Distribuição Gratuita
Ano VI - n° 65 - Março de 2009
www.cotripal.com.br
Atualidades
Gerhardo Strobel
uma carreira de trabalho e sucesso
Editorial
O caminho para um mundo melhor
A Revolução Industrial, iniciada
na Europa durante o século 18 e posteriormente difundida pelo mundo, deu início a
uma série de mudanças no cenário socioeconômico global. A mecanização permitiu
que se estabelecesse um processo contínuo de produção em massa, com
geração de lucro e acúmulo de capital. Em
virtude disso, desenvolveu-se o sistema
capitalista predominante hoje em dia.
Na época, como ainda não existiam os avançados modelos de legislação
trabalhista que temos atualmente para
garantir amplos direitos e benefícios ao
empregado, o proletário - trabalhador que
vive exclusivamente do salário - sofreu
muito sob um regime severo de longas
jornadas em condições pouco saudáveis a
fim de receber em troca uma baixíssima
remuneração.
A mais contundente resposta a
esse problema foi o cooperativismo. A
partir de sua proposta, houve uma nova
perspectiva para a relação entre trabalho e
produção de bens e serviços. No sistema
cooperativista, aquele que produz é associado
no empreendimento e se beneficia diretamente dos resultados - o que aponta inequivocadamente para um mundo mais fraterno e
igualitário.
Entretanto, desde o começo estava
claro que mesmo uma estrutura baseada na
força da ajuda-mútua só poderia funcionar
adequadamente se houvesse educação. Isso
foi expresso com todas as letras nos princípios
essenciais do cooperativismo. Tanto que, em
1844, os pioneiros do movimento previram a
necessidade de destinar 2,5% das sobras
líquidas para o desenvolvimento intelectual e
moral das pessoas.
O valor da educação não apenas
permanece até estes dias como também se
revela cada vez maior. Desenvolvimento
tecnológico, crescimento econômico, justiça
social, sustentabilidade, enfim, todos os
grandes temas modernos vêm em conseqüência do aprimoramento permanente com a
aquisição constante de novos conhecimentos.
A Cotripal, fiel ao pensamento
cooperativista, tem investido com diligência
na educação. Isso se demonstra em programas como Cooperativismo nas Escolas,
dirigido à comunidade escolar; Juntos Somos
Mais, voltado para associados e colaboradores; Jovem Aprendiz, introdutório para o
primeiro emprego; além de eventos como o
ciclo anual de Reunião de Famílias, com
objetivos informativos e educativos; os Dias
de Campo, onde dados referentes à produção
agrícola são socializados; e a Semana Interna
de Prevenção de Acidentes do Trabalho Sipat, que conta com palestras e cursos
promotores de segurança e qualidade de vida.
É a certeza de que um mundo melhor só se
constrói com pessoas melhores agindo
cooperativamente.
Mercado agrícola
SOJA
TRIGO
O agravamento da crise financeira mundial, a queda no preço do
petróleo, o aumento da área plantada na Argentina em 500 mil
hectares e a ocorrência de chuvas na América do Sul derrubaram as
cotações em Chicago para U$ 8,70 por bushel. No Brasil esses
fatores fizeram com que os preços internos caíssem de R$ 49 para
R$ 45 a saca.
Nem mesmo a confirmação da quebra na safra Argentina conseguiu
elevar os preços do mercado interno. Esse fato se dá em razão da
grande oferta do produto e do término dos leilões de PEP pela
Conab. O mercado está estagnado com poucas negociações. Os
preços estão em torno de R$ 25 a saca.
MILHO
LEITE
O mercado de milho está em queda devido ao excesso de oferta
ocorrido pela necessidade do produtor levantar capital. Outro
aspecto é que a produtividade média ficou acima do esperado e a
indústria, hoje, está comprando da “mão pra boca”, ou seja, compra
para consumo imediato sem estocar a longo prazo. O preço médio
ficou em R$ 19 a saca.
O preço médio recebido pelo litro de leite no período foi de R$ 0,51.
Oito empresas compram leite dos produtores da região. No ano
passado, o leite, que estava sendo entregue às empresas por R$
0,32 o litro, saltou para R$ 0,48 o litro com a entrada da Cooperativa
Central Gaúcha Ltda. - CCGL, que após quatro meses de operação
já trabalha com cerca de 80% de sua capacidade, algo em torno de
800 mil litros por dia. Os preços permanecem com pouca variação.
Referente a fevereiro de 2009
INFORMATIVO ATUALIDADES COTRIPAL
COTRIPAL AGROPECUÁRIA COOPERATIVA
Rua Herrmann Meyer, 237 - Centro - CEP: 98280-000 - Panambi-RS
Fone: (55) 3375 - 9000 - Fax: (55) 3375 - 9088
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CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente: Gerhardo Strobel
Vice-Presidente: Dair Jorge Pfeifer
Conselheiros: Selmiro Armindo Schneider, Germano Döwich,
Edgar Ivo Brönstrup, Darci Witzke, Elmo Pedro Von Mühlen,
Germano Becker, Ivo Linassi e Manfredo Adler
02
Março 2009
CONSELHO FISCAL
Ari Augusto Schmidt, Roland Janke, Renato Gruhn,
Elton Trennepohl, Raini Luis Lohmann, Rui Keller
EXPEDIENTE
Comunicação e Marketing Cotripal
DESIGN GRÁFICO
Charlei Haas e Valdoir do Amaral
JORNALISTA RESPONSÁVEL
Tamar Mirella P. Santos - Mtb/RS 13153
IMPRESSÃO
Kunde Indústrias Gráficas Ltda
Tiragem: 4.000 exemplares
CONTATO
MKT Cotripal - Fone:(55) 3375 9061
Email: [email protected]
Homenagem
A força da fragilidade
08 de março é o Dia Internacional da Mulher
Dos tempos em que a mulher apenas cuidava da casa e
dos filhos, fazia doces por encomenda, costurava e bordava ou
estudava como normalista para ser professora, a atuação
feminina no mundo globalizado mudou bastante.
As mulheres de hoje indagam, questionam, fazem
opções e decidem, assumindo as responsabilidades que lhes cabe no
trabalho, não importando qual seja a função que exerçam.
Assim são as mulheres da Cotripal, pessoas cujo coração está
sempre aberto para a vida, o trabalho e a família. “Sexo frágil”, sim, mas
que tem uma força grandiosa na busca constante por seus ideais.
Ingrid Bornhold Lang se descreve como uma mulher de personalidade forte,
falante, humilde e prestativa. Encarregada da Conta Movimento, ela está na
Cotripal há 32 anos, uma mulher batalhadora, solidária e sensível - com a doçura
que só uma mulher pode ter. Ela divide seu tempo entre o trabalho e a família e é
extremamente feliz e realizada em ambos os casos. E o seu conselho vai para a
mulher do campo: “conheça as rotinas administrativas de uma propriedade, seja
atuante e procure estar sempre atenta às novidades do dia-a-dia, isso faz a
diferença”.
Elisabet Von Mühlen, ou Beti, como é mais conhecida, está há 27 na
Cotripal, atualmente é secretária do Detec. Natural de Panambi, mãe de uma
menina, traz a simplicidade e a tranqüilidade nas suas palavras. Ela afirma
que a família é o seu alicerce e o trabalho, a realização pessoal. Como
conselho ela diz: “é preciso estudar, ser honesta e pensar no futuro, não só no
hoje. Eu comecei a trabalhar com 15 anos e nunca me acomodei, sempre
busquei aprender e também aprimorar aquilo que já sabia”.
Cita Maria Born, natural de Novo Barreiro, casada, trabalha há 31 anos
na Cotripal e é encarregada da zeladoria do prédio administrativo.
Considera-se uma pessoa simpática mas ao mesmo tempo enérgica,
pois gosta das coisas certas. Tem como princípio a verdade e considera
que é na base familiar que se aprende o respeito e o caráter. Para as
mulheres de hoje ela aconselha: “sejam sinceras e honestas, além
disso, vistam sempre a camiseta do lugar onde trabalham - ali é a tua
segunda família”.
