CAPÍTULO 2 – OPERAÇÃO E CONTROLE
2.1 Operação e Controle
Este capítulo é composto por quatro ferramentas:
O foco principal do Leankeep® é facilitar os processos para os operadores e mantenedores dos sistemas. O
acesso rápido às atividades programadas é feito pelas agendas de tarefas. Todo processo utiliza apenas dois registros
principais:
1) Registro de Execução ou Baixa de tarefas: com a data e o tempo de execução e o visto do colaborador;
2)Registro de Anomalias: realizado apenas quando são detectados problemas no sistema processo ou de
segurança.
As atividades podem ser relacionadas a um ou mais documentos que permitem o controle de treinamento dos
operadores.
A partir das áreas, atividades e equipamentos modelo cadastrados são gerados os planos de manutenção. Dos
planos de manutenção, que serão descritos no capítulo 3.
As Tarefas e atividades podem ser gerenciadas através de agendas ou cartões Kanban.
2.2 AGENDAS
2.2.1 parâmetros
As Agendas podem ser visualizadas de vários modos, de acordo com filtros, assim sendo mais específico e objetivo.
Os modos de visualização são os seguintes:
Período, grupo de empresas, empresa, grupo de sites, site, sistema, grupo de áreas, área, grupo de equipamentos,
equipamento, prioridade de equipamento, pilar categorias, plano de manutenção, tipo de manutenção, prioridade de
atividade, linha de produto, executor e equipe.
2.2.2 Modos de visualização Dias/Semana
2.2.3 Modos de visualização Semanas/Semestre
2.2.4 Modos de visualização Meses/Ano
2.2.5 Modo de visualização por prioridade.
Cada agenda pode ser visualizada totalizando o tempo de tarefas por prioridades, conforme o exemplo:
2.3
SISTEMA KANBAN
2.3 SISTEMA KANBAN
O Sistema Kanban utiliza os dados do Plano de Atividades em forma de cartões posicionados em painéis, nos quais
as equipes de manutenção encontram as informações necessárias para a execução das atividades.
Para implementação do Sistema Kanban deve-se emitir e depositar os Cartões Kanban nos painéis, na canaleta do
dia, semana ou mês previsto para execução. Os colaboradores devem executar as atividades dos cartões de acordo
com as agendas.
Após a execução das atividades, estando em conformidade, os cartões devem ser vistados no verso e
reposicionados na próxima data programada. Se forem detectadas anomalias no desenvolvimento das atividades, elas
devem ser registradas.
2.3.1 Cartões Kanban
Os cartões são diferenciados por cor, de acordo com seu Pilar de Manutenção: Manutenção de Rotina (cor amarela)
e Manutenção Planejada (cor verde).
Eles são produzidos em forma de T, e nele são fixadas etiquetas adesivas padronizadas, impressas pelo software
em impressoras convencionais, contendo a descrição completa de cada atividade e das tarefas programadas.
Os cartões são então depositados nos painéis Kanban.
Figura 3-3-1 - Cartões Kanban
2.3.2
Painéis Kanban
Os painéis são compostos por canaletas com espaços para os cartões. Eles podem ser montados de acordo com as
agendas:
Por dias/semana (sete canaletas)
Meses/ano (12 canaletas) ou
Semanas/semestre (26 canaletas).
Neles, ficam expostas todas atividades a serem executadas. Os cartões podem ser emitidos por:
Plano de tarefas
Atividade
Áreas
Grupo de áreas
Equipamento
Grupo de equipamentos
2.4 ANOMALIAS
O Leankeep® tem como foco as situações de Quebras, Anomalias, Ações Corretivas e Melhorias. Dominando esses
procedimentos e registrando-os adequadamente, surgem os principais indicadores do Leankeep®.
Na ocorrência de anomalias, os procedimentos a serem adotados pelos operadores são claros e fáceis de registrar.
Os colaboradores são estimulados a identificar e registrar anomalias para tomar ações corretivas e melhorias. A
participação individual e coletiva é extremamente valorizada.
Com o Leankeep® ocorre uma inversão no fluxo de informações: os dados nascem da operação e seguem para a
gerência, gerando motivação na equipe e confiabilidade nos dados gerados.
As Quebras e Anomalias podem ser relacionadas ao sistema, à segurança no trabalho ou ao processo, conforme os
itens a seguir.
2.4.1 Procedimentos em Ações Corretivas Imediatas
Ações Corretivas Imediatas são aquelas realizadas logo após a identificação do problema, pois a equipe possui
recursos para o reparo.
Após executar a Ação Corretiva, deve-se preencher o registro, cadastrar no software e arquivar.
2.4.2 Ações Corretivas Pendentes
Ações Corretivas Pendentes ocorrem nas situações em que a equipe não pode agir imediatamente.
Deve-se então preencher o registro e cadastrar no software.
Podem ser cadastradas inúmeras ações corretivas até a conclusão da tarefa.
