Naprec recria uma ideia de profundidade, que era uma característica da azulejaria portuguesa
dos séculos XVII, potenciada pelos transparentes - vidrados plumbíferos - e pela decorações
azuis de óxido de cobalto, que traduzia a influência da porcelana chinesa nos gostos europeus.
Este efeito de profundidade perde-se parcialmente quando os vidrados passaram a incorporar
o dióxido de estanho como opacificante, tornando-os translúcidos – vidrados estaníferos
parcialmente opacificados - e perdendo-se o efeito de profundidade conferido pelos vidrados
plumbíferos.
Nesta nova série, a Recer recria o efeito de profundidade, recorrendo a técnicas de aplicação e
a vidrados transparentes que não se encontram abrangidos pelas restrições impostas pelas
normas internacionais de protecção ambiental. A técnica usada permitiu apresentar uma gama
de novas cores para os produtos porosos brilhantes de pequena dimensão, que vai ao encontro
dos gostos actuais e satisfaz as exigências técnicas das normas internacionais aplicáveis a este
tipo de produtos.
O desenvolvimento dos pequenos formatos em produtos brilhantes porosos para revestimento
de paredes foram acompanhados pelo desenvolvimento de pavimentos porcelânicos de grande
dimensão (45x45 cm2), da classe de resistência à abrasão U4 do CSTB. Esta classificação, apenas
atribuível aos chamados porcelânicos técnicos com superfície não vidrada, foi atribuída aos
produtos porcelânicos da nova série NAPREC. Para o conseguir, a Recer desenvolveu uma
técnica para aplicação de filmes espessos de materiais resistentes à abrasão que satisfazem as
exigências normativas do CSTB.
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