Sílvia Deckert natural de Panambi, mãe de duas
meninas, é cheia de energia e determinação. Iniciou
na Cotripal com 19 anos como auxiliar e hoje é a
segunda encarregada da cozinha em Panambi. Ela
diz que não consegue ficar parada, tendo sempre a
sensação de que há muito mais a ser feito. E dá um
conselho: “é preciso ser persistente, pois a vida não
é fácil. Antigamente o estudo não era importante,
hoje ele é fundamental para que não seja preciso
enfrentar tantas dificuldades na vida”. Colaboradora
da Cotripal há 27 anos, através do seu trabalho,
dedicação e caráter, conquistou seu espaço e fez
grandes amizades.
Para ser homenageada e lembrada, a mulher atuante, trabalhadora, aguerrida e forte
não precisa de uma data pré-estabelecida, pois todos os dias são dignos de ser
celebrados. Através do exemplo dessas mulheres, assim como os de outras
colaboradoras, associadas e clientes da Cotripal, queremos acarinhar a todas, que
com o fruto do seu trabalho, seja dentro ou fora de casa ajudam a sustentar as bases
da sociedade.
Inês Krüger, natural de Ijuí, está há 28 anos na
Cooperativa. É analista de sistemas e bastante
compenetrada na sua atividade. Descreve-se
como uma pessoa calma e batalhadora. Ela
enfatiza que “cada um deve escolher bem o seu
caminho, visualizar aquilo que pode ser mais
adequado para o seu futuro e seguir em frente.
Pois na vida somos responsáveis pelos nossos
atos e esses são o reflexo da nossa
personalidade”.
Março 2009
03
Evento
O campo também exige profissionalização
Entre os dias 10 e 19 de fevereiro, a Cotripal promoveu
sua, já tradicional, Reunião de Famílias. Com um ciclo de seis
encontros, o tema abordou a importância do agricultor investir na
profissionalização do seu trabalho no campo. O evento aconteceu
nos municípios de Panambi, Ajuricaba, Condor e Pejuçara e teve a
participação expressiva de mais de 1700 pessoas entre associados, familiares, Diretoria e conselhos de Administração e Fiscal da
Cooperativa.
Além da prestação de contas e apresentação do Balanço
Geral do exercício de 2008, os presentes acompanharam a
palestra “O campo também exige profissionalização”, ministrada
por Luis Roberto Canello, que há mais de 28 anos atua na área do
cooperativismo.
O palestrante destacou os avanços tecnológicos e as
mudanças como fatores constantes nos dias atuais. Segundo ele,
isso exige que o trabalho no campo também sofra transformações,
a fim de se adequar à nova realidade. Hoje, o agricultor produz para
um mercado extremamente exigente, que demanda cada vez mais
qualidade. “Se não oferecemos qualidade, alguém neste mundo
globalizado vai oferecer e conquistar o mercado”, observa Canello
em sua fala.
Durante o almoço de confraternização, oferecido em
todos os encontros aos participantes, o gerente de Comunicação e
Marketing da Cotripal, Marco André Regis, que coordenou a
programação, teceu comentário em entrevista ao Atualidades: “O
aprimoramento do nosso produtor associado é fundamental, pois o
desenvolvimento e a riqueza da nossa região são coisas que
começam no campo - se o campo prospera, tudo prospera”. E
complementou: “A Cotripal sempre tem demonstrado muita
consciência de seu papel como empresa cooperativa, dando
suporte a esse processo de crescimento em tudo que lhe é
possível. Daí o empenho em promover eventos de tamanha
envergadura e importância para o seu quadro social”.
04
Março 2009
Paixão: A força que impulsiona
“Dedicação, zelo, empenho, comprometimento, envolvimento, motivação,
energia, alegria, entusiasmo e seus
eventuais dividendos, são frutos da paixão
pelo que se faz. Se houver paixão por aquilo
que a gente se propõe a realizar, não
sentiremos o trabalho como um fardo, pois
haverá prazer em cada atividade. Esse tipo
de atitude, inclusive, é hoje um diferencial
que torna o ofício mais produtivo e rentável...” Com essas considerações, Beto
Canello abordou a importância de uma nova
postura frente ao trabalho durante o ciclo de
Reunião de Famílias promovido pela
Cotripal.
É certo dizer ainda que conhecimento, processos de qualidade, e harmonia
em equipe são armas fundamentais para o
sucesso de uma propriedade agrícola.
Segundo o palestrante “quem gosta do que
faz e procura fazer direito, incorpora esses
elementos básicos ao seu negócio. Afinal de
contas, nenhum empreendimento sobreviverá no ambiente de mercado atual sem isso.
Dessa maneira, é fundamental que se
profissionalize o trabalho na lavoura tanto
quanto em qualquer outra atividade”.
Nesse contexto, ainda, ele ressalta
“que a perda da paixão pelo trabalho traz, em
conseqüência, a perda do entusiasmo - o
que pode significar o início de um fim.
Quando se perde a paixão, se perde também
a motivação, permitindo que surja a acomodação, o desânimo e o descontentamento.
Daí, em vez de se estabelecer um ciclo virtuoso de crescimento, instala-se um processo destrutivo de estresse e depressão”.
Outro ponto interessante da conversa foi a importância do relacionamento
entre associado e Cooperativa. “O cooperativismo é um empreendimento coletivo, ou
seja, é uma empresa que pode dar muito
resultado para todos se cada um fizer sua
parte. Não adianta o associado exigir bons
produtos e serviços se ele não estiver
dispos-to a cumprir suas obrigações junto à
associação para que as despesas geradas
possam ser pagas. Assistência técnica de
ponta, estrutura de armazenagem de
qualidade, comercialização eficiente, e muito
mais só é possível quando, em contrapartida, há fidelidade do quadro social desde a
aquisição de produtos, entrega de safra e
pagamento das contas em dia. Além disso, é
fundamental que cada investimento seja
cuidadosamente planejado para dar retorno
e, não, prejuízo. Muita gente já quebrou por
aí fazendo investimentos mal planejados só
para agradar o quadro social”, advertiu
Canello, com sua larga experiência em
cooperativismo.
Assim, também podemos afirmar
que a paixão é uma força motriz tanto para
tocar o trabalho na propriedade rural quanto
para tocar o relacionamento cooperativista.
Porque, no final, de acordo com as palavras
do palestrante, “em relacionamento nenhum
pode existir meia fidelidade. Ou todos se
empenham com ardor para atingir os melhores resultados, de modo que todos
igualmente se beneficiem deles, ou nenhuma cooperativa no mundo pode dar certo”.
Março 2009
05
Entrevista
Propriedade rural:
a caixa-forte dos alimentos
Luis Roberto Canello, com uma experiência de mais de 28
anos em cooperativismo, destacou em suas palestras
durante o ciclo de Reunião de Famílias a importância do
empreendimento rural fazer frente aos atuais desafios. Em
entrevista ao Atualidades, ele apresenta o segredo para o
agricultor obter sucesso nestes dias: a profissionalização.
Atualidades - O século 21 trouxe uma
realidade diferente daquela que estávamos acostumados. Vários desafios
surgem com os novos tempos. De que
forma o produtor pode enfrentar crises,
melhorar sua qualidade de vida e prosperar em sua propriedade neste cenário?
Canello - No momento de crise é fundamental que o agricultor repense sua atividade,
porque só se vence as dificuldades com
conhecimento, informação e profissionalismo.
Atualidades - Como ele pode fazer isso?
Canello - Ele pode fazer sem grandes
investimentos através de cursos e palestras,
ou mesmo pelos meios de comunicação
como jornais, revistas, rádios, etc. Enfim,
vivemos dias em que as informações são
abundantes, basta boa-vontade para ter
acesso a elas.
Atualidades - Em que aspectos a profissionalização ajuda o agricultor?
Canello - O produtor rural precisa compreender que o mercado globalizado é cada vez
mais concorrido. Prospera somente quem
trata a sua lavoura como negócio, ou seja,
quem enxerga a propriedade rural como uma
empresa. Nesse sentido, basta fazer um
controle dos gastos com cada safra para
saber por quanto precisa vender a fim de
lucrar bem, ou em alguns casos empatar sem
prejuízos. Outro aspecto é aprender a reduzir
custos, perceber onde estão ocorrendo os
desperdícios e resolvê-los. E por último,
qualidade, o produtor precisa ter um padrão
em sua produção, fazer tudo bem feito
sempre. É preciso ser profissional naquilo
que faz.
