A INSTITUCIONALIZAÇÃO DE ROTINAS ORGANIZACIONAIS.
Autoria: Juliano Danilo Spuldaro
Resumo: O conceito de rotinas organizacionais tem sido debatido no sentido de buscar
uma melhor definição conceitual para que se possam produzir avaliações empíricas que
respondam as principais questões do tema estratégia em organizações. Para tanto,
acredita-se que uma abordagem institucional é necessária para avaliar de que forma
estrutura e agência influenciam na estruturação e execução de rotinas. Este artigo
propõe um complemento à abordagem institucional das rotinas e por fim o design de
hipóteses para avaliar de que forma a referida abordagem pode ser utilizada para
ampliar a compreensão conceitual de rotinas por meio de pesquisas empíricas.
Palavras-chave: Rotinas organizacionais, Abordagem Institucional e Agência.
1. INTRODUÇÃO
A pesquisa em estratégia se interessa basicamente em compreender quais os
fatores que determinam o desempenho superior e a sustentabilidade de vantagens
competitivas (Durand, 2002; Powell, 2001, 2002). Também é necessário investigar de
que forma estes dois construtos se relacionam no sentido de indicar quais organizações
irão capturar mais valor do montante de valor (Brito & Brito, 2012; Priem, 2007)
gerado pela oferta de produtos ao mercado de consumidores.
As explicações para estas questões se dividem basicamente entre aquelas que
focam na compreensão das características comuns das organizações que alcançaram
desempenho superior em pesquisas de natureza ex-post facto (Barney, 2001; Peteraf,
2006; Porter, 1979, 1981; Rumelt, Schendel, & Teece, 1991) e aquelas que focam na
compreensão profunda dos processos organizacionais e das características
idiossincráticas das organizações em questão (Bulgacov, Souza, Baraniuk, Coser, &
Prohman, 2007; Johnson, Balogun, & Beech, 2010; Mintzberg, 1990; Whittington,
2007).
A fronteira que separa essas duas escolas de estudo da estratégia é, ironicamente,
o elo entre elas: o estudo dos processos organizacionais executados pelas pessoas,
indivíduos ou atores que configuram e diferenciam a organização de modo a capacitá-la
a obter desempenho superior e consequente vantagem competitiva.
Se por um lado as tradições de pesquisa derivadas da economia e da organização
industrial nomeiam este fenômeno como rotinas organizacionais (March & Simon,
1993; Nelson & Winter, 1982) os mais recentes avanços das perspectivas do processo
estratégico apontam para a compreensão do mesmo fenômeno como uma prática
organizacional (Golsorkhi, Rouleau, Seidl, & Vaara, 2010; P. Jarzabkowski, Balogun,
& Seidl, 2007; Paula Jarzabkowski & Whittington, 2008). Em ambos os casos se
reconhece que grande parte do desempenho da organização pode ser explicado pelo tipo
de atividade que se executa e ao quanto ela é capaz de determinar a velocidade de
adaptação da organização às pressões ambientais (M D Cohen et al., 1996; Eisenhardt &
Martin, 2000; Oliver, 1991; Pentland, Feldman, Becker, & Liu, 2012) mesmo que haja a
necessidade de conviver com problemas como os revisitados por Besanko et al. (2010)
como hold up, path dependence, sunk costs entre outros.
1
Neste artigo pretende-se explorar o estudo do fenômeno em si compreendido
pelas duas tradições de pesquisa já citadas. Pretende-se também explorar o ponto de
convergência de ambas as perspectivas proposto, talvez não intencionalmente, por
Feldman e Pentland (2003) no intuito de tornar o conceito de rotinas um conceito
compreensível apenas mediante a noção de dualidade estrutura-agência desenvolvida
por Giddens (1989) e amplamente discutido no Brasil culminando em Machado-daSilva, Fonseca e Crubellatte (2005) e nos estudos dos demais seguidores do neoinstitucionalismo.
