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Especial
Impresso fechado pode
ser aberto pela ECT
9912290863/2012 DR/PR
SINDSAÚDE
DEVOLUÇÃO
GARANTIDA
CORREIOS
CORREIOS
(
(
(
(
(
(
(
(
)Mudou-se
( )Falecido
)Ausente
( )Desconhecido
)Não procurado ( )Recusado
)CEP errado
)End. Insuficiente
)Não existe o nº indicado
)Inf. Porteiro / sindico
)Outors ____________
Reintegrado ao seviço postal em:
____/____/________
Responsável:
_______________________________
Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Setembro/Outubro de 2015 • Rua Mal. Deodoro, 314, cj 801, CEP 80.010-010, Curitiba/PR
Que tempos são
estes que temos de
defender o óbvio?
B.Brecht
Em meio a um ano recheado de ataques
aos direitos dos trabalhadores, a
brava gente da saúde teve de rebolar
para garantir que o QPSS pudesse ser
ajustado. Estamos prestes a resolver a
questão dos servidores rebaixados, de
incluir os aposentados no novo Plano de
Carreira e de regulamentar a folga extra
por feriado trabalhado. A liberação das
aposentadorias indeferidas e o avanço
no processo para realização de concurso
público são mais dois frutos da nossa
luta!
Leia mais sobre toda essa agitação nas
páginas 3, 6, 7 e 8.
Perícia Médica
Sindicatos exigem o fim das
barbaridades
Página 7
TJ-PR confirma
Jornada reduzida é direito da
brava gente
Página 6
Desenquadrados
Maldades e mais maldades do
governador
Página 8
www.sindsaudepr.org.br | [email protected] | Telefone: (41) 3322-0921
2
Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Setembro/Outubro de 2015
7º Congresso.
Espaço para ampliar
conhecimento e luta
Depois de uma grandiosa jornada pelos quatro cantos do Estado para realizar a eleição dos
representantes dos locais de
trabalho para o 7º Congresso,
chegou a hora de começar tudo
de novo para realizar as oficinas
preparatórias.
Em cada região do Estado
haverá oficina, que é um dia de
estudo sobre os temas do Congresso. É uma preparação inicial.
A intenção é já preparar os participantes para que venham com
maior grau de preparo para o
Congresso.
Espaços - Enquanto o Congresso não chega, outra forma
de refletir e ampliar informações
sobre os assuntos a serem de-
Atualize
seu
cadastro
batidos no Congresso é entrar no
site do 7º Congresso e conferir
os vídeos, filmes e textos que
publicamos. Tem muito material
interessante. Então, olho na telinha do computador.
• congresso.sindsaudepr.org.br
• www.facebook.com/
7congressodosindsaude
Repescagem - Durante as
oficinas também vão ocorrer as
repescagens para preenchimento das últimas vagas para eleição
de representantes do Congresso.
Fique ligado na agenda do site e
garanta sua participação.
Inúmeras correspondências voltam ao Sindicato porque
muitos filiados não mantêm atualizados seus endereços.
Mudou? Ligue para o sindicato ou envie email para
[email protected]. Assim, você não perde uma!
EXPEDIENTE
Pressão Alta - Órgão de divulgação do SindSaúde
SindSaúde/PR - Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Estaduais dos Serviços de Saúde
e Previdência do Estado do Paraná. Sede própria à Rua Mal. Deodoro, 314, 8º andar, cj.801, Ed. Tibagi,
Curitiba, PR, CEP 80.010-010. Fone (041) 3322-0921, fax (041) 3324-7386 • www.sindsaudepr.org.br •
[email protected] • Fotos: Marcio Mittelbach • Textos: Marcio Mittelbach • Colaboração: Julio
Cruz e Elaine Rodella • Editora e jornalista responsável: Lea Okseanberg • Diagramação: Excelência
Comunicação. Fone: (41) 3408-0300 • Impressão: Mega Gráfica e Editora • Tiragem: 8.000 exemplares. É
permitida a reprodução com a citação da fonte.