Atualidades - Como o associado pode
participar ou colaborar mais efetivamente
com sua cooperativa?
Canello - A principal forma de associativismo
para o agricultor é a cooperativa, pois é nela
que ele vai buscar as informações e orientações necessárias para sua lavoura. O
associado deve entender que a cooperativa é
dele, e é a única empresa que vai até a
comunidade e mostra onde gastou, investiu e
o que sobrou. Ela lhe ensina as melhores
formas de produção, lhe fornece os insumos,
regula os mercados de preços e o agricultor
em troca precisa apenas entregar sua
colheita. É isso que faz a roda girar e o
cooperativismo dar certo.
Atualidades - A cada dia muitos jovens
saem do meio rural para viver nas cidades. Isso é uma realidade mundial. Que
conselhos você daria a esses jovens para
que permaneçam em suas propriedades
rurais?
Canello - Enfrentamos uma crise em que
inúmeros casos de demissões estão
ocorrendo. O jovem sai do campo para
estudar e muitas vezes não quer mais
retornar deixando as propriedades nas mãos
dos pais. O meu conselho é que o jovem se
especialize, estude e volte para aplicar o
conhecimento na sua propriedade com o
objetivo de fazê-la prosperar. Esse ainda é o
melhor negócio mesmo na crise, porque as
pessoas não deixarão de comer, e quem
produz alimento é o agricultor. Faça da
propriedade uma empresa rural familiar, que
vai dar para viver muito bem.
Detec
Dia de Campo - Culturas de Verão 2009
Informações importantes para quem está de olho na tecnologia
Mostrar aos agricultores as
tecnologias que podem ser incorporadas
aos sistemas de produção, como alternativas economicamente viáveis à lavoura, é o
objetivo do Dia de Campo Cotripal que
acontece 11 e 12 de março, com início às
14 horas. Híbridos de milho e cultivares de
soja estão distribuídos em sete estações
nos 20 hectares do Campo Experimental.
As estações apresentam cerca de 30
cultivares de soja indicadas para a região
Sul. Nesse evento ainda é possível verificar os ensaios com fungicidas, controle
06
Março 2009
da buva, épocas de plantio e as últimas
informações do mercado de grãos.
Além da soja, os técnicos devem
exibir quatro diferentes híbridos de milho
transgênico com a tecnologia BT. Para o
supervisor do Detec Cotripal, Dênio Oerlecke
“é importante que o agricultor participe e assim
acompanhe as pesquisas e melhoramentos
que vêm ocorrendo na área, pois sempre
existem coisas interessantes para se conhecer”, afirma.
A presença da equipe do departamento Comercial de Grãos é outro destaque
importante. “Vamos tratar sobre o comportamento do mercado e analisar o cenário
internacional - este ano, seriamente abalado
pela crise financeira internacional”, observa o
gerente da área Valde Luíz Baratto.
A novidade deste ano, segundo
Dênio, é a estação de controle da buva, um
problema que vem se agravando nos últimos
anos a ponto de colocar lavouras em risco.
O evento acontece no Campo
Experimental da Cotripal, localizado em
Condor, e ainda conta com uma exposição de
implementos agrícolas.
Veterinária
Alerta para a febre do leite - descalcificação
Sintomas
Clinicamente a doença passa por três estágios:
1º - O animal apresenta contrações musculares involuntárias,
com tremores na cabeça e membros, pouca movimentação e
ausência de ingestão de alimentos, podendo haver também
protrusão da língua, ranger de dentes, sendo, ainda, comum o
animal cair no chão.
2º - A vaca deita com o peito no chão e geralmente volta o
pescoço para o flanco, fica deprimida, também apresenta
focinho e olhos secos sem reflexo, extremidades frias,
aumento da freqüência cardíaca e parada ruminal.
3º - Ela fica em decúbito lateral - deitada -, quase em coma,
com queda da temperatura e da freqüência cardíaca, iniciando
um processo de timpanismo - estufamento do abdome.
As vacas leiteiras de alta produção são as mais propensas a
apresentar a febre do leite - descalcificação - uma doença metabólica
de ocorrência comum no período pós-parto que se caracteriza por uma
redução significativa nos níveis de cálcio no sangue, fraqueza
muscular generalizada, colapso circulatório e perda de sentidos. Essa
diminuição de cálcio normalmente ocorre em todas as vacas no
momento do parto devido à formação do colostro e das primeiras
ordenhas, onde se exige uma quantidade maior de cálcio no sangue.
Em geral, isso acontece nas primeiras 48 horas, mas o
período crítico se estende até 10 dias após o parto. De acordo com o
Departamento Técnico Veterinário da Cotripal, a prevenção da doença
pode ser feita com a redução do teor de cálcio (15 a 40 g/dia) na ração
oferecida às matrizes no pré-parto ou fornecendo alimentação
moderada durante o período final da gestação. A medida é eficiente
porque dietas pobres em cálcio fazem com que o parato-hormônio glândula secretora - extraia o cálcio do organismo para manutenção
das quantidades satisfatórias.
Tratamento
Sem tratamento, o animal raramente se recupera sozinho. A
maioria dos casos tende a se agravar rapidamente. Entre 12 e
24 horas, depois dos primeiros sintomas, ocorre a morte
devido à parada respiratória. Se realizado durante a primeira
fase da doença é possível salvar a rês.
O tratamento é realizado através de aplicação intravenosa de
cálcio com vitaminas, nutrientes e sais minerais - o que auxilia
na hidratação e recuperação. Orientações sobre produtos a
serem ministrados, dosagem e modo de aplicação estão à
disposição no Departamento Técnico da Cotripal.
Prevenção
Existem maneiras de prevenir a enfermidade. Embora isso não
assegure que o animal fique imune, pode evitar o problema. O
controle na alimentação, o uso de dietas aniônicas com ração
pré-parto, o controle de volumoso e matéria seca vaca/dia,
além da utilização de sal mineral de boa qualidade e da
avaliação do nutricionista responsável pelo rebanho são
medidas indispensáveis.
DIA DE CAMPO COTRIPAL
Culturas de Verão
Local: Campo Experimental Cotripal
BR 158 - Km 133 - Condor
Data: 11 e 12 de março
Horário: 14 horas
Inscrições: até o dia 4 de março
- Nos pontos de atendimento e líderes
de núcleos
- Para ônibus, necessita-se o número da
identidade na inscrição
2009
juntos somos mais
Cursos
Aperfeiçoamento
permanente para
o campo
A Cotripal, em parceria com sindicatos, Senar/RS e
Sicredi, vem oportunizando inúmeros cursos e treinamentos
para seus cooperados e familiares. O objetivo principal é
trazer ao homem do campo novas alternativas de renda
aplicáveis à sua propriedade, de modo a proporcionar
melhoria na qualidade de vida, bem como momentos de
integração e bem-estar. Confira os cursos que ocorreram
recentemente:
Dia 9 de fevereiro: “Perdas na operação de colheitadeiras”.
Ministrado pelo instrutor do Senar, Marcos Haerter, foi oferecido
para os integrantes do núcleo Sempre Avante, da linha Ocearú,
Panambi.
De 10 a 12 de fevereiro: “Aproveitamento integral de alimentos”.
Ministrado pela instrutora do Senar, Juliane Freitag, foi oferecido
para os integrantes do núcleo Unidos do Vale, da linha Caxambu,
Panambi.
De 9 a 11 de fevereiro: “Nutrição do gado leiteiro”. Foi ministrado
pelo instrutor do Senar, Ari Benedeti. Aconteceu na linha
Pontãonzinho, Condor, para os integrantes do núcleo Amigos da
Terra.
De 10 a 12 de fevereiro: “Processamento de frutas”. A instrutora
do Senar, Sandra Calegaro Hatje, repassou técnicas importantes
para os integrantes do núcleo Cogitando o Futuro, da linha
Zepelin, Condor.