2. ROTINAS ORGANIZACIONAIS
O artigo de Feldman e Pentland (2003) faz extensa revisão sobre o conceito
tradicional de rotinas, oriundo da corrente de estudos da organização industrial (Becker
& Lazaric, 2009). Milagres (2011) afirma que o conceito tem possibilitado a
conversação entre abordagens como a teoria da firma, a teoria evolucionária e outras
leituras baseadas em conhecimento.
Para aqueles autores a compreensão da natureza de uma rotina organizacional
está associada a repetição de uma atividade humana com a intenção de economizar
esforços ou recursos e reduzir a complexidade inerente à execução inédita de uma
atividade (M. D. Cohen & Bacdayan, 1994; March & Simon, 1993) com uma finalidade
específica.
Os autores separam a compreensão de rotina da compreensão do hábito
individual apesar de praticamente o mesmo grupo de autores ter recorrido recentemente
à noção de ação para auxiliar a compreender o conceito de rotinas (Pentland et al.,
2012). Segundo Feldman e Pentland (2003), Nelson e Winter (1982) compreendem
rotina organizacional como algo passível de atribuição ao indivíduo ou pelo menos
comparável à atividade que o indivíduo executa sozinho. O conceito proposto por eles
distancia a compreensão de rotina organizacional desta noção que o individuo sozinho é
capaz de executar uma rotina. Para eles esta compreensão não é suficiente para explicar
por completo as rotinas organizacionais. Os autores trazem a tona dois aspectos
relevantes das rotinas: o ostensivo e o performativo.
Enquanto o aspecto ostensivo é caracterizado pela porção estrutural da execução
de uma rotina, ou seja, aquilo que a analogia biológica (Baum & Singh, 1994) chamaria
de componente genético, o aspecto performativo corresponde às ações executadas por
pessoas específicas em momentos e locais específicos que caracterizam uma interação.
O aspecto ostensivo ressalta o componente padrão da rotina, aquele que é repetido ao
longo do tempo. O performativo ressalta a porção de influência da cognição do
indivíduo na configuração da rotina em execução. No primeiro há predominância de
influência institucional e no segundo há predominância influência da cognição do
indivíduo envolvido na execução da porção estrutural (Bandeira-de-Mello &
Nascimento, 2008).
Para a autora e o autor, a relação entre esses dois aspectos torna a rotina por si só
uma fonte de mudança visto que diferentes pessoas, em diferentes locais em diferentes
momentos do tempo podem executar (performar) diferentes padrões (estruturas
ostensivas) que vêm sendo executados.
2
Os autores ressalvam que eles não estão se referindo a meta-rotinas, ou rotinas
que modificam rotinas, que por definição seriam algo similar a capacidades dinâmicas
(Teece, Pisano, & Shuen, 1997). Eles se referem à possibilidade intrínseca da rotina de
gerar uma nova configuração estrutural e/ou um novo elemento performativo ambos
derivados da execução em curso.
Este entendimento de rotinas tenta destacar da compreensão tradicional por não
admitir que ela seja tão caracterizada pela inércia, inflexibilidade e que os estudos
anteriores consideravam (Hannan & Freeman, 1984). Feldman e Pentland (2003, p. 96)
afirmam que as rotinas são ao mesmo tempo portadoras e fontes de estabilidade e
mudança e para tanto definem rotinas organizacionais como “um padrão repetitivo e
identificável de ações interdependentes envolvendo múltiplos atores”. De forma
complementar Orlikowski (2007) insere a tecnologia como elemento fundamental da
compreensão das rotinas visto que por meio de recursos tecnológicos elas são
executadas e muitas vezes decorrente da inserção de novos recursos tecnológicos as
rotinas acabam sendo criadas ou modificadas em grande medida.
3. PAPÉIS E CARACTERÍSTICAS DAS ROTINAS
A literatura de rotinas é bastante ampla, Milagres (2011) apresenta resumo das
citações que apontam aspectos importantes da compreensão de rotinas. Em seu artigo
apontam-se uma série de papéis e características que auxiliam a compreender o
fenômeno em si acontecendo dentro das organizações.