Precatórios
Palavras ao vento
Depois do levante que os servidores estaduais realizaram em fevereiro contra o pacote de maldades do
governador, a gestão assegurou que
desistiria da ideia de reduzir o valor
das Requisições de Pequenos Valor
- RPVs -, aquelas ações que o governo tem de pagar em 60 dias, diminui
de R$ 31,5 mil para R$ 13,8 mil.
Só que o tempo passou, a poeira baixou e o Estado resolveu ressuscitar a iniciativa.
A meta do governo Carlos Alberto Richa é transformar todas as
ações acima de R$ 13,8 mil em
precatórios.
Assim, a gestão estaria lançando mão de uma maneira de triplicar
o tempo de receber os valores que
o Estado deve aos servidores. Uma
vez transformada em precatório, as
dívidas, para serem pagas, precisam ser previstas pelo orçamento
anual do Estado, o que pode demorar ainda mais porque em 2015
o Estado está pagando os precatórios que deveriam ter sido pagos
em 2003.
#bateumartelo
O SindSaúde vem ajuizando ações em nome dos filiados.
• Ação decorrente do atraso do pagamento da promoção no
período de 2011 a 2014.
Processo ajuizado. Número do processo - 000542808.2015.8.16.0004 - 1ª Vara da Fazenda Pública.
Ação decorrente do atraso do pagamento da progressão. Essa ação
abrange os servidores que tinham direito ao avanço no período de
2011 a 2014.
Número do processo - 0002694-44.2015.8.16.0004 - 5ª Vara da
Fazenda Pública
Com os números divulgados, você pode acompanhar o trâmite da
ação pelo site http://www.assejepar.com.br/v2/
Outras ações impetradas
• Ação requerendo que o pagamento do desconto previdenciário
dos servidores aposentados seja feito em juízo até decisão final
da legalidade ou não desse desconto.
• Ação contra a decisão do governo de fazer a soma dos proventos (aposentadoria do servidor e pensão de servidor/a) para a
aplicação do desconto previdenciário.
• Ação contra a decisão do governo de não repassar igual parte
financeira correspondente à contribuição dos aposentados. O
governo taxa os aposentados e se nega a contribuir com a sua obrigação legal.
Logo, logo, você vai saber o número de cada ação. No momento, as
três últimas ações estão em fase de distribuição.
Atendimento jurídico para questões de dúvidas da legislação
de trabalho.
Toda terça, quarta e quinta das 9 às 12 horas. Com Denise ou Karolyne. Toda sexta-feira das 9 às 12 h atendimento jurídico sspecializado em previdência. Com Raquel ou Andressa.
3
Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Setembro/Outubro de 2015
MEDIDAS
CONTRA
A CLASSE
TRABALHADORA
Editorial
Saco sem
fundo
Desde o final do ano passado não se fala em outra coisa
na gestão Carlos Alberto Richa:
aumentar impostos e cortar
gastos com pessoal. Tamanho
contorcionismo até deu resultado. Entre janeiro e julho de
2015, a receita do Estado cresceu 16% com relação ao ano passado. No entanto, agora que o bolo
cresceu, a gestão segue atrasando
direitos dos servidores.
É como se uma família fizesse
das tripas coração para fazer economias domésticas durante todo o
mês, enquanto isso o/a chefe dessa
família seguisse gastando de forma
descontrolada. Não se trata de uma
política conservadora para reforçar
a capacidade de investimento do
Estado, mas uma política de violentar o direito dos trabalhadores para
atender o interesse de poucos.
Em nenhum momento a estratégia do governo foi pensada para
quitar as dívidas que possui com
diversas categorias do funcionalismo. Também, em hora alguma
a gestão pensou em investir nos
serviços públicos. O governo mira
no processo eleitoral de 2016. Se
fizer grande número de prefeitos
e vereadores, o PSDB consegue
manter a rede de apoio eleitoral
para que o atual grupo político se
mantenha no poder. Trocam-se
nomes, mas o mesmo jeito de governar se mantém: fortalecer o setor privado, fazendo com que esse
setor assuma mais funções do Estado financiadas em abundância
com o dinheiro público.
Nem mesmo as investigações do
Gaeco que demonstram corrupção
em vários setores do governo estadual tirou o governo do seu eixo, que
é o de ficar ao menos 20 anos no
poder e construir a política neoliberal de enxugamento do Estado.
