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SINDSAÚDE
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)Mudou-se
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)Não existe o nº indicado
)Inf. Porteiro / sindico
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Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Fevereiro de 2013 • Rua Mal. Deodoro, 314, cj 801, CEP 80.010-010, Curitiba, PR
Mais combativos do que nunca!
Brava gente mantém o fôlego e promete seguir na luta em 2013
Depois de um 2012 de manifestações históricas, marcação cerrada no governo e da realização do 6º Congresso , os servidores
estaduais da saúde estão prontos para os desafios de 2013. O governo já sabe com quem está lidando e a ordem é intensificar
a pressão. Organizar ainda mais a categoria e trazer os problemas da saúde para o centro do debate.
Governo não respeita
os novos servidores
Manobras tentam reduzir os direitos de quem
está em estágio probatório. Página 3.
Eu já sabia!
ParanaPrevidência. Calote do governo estoura
no bolso do servidor! Saiba como votaram os
parlamentares. Páginas 4 e 5.
www.sindsaudepr.org.br | [email protected] | Telefone: (41) 3322-0921
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Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Fevereiro de 2013
Flagra!
Pelas unidades da Sesa
Ambulâncias | Indefinição para quem atua nas
USAV´S continua! - Quando começou o zum-zum-zum que
empresa
licitada
hrl | Roupa suja licitada - Na lavanderia do Hospital Regional do Litoral, além do barulho ensurdecedor feito pela máquina de
lavar, o sabão não lava. Não ria porque o papo é sério! Constatado
que o sabão não tirava a sujeira da roupa, foi feita nova licitação.
E veio o susto porque a mesma empresa, que fornecia o produto
ruim, ganhou novamente. Difícil é dormir com um barulho desses.
É muita roupa suja!
HRS e HRL | Calor sufoca servidores - O Estado de respeito ou o tal do Paraná em Ação – slogans da campanha chapa-branca – não leva em conta o caos que se encontram algumas
unidades da Sesa. As altas temperaturas da estação fazem com
que as instalações impróprias e a falta de ares-condicionados infernizem a vida de quem passa ou trabalha pelas unidades.
No Hospital Regional do Sudoeste, em Francisco Beltrão, o espaço
reservado à lavanderia é super quente. Na cozinha e no lactário,
a história se repete. Já na do Hospital Regional do Litoral, os dois
únicos ares-condicionados estão nos últimos assopros. Já o frescor
da sala das chefias chega a arrepiar.
as Unidades de Suporte Avançado da Sesa se transformariam em
Samu’s, o sindicato tentou argumentar, levar exemplos, mas não
foi ouvido pelo governo-patrão. Em reunião entre o chefe da Rede
de Urgência e Emergência da Sesa, Vinícius Filipak, e a direção
sindical, Filipak afirmou que as pessoas só iriam para o Samu se
quisessem. Que nada! Na prática houve casos de servidores que
foram obrigados a ir para o Samu. Além da questão funcional, os
trabalhadores estão preocupados com a nova estrutura da rede de
urgência. Segundo eles, a junção das Usav´s com os Samu´s não trará
benefícios para os usuários do sistema de urgência. Como sempre,
a opinião daqueles que fazem a saúde acontecer no dia a dia será
colocada de lado pelo governo. Afinal, que interesses se escondem
por trás da alteração funcional e estrutural da rede de urgência?
Em Londrina – local que muda de prefeito a cada quatro meses
– porque lá o povo destitui mesmo –, o Samu possui apenas uma
ambulância! Uma só! A frota é de um único veículo. Que funciona,
claro. Imagine se houver quatro eventos ao mesmo tempo? Socorre quem? Essa é a qualidade da Rede de Urgência que o governo
defende?
Não menos complexa é a situação daqueles que atuavam na Usav
de Jacarezinho. O sindicato visitou a Regional e viu o tamanho do
desmando e descaso da gestão com nossos colegas de trabalho.
HZN e HZS | Tudo pela privatização - Recentemente os
hospitais Zona Sul e Zona Norte de Londrina passaram por reformas. Entre outras obras, foram ampliados os espaços dos dois
laboratórios e mais gente foi contratada para atuar no setor.
