Paralisia Cerebral
M. Angela Giann
Paralisia Cerebral
PARALISIA CEREBRAL:
Grupo de desordens motoras
não progressivas, porém
sujeitas a mudanças,
resultante de lesão no
encéfalo nos primeiros
estágios de seu
Hagberg, 1989
desenvolvimento (2 anos).
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Paralisia Cerebral
Incidência na população???
EUA : 550 a 600 mil pacientes
20 mil novos casos por ano
Prevalência = 2 a 2,5:1000 nasc.
vivos
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CAUSAS: (def.=48%)
 Pré-natais(11%)
 Peri-natais(30%)
 Pós-natais(7%)
Principal causa: anóxia peri-natal
Prematuridade (>1500g=25 x maior)
Infecções congênitas
Meningites
Malformações
Hagberg,1989
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TIPOS CLÍNICOS:
 Espástico(58%)
 Extra-piramidal
(20%)
 Atáxico (2%)
 Misto (20%)
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Distribuição:
(40%)
 Tetraparesia
 Diparesia(35%)
 Hemiparesia(25%)
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MANIFESTAÇÕES:
Atraso no DNPM
Presença de reflexos primitivos
Alterações do tonus
Comprometimento cognitivo
Crises convulsivas
Alterações sensoriais
Comprometimento funções corticais
Alterações dos ofas
Problemas digestivos e respiratórios
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PC ESPÁSTICO:
Comprometimento
cortical (sistema
piramidal)
Hipertonia muscular
elástica
Padrão flexor
Fraqueza
muscular=paresia
Deformidades
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PC
EXTRAPIRAMIDAL:
Comprometimento dos núcleos da
Movimentos
base
involuntários
(coréia,
atetose,
distonia)
Tonus
flutuante
Marcha em
“marionete”
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PC ATÁXICO:
Comprometimento
cerebelar
Alterações do equilíbrio
Incoordenação
Hipotonia
Fala escandida
Marcha “ebriosa”
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PC MISTO:
20% dos casos
Sintomas associados
de mais de 1 tipo clínico
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Avaliação
multidisciplinar
Prognóstic
o
Meta
s
Intervenção
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AVALIAÇÃO:
Anamnese
Exame físico geral
Exame neurológico
Avaliação de reflexos
primitivos
DNPM
Métodos específicos:
GMFM, PEDI, etc
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PROGNÓSTICO:
Multi-fatorial
Aspectos intrínsecos
Aspectos socio-econômicoculturais
“Oportunidade”
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PROGNÓSTICO FUNCIONAL:
MARCH
A
Idade de aquisição das
etapas do DNPM
Reflexos primitivos
Grau de
comprometimento
motor
Função de MMSS
QI
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PROGNÓSTICO FUNCIONAL:
ESCOLA
Capacidade
intelectual
Funções corticais
Alt. visuais
(compr. motor)
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SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DA
FUNÇÃO MOTORA GROSSEIRA:
Nível I - Deambula sem restrições,
apresenta limitações em atividades
motoras mais avançadas
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Nível II – Deambula sem auxílio, mas
com limitações na marcha
comunitária
Diferenças entre o nível I e o II:
As crianças do nível II têm mais
dificuldades nas trocas posturais e na
marcha comunitária. A qualidade do
movimento é pior.
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Nível III – Deambula com apoio, com
limitações na marcha fora de casa
e na comunidade.
Diferenças entre o nível II e o III:
Crianças do nível III necessitam de apoio
para a marcha, enquanto as do nível II
não mais precisam após os 4 anos.
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Nível IV – A mobilidade é limitada,
necessita de cadeira de rodas para
locomoção fora de casa e na
comunidade.
Diferenças entre o nível III e o IV:
Crianças do nível III sentam de forma
independente e locomovem-se no chão,
arrastando-se ou engatinhando. As de nível
IV sentam apenas com suporte e só se
locomovem se transportadas.
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Nível V – Mobilidade gravemente
prejudicada, mesmo com
tecnologia assistiva.
Diferenças entre o nível IV e o V:
As crianças do nível V são totalmente
dependentes, inclusive no controle
postural antigravitacional.
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PRIORIDADES:
QUALIDADE DE VIDA
Evitar co-morbidades e complicações
Nutrição
Comunicação
Independência em AVDs
Educação
Aparência
social
Lazer
Mobilidade
Integração
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PARALISIA CEREBRAL: Clínica, Prognóstico e Reabilitação