A meta do governo também é
criar um ambiente que desmotive
o servidor a permanecer na ativa.
A diminuição da abertura de concurso mostra que almeja diminuir
os estatutários. Trabalhadores ter-
ceirizados têm menor condição de
se organizar e são mais assediados
pelo temor do desemprego. Ao privatizar ou terceirizar, os contratos
podem ser recheados de conchavos, em que os únicos beneficiados
são as empresas e quem está no
poder. Esse projeto não garante os
direitos sociais e humanos que conseguimos ampliar no texto da Constituição Federal de 88. Se o plano
do governo der certo, podemos afirmar que é o maior retrocesso para
as conquistas obtidas pela classe
trabalhadora. Seremos os maiores
prejudicados.
E o Brasil?- Estamos em crise
política, econômica e de esperança. A corrupção presente em quase
todas as esferas de governo – federal, estadual ou municipal – independente de partido, ficou escondida. É importante ter a punição para
todos os envolvidos na Lava Jato,
mas a faxina a ser feita deveria atingir com a mesma ênfase a todos. O
resultado da crise: cumpre-se uma
agenda conservadora que não interessa à classe trabalhadora, pois
o Brasil está sendo tomado pela
paralisia econômica que vai gerar
o desemprego, a diminuição dos
salários e o retrocesso em direitos
conquistados. Vemos com preocupação os cortes nos gastos públicos, contenção das despesas com
a Previdência, corte dos subsídios
a setores específicos da economia,
corte dos programas sociais.
Perdas - A reação da classe
trabalhadora contra a corrupção foi
exemplar. Mostrou-se contra, sentiu-se roubada. Mas não estamos
GOVERNO ESTADUAL
tendo a mesma capacidade de ter
reação contra as medidas que retiram nossos direitos.
Ganhos - Enquanto isso, ao
grande empresariado, sempre insaciável, aqueles que ocupam o
ranking dos mais ricos do país e do
mundo, mantém-se a frágil fiscalização colaborando para a sonegação de impostos. Dados mostram
que essa é uma doença crônica,
pois eles sonegam algo como 50%
do valor devido. As forças conservadoras não defendem a taxação dos
ganhos de capital, da taxação das
grandes fortunas, e nada se fala da
tributação progressiva. Essas medidas significariam perdas para essa
pequena casta.
Saída - O SindSaúde tem defendido sempre a autonomia e
independência frente a patrões,
governo e partidos. E nessa linha
alerta que há muito lobo travestido de cordeiro. Parte da imprensa trabalha para enganar a classe trabalhadora. Precisamos não
nos deixar manipular. Porque o
empresariado da comunicação
também é detentor de muito lucro, seus grandes patrocinadores
também são megaempresários e
estão unidos na defesa de seus
interesses comuns. E nesse momento é preciso resgatar nossa
participação nos espaços dos trabalhadores que é o sindicato. Aqui
podemos debater a fundo o que
representa esse momento e planejar como a gente deve trabalhar
para conter as medidas que nos
levam ao atraso, que significam
de fato, perda de direitos.
• Retirada de 140 milhões
mês da ParanaPrevidência
• Não paga a contrapartida
da contribuição previdenciária dos aposentados
• Divide o pagamento da
data-base, causando perda
aos servidores
• Não realiza concurso
• Atrasa pagamento de progressão e promoção para
todo funcionalismo
• Indefere aposentadorias
para os servidores
• Não investe na melhoria do
serviço público
• Muda o valor do pagamento
das requisições de pequeno valor, prejudicando os
servidores que têm ação a
receber.
• Aumenta em até 40% os
impostos, diminuindo o
poder de compra.
GOVERNO FEDERAL
• Corta recursos para educação, saúde, segurança
• Retira direitos dos trabalhadores celetistas, como o
seguro-desemprego
• Mantém incentivos financeiros para os grandes
empresários
• Não negocia com os servidores federais em greve
• Não realiza concurso
• Aumenta os impostos
Para superar as medidas
impopulares, temos de erguer nossa voz e dar tempo
das nossas vidas para a
luta.