Pois bem, depois de todo o investimento, a Sesa decidiu terceirizar
os serviços de laboratório nas duas unidades. Pode?
Em dois anos a terceirização já provou que eficiência e racionalidade não são o forte. Amostras que ficam horas no aguardo
de transporte, exames que demoram a ser feitos, resultados
de urgências que não saem. Tamanha bagunça gerou abaixo-assinado para pedir ao Ministério Público que investigue o
processo de terceirização por que passa a unidade. Quem
perde é a população, pois é inegável que o trabalho de análise
laboratorial quando era feito no hospital era mais rápido do
que fora, com certeza.
EXPEDIENTE
Pressão Alta - Órgão de divulgação do SindSaúde
SindSaúde/PR - Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Estaduais dos
Serviços de Saúde e Previdência do Estado do Paraná. Sede própria à Rua Mal. Deodoro,
314, 8º andar, cj.801, Ed. Tibagi, Curitiba, PR, CEP 80.010-010. Fone (041) 3322-0921,
fax (041) 3324-7386 • www.sindsaudepr.org.br • [email protected] • Fotos:
Julio Cesar Cruz e colaboradores espontâneos • Textos: Lea Okseanberg • Colaboração:
Elaine Rodella e Marcio Mittelbach• Editora e jornalista responsável: Lea Okseanberg •
Diagramação: Excelência Comunicação. Fone: (41) 3408-0300 • Impressão: Mega Gráfica
e Editora • Tiragem: 8.000 exemplares. É permitida a reprodução com a citação da fonte.
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3
Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Fevereiro de 2013
Estágio probatório é para proteger!
Não para ameaçar!
É fase por que passa todo
servidor concursado
Ufa! Fim do estágio!
Começa em março com os servidores do HRPG
2013 é o ano em que pelo menos três mil servidores sairão
do estágio probatório. Puxam essa fila os trabalhadores
do Hospital Regional de Ponta Grossa que, em março,
dão adeus a essa fase. Depois, já no meio do ano, é a vez
do pessoal de Guaraqueçaba e Paranaguá. Em setembro, o
pessoal do Hospital Zona Norte e do Zona Sul de Londrina. E
para fechar esse ciclo, em dezembro, os servidores da Lapa
e de Campo Largo.
Para todos, vale a orientação de se prepararem para um
primeiro avanço na carreira. Para isso, é preciso ter cursos
na área de atuação. Se não tem, ainda dá tempo de fazer.
Progressão por merecimento – O crescimento na carreira
pode acontecer logo após o estágio.
Veja as regras
A diferença entre o servidor
em estágio probatório e o efetivo é que em três anos o que está
em estágio vai ser efetivado. As
regras a serem seguidas valem
para todos, inclusive para as
chefias.
A lei 6.174, Estatuto do Servidor, diz que os requisitos para a
confirmação no cargo são:
I - idoneidade moral
II - assiduidade
III - disciplina
IV – eficiência
Frisa-se que esses requisitos
devem estar presentes também nos atos dos cargos em
Comissão. Mesmo quem tem as
costas quentes precisa agir em
cumprimento rigoroso a essa
norma legal.
Jornada diferenciada para estudante – Caso você esteja estudando, pode requerer horário
especial. São os servidores-estudantes.
Licença Tratamento Saúde (LTS)
- Doente ou acidentado, assim
como os efetivos, você tem di-
reito à licença médica. A Licença Tratamento de Saúde devidamente autorizada pela perícia
do Estado não traz prejuízo no
vencimento aos servidores em
estágio ou efetivos.
Atestado médico - O trabalhador do serviço público estadual pode apresentar até três
atestados de um dia no mês.
No quarto atestado ou se seus
atestados somarem mais de
três dias consecutivos é obrigatório ir à perícia médica e
obter a licença médica. O laudo
da perícia tem de ser entregue
em até 24 horas no seu local de
lotação.