As rotinas oferecem coordenação para as ações dos diversos níveis funcionais da
organização. Por meio delas se garante que haja controle das atividades executadas e
coerência entre aquilo que é estabelecido como diretriz organizacional e o que é
executado por qualquer indivíduo dentro dela. Isso causa uma redução da incerteza e
claro, do poder decisório dos diferentes níveis organizacionais.
O fenômeno da repetição pode, de forma complementar, ser caracterizado por
compreender as ações executadas repetidamente, de forma coletiva e
predominantemente auto impostas, ou seja, não precisam necessariamente de uma
reflexão prévia. Há casos em que o indivíduo não tem a exata compreensão do porque
está executando aquela ação (Polanyi, 1975). Entretanto nem todas as vezes que o
individuo executa uma rotina ele está a refazendo completamente como na anterior.
Apesar da porção de estabilidade existir (e estar atrelada ao aspecto ostensivo, acima
explicado) há também a porção da rotina que é emergente. Tanto para maior quanto
para menor racionalização dos recursos empregados, a subjetividade do indivíduo é
importante pois é ela que garante à rotina a possibilidade de ser alterada no curso de sua
execução ao longo da história. Isso é importante no sentido que promove a capacidade
da rotina em ser mais econômica na execução atual do que na sua primeira (ou muitas
vezes acaba por aumentar o seu custo, caso os indivíduos passem a fadigar-se da reexecução desta rotina) conforme apontado por Feldman e Pentland (2003). As rotinas
são compreendidas também como componentes interligados de um processo. Este
processo é um agrupamento de rotinas que vai assumindo uma configuração específica
ao longo do tempo que fatalmente irá fazer as escolhas do presente dependerem das do
passado. Por fim, é possível dizer que a rotina está condicionada ao contexto em que a
organização está inserida, ou seja, possui uma influência institucional considerável.
3
Outra questão importante no estudo das rotinas é: porque algumas rotinas
prevalecem sobre as outras. Feldman e Pentland (2003) resgatam as diferentes
metáforas que se empenharam em explicar essa mesma questão ressalvando que todas
elas enfatizam o aspecto fixo ou estrutural da rotina. Rotinas enquanto um hábito
individual (Nelson & Winter, 1982), enquanto programas ou scripts (March & Simon,
1993) e rotinas enquanto genes (Baum & Singh, 1994). Esta última analogia seja talvez
a mais popular forma de explicação da pergunta supracitada. Para Campbell (1994 apud
Baum e Sigh, 1994), a variação na execução das rotinas ocorre da mesma forma que na
biologia há variação entre um duas gerações de mesmos seres. Essas variações são
postas a prova ante um processo de seleção que retém, por fim, apenas as melhores
variações, tanto para a eficácia da rotina em si como para os genes.
4. ABORDAGEM INSTITUCIONAL DAS ROTINAS ORGANIZACIONAIS
As analogias citadas nas seções anteriores desprezam a influência das
instituições na configuração das rotinas em execução, como posterior e
complementarmente propõem Bandeira-de-Mello e Nascimento (2008) com
compreensão similar a Oliver (1997). Os primeiros aprofundam a compreensão da
instituição social e das racionalidades relevantes ao processo institucional mas apenas
tangenciam a questão da capacidade de agência dos indivíduos componentes de
organizações dispostas em campos organizacionais onde as rotinas tendem a se
homogeneizar (DiMaggio & Powell, 2005). Ao centrar a atenção da investigação
empírica na rotina e questionar de que forma a agência e as instituições sociais
influenciam na mudança da configuração da rotina executada ou mesmo em sua
extinção em detrimento de uma rotina bastante diferente, não se pode deixar de
aprofundar esses dois aspectos, especialmente a questão da agência.