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Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Setembro/Outubro de 2015
Conferência Estadual
A maior
e a melhor!
Sim, éramos a maior delegação da
Conferência Estadual de Saúde.
Destaques – Conseguimos aprovar
a jornada de até 30 horas para todos e
a destinação de 1% a mais do Tesouro Estadual, a partir do ano que vem,
além dos 12% de lei, para o setor
Saúde.
Sim, chegamos com as mãos cheias de
propostas e de críticas construtivas.
Sim, nosso bom humor contagiou quase
todos os participantes.
Sim, a brava gente segue na defesa
intransigente do SUS.
Sim, nossas músicas foram cantadas por
centenas de participante.
Na 11ª Conferência Estadual de Saúde,
realizada de 18 a 20 de agosto, o SindSaúde
roubou a cena e protagonizou uma das mais
alegres intervenções críticas já ocorridas na
trajetória do controle social do Sindicato.
Delegados - O SindSaúde pa-
rabeniza a dedicação e compromisso dos trabalhadores que participaram da 11ª Conferência Estadual
de Saúde. Dentre os delegados do
Sindicato, seis foram eleitos para
representar a brava gente na Conferência Nacional, que acontecerá no início de dezembro
deste ano.
Som na caixa – Uma
banda animou o primeiro e
último dia da Conferência.
Acompanhe as letras que
todos – usuários, trabalhadores e até gestores – acabaram por entoar.
Música
Na cadência do samba
– que bonito
Que tristeza dá...
Ver o SUS agonizando
Paciente esperando
Atendimento a piorar
Que tristeza dá
Ver Caputo elogiando
E a gente se ferrando
Morrendo de trabalhar
Que tristeza dá
Estrutura abandonada
Na farmácia quase nada
O uniforme eu vou comprar
Que tristeza dá
Só tem grana pra privada
Chega dessa palhaçada!
Esta história eu vou mudar
Assim não vai ficar
Servidores e usuários
Juntos mudam este cenário
É só na luta acreditar
Vem, a saída para a
saúde pública é mobilizar
Chega, que o SUS precisa
Do seu apoio pra melhorar!
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Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Setembro/Outubro de 2015
Música
Quem te viu quem te vê
Você era o mais bonito tucaninho desse ninho
Você era o favorito, e já tinha até padrinho.
Hoje você só se cala, e o massacre continua
Desrespeito não acaba e o jeito é ir pra rua
Hoje o povo saiu, (lai-a-lai-a) criticando você
Quem te viu, quem te vê
Quem já te conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais esquece não pode reconhecer
Quando a luta começava, você já estava bem distante
E se a gente te chamava, você não tinha um só instante
Hoje meu saco tá cheio, você tá desmascarado
Se governo fosse escola, você tava reprovado
Hoje o povo saiu, (lai-a-lai-a) rejeitando você
Quem te viu, quem te vê
Quem já te conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais te esquece não pode reconhecer
E a crise começava na pegada dos calotes
E o povo se alterava com a notícia dos pacotes
Então a coisa ficou feia, haja indignação
A vergonha foi completa com a excursão do camburão
Hoje o povo saiu, (lai-a-lai-a) rechaçando você
Quem te viu, quem te vê
Quem já te conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais te esquece não pode reconhecer
Descontente com a derrota, planejou sua vingança
Deu ao Francis carta branca pra salvar sua gastança
Esse plano com certeza foi sua maior burrada
Quem posava de bom moço hoje já não vale nada
Hoje o povo saiu, (lai-a-lai-a) expulsando você
Quem te viu, quem te vê
Quem já te conhece não pode mais ver pra crer
Quem jamais te esquece não pode reconhecer
Mesmo que você insista, sua fama foi pro espaço
A galera tá na pista, servidor não é palhaço
Hoje a gente te conhece, sabe que é um covarde
E nos recebe só com bomba, pois não tem capacidade
Hoje o Beto caiu, (lai-a-lai-a) foi o tiro no pé
Quem lutou sabe como é
Pois quem joga bomba, bombardeado é!
Pois quem joga bomba, bombardeado é!