Chefias – A maioria é de lascar! Estágio probatório passa
a ser “arma” na mão dessas
pessoas. Não existe nenhuma lei
que regulamente a avaliação de
desempenho. Todos, em estágio
ou efetivo, estão sujeitos a sofrer Processo Disciplinar, desde
que cometam um ilícito ou algo
muito sério. Em qualquer caso
é garantido o direito à ampla
defesa.
Agente de apoio – Com a apresentação de vários certificados de cursos que somados totalizem 40 horas, o salário
avança uma referência na mesma classe. Ou seja, sai do
salário de R$ 784,00 para R$ 811,00. Mas se tiver outros
cursos que juntos totalizem 40 horas, o salário é o que está
na referência 3, ou seja, R$ 839,00.
O mesmo raciocínio vale para os agentes de execução e
profissional. O que muda é a quantidade de horas de cursos
realizados para o crescimento na carreira. O servidor ocupante de cargo de ensino médio tem de apresentar 80 horas
de cursos. Com isso, o seu salário que hoje é R$ 1176,00
avançará para a referência 2 da mesma classe II. Ou seja,
R$1217,00. Apresentando outros diplomas que totalizem no
mínimo mais 80 horas, ele cresce mais uma referência, e o
salário-base será R$ 1.259,00.
São necessárias 180 horas de cursos a fim de que os agentes
profissionais tenham o salário alterado. Hoje na classe III,
linha 1, com salário-base de R$ 2822,00 apresentando cursos que somados deem 180 horas, vai para R$ 2921,00. Com
mais 180 horas, a primeira linha do contracheque cresce
para R$ 3023,00.
Mas fique atento, pois os documentos têm de ser entregues
no setor de pessoal do seu local de trabalho.
Estágio probatório é uma etapa que o servidor tem de
cumprir, mas os direitos e deveres são rigorosamente os
mesmos
Se restou alguma outra dúvida, entre em contato com
o SindSaúde pelo telefone 41-3322-0921. Você ainda pode
enviar email para [email protected] . Aproveite
quando o sindicato visita seu local de trabalho para tirar
dúvidas e conhecer mais seus direitos.
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Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Fevereiro de 2013
ParanaPrevidência
Lambança feita. Reflexos já aparecem
Beto Richa mexe no financiamento da Previdência, com profundas consequências,
de forma apressada e superficial e sem debate com os servidores
Acompanhando a crise da
ParanaPrevidência, o SindSaúde sempre cobrou do governo
atitude para resolver o problema. Uniu-se com as demais
categorias dos servidores estaduais para debater a questão e
apresentar propostas.
Em vez de repassar para o
Fundo Previdenciário sua parte
como patrão, o governo manteve o calote. Deixou que a dívida
chegasse a R$ 7,5 bilhões. Aí
seu nome ficou sujo na praça e
não pode mais contrair empréstimos. O governo tentou tapar
esse buraco da pior maneira
possível, fazendo com que os
servidores arquem com o calote que ele mesmo promoveu.
Os servidores tentaram con-
versar com o governo. Buscaram esclarecer os deputados
sobre os problemas do projeto
de lei encaminhado a eles no
início de dezembro.
Foi um trabalho diário realizado no final do ano de 2012.
O SindSaúde esteve presente
na Assembleia Legislativa para
mostrar aos deputados que
qualquer mudança deve
ser bem estudada. O
debate não podia
ser atropelado,
com votação
apressada. Os
sindicatos têm
propostas e também querem colocá-las no debate.
Mas os conchavos
prevaleceram. O projeto do
governo que mudou o Plano de
Custeio da ParanaPrevidência
foi aprovado no dia 18 de dezembro. Observe na página ao
lado como se posicionou cada
deputado.
Manobra do governo é uma
bomba de efeito retardado
Para resolver o caixa furado da ParanaPrevidência, o governo jogou o problema
para os trabalhadores. A mudança começará a pesar no nosso bolso a partir de
março, quando o desconto previdenciário
subirá de 10% para 11%.