3 vacas jersey (em lactação)
1 novilha
Tratar com Iana Teresinha P. Padilha, linha Esquina Beck, Condor
Telefone: (55) 9106 9827 ou (55) 9117 2143
7,37 hectares de terra própria para cultivo
Localiza-se na linha Pinheirinho, interior de Panambi
Telefone: (55) 9112 8822
10 hectares de terra própria para cultivo
Conta com água e rede elétrica
Localiza-se na linha Mambuca, interior de Condor
Telefone: (55) 9162 2832
3 leitões - 25 kg cada
Troca-se um boi por vaca de leite Jersey ou Holandesa
Tratar com Loni Risch Fernandes, linha Rincão Frente
Telefone: (55) 9606 8353
6 filhotes de cachorro Pastor Alemão - preto
Telefone: (55) 8415-0795 - Helvin Rudi Jerike
Caminhão Mercedes 1113 toco
Ano 1978, carroceria graneleira em bom estado.
Valor R$ 35.000,00 - Tratar com Adelar Tonon
Telefone: (55) 9963 3560
Agenda
Assembléia Geral Ordinária
Será realizada no salão de eventos da Afucopal, em Panambi, no dia 07 de março de
2009, com a primeira convocação às 7 horas, segunda convocação às 8 horas e última
convocação às 9 horas.
Dia de Campo Cotripal – Culturas de Verão
Será realizado nos dias 11 e 12 de março, com início às 14 horas, no Campo Experimental
Cotripal.
Expodireto Cotrijal 2009
Acontece de 16 a 20 de março, no município de Não-Me-Toque/RS. A Cotripal estará
presente nos stands de parceiros fornecedores.
Ônibus estarão à disposição dos associados e familiares que quiserem participar do
evento. Mais informações pelo telefone (55) 3375-9058, no departamento de
Comunicação e Marketing.
08
Março 2009
Sintonize!
Programa Atualidades Cotripal
Rádio Sorriso FM 103.5
De segunda a sábado
às 6h15
Rádio Sulbrasileira AM 1320
De segunda a sábado
às 7h
Sábados às 11h
Novidade
Aposta na suinocultura
A suinocultura é uma excelente alternativa de renda para a propriedade
rural e serve como instrumento de fixação do homem no campo, já que
emprega mão-de-obra tipicamente familiar.
Segundo dados da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos - ABCS,
a suinocultura é fator importante do ponto de vista social e econômico e merece
destaque. Em 2008, o rebanho brasileiro de suínos alcançou a marca de três milhões
de toneladas. Dessa produção, 82,7% foi consumido pela população brasileira e o
excedente, exportado. Porém nos últimos anos algumas situações vêm desafiando
empresas, técnicos e produtores brasileiros a fim de ampliar o setor, dentre elas,
melhorar a qualidade da carne, aumentar a produção e otimizar o transporte.
Preocupada com tal situação, a Cooperativa está investindo numa novidade que promete aproximar a empresa das propriedades rurais produtoras de suínos.
É o sistema descentralizado de suinocultura, que consiste em uma parceria entre
Cotripal e associado. Segundo o supervisor do Frigorífico, Roque Andreola, “assim a
Cooperativa conseguirá aumentar o volume de matéria-prima necessária para suprir
a demanda da indústria, ao mesmo tempo em que isso será uma nova alternativa de
renda para a propriedade rural inserida no sistema”.
O processo acontece em três etapas:
1º - Unidade de produção de leitões: é quando o produtor
fornece (vende) para a Cooperativa os leitões com cerca de 70
dias - entre 22 e 24 Kg.
2º - Terminação: a Cotripal entrega os leitões a um segundo
associado, que assume o compromisso de cuidar e engordar os
animais. Nessa fase o produtor tem a responsabilidade de
oferecer a estrutura adequada para a produção - instalações,
água, luz e mão-de-obra. Em contrapartida, a Cotripal fornece
ração, medicamentos, assistência técnica e transporte. Esta
fase é decisiva na qualidade da carne, por isso deve ser
realizada dentro dos padrões técnicos exigidos.
3º - Abate: é a fase em que os suínos, após a engorda, vão para
o Frigorífico a fim de servirem de matéria-prima para fabricação
dos produtos na indústria.
De acordo com o gerente da área, Elmo Klasener, “a
parceria facilitará todo o processo, pois o nosso maior fornecedor
de carne suína, hoje, é de Nova Mutum/MT, lugar demasiadamente longe - o que dificulta a agilidade do nosso trabalho”.
Outro destaque será o retorno financeiro para o produtor, que
receberá 4% sobre o ganho de peso do animal, mais o ganho de
conversão alimentar, ou seja, quanto mais peso o animal ganhar
com menor quantidade de ração, maior será o lucro para o
criador.
“Como todo trabalho, seja ele no campo ou na cidade,
esse também exige empreendedorismo e profissionalização. É
importante que o produtor fique atento às exigências de mercado,
às normas de higiene e limpeza, manejo correto dos animais e
busca pela produção de uma carne com padrão constante de
qualidade”, afirma Elmo.
Março 2009
09
Especial
Gerhardo Strobel
uma carreira de trabalho e sucesso
Ele nasceu e foi criado na linha
Serrana, interior do município de Panambi.
Ainda guri, ao lado dos pais - Catarina e
Ernesto Strobel, iniciou suas atividades na
agricultura. O colégio era longe, obrigando-o a percorrer a pé, diariamente, seis
quilômetros de ida, mais a volta. Tarefa
árdua, mas encarada com bom ânimo pelo
jovem Gerhardo que sabia da importância
dos estudos para seu futuro. Junto com a
família, enfrentou diversas dificuldades,
principalmente financeiras. Porém, graças
ao empenho no trabalho, os Strobel
firmaram raízes fortes e conquistaram aos
poucos seu espaço.
Em 21 de setembro de 1957,
enquanto 29 agricultores da região se
reuniam, dentre eles o senhor Ernesto e
seus filhos mais velhos, Eugen e Hermann
Strobel, para fundar a Cotripal como
alternativa às dificuldades enfrentadas pela
triticultura, Gerhardo assumia a responsabilidade de permanecer na propriedade a fim
de manter as tarefas em andamento. Mesmo
Atualidades: Quais são suas lembranças da época de fundação da Cotripal?
Gerhardo: É sempre emocionante relembrar o começo de tudo. A situação dos
agricultores se complicava toda vez que
precisavam entregar seus grãos. As
cooperativas existentes se localizavam a
grandes distâncias das propriedades
rurais, o que tornava a despesa de frete
muito alta para o agricultor. Foi aí que a
força, o companheirismo e os ideais
cooperativistas de grandes homens
falaram mais alto, motivando-os a solucionar esse problema. Eu não estava com
o grupo naquele dia, mas participei
ativamente desde o início devido ao
envolvimento de minha família.
10
Março 2009
assim, ali se iniciava entre aquele moço e a
recém-nascida cooperativa uma relação que
renderia uma longa história de sucesso.
Quatro anos depois, em 1961, outro
momento marcante se deu quando ele se casou
e constituiu família com Iloni Waldow. Hoje, pai
de seis filhos, avô de 13 netos, com a serenidade de uma pessoa feliz e realizada, Gerhardo
Strobel nos concedeu entrevista para falar de
sua carreira como presidente da Cotripal há 23
anos.
Atualidades: Fale um pouco mais sobre
sua participação no transcorrer da história da Cooperativa.
Gerhardo: A nossa família plantava, colhia e
entregava a produção toda na Cotripal. Por
sermos associados, a Cooperativa se encarregava da comercialização do nosso produto, e, ao fim do processo, dividíamos o
lucro. Foi assim que me aproximei cada vez
mais do empreendimento e das pessoas que
trabalhavam nele. Além disso, meu irmão
Hermann foi presidente durante 17 anos, o
que me aproximou ainda mais. Em 1983, fui
convidado a fazer parte do Conselho de
Administração e assumi a função aos 47
anos. A partir daí, me envolvi na direção da
Cooperativa e não parei mais até hoje.