Hoje o Beto caiu...
Hoje o Beto caiu...
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Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Setembro/Outubro de 2015
Jornada
Troféu para os trabalhadores!
São duas vitórias! A primeira
foi no final do ano passado no Supremo Tribunal Federal, que afirmou que o decreto 4345 era ilegal. Sentenciou também que para
aumentar a jornada de trabalho
dos servidores da saúde tem de
aumentar o salário ou retorna-se
às jornadas realizadas em 2005.
Em 18 de agosto, a segunda
vitória. O Tribunal de Justiça reforçou a decisão favorável. E reafirmou que quem atuava na Sesa
até 2005 tem o direito de voltar a
cumprir as jornadas de 30h, 24h
ou 20h.
A direção do SindSaúde tem tratado do assunto nas reuniões com
o governo, insistindo que decisão
judicial descumprida é um ato passível de punição. A gestão escorrega, com objetivo de ganhar tempo.
Única forma - A gente quer
ter a jornada reduzida. A direção
sindical pressiona as instâncias
da Sesa, Seap, PGE e deputados. E orientamos os servidores
que se unam, chamem uma reunião coletiva com funcionários e
chefias. Sustentem nossa vitória
na justiça e negociem o retorno
a jornada de 30, 24 ou 20 horas.
É importante dizer
que existe embasamento
jurídico para isso.
Afirme que a Sesa está sendo
irresponsável ao não executar a
decisão da Justiça. Corre o risco
de gerar ações que vão significar
um passivo para as contas do Estado e que ao agir assim poderá
gerar ação de improbidade administrativa.
QPSS
Solução à vista
Há praticamente um ano o Sindicato defende e faz pressão para
que os erros na lei 18.136 de
2014 fossem corrigidos.
E assim batemos na tecla de
que não era aceitável manter o
erro e o prejuízo aos servidores
rebaixados e os injustiçados pela
transposição que retornaram à referência 1 da classe C.
A demora foi tanta que o Sindicato defendeu a inclusão de novos
ajustes na proposta de lei. Portan-
to, o projeto hoje tem também a
previsão de oficializar o direito da
folga extra pra quem trabalha em
regime de plantão nos feriados e a
vinda para o QPSS dos aposentados. Assim como as emendas iniciais, esses ajustes foram propostos pelo Sindicato antes da lei do
QPSS ser votada. Tivesse a Sesa
ouvido o Sindicato, antes mesmo
de aprovar a lei 18.136/14, tanto
sofrimento não seria necessário.
Mas o Sindicato é incansável
Juntos - Lembre-se que o Sin-
dicato está a postos para assessorar os servidores nesse processo.
Vamos dar o pontapé inicial, organize uma reunião apenas entre vocês, veja se a maioria topa encarar
esse desafio. A orientação é buscar
jornada igual para todos, respeitando aqueles que têm lei federal com
jornada abaixo de 30 horas.
Agora é uma questão de
iniciativa, de coragem para
garantir um direito que é seu!
E os demais? - Jornada máxima de 30 horas é uma das maiores bandeiras desse Sindicato. O
avanço para esse grupo que já
trabalhava no Estado em 2005,
as primeiras vítimas do decreto
4.345, é um passo e tanto para
ampliar o leque de servidores contemplados com a redução.
na defesa do direito dos trabalhadores. Durante todo esse tempo,
estivemos na cola da Secretaria
batendo na tecla de que havia
pressa para o assunto.
Esforço necessário - O
projeto de lei foi para a Assembleia Legislativa na última semana de setembro, e o compromisso do governador é que o PL seja
votado e assinado até 14 de ou-
Justiça
para todos
O SindSaúde entrou, em
2005, com a ação pela manutenção da jornada realizada e contra o decreto
4345, assinado pelo então
governador Requião. Depois
de nove anos, conquistamos a tão esperada decisão
favorável.
Por que não entrar com
nova ação? Porque toda
ação é demorada e acreditamos que podemos avançar para que a jornada seja
reduzida para todos a partir
dessa decisão judicial. Para
isso temos de deixar o comodismo de lado e fazer a
luta acontecer. Não há outra
receita para avançarmos!
tubro. Para fazer com que esses
prazos sejam cumpridos, temos
de nos obrigar a intensificar a
pressão.