No futuro mais problemas - Ou-
tra consequência da lei aprovada é separar os servidores em três grupos. Veja:
1. Quem ingressou no Estado até 31
de dezembro de 2003 migra para o Fundo
Financeiro
2. Quem ingressou no Estado a partir
de 1º de janeiro de 2004 fica no Fundo
Previdenciário
3. Os militares vão para o Fundo Militar.
Essa separação tem por objetivo único
definir para onde vai o dinheiro da contribuição para fins de aposentadoria e quem
paga as aposentadorias.
São mais de 40 mil servidores que terão
suas aposentadorias pagas pelo cofre do
Estado. Isso faz reviver um cenário conhecido. Vai aumentar a despesa do caixa do
Estado. Vai pagar a folha dos ativos e a
folha dos aposentados. Em médio prazo,
em três anos, o Tesouro não suportará
essa soma de custo da folha e é provável
que os reajustes salariais sejam ainda
menores.
Já a ParanaPrevidência tem um cenário diferente. Considerando que o maior
volume de aposentadoria deve acontecer mais ou menos daqui a 25 anos, o
patrimônio financeiro da Instituição fica
preservado.
Bomba - A conclusão é obvia: esta-
mos diante de uma bomba de efeito retardado que cairá sobre os trabalhadores
mais adiante. Para quem é governo hoje e
não sabe se continuará ou não, essa não
é uma preocupação. Já para quem tem a
expectativa de se aposentar pelo Estado
fica aí uma grande preocupação.
Se o governo alega que hoje já está no
limite da Lei de Responsabilidade Fiscal,
no futuro, as dificuldades para aumentos
salariais poderão ser muito maiores.Ainda
mais porque a folha de pagamento vai arcar com as aposentadorias que deveriam
ser da ParanaPrevidência.
Ilegal e imoral – Na reunião de ja-
neiro do Conselho de Administração da
ParanaPrevidência foi dito que o governo
utilizou o dinheiro que deveria ter sido
destinado ao Fundo Financeiro e Previdenciário para pagar a folha de pagamento do mês de dezembro e o 13º salário.
O governo disse que o Tesouro não tinha
moeda para pagar e o governo deu “jeitinho” usando o que deveria compor nossa
reserva para a futura aposentadoria.
É um governo de respeito! É mesmo?
Como mudar tudo isso?
Mudanças só acontecem quando há
indignação e ação. Por isso, convidamos
você a se juntar ao SindSaúde e engrossar
a nossa luta.
5
Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Fevereiro de 2013
Veja como cada deputado se posicionou
durante a votação às pressas na Assembleia Legislativa.
Votaram com o governo
Elio Rusch - dem
nelson justus - dem
pedro lupion - dem
plauto miró - dem
andré bueno - pdt
fernando
scanavaca - pdt
ademir bier - pmdb
alexandre curi pmdb
jonas guimarães pmdb
luiz eduarco cheida
- pmdb
stephanes jr. - pmdb
teruo kato - pmdb
waldyr pugliesi pmdb
dr. batista - pmn
cesar silvestri filho
- pps
pastor edson
praczyk - prb
giberto ribeiro - psb
hermas brandão
jr. - psb
reni pereira - psb
ademar traiano psdb
bernardo ribas
carli - psdb
mara lima - psdb
evandro jr. - psdb
francisco brürer
- psdb
luiz accorsi - psdb
rose litro - psdb
adelino ribeiro - psl
não votaram
augustinho zucchi
- pdt
cleiton kielse - pen
anibelli neto - pmdb
artagão jr. - pmdb
caíto quintana
- pmdb
nereu moura
- pmdb
duílio genari - pp
marcelo rangel
- pps
gilson de souza
- psc
paranhos - psc
marla tureck - psd
ney leprevost - psd
mauro moraes psdb
nelson garcia psdb
valdir rossoni psdb
fábio camargo - ptb
roberto acioli - pv
Toninho
Wandscheer - PT
luciana rafagnin
- pT
péricles de mello
- pt
professor lemos
- pt
tadeu veneri - pt
Rasca Rodrigues - PV
votaram a favor dos servidores
nelson luersen
- pdt
douglas fabrício
- pps
elton welter - pt
Enio verri - pt
Fonte: http://www.alep.pr.gov.br/transparencia/wp-content/uploads/2012/12/ITEM-09-2%C2%AA-DISC-PL-61312.pdf
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Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Fevereiro de 2013
Governo é ágil
quando interessa
DESclassificados!