No contexto acima agência torna-se conceito central como reconhecem Feldman
e Pentland (2003) ao ressaltar a adequação da compreensão da dualidade entre agência e
estrutura desenvolvida por Giddens (1989). O estudo da capacidade de agência,
entretanto, está fortemente ligado à compreensão do processo de institucionalização
como um processo recorrente garantido e condicionado por sistemas sociais estáveis
(Giddens, 1989; Machado-da-Silva et al., 2005; Whittington, 1992). Essa ideia de
estabilidade é coerente com a lógica da rotina não apenas no sentido de que a considera
algo estático, mas que também com a noção que aceita a dinâmica que ela possui
intrinsecamente. Admitindo que mesmo a estrutura sendo o cerne da compreensão da
rotina há algum grau de capacidade de o ator (nomenclatura adotada pelo neoinstitucionalismo para o indivíduo) surtir efeito sobre a estrutura vigente a teoria
institucional (Scott, 2001 entre outros) ganha força como opção de explicação para
quais rotinas permanecem e quais são abandonadas. Para esses teóricos, isso só acontece
a partir da mediação da relação do ator com a estrutura à qual ele está imerso, pela
intersubjetividade. Conforme Machado-da-Silva, Fonseca e Crubellatte (2005, p. 12):
“A noção de intersubjetividade possibilita o estabelecimento de pontes
significativas em relação aos conceitos de subjetivo e objetivo, uma vez que
se refere ao compartilhamento de significados atribuídos por atores
individuais em cada situação social específica, garantindo uma objetividade
localizada, porque espaciotemporalmente delimitada.”
4
Argumenta-se aqui a importância da noção de intersubjetividade em função de
Feldman e Pentland (2003) terem apontado a necessidade de se compreender rotina
como um conceito ao mesmo tempo estático e dinâmico, pois dependente da agência e
da relevante participação dos atores em sua execução. Além disso, visualiza-se
coerência na teoria neo-institucional como uma alternativa para explicar o que as
analogias anteriormente citadas não necessariamente conseguiram.
A teoria institucional possui um repertório de explicações para a mudança nas
rotinas em uso que amplia a compreensão das mudanças que ocorrem nas rotinas em
uso na organização. Oliver (1997) enfatiza que o comportamento humano vai além da
otimização econômica para próximo da necessidade de o ator buscar justificativa ou
obrigação social. Esta asserção reforça que a organização opera num contexto social de
normas, valores e pressupostos tidos como certo (taken-for-granted) no qual os
indivíduos mesmo refazendo aquilo que está institucionalizado participam do processo
de reconstrução da rotina por fazer dela a opção “consentida [...] desejável e viável”
(Machado-da-Silva et al., 2005, p. 29).
Assim sendo, a agência, ou “capacidade de interferir em eventos, não
necessariamente de modo intencional” (Machado-da-Silva et al., 2005, p. 24) auxilia a
explicar que em determinadas situações o indivíduo pode, por pressão social, modificar
o aspecto performativo de uma rotina com vistas a buscar legitimidade dentro de um
grupo, que fazendo da forma atual ele não visualiza. Da mesma forma que este
indivíduo em seu grupo pode alimentar a rotina existente sem perceber mérito em seu
questionamento. E ainda, o indivíduo pode resolver por, novamente, pressão social do
grupo em que está inserido (não necessariamente por uma questão de fundo
econômico), descartar a rotina em uso e tentar criar uma nova. Segundo Machado-daSilva, Fonseca e Crubellatte (2005, p. 26)
“qualquer ator social, em qualquer situação diária de resolução de problemas,
por exemplo, necessita de referências para agir. Tais referências se
apresentam em termos de orientações do passado, ou hábitos, orientações
para o presente, ou julgamentos, e orientações para o futuro, ou projeções
[...] e são delineadas e consolidadas por instituições como o Estado, a
indústria, associações profissionais, entre outras, conforme DiMaggio e
Powell (1983). Logo acessar tais referências é interpretar estímulos
contemporâneos que sobrevêm no fluxo cotidiano das práticas instauradas
por estruturas sociais.”
