
bj  1
)
.cij (ou b j 
.c ij
i q i .Pi .e
 q i .e
i
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Distribuição de Viagens
Modelos Gravitacionais

Modelo duplamente vinculado (restringido)
'
ij
fórmula operacional T


P .
 b .A .f c 
b 'j .A j .f c ij
i
'
j
j

j
ij
Modelo simplesmente vinculado (restringido)
não é iterativo
não satisfaz Aj
função atratividade:


T P .
 A .f c 
W  f Z 
A j .f c ij
ij
i
j
j
j
j
ij
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Distribuição de Viagens
Modelos Gravitacionais
 


Generalização: f ij  . c ij .e
.c ij
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Distribuição de Viagens
Calibração de Modelos Gravitacionais



Usual: máxima verossimilhança (c/restrições)
Empírica: possível com um parâmetro
condição final: custos médios iguais
Regressão linear por transformação:
Tij
Ti 0


b


b .A .f c  b
b j .A j .f c ij
0
0
i0
j
0
.
Aj
A0
. c 
c 

ij

i0
.
e
e
.cij
.ci 0
 Tij

A j

 c ij 
Zij  ln
  ln A   b j o  . ln c   .C
T
io 
o
io 



(aplicável com função de atratividade)
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Distribuição de Viagens
Modelos Gravitacionais


Considerações Práticas:
- matrizes esparsas …
- zonas externas …
- viagens intra-zonais …
- motivos de viagens …
- segmentação de usuários …
- P/A => O/D
P/A por dia => O/Ds por período …
simplificação: pico da manhã P/A~O/D
Exemplo: Metrô/SP-1997
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Divisão Modal
Teoria da Utilidade Aleatória

Influenciado por muitos fatores …
Teoria da utilidade aleatória: Uik  Vk  ik
i
i
f ik  => p k  PrU k  U k' , k' k=Au,On

Distribuição logística (IID) => modelo logit

e
p Au 
e

.VAu
.VAu
e
.VOn
Utilidade esperada:
e
p On 
e
.VAu
.VOn
e
2
6
.

( 
2
.VOn
~
 .V
 .V
V  1 . ln e Au  e On   cte
 


)
2
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Divisão Modal

Geração de Viagens:



Distribuição de Viagens




Modelos de Análise de Regressão
Modelos de Análise de Categorias
Modelos de Fator de Crescimento
Modelos Gravitacionais
Divisão Modal

Modelos Logit Multinomiais

Modelos Logit Hierárquico
Alocação de Tráfego
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Divisão Modal
Logit Multinomial

Usual:
Vijk   ij  cg ijk => p ijk 
e
 .cg ijk
k e
 .cg ijk
(multinomial)
cgijk  0k  c .c ijk   kt .t ijk  ...
0k :
c :

k
.CBD
constante específica do modo 0ki  0k  CBD

parâmetro de atributo genérico
 ci  c
Ri
 kt : parâmetro de atributo específico



 ij   u . Lij
Problemas com logit multinomial:
- alternativas efetivamente disponíveis
- padrão nas distribuições:
. grau de similaridade diferente
. grau de dispersão diferente
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Divisão Modal
Calibração de Modelos Logit Multinomiais


Usual: Máxima Verossimilhança
Regressão linear por transformação
(apenas com dados agregados)
m
  .Vijm
Tij
e
m
m
k
m
  Vijm  Vijo 

V




.
f
X
   .V o  e

ij
k
ij 
e
o
Tij
k
e ij
Zijm o
 Tijm 
m
o

 ln



.
V

V
o
ij
ij
T
ij 






        . X
m
o
k
k
mk
ij
X
ok
ij
(pode ser usado com modelos hierárquicos)

III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Divisão Modal
Logit Hierárquico

Modelo logit hierárquico:
~
V 1
nível 1
~
V
nível 2
Pub
e
 p Au 
e
 mod  6 .
 .V
 .V
. ln e mod Au  e mod pub 
 mod 

 1
e
mod
~
 pub  6 .
 .V
 .V
. ln e pub On  e pub T M 
 pub 

 mod .VAu
 mod .VAu

~
 mod .Vpub
e
p On  p On / Pub .p Pub 
e
 pub.VOn
 pub.VOn
e
p TM  p TM / Pub .p Pub 
e
e
 pub.VT / M
e
.
e
 mod .VAu
 pub.VT  M
 pub.VOn
e
 pub.VT  M
~
 mod .Vpub
e
.
e
e
~
 mod .Vpub
~
 mod .Vpub
 mod .VAu
e
~
 mod .Vpub

pub
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Divisão Modal
Especificação do Modelo



Ponto mais importante: segmentação
- alternativas efetivamente disponíveis
- preferência entre os atributos de viagem
Modelos agregados ou desagregados …
Especificação mais comum: linear em 
VAuto  0,25  1,2.T VV  2,5.T AC 3,0. C
Rh
 1,1.N Auto
VOnibus  1,0.T VV  2,0.T E  3,0.T C  3,0. C

Valor do tempo:  T
C
Rh
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Divisão Modal



Problemas importantes:
- formas mais flexíveis são complexas
- modelos podem ter muitas variáveis
(que tem de obtidas para previsão)
- previsão tem de usar atributos calculados
(obtidos da rede de simulação)
- melhor seria modelar mudança de modo
Interessante: facilmente pode usar dados de
preferência revelada/declarada (experimento)
Exemplo: Metrô/SP-1997
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Uso dos Fatores K



Fatores K: calculados para ter ajuste na
situação de referência (ano base)
Exemplo: eliminação de erros da distribuição
Tij
onde
Tij  K ij .q i .Pi .b j .A j .f Cij
K ij 
Tˆ ij
Tˆij  qi .Pi .b j.A j.f Cij  é a previsao não ajustada
Fatores K são mantidos nas projeções
(reflete fatores não explicados …)
 
III. DEMANDA POR TRANSPORTES
Forma Incremental (Pivot-Point)


Prevê mudanças (relativas ou absolutas) em
relação à situação de referência (ano base)
t
o
t
o
ˆ
ˆ
T

T

T

T
Mudança absoluta: ij
ij
ij
ij
ˆt
T
ij
t
o
Mudança relativa: Tij 
.
T
ˆT o ij
ij
o
T
onde ij é a observação no ano base
ˆ o é a previsão inicial no ano base e
T
ij
ˆ t é a previsão inicial no ano futuro
T
ij


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