960 mil
reais para o
sobrinho do
vice.
A brava gente rala e
luta pra conseguir o pagamento de hora extra,
do VT, a jornada de 30
horas, que já cumpria
há quase duas décadas. Enquanto isso, o sobrinho
do vice-governador Flavio Arns ganha 960 mil reais
para atender juridicamente a Sanepar.
Mais sujeira: Em 2012, Marlus Arns, sobrinho do
vice-governador, recebeu verba da Fundação Copel sem licitação. Marlus ainda é consultor jurídico
de Ezequias Moreira, diretor da Sanepar e ex-chefe
de gabinete de Beto Richa, envolvido no escândalo
da sogra fantasma.
Calote no VT persiste.
Em 2012, um
dos problemas foi o atraso no pagamento do vale-transporte. Mudou o ano, mas o calote persiste.
Ainda há trabalhadores que não receberam o pagamento do VT de setembro. Para piorar, o VT de
janeiro já está atrasado. Esse calote é o reflexo
da incompetência gerencial da Sesa.
É inadmissível que não passe pela cabeça dos gestores que quem tem direito ao vale-transporte são
apenas os servidores que ganham até três salários
mínimos. Portanto, são aqueles que enfrentam
dificuldades ainda maiores para custear a própria
condução.
Trabalho escravo não! Presta atenção,
O governo do Estado doou um
terreno de dez mil metros quadrados em bairro nobre da Capital para
a Sociedade Árabe de Beneficência
do Paraná (Saben) construir no local o Hospital Sírio-Libanês. O ato
prova que, quando quer, o governo
estadual pode desmentir a fama de
lentidão. A informação é do jornalista Celso Nascimento, da Gazeta
do Povo.
Ele sugere a observação do cronograma que revela como o governador é ágil quando interessa. No
dia 7 de dezembro, Richa assinou
lei declarando a Saben entidade
de utilidade pública. No dia 17,
enviou à Assembleia projeto de lei
autorizando o Executivo a doar a
área. No mesmo dia 17, assinou a
doação – antes de o projeto cumprir o trâmite pelas comissões e
fosse votado em plenário – o que
só aconteceu no dia 18, um dia
após a sanção da lei.
Festa dos comissionados
A farra com o dinheiro público
toma proporções inimagináveis. A
cada 48 horas, o governador Beto
Richa nomeia um funcionário comissionado. A denúncia foi feita
pelo deputado Tadeu Veneri. De
acordo com o petista, Beto recebeu
o governo com 3.983 vagas comissionadas, mas em dezembro de 2012
o número teria subido para 4.281
cargos. Um aumento de 91%, calcula
o parlamentar.
Enquanto isso, as equipes da Sesa
estão incompletas e os servidores
estão sobrecarregados, sendo que
há edital ainda vigente. Secretário
Caputo, não vai chamar os aprovados no concurso? Vai descumprir
mais essa promessa?
secretário! O que é isso? Como já dissemos nesta
edição, as equipes estão incompletas, capengas
mesmo. Enquanto isso, tem muita gente aprovada
em concurso aguardando o chamamento. Chega
de exploração e sobrecarga. Chega de omissão
da Sesa.
No Hospital Universitário do Oeste do Paraná –
HUOP – e em outras unidades da Sesa, as chefias
chamam os servidores para fazer hora extra, mas
não pagam. A situação vem se arrastando e o pior
é que o secretário tem pleno conhecimento e não
toma providências. E o sindicato cobra. Então,
qual é secretário?
O mais engraçado - para não dizer trágico - é que a
maioria das chefias diz
que é possível trocar
essas horas extras por
folga. Como por folga?
Quem vai cobrir se não
há nem funcionário
em número suficiente
para completar as
equipes?