Não há garantias, entretanto, que a ação do indivíduo em questão vai atender as
expectativas de seu grupo, modificar decisivamente a rotina e que irá vigorar ao longo
do tempo. A institucionalização de uma rotina condiciona a atitude das outras entidades
sociais presentes em determinado campo. As organizações menos legitimadas de um
campo buscam adequar-se aos padrões legítimos existentes, intencionando assegurar seu
reconhecimento social, melhorar sua relação com a sociedade e reduzir os riscos em
momentos turbulentos (DiMaggio & Powell, 2005; Suchman, 1995). Essa propensão
configura a ocorrência do isomorfismo institucional, que denomina a tendência à
padronização da forma das organizações atuantes em um mesmo campo organizacional
ou setor (DiMaggio & Powell, 2005). A pressão pelo isomorfismo deriva de três
mecanismos já bastante interpretados na literatura brasileira, mas cunhados e
consagrados por Dimaggio e Powell (1983) o isomorfismo coercitivo com origem nas
influências políticas de outras organizações, o isomorfismo mimético que se pauta na
minimização da incerteza existente no ambiente e o normativo que advém da
5
profissionalização funcional no intuito de legitimar-se de maneira autônoma, quanto a
condições e métodos de trabalho.
5. SUGESTÕES DE PESQUISA PARA A INSTITUCIONALIZAÇÃO DE
ROTINAS
Baseando-se no exemplo ilustrativo de Feldman e Pentland (2012) e nos
exemplos apontados por Becker (2009) propõe-se aqui a abordagem do conceito rotina
por meio de uma perspectiva de pesquisa que objetiva identificar quão influentes são
estrutura e agência (Machado-da-Silva et al., 2005) na eficiência da execução de uma
rotina. A teoria aponta, conforme revisado anteriormente, que há preponderância do
aspecto ostensivo sobre o performativo (Feldman & Pentland, 2003) ou seja da estrutura
sobre a agência.
Além disso, sugere-se avaliar de que forma a composição dos grupos executores
de uma rotina influencia em sua eficiência. De acordo com os papéis e características
elencados (Becker, Salvatore, & Zirpoli, 2005; M D Cohen et al., 1996; Milagres, 2011;
Nelson & Winter, 1982) entende-se que a troca de membros executores das rotinas
tende a reduzir a eficiência de sua execução, pois há carência de conhecimento pelo
novo participante em um contexto relativamente estável que submetido à mudanças
pode passar a conviver com conflitos e incerteza assim como há a possibilidade de que
ele não tenha legitimidade para propor os métodos com os quais é mais familiar
(Machado-da-Silva et al., 2005).
Para tanto, sugerem-se as seguintes hipóteses de pesquisa:
H1: Quanto menor a capacidade de agência do indivíduo maior a eficiência da rotina.
H2: Rotinas executadas com trocas de membros são menos eficientes.
Estudos estruturados sob essa dupla de hipóteses reúnem corpo teórico e um
leque de opções metodológicas amplo o suficiente para serem capazes de avaliar a
pertinência e as potencialidades de utilizar uma abordagem institucional (Bandeira-deMello & Nascimento, 2008) acrescida da noção de agência e marcada pela avaliação da
dualidade entre ela e a estrutura (Giddens, 1989; Machado-da-Silva et al., 2005) no
estudo das rotinas organizacionais. Isto pode ser considerado um avanço significativo
para a teoria das rotinas organizacionais, visto que ela atualmente não se debruça
fortemente sobre a origem, especialmente no aspecto social de uma rotina
organizacional. Este fator representa grande interesse tanto para a comunidade
acadêmica quanto para o uso corporativo do conhecimento adquirido visto que com a
identificação da natureza de uma rotina é possível que se estruture previamente ações
que levem pesquisadores e gestores a influenciar positivamente a alteração, estruturação
e implementação de novas rotinas.
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