Dúvida - A grande questão é
o governo cumprir a promessa de
pagar o retroativo.
Pelo modo de agir do secretário
da Fazenda, Mauro Ricardo Costa,
teremos de seguir na luta para zerar a perda dos trabalhadores.
Confira o que o PL vai corrigir o QPSS
Rebaixados
Correto enquadramento para quem foi rebaixado de nível médio
para fundamental por conta de erro da gestão.
Injustiçados
Correto enquadramento dos servidores que entraram no Estado
entre 2004 e 2006. Um equívoco na lei permitiu que esses
profissionais regressassem na carreira, o que é inconstitucional.
Folga em feriado
Quem trabalha em regime de plantão, terá regulamentado o
direito a uma folga extra, caso trabalhe em feriado.
Aposentados
Enfim, os aposentados vão deixar o QPPE para integrar o QPSS.
7
Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Setembro/Outubro de 2015
Basta!
Os absurdos cometidos nas
perícias médicas de todo o Estado
foram abordados durante reunião,
realizada no dia 16 de setembro,
com representantes do governo.
Em nome das centenas de
trabalhadores que já sofreram
algum desrespeito, os sindicatos
que compõem o FES - Fórum das
Entidades Sindicais - exigiram
que medidas imediatas fossem
tomadas.
Diante da pressão dos trabalhadores e dos fortes relatos
de atrocidades cometidas por
alguns peritos, um representante do governo se comprometeu
a construir uma resolução com
medidas, como a revisão das perícias em processos onde exista
discordância por parte do trabalhador.
O SindSaúde, que faz parte da
coordenação do FES, sugere que
os trabalhadores denunciem os
abusos cometidos pelos profissionais da perícia.
Foi desrespeitado na recepção? Denuncie para o Sindicato!
Problemas com a perícia
médica? Denuncie!
Canais: Email - [email protected]
ou por mensagem inbox do facebook
O perito reduziu drasticamente o número de dias do
afastamento? Denuncie para o
Sindicato!
Não dá mais pra engolir ta-
manho desaforo. Um serviço
que era pra zelar a saúde dos
trabalhadores não pode ser usado para nos causar mais estresse e adoecimento. Basta!
Não dá para acreditar
Solução - Para acabar com a
dúvida e não complicar a vida dos
servidores que merecem ter seu
tempo para curtir a vida sem horário de trabalho, o governo preferiu que uma lei seja aprovada garantindo o direito à aposentadoria,
retirando de vez essa compreensão absolutamente equivocada
de que os servidores, por terem
mudado do QPPE para o QPSS,
teriam de ficar mais cinco anos na
ativa.
Ação rápida - O sindicato
fez um trabalho ágil. O governo
foi receptivo aos nossos argumentos. Assim, até o início de outubro
essa confusão estará desarmada
e todos vão poder curtir seus dias
de aposentadoria.
Como diz o lema do nosso Congresso “Que tempos são esses
que temos de defender o óbvio?”
A situação das negativas dos
pedidos de aposentadoria dos
servidores tem data para acabar e
está perto do fim.
Depois do terremoto dessas
inaceitáveis decisões, o Sindicato
foi atrás de mostrar à Secretaria
de Saúde que a decisão não se
sustentava. Juntou pareceres do
Tribunal de Contas, contestou a
decisão mostrando o embasamento de garantir ao servidor sua
aposentadoria já.
Pressão alta - Servidores ti-
veram um susto enorme, tiveram
dias e noites de inquietação e
angústia. Tudo por conta de uma
análise jurídica da Procuradoria do
Estado que, no entendimento dos
advogados do sindicato, é uma
aberração.
Sem lógica - Tanto é que
havia no Estado dois pareceres.
Um dizendo que a mudança de
quadro não interferia na aposentadoria e pagamento do abono
permanência e outra dizendo o
contrário.