Atualidades: Foi difícil assumir uma
responsabilidade tão grande como a da
Presidência?
Gerhardo: Minha primeira eleição como
presidente aconteceu no ano de 1986.
Naquela época já me sentia seguro e
familiarizado com a Cooperativa – a par dos
planos, processos e metas. Sentia também
que era bem-vindo, que havia conquistado
credibilidade com os colaboradores e
associados e que seria o momento oportuno
de assumir o cargo para dar continuidade aos
negócios. Por tudo isso, não acho que
enfrentei dificuldades, pois tive o apoio
incondicional dos meus colegas.
Atualidades: O senhor assumiu o cargo
por sete vezes consecutivas, totalizando
23 anos de gestão. Qual o segredo?
Gerhardo: Ah, não vejo segredo nenhum.
Desde aquele grupo de 29 fundadores, a
Cotripal sempre teve um quadro social
formado por gente séria, que valoriza muito a
honestidade e o trabalho realizado com
dedicação. Daí, como eu sempre procurei
trabalhar direito e levar tudo com muita
responsabilidade e transparência, tive a
honra de contar com a confiança do associado e ser reeleito tantas vezes.
Atualidades: Em todo esse tempo, quais
foram os maiores desafios?
Gerhardo: Quem lida com lavoura sabe que
o desafio é diário. Houve frustrações de
safras e, quando a agricultura ia mal, a gente
precisava frear os investimentos e repensar
as estratégias. Mas é importante dizer que
mesmo em meio a crises sempre tivemos
apoio dos associados e colaboradores. O fato
de eles acreditarem na força do trabalho
conjunto permitiu que a Cooperativa se
mantivesse firme no seu rumo.
Atualidades: O que foi mais significativo
em sua carreira nesse período?
Gerhardo: Sem dúvida foi o privilégio de
ajudar a construir a história de sucesso da
Cotripal. Ao assumir a Presidência eu sabia
da responsabilidade de realizar o sonho
daquelas pessoas que idealizaram esta
cooperativa e de todas as outras que
continuavam acreditando nisso. Então, ver a
nossa Cooperativa forte e saber que
participei disso, cumprindo meu papel, é algo
que me faz sentir realizado.
Atualidades: A rotina de um presidente
deve ter suas pressões. Como o senhor
lidou com isso durante esse tempo?
Gerhardo: Mesmo com o peso da responsabilidade, sempre contei com profissionais
altamente competentes ao meu lado, bem
como de conselheiros administrativos e
fiscais comprometidos com a Cotripal. Isso
ajudou muito nas tomadas de decisão e na
estabilidade dos negócios. Também é preciso
destacar que, além das inúmeras conquistas
e acontecimentos, sempre foi prazeroso
acompanhar os eventos organizados pelos
nossos colaboradores, sejam eles técnicos,
sociais, educativos ou motivacionais. É uma
alegria muito grande participar ano após ano,
por exemplo, da Reunião de Famílias. Nesse
evento reunimos nossos associados e seus
familiares para momentos de socialização e
reflexão. É hora de ouvir e de sermos
ouvidos, da roda de chimarrão, da conversa
informal, da confraternização durante o
almoço coletivo. A Cooperativa é feita de
gente e por isso a importância desses
momentos de integração.
Atualidades: Acabei de perceber certa
nostalgia em seu olhar. Por que isso
aconteceu?
Gerhardo: O melhor sempre é relembrarmos
acontecimentos bons, mas sabemos que
acontecem coisas na vida que nos entristecem. O motivo da minha tristeza é recordar o
falecimento do amigo e vice-presidente da
Cooperativa por sete anos, Arlindo Tonel
Costa Beber. A perda dele fez não só a mim,
mas a associados e colegas, repensar e olhar
para dentro de nós. Ele foi uma pessoa
querida por todos, participativa, que na sua
gestão colaborou para o crescimento da
Cotripal e que nos deixa saudades.
Atualidades: O senhor decidiu não
concorrer à reeleição.
Gerhardo: Tudo tem o seu tempo. Por mais
que a Cooperativa seja importante na minha
vida, sinto que é hora de parar. Estou convicto
que a Cotripal manterá seu rumo. Temos
muita gente boa em nosso quadro social –
gente séria e capaz de tocar os negócios com
sabedoria, empenho e responsabilidade.
Assim, pretendo prosseguir como um
associado ativo e participante, e jamais
deixarei de apoiar a minha Cooperativa em
tudo que for preciso.
Atualidades: Alguma palavra final?
Gerhardo: É com grande entusiasmo que
falo da Cotripal. Ela representa uma parte
importante da minha história de vida. Aqui fiz
grandes amizades que ficarão para sempre
na minha memória e no meu coração. Quero
que Deus continue iluminando os passos das
pessoas que compõem a grande família que
é a Cotripal. Que de geração em geração ela
possa continuar crescendo e prosperando,
trazendo alegrias para muitas outras
pessoas. Que os próximos dirigentes possam
dar continuidade ao trabalho com dedicação
e amor, para que ela continue sendo exemplo
de cooperativa com bases fortes para
economia local e regional.
Março 2009
11
Cooperativismo
Assembléia Geral Ordinária
No dia 07 de março de 2009, acontece a Assembléia Geral
Ordinária da Cotripal. Com última convocação às nove horas, na
Associação dos Funcionários da Cotripal - Afucopal, os associados
reunidos devem apreciar as informações a respeito do Exercício
2008, deliberar sobre as Sobras Líquidas e, além de outros temas da
pauta já anunciados no Edital de Convocação, eleger novos conselhos de Administração e Fiscal.
Chapa para Conselho de Administração
Presidente: Germano Döwich, 61
anos, casado com Gerda Döwich,
morador da linha Jacicema, Pejuçara.
Associado desde outubro de 1969.
Vice-presidente: Dair Jorge Pfeifer, 37
anos, casado com Delci Maria Stein Pfeifer,
morador da linha Passo Ruim, Condor.
Associado desde dezembro de 1991.
Germano Becker, 47 anos, casado com
Lorena Becker, morador da linha Ocearú,
Panambi. Associado desde abril de 1983.
Darci Witzke, 38 anos, casado com Nirse
Miria Heimann Witzke, morador da linha 27,
Ajuricaba. Associado desde abril de 1993.
Elmo Pedro Von Mühlen, 58 anos, viúvo, morador
de Panambi, tem sua propriedade agrícola na
linha Fiúza. Associado desde abril de 1975.
Manfredo Adler, 55 anos, casado com
Dulce Adler, morador da linha Iriapira I,
Panambi. Associado desde maio de 1974.
Ivo Linassi, 67 anos, casado com Anélia
Villani Linassi, morador de Pejuçara, tem
lavoura em linha Cedrinho e Colônias Novas.
Associado desde setembro de 1975.
Jeferson Fensterseifer, 31 anos, solteiro,
morador da linha Maranei, Panambi.
Associado desde abril de 2000.
Eliseu Dessbesell, 46 anos, casado com
Dulce Dessbesell, morador da linha Desvio do
Assur, Santa Bárbara do Sul. Associado desde
agosto de 1989.
Davi Keller, 39 anos, casado com Giovana
Schmidt Keller, morador da Fazenda Ribeira,
Condor. Associado desde abril de 1990.
Delmar Schmidt, 46 anos, casado com
Marlene Klaesener Schmidt, morador da linha
Raiz, Condor. Associado desde julho de 1983.
Candidatos ao Conselho Fiscal
Renato Gruhn, 43 anos, casado com Leonice
Müller Gruhn, morador da linha Caxambú,
Panambi. Associado desde outubro de 1986.
Elton Trennepohl, 46 anos, casado com Eliza
Fátima Trennepohl, morador da linha
Gramado, Panambi. Associado desde
setembro de 1983.
Carlos André Schmid, 31 anos, casado com
Sueli Schmid, morador da linha Ocearú,
Panambi. Associado desde outubro de 2000.
Lirio Franken, 58 anos, casado com Gisela
Franken, morador da linha Iriapira I,
Panambi. Associado desde maio de 1974.