7
Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Fevereiro de 2013
Pagamento da ação do retroativo da GAS
pode até tardar, mas falhar não vai!
Dinheiro. Quem não quer? É exatamente por isso que a categoria
está de olho na demora do pagamento dessa ação
E a apreensão por esse
pagamento tem muitas justificativas. O governo Requião atrasou o pagamento
da promoção, progressão e a
implantação da GAS. Os trabalhadores do Quadro Próprio
do Poder Executivo tiveram
prejuízo com esse atraso. Na
negociação, o pagamento do
que era devido por lei não
avançou.
Nós, que somos leigos no
andamento dos processos judiciais, temos avaliação de que
a demora é muito grande. Mas
ao conhecer mais profundamente o judiciário, a avaliação
é que o ritmo do processo de
execução da ação está dentro
da normalidade. Passados
cinco anos, a decisão dava a
vitória à brava gente da saúde.
Isso aconteceu em dezembro
de 2010.
De toda forma, é o governo
que tem feito as confusões
para atrasar o andamento do
processo. Pra variar, temos o
patrão querendo tirar mais
uma vez nosso direito.
Em 2011, passamos o ano
estudando e negociando a
fórmula do cálculo do que era
devido ao conjunto dos servidores que compunham a ação.
Um debate difícil. A tentativa
era evitar a rediscussão dos
cálculos.
Com tudo combinado, os
peritos do sindicato trabalharam em tempo recorde para
elaborar o cálculo individual
de cada trabalhador(a). E nossa advogada, Denise Agostini,
se empenhou para entregar os
processos individuais, buscando agilizar o procedimento na
justiça para pagar a ação.
Contra a maré - E lá vem
o governo-patrão emperrar o
andamento do processo para
pagamento. Os advogados
do Estado estão pedindo a
revisão dos cálculos feitos.
E acham alternativas na legislação. Tudo para colocar
obstáculos. Ou seja, se movimentam para atrapalhar o
governo, que deve à brava
gente.
De novo, o governo tenta se
recompor da derrota judicial
e atrasa o pagamento desse
nosso direito conquistado a
duras penas.
A luta continua - A ação
vem de 2006. Chegamos a
2013, a todo vapor, resistindo a chuvas e tempestades.
Enfim, o processo já está em
fase de execução. E é nessa
etapa que pedimos a você
que envie a documentação o
quanto antes – veja os itens
a seguir. Estamos firmes na
empreitada para pagar e para
tentar barrar a ação nefasta
do governo.
Documentos
• Procuração com firma reconhecida - modelo no site
- ou entre em contato com
o sindicato para que a nossa
assessoria faça a procuração.
• Último contracheque
• Cópia autenticada do
RG e CPF
Depois de juntar tudo, envie por sedex para a sede
do SindSaúde, Rua Marechal
Deodoro, Marechal Deodoro, 314, 8º andar, conjunto
801. CEP: 8001-010.
Atenção: Todos os trabalhadores que NÃO enviaram a
procuração no ano passado
DEVEM enviar agora. A procuração de 2012 foi solicitada apenas para os maiores
de 60 anos e aos portadores
de doença. Agora, é para os
demais.
Não sabemos quando a ação
será paga. Por isso, o sindicato
lembra que o envio da documentação é mais uma tentativa de buscar impedir que mais
manobras aconteçam.
Estamos juntos com você
para vencer as dificuldades e
comemorar o pagamento!
8
Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Fevereiro de 2013
Conquistas
Determinação e luta
marcam conquistas
da brava gente
Vitórias sempre dependeram da disposição
de fazer valer nossos direitos
Há mais de dez anos, cada conquista obtida tem a ver com o
barulho que fazemos, com a garra que vamos pra luta, com a
persistência com que fazemos nossas reivindicações. Vamos
dar uma refrescada e relembrar as principais.
CONQUISTA DA GAS
A lei que implementava a GAS é de 2002
e era para começar a ser paga no ano
seguinte. Foram dois anos de muita luta
para que a Gratificação de Atividade em
Saúde virasse realidade no contracheque.