8
Órgão de divulgação do SindSaúde/PR • Setembro/Outubro de 2015
ParanaPrevidência
Sustentabilidade zero! Preocupação no
O Sistema de Previdência dos
servidores estaduais pode não ter
futuro. Primeiro o governo mexe
no dinheiro colocando 30 mil aposentados que nunca contribuíram
para o Fundo Previdenciário. Depois retira recursos do sistema,
pois determina que o Estado não
vai contribuir com o que é obrigatório. Deixa de repassar 7 milhões
por mês à previdência porque se
nega a pagar igual valor ao arrecadado pela contribuição dos aposentados. São 7 milhões a menos
no caixa do nosso cofre que financiará as aposentadorias futuras.
Não satisfeito com a depredação da nossa previdência,
o governo não repassou e não
quer repassar a taxa de administração que deve à ParanaPrevidência. Inadimplente em
mais de sete meses, o Estado
não apresenta qualquer previsão de pagamento.
Diz uma grande e respeitada
autoridade do Estado que deve o
administrador público agir dentro
da legalidade para não ser responsabilizado pelos seus atos.
Mas a lista de atitudes irresponsáveis é tão vasta que o governador corre sério risco de responder pelos crimes de improbidade.
A luta pela nossa aposentadoria não acaba nunca.
É hora de ter um grupo do
Sindicato que acompanhe essa
situação, que se especialize nessa questão. O Sindicato chama
você para vir doar seu tempo para
esse tema tão importante. Temos
assessoria para te orientar e a direção dará todo apoio para a formação e qualificação desse grupo
de servidores.
Regional de Paranaguá
O Estado, além de minimizar o surto, pouco fez para
com o cuidado dos trabalhadores, pacientes e acompanhantes​. A Comissão de
Controle de Infecção Hospitalar – CCIH –​ ​não orientou
adequadamente os trabalhadores do HRL e, pasmem,
sequer a equipe da lavanderia​ou da limpeza foi o
​ rientada quanto ao manuseio das
roupas dos infectados pela
VRE.
Aliás, a lavanderia do HRL
passa por maus bocados. As
máquinas de lavar encontram-se em péssimo estado de
conservação​ e faz anos! Com
vazamentos que deixam todo
o piso molhado na área suja.
Sem falar no barulho, que é
ensurdecedor. Pra finalizar, a
falta de manutenção preventiva é gritante.
Na luta - Sabemos que,
infelizmente, o HRL não é um
fato isolado na Sesa. Existem vários outros lugares com
problemas que atingem diretamente os trabalhadores e
refletem em dificuldades no
atendimento à população. O
SindSaúde está de olho e não
deixará que o descaso do governo com a saúde dos trabalhadores prossiga. Você pode
ajudar a encarar esse desafio.
Conte pra gente os absurdos
que ocorrem em seu local de
trabalho, denuncie, não seja
conivente. É a nossa vida que
está em jogo.
Desenquadrados
seguem na luta!
Caos na lavanderia do HRL
espelhado no estado do
maquinário
Contrariando o que disse em
2013, o governo do Estado decidiu
negar o enquadramento aos servidores que correram atrás, se atualizaram para colaborar na construção do Estado e do SUS, mas até
hoje não receberam a mais por
isso. Para encarar essa realidade
de extremo descompromisso com
quem já dedicou mais de duas décadas ao serviço público, no dia
14/9, o Sindicato realizou uma reunião com os servidores que lutam
pelo enquadramento.
Por trás do discurso de que não
pode mais enquadrar servidores
por conta da Súmula 43 do STF
- Supremo Tribunal Federal - está
a política dessa gestão de economizar às custas dos trabalhadores. Tudo o que significa maior
valorização, mesmo sendo apenas
reparar uma injustiça já recorrente, é de pronto cortada pelo atual
secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa.
Até o TCE - Tribunal de Contas
do Estado - chegou a afirmar que
os servidores que se enquadram
na Norma Técnica 29/2010 e reapresentaram os documentos têm
o direito ao enquadramento.
O que falta é vontade política
dessa gestão de promover avanços nas nossas pautas. O remédio
contra o descaso é a luta, é o enfrentamento político.
Vamos juntos pressionar o governador para que justiça seja feita e quem tem direito ao enquadramento possa, enfim, trabalhar
em paz!
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