Adelar Tonon, 37 anos, casado com Marlise
Juliane Dahmer Maciejevsky, morador da Vila
Passo da Felipa, Saldanha Marinho.
Associado desde julho de 2006.
Ilário Bruno Ohlweiler, 54 anos, casado
com Ivena Ohlweiler, morador da linha
Entre Rios, Panambi. Associado desde
outubro de 1980.
Daniel Strobel, 44 anos, casado com Silvia
Rosele Strobel, morador de Panambi, tem
lavoura em linha Encarnação. Associado
desde junho de 1993.
Loreno Ingomar Brönstrup, 41 anos, casado
com Márcia Brönstrup, morador da linha
Maranei, Panambi. Associado desde julho de
1992.
Armindo Strücker, 48 anos, casado com
Lovani Strücker, morador da linha Pontão
dos Buenos, Condor. Associado desde
outubro de 1992.
O processo de candidatura aconteceu
a partir do diálogo dos associados em
seus núcleos.
Em comum acordo, os cooperados
escolheram seus candidatos e os
indicaram para eleição.
Sidio Frederico Loose, 45 anos, casado
com Haidi Loose, morador da linha Rincão
Fundo, Panambi. Associado desde junho de
1985.
Tiago Sartori, 26 anos, casado com Leila
Cristiane Wathier Sartori, morador de Linha
Vista Alegre, Pejuçara. Associado desde
abril de 2001.
Março 2009
13
Setor do mês
Pão nosso
de cada dia...
Atualidades: Quem são as pessoas que
integram o setor?
Aclésio: Nossa equipe é formada por seis
colaboradores. Na produção e comercialização dos alimentos contamos com um padeiro, Paulo de Amorim; um auxiliar de padeiro, Márcio Padilha; uma confeiteira, Terezinha de Camargo e três auxiliares de confeiteira, Laís Gianluppi, Simone Zamberlan e
Cleusa Tolazzi.
Atualidades: Como é a rotina de vocês?
Aclésio: Começamos a preparação dos
alimentos as 7h30 e paramos a produção as
17h. Mas, durante esse período, se surgem
encomendas de doces ou salgados nos
dedicamos para suprir também essa
demanda. Em média, comercializamos mil
pães franceses por dia. Além disso, participamos freqüentemente de cursos de culinária
em busca de aperfeiçoamento profissional e
também para aprender novidades e implantar
novas tecnologias. É preocupação diária da
equipe, a higiene pessoal e do local de
trabalho. A Cotripal adotou o Programa
14
Março 2009
Visitar o supermercado de Pejuçara e não passar pela padaria e
confeitaria constitui um desafio quase impossível de vencer. É
uma tentação em forma de pães, doces, pastéis, bolachas e
muitas outras gostosuras.
Deixa qualquer pessoa com vontade de sair de lá com o carrinho
cheio. Para conhecermos melhor “os segredos” que tornam esse
setor tão interessante, conversamos com o encarregado, Aclésio
Bottega. Confira.
Alimento Seguro - PAS. Assim, a gente se
baseia nas normas estabelecidas por ele.
Atualidades: Na opinião de vocês, o que
facilita e o que dificulta o trabalho?
Aclésio: Além de contarmos com infraestrutura e maquinários modernos, que nos
proporcionam agilidade no processo de
fabricação dos alimentos, temos uma equipe
bastante afinada. Isso facilita tudo. Daí,
pegamos junto na busca pela excelência em
nosso trabalho, oferecendo o melhor ao
cliente - o melhor produto, o melhor atendimento... Enfim, nossa meta é a melhor
qualidade em tudo. Sobre a maior dificuldade, hoje em dia é complicado conseguir mãode-obra qualificada. Nosso trabalho exige
seriedade e comprometimento, e, claro, tem
que saber “botar a mão na massa”.
Atualidades: Como a clientela responde
ao empenho de vocês pela qualidade?
Aclésio: É praticamente impossível o cliente
entrar no mercado e não dar uma passadinha
aqui. Nesses quatro anos de existência, a
Padaria e Confeitaria do Supermercado Cotripal em Pejuçara já conquistou seu espaço
nos lares da comunidade. Seja para compor o
café da manhã ou deliciar o lanche da tarde,
nossos produtos fazem parte do dia-a-dia da
nossa gente.
Atualidades: Soubemos que vocês têm
alguns diferenciais em relação às outras
padarias da Cotripal. Quais são os
segredos para isso?
Aclésio: Todas as padarias da Cooperativa
têm o mesmo empenho pela qualidade. Aliás,
essa é uma regra na Cotripal. Acredito que a
única diferença é que aqui fazemos com
exclusividade a cuca e o pão colonial italiano.
São duas receitas tradicionais, que passam
de geração em geração dando prazer a quem
prova. Exige muita dedicação, pois o preparo
ocupa dois dias de trabalho. Mas o resultado
é excelente. Claro que não vou contar todos
os nossos segredos, só posso adiantar que
não usamos fermento químico nessas
receitas, e, sim, fermento de batatinha rosa preparado por nós. Vale a pena experimentar.
Prata da casa
Com um jeito sereno de ser...
Uma pessoa carismática. Daquele tipo que a gente nunca vê por aí de “cara amarrada”. Com seu jeito sereno
de ser, faz amizades por onde passa. Qualidades? É amigo, dedicado, sempre pronto a ajudar as pessoas...
Por tudo isso, Ronaldo é prata da casa deste mês
Nome: Ronaldo Ernesto Müller.
Esposa: Claudia Wasem Müller.
Filhos: Larissa, 11.
Função: gerente do Departamento de
Armazenagem de Grãos.
Família: Tem coisa melhor do que chegar em
casa e encontrar pessoas a quem você ama
incondicionalmente? Acredito que não.
Minha família é meu refúgio e "porto seguro".
Meu motivo de viver com alegria e entusiasmo.
Personalidade: Sou uma pessoa extremamente calma e tranqüila. Mas também tenho
um lado inquieto, porque não me acomodo
fácil. Vivo atrás de novidades e de aperfeiçoamento pessoal e profissional.
Cotripal: Tudo o que sou e sei, aprendi na
Cotripal. É uma escola diária, a qual me
proporciona qualificação e oportunidade de
crescimento. Empresa organizada, com
bases sólidas e que possui valores éticos e
cooperativistas importantes para a formação
cidadã.
Religião: Evangélica de Confissão Luterana.
Procuro basear minhas ações nos princípios
bíblicos. A doutrina deixada por Deus,
expressa na Bíblia, me conforta e dá forças
para levar a vida.
Realização profissional: Posso afirmar: sou
completamente realizado profissionalmente
porque gosto e me identifico com a minha
função. Isso me motiva a sempre buscar mais
informação e conhecimento.
Realização pessoal: Primeiramente a minha
família. Também encaro como realização
pessoal ter saúde para poder trabalhar,
conquistar minhas metas e ter meus amigos
por perto - pessoas importantes na minha
vida.
Sonho: Ver minha filha feliz, seguindo a
profissão escolhida por ela e realizando seus
próprios sonhos. Pode parecer "clichê", mas
todo pai sonha ver seus filhos realizados.
Mensagem: Como dizia o filósofo grego,
Aristóteles: "O prazer no trabalho aperfeiçoa
a obra". A pessoa deve fazer o que gosta, pois
só assim se dedicará para fazer o melhor.
Março 2009
15
Bom saber
Tire suas dúvidas sobre febre amarela
Vacina é recomendada a quem mora ou vai viajar para áreas de risco
O aparecimento de casos
recentes de febre amarela tem provocado
uma corrida aos postos de saúde. No mês
de janeiro foram confirmadas quatro
mortes no Rio Grande do Sul pela doença.
De acordo com o governo federal, a febre
amarela está erradicada nas áreas
urbanas, sendo exclusivamente silvestre
no Brasil. Entre 1996 e 2007, o país
registrou 349 casos de febre amarela todos são relativos a pessoas que
entraram nas matas e não tinham vacina.
Com população de 1,1 milhão de
habitantes, os municípios em risco estão
no Noroeste e Centro do Rio Grande do
Sul. O alerta para o aumento do contágio
da variedade silvestre da febre amarela,
propagada pelo mosquito Haemagogus,
veio após a descoberta de mais de 1000
macacos mortos nos últimos 120 dias.