é preciso admitir que isso é consequência
da ação do funcionalismo, que não deixa
barato e cobra seu direito!
GAS FORA DO FREEZER
RECLASSIFICAÇÃO
DA TABELA
Outra batalha foi descongelar a GAS. De
2004 a 2010, a Gratificação ficou sem um
tostão de reposição. E lá estava a brava
gente, ano após ano, na luta. Até que em
2010, houve um pequeno reajuste. De lá
pra cá, com muita garra e sacrifício, o
mesmo percentual aplicado na data-base
é estendido à GAS.
Acréscimo de 14,79%
A GAS só teve os valores corrigidos – veja
tabela - depois que os apitaços e protestos
repercutiram no governo. A brava gente
precisou ser persistente, enfrentar as dificuldades para o índice ser aplicado. Ufa!
Mais dinheiro no bolso de quem tem amor
pela saúde pública.
Data Base 2012 Julho 2012
2011
5,10%
14,79%
782,78
822,70
944,38
559,13
587,64
674,56
DATA-BASE
Lei da data-base até tinha, só que ser para
valer era outra história. E a brava gente
ajudou a escrever esta história, com campanhas salariais significativas e muita sola
de sapato. Em 2006, a lei da data-base foi
alterada. O mês de alteração no salário dos
servidores do Paraná mudou de junho para
maio. De lá para cá a lei, que determina
que no mínimo a inflação dos últimos doze
meses seja paga, tem sido cumprida. Mas
Outra conquista pra lá de significativa foi
a reclassificação da tabela. Também não
caiu do céu. Depois de muitos anos de atos,
manifestações, acampamentos e o que a
gente inventasse, aconteceu. Os índices
de reposição foram: 24% para os agentes
profissionais, 40% para os de apoio, e 62%
para os agentes de execução.
APOSENTADOS
Entra ano, sai ano, e os aposentados nunca
são esquecidos. A cada data-base, a direção
sindical faz constar na negociação item que
estende a aplicação do índice de recomposição salarial ao vencimento dos aposentados.
O mesmo ocorre com a GAS.
A direção sindical entende que ainda assim
os aposentados têm acumulado perdas. É
preciso aumentar a luta e a participação dos
aposentados para recompor essas perdas.
FOLGA
Foi na luta que conquistamos o direito a ter
uma folga a mais quando o plantão cai em
dia de feriado.
CONCURSO
Foi-se uma década com o item concurso público na pauta de reivindicações. A falta de
pessoal já foi ainda mais grave. Entretanto, o
ingresso de novos servidores ainda está muito
abaixo do necessário. São mais de quatro mil
profissionais novos na Sesa e ainda assim são
necessários mais quatro mil para repor as
aposentadorias e o aumento da demanda no
SUS. Na luta, conseguiremos!
crescimento
Crescimento na carreira e efetivação da lei
13.666 - A organização dos trabalhadores, na
defesa do cumprimento dos seus direitos,
fez uma série de ações de maneira a pressionar o governo a implantar as promoções e
progressões em 2004. A lei garantia data de
pagamento. O governo Requião não cumpriu.
E o crescimento na carreira com acréscimo
de salário só saiu como resultado da ação,
resistência e persistência da brava gente.
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
Essa pauta já estava de óculos e bengala de
senil que era. Até que em 2011 o reajuste
para o auxílio alimentação foi de mais de
100%.
PROGRESSÃO E PROMOÇÃO
O que já estava virando uma novela – o
pagamento da progressão e o da promoção
– finalmente saiu em 2011. Outra vitória
considerada difícil.
Esses são apenas alguns exemplos do
que podemos conquistar se lutarmos
pelo que temos direito e por avanços
na carreira. Sempre podemos mais. É
preciso garra, persistência e, sobretudo,
resistência.
Sim, resistência porque nem vamos
comentar aqui o que já conseguimos
reverter, o que quiseram tirar e, graças
a grita geral, conseguimos segurar. Mas
isso é outro papo...
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MAIS COMBATIVOS DO QUE NUNCA!