2.4.3 Procedimentos em Ações Corretivas por meio do Plano de Melhorias (PME)
As Quebras ou Anomalias em que as equipes de manutenção não possuem recursos para a Ação Corretiva, seja por
necessidade de investimentos ou de análise técnica apurada, devem ser encaminhadas para o Plano de Melhorias
(PME), assinalando no registro o campo “Plano de Melhoria - PME”.
Elas devem então seguir o procedimento das Ações Corretivas Programadas, aguardando os recursos necessários.
2.4.4 QUEBRA
Parada de produtividade de um sistema, equipamento ou área.
2.4.5 ANOMALIA CRÍTICA
Anomalias que podem gerar quebra.
2.4.6 ANOMALIA
Anomalias que não oferecem risco de quebra.
2.4.7 ACIDENTES COM AFASTAMENTO
2.4.8 SITUAÇÕES DE RISCO
2.4.10 ANOMALIA DO PROCESSO
Informações erradas ou melhorias do processo.
Registro de Quebras e Anomalias (RQA)
Para registro de uma Quebra ou Anomalia podem ser utilizadas duas formas: registro em papel formato A4 ou
cartões nos padrões do Cartão Kanban, ambos com duas vias, numerados e carbonados.
Estes registros devem ser abertos em todas as situações de anomalias referentes ao sistema e à segurança no
trabalho e processo.
2.
AÇÕES CORRETIVAS
As Ações Corretivas podem ser de execução imediata, pendente ou encaminhadas para o Plano de Melhorias
(PME).
2.4.12 Histórico de Quebras e Anomalias (HQA)
O Histórico de Quebras e Anomalias (HQA) é um relatório que apresenta a lista de Quebras, Anomalias e Ações
Corretivas das máquinas de todos os sistemas.
2.4.1 Melhorias
O PME controla as ações de melhorias fornecendo informações para estabelecer as prioridades. Deve ser analisado
periodicamente em reuniões com os outros pilares, para buscar as soluções adequadas com o objetivo de reparar,
modernizar, planejar investimentos e aumentar a vida útil dos sistemas.
Figura 4-2-2-5 - Controle de Ferramentas
2.5 DOCUMENTOS
Os documentos do processo Leankeep® são as informações relevantes que influenciam direta ou indiretamente na
manutenção, e precisam ser controlados. Os documentos podem ser relacionados a empresa, ao site, às áreas, aos
equipamento ou diretamente a uma atividade.
As atividades de manutenção só podem ser executadas por colaboradores treinados nos documentos nelas
relacionados.
2.5.1 Criação e revisão de documentos
Todos os documentos criados ou revisados devem ser cadastrados no software, que fornece um código e um
número seqüencial por site e gera um Registro de Controle de Documento (RCD). Esse registro deve ser assinado pelo
responsável e anexado ao original e às cópias controladas.
2.5.2 Tipo de documento
Podem ser:
Plantas (PLT)
Manuais (MAN)
Registros (REG)
Procedimentos (PRC)
Lições Ponto a Ponto (LPP)
Instruções de trabalho (IT).
2.5.3 Treinamento de documentos
O treinamento dos documentos pode ser feito com o original ou com uma Cópia Controlada.
O controle de treinamento é feito pelo Registro de Controle de Documento (RCD) de cada documento, com os dados
e as assinaturas dos colaboradores treinados. Após a coleta das assinaturas, deve ser feito o cadastramento no
software.
2.5.4 Plano de Treinamento Interno
Os colaboradores devem ser treinados para realização das tarefas, cabendo ao colaborador mais habilitado o
treinamento do menos habilitado, por meio dos documentos.
O Plano de Treinamento Interno é a relação de documentos cadastrados relacionados aos pilares. Os colaboradores
devem ser treinados em todos os documentos relacionados ao pilar que representa.
2.5.5 Lições Ponto a Ponto (LPP)
As Lições Ponto a Ponto (LPP) são documentos desenvolvidos pelas equipes de manutenção para descrever como
devem ser realizadas as atividades. Nestes documentos as equipes detalham as atividades aplicadas, seus
conhecimentos e habilidades, revisando e aperfeiçoando as técnicas de trabalho.
As LPPs desenvolvidas devem ser aprovadas pela supervisão técnica. O seu desenvolvimento e as revisões
estimulam a integração e a troca de conhecimento entre os participantes das equipes, além de padronizar a execução
das atividades.
2.6 RELATÓRIOS E INDICADORES
Os indicadores do Leankeep® fornecem as informações para avaliação dos resultados obtidos pelo grupo. Eles
devem ser periodicamente emitidos, avaliados e expostos nos painéis.
A maioria dos indicadores é fornecida pelo software, com exceção dos indicadores de custos, que devem ser
controlados por planilhas específicas do Pilar AD (Administrativo), assinalados com (*) na tabela a seguir.
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CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTOS DO TPMOC®