A possibilidade de contaminação é
maior entre pessoas que vivem na zona rural
ou que entraram em contato com áreas de
mata onde o mosquito vive. O governo
pretende intensificar a vacinação nesses
municípios e estimular pessoas que
pretendem visitar as cidades na área de
risco a se imunizar antes da viagem.
Nos últimos três meses, houve
cerca de 1,4 milhão de imunizações no
estado. Outras 500 mil doses estão sendo
distribuídas. Algumas cidades foram
incluídas na zona de risco, mesmo sem
apresentarem bugios mortos. O objetivo é
1 - Como posso me prevenir contra a
doença?
A rede pública de Saúde oferece vacina
totalmente eficaz. Ela é produzida pelo
Ministério da Saúde, por meio da Fundação
Oswaldo Cruz.
2 - Todos devem tomar a vacina?
A vacina já faz parte do calendário de
vacinação básica dos estados onde há risco
de contágio e está disponível também no
restante do país. A imunização pode ser
aplicada a partir dos seis meses de vida. Ela é
recomendada para quem mora ou vai viajar
para áreas de risco e não tenha se vacinado
nos últimos 10 anos.
3 - Ao sair do posto de vacinação, já estou
imunizado?
Não. O efeito de proteção começa a contar a
partir do décimo dia após a vacinação. Ou
seja, quem pretende viajar para áreas de
risco deve ir a um posto de saúde 10 dias
antes.
formar um cordão sanitário em torno dos
municípios de risco, a fim de evitar a propagação da doença. No total são 141 as cidades
cujas populações precisam ser imunizadas.
4 - Se não moro na área de risco, preciso
me vacinar?
A vacina está disponível nos postos de saúde
municipais. Se você pretende ir para uma
área de risco é aconselhável fazer.
5 - Eu já tomei a vacina. Preciso revacinar?
Se você tomou a vacina depois de 1999, não
é preciso revacinar.
6 - Existem contra-indicações da vacina?
A vacina contra febre amarela é contraindicada para crianças com menos de seis
meses de idade, pessoas com baixa
imunidade (causada por doenças ou
tratamentos), gestantes e quem tem alergia a
ovo de galinha e seus derivados.
7 - Quais os sintomas da febre amarela?
A doença é caracterizada pela febre alta, dor
de cabeça, vômito e insuficiência dos rins e
do fígado.
8 - A doença se chama febre amarela por
que quem a contrai fica obrigatoriamente
com icterícia?
A icterícia é uma coloração amarelada que
aparece na pele e nos olhos. Ela é uma
característica da doença. Mas existem
formas mais leves da febre amarela, que não
chegam a formar icterícia. Já o quadro febril
acontece em todas as situações.
9 - A doença passa de pessoa para pessoa?
Não existe transmissão de pessoa a pessoa.
A doença é sempre transmitida pelo mosquito
contaminado.
10. Como posso saber quais os municípios estão na área de risco?
Para obter informações atualizadas acesse o
site da Secretaria da Saúde do Estado:
www.saude.rs.gov.br
Fonte: Secretaria da Saúde do RS
Repelente natural e caseiro à base de citronela
O calor e a umidade característicos do verão costumam trazer os indesejáveis mosquitos.
Para proteger a pele das picadas e do risco de contágio de doenças, existem nas farmácias e
supermercados diversas fórmulas de protetores anti-insetos. Entretanto, é possível fazer um
repelente natural, que pode ser produzido em casa e é tão eficaz quanto os industrializados.
Confira.
Ingredientes
Utensílios
400 g de folhas de citronela
½ litro de álcool 70°
350 ml de álcool de cereais
150 ml de glicerina líquida
350 ml de água mineral ou destilada
1 frasco de vidro
1 pano branco
1 coador
Folhas de jornais
Modo de preparo
Seque a citronela à sombra por cinco dias. Após esse período, pique
e acrescente as folhas ao álcool 70° em um vidro. Envolva o frasco
em jornais para que a composição não receba luz. Ele deve ficar
assim entre oito e dez dias. A cada dois dias movimente o vidro para
misturar. A seguir, coe o produto, utilizando o pano branco.
16
Março 2009
Acrescente a água, o álcool de cereais e a glicerina. Agite e guarde
em um pote que não seja transparente, a fim de que a loção resultante
não seja exposta à luz. Esse repelente é apropriado para uso noturno
ou em ambientes internos e nunca deve ser utilizado ao sol, já que
pode haver riscos de queimaduras. O custo do preparo fica em torno
de R$ 11.
Educação
Programa
Jovem Aprendiz 2009
O sucesso da primeira edição, em 2008, garantiu a continuidade desse
programa que visa facilitar a inserção do jovem no mercado de trabalho.
Em 2008, a Cotripal promoveu sua
primeira edição do Programa Jovem
Aprendiz. Objetivando preparar a juventude
para o concorrido mercado de trabalho e, ao
mesmo tempo, ensinar valores e atitudes
cooperativistas, a empresa firmou contrato
com cada integrante para a realização do
curso. Assim, munidos com o primeiro
registro na Carteira de Trabalho e novas
responsabilidades, eles puderam aprender
as técnicas e os comportamentos essenciais
à carreira profissional.
Desenvolvido em moldes verdadeiramente cooperativistas, o curso foi elaborado pela interação de três entidades do
sistema: o Serviço Nacional do Cooperativismo - Sescoop/RS, a Cooperativa de Profissionais em Educação do Estado do Rio
Grande do Sul - Coeducars e a Cotripal Agropecuária Cooperativa.
A edição de 2009, iniciada dia 3 de
março, conta com 56 jovens contratados pela
Cotripal e dois pelo Sicredi/Panambi-Condor.
O critério de seleção levou em consideração,
primeiro, o desempenho escolar e, segundo,
a disponibilidade do aluno para freqüentar o
turno onde havia vaga.
De acordo com a analista de Recursos Humanos da Cotripal, Cristina Lasch
dos Santos, a grade curricular contempla
matérias como Cooperativismo, Matemática
Financeira, Técnicas de Redação, Serviços
Gerais de Escritório, dentre outras. No fim, o
aprendiz sai diplomado como Auxiliar
Administrativo, em condições de ingressar no
concorrido mercado de trabalho.
Neste ano, os professores associados à Coeducars são
todos da região e, a fim de
conhecerem os ideais e metodologias do programa, participaram nos dias 17 e 18 de março,
em Porto Alegre, na sede do
Sescoop/RS, juntamente com
Cristina, de um encontro de capacitação.
A Cotripal, ainda, desenvolveu um espaço apropriado ao programa, com um auditório construído para atender
as necessidades específicas do curso.
“Nossa intenção é preparar os futuros
colaboradores de modo que, ao ingressarem
no quadro funcional, já possuam as qualificações para desempenhar o trabalho com
excelência”, observa Cristina.
Ao término do contrato de aprendiz,
o nome do jovem entra para o banco de
dados dos Recursos Humanos, havendo a
possibilidade de se fazer um novo contrato
para, então, ingressar como colaborador.
Cristina com os professores no encontro de Porto Alegre
Depoimentos de jovens que passaram pelo programa e que hoje são colaboradores da Cotripal:
“Além de me dar oportunidade de conhecer a Cotripal e
seus segmentos, me mostrar valores como cooperativismo e ética, o programa me proporcionou também o
meu primeiro emprego. Se pudesse conversar com a
turma que está começando agora diria que o Programa
Jovem Aprendiz da Cotripal é uma oportunidade única e
deve ser encarado com muita seriedade e respeito.”
Letice Muniz Martins Bonesso, empacotadora,
supermercado de Panambi.
“O curso despertou meus talentos pessoais. Fiz amizades
que com certeza irei levar para a vida toda e aprendi
coisas úteis para minha vida pessoal e profissional. Só
tenho a elogiar a iniciativa da Cotripal e desejar sucesso
para a turma que vem aí.”
Andrieli Vieira, caixa, lojas de Panambi.
“Fico orgulhoso de ter sido “jovem aprendiz” da
Cotripal. Através do programa, conheci todos os
segmentos da Cooperativa. Isso contribui para que
eu desempenhe com sucesso a minha função hoje,
pois já sou familiarizado com a empresa e com os
colaboradores, mesmo trabalhando há pouco
tempo.”
Adriano Horst dos Santos, auxiliar administrativo,
setor Arquivo.
“O Programa serve como incentivo para o jovem que
busca independência financeira. Durante o curso
aprendemos de tudo um pouco, até a administrar
nossas finanças, o que considero importante para
meu futuro. Tudo o que aprendi como “jovem
aprendiz” aplico hoje no meu trabalho diário na
Cotripal.”
Lucas Santos, conferente, lojas de Panambi.
“Acredito que se eu não tivesse participado do programa
não teria a mesma oportunidade de trabalhar na Cotripal,
por falta de experiência profissional. O curso me trouxe
aprendizado, conhecimento, sem contar que foi a porta
de entrada para uma carreira profissional.”
Jaqueline de Bairros, auxiliar de escritório, lojas de
Panambi.
Março 2009
17
Curiosidade
Presente da terra
O casal Valdir e Liselotte Lohmann moradores da
Linha Gramado ficaram espantados ao fazerem a colheita
na horta da propriedade. A surpresa foi com o tamanho dos
melões que encontraram, pesando cerca de 5 kg cada um.
A natureza é realmente imprevisível! Fato que
fizeram questão de registrar.
Saúde
Limão um alimento que cura e relaxa
Tenha sempre um limão por perto! Ele não serve apenas para fazer sucos e receitas deliciosas.
Suas substâncias possuem vários efeitos curativos, sendo um remédio natural e extremamente benéfico.
O limão, além de ser uma fonte poderosa de
vitamina C, é também um excelente curativo.
Ele age como antibiótico natural e regulador
das taxas de colesterol do organismo. Além
disso, é anti-séptico e adstringente. Na
culinária, tem inúmeras utilidades, bastando
algumas gotas para emprestar sabor a outros
alimentos. Seu suco é aproveitado como
condimento no preparo e no saboreio de
peixes, frutos do mar e aves; sua casca, em
pedaços ou em raspas, é também tempero
aromático ou matéria-prima essencial para
doces, pudins, balas, cremes, suspiros,
caldas, além de ser o ingrediente principal da
famosa "caipirinha". A exemplo de quase
todas as frutas, o limão pode ser conservado
em calda, em compota ou congelado. Como seu suco é
refrescante, serve para
refrescos, coquetéis e
sorvetes. Enfim, uma
lista enorme de delícias se tornam possíveis com esse cítrico tão rico e fácil
de obter.
Composição: calorias; água; carboidratos;
lipídios; vitaminas A, B1, B2 e C, além de
potássio, cálcio, fósforo e ferro.
Benefícios do limão
Riquíssimo em vitamina C, é muito importante para combater as infecções, pois aumenta
a resistência do organismo. Contém ainda
vitamina A e vitaminas do complexo B, bem
como sais minerais, a exemplo de cálcio,
fósforo e ferro. O suco é um ótimo tônico e
bactericida, mas não deve ser tomado puro,
pois pode prejudicar o estômago devido à sua
acidez.
Utilização terapêutica
Pode ser utilizado no combate a diversos
tipos de enfermidades como azia, anemia,
sinusite, dor de cabeça, hemorróidas, acne.
Além disso, atua no sistema psicológico e
emocional. Alguns dos responsáveis por
todos esses benefícios são a vitamina C e
uma substância chamada d-limoneno - um
princípio ativo presente na casca, que ajuda
no combate à ansiedade, à depressão, ao
câncer, e ainda dissolve cálculos renais e
desentope artérias. O limão possui, também,
outras propriedades, sendo adstringente,
fungicida, antibiótico, clareador e redutor da
oleosidade da pele e do couro cabeludo. Age
no tratamento de celulites e varizes, pois
ativa a circulação periférica.
Por tudo isso, ele afasta o desânimo, a
ansiedade e a depressão em favor do bomhumor, determinação e otimismo, resgatando
de forma sutil o bem-estar e a alegria de viver.
O limão é, portanto, indispensável no
cotidiano, podendo ser consumido todos os
dias de forma variada e equilibrada.
Com casca e tudo
A entrecasca - aquela “pele” branca que fica
entre os gomos e a casca - contém boa
concentração de pectina, uma fibra solúvel
que auxilia o organismo a digerir lipídios e
proteínas, impedir o acúmulo excessivo de
gordura, diminuir a sensação de fome e
regular os níveis de açúcar. Excelente para o
intestino, ajuda a melhorar seu funcionamento e contribui para a eliminação de toxinas.
Estudos também confirmam que a casca das
frutas cítricas contêm flavona, substância
muito eficiente para reduzir o mau colesterol,
prevenir câncer, doenças cardiovasculares e
inflamações.
Curiosidades
- Para o tratamento da acne, faça uma pasta de suco de limão e açúcar e aplique sobre o
rosto. A mesma pasta também serve para eliminar o excesso de oleosidade da pele.
- Antes de fazer as unhas, amacie as cutículas endurecidas com um pouco de suco de
limão.
- Elimine a caspa e a oleosidade do couro cabeludo, massageando com o suco.
- Aproveite o bagaço para eliminar o cheiro de peixe dos talheres e panelas. É só esfregar.
- Use o bagaço para clarear e amaciar as mãos. Coloque um pouquinho de açúcar na mão
e esfregue.
- Melhore seu hálito fazendo gargarejos com um copo de água morna e o suco de ½ limão.
- Mas atenção: Nunca use a fruta na pele quando for ao sol!
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Março 2009
Culinária
Torta de limão
Ingredientes
Para a massa
1/3 de xícara de amido de milho
1 xícara de farinha de trigo
100 g de margarina
1 ovo
1 gema
1 colher de açúcar
Para o recheio
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
½ copo de suco de limão
Merenguinhos
Modo de preparo
Massa: Passe por uma peneira o amido de milho, a farinha e o açúcar. Misture o Recheio: Bata no liqüidificador o leite condensado, o creme de leite e o
ovo e a gema. Em seguida junte a margarina. Com as mãos misture tudo até obter
uma massa. Forre o fundo e as laterais de uma fôrma com fundo removível. Leve ao
forno por cerca de 15 minutos. Não deixe dourar muito a massa. Retire e deixe
esfriar.
suco de limão. Coloque o recheio sob a massa fria. Enfeite com os
merenguinhos e com raspas de cascas de limão. Leve a torta à geladeira por
duas horas.
Rendimento: oito porções.
Suco de limão com casca
Ingredientes
2 limões grandes
500 ml de água gelada
Açúcar ou leite condensado a gosto.
Modo de preparo
Corte os limões em pedaços, retire as sementes e bata no
liquidificador com água e açúcar. Coe antes de beber.
Rendimento dois copos.
Molho de limão
Para acompanhar saladas, peixes e assados.
Ingredientes
5 colheres (sopa) de suco de limão
1 lata de creme de leite
1 pitada de sal e pimenta-do-reino
Modo de preparo
Misture todos os ingredientes. Coloque para gelar por 10 minutos.
Sirva à mesa junto com os outros temperos.
Dicas culinárias
- Para dar um gosto especial aos bolos, basta acrescentar raspas de casca da fruta.
- As bebidas alcoólicas, os refrescos e os chás ficam excelentes quando temperados com gotas de limão.
- Para conservar a metade de um limão que ainda não foi usada, coloque num pires com água, com a parte cortada para baixo, e leve
à geladeira.
- Se utilizar apenas algumas gotas de suco, não desperdice a fruta toda. Faça um buraquinho com um palito e esprema a quantidade
desejada. Depois volte a guardar na geladeira.
- Para obter mais suco do limão, bata a fruta com um martelinho antes de cortar.
- Após ter espremido um limão para usar seu suco, embrulhe a casca em papel de alumínio e congele. Use em receitas que pedem
casca de limão.
- Quando for usar a casca ralada, tome cuidado para não ralar junto a parte branca, porque ela amarga a receita.
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